Linfomas Hodgkin & NH Flashcards
Quando investigar uma linfadenopatia?**
● Pode ser uma manifestação 1ª ou 2ª de outro distúrbios
● Mais 2/3 dos pacientes – causas inespecíficas ou doenças das vias aéreas respiratórias
● Menos 1% - neoplasia maligna
Principais Causas de Linfadenopatia ***
MIAMI
● Malignidade
● Infecção
● Autoimune (doenças)
● Meio incoerente (causas incomuns)
● Iatrogênico (medicamentosa)
Exame Físico - Como Descrever?
● Localização,
● Tamanho,
● Consistência e mobilidade,
● Dor e fistulização
Exames Complementares
● Hemograma, sorologias virais (hepatites, HIV, EBV, CMV, toxoplasmose e VDRL)
● Raio X de tórax: avaliar infecções, infiltrado pulmonares e mediastinais
● TC, RNM e USG: melhor definição dos linfonodos
● Em casos de exames normais - reavaliar paciente em 4-6 semanas
● Persistindo linfonodo, principalmente se > 1,5 / 2cm - indicar biópsia excisional
Indicações para Biópsia de Linfonodo **
● Maior que 2 cm
● Persistente por mais de 4 a 6 semanas
● Crescimento progressivo
● Aderência a planos profundos
Linfonodos Acometidos por Linfomas Normalmente são…
Grandes, elásticos, firmes e indolores.
Principais Diferenças entre LH e LNH **
● Doença de Hodgkin:
- Localizada em um grupo de linfonodos (normalmente)
- Disseminação contígua
- Comprometimento extra-nodal incomum
● LNH:
- Comprometimento de múltiplos linfonodos
- Disseminação não contígua (pode pegar anel de waldeyer, TGI, SNC - por isso pode dar sint. compressivos)
- Comprometimento extra-nodal comum (TGI, pele…)
Epidemio - DH
● Homens brancos
● Grande pico na 3ª década de vida
● Mortalidade é baixa; a doença é curável
● Epstein Barr vírus ( EBV) – fator de risco questionável
● Mais comum em pacientes com HIV
Célula de Reed- Sternberg
● Diferenciação aberrante que resulta em uma célula grande, de citoplasma abundante, com núcleo bilobulado
● Patognomônico de DH, presente no histopatológico
Marcadores Confirmadores DH **
● CD15 e CD30
● Presentes na célula Reed-Sternberg
CD20 NEGATIVO
Quadro Clínico - DH**
● Linfadenopatia palpável - cervical, supraclavicular, axilar
● Disseminação descendente – inicia nas cadeias superiores
● Dor no linfonodo desencadeada pelo consumo de álcool
● Prurido é comum ( mas não é sintoma B).
● 40% apresentam sintomas B
Sintomas B **
● Febre
● Sudorese noturna
● Perda ponderal (>10% nos últimos 6 meses)
Diagnóstico - DH **
Biópsia excisional ( retirada de um linfonodo inteiro) - com análise anatomopatológica + imunohistoquímica
O que pedir no exame de sangue? - DH
Hemograma; VHS; Bioquímica completa; Beta2 microglobulina
Como avaliar estadiamento? - DH **
● Tomografia pescoço, tórax, abdomen e pelve
● Biópsia de MO
● PET ou cintilografia com galio – estadiamento e comparação ao término do tratamento ( TC com glicose marcada com radiofármaco)
PET TC
● Tomografia computadorizada por emissão de pósitrons
● Injeção intravenosa de glicose com um composto radioativo
● Concentração maior nos tecidos tumorais, pois os tumores malignos apresentam metabolismo mais acelerado e consomem mais glicose.
DH Dividido em 2 Tipos **
● LH com predominância linfocitária
● LH clássico – 4 subtipos
- Esclerose Nodular ( EN)
- Celularidade Mista ( CM)
- Depleção Linfocitária ( DL)
- Rico em Linfócitos ( RL)
DH – Predomínio linfocitário **
● Homens 30 anos (50 anos = menor pico): distribuição bimodal
● Adenomegalia localizada
● Evolução lenta
● Quase não apresenta sintomas B
CD15 e CD30 NEGATIVOS e CD20 + = o único
DH clássico – Esclerose Nodular
● Tipo mais comum
● Acomete adultos jovens
● Acometimento mediastinal mais comum
● Sintomas B
DH Clássico – Celularidade Mista
● Mais comum em pacientes com HIV
● Se apresentam geralmente em estágio mais avançado
● Associado a sintomas B
DH Clássico – Depleção Linfocitária
● Frequentemente associado ao HIV
● O mais raro entre os subtipos clássicos
● Adenomegalia gereralizada
● Evolução agressiva – é o de pior prognóstico
DH Clássico – Rico em Linfócitos
● Acomete linfonodos periférico
● Subtipo de melhor prognóstico
Estadiamento DH **
● Estágio I: 1 cadeia linfonodal acometida (se for direita ou esquerda, mas as duas axilares, por exemplo, é uma cadeia linfonodal acometida)
● Estágio II: 2 cadeias ou mais, do mesmo lado do diafragma
● Estágio III: 2 cadeias ou mais, mas dos dois lados do diafragma
● Estágio IV: comprometimento extranodais (acomete órgãos), mas sem acometimento medular
● Estágio E: medula óssea acometida
● A: nenhum sintoma B
● B: presença de sintomas B
Sufixo X **
Indica a presença de doença bulky ( massa única excedendo 10cm no maior diâmetro) ou massa mediastinal ( excedendo 1/3 do diâmetro
Critérios Desfavoráveis - Prognóstico **
Massa Bulky
VHS >50 e sintomas B
Mais de 3 regiões linfonodais acometidas
Acometimento de mais de um sítio extranodal
Estádio III ou IV; I e II com sintomas B
Tratamento de Acordo com Estadiamento
Cura em >90% dos pacientes com doença localizada
Doença localizada (I e II) – QT + radioterapia
Doença avançada ( III e IV) – QT
Sempre repetir a mesma imagem que foi inicialmente feita
Esquema de QT mais usado
ABVD ( Doxorrubicina ( Adriblastina); Bleomicina; Vimblastina; Dacarbazina
●TTO Doença Localizada
● Prognóstico favorável – 2 a 4 ciclos de QT
● Prognóstico desfavorável – 4 a 6 ciclos de QT