2º teste Flashcards

1
Q

Os riscos de acidose subclínica (SARA) são maiores em dietas:

a. Com elevada participação de fibra.
b. Com baixo teor em fibra na forma longa.
c. Com baixo teor em amido.
d. As afirmações anteriores são todas falsas.

A

b

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2
Q

Se uma vaca leiteira mobilizar uma quantidade elevada de reservas corporais, a impossibilidade de oxidar todos os ácidos gordos não esterificados que sai resultam pode conduzir à formação e acumulação de corpos cetónicos.

A

V

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3
Q

A digestibilidade de um alimento pode apresentar diferenças acentuadas entre animais de espécies diferentes, sendo as diferenças maiores nos alimentos com maior digestibilidade.

A

F - em alimentos com menor digestibilidade, como a fibra

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4
Q

A digestibilidade de um alimento pode apresentar diferenças acentuadas entre animais de espécies diferentes: é nos alimentos de origem vegetal, nomeadamente os com maior fibra em que a sua composição química afeta muito a digestibilidade.

A

V

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5
Q

Os grãos de cereais que se destinam à alimentação de bovinos não devem ser moídos pois a moenda provoca redução da digestibilidade nesta espécie.

A

V - mas devem ser partidos

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6
Q

Em geral, a energia bruta (EB) das dietas para determinada espécie varia muito pouco.

A

F

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7
Q

O teor em energia digestível varia menos entre alimentos com pouca fibra do que em alimentos com muita fibra.

A

F

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8
Q

Se observamos igual CUD aparente do amido em aves e bovinos, podemos concluir que a quantidade de energia absorvida é igual em ambas as espécies.

A

F

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9
Q

Num animal em balanço energético nulo, o incremento de calor é nulo.

A

F

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10
Q

As necessidades em EM para o crescimento correspondem à energia dos tecidos muscular e adiposo formados.

A

F

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11
Q

A eficiência energética de síntese de proteína é mais baixa do que eficiência energética de síntese de gordura.

A

V

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12
Q

No último terço da gestação, as necessidades energéticas sobem exponencialmente, com a particularidade da principal fonte de energia para o(s) feto(s) ser a glucose.

A

F - proteínas e gorduras elevadas no fim da gestação

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13
Q

Para saber a quantidade de energia que uma fêmea em lactação utiliza para a produção de leite, basta saber a quantidade de leite produzido e o valor calórico bruto/kg de leite.

A

F

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14
Q

O teor em gordura do leite aumenta até ao pico da lactação, pelo que o seu valor energético bruto também aumenta proporcionalmente.

A

F

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15
Q

A excreção de azoto urinário de um animal que esteja em equilíbrio proteico é nula.

A

F - temos sempre excreção de azoto proveniente do metabolismo de substâncias azotadas que não podem ser recicladas pelo organismo e pela renovação permanente das proteínas corporais

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16
Q

A excreção de N urinário por unidade de energia utilizada no metabolismo basal, é mais elevada em ruminantes do que em monogástricos, o que se deve às maiores despesas de excreção de ureia.

A

V

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17
Q

As medidas atuais de qualidade da proteína para suínos, aves e animais de companhia (cão e gato) procuram quantificar a digestibilidade real dos aminoácidos no duodeno.

A

F - é no intestino grosso

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18
Q

As medidas atuais de qualidade da proteína para ruminantes reconhecem no modelo de calculo que a proteína degradável no rúmen deve ser proporcional à energia fermentativa da dieta.

A

V

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19
Q

As necessidades energéticas e proteicas para a produção de leite variam com a quantidade e composição do leite produzido.

A

V

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20
Q

Segundo o sistema francês das unidades forrageiras, se o valor energético de um alimento for de 1.2 UFL/kg então 1kg deste alimento e 1.2kg de cevada padrão fornecem a mesma quantidade de energia net para a produção de leite.

A

F

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21
Q

Segundo o sistema francês da da (PD?), os alimentos têm dois valores proteicos (PDN e PDE?), sendo o primeiro função da quantidade de proteína de origem alimentar digestível no intestino delgado e o segundo da quantidade de proteína sintetizada no rúmen.

A

F

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22
Q

A moenda de cereais deve ser evitada, na medida em que diminui a digestibilidade em todas as espécies animais.

A

V

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23
Q

Os grãos de cereais podem ser tratados pelo calor, o que melhora a sua digestibilidade para animais jovens e a sua qualidade microbiológica.

A

V

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24
Q

O tratamento térmico dos alimentos pode ser vantajoso, na medida em que permite destruir ou inibir a Acão de substâncias toxicas e anti nutricionais e melhorar a digestibilidade.

A

F
Vantajoso porque inibe as substâncias que afetam a atividade enzimática (ex: fatores antitripsinicos)
Melhora a digestibilidade do amido.

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25
Q

A energia bruta (EB) do amido ou da celulose é idêntica.

A

V

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26
Q

O teor em gordura bruta está positivamente relacionado com o valor energético bruto dos alimentos.

A

V
Alimentos ricos em gordura terão valores de EB mais altos
Alimentos ricos em cinzas terão valores de EB mais baixos

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27
Q

O teor em EB de um alimento não depende da espécie animal que o ingere, o mesmo não se verifica para o seu teor em energia digestível ou metabolizável.

A

V
Energia bruta vem da quantidade de alimento ingerida, a metabolizável depende dos diferentes organismos
Energia bruta: quantidade de energia química total que pode ser determinada por combustão completa, ao transformar-se em energia calórica
Energia metabolizável: energia pronta para ser utilizada pelas células + calor

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28
Q

Considera-se que um animal está em balanço energético negativo quando a produção de calor é superior à energia metabolizável ingerida.

