MC VOL 2 EXS Flashcards

COLAGENOSES

1
Q

Estamos diante de um caso altamente
<em>sugestivo</em> de <strong>SAAF</strong> (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo).
Lembre-se que o diagnóstico desta doença
requer a presença de pelo menos

A

Um critério clínico

+

Um critério laboratorial

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2
Q

O critério clínico
de “morbidade gestacional” claramente satisfeito é a história
de

A

parto prematuro de feto morfologicamente normal
com menos de 34 semanas de idade gestacional devido
à pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou insuficiência placentária
em>(esta última claramente manifestada pela restrição ao crescimento
intrauterino)

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3
Q

Para contar como critério clínico de
SAAF, a história de <em>3 ou mais abortamentos espontâneos
com menos de 10 semanas de idade gestacional </em>requer

A

que sejam afastadas causas cromossomiais e disfunções

uterinas maternas

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4
Q

É preciso confirmar a positividade do anticorpo antifosfolipídeo
por meio de nova coleta com, no mínimo….

A

12 semanas de intervalo

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5
Q

CONDUTA SAAF sem história de TROMBOSE arterial /venosa

A

AAS em “baixas doses” + heparina em doses “profiláticas”.

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6
Q

CONDUTA SAAF com história de TROMBOSE arterial/venosa

A

AAS em baixas doses + heparina em dose cheia

Repetir anticorpos em doze semanas

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7
Q

Tratamento nefropatia lúpica classe V

A

Corticoide em monoterapia

Imunossupressoresse refratariedade

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8
Q

SAAF secundária mais comumente associada ao

A

LES

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9
Q

Quase 100% dos portadores

de esclerose sistêmica se queixam da ocorrência do

A

Fenomenod e Raynaud

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10
Q

Diferencia formas cutanea limitada da cutanea difusa em relação ao fenomeno de Raynaud (ES)

A

Cutanea limitada - fenomeno preceve a doenca em meses ou anos
Cutanea difusa - concomitante, ou mais perto.

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11
Q

Vale destacar que a condição autoimune mais associada ao

fenômeno de Raynaud secundário é a

A

Esclerodermia

LES e Mista do conjuntivo também (10% dos casos as duas)

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12
Q

Maioria dos fenomenos de Raynaud sao primarios ou secundarios?

A

Primarios

Doenca de RAynaud

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13
Q

Triggers pro fenomeno de raynaud

A

Emocional

Fisico - mecanico e eletrico e termico

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14
Q

2 sinais em dermatomiosite

A

Gottron
Heliotropo

Sinal do xale em V

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15
Q

A forma mais frequente de acometimento
do SNC nessa doença é representada por um quadro
de <em> (LES)</em>

A

Disfuncao cognitiva

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16
Q

Outra condição muitas vezes encontrada
é a <em>meningite asséptica</em>, que curiosamente pode ser
desencadeada pelo uso de (LES)

A

AINES

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17
Q

Convulsao em LES CONDUTA

A

Anticonvulsivantes

Imunossupressão

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18
Q

A
<em>psicose</em> é um distúrbio neuropsiquiátrico clássico, porém,
pouco frequente na prática (vale lembrar que ela está
associada à positividade para o autoanticorpo (LES)

A

Anti-P

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19
Q

Agora, quadros de <em>mielite transversa </em>no LES costumam
se manifestar como

A
paraparesia isolada (isto é, presença
de “nível sensitivo” sem “nível motor”).
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20
Q

O anti-Ro (SSA) é o autoanticorpo

mais prevalente na síndrome de

A

Sjogren

Anti-La SSB em menor porcentagem dos casos

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21
Q

O
esquema terapêutico de escolha para o lúpus “cutâneo-
-articular” consiste no emprego de um antimalárico, que
pode ser a

A

Cloroquina ou Hidroxicloroquina

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22
Q

A preferência de antimalárico em LES recai sobre a? Pq?

