Nefro 1 (Doenças glomerulares) Flashcards
Hormônios secretados pelos rins? (2)
- Eritropoetina (sintese de hemácias).
- 1 25 oh vit D (Calcitriol).
Região renal menos vascularizada?
Medula (Papila renal)
Camadas da membrana glomerulo-capular?
(De externo para interno)
- Podócitos (Prolongamentos 2ª) = Folheto interno.
- Membrana basal do capilar glomerular.
- Fenestras do endotélio capilar.
(obs: A membrana basal é a única contínua)
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A arteriola ______ (aferente/eferente) controla a pressão hidrostática do glomérulo, logo aumentando a quantidade de filtrado.
Eferente.
Quais estruturas foram o aparelho justaglomerular?
- Celulas justaglomerulares (Arteriola aferente).
- Mácula densa (T.C.D).
Túbulo Contorcido Proximal
Responsável por quantos % da reabsorção do sódio? Através de qual mecanismo? Qual diurético atua aqui?
- 65%.
- NAK-Atpase (Ânion : Cl- ou HCO3-).
- Acetazolamida (Inibe a anidrase carbônica).
Túbulo Contorcido Proximal
Quais substâncias são reabsorvidas? (4)
- Glicose;
- Aminoácidos;
- Fosfato;
- Ácido úrico.
Alça de Henle
Responsável por quantos % da reabsorção do sódio? Através de qual mecanismo? Qual diurético atua aqui?
- 25%
- NAK2CL (Ascendente é impermeáàel a água e Descendente é impermeável aos solutos).
- Furosemida.
Alça de Henle
O mecanismo de contracorrente que acontece aqui é responsável pelo funcionamento de qual hormônio?
ADH no tubocoletor
Túbulo Contorcido Distal
Responsável por quantos % da reabsorção do sódio? Através de qual mecanismo? Qual diurético atua aqui?
- 5%.
- NA-CL
- Tiazídicos.
Tubo Coletor
Responsável por quantos % da reabsorção do sódio? Através de qual mecanismo? Qual diurético atua aqui?
- 5%.
- Porção cortical: Aldosterona. Porção medular: ADH.
- Espironolactona.
Quais as síndromes glomerulares? (5)
- Síndrome nefrítica;
- Síndrome nefrótica;
- Alterações urinárias assintomáticas;
- Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP);
- Trombose glomerular.
Exame padrão-ouro para doenças glomerulares?
Biópsia renal.
(nem sempre indicada)
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Causas de urina avermelhada? (5)
- Hematúria;
- Mioglobinúria;
- Hemoglobinúria;
- Pigmentos: beterraba ou rifampicina;
- Porfiria.
Hematúria microscópica
Sangue na urina com ≥ 3-5 eritrócitos/campo à microscópia urinária.
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A hematúria glomerular é marcada pelo…
dismorfismo eritrocitário.
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Síndrome nefrítica
Etapas da fisiopatologia?
- Inflamação (glomerulite/GNDA);
- Oligúria;
- Congestão.
Síndrome nefrítica
Tríade clínica?
- Hematúria dismórfica;
- HAS;
- Edema;
Síndrome nefrítica
EAS? (4)
- Cilindros hemáticos;
- Hematúria dismórfica (micro ou macro);
- Proteinúria subnefrótica (<3,5g/24h);
- Piúria.
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Cilindros
Como são formados?
T.C.P produz a glicoproteina de Tamm-horsfal, a qual se deposita no T.C
Cilindros
Tipos?
- Hialinos;
- Hemáticos (Hematúria glomerular);
- Leucocitários (Tubulo intersticiais);
- Granulosos/epiteliais/céreos (NTA);
- Gordurosos/Graxos (Sd. Nefrótica).
(Os hialinos podem ser encontrados em pequenas quantidas sem pacientes saudáveis)
Síndrome nefrítica
Etiologias? (3)
- Infecciosas (GNPE e Não estreptocócica).
- Sistêmicas (LES, Henoch-Schölein e Doença de goodpasture).
- Doenças primárias dos glomerulos (Doença de Berger, Membranoproliferativa, pauci-imune).
