Medicina de Família e Comunidade Flashcards

1
Q

DEFINA OS 4 PRINCÍPIOS DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE:

A
  1. O médico de família e comunidade é um clínico qualificado.
  2. A atuação do médico de família e comunidade é influenciada pela comunidade.
  3. O médico de família e comunidade é um recurso de uma população definida.
  4. A relação médico-pessoa é fundamental para o desempenho do médico de família e comunidade
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2
Q

ATUAÇÃO DA MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE:

A
  1. Sintomas pouco específicos
  2. Constrói hipóteses diagnósticas
  3. Diagnóstico menos específico
  4. Foco na pessoa e continuidade do cuidado.
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3
Q

ATUAÇÃO DO ESPECIALISTA:

A
  1. Sintomas mais específicos
  2. Baixa construção de hipóteses
  3. Diagnóstico definitivo e específico
  4. Foco na doença, mínima continuidade
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4
Q

MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP) É DEFINIDO COMO:

A

Propõe a integração entre os aspectos relacionados à doença e a perspectiva da pessoa doente, com o objetivo de garantir “que as características particulares e as preferências de cada pessoa sejam levadas em consideração e de que se chegue a um plano de tratamento elaborado de acordo com esses fatores” (Stewart, 2017).

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5
Q

Os componentes do MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP) são 4:

A

1. Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença.

2. Entendendo a pessoa como um todo (ciclo de vida e aspectos religiosos).

3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas (é um encontro de especialistas - o médico é especialista nos aspectos biomédicos do problema e a pessoa é especialista em sua experiência de saúde e de doença).

4. Intensificando a relação entre a pessoa e o médico. (criando empatia e vínculo)

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6
Q

O Ministério da Saúde define o Projeto Terapêutico Singular (PTS) como uma ferramenta da atenção básica caracterizada por ser:

A

Uma discussão coletiva entre os diversos membros da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (e apoio MATRICIAL se necessário, ou seja, interação com outra equipe), resultando em CONDUTAS TERAPÊUTICAS articuladas para um caso específico (singular) de um INDIVÍDUO, FAMÍLIA ou COMUNIDADE, com respeito às vulnerabilidades.

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7
Q

É necessário que os membros da equipe da atenção básica se comprometam com o Projeto Terapêutico Singular - PTS, reservando:

A

momentos fixos SEMANAL ou QUINZENAL

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8
Q

A liderança do PTS não é direcionada a um profissional específico, mas é sugerido que fique com:

A

aquele(s) mais vinculado(s) ao(s) sujeito(s) do Projeto – o chamado profissional de referência do PTS.

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9
Q

O médico idealmente deve contatar a família todas as vezes que um problema de uma pessoa possa influenciar ou fazer parte do contexto familiar (exemplo: uso de drogas). A única contraindicação é quando:

A

Existir risco de VIOLÊNCIA a alguém, seja ao usuário do serviço de saúde, ao próprio familiar, ou mesmo, ao médico.

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10
Q

CICLOS DE VIDA

As famílias passam por diversas transformações ao longo do tempo e algumas delas são “previsíveis e habituais”. Mudanças de componentes, saídas de casa, questões sociais e falecimentos podem afetar a estrutura familiar.

SOBRE CICLO DE VIDA DA CLASSE MÉDIA

1. Jovens solteiros:
2. Novo casal:
3. Família com filhos pequenos:
4. Família com adolescentes:
5. Filhos saindo de casa:
6. Estágio tardio da vida:

A
  1. Jovens solteiros: é o momento inicial da vida adulta, em que jovens solteiros saem de casa e passam a assumir responsabilidades.
  2. Novo casal: os jovens unem-se e formam novos casais, novas famílias, devendo adaptar-se e assumir compromissos maritais.
  3. Família com filhos pequenos: agora, o jovem casal passa a lidar com filhos pequenos, representando um novo desafio: ajustar a realidade do casal, unir-se em torno da educação das crianças (e suas consequências financeiras) e estabelecer o papel de pais e avós.
  4. Família com adolescentes: momento que tem como desafios reconhecer o início da independência dos filhos e lidar com a fragilidade dos avós.
  5. Filhos saindo de casa: momento do ciclo também chamado de “encaminhando os filhos” ou “ninho vazio”, refere-se à saída dos filhos de casa, quando eles vão começar o próprio ciclo fora de casa. O casal tem como desafio reinventar-se como apenas dois.
  6. Estágio tardio da vida: nesse último momento, as famílias passam a viver uma mudança de papéis, em que os idosos passam a ter menor controle e a geração do meio (filhos) assume um papel central. São frequentes as perdas nesse período, outro desafio para as famílias
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11
Q

CICLOS DE VIDA

As famílias passam por diversas transformações ao longo do tempo e algumas delas são “previsíveis e habituais”. Mudanças de componentes, saídas de casa, questões sociais e falecimentos podem afetar a estrutura familiar.