A

Hidroxicloroquina

Menos tóxico ao epitélio retiniano

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23
Q

Via do complemento afetada na nefrite lupica

A

Alternativa C3

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24
Q

Marcadores de atividade do LES

A

C3 reduzido

Anti-DNA

VHS

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25
Q

Anti-DNA em LES e um preditor de

A

Nefrite lúpica

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26
Q

A famosa síndrome CREST representa
a forma mais comum de apresentação do padrão ………….
de esclerose sistêmica.

A

“cutâneo limitado”

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27
Q

O autoanticorpo
anticentrômero aparece em …% dos pacientes que
têm a forma cutânea difusa e em ….% daqueles com a
forma cutânea limitada

A

5

80

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28
Q

síndrome de Shulman

A

Fasciíte eosinofílica

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29
Q

DDX clássico da esclerodermia

A

Shulman
Fasciíte eosinofílica
Aderencias entre a pele e fáscias subjacentes

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30
Q

Aumento de parótidas, de forma
crônica ou recorrente, associado, com o passar do tempo,
a sintomas como xerostomia e xeroftalmia (a famosa
“síndrome seca”) são alterações bastante sugestivas do
diagnóstico de

A

Sjogren

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31
Q

A forma de Sjogren com maior probabilidade de

apresentar manifestações extraglandulares é a

A

Primária

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32
Q

LABS em Sjogren

A
FAN
FR
Anti-LA
Anti-RO
HIPERgamaglobulinemia
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33
Q

Já o novo sistema do SLICC
(2012) permite o diagnóstico formal de LES nas seguintes
situações:

A

(1) 4 ou mais dos 17 critérios positivos, sendo
pelo menos 1 critério “clínico” e pelo menos 1 critério “laboratorial/
imunológico” OU

(2) basta apresentar algum padrão
característico de nefrite lúpica na biópsia renal com FAN
e/ou anti-DNA dupla-fita positivo

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34
Q

Critérios de SNC em LES

A
Convulsão
Psicose
Mononeurite múltipla
Mielite
Estado confusional agudo
Neuropatia periférica
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35
Q

Critérios clínicos LES

A
Lúpus Cutâneo AGUDO
Lúpus Cutâneo Crônico
Alopécia
ùlceras orais  ou nasais
Doença articular
Serosite
Nefrite
Manifestações neurológicas
Anemia hemolítica
Leucopenia ou Linfopenia
Plaquetopenia
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36
Q

Lúpus cutâneo agudo

A
Rash malar (“asa de borboleta”; lúpus “bolhoso”); variante “necrólise epidérmica tóxica” do lúpus;
rash maculopapular; rash de fotossensibilidade OU lúpus cutâneo subagudo.
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37
Q

Lúpus Cutâneo CRÔNICO

A

Lúpus discoide clássico (localizado - acima do pescoço; difuso - acima e abaixo do pescoço); lúpus
hipertrófico (“verrucoso”); lúpus profundo (paniculite = inflamação da gordura subcutânea); lúpus
mucoso e outras formas mais raras OU sobreposição entre lúpus discoide e líquen plano.

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38
Q

Critérios imunológicos de LES

A
FAN
Anti-DNA
Anti-Sm
Anticropos antifosfolipides
Hipocomplementenemia
Coombs direto positivo
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39
Q

Os principais anticorpos miosite-

específicos são:

A

Jo-1
Mi-2
SRP
PI 7 PI 12

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40
Q

Anti-Jo-1: associado à

A

doença pulmonar intersticial, à

artrite e fenômeno de Raynaud;

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41
Q

Anti-Mi-2: observado na

A

dermatomiosite de início agudo;

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42
Q

Anti-SRP: associado à

A

Doença de início agudo
Envolvimento cardíaco
Fraqueza importante

Miosite-específico

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43
Q

Anti-Pl-7 e anti-Pl-12: associado a

A

polimiosite com doença intersticial

pulmonar.

