Leucemias Flashcards
Leucemias
“Tumor com origem na medula óssea provocando acúmulo de células brancas (leucócitos)”
- Mais comum no mundo todo é a LMA (maior incidência em orientais) e é mais comum em adultos
- LLC (mais comum no ocidente) é mais comum em idosos
- Mais comum em crianças é a LLA
- Podem ser decorrentes do acúmulo da linhagem MIELOIDE (granulócitos e monócitos) ou LINFOIDE (céls T e B)
- AGUDAS: quando há acumulo de progenitores BLASTOS (= cél. jovem) que são incapazes de se diferenciar em células maduras (bloqueio de maturação)
- CRÔNICAS: acúmulo de céls maduras ou quase maduras
Leucemia - Fisiopatologia
- Mutação (deleção, translocação, ganho cromossomal) → Expressão de proto-oncogênese → Multiplicação celular → Leucemia
- Aguda: ↑ céls precursoras (blastos)
- Crônica: ↑ céls maduras
Leucemia Aguda (LLA e LMA)
- Mutação com bloqueio precoce na maturação e estímulo à proliferação: Blastos em Excesso (colony-forming unit - CFU)
- Proliferação de blastos (clone leucêmico): FEBRE
- Ocupação da medular: PANCITOPENIA (infecções) e DOR ÓSSEA (LLA)
- Corrente sanguínea (leucemização): LEUCOCITOSE POR BLASTOS (s/ função), RISCO DE LEUCOSTASE/ SANGUE VISCOSO (cefaléia, dispneia)
- Infiltração Tecidual : HEPATOESPLENO, PELE, SNC, GENGIVA, ÓRBITA, LINFONODO, TESTÍCULO
Leucemia Aguda
- ↑ BLASTOS + PANCITOPENIA + INFILTRAÇÃO TECIDUAL
- Dx: ≥ 20% de blastos na MO
- Biópsia: boa para observar a celularidade (%)
- Aspirado (mielograma): boa para caracterizar os tipos celulares (morfologia)
LMA
- O clone pode ter origem: na célula-tronco, CFU-mieloide, CFU-GM ou CFU-E/mega, mieloblasto/promielócito, monoblasto, eritroblasto ou megacarioblasto
- Cada subtipo morfológico de LMA corresponde ao tipo de célula que sofreu transformação
- Possui 8 subtipos de LMA (classificação de FAB)
- Mais comum é M2 (LMA com diferenciação ou mieloblastos) com 30-40%
- Menos comuns são os extremos de maturação: M0 (LA indiferenciada) e M7 (leucemia megacariocítica aguda ou megacarioblastos)
- Bastonetes de AUER: presentes só em M1, M2, M3 e M4
LLA
- Derivação de um progenitor linfoide: cél pré-T ou pré-B precoce
- 80% é de origem da linhagem B
- 20% das céls T essas podem cursar com proliferação de linfoblastos do timo (linfoma linfoblástico não hodgkin de alto grau em crianças)
- Possui 3 subtipos de LLA
- L1: variante infantil (alta taxa de cura)
- L2: variante adultos
- L3: variante Burkitt-símile
Tipagem e Imunofenotipagem
- Citoquímica diferencia LLA e LMA em 70% (15-20% ficam sem definição de origem)
- Imunofenotipagem (citometria de fluxo) é o PADRÃO-OURO
- Blastos LMA: maiores com granulócitos azurófilos em citoplasma com BASTONETES DE AUER (M1,2,3,4)
- Citoquímica: coloração + para mieloperoxidase ou Sudan Black B indica LMA mieloblástica (M1,2,3,4)
- Imunofenotipagem: CD13, CD14, CD33, CD34
- CD34 é um marcador de cél-tronco e confere pior prognóstico
- Presença de fator de VW e glicop. IIb/IIIa caracteriza LMA-M7 (megacariocítica)
- Blastos LLA:
- Citoquímica: coloração PAS (ác. periódico de Schiff) indica LLA derivada de céls B e Fosfatase ácida derivada de céls T
