2º teste Flashcards
Os riscos de acidose subclínica (SARA) são maiores em dietas:
a. Com elevada participação de fibra.
b. Com baixo teor em fibra na forma longa.
c. Com baixo teor em amido.
d. As afirmações anteriores são todas falsas.
b
Se uma vaca leiteira mobilizar uma quantidade elevada de reservas corporais, a impossibilidade de oxidar todos os ácidos gordos não esterificados que sai resultam pode conduzir à formação e acumulação de corpos cetónicos.
V
A digestibilidade de um alimento pode apresentar diferenças acentuadas entre animais de espécies diferentes, sendo as diferenças maiores nos alimentos com maior digestibilidade.
F - em alimentos com menor digestibilidade, como a fibra
A digestibilidade de um alimento pode apresentar diferenças acentuadas entre animais de espécies diferentes: é nos alimentos de origem vegetal, nomeadamente os com maior fibra em que a sua composição química afeta muito a digestibilidade.
V
Os grãos de cereais que se destinam à alimentação de bovinos não devem ser moídos pois a moenda provoca redução da digestibilidade nesta espécie.
V - mas devem ser partidos
Em geral, a energia bruta (EB) das dietas para determinada espécie varia muito pouco.
F
O teor em energia digestível varia menos entre alimentos com pouca fibra do que em alimentos com muita fibra.
F
Se observamos igual CUD aparente do amido em aves e bovinos, podemos concluir que a quantidade de energia absorvida é igual em ambas as espécies.
F
Num animal em balanço energético nulo, o incremento de calor é nulo.
F
As necessidades em EM para o crescimento correspondem à energia dos tecidos muscular e adiposo formados.
F
A eficiência energética de síntese de proteína é mais baixa do que eficiência energética de síntese de gordura.
V
No último terço da gestação, as necessidades energéticas sobem exponencialmente, com a particularidade da principal fonte de energia para o(s) feto(s) ser a glucose.
F - proteínas e gorduras elevadas no fim da gestação
Para saber a quantidade de energia que uma fêmea em lactação utiliza para a produção de leite, basta saber a quantidade de leite produzido e o valor calórico bruto/kg de leite.
F
O teor em gordura do leite aumenta até ao pico da lactação, pelo que o seu valor energético bruto também aumenta proporcionalmente.
F
A excreção de azoto urinário de um animal que esteja em equilíbrio proteico é nula.
F - temos sempre excreção de azoto proveniente do metabolismo de substâncias azotadas que não podem ser recicladas pelo organismo e pela renovação permanente das proteínas corporais
A excreção de N urinário por unidade de energia utilizada no metabolismo basal, é mais elevada em ruminantes do que em monogástricos, o que se deve às maiores despesas de excreção de ureia.
V
As medidas atuais de qualidade da proteína para suínos, aves e animais de companhia (cão e gato) procuram quantificar a digestibilidade real dos aminoácidos no duodeno.
F - é no intestino grosso
As medidas atuais de qualidade da proteína para ruminantes reconhecem no modelo de calculo que a proteína degradável no rúmen deve ser proporcional à energia fermentativa da dieta.
V
As necessidades energéticas e proteicas para a produção de leite variam com a quantidade e composição do leite produzido.
V
Segundo o sistema francês das unidades forrageiras, se o valor energético de um alimento for de 1.2 UFL/kg então 1kg deste alimento e 1.2kg de cevada padrão fornecem a mesma quantidade de energia net para a produção de leite.
F
Segundo o sistema francês da da (PD?), os alimentos têm dois valores proteicos (PDN e PDE?), sendo o primeiro função da quantidade de proteína de origem alimentar digestível no intestino delgado e o segundo da quantidade de proteína sintetizada no rúmen.
F
A moenda de cereais deve ser evitada, na medida em que diminui a digestibilidade em todas as espécies animais.