A

V

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29
Q

O calor produzido por um animal em conservação é igual à quantidade de energia net consumida.

A

F - é igual á quantidade de energia net consumida + incremento de calor

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30
Q

As necessidades energéticas de conservação assumem maior importância relativa (isto é, em % das necessidades totais) quando a intensidade de produção é elevada.

A

F - Quanto mais se produz, mais baixa são as necessidades de conservação

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31
Q

Em animais em pastoreio espera-se que apresentem necessidades em energia metabolizável (EM) de conservação tanto mais elevadas quanto maior for o declive da pastagem percorrida.

A

V

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32
Q

O teor em água do corpo de qualquer animal diminui à medida que ele caminha para a maturidade, o que tem implicações nas necessidades em nutrientes por unidade de ganho de peso vivo.

A

V

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33
Q

Por unidade de ganho de peso vivo, ao mesmo peso vivo, o valor calórico dos tecidos de fêmeas é mais elevado do que o dos machos e, portanto, também as fêmeas terão maiores necessidades energéticas que os machos por cada unidade de ganho de peso.

A

F - ao contrário

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34
Q

Comparativamente a uma situação de temperatura ambiente na zona de neutralidade térmica (ZNT), se alimentarmos animais alojados a uma temperatura ambiente abaixo da temperatura critica inferior (TCi) é de esperar um aumento da ingestão.

A

V

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35
Q

Comparativamente a uma situação de temperatura ambiente na ZNT, se alimentarmos animais alojados a uma temperatura ambiente abaixo da TCi é de esperar uma menos eficiência alimentar (isto é, menor quantidade de produto por unidade de energia ingerida).

A

V

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36
Q

Um animal está numa situação de balanço proteico nulo, quando a excreção fecal de azoto é nula.

A

F

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37
Q

Podemos concluir que um qualquer animal está a perder massa muscular quando a quantidade de azoto excretada excede a quantidade de azoto ingerido.

A

V

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38
Q

A maior parte das necessidades proteicas de conservação devem-se à elevada taxa de renovação da proteína do fígado e do tubo digestivo.

A

V

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39
Q

Quando um qualquer animal em crescimento ingere uma quantidade de proteína que excede as suas necessidades, os aminoácidos daí resultantes são desamimados e as estruturas carbonadas podem ser utilizadas como fonte de energia.

A

V

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40
Q

Ao contrário do que acontece com os sistemas de recomendações proteicas para espécies ruminantes, os sistemas de recomendações proteicas para espécies não ruminantes contemplam nas tabelas os aminoácidos essenciais.

A

V

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41
Q

Em geral, a concentração em nutrientes nas dietas de animais não ruminantes, deve ser proporcional à sua concentração energética.

A

V

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42
Q

De um modo geral, as perdas nas fezes representam a menor fração de perdas energéticas totais em todas as espécies.

A

F

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43
Q

A quantidade de calor que um qualquer animal produz é independente da quantidade e da composição química do alimento que ele ingere.

A

F

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44
Q

Considera-se que um animal esta em balanço energético nulo quando a produção de calor é igual à energia metabolizável ingerida.

A

V

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45
Q

As necessidades diárias totais em energia net de conservação devem contemplar, além do metabolismo basal, as despesas net com a atividade voluntaria (i.e. trabalho muscular) e com a manutenção da temperatura corporal.

A

V

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46
Q

As necessidades energéticas de conservação assumem maior importância relativa nas necessidades energéticas totais quando a intensidade de produção é elevada.

A

F

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47
Q

Em animais de pastoreio espera-se que apresentem necessidades em energia metabolizável (EM) de conservação tanto mais elevadas quanto menor for a disponibilidade de pastagem por unidade de superfície de pastoreio.

A

V

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48
Q

À medida que um animal cresce, o teor em gordura no organismo aumenta, o que tem implicações nas necessidades em nutrientes por unidade de ganho de peso vivo.

A

V

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49
Q

A eficiência energética de síntese de proteína é mais baixa do que a eficiência energética de síntese de gordura.

A

V

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50
Q

A quantificação da fração proteica que é degradável no rúmen é importante para avaliar a qualidade proteica dos alimentos pelos sistemas proteicos que atualmente se utilizam para ruminantes.

A

F
A qualidade proteica é avaliada comparando a concentração de aminoácidos em relação às necessidades fisiológicas para o crescimento, lactação, gestação, produção de ovos e lã. Se o valor for semelhante a qualidade da proteína é elevada.
Nos ruminantes: avalia-se a síntese de proteína microbiana, azoto não proteico, equilíbrio N degradável (energia fermentável) e a qualidade da proteína microbiana, no final comparar-se com os não ruminantes.

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51
Q

O valor biológico das proteínas representa a fração de azoto absorvido que é retido no organismo.

A

V - A medida direta da proporção da proteína alimentar que pode ser utilizada por animal para sintetizar tecidos e compostos corporais pode ser definida como a proporção do azoto absorvido que é retido pelo organismo

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52
Q

Nos ruminantes, a proteína da dieta é utilizada na sua totalidade pelos microrganismos do rúmen.

A

F - Proteína bypass é aquela que não sofre digestão microbiana

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53
Q

Todos os animais monogástricos têm necessidades dos mesmos aminoácidos essenciais.

A

F - Por exemplo no caso do porco há necessidade de mais quantidade de lisina e nas aves de metionina.

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54
Q

Existem aminoácidos que são essenciais para determinadas espécies, mas não para outras.

A

V

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55
Q

As necessidades totais de metionina são reduzidas pela presença de cistina na dieta.