- Imunofenotipagem: CD10, CD19, CD20 (linhagem B) e CD3, CD7 (linhagem T)
Citogenética
- Exame do cariótipo OU FISH (mais sensível e específica) através dos blastos do mielograma
- Importante para o manejo teraoêutico
- LMA: t(15;17) na M3 (promielocítica), inv(16) ou t(16;16) na M4 (mielomonocítica) com eosinófilos e t(8;21) na M2 (mieloide diferenciada)
- LLA: hiperploidia indica bom prognóstico (trissomia 4,10 e 17) em L1, t(12;21), t(10;14)
- HIPOploidia, t(9;22) ou cromossomo Filadélfia em L2, e alt. 11q23 indicam mal prognóstico
- t(8;14) maus prognóstico e tipo Burkitt
Leucemias Agudas - Fatores de Risco para Secundárias
- Secundárias: Sd. Mielodisplásicas (LMA em idosos), Sds mieloproliferativas, uso prévio de quimioterápicos alquilantes (clorambucila, mostarda nitrogenada, bussufalno) e inib. topoisomerase II (etoposídeo)
- São mais resistentes ao tratamento e são mais do tipo LMA
- Radiação ionizante, exposição ao benzeno, pesticidas e herbicidas
- Distúrbios hereditarios (Fanconi, Bloom, ataxia telangiectasia)
- Anomalias citogenéticas congênitas: Sd. de Down e outras trissomias
Leucemia Mieloide Aguda (LMA)
*Dxx com anemia aplásica (clínica =, mas não possui leucocitose), infecções graves (meningococcemia)
- Leucemia mais comum no mundo (mais oriental)
- Maior incidência em adultos, início a partir dos 15 anos e aumenta progressivamente com a idade
- Preferência pelo sexo masculino
- Tríade clássica: ASTENIA + HEMORRAGIA + FEBRE (insuf. medular)
- Febre pode ser de origem neutropênica ou neoplásica por rápida proliferação clonal
- Petéquias e equimoses (plaquetopenia), Leucocitose e Infiltração (hepatoesplenomegalia, pele)
- Hiperlasia Gengiva e Sangramento de mucosas (gengiva, epistaxe, metrorragia, hemorragia digestiva)
- Anemia moderada a grave de instalação rápida
LMA - Clínica Específica
- Cloroma (sarcoma grnaulocítico é um tumoração extramedular de blastos aparece como tumor de órbita): típico da M2 mieloblasto (t8;21)
- CIVD: M3 pró-mielócito (t15;17) libera fatores pró-coagulantes (TTO com ATRA*)
- Hiperplasia Gengivas: M4 e M5 (monoblastos)
- Hiperleucocitose (>50.000/mm3) com instalação da leucostase com aderência em vários órgãos: M4 e M5
- Sintomas neurológicos (cefaleia, alt. visual, parestesias, coma, convulsão); pulmonar (dispneia, taquipneia); geniturinários (priapismo, IRA)
- Deve ser tratada imediatamente com leucoaférese (retirada de leucócitos do sangue) + quimioterapia
LMA - Laboratorial
- Anemia + Plaquetopenia com leucometria variável
- Anemia (Hb 5-9 g/dl) normocítica, normocrômica e sem reticulocitose
- Blastos em sangue periférico ou quando ausente são uma “leucemia aleucêmica”
- Bastonetes de Auer (patognomonico)
- Hiperuricemia: aumenta produção pela hiperproliferação celular
- Aumento de Lisoenzima: característico da M4 e M5 (pode levar a IRA)
LMA - Diagnóstico
- Mielograma com analise citoquímica, imunofenótipo e citogenético
- Biópsia analisa alterações displásicas e grau de mielofibrose associada é COMPLEMENTO do mielograma e deve ser pedido também.