V
Os grãos de cereais podem ser tratados pelo calor, o que melhora a sua digestibilidade para animais jovens e a sua qualidade microbiológica.
V
O tratamento térmico dos alimentos pode ser vantajoso, na medida em que permite destruir ou inibir a Acão de substâncias toxicas e anti nutricionais e melhorar a digestibilidade.
F
Vantajoso porque inibe as substâncias que afetam a atividade enzimática (ex: fatores antitripsinicos)
Melhora a digestibilidade do amido.
A energia bruta (EB) do amido ou da celulose é idêntica.
V
O teor em gordura bruta está positivamente relacionado com o valor energético bruto dos alimentos.
V
Alimentos ricos em gordura terão valores de EB mais altos
Alimentos ricos em cinzas terão valores de EB mais baixos
O teor em EB de um alimento não depende da espécie animal que o ingere, o mesmo não se verifica para o seu teor em energia digestível ou metabolizável.
V
Energia bruta vem da quantidade de alimento ingerida, a metabolizável depende dos diferentes organismos
Energia bruta: quantidade de energia química total que pode ser determinada por combustão completa, ao transformar-se em energia calórica
Energia metabolizável: energia pronta para ser utilizada pelas células + calor
Considera-se que um animal está em balanço energético negativo quando a produção de calor é superior à energia metabolizável ingerida.
V
O calor produzido por um animal em conservação é igual à quantidade de energia net consumida.
F - é igual á quantidade de energia net consumida + incremento de calor
As necessidades energéticas de conservação assumem maior importância relativa (isto é, em % das necessidades totais) quando a intensidade de produção é elevada.
F - Quanto mais se produz, mais baixa são as necessidades de conservação
Em animais em pastoreio espera-se que apresentem necessidades em energia metabolizável (EM) de conservação tanto mais elevadas quanto maior for o declive da pastagem percorrida.
V
O teor em água do corpo de qualquer animal diminui à medida que ele caminha para a maturidade, o que tem implicações nas necessidades em nutrientes por unidade de ganho de peso vivo.
V
Por unidade de ganho de peso vivo, ao mesmo peso vivo, o valor calórico dos tecidos de fêmeas é mais elevado do que o dos machos e, portanto, também as fêmeas terão maiores necessidades energéticas que os machos por cada unidade de ganho de peso.
F - ao contrário
Comparativamente a uma situação de temperatura ambiente na zona de neutralidade térmica (ZNT), se alimentarmos animais alojados a uma temperatura ambiente abaixo da temperatura critica inferior (TCi) é de esperar um aumento da ingestão.
V
Comparativamente a uma situação de temperatura ambiente na ZNT, se alimentarmos animais alojados a uma temperatura ambiente abaixo da TCi é de esperar uma menos eficiência alimentar (isto é, menor quantidade de produto por unidade de energia ingerida).
V
Um animal está numa situação de balanço proteico nulo, quando a excreção fecal de azoto é nula.
F
Podemos concluir que um qualquer animal está a perder massa muscular quando a quantidade de azoto excretada excede a quantidade de azoto ingerido.
V
A maior parte das necessidades proteicas de conservação devem-se à elevada taxa de renovação da proteína do fígado e do tubo digestivo.
V
Quando um qualquer animal em crescimento ingere uma quantidade de proteína que excede as suas necessidades, os aminoácidos daí resultantes são desamimados e as estruturas carbonadas podem ser utilizadas como fonte de energia.
V
Ao contrário do que acontece com os sistemas de recomendações proteicas para espécies ruminantes, os sistemas de recomendações proteicas para espécies não ruminantes contemplam nas tabelas os aminoácidos essenciais.
V
Em geral, a concentração em nutrientes nas dietas de animais não ruminantes, deve ser proporcional à sua concentração energética.
V
De um modo geral, as perdas nas fezes representam a menor fração de perdas energéticas totais em todas as espécies.
F
A quantidade de calor que um qualquer animal produz é independente da quantidade e da composição química do alimento que ele ingere.