A

F - Metionina converte-se em cistina mas cistina não se converte em metionina

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56
Q

A medição da digestibilidade em diferentes segmentos do tubo digestivo permite identificar com maior rigor a quantidade e natureza dos nutrientes absorvidos

A

V

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57
Q

As fontes alimentares de origem animal têm digestibilidade muito elevada, já as fontes de origem vegetal apresentam grande variação neste parâmetro.

A

V
Alimentos de origem vegetal: com menor fibra (grãos de cereais, raízes e tubérculos) – composição química e digestibilidade pouco variáveis
Com mais fibra (forragens) – composição química afeta muito a sua digestibilidade

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58
Q

Em geral a digestibilidade dos grãos de cereais, de raízes e tubérculos é muito elevada; este facto deve-se essencialmente ao baixo teor em fibra que apresentam.

A

V

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59
Q

A incorporação de níveis elevados de fontes de amido ou de sacarose na dieta de um ruminante pode interferir negativamente com a digestibilidade da fibra da dieta.

A

V - Pelo contrário, mais proteína tem efeitos positivos

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60
Q

Quanto maior a quantidade ingerida de um determinado alimento, tanto menor é a sua digestibilidade por unidade de alimento ingerido.

A

V - Porque o alimento fica menos tempo exposto à atividade enzimática e por isso a digestibilidade diminui.

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61
Q

A moenda de cereais melhora a sua digestibilidade em suínos, vacas e aves.

A

F - Em herbívoros a moenda diminui a digestibilidade porque aumenta a taxa de passagem.
Em bovinos: alimentos partidos
Ovinos e caprinos: alimentos de preferência partidos
Suínos e aves: partidos ou moídos.

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62
Q

Os grãos de cereais podem ser oferecidos inteiros a pequenos ruminantes, o que não compromete a sua digestibilidade.

A

V - Não compromete a digestibilidade porque o orifício do rúmen é mais pequeno e os grãos inteiros não passam e por isso voltam à boca para diminuir o tamanho.

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63
Q

A utilização de valores de digestibilidade que constam em tabelas de alimentos é mais segura para alimentos concentrados com baixo teor em fibra do que para forragens porque para os primeiros também se espera menos variação na sua composição química.

A

V

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64
Q

A EB do grão de trigo ou palha de trigo é idêntica.

A

F - O grão de trigo é usado para fazer farinhas para a alimentação de alguns animais. A palha tem uma grande composição em fibra e pouco teor em proteína, por isso a EB não pode ser igual.

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65
Q

O teor em cinzas está negativamente relacionado com o valor energético bruto dos alimentos.

A

V - Alimentos ricos em cinzas têm valores de EB mais baixos

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66
Q

As necessidades diárias em energia net de produção de um animal em crescimento são calculadas em função da energia dos tecidos muscular e adiposo depositados em igual período.

A

V - À medida que um animal caminha para a maturidade existe aumento da deposição de energia, proteína e gordura, que são os fatores de variação química

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67
Q

A produção de calor de um animal que esteja apenas em condições estritas de conservação é igual à energia metabolizável (EM) que ingere.

A

F - Porque um animal mesmo que em condições restritas gasta energia no metabolismo basal, atividade voluntária e termorregulação

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68
Q

O tempo de permanência das partículas no tubo digestivo nas diferentes espécies está inversamente relacionado com a digestibilidade dos componentes da dieta.

A

F - O tempo de permanência das partículas no TD é inversamente proporcional à taxa de passagem.

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69
Q

A incorporação de níveis elevados de gordura na dieta de um ruminante pode interferir negativamente na digestibilidade da fibra da dieta.

A

F - É a incorporação de HC que afeta negativamente a digestibilidade da fibra.

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70
Q

Quanto maior é a quantidade ingerida de um determinado alimento tanto maior é a sua digestibilidade por unidade de alimento digerido.

A

F - Maior nível de ingestão – menor tempo de exposição à atividade enzimática (microbiana ou endógena). Efeito é mais acentuado em alimentos ou componentes dos alimentos com taxa de digestão baixa (forragem/fibra).

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71
Q

O tratamento térmico dos alimentos para ruminantes pode ser vantajoso, na medida em que permite aumentar a digestibilidade da gordura no rúmen.

A

F - O tratamento térmico melhora a digestibilidade do amido (hidrato de carbono, não gordura):

  • é relevante para cães e gatos
  • pouco relevante para suínos, aves e herbívoros não ruminantes
  • NÃO parece ter vantagens para ruminantes
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72
Q

Grãos de cereais destinados a bovinos, se forem moídos, têm menor digestibilidade.

A

V - Se se fizer a moenda de cereais para herbívoros diminui a digestibilidade porque aumenta a taxa de passagem e está menos exposto a enzimas microbianas.

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73
Q

Em geral, a energia bruta (EB) dos alimentos de origem vegetal apresenta variações muito acentuadas. A EB do grão de trigo ou da palha de trigo é idêntica.

A

F - Não apresenta variações muito acentuadas (entre 17.2 e 23.0 kg/g e 4.1 a 5.5 kcal/g). Acho que só a celulose e o amido é que têm igual EB (?)

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74
Q

Quanto maior o teor em gordura bruta, em princípio maior será o valor energético bruto do alimento.

A

V - A gordura é muito energética

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75
Q

O teor em EB de um alimento não depende da espécie animal que o ingere.

A

V - A energia bruta é a quantidade química total que pode ser determinada por combustão completa, ao transformar-se em energia calórica. Ou seja, a energia total do alimento (não depende da espécie que a ingere). A energia metabolizável é que depois depende da espécie porque tem em conta que nem toda a energia é utilizada pelo animal sendo alguma perdida nas fezes, urina, gases e calor.