- Mielograma (aspirado de MO em crista ilíaca posterior): ≥ 20% blastos
- Morfologia: Bastonetes de Auer
- Citoquímica (corante marcador): Mieloperoxidase ou Sudan Black B
- Imunofenotipagem: CD34, CD33, CD13, CD14
- Citogenética (FISH ou cariótipo): t(8:21) em M2; t(15;17) em M3; inv(16) em M4
LMA com <20% de blasto na MO
SARCOMA MIELOIDE
LMA - Tratamento Suporte da Pancitopenia
- Anemia: manter Hb ≥ 6-7 g/dl (≥ 8-9 se cardiopatia)
- Leucopenia: risco de neutropenia febril (emergência)
- Plaquetopenia (ou trombocitopenia): avaliar necessidade de transfusão (1 UI/Kg):
- 10.000/mm3: transfusão sempre
- <20.000/mm3: se febre ou infecção
- <50.000/mm3: se sangramento ativo em mucosa ou orgânico
- Principal causa de refratariedade é aloimunização por anticorpos anti-HLA, prevenida por uso de hemocomponentes LEUCODEPLETADOS (filtro para evitar passar leucócitos)
LMA - Tratamento Suporte e Específico da CIVD
- Leucemia promielócitica aguda (M3)
- Fazer Ácido Transretinoico ou tretinóina (ATRA) VO 1x/dia associado a QT específica
- Cotrola CIVD por 3 dias, por reduzir quantidade deblastos promielócitos, e produzindo menos fatores pró-coagulantes
- ATRA pode causar a Sd. da diferenciação da leucemia promielocítica/ Sd. ATRA/ Sd Retinoide (9-26%) após 3-14 dias do tto
- Previne graves eventos hemorrágicos na fase de indução
LMA - Tratamento Suporte da Síndrome de Lise Tumoral
*QT pode ser feita com segurança se ác. úrico <8 mg/dl e Cr <1,6 mg/dl
- Liberação de K: hipercalemia
- Liberação de Fosfato: ↑ fosfatemia e ↓ calcemia (nefropatia)
- 1.PREVENÇÃO: HIDRATAÇÃO VENOSA
- Liberação de Purinas (ác. nucleicos): HIPERURICEMIA (nefropatia)
- PREVENÇÃO: Alopourinol (inibe xantina-oxidase e ↓ síntese de ác. úrico); Rasburicase (urato-oxidase recombinante, transforma ác. úrico em alantoína inócua); Hidratação
LMA - Tratamento Suporte da Leucostase
- ↑ viscosidade do sangue
- Transfusão de hemácias pode agravar, e se necessário fazer lentamente
- Hiperleucocitose à custa de blastos (>50.000- 100.000/mm3)
- Obstrução de microvasculatura com sintomas de taquidispneia, hipoxemia, dist. neurológicos e predisposição à hemorragia
- TTO: própria QT ou com hidroxiuréia em altas doses 3mg/m2/dia VO
- Leucoaférese em casos a QT não pode ser iniciada de imediato (IR e hiperuricemia grave)
Tratamento da Neutropenia Febril
- Neutrófilos <500/mm3 (segmentados e bastão) + 1 pico ≥ 38,3ºC ou ≥ 38ºC por mais de 1 hora
- Culturas + ATB (anti-pseudomonas): Cefepime EV
- GRAM + (pele, cateter, pulmão e ↓PA): Cefepime + Vancomicina EV
- Sem melhora em 4-7 dias: Cefepime + Vancomicina + Antifúngico EV
- TTO ambulatorial se expectativa de neutropenia <7 dias. sem disfunção orgânica, sem manifestação GI (risco de translocação), bem instruído e sem gravidade: Ciprofloxacino + Amoxicilina/Clavulanato
LMA - Tratamento Específico com Indução da remissão
- Quimioterapia citotóxica: arabinosídeo-C + daunorrubicina em esquema 7+3
- Remissão completa em 60-80% dos casos, os que não remitem inicialmente tem mau progn´sotico
Remissão Completa da LMA
- Desparecimento dos blastos do sangue periférico
- MO com <5% de blastos
- Ausência de céls com bastonetes de Auer
- Recuperação hematopoiética: hemograma >1.000/mm3 neutrófilos e > 100.000/mm3 plaquetas
- Avaliação é feita uma semana após término da QT por um novo mielograma e hematoscopia
LMA - Tratamento Específico com Terapia pós-remissão completa (ou consolidação
- Prolongar a remissão completa e prevenção de recaída, maximizando a chance de cura
- QT de consolidação: altas doses de ara-C (toxicidade cerebelar) e os que tem bom prognóstico (cariótipo favorável)
- Transplante alogênico de cés hematopoiéticas: s/ cariótipo favorável, idade <60 anos e doador HLA compatível. Terapia de escolha se recidiva.