SOBRE CICLO DE VIDA DA CLASSE POPULAR
As etapas aqui são menos numerosas e marcadas pela necessidade de adaptação – já que, por vezes, os elementos da família têm de assumir funções que não são típicas de seu momento de vida.

1. Adolescente e jovem adulto solteiro:

2. A família com filhos:

3. Famílias no estágio tardio:

A
  1. Adolescente e jovem adulto solteiro: a transição entre a adolescência e a idade adulta são mal delimitadas e, às vezes, o adolescente necessita buscar sua autonomia e manter-se com seu trabalho.
  2. A família com filhos: a geração de filhos, não o casamento, é o primeiro momento da formação da nova família, em que o planejamento é precário ou não ocorre. O sistema conjugal é formado já no contexto dos filhos presentes.
  3. Famílias no estágio tardio: são comuns as famílias em que convivem três ou quatro gerações, o que ocorre devido à concepção precoce e o baixo nível educacional, que não permite a independência dos membros.
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12
Q

FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR são instrumentos que o médico pode utilizar para:

A

compreender as dinâmicas familiares, identificar debilidades e propor intervenções que venham a reduzir a influência do contexto familiar no adoecimento das pessoas

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13
Q

AS 2 FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR MAIS COMUNS SÃO:

A

GENOGRAMA

ECOMAPA

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14
Q

É uma ferramenta importantíssima de abordagem familiar, ele utiliza símbolos para fornecer uma visão ampla do contexto da família, incluindo aspectos hereditários, de doenças, relacionamentos e hábitos de vida.

A

GENOGRAMA

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15
Q

Não é obrigatório que o GENOGRAMA seja construído no primeiro contato com a família, porém é indispensável que:

A

Sejam incluídas no mínimo 3 gerações.

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16
Q

É o chamado caso-índice, a partir de quem se inicia o genograma:

A

Há duplo contorno em seu símbolo

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17
Q

Também de representação gráfica, destaca-se por expressar a relação entre a pessoa e o meio em que ela vive, por exemplo, mostrando como a pessoa vincula-se ao serviço de saúde, à igreja e às atividades comunitárias. Pode ser aplicado também à família. É a rede social da pessoa (ou da família):

A

Ecomapa

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18
Q

No ECOMAPA, as linhas espessas se relacionam a:

A

Ligações mais fortes que as linhas finas

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19
Q

No ECOMAPA, quanto mais longas as setas, indicam que:

A

Há uma maior dedicação rumo a quem está sendo apontado

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20
Q

ABORDAGEM COMUNITÁRIA relaciona-se a:

A

Relaciona-se à integração do serviço de saúde e a comunidade, de modo que o médico de família e comunidade e equipe se apropriem do conhecimento da realidade e criem um canal de diálogo com a população, a fim de enfrentar os problemas da comunidade.

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21
Q

Para Gusso e Ceratti (2019), a principal característica operacional que define a abordagem comunitária é:

A

Longitudinalidade

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22
Q

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO COMUNITÁRIA

Antes de se propor qualquer tipo de medida frente a um problema comunitário, é inevitável que o primeiro passo seja realizar um levantamento (diagnóstico) da situação daquela comunidade.

  1. Inicialmente, deve ocorrer a:
  2. Em seguida, segue-se o processo de:
  3. Por fim, a terceira etapa é:
A

1. Etapa preparatória: em que- a equipe vai se planejar para realizar o levantamento, por exemplo, delimitando a área por meio de mapas e estudando os indicadores socioeconômicos daquela área.

2. Territorialização: quando a equipe vai trabalhar com ferramentas como aplicação de questionários na comunidade, interação com as lideranças da população e grupos de discussão para conhecer as particularidades da comunidade

3. Conhecendo o território (muito além do que apenas o espaço, mas as dinâmicas “vivas” que nele ocorrem, como socioeconômicas, políticas, epidemiológicas etc.), a equipe pode, então, realizar o planejamento das ações. Afinal, não seria possível planejar sem se preparar e conhecer a área de atuação.