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44
Q

Ergotismo QC

A
depressão, 
confusão mental e 
síncope (por um súbito,
intenso e prolongado vasoespasmo cerebral), além de
bradicardia, 
hipertensão arterial e 
cianose periférica dolorosa
e acentuada.
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45
Q

Na eritromelalgia o

paciente apresenta

A

alterações de cor nas extremidades,
como rubor, palidez ou cianose, mas sem a típica sucessão
de cores como se observa no quadro descrito
pelo enunciado. Trata-se de uma alteração intensamente
dolorosa, com o paciente se queixando de uma profunda
e insuportável queimação local. Além disso, é comum a
queixa de parestesia persistente, refletindo o mecanismo
fisiopatológico de formação de trombos na microcirculação.

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46
Q

A eritromelalgia é uma manifestação típica da

A

policitemia <em>vera</em>, podendo aparecer também na trombocitemia
essencial (duas síndromes mielodisplásicas que
representam importantes causas de trombofilia adquirida).

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47
Q

Várias doenças podem cursar com hiper-reatividade

vascular e fenômeno de Raynaud, como

A

Esclero

LES

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48
Q

sinal mais importante e específico de franca artrite

A

Aumento do voluem articular

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49
Q

Tipo do acometimento articular lúpico

A

Artralgia sem artrite

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50
Q

Lembre-se: 4 critérios formais = LES; 3 critérios

formais =

A

LES provável

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51
Q

Uma das causas mais frequentes
de glomerulonefrite em mulheres jovens na menacme é
justamente

A

LES

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52
Q

na vigência de
franca síndrome nefrítica, o mais provável é que o padrão
histopatológico na biópsia renal seja de (LES renal)

A

Glomerulonefrite proliferativa

** é o padrão mais comum também

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53
Q

A glomerulite “mesangial”, geralmente

é (LES)

A

Oligo/assintomática

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54
Q

Como rastreio laboratorial para esta possibilidade
foi solicitado o teste <strong>anti-ENA</strong> (antiantígenos nucleares
extraíveis), um exame que sugere a presença, no soro
da paciente, de um ou mais dos seguintes autoanticorpos:

A

anti-Ro/SS A, anti-La/SS B, anti-RNP, anti-Sm, anti-

-Scl-70 e/ou anti-Jo-1

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55
Q

O autoanticorpo esperado na DMTC é o (Doença mista do tecido conjuntivo)

A

Anti-RNP

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56
Q

Sintomas de uma colagenose + sintomas de outra colagenose significa uma overlap syndrome ou também chamada de

A

DMTC

57
Q

Vale lembrar que portadores de esclerose
sistêmica podem desenvolver, com o passar do tempo,
outras condições autoimunes, como

A

Hipotireoidismo
Doença pulmonar intersticial
CBP

58
Q

Os autoanticorpos que aparecem

na SAAF são:

A

anticardiolipina, anticoagulante lúpico e anti-

beta-2-glicoproteína-1

59
Q

recém-nato com fotossensibilidade
periocular e bradicardia (por provável bloqueio
atrioventricular) corresponde ao quadro clássico do <em>……………., uma condição associada à presença do
autoanticorpo ……. no sangue materno (tendo a mãe
uma doença autoimune ou não)</em>

A

lúpus
neonatal

anti-Ro

60
Q

Sjogren tem 40x mais chance de

A

Linfoma

61
Q

Tipo de linfoma em Sjogren

A

Não Hodgkin

extranodal de células B da zona marginal (antigo
linfoma MALT)

62
Q

Os sítios mais comuns de surgimento de

um linfoma no portador de Sjögren são

A

justamente as
glândulas salivares e lacrimais, englobando também os
linfonodos cervicais

63
Q

Como definir SAAF?

A

A síndrome é definida na presença de pelo menos um critério clínico somado a pelo menos um laboratorial.
* Os exames devem ser positivos em duas ou mais ocasiões com intervalo de no mínimo 12 semanas.