- Transplante autólogo de céls hematopoiéticas: s/ cariótipo favorável, s/ doador HLA compatível ou idade >60 anos
Fatores de prognóstico desfavorável na LMA
- Idade >60 anos
- Subtipos “da ponta” (M0,1,6,7)
- Hiperleucocitose: cariótipos del (5q) ou (7q) ou cromossomo filadélfia
- Marcador CD34 positivo
- Mutação do gene FLT3
- Fenótipo MDR-1 (multidroga resistente)
- Doença extramedular: cloroma
Leucemia Linfoide Aguda (LLA)
- Leucemia mais comum na infância (90%)
- Pico entre 2-10 anos
- Mais em branco e em meninos
- Responde bem à QT com chance de cura de 90%
- Pode aparecer em menor taxa em adultos, e tem pior prognóstico e baixa taxa de cura.
Leucemia Linfoide Aguda (LLA) - Clínica Específica
- Dor óssea
- Adenomegalia cervical ou generalizada
- Massas mediastinais no subtipo de céls T do Timo
- Acometimento do SNC e dos testículo (mais em recidiva) é mais comum.
- Intrilação testicular
- Febre neoplásica
- Hiperplasia gengiva não faz parte do QC
LLA - Diagnóstico e Tipagem
- Dx: blastos ≥ 20% blastos na MO
- Morfologia: núcleo arredondado e citoplasma escasso
- Citoquímica: PAS (ác. periódico de Schiff)
- Imunofenotipagem: CD10,CD19,CD20 (linhagem B) e CD3, CD7 (linhagem T)
- Citogenétic (FISH): t(12;21)/hiperploidia (bons prognósticos), t(9;22) ou cromossomo Philadelphia (ruim prognóstico)
LLA - TTO
- Deve ser feito sulfametoxazol-trimetoprima contra pneumocistose (devido altas doses de corticoide)
- Chance de cura em 90% em cças e 30-40% nos adultos
- Recidiva usar blinatumomab
- Indução da Remissão: Corticoides + Vincristina + L-asparaginase por 4 semanas e associar daunorrubicina em casos graves (1a linha é a QT e não transplante)
- Profilaxia do SNC: recidiva de meningite leucêmica no SNC pois QT não atravessa BHE, sendo feito MTX intratecal
- Consolidação da remissão
- Manutenção
LLA - Exame Necessários
- Hemograma, hematoscopia, fibrinogênio, fç renal e hepática, tipagem ABO e fator Rh e HLA
- Rx ou TC de tórax em busca de adenomegalias
- Punção lombar: para admnistração de QT intratecal (profilaxia do SNC)
Fatore Prognóstico Desfavorável na LLA
*Favorável em cças 1-10 anos, hiperploidis ou t(12;21) ou trissomias 4,10 ou 17
- Idade >10 anos
- Cromossomo Filadélfia t(9;22)
- Idade <1 ano (lactentes)
- Hiperleucocitose (>50.000/mm3)
- t(4;11) e t(1;19)
Trasnplante de MO ou de células hematopoiéticas
- Alogênico: doador é outra pessoa, melhor tipo para obter cura, ideal que seja parente do 1º grau com HLA totalmente compatível (25%), se não possível, pode ser HLA parcialmente (50%). O doador não precisa ter o mesmo grupo sanguíneo do receptor.
- Transplante autólogo: doador é o próprio paciente, sem risco de doença enxerto-versus-hospedeiro, mas tem maior chance e recidiva. Pode vir do sangue periférico ou do cordão umbiical.