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76
Q

O teor em EM ou Enet de um alimento depende da espécie animal que o ingere.

A

V - Energia metabolizável: energia pronta para ser utilizada pelas células e tem em conta as perdas na urina, gases e fezes (que depende do animal que as ingere). Energia net: fração da EM que é efetivamente utilizada pelo organismo nos processos de manutenção e nas diferentes formas de produção (que também depende do tipo de animal).

77
Q

A técnica dos abates comparativos é uma técnica de calorimetria indireta.

A

V

  • oxidação de substancias em que há consumo de O2 e produção de CO2 (respiração)
  • medição da EB dos produtos produzidos (leite, ovos, fetos, etc.) – Enet produção
  • abates comparativos
  • balanço do C e do N (cálculo da quantidade de proteína e gordura armazenadas)
78
Q

Quando a temperatura ambiente efetiva se situa abaixo do limite efetivo inferior da zona de conforto térmico os animais procuram aumentar a ingestão porque as suas necessidades energéticas net de conservação também aumentaram.

A

V - Necessidades de conservação: metabolismo basal, atividade voluntária, termorregulação. Quando a temperatura se situa a baixo do limite efetivo inferior da zona de conforto o animal precisa de mais energia para manter a sua temperatura corporal.

79
Q

Será previsível que animais em pastoreio que apresentem necessidades de EM de conservação tanto mais baixas quanto menor for a disponibilidade de pastagem por unidade de superfície.

A

F - Quanto menor for a disponibilidade de alimento em pastoreio maior será o gasto de energia para a procura do alimento aumentando por isso as necessidades de EM de conservação.

80
Q

A EM é utilizada com maior eficiência nos processos fisiológicos relacionados com o crescimento do que nos relacionados com os processos de conservação.

A

F
K = coeficiente associado à utilização da EM
Kmanutenção > klactação > kcrescimento
Manutenção = energia consumida

81
Q

A EM de produção num animal em crescimento é igual à energia dos tecidos muscular e adiposo formados.

A

V

82
Q

O peso relativo em necessidades de EM de conservação nas necessidades energéticas totais de um animal em crescimento baixa quando a velocidade de crescimento aumenta- tal contribui para melhorar a eficiência dos processos produtivos.

A

V - EM para a deposição dos tecidos = E retida/kg

83
Q

O valor calórico de cada unidade de ganho de peso vivo de um qualquer animal em crescimento aumenta ao longo do seu crescimento/desenvolvimento.

A

V - Com o passar da idade vai se depositando mais gordura que proteína.

84
Q

Para depositar 1g de tecido adiposo qualquer animal necessita de mais E. net do que para depositar 1g de tecido muscular.

A

F - Para depositar 1g de tecido muscular qualquer animal necessita de mais E. net do que para depositar 1g de tecido adiposo.

85
Q

As necessidades energéticas de mamíferos para a produção de óvulos e espermatozoides são muito pequenas.

A

V

86
Q

As necessidades energéticas de reprodução das galinhas são muito elevadas.

A

V - Nas aves há necessidades energéticas elevadas para a produção de ovos

87
Q

A metodologia dos sacos de nylon tem como pressupostos tudo o que sai do saco é degradado e o ambiente dentro do saco é igual ao ambiente ruminal.

A

V

88
Q

Os sacos de nylon devem possuir poros de diâmetro suficiente pequeno para impedir a saída de todo o tipo de partículas.

A

F - Se a porosidade muito pequena há obstrução e acumulação de gases no interior do saco, se a porosidade muito grande há perda física de partículas

89
Q

Os métodos enzimáticos apresentam como grande vantagem relativamente às metodologias in vitro o facto de não necessitarem de amostras padrão.

A

F - Princípios gerais de estimativa muito semelhantes aos do método de Tilley e de Terry (recurso a amostras padrão – valores in vivo, estimativa com base em equações de regressão)

90
Q

Nos métodos laboratoriais não permitem o manuseamento de um grande número de amostras.

A

F

91
Q

O principal constituinte químico das forragens e pastagens é a celulose.

A

V

92
Q

O teor em proteína das forragens e pastagens é em geral superior a 20%.

A

F - O teor em proteína é muito variável:

  • excelente > 13% (na MS)
  • médio 7 – 12% (na MS)
  • pobre < 6% (na MS)
93
Q

As forragens e pastagens possuem teores muito elevados em vitaminas lipossolúveis.

A

F - As forragens desidratadas artificialmente possuem elevado valor nutritivo em vitaminas lipossolúveis as outras não sei

94
Q

A silagem é um dos processos de conservação de forragens estudados em que se utiliza a radiação solar para a secagem natural da erva.

A

F - Na fenação é que se utiliza a desidratação natural ao sol
A silagem é obtida por ensilagem: fermentação controlada de uma colheita de alto teor de humidade

95
Q

De entre as forragens conservadas, a utilização de fenos é a que possui menores riscos de distúrbios alimentares/toxicidades.

A

V - Um bom feno tem ausência de: espécies infestantes e tóxicas, corpos estranhos, sinais de fermentação ou de fungos. A silagem pode sofrer deterioração se não for administrada rapidamente o que apresenta risco

96
Q

Um baixo teor em ácido lático é um indicador de um mau processo de ensilagem.

A

V - Durante o processo de silagem na fase anaeróbia as bactérias produzem ácido lático para baixar o pH e ocorrer a morte da microflora e por fezes usam se aditivos para aumentar essa produção, por esse motivo se o teor é baixo pode indicar que o processo não está a correr bem

97
Q

A fenação é um dos processos de conservação de forragens estudados em que se utiliza a radiação solar para a secagem natural da erva.