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23
Q

É uma abordagem para realizar um diagnóstico comunitário em que as condições de preparação, diagnóstico e planejamento não são possíveis de serem realizadas da forma adequada.

A

ESTIMATIVA RÁPIDA

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24
Q

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE

Em 2013, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Educação Popular em Saúde. A educação popular em saúde (EPS) prevê uma troca de conhecimentos entre a população e a equipe da atenção básica, de modo que a voz da comunidade promova alterações nas ações e serviços de saúde – cada vez mais direcionadas às necessidades específicas da população, transformando a realidade por meio do cuidado.

A
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25
Q

A atenção domiciliar é um importante elemento para garantir a integralidade do cuidado na atenção primária. No Brasil, ela foi definida pela Portaria 963/2013 do Ministério da Saúde e reformulada pela Portaria 825/2016. Vamos analisar os pontos fundamentais para as provas de Residência Médica.

A
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26
Q

É considerado como um possível ponto de atenção à saúde pela Portaria 4.279/2010 do Ministério da Saúde, o que é adequado, uma vez que, nele, podem ser desenvolvidas ações em todos os níveis de prevenção, como promoção da saúde, diagnóstico, reabilitação etc.

A

DOMICÍLIO

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27
Q

Modalidade de atenção à saúde integrada à Rede de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados

A

Atenção Domiciliar

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28
Q

Serviço complementar aos cuidados realizados na atenção básica e em serviços de urgência, substitutivo ou complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP)

A

Serviço de Atenção Domiciliar

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29
Q

Pessoa(s) com ou sem vínculo familiar com o usuário apta(s) para auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana e que, dependendo da condição funcional e clínica do usuário, deverá(ão) estar presente(s) no atendimento domiciliar.

A

Cuidador

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30
Q

A atenção domiciliar deve prezar por diretrizes como a prática do (1) e da humanização, ser incorporada ao (2) e estimular a (3) do usuário, da família, do cuidador e dos profissionais da saúde

A

(1) acolhimento
(2) sistema de regulação (com a atenção básica coordenando o cuidado)
(3) participação ativa

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31
Q

O SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR deverá articular-se com os outros serviços da Rede de Atenção à Saúde, principalmente hospitais, serviços de urgência e atenção básica, buscando:

A

evitar demanda direta dos usuários.

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32
Q

Vamos conhecer as modalidades da atenção domiciliar:

1. AD 1:

2. AD 2:

3. AD 3:

A

1. AD 1: usuários que necessitem de cuidados com menor frequência e com menor necessidade de intervenções multiprofissionais; supõe-se estabilidade clínica e bons cuidados dos cuidadores. Os atendimentos são prestados pela atenção básica, com apoio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), ambulatórios especializados e centros de reabilitação.

2. AD 2: usuário com indicação de atenção domiciliar e que apresente condições para as quais se tentará evitar ou abreviar uma internação.

3. AD 3: AD 2 + necessidade de cuidados mais frequentes ou procedimentos complexos, como ventilação mecânica, paracentese de repetição, nutrição parenteral e transfusão sanguínea. A AD 2 e AD 3 têm suas ações executadas pelo Serviço de Atenção Domiciliar.

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33
Q

São condições para as quais se tentará evitar ou abreviar uma internação:

A

օ Afecções agudas ou crônicas agudizadas, como tratamentos parenterais ou reabilitação;

օ Afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado pela doença, que demande atendimento no mínimo semanal;

օ Necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo semanal, com o fim de controlar a dor e o sofrimento do usuário;

օ Prematuridade e baixo peso em bebês com necessidade de ganho ponderal

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34
Q

Quais são os critérios que contraindicam atenção domiciliar?

A

1. Necessidade de monitorização ou assistência contínua.

2. Necessidade de procedimentos ou cirurgias de urgência e ventilação mecânica quando a equipe não estiver apta.

35
Q

As equipes que compõem o SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD) podem ser:

A
  1. Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD)

ou

  1. Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP).
36
Q

As EMAD são fundamentais para o SAD e não pode haver EMAP se não houver EMAD

A
37
Q

Há três importantes requisitos para a habilitação de um Serviço de Atenção Domiciliar:

A
  • População municipal igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes.
  • Hospital de referência no município ou região a qual ele se integra.
  • Cobertura de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) habilitado e em funcionamento.
38
Q

As Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) podem ser dos tipos 1 e 2.

