Matéria - 1ª Frequência Prática Flashcards

1
Q

Efeito idade é mais evidente em machos ou fêmeas?

A

fêmeas

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2
Q

Lenhina é um composto nobre, composto fenólico e por isso não é digerido pelos não ruminantes

A

V

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3
Q

Definição de valor nutritivo

A

refere-se à composição dos nutrientes da forragem e a digestibilidade destes nutrientes. O valor nutritivo é um importante componente da qualidade de forragem.

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4
Q

Fatores de que dependem o valor nutritivo

A

Composição química
eficiência metabólica
valor ingerido

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5
Q

Os alimentos dos animais de companhia são os mais uniformes

A

V - uma amostra representa bem o saco todo

Rações vegetais não representam bem o saco todo pq são muito diferentes

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6
Q

Moagem

A

transformar um material super heterogéneo num material super homogéneo (1 mm)

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7
Q

Se se secar a amostra a menos de 65ºC não há alteração química mas não se remove a água toda

A

V

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8
Q

Cinzas

A

Total de material inorgânico / mineral

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9
Q

A matéria orgânica não permite analisar alimentos com diferentes teores em água

A

F - permite

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10
Q

A determinação de ENA é feita analiticamente

A

F - é feita por diferença

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11
Q

Determinação do teor em matéria seca, como é feita a secagem?

A

Após a moagem
A 135ºC durante 2h
ou
A 105ºC durante 16h

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12
Q

Definição de matéria seca

A

Resíduo (orgânico e inorgânico) obtido após a completa desidratação do alimento

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13
Q

Importância da matéria seca

A
  • Essencial para a caracterização de uma fonte alimentar ou de um seu componente químico
  • Expressar as concentrações numa base comum
  • Formulação de regimes alimentares
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14
Q

Erros na determinação do teor em matéria seca

A
  • perdas de AGV e amónia (silagens e alimentos fermentados)
  • perdas de terpenos e óleos essenciais (plantas)
  • reacções de Maillard (condensação entre o grupo carbonil de um açúcar e o grupo amina de um aminoácido)
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15
Q

Para que serve o excicador?

A

Permite arrefecer os materiais sem que estes ganhem humidade

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16
Q

Definição de cinzas

A

Resíduo inorgânico obtido após a completa destruição da matriz orgânica do alimento

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17
Q

Como se faz a separação da MO das cinzas?

A
  • Mufla a 550ºC durante 3h
  • arrefecer as cápsulas na estufa; (só quando atinge os 105ºC é que passa para o excicador pq é preciso arrefecer o sufuciente para que não haja diferenças no peso (peso quente é mais leve do que peso em frio))
  • arrefecer as cápsulas no excicador;
  • pesar as cápsulas de porcelana com as cinzas
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18
Q

Determinação do teor em proteína bruta

A

1º Mineralização
2º Aquecimento e Neutralização
3º Destilação
4º Titulação com H2SO4

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19
Q

Neutralização do ácido com água

A

Amónia volatiliza e sai sobre a forma de vapor. Em contacto com o frio, condensa e cai num recipiente em forma de líquido

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20
Q

Para que é que se faz a titulação?

A

Para separar o borato de amónia utilizando um ácido mais forte que o ácido bórico
Quanto maior a quantidade de ácido maior a quantidade de amónia na solução

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21
Q

Erros da determinação do teor em proteína bruta

A
  • não distingue entre formas de N proteico e não proteico (ác. nucleicos, ureia e outros)
  • não doseia o N dos nitratos e nitritos
  • factor de conversão (16% de N proteína = 6.25)
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22
Q

Fórmula da %PB

A

(Vol. tit. - branco) * N ácido / (toma) * 1,4 * 6,25

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23
Q

Fórmula da %PB (MS)

A

(Vol. tit. - branco) * N ácido / (toma * %MS) * 1,4 * 6,25

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24
Q

Metodologia da determinação do teor em gordura bruta

A

extracção das gorduras com um solvente orgânico (éter de petróleo que solubiliza a gordura)

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25
Q

Erros da determinação do teor em gordura bruta

A

não distingue entre formas de lípidos com e sem valor nutricional (por ex., triglicéridos vs ceras e resinas)

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26
Q

Fibra bruta

A

Representa a fracção fibrosa do alimento e portanto a fracção menos digestível do alimento

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27
Q

Metodologia da determinação do teor em Fibra bruta

A

Pressuposto do método: “simulação do pH do tubo digestivo (estômago: ácido; ID: alcalino) permitindo obter um resíduo representativo da fracção menos digestível do alimento”.

extração sucessiva em meio ácido e alcalino:

  • extração ácida remove açucares livres e amido
  • extração alcalina remove proteína e alguns hidratos de carbono