A

V - Também pode ocorrer por desidratação artificial em solos cobertos

98
Q

Ao longo do desenvolvimento das plantas verifica-se um aumento do teor em fibra e uma redução do teor em substâncias azotadas não proteicas.

A

V - Ao longo do desenvolvimento aumenta: MS, NDF e Lenhina; diminui: NNP, PB, glúcidos solúveis, cinzas, digestibilidade e ingestão de MS

99
Q

Ao longo do desenvolvimento das plantas verifica-se um aumento do teor em fibra e uma redução do teor em PB.

A

V

100
Q

Ao longo do desenvolvimento das plantas verifica-se um aumento do teor de celulose e uma redução do teor em açucares solúveis.

A

V

101
Q

A ensilagem é um processo de conservação que aumenta a ingestão voluntária da forragem.

A

F
O processo fermentativo promove redução nos teores de carboidratos solúveis (CS) e de proteína verdadeira, elevação na concentração de ácidos orgânicos e N não proteico (NNP), com consequente redução do valor nutritivo (VN), decréscimo no consumo e na utilização dos nutrientes provenientes das silagens. Segundo Weiss et al. (2003), as frações carbohidratos e proteína das silagens são diferentes daquela da forragem original e do feno, o que pode explicar os decréscimos no consumo. Assim, o consumo de silagens muitas vezes tende a ser menor do que o esperado em relação ao de um feno com conteúdo de FDN e digestibilidade similares”

102
Q

A ensilagem é um processo de conservação que aumenta a proporção de proteína verdadeira da forragem.

A

F

103
Q

As palhas de cereais apresentam teores elevados em fibra (NDF superior a 60%).

A

V
Elevado teor em fibra (NDF > 70% da MS) muito lenhificada; Baixo teor em proteína bruta (PB < 6% na MS); Baixos teores em minerais (Ca, P, Mg) e vitaminas (carotenos, vit E); O seu elevado teor em fibra restringe a sua utilização às espécies ruminantes

104
Q

De entre os grãos de cereais estudados, a aveia é o que apresenta o teor em amido mais elevado.

A

F - A aveia, juntamente com o arroz integral, apresenta o menor teor da amido de entre os grãos de cereais estudados (45%); o que tem maior teor de amido é o arroz pol. (85%) seguindo-se o milho (72%)

105
Q

O cereal mais utilizado no fabrico de alimentos compostos em Portugal é o milho.

A

V - Por grande margem - mais de um milhão; segue-se o trigo e depois a cevada

106
Q

Os nabos e as batatas têm como componente principal da MS o amido.

A

V

107
Q

A polpa de beterraba tem como principal componente da MS a proteína.

A

F - O seu principal componente é NDF (>40%). PB: 9-10%. Açucares: 2-25%. Água: <12%

108
Q

A polpa de citrinos tem como principal componente da matéria seca a proteína.

A

F - A polpa de citrinos o seu principal componente na MS são os açucares (25-30%), segue-se NDF (20-25%), água ( <12%) e por ultimo PB (6-9%)

109
Q

A sêmea de trigo é de todas as sêmeas a mais abundante e mais utilizada no fabrico de alimentos compostos.

A

V - É a mais abundante, n sei se é a mais utilizada mas penso que sim. A sêmea de milho e de arroz são produzidas em baixa quantidade

110
Q

A sêmea de arroz é de todas as sêmeas a mais abundante e mais utilizada no fabrico de alimentos compostos.

A

F - Atualmente a sua produção é muito pouca

111
Q

De entre os bagaços de oleaginosas estudados podemos referir o de amendoim como o que tem maior teor em proteína sendo por isso o mais frequentemente utilizado no fabrico de alimentos compostos.

A

F - Dos estudados o que tem maior teor de proteína é o bagaço de soja (45-55%). O bagaço de amendoim n tem sido produzido nos últimos anos por isso com certeza não é o mais utilizado

112
Q

De entre os bagações de oleaginosas estudados, podemos referir o de soja como o mais frequentemente utilizado no fabrico de alimentos compostos.

A

V - O bagaço de soja é o que tem maior teor de proteína e também o mais produzido

113
Q

As cascas de soja têm uma digestibilidade reduzida em animais ruminantes.

A

F - Excelente digestibilidade em ruminantes (aprox. 80%) e excelente fibra solúvel para animais de companhia

114
Q

A lisina é o aminoácido limitante para o bagaço de soja.

A

F - É a metionina. A metionina também é o AA limitante do bagaço de Palmiste. No caso dos bagaços de girassol e de colza é a Lisina

115
Q

Metionina é o aminoácido limitante para o bagaço de soja.

A

V

116
Q

Relativamente às fontes proteicas de origem vegetal, as fontes proteicas de origem animal possuem geralmente uma proteína com maior proporção de lisina.

A

V - Por exemplo as farinhas de peixe têm um teor de lisina particularmente elevado. Regra geral fontes de origem animal são mais ricas em proteínas.

117
Q

As sementes de proteaginosas apresentam teores em fibra relativamente elevados (>50% NDF).

A

F - Leguminosa com elevado teor de proteínas, como a ervilha, o feijão ou o tremoço

118
Q

O soro lácteo apresenta valores de PB elevados e em média baixo teor em gordura.

A

F - Tem teores MODERADOS de PB e MUITO BAIXOS de gordura.

119
Q

As plantas são pobres em sódio e cloro, pelo que quando as dietas são predominantemente de origem vegetal, é necessário incluir fontes destes minerais na dieta.

A

(?) F

Não encontrei nada sobre estes minerais, só fala dos teores de Ca, Mg e P principalmente

120
Q

Os destilados de cereais têm uma digestibilidade mais elevada em animais ruminantes do que em suínos.