  1. EMAD tipo 1:
  2. EMAD tipo 2:
A

1. EMAD tipo 1:
- Médico e Enfermeiro: um ou mais, com CH somada de ao menos 40h/semanais.
- Fisioterapeuta OU Assistente social: um ou mais, com CH somada de ao menos 30h/semanais.
- Auxiliares OU Tec. de enfermagem: CH 120h/semanais.

2. EMAD tipo 2:
- Médico: CH pelo menos 20h/semanais
- Enfermeiro: CH pelo menos 30h/semanais.
- Fisioterapeuta OU Assistente social: um ou mais, com CH somada de ao menos 30h/semanais.
- Auxiliares OU Tec. de enfermagem: CH 120h/semanais.

39
Q

A Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) deve conter:

A

- Mínimo de 3 profissionais de nível superior, com CH somada de pelo menos 90h/semana: Assistente social, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Nutricionista, Odontólogo, Psicólogo, Farmacêutico e Terapeuta ocupacional.

40
Q

GRUPO BALINT E O EFEITO DROGA

O médico passa a ser parte do tratamento, como um elemento a ser consumido pelos usuários, a fim de melhor prover suas condições de recuperação.

Reconhecendo isso, Michael Balint propôs a formação de grupos de discussão entre profissionais da saúde com experiência em atendimento a pessoas, com foco nos relacionamentos médico-pessoa e não em casos clínicos, que são chamados de grupos Balint.

O grupo Balint deve ser fixo (fechado) e conter entre:

A

6-12 membros

41
Q

O grupo Balint deve possuir:

A

um líder e um colíder

42
Q

O grupo Balint deve ter duração entre:

A

1h30min-2h.

43
Q

Reunidos em uma roda, o líder pergunta quem tem algum caso para compartilhar (exposição oral, pelas lembranças, sem anotações) e, em seguida, abre a discussão. O foco do grupo Balint não é representar uma terapia em grupo, mas um crescimento conjunto da:

A

abordagem entre o profissional de saúde e a pessoa

44
Q

CUIDADOS PALIATIVOS

A OMS definiu cuidados paliativos como uma abordagem que visa (1) para os pacientes em contexto de doenças ameaçadoras à vida e para seus familiares, por meio de avaliação precoce e controle de sintomas desagradáveis (físicos, sociais, espirituais e emocionais)

A

(1) promover a qualidade de vida

45
Q

Os cuidados paliativos destinam-se a oferecer cuidados dignos a pessoas adoecidas por enfermidades ameaçadoras da vida – de caráter:

A

crônico ou agudo, com ou sem possibilidade de cura

46
Q

Independentemente da idade (desde crianças a idosos), qualquer pessoa que possui doença crônica e/ou ameaçadora da vida pode se beneficiar dos cuidados paliativos.

A
47
Q

É importante ressaltar que os cuidados paliativos não se destinam apenas a determinado nível de atenção à saúde, eles devem estar presentes

A

em todos os níveis de atendimento

48
Q

O tratamento e o cuidado paliativo relacionam-se: ocorrem paralelamente. Ou seja, não existe um dado momento do adoecimento em que se passa a indicar o cuidado paliativo.

A

Se a doença é ameaçadora da vida, inicia-se, ao mesmo tempo, o tratamento e o cuidado paliativo.

49
Q

Benefícios dos Cuidados Paliativos

A
  • Melhor planejamento dos cuidados.
  • Melhora da qualidade de vida.
  • Redução dos sintomas desagradáveis.
  • Maior satisfação dos pacientes e cuidadores.
  • Menor utilização do sistema de saúde.
  • Redução dos danos associados ao luto nos familiares.
50
Q

Também conhecido como cataplasma, é uma espécie de medicação de uso externo, que utiliza o calor para a difusão de determinadas substâncias terapêuticas sobre a pele (absorção transdérmica).

A

emplastro

51
Q

É um instrumento que avalia a satisfação de cada membro da família, e os diferentes escores devem ser comparados para se avaliar o estado funcional desta.