A fracção solubilizada não recuperada no resíduo representaria a fracção mais digestível do alimento

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28
Q

Determinação dos extrativos não azotados

A

Fracção não determinada analiticamente mas calculada por diferença:

ENA = 100 – Água – Cinzas – PB – FB – GB

ENA (% MS) = 100 – Cinzas (MS) – GB (MS) - PB (MS) - FB (MS)

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29
Q

ENA

A

fracção do alimento que não é doseada na água, cinzas, proteína bruta, gordura bruta e fibra bruta do alimento

30
Q

Na determinação da fibra bruta não se deve ter em conta a valor médio de contaminação pelo papel de filtro (VMCPF)

A

FALSO

Deve se retirar este valor ao resultado:

%FB = [(Cap + residuo seco) - (cap + cinzas) - VMCPF] / toma * 100%

31
Q

Erros inerentes ao Sistema de Weende

A
  1. Cálculo da proteína bruta (PB): Assume um valor médio do teor em azoto da proteína (16%)
  2. Cálculo dos ENA:
    - Doseia os glúcidos não estruturais (i.e., os mais digestíveis), mas também componentes da parede celular não doseados pela fracção FB
    - Acumula todos os erros analíticos das restantes fracções
  3. Divisão dos hidratos de carbono em FB e ENA:
    A quantificação dos extrativos não azotados da hemicelulose e lenhina por serem solúveis na extração sucessiva em meio ácido e meio básico quando deviam ser quantificadas em FB. A ph neutro todos os constituintes da parede celular são insolúveis
32
Q

Porque é que se continua a utilizar este método de Weende?

A

Para alimentos com baixa percentagem de fibra (rações de animais de companhia por exemplo) o erro é muito baixo

33
Q

A hemicelulose é solúvel apenas em meio ácido

A

Falso - solúvel em meio ácido e meio básico

34
Q

A lenhina é solúvel em meio básico

A

Verdadeiro

35
Q

Para animais pequenos é usual fazer a quantificação em g/g Ms e para animais grandes em g/kg MS

A

Verdadeiro

36
Q

Produtos disponíveis para as enzimas do próprio animal

A

Conteúdos celulares (açucares, amido, lípidos, ác. orgânicos, azoto proteico)

37
Q

Produtos indisponíveis para as enzimas mas totalmente disponíveis para microorganismos do rúmen

A

Pectinas

38
Q

Produtos parcialmente indisponíveis

A

Celulose e hemicelulose

39
Q

Produtos totalmente indisponíveis

A

Lenhina, sílica, cutina, prod. Maillard

40
Q

Saber o sistema de Van Soest

A

(slide 65)

41
Q

Determinação de NDF

A

Digestão com reagente neutro-detergente (sulfato de láurico sódio + EDTA)

42
Q

Determinação de ADF

A

Digestão com reagente ácido-detergente (brometo de cetiltrimetilamónio)

43
Q

Determinação de ADF

A

Digestão com H2SO4

44
Q

Cálculo dos conteúdos celulares

A

Toma - NDF

45
Q

Cálculo da hemicelulose

A

NDF - ADF

46
Q

Cálculo da celulose

A

ADF - ADL

47
Q

Só se pode fazer determinação de NDF, ADF e ADL sequencial

A

Falso - pode ser sequencial ou não

48
Q

%NDF ash free é mais rigorosa que %NDF

A

Verdadeiro

49
Q

Métodos alternativos para dosear a fibra da matéria

A

Enzimáticos-gravimétricos

Enzimáticos-químicos

50
Q

A fibra da dieta afeta de modo ≠ o processo digestivo e a absorção dos nutrientes

A

Verdadeiro

  • fracção insolúvel – encapsulação dos nutrientes
  • fracção solúvel – aumento da viscosidade intestinal (dificulta ação das enzimas endógenas e absorção de nutrientes)
51
Q

A fibra da dieta é degradada pelos microrganismos do aparelho digestivo em extensão igual.

A

Falso - em extensão diferente

  • fracção insolúvel – degradação nula nos omnívoros e carnívoros e muito reduzida nos herbívoros
  • fracção solúvel – degradação reduzida (ceco) nos omnívoros e carnívoros e significativa nos herbívoros (sobretudo nos ruminantes)
52
Q

Fibra total insolúvel

A

Lenhina
Celulose
Hemicelulose

53
Q

Fibra total solúvel

A
Pectinas
Mucilagens
Gomas
Frutanas
Galactanas
Mananas
54
Q

A quantidade de energia química presente num alimento determina-se convertendo-a em energia calórica e determinando o calor produzido ou seja oxidação completa ou combustão do alimento através de uma bomba calorimétrica

A

Verdadeiro

55
Q

Para que é que se quantifica a digestibilidade dos alimentos?