F
Considera-se que um animal esta em balanço energético nulo quando a produção de calor é igual à energia metabolizável ingerida.
V
As necessidades diárias totais em energia net de conservação devem contemplar, além do metabolismo basal, as despesas net com a atividade voluntaria (i.e. trabalho muscular) e com a manutenção da temperatura corporal.
V
As necessidades energéticas de conservação assumem maior importância relativa nas necessidades energéticas totais quando a intensidade de produção é elevada.
F
Em animais de pastoreio espera-se que apresentem necessidades em energia metabolizável (EM) de conservação tanto mais elevadas quanto menor for a disponibilidade de pastagem por unidade de superfície de pastoreio.
V
À medida que um animal cresce, o teor em gordura no organismo aumenta, o que tem implicações nas necessidades em nutrientes por unidade de ganho de peso vivo.
V
A eficiência energética de síntese de proteína é mais baixa do que a eficiência energética de síntese de gordura.
V
A quantificação da fração proteica que é degradável no rúmen é importante para avaliar a qualidade proteica dos alimentos pelos sistemas proteicos que atualmente se utilizam para ruminantes.
F
A qualidade proteica é avaliada comparando a concentração de aminoácidos em relação às necessidades fisiológicas para o crescimento, lactação, gestação, produção de ovos e lã. Se o valor for semelhante a qualidade da proteína é elevada.
Nos ruminantes: avalia-se a síntese de proteína microbiana, azoto não proteico, equilíbrio N degradável (energia fermentável) e a qualidade da proteína microbiana, no final comparar-se com os não ruminantes.
O valor biológico das proteínas representa a fração de azoto absorvido que é retido no organismo.
V - A medida direta da proporção da proteína alimentar que pode ser utilizada por animal para sintetizar tecidos e compostos corporais pode ser definida como a proporção do azoto absorvido que é retido pelo organismo
Nos ruminantes, a proteína da dieta é utilizada na sua totalidade pelos microrganismos do rúmen.
F - Proteína bypass é aquela que não sofre digestão microbiana
Todos os animais monogástricos têm necessidades dos mesmos aminoácidos essenciais.
F - Por exemplo no caso do porco há necessidade de mais quantidade de lisina e nas aves de metionina.
Existem aminoácidos que são essenciais para determinadas espécies, mas não para outras.
V
As necessidades totais de metionina são reduzidas pela presença de cistina na dieta.
F - Metionina converte-se em cistina mas cistina não se converte em metionina
A medição da digestibilidade em diferentes segmentos do tubo digestivo permite identificar com maior rigor a quantidade e natureza dos nutrientes absorvidos
V
As fontes alimentares de origem animal têm digestibilidade muito elevada, já as fontes de origem vegetal apresentam grande variação neste parâmetro.
V
Alimentos de origem vegetal: com menor fibra (grãos de cereais, raízes e tubérculos) – composição química e digestibilidade pouco variáveis
Com mais fibra (forragens) – composição química afeta muito a sua digestibilidade
Em geral a digestibilidade dos grãos de cereais, de raízes e tubérculos é muito elevada; este facto deve-se essencialmente ao baixo teor em fibra que apresentam.
V
A incorporação de níveis elevados de fontes de amido ou de sacarose na dieta de um ruminante pode interferir negativamente com a digestibilidade da fibra da dieta.
V - Pelo contrário, mais proteína tem efeitos positivos
Quanto maior a quantidade ingerida de um determinado alimento, tanto menor é a sua digestibilidade por unidade de alimento ingerido.
V - Porque o alimento fica menos tempo exposto à atividade enzimática e por isso a digestibilidade diminui.
A moenda de cereais melhora a sua digestibilidade em suínos, vacas e aves.
F - Em herbívoros a moenda diminui a digestibilidade porque aumenta a taxa de passagem.