A

APGAR

52
Q

Segundo o APGAR, indica como o tempo é compartilhado ou qual a satisfação do membro familiar com o compromisso que tem sido estabelecido pelos seus próprios membros. Além de repartirem seu tempo, familiares geralmente estabelecem um compromisso no compartilhamento de espaço e dinheiro, se refere a:

A

Resolução

53
Q

Os processos de Educação Permanente em Saúde, têm como objetivos a:

A

Transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho

54
Q

As seis metas internacionais de segurança do paciente, definidas pelas Organização Mundial de Saúde (OMS) são:

A

1 - Identificação correta do paciente;
2 - comunicação efetiva;
3 - segurança no uso dos medicamentos;
4 - cirurgias seguras
5 - reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde
6 - reduzir o risco de danos ao paciente decorrente de quedas

55
Q

De acordo com STEWART (2017), a elaboração de um plano conjunto de manejo dos problemas (MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA - MCCP) é o processo pelo qual o usuário da Unidade Básica de Saúde (UBS) e o médico de família e comunidade chegam a um entendimento e concordância mútuos em três áreas-chave:

A
  1. Definição do problema;
  2. Estabelecimento das metas e prioridades do tratamento;
  3. Identificação dos papéis a serem assumidos pela pessoa e pelo médico.
56
Q

São aqueles fatores inerentes ao idoso e que podem propiciar uma queda (Gusso e Colaboradores, 2019), chamados de:

A

Fatores Intrínsecos

57
Q

São aqueles fatores relacionados com o ambiente em si, chamados de:

A

Fatores Extrínsecos

58
Q

São considerados Fatores Intrínsecos inerentes ao idoso e que podem propiciar uma queda (Gusso e Colaboradores, 2019):

A
  • História pregressa de quedas, pois isso já denota a presença de fatores de risco para esse evento;
  • Fraqueza muscular em membros inferiores, o que vai alterar a capacidade de sustentação do idoso e sua marcha, propiciando desequilíbrios e quedas da própria altura;
  • Idade superior a 80 anos;
  • Gênero feminino;
  • Déficit cognitivo;
  • Problemas de equilíbrio de forma geral relacionados ao sistema nervoso central e periférico;
  • Uso de psicotrópicos, como benzodiazepínicos;
  • Presença de osteoartrose;
  • História pregressa de acidente vascular encefálico;
  • Hipotensão ortostática;
  • Queixas de tonturas;
  • Anemia;
  • Presença de polifarmácia, que é o uso contínuo de 5 fármacos ou mais;
  • Deficiência visual, como presença de catarata.
59
Q

São considerados Fatores Extrínsecos

A
  • A presença de tapetes, que podem favorecer escorregões. Por isso, recomenda-se a retirada de todos os tapetes da residência;
  • Presença de escadas na casa, sem os devidos apoios durante a subida como corrimãos. Nesse caso, além da instalação desse dispositivo, recomenda-se que a família transfira o quarto do paciente idoso para o andar térreo, a fim de diminuir a necessidade do uso das escadas.
  • Chinelos ou calçados inapropriados e chão escorregadio. Recomenda-se a troca para calçados apropriados e não utilizar produtos que favoreçam escorregões, como o uso de ceras polidoras no piso.
  • Pouca luminosidade no ambiente. Esse fator, associado ao fator intrínseco da deficiência visual, eleva sobremaneira a possibilidade de queda. Por isso, recomenda-se a instalação de luminárias e lâmpadas para que o ambiente fique bem iluminado.
60
Q

O diagnóstico do delirium é clínico, e pode ser guiado com seguintes critérios:

A
  1. Início agudo;
  2. Inatenção;
  3. Pensamento desorganizado;
  4. Alteração do nível de consciência (hipervigilância, letargia ou torpor).
61
Q

Como funciona a farmacocinética em relação à população idosa?

A

A absorção das drogas está inalterada; o volume de distribuição está aumentando no caso de substâncias lipossolúveis; há aumento dos níveis plasmáticos no caso de substâncias hidrossolúveis.

COMENTÁRIOS:

Como a composição corporal do idoso apresenta mais tecido adiposo, verificamos que drogas lipossolúveis passam a se distribuir com maior facilidade (o que aumenta o seu volume de distribuição), enquanto que drogas hidrossolúveis passam a encontrar maior resistência para se difundir, diminuindo seu volume de distribuição.