A

F?
Em consequência destas características nutricionais, os cereais possuem elevada digestibilidade em todas as espécies e elevado valor energético. Da destilação de cereais formam-se bebidas alcoólicas e etanol.

121
Q

Os métodos enzimáticos de estimativa da digestibilidade são mais fáceis de colocar em rotina laboratorial porque dispensam a utilização de animais fistulados.

A

V

122
Q

A metodologia dos sacos de nylon tem com vantagem permitir estudar a cinética de degradação das partículas do rúmen.

A

V - Os sacos são retirados em intervalos de tempo de modo a podermos construir uma curva de degradação e através de modelos matemáticos permitem-nos encontrar parâmetros de modo a se poder construir uma curva de degradação

123
Q

A metodologia dos sacos de nylon pressupõe que a escolha do material do saco obedeça a uma porosidade que não impeça a entrada de microrganismos, mas que limite a saída de partículas não degradadas.

A

V

124
Q

As técnicas NIR (near infra red) apresentam vantagens em relação às metodologias laboratoriais porque são muito rápidas.

A

V

125
Q

As técnicas NIR (near infra red) apresentam vantagens em relação às metodologias laboratoriais porque não necessitam de calibração de amostras semelhantes às que estão a ser estudadas.

A

F

Os métodos de NIR exigem uma calibração adequada

126
Q

As necessidades energéticas para a gestação são muito elevadas no último terço da gestação.

A

V

127
Q

Num animal em equilíbrio proteico, a síntese de proteína corporal é igual a sua degradação.

A

F
Adultos saudáveis estão em equilíbrio neutro com um balanço de nitrogênio que é igual a cerca de + 0,5 g/d
Se o balanço de nitrogênio é positivo, a proteína presente no corpo está em um estado anabólico. Isso poderia ser um indicativo de que o individuo possa estar produzindo mais massa muscular, embora não seja necessariamente obrigatório que isso aconteça.
Já se o balanço é negativo, a pessoa está em um estado catabólico, o que pode sugerir que seu organismo esteja a usar as próprias reservas de proteínas para sobreviver, uma situação que acontece decorrente de inanição (em pacientes hospitalizados, por exemplo) ou quando a ingestão de proteína está abaixo do necessário. Vale lembrar que o resultado negativo também pode significar um excesso de perda de proteínas.

128
Q

As medidas atuais de qualidade da proteína para suínos, aves e animais de companhia (cães e gatos) procuram quantificar a digestibilidade real dos aminoácidos no intestino grosso.

A

V
Nos não ruminantes a qualidade da proteína é avaliada por: Digestibilidade: ileal vs. Fecal; Digestibilidade dos aminoácidos: ileal vs. Fecal; Equilíbrio no perfil dos aminoácidos conceitos de valor biológico e de proteína ideal.
Digestibilidade ileal: baseada na recolha de digesta na porção distal do íleo, medição em animais fistulados, elimina o efeito da atividade microbiana no intestino grosso

129
Q

À semelhança do que se observa nas dietas de cães e gatos, também nas dietas de suínos e aves, quando a qualidade da proteína aumenta (isto, digestibilidade e valor biológico), podemos diminuir o teor de proteína a dieta.

A

V

130
Q

As medidas atuais de valorização proteica para ruminantes reconhecem a importância de conhecer o teor em aminoácidos da proteína não degradada no rúmen.

A

V

131
Q

Em geral, a proteína microbiana representa a maior fração da proteína que chega ao intestino de um ruminante.

A

V

132
Q

No sistema francês (INRA), as necessidades dos animais ruminantes são expressas em PDI (proteína digestível no intestino.

A

V

133
Q

A excreção de azoto urinário endógeno (EUN) representa a quantidade mínima de N para assegurar a vida do animal e esse valor é utilizado para calcular as necessidades em proteína para a conservação.

A

V

134
Q

O EUN pode ser determinado experimentalmente, submetendo os animais a diferentes níveis de ingestão de N, fazendo depois a extrapolação para a ingestão zero de N.

A

V

135
Q

O valor energético bruto dos alimentos simples ou das dietas:

a) não é muito afetado pelo tipo (natureza) dos glúcidos que fazem parte da sua constituição.
b) é afetado pelo seu teor em gordura bruta.
c) não depende da digestibilidade dos seus componentes.
d) todas as opções anteriores são corretas.
e) todas as opções anteriores são erradas.

A

d)

136
Q

O teor em energia digestível (ED) dos alimentos simples ou das dietas:

a) não é afetado pelo tipo (natureza) dos glúcidos que fazem parte da sua constituição.
b) depende da espécie animal a que se destinam.
c) depende das perdas energéticas que ocorrem na urina.
d) todas opções anteriores são corretas.
e) todas as opções anteriores são erradas.

A

b) - porque depende da sua capacidade de digerir

a não pq depende sempre alguma coisa

c não pq depende da perda nas fezes. ED=EB-Efezes

137
Q

Em princípio, será de esperar que:

a) o teor em gordura (expresso em % do organismo) seja mais baixo num vitelo do que num novilho com 400 kg de peso vivo.
b) o teor em proteína (expresso em % do organismo) seja mais baixo num vitelo do que num novilho com 400 kg de peso vivo.
c) o teor em proteína, expresso numa base isenta de água, seja mais baixo num vitelo do que num novilho com 400 kg de peso vivo.
d) as afirmações anteriores são todas falsas.