- Objetivo de CURAR
- Principal mecanismo para erradicar: quimiorradioterapia mieloablativa
Complicações do Transplante
- Rejeição ao enxerto, falha de enxertia
- Reações adversas não infecciosas imediatas: Sd de mucosite decorrente da toxicidade direta da terapia mieloablativa
- Infecções: bacterianas e fúngicas, CMV, HSV-1, pneumocystis jiroveci
- Após transplante é necessário revacinar contra DT, haemophilus influenza B, pólio e pneumococo após 12 meses e varicela, sarampo, caxumba, rubéola e coqueluche acelular após 24 meses
- Deve ser feito profilaxia: SMZ-TMP, aciclovir, ganciclovir, fluconazol e levofloxacino
Doença Enxerto-versus-Hospedeiro Aguda
*Até 3 meses do transplante
- Principal causa de mortalidade após transplante alogênico
- Idade >45 anos é um FR considerável
- Causado pela reação de céls T citotóxicas do doador com céls teciduais do receptor
- Febre, rash cutâneo maculopapular, diarreia, icterícia, prurido, alterações cutâeas, pancitopenia, elevação de transaminase e FA (= colestase)
- TTO: metilprednisolona 2mgkg/dia
Leucometria Diferencial
Devios
- Avalia a maturação dos neutrófilos
- Mielócitos (0%), metamielócitos (0%), Bastões (1-5%) e Segmentados (45-70%)
- Desvio para direita é o normal, com maior nº de neutrófilos maduros (segmentados)
- Desvio à esquerda: possui mais neutrófilos jovens (mais um processo patológico)
Leucemias Crônicas (LMC, LLC, leucemia de céls pilosas/tricoleucemia)
- Acúmulo lento e gradativo de leucócitos neoplásicos DE FASE TARDIA DE MATURAÇÃO na MO e no sangue
- Mais comum no ocidente é a LLC
- Bloqueio TARDIO da maturação mais proliferação: formas celulares adultas em excesso.
Leucemia Crônica
- Acúmulo de células maduras
- Corrente sanguínea (leucemização): leucocitose por céls adultas com risco de leucostase
- Saem da MO e vão para a perifería
- Infiltração tecidual (baço, fígado e linfonodos)
Síndrome Mieloproliferativa Crônica
- Leucemia Mieloide Crônica
- Policitemia vera
- Mielofibrose idiopática
- Trombocitemia essencial
Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
*Cromossomo Philadelphia 22
- Pico de incidência na fase adulta com 55 anos (2% em cças)
- Predomínio em homens
- Anomalia citogenética: Cromossomo Filadelfia (t9;22)
- Gene ABL do cromossomo 9 e gene BCR do cromossomo 22 → gene híbrido bcr/abl → produz proteína tirosina quinase (P210) → ↑ multiplicação de céls mielóides (acúmulo da linhagem exceto de hemácias) e bloqueio da apoptose
- Diferenciação ocorre mais na série granulocítica com acúmulo de neutrófilos, bastões, metamielócitos, mielócitos e raros mieloblastos (<5%)
LMC - Clínica e Laboratorial
*Apesar de ter leucostase, essa é mais comum na LMA (blastos aumentam mais viscosidade)
- BASOFILIA* e eosinofilia
- Neutrofilia com desvio para esquerda (infecção não é frequente)
- Fosfatase leucocitária BAIXA (≠ reação leucemoide)
- Síndrome de Leucostase
- Esplenomegalia de grande monta
- Hiperuricemia, ↑B12, ↑ LDH e ↑ Lisozima^
- Pode haver blastos em porcentagem <20%
LMC - Clínica e Laboratorial
- LEUCOCITOSE NEUTROFÍLICA ACENTUADA COM DESVIO À ESQUERDA + ESPLENOMEGALIA DE GRANDE MONTA (60-80% e >5cm do RCE)
- ANEMIA N/N + HIPERLEUCOCITOSE + TROMBOCITOSE (plaquetas >400.000)
LMC - Clínica e Laboratorial
- Sintomas são decorrentes do estado hipercatabólico, da esplenomegalia, anemia e/ou disfunç. plaquetária
- Febre, perda ponderal, astenia sudorese noturna
- Infecções não são frequentes, pois clone neoplásico se diferencia até o neutrófilo maduro (segmentado) que possui função normal ou levemente diminuída
- Hepatomegalia (50%)
- Apesar de plaquetas altas, há sangramento por disfunção plaquetária e possui maior risco de trombose
Reação Leucemoide
≠ LMC
- O DXX da neutrofilia, c/s/ trombocitose, infecções e inflamações sistêmicas importantes (sepse, trauma, cx, queimadura)
- Leucocitose neutrofílica >25.000/mm3 NÃO associada à leucemia e outras doenças hematológicas
- Possui vacuolização citoplasmática (Corpúsculo de Döhle), indicando que neutrófilos foram ativados por estímulo infeccioso/inflamatório
- AUMENTO da Fosfatase acalina leucocitária (≠ LMC que está baixa)
- Eosinobasopenia* (≠ LMC que está alta)
- Pode haver desvio para esquerda
Diagnóstico de LMC
*Suspeita com leucocitose acentuada (>25.000-50.000/mm3)
- Aspirado de MO (auxilia no progróstico e acompanhamento da resposta terapêutica) ou sangue periférico
- Detecção do RNAm da mutação bcr/abl pelo RT-PCR no sangue periférico é dx definitivo.