64
Q

Critérios clínicos de SAAF

A

Trombose vascular

Morbidade Gestacional

65
Q

Como definir trombose vascular em SAAF?

A

Um ou mais episódios de trombose arterial, venosa profunda ou de pequenos vasos
em qualquer órgão ou tecido confirmada por Doppler ou exame histopatológico. A
histopatologia deve excluir vasculite.

66
Q

Como definir Morbidade gestacional em SAAF?

A

(a) Uma ou mais mortes inexplicadas de feto morfologicamente normal com mais de 10
semanas de idade gestacional.

(b) Um ou mais nascimentos prematuros de feto morfologicamente normal com 34
semanas ou menos em virtude de pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou insuficiência
placentária.

(c) Três ou mais abortamentos espontâneos antes de 10 semanas de idade gestacional
com causas cromossomiais ou maternas excluídas.

67
Q

Critérios laboratoriais em SAAF?

A

1 - Anticoagulante lúpico presente no plasma detectado de acordo com as recomendações da Sociedade Internacional
de Trombose e Hemostasia*.

2 - Anticorpo anticardiolipina lgG ou lgM em títulos moderados e altos (> 40 unidades). O teste deve ser ELISA
padronizado.*

3 - Anticorpo anti-ß2 Glicoproteína 1 lgG ou lgM em altos títulos.

68
Q

O anti-DNA “nativo” ou “dupla-fita”
é um marcador sensível e específico de LES, correlacionando-
se, inclusive, com

A

Risco e

Grau de atividade do LES

69
Q

Anti-Ro positivo, por outro lado, possui uma série de associações
clínicas bem estabelecidas no LES…

A

Este é o
marcador do LES neonatal,

do LES cutâneo subagudo,

da fotossensibilidade,

do BAV congênito e do

ES “FAN
negativo”.

70
Q

Logo, pacientes em franca atividade

de doença, em geral, apresentam hipoc..

A

omplementenemia

71
Q

Com
apenas 3 critérios, pelo sistema antigo, pode-se taxar o caso
como “LES

A

provável

72
Q

DIST ÚRBIO HEMATO LÓGICO em LES

A

a) ANEMIA HEMOLÍTICA com reticulocitose - ou -
b) LEUCOPENIA inferior a 4.000/mm³ em 2 ou mais ocasiões - ou -
c) LINFOPENIA menos de 1.500/mm³ em 2 ou mais ocasiões - ou -
d) TROMBOCITOPENIA (menos de 100.000/mm³, na ausência de fármacos agressores).

73
Q

DIST ÚRBIO IMUNOLÓGICO em LES

A

a) Anticorpos Antifosfolipídio: (1) nível sérico anormal de anticardiolipina; (2) teste positivo para
anticoagulante lúpico; (3) VDRL falso-positivo por pelo menos 6 meses, corroborado por
testes treponêmicos específicos negativos (ex.: FTA-Abs) - ou -

b) Anti-DNA positivo (anticorpo para DNA nativo) - ou -
c) Anti-Sm presente.

74
Q

DISTÚRBIO RENAL em LES

A

a) PROTEINÚRIA persistente superior a 500 mg/dia (ou superior a 3+).
- ou -
b) CILINDROS CELULARES no sedimento urinário.

75
Q

Lúpus Cutâneo CRÔNICO

A

Lúpus discoide clássico (localizado - acima do pescoço; difuso - acima e abaixo do pescoço);

lúpus
hipertrófico (“verrucoso”);

lúpus profundo (paniculite = inflamação da gordura subcutânea);

lúpus mucoso
e outras formas mais raras

OU sobreposição entre lúpus discoide e líquen plano.