A

a)

b não pq o ganho de proteína é linear, logo o teor é mais ou menos o mesmo durante a vida

138
Q

O teor em glúcidos do organismo animal:

a) é muito variável, dependendo da fonte alimentar
b) varia normalmente entre 1 e 10% do peso do organismo, podendo ser mais elevado se ocorrer uma ingestão excessiva de energia
c) as afirmações anteriores são falsas
d) as primeiras duas afirmações são verdadeiras.

A

c)

139
Q

Na fase de crescimento, ao mesmo peso vivo (PV), as raças com menor peso vivo à maturidade apresentam:

a) menor percentagem de água corporal
b) maior percentagem de gordura corporal
c) maior percentagem de gordura nos ganhos diários de PV
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

e)

maior percentagem de massa muscular

140
Q

Em igualdade de circunstâncias, o organismo do novilho apresenta

a) maior percentagem de proteína que o organismo das fêmeas
b) menor percentagem de água que o organismo das fêmeas
c) menor percentagem de proteína do que os machos castrados
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

a)

b não pq a água está relacionada com o tecido muscular, + água = + tecido muscular

c não pq machos inteiros têm maior percentagem de proteína que os castrados, em que aumenta a deposição de gordura após a intervenção cirúrgica

141
Q

O cálculo das necessidades energéticas net de conservação depende

a) do peso vivo dos animais
b) da composição da dieta
c) do teor em proteína
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

a)
Necessidades energéticas de conservação têm 3 componentes: Metabolismo basal; Atividade voluntária; Termorregulação. O metabolismo basal tem como fatores de variação a espécie, a idade, o sexo, a raça, estando o peso vivo relacionado com todas elas

142
Q

As perdas energéticas na urina resultam maioritariamente

a) da energia da ureia/ ácido úrico e da creatina excretadas por esta via
b) da energia despendida pelos rins na eliminação de substâncias tóxicas
c) da renovação das células do sistema urinário
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

a)

143
Q

A utilização de animais cecotomizados em estudos de nutrição permite estudar:

a) a digestibilidade da proteína no rúmen
b) a digestibilidade da proteína, sem interferência dos microrganismos da parte distal do tubo digestivo
c) a ação dos microrganismos na digestão dos alimentos no intestino delgado
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

b)

a não pq a cecotomização faz-se em ratos e galos

144
Q

A utilização de animais fistulados no rúmen permite estudar

a) a fração dos alimentos que é fermentada pelos microrganismos
b) a velocidade (taxa) de fermentação dos alimentos e dos seus componentes
c) a fração do alimento que é solúvel, a fração não solúvel mas fermentável e a fração que não é degradada pelos microrganismos
d) as opções anteriores são todas verdadeiras
e) as opções anteriores são todas falsas

A

d)

145
Q

Ordene por ordem crescente os seguintes animais:
Porco, cavalo, cão e ovelha, no que se refere à importância das perdas energéticas sob a forma de gases, em % da energia consumida

A

Cão < porco < cavalo < ovelha;

146
Q

Ordene por ordem crescente os seguintes animais:
Porco (90kg), cavalo (500kg), cão (20kg) e ovelha (50kg), no que se refere as suas necessidades proteicas de conservação totais (g/dia)

A

Cão < ovelha < porco < cavalo;

147
Q

Enumere 4 fatores de variação do metabolismo basal

A

1) espécie
2) sexo
3) idade
4) raça

148
Q

Enumere 4 fatores de variação da composição química do organismo animal

A

1) raça
2) sexo
3) castração
4) melhoramento genético

149
Q

Ordene por ordem crescente os seguintes animais:
Bovinos em crescimento com 200kg de peso vivo –
A - macho a crescer 1,5kg por dia,
B - macho a crescer 2,0kg por dia quanto às suas necessidades proteicas.

A

A < B

150
Q

Ordene por ordem crescente os seguintes animais:
Bovinos em crescimento com 200kg de peso vivo –
A - macho inteiro a crescer 1,2kg por dia,
B - macho castrado a crescer 1,2kg por dia quanto às necessidades energéticas por kg de ganho de peso vivo.

A

B < A

151
Q

Enumere as 4 vias de perdas energéticas na participação de energia, desde que o animal ingere o alimento, até que a energia é efetivamente utilizada pelo animal.

A

Fezes, urina, gases, calor

152
Q

Enumere 4 fatores de variação das necessidades proteicas para o crescimento.

A
Sexo, 
melhoramento genético, 
castrado ou não, 
raça,
velocidade de crescimento.
153
Q

Aponte 4 vantagens das metodologias de estimativa da digestibilidade relativamente à determinação do CUD.

A

Evita-Se a utilização de animais fistulados,
maior repetibilidade e reprodutibilidade dos valores analíticos,
processo rápido e estritamente laboratorial e
precisão aceitável.

154
Q

Explique quais são os inconvenientes de elaborar dietas procurando atingir os teores mínimo em aminoácidos limitantes, mas sem formular para a proteína ideal.

A

Comparando o perfil em AA dos alimentos correntes com as necessidades dos animais verifica-se que na prática da formulação basta, em geral, atingir os teores mínimos dos aminoácidos em maior % de défice, para que os níveis mínimos dos outros AA essenciais estejam garantidos (e em excesso). Todavia, com este procedimento, não minimizamos o teor em PB da dieta levando a uma maior poluição azotada.