Glomerulonefrite Pós-Estreptocócica (GNPE)
Agente etiológico?
Streptococcus beta-hemolítico do grupo A.
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(cepas nefritogênicas do S. pyogenes)
GNPE
Epidemiologia?
♂ com 2 a 15 anos.
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GNPE
Período de incubação pós-faringoamigdalite?
1-3 semanas (média: 10 dias).
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GNPE
Período de incubação pós-piodermite?
2-6 semanas (média 20 dias).
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V ou F?
A GNPE se apresenta como uma síndrome nefrítica pura, com excelente prognóstico e mais grave no adulto.
Verdadeiro.
(mesmo em adultos com ótimo prognóstico)
A GNPE pós-faringoamigdalite predomina em meses _______ (frios/quentes).
Frios.
(Frio: Faringite)
A oligúria, na GNPE, pode durar até…
7 dias (72h pela SBP).
A redução do complemento (C3), na GNPE, pode durar até…
8 semanas.
A hematúria microscópica, na GNPE, pode durar até…
2 anos.
A hematúria macroscópica e a HAS, na GNPE, podem durar até…
6 semanas.
A proteinúria subnefrótica, na GNPE, pode durar até…
5 anos.
GNPE
Perguntas-chave para o diagnóstico? (4)
- Houve faringite ou piodermite recente?
- O período de incubação é compatível?
- Documentação estreptocócica? (ex.: streptozyme test)
- Houve queda transitória do C3?
(confirmam o diagnóstico sem biópsia)
GNPE
Anticorpo mais relacionado à faringoamigdalite estreptocócica?
ASLO (90%).
(ASLO = Amigdala - Negativo em até 50% das piodermites)
GNPE
Anticorpo mais relacionado à piodermite estreptocócica?
Anti-DNAse B (70%).
(anti-DNAse B = Dermatológico - piodermite)
GNPE
Indicações de biópsia? (8)
SOPHHHIA
- Sistêmica - doença;
- Oligúria > 1 semana (pela SBP: > 72horas);
- Proteinúria nefrótica;
- HAS > 6 semanas;
- Hipocomplementemia (> 8 semanas) ;
- Hematúria macro > 6 semanas (SBP);
- Insuficiência renal acelerada;
- Anúria.
GNPE
Achado patogonomônico à microscopia eletrônica?
Gibas (humps/corcovas): depósitos subepiteliais.
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GNPE
Achados à microscopia óptica?
Lesão proliferativa difusa (inespecífica).
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GNPE
Achado à imunofluorescência?
Depósitos de imunocomplexos (padrão granular).
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GNPE
Tratamento? (6)
Suporte clínico (é autolimitada!!!)
- Restrição hidrossalina
- Diurético (furosemida);
- Vasodilatadores (hidralazina ou BCC);
- ATB (penicilina ou macrolídeo);
- Diálise (se grave).
(Se não houver complicações e boa condição sociocultural da família o tratamento pode ser domiciliar)
GNPE
Objetivo da antibioticoterapia?
Erradicar as cepas nefritogênicas e reduzir disseminação na comunidade.
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V ou F?
A antibioticoterapia na GNPE previne recidiva e ajuda a evitar formas graves!
Falso
A antibioticoterapia na GNPE não previne recidiva e não ajuda a evitar formas graves!
Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP)
Definição histológica?
Crescentes em > 50% dos glomérulos.
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Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP)
O que são crescentes?
Depósitos fibrino-monocíticos que comprimem os capilares.
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Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP) tipo 1
Imunologia?
Anticorpos anti-membrana basal (Anti-MBG).
GNRP tipo 1
Padrão da imunofluorescência?
Linear.
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Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva (GNRP) tipo 1
Principal causa?
Goodpasture.
Síndrome de Goodpasture
Clínica?
Síndrome pulmão-rim:
- Hemorragia pulmonar (geralmente antecede);
- Glomerulonefrite - GNRP grave.
Síndrome de Goodpasture
Epidemiologia? (3)
- Homens (6:1);
- 20-40 anos;
- Tabagistas.