- Hiperplasia mieloide acentuada com relação mieloide-eritroide entre 15:1
Causas de Leucocitose Acentuada
- Leucocitos: céls graunóciticas (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulocítica (T e B)
- Dxx com LMC
- Reação leucemoide
- Síndromes Mieloproliferativas (P. vera, mielofibrose, trombocitemia essencial)
- LMC
- Leucemia mielomonocítica crônica
Evolução e Prognóstico da LMC
- Após 3-5 anos do LMC não tratado há evolução para Crise Blástica (leucemia aguda linfoide ou mieloide rapidamente fatal com sobrevida de 3 meses) sendo a causa mais comum de óbito na LMC
- Fase acelerada da LMC: ↑ contagem granulocítica e esplenomegalia refratárias à terapia supressora e perda da capacidade de diferenciação (↑ blastos) que evoluem para leucemia aguda em 18 meses
Tratamento da LMC
- Resposta molecular completa com presença <1% de expressão da proteína BCR-ABL
- Resposta <0,1% é resposta molecular maior
- 1ª Linha: IMATINIBE (Gleevec) é um inibidor da tirosina quinase mutante codificada pelo gene bcr/abl
- Atua apenas nas céls neoplasicas, bloqueando estímulo hiperproliferativo.
- Aumento da sobrevida está relacionado com resposta citogenética completa (desaparece céls Ph+)
- 2ª linha: transplante alogênico quando fala o Imatinibe e deve ser <55-60 anos
Leucemia Linfocítica Crônica
- Acúmulo da linhagem linfoide adulta, linfócito B maduro CD5 positivo, bloqueado em uma fase de diferenciação que impede a sua transformação em plasmócito (cél. produtora de anticorpos)
- Idosos (>60 anos) e homens
- Forma mais comum no Ocidente
- Positividade para marcadores CD38 e ZAP 70 indica pior prognóstico
- Não está relacionada à radiação ionizante, benzeno ou agentes alquilantes
- 10% possui hx familiar
Leucemia Linfocítica Crônica
- Diferente das outras leucemias, a LLC é uma doença “ACUMULATIVA” de linfócitos B na MO para sangue periférico, linfonodos, baço e fígado
- Maior risco de infecções bacterianas, pois os linfócitos não possui competências imunológicas
- Possuem maior incidência de outras neoplasias não hematológicas (Ca de pulmão e GI)
- Pode estar associada à trombocitopenia autoimune, anemia hemolítica autoimune, hipogamglobulinemia
LLC - Manifestações Clínicas
*Dxx com mononucleose infecciosa e coqueluche (linfocitose acentuada)
- Linfocitose Acentuada (>5.000/mm3) + Adenomegalia Cervical*
- Hipergamaglobulinemia(bloqueio da maturação dos linfócitos B neoplásicos): infecção frequente*
- Casos graves: anemia N/N hipoproliferativa e plaquetopenia (RAI III e IV e Binet C)
- Linfonodomegalia que aumentam de tamanho
- Febre, sudorese noturna, astenia, fadiga, perda ponderal
- Esplenomegalia 50%
LLC - Manifestações Clínicas
- Sangue periférico com linfócitos morfologicamente idênticos aos linfócitos normais, pode estar destruídos ou “amassados” (smudge cells ou manchas de Gumprecht)
- Anemia hemolítica autoimune (coombs direto +) por anticorpo “quente” IgG pode ocorrer em 10% das LLC
- Púrpura Trombocitopênica Imune é observada em 5%
LLC - Diagnóstico
- Linfocitose persistente >10.000/mm3 + Aspirado de MO com > 30% de linfócitos (normal é até 10%) OU
- Linfocitose persistente >5.000/mm3 + Aspirado e MO com >30% de linfócitos + Imunofenotipagem com Linfócitos B maduro em conjunto com marcador CD5
LLC - Estadiamento de RAI
- Linfocitose (sobrevida > 10 anos)
- lindadenopatia ( sobrevida de 8 anos)
- hepatomegalia e/ou esplenomegalia (sobrevida de 6 anos)