155
Q

Considera-se que um animal está em balanço energético nulo quando a produção de calor é igual à energia ______ ingerida

A

metabolizável

156
Q

O metabolismo basal corresponde ao calor produzido quando o animal está em jejum, em repouso muscular e a uma temperatura ambiente na zona de conforto térmico

A

V

157
Q

A produção de calor de um animal alimentado é _______ produção de calor quando se encontra em jejum

A

maior

158
Q

A técnica dos abates comparativos é uma técnica de calorimetria _____

A

indireta

159
Q

A metodologia do balanço do azoto e do carbono é utilizada para determinar a energia retida em animais em manutenção

A

F - em crescimento

160
Q

Para saber a quantidade de energia net que uma fêmea em lactação utilizou para a produção de leite, basta saber a quantidade de leite produzido e o valor calórico bruto/kg de leite

A

F

161
Q

Ao mesmo peso vivo e para o mesmo ganho de peso vivo, as fêmeas necessitam de _____ quantidade de energia net para a deposição de tecidos do que os machos

A

menor

162
Q

Ao longo do crescimento, a relação energia/proteína recomendada na dieta dos animais aumenta

A

V

163
Q

A eficiência energética de síntese de proteína é ______ do que a eficiência energética de síntese de gordura

A

menor

164
Q

Por cada kg de tecido muscular depositado por um animal em crescimento, o animal precisa de _____ quantidade de energia metabolizável do que por cada kg de tecido adiposo depositado

A

mais

165
Q

Por cada litro de leite produzido, uma égua necessita de ____ quantidade de energia net do que uma porca

A

V

166
Q

O metabolismo basal de um animal é de 30 MJ. Quando alimentado ao nível da conservação, necessita de 40 MJ EM. Então o incremento de calor (IC) é __a)____ MJ, a produção total de calor é de __b)___ MJ e a eficiência de utilização da EM para conservação é ___c)___ %

A

a) 10
b) 40
c) 75 (30/40)

167
Q

Um animal em crescimento ingere 100 MJ de EM e o valor energético dos tecidos depositados é de 40 MJ. Então, a PTC é ___a)___ MJ. Se as necessidades energéticas de conservação forem de 50 MJ de EM, o IC de produção será de ___b)___ e a eficiência de utilização da EM para produção de ___c)___ %

A

a) 60
b) 10
c) 80 (40/50)

168
Q

A quantidade de energia metabolizável necessária para a conservação de machos inteiros é ______ do que a de machos castrados

A

maior

169
Q

Para um dado animal, as necessidades energéticas de conservação por unidade de peso vivo ________ ao longo do seu crescimento

A

aumentam

170
Q

Embora o conhecimento da digestibilidade da proteína melhore a avaliação da qualidade proteica para os animais, há um erro inerente ao efeito da excreção endógena fecal de azoto sendo que este erro é mais baixo quando se trata de alimentos com baixo teor em proteína

A

F - mais alto

171
Q

A excreção endógena fecal de azoto pode ser estimada alimentando os animais com diferentes níveis de proteína e medindo o N fecal, extrapolando depois para 0% de N na dieta

A

V

172
Q

O valor biológico das proteínas é muito utilizado em nutrição Animal e Humana. Esta medida da qualidade das proteínas mede a quantidade de proteína ______ que é _____

A

absorvida que é retida

173
Q

Na definição da proteína ideal, os aminoácidos essenciais são expressos em % da ______

A

proteína digestível

174
Q

Os sistemas atuais de recomendações proteicas para ruminantes consideram as necessidades azotadas dos microorganismos são proporcionais à energia que obtêm da fermentação no rúmen, e também que os aminoácidos que absorvem têm maioritariamente origem na proteína microbiana

A

V

175
Q

Os animais não têm necessidades em proteína, mas sim em aminoácidos

A

V

176
Q

A incubação dos alimentos em sacos de nylon no rúmen permite:

a. Determinar a fração dos alimentos que não é degradada no rúmen
b. Determinar a fração da proteína não solúvel mas lentamente degradável ao longo do tempo da sua permanência nu rúmen
c. Determinar a fração dos alimentos que é degradada no rúmen
d. Determinar a velocidade de degradação da proteína rúmen
e. Determinar a fração da proteína solúvel do alimento no rúmen

A

a, c, d

177
Q

A metodologia NIR aplicada ao alimentos:

a. Permite estimar o valor energético
b. Está dependente da calibração com valores obtidos por metodologias convencionais
c. Permite estimar a sua composição em vários componentes
d. Permite estimar a digestibilidade
e. Em relação às metodologias convencionais muito mais rápida

A

todas

178
Q

A digestibilidade de um alimento pode apresentar diferenças acentuadas entre animais de espécies diferentes, sendo as diferenças maiores nos alimentos com maior digestibilidade

A

F - menor

179
Q

A moenda de grãos de cereais é indispensável para garantir a sua máxima digestibilidade em ovinos

A

F

180
Q

A energia bruta dos alimentos apresenta grandes variações, o que permite distinguir os alimentos entre si quanto ao seu valor energéticos para os animais

A

F

181
Q

Relativamente à EB da palha de trigo, podemos dizer que a EB do grão de trigo é _____

A

igual

182
Q

Relativamente à EB da palha de trigo, podemos dizer que a EB do grão de soja é _____

A

maior

183
Q

Relativamente à EB dos glúcidos, a EB das proteínas é _____

A

maior

184
Q

O teor em EB de um alimento depende da espécie animal que o ingere

A

F

185
Q

De um modo geral, as perdas energéticas nas fezes representam a maior fração das perdas energéticas totais em todas as espécies animais estudadas

A

V

186
Q

Em aves as perdas na urina e nas fezes não são contabilizadas individualmente

A

V

187
Q

Em ruminantes, é de esperar que as perdas energéticas na urina sejam superiores às perdas energéticas nos gases

A

F

188
Q

Será de esperar que uma relação direta entre as perdas energéticas na urina e o teor em proteína na dieta ingerida

A

V

189
Q

A ineficiência dos processos metabólicos representa a principal fração da produção total de calor

A

V