Na síndrome de Goodpasture, o complemento estará ___ (reduzido/normal).
Normal.
Síndrome de Goodpasture
Tratamento? (2)
Corticoides + plasmaférese*.
(*Retirar os anticorpos)
GNRP tipo 2
Imunologia?
Deposito de Imunocomplexos.
GNRP tipo 2
Principal causa?
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
GNRP tipo 2
Padrão da imunofluorescência?
Granular.
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Na GNPE o complemento estará reduzido às custas de _______ (C4 e CH30/C3 e CH50).
C3 e CH50.
Como estará complemento na glomerulonefrite lúpica?
Reduzido.
GNRP tipo 2
Tratamento?
Corticoide em pulsoterapia + imunosupressão
GNRP tipo 3
Imunologia?
Paucimune.
GNRP tipo 3
Principal causa?
Vasculites ANCA+.
GNRP tipo 3
Padrão da imunofluorescência?
Imunofluorescência: pouco visível.
(Não revela imunocomplexo)
Como estará o complemento nas vasculites?
Normal.
GNPR tipo 3
Quais anticorpos estão presentes em cada uma das 3 possíveis etiologias?
- GN pauci-imune idiopática: P-Anca (Perinuclear).
- Granulomatose de Wegner: C-Anca (Citoplasma).
- Poliangite microscópica: P-Anca ou C-Anca.
Glomerulopatia primária mais comum?
Nefropatia por IgA.
(doença de Berger)
Doença de Berger
Etapas da fisiopatologia? (3)
- Estresse (esforço físico, infecção ou imunização);
- Secreção e deposição de IgA no mesângio;
- Hematúria (pela proximidade entre mesângio e capilares).
Doença de Berger
Epidemiologia? (4)
- 15 a 40 anos;
- Origem asiática;
- Logo após infecção (“sinfaringítica” - sem incubação). - sem incubação).
- Raro em negros.
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Doença de Berger
Formas clínicas? (4)
- Hematúria macro intermitente (50%) - “hematúria – nada – hematúria”;
- Hematúria micro persistente (40%) - descoberta ocasional;
- Síndrome nefrítica (10%).
- Síndrome nefrótica (Raros).
Na doença de Berger o complemento estará _____ (baixo/normal/aumentado).
Normal.
Doença de Berger
Como diferenciar da GNPE?
- Mais velhos que na GNPE;
- Sem período de incubação;
- Não consome complemento (dosar C3).
Doença de Berger
Tríade laboratorial clássica?
- Hematúria (micro ou macro);
- C3 normal;
- ↑ IgA (sérica e em biópsia cutânea).
V ou F?
Na Doença de Berger, 40% evolui com IRC em 20 anos. 60% é benigno.
Verdadeiro.
Doença de Berger
Fatores de mau prognóstico? (5)
- Sexo masculino;
- Proteinúria > 1 g/dia;
- HAS;
- Idade avançada;
- Cr > 1,5.
(associar IECA/corticoide)
Doença de Berger
Tratamento geral? (2)
- IECA + estatina (nefroproteção);
- Acompanhamento.
Doença de Berger
Tratamento para casos graves?
Corticoides ± ciclofosfamida (se azotemia).
Doença de Berger
Quando faz biópsia renal? (3)
- Proteinúria >1g/d;
- Síndrome nefrótica;
- Insuficiência renal.
“Doença de Berger com manifestações sistêmicas” é sugestivo de…
púrpura de Henoch-Schönlein.
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Púrpura de Henoch-Schönlein
Clínica? (4)
- Lesão renal Berger-like;
- Púrpuras;
- Artralgias;
- Dor abdominal.
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Principal causa de hematúria?
2/3 Urológicas (ITU, Nefrolitíase, Ca de bexiga…)
Hematúria glomerular benígna
Sinônimo?
Adelgaçamento da membrana basal
(Mesmo achado da ME)
Hematúria glomerular benígna
Diagnóstico?
Achado nos exames de rotina.
Hematúria glomerular benígna
Conduta?
Orientar paciente quanto a benignidade.
Mal de Alport
Genética?