- anemia não hemolítica com Hb<11 g/dl (sobrevida de 2 anos)
- Plaquetopenia (sobrevida de 2 anos)
LLC - Estadiamento de BINET
- Estágio A: linfocitose + acometimento de <3 cadeias linfoides (cervical, axilar, inguinal, baço e fígado)
- Estágio B: linfocitose + acometimento de >3 cadeias linfoides
- Estágio C: Anemia (Hb<11) ou plquetopenia <100.000/mm3
LLC e Síndrome de Richter
- Complicação fatal em 5% da LLC
- Transformação neoplásica da LLC em um linfoma não Hodgkin agressivo (linfoma B difuso de grandes células)
- Massas linfonodais de crescimento rápido, febre, emagrecimento e acometimento extranodal
LLC - Tratamento
- RAI 0 ou I: “watch and wait” (tratamento sem benefícios)
- Indicação de tratamento: fadiga progressiva ou linfadenopatia sintomática ou anemia ou trombocitopenia
- RAI III e IV e Binet C: Clorambucil ou Fludarabina
Leucemia de Células Pilosas ou Tricoleucemia (Hairy Cell Leukemia)
- Leucemia crônica rara (<1-2%)
- Adultos com ± 50 anos e em homens
- Clone neoplásico derivado do linfócito B
- Infiltra MO e produz fatores ativadores de fibrose (mielofibrose na biópsia)
- Citoplasma que apresenta projeções em forma de pelo
Leucemia de Células Pilosas ou Tricoleucemia (Hairy Cell Leukemia)
- Pancitopenia (neutropenia + anemia + plaquetopenia) + Esplenomegalia de grande monta
- Linfocitose relativa (>30%) + Monocitopenia (<100/mm3) + Aspirado SECO
- Predisposição para infecções bacterianas graves (sepse, penumonia) pela neutropenia, TB, micobacterioses atípicas e fúngicas da monocitopenia
Leucemia de Células Pilosas ou Tricoleucemia (Hairy Cell Leukemia)
- Astenia, cansaço (anemia), sangramento (plaquetopenia), dor abdominal e saciedade precoce (esplenomegalia)
- Infecções de repetição (neutropenia/monocitopenia)
- Citoquímica: reação com a fosfatase ácida, resistent eao efeito inibitório do tartarato (TRAP)
- Imunofenotipagem: céls B (CD19,CD20,CD22) e CD103, CD11C e CD25
- Mutação BRAF V600E
- TTO: Cladribina ou Pentostatina, e rituximabe ou vemurafenibe nas recidivas.
Síndromes Mieloproliferativas
- Neoplasias hematológicas cujo clone neoplásico se oridina da stem cell (cél. tronco), com efeito de mutações genéticas específicas, é capaz de se diferenciar em céls hematológicas maduras proliferando-se insidiosamente.
- Policitemia vera (eritrocitose/aumento do nº de hemácias)
- Mielofibrose idiopática (fibrose da MO que estimula hematopoiese extramedular com leucoeritroblastose e hemácias em lágima no sg periférico)
- Trombocitemia essencial (aumento de plaquetas)
- LMC (acúmulo de granulócitos)
Síndromes Mieloproliferativas - Característica em Comum
- Esplenomegalia
- Evolução indolente
- Medula hiperplásica na fase inciial
- Possível evolução para mielofibrose com metaplasia mieloide
- Possível progressão para LMA 2ª
- PV, TE e MF tem alta incidência da mutação JAK-2, enquanto a LMC t(9;22) ou cromossomo filadélfia
Policitemia Rubra Vera
*Aumento da massa eritrocitária
- Síndrome mieloproliferativa mais comum (mais do que LMC)
- Mutação genética JAL-2 com ativação da proliferação de células progenitoras mesmo na ausêncai do fator de crescimento
- Aumento da produção de hemácias e redução do nível de eritropoetina
- Pode cursar com aumento de granulócitos e trombocitose, quando ocorre nas 3 linhagens aumentadas ocorre pancitose
Causas de Eritrocitose
- Eritrocitose relativa: quadro de hemoconcentração, quadro desidratação aguda ou crônica, devido perdas digestivas, cutâneas ou urinárias.