Como as drogas lipossolúveis se difundem mais, o fármaco encontra maior facilidade em alcançar o seu receptor. Por isso, do ponto de vista da farmacodinâmica, esse excesso do fármaco junto ao seu alvo pode contribuir para dependência, principalmente em drogas com essa característica. Em contrapartida, como fármacos hidrossolúveis tendem a se difundir menos no organismo idoso, a concentração plasmática tende a permanecer elevada, já que a droga não consegue sair com facilidade do plasma para outros compartimentos. Por isso, as reações adversas podem ocorrer com mais frequência.

62
Q

Nos idosos, o menor volume de água e o aumento da gordura corporal acarretam maior meia-vida para drogas lipofílicas.

A
63
Q

Diretivas Antecipativas da Vontade faz parte do tema “cuidados paliativos” e debates sobre a terminalidade da vida. JULGUE V OU F:

A. mesmo tendo sido designado pelo paciente, as informações de seu representante não devem ser levadas em consideração pelo médico.

B. as diretivas antecipadas de vontade que foram diretamente comunicadas pelo paciente ao médico serão registradas no prontuário.

C. o médico deve executar as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante mesmo quando elas estiverem em desacordo com o Código de Ética Médica.

D. o desejo dos familiares sempre prevalecerá sobre qualquer parecer não médico, inclusive sobre as diretivas antecipadas de vontade do paciente.

A

A. F = segundo as “Diretivas Antecipativas da Vontade”, “Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração pelo médico. as informações prestadas pelo representante designado pelo paciente devem ser levadas em consideração” Artigo dois, Parágrafo 1, Resolução do Conselho Federal de Medicina 1.995/2012.

B. V = De acordo com as Diretivas Antecipativas da Vontade, “O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente” - Artigo dois, Parágrafo 4, Resolução do Conselho Federal de Medicina 1.995/2012.

C. F = segundo as Diretivas Antecipativas da Vontade, “O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica” - Artigo dois, Parágrafo 2, Resolução do Conselho Federal de Medicina 1.995/2012.

D. F = Segundo as Diretivas Antecipativas da Vontade, “As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares” - Artigo dois, Parágrafo 3, Resolução do Conselho Federal de Medicina 1.995/2012.

64
Q

Compreende dor somática e visceral e ocorre diretamente por estimulação química ou física de terminações nervosas normais - é resultado de danos teciduais mais comuns e freqüentes nas situações inflamatórias, traumáticas e invasivas, ou isquêmicas. A mensagem de dor viaja dos receptores de dor (nociceptores), nos tecidos periféricos, através de neurônios intactos

A

Dor Nociceptiva

65
Q

Resulta de alguma injúria a um nervo ou de função nervosa anormal em qualquer ponto ao longo das linhas de transmissão neuronal, dos tecidos mais periféricos ao SNC. Portanto, pode ocorrer por lesão do SNP ou SNC, com dano nervoso sendo determinado por trauma, infecção, isquemia, doença degenerativa, invasão tumoral, injúria química ou radiação

A

Dor Neuropática

66
Q

Diferenciada pelo relato de irradiação arterial normalmente necessitando de diagnóstico diferencial por bloqueio anestésico.

A

Dor simpaticomimética

67
Q

É um protocolo que serve como guia de orientação de como se transmitir más notícias aos familiares dos pacientes, sendo disponível gratuitamente em manuais do Ministério da Saúde.

A

protocolo Spikes

68
Q

A Política Nacional de Saúde do Idoso, também conhecida como Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNPSI), foi reeditada em 2006 de forma a nortear as principais ações que devem ser desenvolvidas para garantir o envelhecimento saudável e ativo da população brasileira. Essa política conta com as seguintes diretrizes:

A

(1) Promoção do envelhecimento ativo e saudável;

(2) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;

(3) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;

(4) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa;

(5) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;

(6) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa;

(7) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;

(8) Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa e

(9) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

69
Q

Desde 2006, a notificação de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, é contínua e compulsória nas situações envolvendo crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Na ficha de notificação de violência interpessoal ou autoprovocada, quem deve notificar os casos de violência enquadrados na definição de caso?

A

Unidades de Saúde dos serviços públicos e privados

70
Q

Entre os referenciais teóricos da terapia comunitária, o que se refere diretamente à transformação de “feridas em pérolas” é o pilar da:

A

resiliência

71
Q

Sabe-se que quanto maior a idade do paciente, maior será o efeito negativo no desfecho das cirurgias. Qual fator aumenta em maior proporção o risco do paciente idoso?