Em bovinos: alimentos partidos
Ovinos e caprinos: alimentos de preferência partidos
Suínos e aves: partidos ou moídos.
Os grãos de cereais podem ser oferecidos inteiros a pequenos ruminantes, o que não compromete a sua digestibilidade.
V - Não compromete a digestibilidade porque o orifício do rúmen é mais pequeno e os grãos inteiros não passam e por isso voltam à boca para diminuir o tamanho.
A utilização de valores de digestibilidade que constam em tabelas de alimentos é mais segura para alimentos concentrados com baixo teor em fibra do que para forragens porque para os primeiros também se espera menos variação na sua composição química.
V
A EB do grão de trigo ou palha de trigo é idêntica.
F - O grão de trigo é usado para fazer farinhas para a alimentação de alguns animais. A palha tem uma grande composição em fibra e pouco teor em proteína, por isso a EB não pode ser igual.
O teor em cinzas está negativamente relacionado com o valor energético bruto dos alimentos.
V - Alimentos ricos em cinzas têm valores de EB mais baixos
As necessidades diárias em energia net de produção de um animal em crescimento são calculadas em função da energia dos tecidos muscular e adiposo depositados em igual período.
V - À medida que um animal caminha para a maturidade existe aumento da deposição de energia, proteína e gordura, que são os fatores de variação química
A produção de calor de um animal que esteja apenas em condições estritas de conservação é igual à energia metabolizável (EM) que ingere.
F - Porque um animal mesmo que em condições restritas gasta energia no metabolismo basal, atividade voluntária e termorregulação
O tempo de permanência das partículas no tubo digestivo nas diferentes espécies está inversamente relacionado com a digestibilidade dos componentes da dieta.
F - O tempo de permanência das partículas no TD é inversamente proporcional à taxa de passagem.
A incorporação de níveis elevados de gordura na dieta de um ruminante pode interferir negativamente na digestibilidade da fibra da dieta.
F - É a incorporação de HC que afeta negativamente a digestibilidade da fibra.
Quanto maior é a quantidade ingerida de um determinado alimento tanto maior é a sua digestibilidade por unidade de alimento digerido.
F - Maior nível de ingestão – menor tempo de exposição à atividade enzimática (microbiana ou endógena). Efeito é mais acentuado em alimentos ou componentes dos alimentos com taxa de digestão baixa (forragem/fibra).
O tratamento térmico dos alimentos para ruminantes pode ser vantajoso, na medida em que permite aumentar a digestibilidade da gordura no rúmen.
F - O tratamento térmico melhora a digestibilidade do amido (hidrato de carbono, não gordura):
- é relevante para cães e gatos
- pouco relevante para suínos, aves e herbívoros não ruminantes
- NÃO parece ter vantagens para ruminantes
Grãos de cereais destinados a bovinos, se forem moídos, têm menor digestibilidade.
V - Se se fizer a moenda de cereais para herbívoros diminui a digestibilidade porque aumenta a taxa de passagem e está menos exposto a enzimas microbianas.
Em geral, a energia bruta (EB) dos alimentos de origem vegetal apresenta variações muito acentuadas. A EB do grão de trigo ou da palha de trigo é idêntica.
F - Não apresenta variações muito acentuadas (entre 17.2 e 23.0 kg/g e 4.1 a 5.5 kcal/g). Acho que só a celulose e o amido é que têm igual EB (?)
Quanto maior o teor em gordura bruta, em princípio maior será o valor energético bruto do alimento.
V - A gordura é muito energética
O teor em EB de um alimento não depende da espécie animal que o ingere.
V - A energia bruta é a quantidade química total que pode ser determinada por combustão completa, ao transformar-se em energia calórica. Ou seja, a energia total do alimento (não depende da espécie que a ingere). A energia metabolizável é que depois depende da espécie porque tem em conta que nem toda a energia é utilizada pelo animal sendo alguma perdida nas fezes, urina, gases e calor.