Ligada ao cromossomo X (Recessiva ou dominante)
Mal de Alport
Tétrade clínica?
- Surdez neurossensorial;
- Anormalidades oftalmológicas;
- Hematúria;
- Insuficiência renal progressiva.
Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU)
Tríade clínica?
TIA
- Trobocitopênia;
- IRA oligúria;
- Anemia hemolítica microangiopática.
V ou F?
A anemia da SHU é hemolítica e microangiopática.
Verdadeiro.
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A SHU (síndrome hemolítico-urêmica), normalmente é precedida por…
gastroenterite por Escherichia coli (cepa 0157:H7).
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A SHU (síndrome hemolítico-urêmica), predomina em qual faixa etária?
< 2 anos.
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V ou F?
O tratamento da SHU deve ser feito com antibióticos para erradicar a cepa E. coli O:157-H7
Falso.
A utilização de antibióticos está contraindicado visto que a morte das bactérias irão aumentar a quantidade de verotoxina no corpo levando a piora do quadro
SHU
Tratamento?
Suporte/diálise.
(Na maioria das vezes o quadro é autolimitado)
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Síndrome nefrótica
Fisiopatologia?
Lesão da membrana basal glomerular, com perda de cargas negativas (Heparan sulfato).
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Valores que definem proteinúria nefrótica? (4)
- > 3,5 g/dia;
- > 50 mg/kg/dia (crianças);
- 40 mg/m²/h;
- 2 mg de proteínas/mg de Cr (para bebês).
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O edema da síndrome nefrótica ocorre por redução da pressão _________ (hidrostática/oncótica).
Oncótica.
V ou F?
O edema da síndrome nefrótica é matutino, periorbital e o paciente apresenta tendência à hipovolemia, devendo-se ter cautela com o uso de diuréticos.
Verdadeiro.
Síndrome nefrótica
Clínica? (5)
- Proteinúria;
- Hipoalbuminemia (c/ tendência à hipotensão);
- Edema periorbital matutino;
- Ascite;
- Hiperlipidemia e lipidúria (cilindros graxos).
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Principal causa de síndrome nefrótica em < 1 ano?
Genética.
Síndrome nefrótica
A perda de antitrombina III, pode causar…
trombose.
Síndrome nefrótica
A perda de imunoglobulinas, pode causar…
infecções por germes encapsulados.
(pneumococo, meningococo, Haemophilus)
Síndrome nefrótica
A única proteína sérica que aumenta é a…
α2-globulina.
(proteína grande para ser filtrada pelos glomérulos)
Síndrome nefrótica
A perda de globulina ligada à tiroxina, pode causar…
Hipofunção da tireoide.
Síndrome nefrótica
A perda de transferrina, pode causar…
anemia refratária.
Síndrome nefrótica
Principal complicação de infecção nesses pacientes?
Peritonite bacteriana espontânea em paciente com ascite
(Pneumococco > E.coli)
Síndrome nefrótica
A hiperlipidemia é explicada pela…
produção hepática de lipoproteinas compensatória às perdas proteicas.
V ou F?
A síndrome nefrótica cursa com aterogênese acelerada.
Verdadeiro.
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Trombose de veia renal
Causas? (2)
Síndrome nefrótica e câncer renal.
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Trombose de veia renal
Forma de síndrome nefrótica mais associada?
Nefropatia membranosa.
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“MebranOSA é a que mais trombOSA”
Trombose de veia renal
Clínica? (4)
- Dor lombar;
- Hematúria;
- Proteinúria;
- Varicocele súbita à esquerda.
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Trombose de veia renal
Associa-se com quais síndromes nefróticas? (3)
MMA
- Nefropatia Membranosa (principal);
- Glomerulonefrite Membranoproliferativa (GNMP);
- Amiloidose.
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Trombose de veia renal
Conduta na suspeita?
Doppler + anticoagulação.
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Síndrome nefrótica
O que causa a peritonite? Cite o agente etiológico envolvido.
- ↓Imunoglobulinas.
- Pneumococo.