76
Q

Queixa extraglandular mais comum em Sjogren

A

Artralgia

77
Q

Pois bem, passado o
período de tratamento mínimo para um quadro de TVP
não complicada por TEP, que é de

A

3 meses

78
Q

Sabemos que um
indício indireto da presença de autoanticorpos antifosfolipídeos
é justamente o alargamento inexplicado do

A

PTTa

79
Q

Anticorpos que estranhamente alargam o PTTa na SAAF

A

Antifosfolipídeos

80
Q

Mesmo sem lembrar de “cor e
salteado” todos os novos critérios de classificação do LES,
você não poderia esquecer a correta interpretação do sistema
proposto pelo SLICC em 2012. De acordo com esta
revisão, para receber um diagnóstico de LES é preciso
ter 4 dos 17 critérios, sendo

A

Pelo menos 1 clínico e 1 laboratorial

81
Q

Anemia do LES

A

Hemol´tiica autoimune

82
Q

As lúpicas têm fertilidade, de um modo geral
preservada, e o efeito da gravidez sobre a atividade clínica da
doença é variável, podendo haver exacerbação especialmente
durante o

A

Puerpério

83
Q

Contudo,
a colagenose tipicamente associada a esta manifestação
é a esclerose sistêmica progressiva (antigamente denominada
“esclerodermia”), cuja forma “cutânea limitada”
(que habitualmente se manifesta como síndrome … apresenta também um típico acometimento esofagiano ….

A

CREST

DRGE e disfagia

84
Q

A doença mais

associada ao anticentrômero é a

A

Síndrome CREST

85
Q

forma mais comum de apresentação da

esclerose sistêmica “cutânea limitada”

A

CREST

Nesta forma de
esclerose sistêmica, observa-se uma distribuição típica
das lesões cutâneas fibróticas (porções distais aos
cotovelos e joelhos, afetando também a região acima
das clavículas)

86
Q

O termo CREST é na verdade um acrônimo,
que agrega as manifestações estereotipadas da
síndrome:

A

(1) Calcinose,
(2) Raynaud,
(3) Esofagopatia,
(4) Esclerodactilia
(5) Telangiectasia.

87
Q

Quando um portador de LES
apresenta deformidades articulares, o mais provável é que
se trate de frouxidão dos tecidos moles periarticulares (com
subluxação articular reversível), o que é classicamente conhecido
como

A

Artropatia de Jaccoud

88
Q

Anemia é uma alteração esperada

em cerca de …. dos casos de LES

A

70%

89
Q

Já a pleurite - o tipo
de acometimento seroso mais frequente - é encontrada em
cerca de …. dos casos de LES

A

50%

90
Q

o anti-DNA demarca risco aumentado de

A

Nefrite lúpica

91
Q

anti-Jo-1

está presente na

A

Polimiosite

92
Q

<em>sinal de Gottron</em>

A
  • eritema vascular sobre o dorso dos nós dos dedos.
93
Q

Vamos aproveitar para relembrar as principais diferenças
entre a dermatomiosite do adulto e a da criança? Na DM
juvenil temos que:

A

(1) não há risco aumentado de câncer
subjacente;

(2) as manifestações prodrômicas sistêmicas
tendem a ser mais exuberantes;

(3) raramente ocorre lesão
pulmonar pela doença;

(4) a <em>calcinose</em>, achado raro em
adultos, é observada em até 40% dos pacientes;

(5) existe
maior chance de vasculite do trato gastrointestinal.

94
Q

Classe I de nefrite lupica

A

Mesangial mínima

(somente imunodepósitos, sem proliferação celular).

95
Q

Classe II de nefrite lúpica

A

MEsangial Proliferativa

96
Q

Classe III de nefrite lúpica

A

Focal

(A) Lesões ativas: Proliferativa Focal.
(A/C) Lesões ativas e crônicas: Proliferativa e Esclerosante Focal.
(C) Lesões inativas crônicas com cicatrizes: Esclerosante Focal.