A

A determinação da composição química de um alimento dá-nos informação sobre o seu valor potencial para fornecer nutrientes.

Contudo:
- Não permite conhecer a disponibilidade desses nutrientes no alimento, isto é, que nutrientes e em que proporção vão ser obtidos pelo animal após digestão e absorção:

56
Q

As fontes alimentares apresentam entre si uma variação baixa na digestibilidade

A

FALSO - variação ENORME na digestibilidade

Em geral, os alimentos para humanos e cães e gatos têm digestibilidade elevada (>80%)
No caso de herbívoros, podemos usar recursos alimentares com digestibilidade inferior a 50%!

57
Q

Definição de digestibilidade

A

a proporção do alimento ingerido que não é excretada nas fezes e que, portanto, se assume ter sido absorvida

Para a sua determinação, é necessário controlar com rigor a ingestão, (alimento oferecido e alimento refugado) e a excreção fecal

58
Q

Fórmula de cálculo da digestibilidade

A

CUD (%) = (I - F) / I * 100

I - alimento ingerido
F - Fezes

59
Q

Protocolo de condução de um ensaio de digestibilidade: Animais

A
  • Grupo homogéneo (raça, idade, corpulência, sexo)
  • Bom estado sanitário
  • Nº variável, dependendo das condições do ensaio – mínimo de 4 a 6 (quantos mais melhor)
60
Q

Protocolo de condução de um ensaio de digestibilidade: Distribuição do alimento

A
  • Restringida (quantidade fixa, inferior à capacidade máxima de ingestão) ou ad libitum (refugo deve representar > 10% do alimento oferecido)
  • Refeição única, 2 refeições ou garantir disponibilidade constante (ad libitum)
61
Q

Protocolo de condução de um ensaio de digestibilidade: Duração do ensaio

A
  • Depende da espécie animal

* Compreende um período de habituação seguido de um período de medições

62
Q

Período de habituação: Objetivos

A

• Eliminar resíduos indigestíveis de dieta/alimento
anterior
•Adaptar os animais à dieta e ao ambiente
•No caso de animais ruminantes, particularmente
importante a adaptação da flora microbiana do rúmen

63
Q

Período de habituação: Duração

A

Ruminantes e cavalos > Coelhos > Suínos > Aves > Cão > Gato

64
Q

O tempo de habituação é maior quanto menos complexo for o sistema digestivo

A

FALSOOO - quanto mais complexo

65
Q

Período de medições: Objetivos

A
  • Quantificar com rigor a quantidade de alimento oferecido e recusado e a quantidade de fezes excretadas
  • Colher uma amostra (alimento, refugo, fezes)
  • As análises laboratoriais permitirão quantificar a quantidade de qualquer componente do alimento que foi ingerido e não excretado – isto é, que se supõe ter sido digerido e absorvido
66
Q

Período de medições: Duração

A

+/- 6 a 4 dias

67
Q

Limitações da determinação do CUD

A

Fezes compostas por resíduos indigestíveis mas também por excreções endógenas (Fm):
– Células de descamação do epitélio do tubo digestivo
– Enzimas e sais biliares
– Mucos
– Células ou resíduos de células microbianas

68
Q

Como determinar a DIGESTIBILIDADE VERDADEIRA?

A
  • Componente endógena (Fm) deve ser quantificada e considerada no cálculo
  • Ensaios com dietas isentas de N (o animal continua a excretar N endógeno)
  • Animais canulados: canula ileal (suínos, cães), ou remoção do ceca de aves; técnica utilizada para determinar a digestibilidade real dos aminoácidos em espécies não-ruminantes
69
Q

Fórmula de cálculo da digestibilidade real

A

CUD real (%) = (I - (F-Fm)) / I * 100

70
Q

Processo de medição da digestibilidade direto

A

O animal recebe apenas alimento ou mistura de alimentos dos quais se procura conhecer a digestibilidade

Sempre que o alimento permita satisfazer a manutenção do estado fisiológico normal do animal! Alimento não deve apresentar desiquilíbrios nutritivos graves, quer por defeito quer por excesso

71
Q

Processo de medição da digestibilidade indireto

A

Alimento 1 - CUD conhecida
Alimento 2 - CUD desconhecida

Alimentos desiquilibrados o que leva a riscos de digestibilidade associativa

72
Q

Cálculo do método indireto

A

Média ponderada

CUD (total) = CUD(A1) * PP(A1) + CUD(A2) * PP(A2)

A1 - alimento 1
A2 - alimento 2
PP(A1) - proporção do alimento 1
PP(A2) - proporção do alimento 2