Na síndrome nefrótica a biópsia estará sempre indicada, exceto em…
- Crianças < 8 anos: doença de lesão mínima por presunção;
- Diabéticos: nefropatia diabética por presunção.
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Síndrome nefrótica
Causas? (5)
- GEFS (glomeruloesclerose focal e segmentar);
- Nefropatia membranosa;
- DLM (doença por lesão mínima);
- GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa);
- Glomerulonefrite proliferativa mesangial.
Síndrome nefrótica
Principal causa na infância (1-8 anos)?
DLM (doença por lesão mínima).
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Síndrome nefrótica
Principal causa em adultos?
GESF (glomeruloesclerose segmentar focal).
(Negros e BR/ Brancos da américa do norte é a membranosa)
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DLM
Faixa etária mais acometida?
1-8 anos
DLM (doença por lesão mínima)
Associações? (2)
Linfoma de Hodgkin e uso de AINEs (“enos”).
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DLM (doença por lesão mínima)
Clínica?
“Proteinúria seletiva e mais nada” + complemento normal.
(Síndrome nefrótica clássica)
DLM
Indicações para realizar biópsia renal? (6)
- Não responsivos a corticoide;
- Recidivas frequentes;
- <1 e >8 anos;
- Hematúria macroscópica*:
- ↓Complemento*;
- HAS*.
(*Indicam nefrite)
DLM (doença por lesão mínima)
Microscopia eletrônica?
Fusão e retração podocitária.
(MO normal)
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DLM
Tratamento? (3)
- Corticóide (60-80mg/m2/d 4-6 sem → 40mg/m2/d 4sem) ;
- Restrição salina (em casos de congestão);
- Pode associar em casos mais avançados: imunossupressor e IECA/BRA.
V ou F?
A DLM (doença por lesão mínima) responde dramaticamente ao uso de corticoides.
Verdadeiro.
GEFS
Histologia?
Esclerose focal (parte do glomérulo) em < 50% dos glomérulos.
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Na GESF o complemento estará ______ (baixo/normal).
Normal.
GEFS
Associações?
Tudo que não for das outras…
- Sequela direta: LES, IgA, Vasculite necrotizante.
- Sobrecarga: Nefropatia por refluxo, HAS, Cirurgia, Anemia falciforme.
- Hiperfluxo: Anemia falciforme, obesidade morbida, pré-eclâmpsia grave.
- Origem não esclarecida: HIV (variante “colapsante”), uso de heroinam e linfoma.
GEFS
Evolução
HAS…
GEFS
Diagnóstico?
Bx renal.
GEFS
Tratamento?
Corticoterapia (Resposta parcial) + IECA/BRA (evita dano pela proteinúria)
Glomerulonefrite profilerativa mesangial (GNPM)
Possíveis diagnóstico se 2ª? (3)
- LES II
- Endocardite
- Esquistossomose
Glomerulonefrite profilerativa mesangial (GNPM)
Tratamento?
Prednisona +- Ciclofosfamida
Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial
Cite uma causa e a apresentação clássica?
- LES.
- Síndrome nefrótica com hematúria (pela lesão mesangial).
Síndrome nefrótica
2ª forma mais comum em adultos?
Nefropatia membranosa.
(1ª em idosos)
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Nefropatia membranosa
Associações? (6)
- LES;
- Neoplasias (investigar);
- Hepatite B;
- IECA;
- Sais de ouro (ex: Aurotiomalato);
- D-Penicilamina.
Nefropatia membranosa
Anticorpo associado?
Anticorpo anti-receptor de fosfolipase a2 do tipo M
(Anti-pla2R)
Na nefropatia membranosa o complemento estará _______ (baixo/normal).
Normal.
Nefropatia membranosa
Achado histológico?
MO: Espessamento da membrana basal.
ME: Apagamento podocitário
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Nefropatia membranosa
Conduta, se leve?
Expectante.
Nefropatia membranosa
Conduta, se grave?
Corticoide (resposta mediana)
+
Imunossupressor
+
Profilaxia antitrombótica
GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa)
Clínica? (3)
POH
- Proteinúria;
- Oligúria;
- Hematúria.
