MED 1 - Gastro Flashcards
Úlcera … tem maior potencial de malignização
gástrica
Devemos sempre fazer biópsia nas úlceras … mas não nas outras
gástricas
Quando repetir EDA na DUP
Sintomas úlcera gástrica vs duodenal
- úlcera gástrica - pós-prandial e por isso está associada a perda de peso (aversão alimentar)
- úlcera duodenal - alivia com os alimentos e aumenta 90min-3h após a refeição; pode surgir à noite
Classificação de Forrest
[Úlcera péptica]
Classificação de Forrest - para estratificar o risco hemorrágico a partir das características endoscópicas e avaliar a necessidade de tx endoscópico
- I (ALTO RISCO) - tx endoscópico (controlo da hemorragia) + IBP em alta dose
- II - tx endoscópico (prevenção do ressangramento) + IBP
- III - não necessitam de tx endoscópico + IBP em dose standard oral
Teste serológico do H.pylori
Teste de eleição para diagnóstico num doente não tratado, mas não serve para confirmação da irradicação pois permanece positivo
Teste respiratóio da ureia marcada com 13C ou 14C
Maior acuidade no dx
Teste não invasivo de eleição para documentar a erradicação
Erradicação da H. pylori:
- IBP + Bismuto + Tetraciclina + Metronidazol (10 dias) - 1ª linha
- IBP + Claritromicina + Amoxicilina/Metronidazol
Confirmação da erradicação 4-6 semanas por: teste respiratório da ureia, antigénios fecais ou biópsia. Suspender IBP 2 semanas antes
Teste da H.pylori que não é afetado pelos IBP
Testes serológicos
Melhor teste para confirmar a erradicação de H.pylori
teste respiratório da ureia
H. pylori está presente em —% das úlceras gástricas e —% das úlceras duodenais
60%
90%
Score de Rockall - inclui
[HDA - estratificação do risco de mortalidade]
Idade, Choque, Comorbilidades, Diagnóstico Endoscópico e Estigmas de hemorragia recente
CLASSIFICAÇÃO das hemorróidas internas
- 1º grau - não prolapsadas
- 2º grau - prolapsam durante a defecação e reduzem espontaneamente
- 3º grau - prolapsam com qualquer esforço e exigem redução manual
- 4º grau - permanentemente prolapsadas, irredutíveis
Tx das hemorróidas
Tx médico: em todos! dieta com ingestão de água e fibras adequada, banhos de água tépica, pomadas analgésicas (lidocaína), vasoconstritores, corticosteroides - Suficiente nas hemorróidas externas e internas tipo I-II.
Tratamento instrumental não cirúrgico: Hemorróidas internas grau III com sintomas refratários ao tx médico
- escleroterapia (considerar em anticoagulados)
- fotocoagulação por infravermelhos
- crioterapia
- laqueação elástica (+comum)
Tx cirúrgico - ineficácia do tx instrumental, hemorróidas internas de grau IV, hemorróidas externas sintomáticas
- hemorroidectomia
- hemorroidopexia
- ligação da artéria hemorroidária
Injeção de toxina botulínica usa-se no tx de uma patologia anorretal
fissura anal
Retorragia + dor anal de ritmo defecatório
Fissura anal
Retorragia + prurido
Hemorróidas
Prolapso retal - sintomas
escorrência anal + incontinência fecal
Dor anal muito intensa + eritema + tumefação
abcesso anorretal
Causa + comum de incontinência fecal
lesão obstétrica
Principais fatores de risco da DUP
H.pylori
AINES
Principais fatores de risco DRGE
Sexo masculino
Obesidade
Tabaco
Cafeína
Principal complicação da DUP
Hemorragia digestiva
Confirmação do dx de esofagite eosinofílica
Biópsia > 15 eosinófilos por campo e infiltração limitada ao esófago
Dx acalásia primária
Inicialmente
EDA - excluir neoplasia
Estudo baritado - esófago em bico de pássaro (dilatação do esófago proximal com estenose da junção gastroesofágica)
Confirmação do dx
Manometria esofágica
Tx esofagite eosinofílica
- Dieta de eliminação: evitar alimentos potencialmente alergénicos
- Dilatação endoscópica para resolver impactação alimentar e estenose
1ª linha - IBP (tx inicial em todos os doentes com esofagite eosinofílica)
2ª linha - Corticosteróides tópicos orais (budenosida e fluticasona)
Abordagem DRGE
“1ª linha - Tratamento experimental com IBP durante 4-8 semanas: doentes jovens, sem sinais de alarme e com sinais clínicos típicos
- Se resolve > diagnóstico definitivo e descontinuação dos IBP
- Se não resolve ou recorre após descontinuação > EDA
- Resposta parcial > otimizar terapia > Se não há resposta, investigar
2ª - EDA: >50 anos ou presença de sinais de alarme ou insuficiência terapêutica
- Achados: eritema, edema, mucosa friável, úlceras, erosões
- Baixa sensibilidade para diagnóstico de DRGE (menos de 50% têm alterações endoscópicas)
3ª linha - pHmetria das 24h - sintomas refratários após tx experimental com IBP e EDA normal
Outros
- Impedanciometria
- Estudo esofágico baritado - se o sintoma principal é a dispepsia ou há suspeita de anomalias estruturais”
Diarreia que persiste com o jejum
secretória
Diarreia com gap osmótico fecal N
secretória
Diarreia osmótica
[Presença de solutos pouco absorvíveis, osmoticamente ativos]
Cessa com o jejum
Gap osmótico aumentado
Diarreia secretória
[Alteração no transporte de eletrólitos com secreção ativa de aniões]
Persiste com o jejum
Gap osmótico normal
Esteatorreia
Gordura fecal >7g/dia
Diarreia
Frequência aumentada
>200g/dia fezes
Diarreia inflamatória
Dor abdominal + febre + hemorragia + sintomas sistémicos
Achados na disfunção do pavimento pélvico
Movimento paradoxal no exame anorretal com dedo
Não expulsão do balão no teste de expulsão do balão
Tx por biofeedback
Se disfunção do pavimento pélvico ou anismo
Mucosa em pedra de calçada
Crohn
Megacólon - definição e tx
> =5,5 cm + toxicidade sistémica
Tx: CCT + ATB - Se não houver resposta em 24-48h, é necessário intervenção cirúrgica de urgência
Critérios de True and Love
Critérios de True and Love
- temperatura
- FC
- FR
- Nº defecações
- Hemoglobina
- Hemorragia
Anticorpos na DII
DC - pANCA
DC - ASCA
Na DC, o atingimento da mucosa é …. e na CU é …
transmural e descontínuo
apenas da mucosa e contínuo