97
Q

Classe IV de nefrite lúpica

A

Difusa*
(A) Lesões ativas: Proliferativa Difusa.
(A/C) Lesões ativas e crônicas: Proliferativa e Esclerosante Difusa.
(C) Lesões inativas crônicas com cicatrizes: Esclerosante Difusa.
* todas as categorias nesta classe ainda podem ser subdivididas
em segmentares (S) ou globais (G)

98
Q

Classe V de nefrite lúpica

A

GN membranosa

99
Q

Classe VI de nefrite lúpica

A

Esclerosante avançada

Apresenta-se apenas com perda de função renal

100
Q

No entanto, existe uma importante
exceção a essa regra, uma forma especial de nefrite
lúpica onde o anti-DNA nativo PODE SER NEGATIVO
e ainda assim o diagnóstico ser lúpus: estamos falando
da NEFRITE LÚPICA

A

Classe V

Membranosa

101
Q

O anti-histona é o autoanticorpo classicamente

associado ao

A

Lúpus farmacoinduzido

102
Q

(principal droga

associada ao LES farmacoinduzido na prática médica)

A

Hidralazina

103
Q

Somente a glomerulopatia “classe IV” é capaz de provocar
uma lesão inflamatória aguda tão grave. O tratamento
deve ser a indução da remissão com

A

imunossupressão

agressiva (glicocorticoide + ciclofosfamida).

104
Q

Pois bem, qual

é a lesão cutânea típica da SAAF?

A

O que boa parte dos portadores de SAAF apresenta
é o famoso <em>livedo reticular, que nada mais é do que uma
alteração de coloração da pele (geralmente nas extremidades),
onde um aspecto “marmóreo” ou “chamuscado”
se instala, sendo justificado pela presença de pequenas
arteríolas dérmicas intensamente vasoconstritoras ou
trombosadas, lado a lado com arteríolas dérmicas dilatadas
(dilatação compensatória à isquemia adjacente).</em>

105
Q

Lembre-

se de que a HAP é mais frequente na forma ESCLERO

A

Limitada

106
Q

Nesta última, o tipo de comprometimento respiratório

mais frequente é a ESCLERO DIFUSA

A

Doença intersticial pulmonar

107
Q

Idosos tendem a apresentar evolução

mais LES

A

branda

108
Q

Homens com LES possuem uma maior

tendência a evoluir com

A

doença renal, envolvimento do

SNC, trombose e doença cardiovascular do que as mulheres

109
Q

Relação feminino/masculino do LES na criança e no adulto

A

Nas crianças, em que os efeitos dos hormônios
sexuais são presumidamente mínimos, a relação
entre sexo feminino/masculino é de 3:1, enquanto que
nos adultos esta relação pode variar entre 7:1 até 15:1

110
Q

Quando suspeitamos de dermatomiosite
através da história clínica e do exame físico, devemos
solicitar três exames para confirmação:

A
  • Dosagem sérica
    de enzimas musculares;
  • Eletroneuromiografia;
  • Biópsia
    muscular.
111
Q

padrão de lesão renal comumente encontrado

em pacientes com síndrome de Sjögren.

A

Nefrite Intersticial Cronica

112
Q

O pontilhado grosso é característico dos autoanticorpos

A

Anti-SM

Anti-RNP

113
Q

É interessante que
a mãe pode ser portadora dos referidos autoanticorpos e não
apresentar qualquer manifestação clínica associada (inclusive,
ela pode ou não ter uma doença reumática definida). De que doença se trata….

A

BCCI em LES neonatal

114
Q

Manifestação cardíaca mais frequente em LES

A

Pericardite

115
Q

Sabemos que o padrão homogêneo do
FAN na imunofluorescência indica a existência de autoanticorpos
contra

A

histonas, DNA e/ou complexos DNA-histonas.