A

Comorbidades

72
Q

Os níveis de mortalidade da população compreendida entre 15 e 29 anos vêm aumentando nos centros urbanos. Visando diminuir esta mortalidade, as ações governamentais devem estar centradas em:

A

Prevenção das mortes violentas e por acidentes

73
Q

Os pilares do envelhecimento ativo, segundo a OMS são:

A

Saúde, participação e segurança

74
Q

A orientação familiar é um dos atributos da atenção primária fundamentais para o cuidado de qualidade. Para isso, faz-se necessário às equipes de saúde desenvolver competências para sua aplicação. O instrumento utilizado que representa graficamente as ligações de uma família às pessoas e estruturas sociais do meio em que habita é chamado de:

A

ECOMAPA

75
Q

É um instrumento categorizado como uma teoria de necessidades que oferece uma abordagem científica para entendimento simples da dinâmica do comportamento humano. Esta teoria identifica três necessidades fundamentais comuns a todos os seres humanos: sentir-se importante, sentir-se competente e necessidade de afeto (ser considerado simpático).

A

Orientações Fundamentais nas Relações Interpessoais (F.I.R.O. vem do inglês Fundamental Interpersonal Relations Orientations)

76
Q

Essa ferramenta estuda o funcionamento familiar, fornecendo orientações sobre possíveis intervenções que possam atuar no problema familiar. A sigla vem das iniciais em inglês e se relaciona a problema, papéis e estrutura, afeto, comunicação, tempo, doenças na família, lidando com o estresse e ecologia, meio externo que possa apoiar a família.

A

Ferramenta PRACTICE

77
Q

Para Gusso e Ceratti (2019) em seu “Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática”, a Avaliação Multidimensional do Idoso (AMI) consiste em:

A

Entender se algumas funções-chave da vida do idoso estão preservadas, sendo um formulário composto por questões relacionadas a visão, audição, risco de quedas, perda peso, incontinência urinária, suporte social, cognição e humor, funções dos membros superiores/inferiores e atividades da vida diária (AVDs) básica e instrumentada.

78
Q

Escala que baseia-se em sentinelas de risco que são avaliadas na primeira visita domiciliar, sendo um instrumento prático, simples e eficiente de análise do risco familiar, podendo ser utilizada para organização da demanda de saúde. Esta classificação de risco varia de 1 a 3, sendo o risco 1 o menor, esta noção facilita a priorização das ações de saúde.

A

Escala de Coelho e Savassi ou Escala de Risco Familiar

79
Q

NÍVEIS DE PREVENÇÃO EM SAÚDE:

  1. PRIMÁRIA
  2. SECUNDÁRIA
  3. TERCIÁRIA
  4. QUATERNÁRIA
  5. QUINQUENÁRIA
A
  1. PRIMÁRIA: promoção de saúde, atuando nos FR e pop de risco.
  2. SECUNDÁRIA: rastreamento e detecção precoce/ proteção específica
  3. TERCIÁRIA: dg e tto precoce/ reabilitação
  4. QUATERNÁRIA: limitação de danos
  5. QUINQUENÁRIA: prevenir o dano no paciente, atuando no médico.
80
Q

A Educação Permanente em Saúde relaciona se ao aperfeiçoamento diário dos profissionais mediante o contato com as demandas da população e dos seus coletivos. Entende-se por educação permanente em saúde:

A

educação a partir das práticas do cotidiano produzindo conhecimentos dentro da realidade vivida, como ensino problematizador e horizontal; a experiência como base de interrogação e mudança.

81
Q

Do ponto de vista conceitual, esse FENÔMENO abarca uma miríade de mecanismos relacionados à produção, empacotamento (conformação), transporte, secreção e degradação de proteínas nas células de todo o corpo humano.

A

Fenômeno da proteostase

82
Q

É um teste de triagem recomendado pelo Ministério da Saúde para a avaliação auditiva do idoso. Ele é validado em relação à audiometria e deve ser realizado da seguinte forma: o examinador deve se posicionar próximo ao paciente (distância aproximada de 33 cm)1, porém fora do campo visual do mesmo para evitar que ele realize leitura labial. A partir disso, deve sussurrar em cada ouvido perguntas como “qual é o seu nome” ou “qual é a sua idade”, verificando se o paciente entende corretamente o que lhe é perguntado. Caso o paciente não escute, o médico realiza a otoscopia e se a mesma for normal, a audiometria está indicada.

A

teste de whisper ou teste do sussurro

83
Q
A