Monitorização hemodinâmica Flashcards
Monitorização hemodinâmica
(definição)
Coleta de dados fisiológicos para guiar intervenções terapêuticas
Como pedir a PA em um paciente crítico? Qual a meta terapêutica?
Preferencilamente medida invasiva
Meta PAM = 65 mmHg
Qual o típico paciente que precisa de monitorização hemodinâmica?
Todo paciente com desproporção entre a perfusão tecidual e a demanda metabólica dos tecidos (choque)
Como determinar a PAM?
PAM = DC x RVP
Como calcular a perfusão tecidual?
DO2 = CaO2 x DC
DO2 = oferta tecidual de O2
CaO2 = conteúdo arterial de O2
Quando está indicado monitorar a pressão arterial invasiva (PAI)?
Em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou respiratória
Artérias indicadas para acesso para monitorização de PAI
Radial, principalmente
axial e femoral
Como atingir o valor alvo da PAM?
Expansão volêmica com coloide (albumina, plasma fresco) ou cristaloide (soro fisiológico)
Elevação > 15 % do DC é visto como positivo, independente da variação da PA
Como monitorar a resposta a volume em um paciente grave?
1- Pressões de enchimento = ruim
2- Variação de pressão venosa central (PVC) = queda em mais de 1mmHg da PVC na inspiração sugere resposta ao volume. Exceto pct em VM ou dispneico
3- Variação de pressão de pulso (PP): variação > 13% durante o ciclo respiratório indica boa resposta a volume. O pct deve estar sedado, intubado, em VM com VC de 8 a 10 mL/kg, sem esforço aparente e em ritmo sinusal
4- Elevação de MMII: elevar a 45º por pelos menos 10s. Variações no volume sistólico ou DC > 15% sugere resposta a volume
PP = PAS - PAD
Qual principal vasopressor pode ser usado para controlar a PAM? Quais outras opções existem?
1- Noradrenalina
Dopamina, epinefrina ou vasopressina podem ser usados
Como medir o débito cardíaco?
- Ecocardiografia com análise de volume sistólico
- Métodos automatizados de análise de contorno de pulso (LidCO, Rapid, FloTrac)
- Termodiluição pelo cateter de artéria pulmonar
Valor alvo do débito cardíaco?
Não se deve guiar a terapêutica pelo valor isolado do DC ou oferta tecidual de oxigênio (DO2)
O que a saturação venosa central de O2 (SvcO2) representa em um paciente grave instável?
A relação oferta e demanda de O2 corporal. Sua redução está associada a maior extração periférica de O2 e possível disóxia tecidual (uso anormal do O2)
O que a diferença venoarterial de gás carbônico (DVAC) indica em um paciente grave?
A DVAC aumenta quanto mais lento for o fluxo de sangue nos tecidos, mas não marca hipovolemia
Como se apresenta clinicamente um paciente grave e instável hemodinamicamente?
- Pele fria e pegajosa
- Pulso alternante e respiração de Cheyne-Stokes