116
Q

Tanto o anti-RNP (típico da doença mista do tecido conjuntivo)
quanto o anti-Sm (o autoanticorpo mais específico do
LES, presente em 30% dos casos) produzem um padrão
… na pesquisa de FAN por imunofluorescência

A

“salpicado”

117
Q

Sabemos que diversas drogas
são responsáveis pelo desenvolvimento do lúpus farmacoinduzido
– as principais são:

A

hidralazina, procainamida,
isoniazida, fenitoína, clorpromazina, D-penicilamina, metildopa,
quinidina e alfainterferona.

118
Q

Pacientes com LES com quadro
clínico caracterizado exclusivamente por manifestações
cutâneo-articulares podem ser tratados apenas
com

A

antimaláricos (hidroxicloroquina 400 mg/dia ou

cloroquina 250 mg/dia)

119
Q

manifestação

mais comum dessa doença. ESCLERO

A

RAynaud

120
Q

Dos marcadores inespecíficos
de atividade inflamatória sistêmica, o mais valorizado é
a LES

A

VHS

121
Q

Além de queixas clínicas gerais
(ex.: artralgias, febre e fadiga) alguns marcadores
laboratoriais também são úteis para acompanhar o grau
de atividade inflamatória em portadores de lúpus, permitindo,
por exemplo, a detecção precoce de recidiva num
paciente que vinha bem controlado com medicação. Os
principais marcadores seriam: LES

A

hemoglobina, plaquetas,
EAS, creatinina, albumina, títulos de anti-DNA e complemento
(C4, C3 e CH50).

122
Q

Tx nefrite lupica classe III

A

Corticoide

123
Q

Tx nefrite lupica classe IV

A

Corticoide + imunossupressor

124
Q

As drogas de

escolha na terapia de manutenção são o NL IV

A

micofenolato
de mofetila (geralmente a droga preferencial) ou a azatioprina,
em associação ao glicocorticoide na menor dose
possível.

125
Q

Drogas de indução NL IV

A

Micofenolato de mofetila

ou

Ciclofosfamida - causa infertilidade

GC

126
Q

A quiroartropatia é uma alteração
dos dedos das mãos semelhantes à esclerodactilia, com
espessamento cutâneo no dorso digital e flexão mantida,
porém é uma manifestação característica de pacientes

A

Diabéticos de longa data

127
Q

O eritema pérnio é
uma condição inflamatória da pele que ocorre após exposição
ao frio e se manifesta com lesões eritemato-violáceas,
pruriginosas e dolorosas nas extremidades, podendo ser
uma manifestação cutânea do

A

LES

128
Q

Estatisticamente, acima dos 50

anos de idade, a principal miopatia inflamatória é a

A

Miopatia por corpos de inclusão

129
Q

No entanto, a forma como a vasculite intestinal geralmente

se expressa nessa doença é através da DM juvenil

A

PErfuração intestinal

130
Q

Manifestacao cardiaca mais comum em SLE

A

Pericardite

131
Q

3 caracteristicas comuns em Sjogren

A

Artrite ao menos uma vez na vida

Anemia e leucopenia

Hipergamaglobulinemia poloclonal

FR presente mesmo em Sjogren primaria

132
Q

Lupus farmacoinduzido raramente afeta

A

RIm

SNC

133
Q

Droga que masi induz SLE

A

Procainamida

134
Q

Droga responsavel pelo maior numero de casos com SLE farmacoinduzido

A

Hidralazina

135
Q

FAN em lupus farmacoinduzido

A

Altos titulos

Anti-histona

136
Q

HAP em esclerose sistemica é mais comum na forma

A

Limitada

137
Q

em SS rins sofrem processo de

A

Endarterite obliterativa das arteriolas preglomerulares

138
Q

Quiroartropatia QC

A

Espessamento cutaneo no dorso digital e flexao mantida

Diabetico de longa data

139
Q

Eritema pérnio QC

A

Appos exposicao ao frio
Lesoes eritematoviolaceas pruriginosas e dolorosas nas extremidades
SLE