(Nefrótica + Nefrítica)
Na GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa) o complemento estará _______ (baixo/normal).
Baixo.
GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa)
Como diferenciar da GNPE?
Síndrome nefrótica associada
E
Queda do complemento durando > 8 semanas.
GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa)
Sinônimo? 2 dicas para o diagnóstico?
Glomerulonefrite mesangioCapilar.
- Consome Complemento;
- Associada com hepatite C (Crioglobulina tbm).
V ou F?
A GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa) possui associação com hepatite B.
Falso
A GNMP possui associação com hepatite C.
GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa)
Histologia?
Extensão do mesângio, que disseca o capilar da membrana basal (criando um duplo contorno).
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Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)
Epidemiologia?
Crianças e adultos jovens.
Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)
Tratamento?
- Corticoides (forma primária);
- Antivirais (se hepatite C associada).
Principal causa de IRC no mundo e no brasil?
- Mundo: Diabética;
- Brasil: HAS.
Nefropatia diabética
1ª fase da fisiopatologia? Histologia?
- Hiperfiltração (Todos tem!);
- Espessamento da MBG.
Nefropatia diabética
2ª fase da fisiopatologia? Histologia?
- Microalbuminúria (já tem lesão);
- Expansão acelular da matriz mesangial.
V ou F?
A microalbuminúria é definida por uma perda urinária de 30-300mg/d e está pode ser rastreada pelo método de dipstick no EAS.
Falso
A microalbuminúria é definida por uma perda urinária de 30-300mg/d e está não pode ser rastreada pelo método de dipstick no EAS.
Nefropatia diabética
Rastreio? Quando começar?
Proteinúria de 24h ou relação albumina/creatinina anualmente
- Tipo I: 5 anos após diagnóstico;
- Tipo II: No momento do diagnóstico.
Nefropatia diabética
3ª fase da fisiopatologia?
Proteinúria: Albuminúria >300mg (consegue ver no EAS)
Aqui o paciente já apresenta síndrome multissistêmica
Nefropatia diabética
Achado histológico mais comum?
Glomeruloesclerose difusa
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Nefropatia diabética
Achado histológico mais específico?
Glomeruloesclerose nodular
(Kimmelstiel-Wilson)
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Nefropatia diabética
Como diferenciar a Glomeruloesclerose nodular (Kimmelstiel-Wilson) do diabetes com a da amiloidose?
Corante vermelho do Congo
(Se verde+ → Amiloidose)
Nefropatia diabética
Objetivos do tratamento? (5)
- Controle rigoroso da glicemia (HbA1c ≤ 7%);
- Nefroproteção (IECA/BRA) se HAS e/ou Microalbuminúria.
- Controle rigoroso da PA (<130x80).
- Terapia lipídica (LDL <100mg/dl).
- Restrição proteíca (0.8g/kg/d) se progredir após os controles (Não é de rotina).
Nefropatia diabética
Quando em um paciente com diabetes devemos suspeitar de outra patologia acometendo os rins?
- Síndrome nefrítica;
- Não ter acometimento de outros orgãos (Retinopatia).
Nefropatia diabética
Como tratar a H.A.S nos pacientes que apresentam elevação no nível da creatinina?
IECA/BRA → Contraindicados em pacientes com Cr >3
Hidroclorotiazida → Perde a função em pacientes com Cr > 2,5
Alisquireno → Não fazer de Cr elevada
FAZ → Bloqueador do canal de cálcio + Furosemida
Nefroesclerose hipertensiva Benigna
Fisiopatologia?
Acometimento das arteríolas aferentes → Hipofluxo → Perda de nefrons → Sobrecarga → GEFS 2ª.
Nefroesclerose hipertensiva malígna
Fisiopatologia?
Acometimento agudo da arteríola afarente gerando:
- Necrose isquêmica;
- Trombose intracapilar;
- Infiltração neutrofílica.
Nefropatia por HIV
Histopatologia?
GEF colapsante
(Rins em estágio terminal em 1-4 meses)
Amiloidose renal
Fisiopatologia?
Depósito de “Fibras amiloides” nos tercidos
Amiloidose renal
Clínica? (3)
- Síndrome nefrótica com proteinúria intensa;
- Macroglossia;
- Trombose de Veia Renal.
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LES x RIM
Mecanismo?
Deposição de imunocomplexo com anti-DNAds nativo.
LES x RIM
Classificação? (6)
- Mesangial mínima;
- Mesangial proliferativa (10-20%);
- Proliferativa focal (10-20%);
- Proliferativa difusa (40-60%);
- Membranosa (10-20%);
- Glomeruloesclerose avançada.
LES x RIM
Melhores prognósticos?
- I (Mensagial mínima);
- II (Mesangial proliferativa);
- V (Membranosa).
LES x RIM
Forma mais comum?
IV : Proliferativa difusa
(É a mais grave também)
LES x RIM
Clínica da forma Proliferativa Difusa? (5)
- HAS;
- Hematúria;
- IR;
- Proteinúria nefrótica;
- Presença de ANTI-DNA ds (dupla fita).
(Pode evoluir para GNRP)
LES x RIM
Clínica da forma Membranosa?
Síndrome nefrótica!
- Anasarca.
- Corpos lipóides.
(Essa forma pode ter Anti-DNAds negativo e Anti-SM positivo)
LES x RIM
Objetivo da biópsia? em quem fazer?
- Vê o prognóstico;
- Critérios:
- Refratário ao uso de prednisona;
- Proteinúria >500mg/d;
- Aumento progressivo de escórias.
LES x RIM
Tratamento das formas brandas (I, II e V)?
Corticoide VO.
LES x RIM
Tratamento das formas mais graves (III e IV)?
Pulsoterapia + Imunossupressão (Indução e manutenção)
- Indução: Corticoide IV + Ciclofosfamida ou micofenolato (Preferível em negros e espânicos);
- Manutenção: Corticoide VO + Micofenolato ou Azatioprina.
Esclerodermia x RIM
Quais formas de esclerodermia estão associadas ao acometimento renal?
- Cutânea difusa;
- Visceral exclusiva.
(CREST não)
Esclerodermia x RIM
Alvo?
Pequenos vasos pré-glomerulares
(Levam a isquemia)
Esclerodermia x RIM
Padrões de evolução? (2)
- Crônica;
- Crise renal esclerodérmica.
Esclerodermia x RIM
Fisiopatologia da crise renal esclerodérmica?
Vasoespasmo (“Fenômeno de Raynaud”) → Hipertensão acelerada malígna.
Crise renal esclerodérmica
Fatores de risco?
- Sexo masculino;
- Negro;
- Forma cutânea difusa rápida;
- Atrito tendíneo;
- Anti-RNA polimerase;
- Uso de corticóide.
Crise renal esclerodérmica
Fator de proteção?
Anticorpo anticentrômero positivo (CREST)
Esclerodermia x RIM
Tratamento?
Nefroproteção com IECA: Tem piora da função renal no começo
(Evitar: Diuréticos e imunossupressão)
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Pêntade?
- IRA;
- Plaquetopenia;
- Anemia hemolítica microangiopática;
- Febre;
- Distúrbios do SNC.
(≥3 critérios)
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Como diferenciar da SHU?
Pois a SHU é restrita aos rins.
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Tratamento?
Plasmaférese + Corticóide.
Mieloma múltiplo x RIM
Fisiopatologia?
Formação de cilíndros
(Proteínas de bency-jones + Proteína de Tam-horsfal)
- Obstrução;
- Efeito tóxico direto nas células tubulares (T.C.P) → ATR II (síndrome de fanconi).
Mieloma múltiplo x RIM
Clínica?
“Meu cachorro fanconi está com pulga…”
- “P“hosphaturia;
- Uricosúria;
- Lose bicarbonato;
- Glicosúria;
- Aminoacidúria.
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V ou F?
O Dipstick (EAS) é capaz de dectar a proteína de Bency-Jones sendo esse o método de escolha.
Falso
O Dipstick (EAS) não é capaz de dectar a proteína de Bency-Jones dessa forma a imunoeletroforese é o método de escolha.