- Policitemia 2ª à produção não fisiológica de eritropoetina
- Policitemia 2ª à produção não fisiológica de eritropoetina: abuso de androgênios (anabolizantes), TU produtor de EPO, nefropatias benignas
- Policitemia rubra vera: doenças mieloproliferativa neoplásica.
Policitemia Rubra Vera - Manifestações Clínicas e Laboratorial
- Hematócrito >60% em pacientes com Sat. O2 >92%
- Assitomática*
- Sintomas pelo ↑ viscosidade do sangue: cefaleia, tontura, turvação visual, parestesias
- HIPERvolemia que leva à HAS e quando associada à hiperviscosidade leva sobrecarga coração e congestão pulmonar/dispneia
- PRURIDO desencadeado por banho quente (basofilia e hiper-histaminemia)
- Pletora conjuntival (ingurgitamento dos vasos da conjuntiva) e eritrocianose das extremidade
- Vasos da retina dilatados e hemorragias
- Equimoses e lesões urticariformes
Policitemia Rubra Vera - Manifestações Clínicas e Laboratorial
- ↑ incidêcnai de úlcera péptica e hemorragia digestiva (basofilia e hiper histamina que leva secreção gástrica de ácido)
- Leucocitose >50.000/mm3
- ↑ FA leucocitária e Eritrocitose
- Trombocitose
- Pode levar a uma ferropenia (Ht normal ou microcitose)
Única causa de Pancitose (aumento de hemácias, leucócitos e plaquetas)
POLICITEMIA VERA
Policitemia Rubra Vera - Diagnóstico
- Hb >16,5 ou Hematócrio >48%
- Hipercelularidade na biópsia de MO, com aumento das três linhagens (pancitose), incluindo megacariócitos maduros e pleomórficos (diferentes tamanho)
- Presença da mutação JAK-2 (V617F ou éxon 2)
- Eritropoetina sérica baixa
Policitemia Rubra Vera - Clomplicações
- Eventos Trombóticos (AVE, IAM, enteromesentérica, TVP) sendo o principal determinante para trombose é a ERITROCITOSE
- Eventos Hemorrágicos: aumento de plaquetas com redução nível do Von Willebrand
- Mielofibrose com metapalsia mieloide: secreção de magacariócitos que secretam fibrogênicos
- LMA
Policitemia Rubra Vera - Tratamento
*Alquilantes tem risco de transformação leucemogênica
- Flebotomia (sangra) regulares: objetivo de Ht <45% em homens e <42% em mulheres
- Cada 500ml de sangue retirado reduz Ht em 3%
- Aumenta a sobevida
- Drogas mielossupressoras (Hidroxiureia, anagrelida, PEG-interferon alfa): flebotomia sem resultados, trombocitose acentuada e/ou trombose e prurido intratável
Mielofibrose Idiopática (antiga metaplasia mieloide agnogênica)
- Mielofibrose precoce e hematopoiese extramedular (metaplasia mieloide)
- Esplenomegalia maciça é uma das alterações mais marcantes
- Stem ceel dá origem a megacariócitos e monócitos que secretam citocinas (PDGF) que atraem e estimula fibroblastos que sintetizam colágeno (fibrose)
- Saída das células progenitoras hematopoiéticas e colonizam baço e fígado
- Mutação JAK-2 e MPL (gene receptor de trombopoietina)
Mielofibrose Idiopática (antiga metaplasia mieloide agnogênica)
- Fadiga, astenia, perda ponderal, sudorese noturna, desconforto abdominal
- Esplenomegalia de grande monta e hepatomegalia
- Petéquias, equimoses e Sd hipertensão portal (ascite, varizes esofágicas, EH, sg digestivo)
- Pode ocorrer Sd. de Mielite Transversa (paraplegia, nível sensitivo e distúrbios esfincterianos) por hematopoiese extramedular na coluna vertebral
Mielofibrose Idiopática (antiga metaplasia mieloide agnogênica)
- Esfregaço de sangue periférico com TRÍADE: Leucoeritroblastose + Poiquilocitose com hemácias em lágrima ou dacriócitos + plaquetas gigantes degranuladas (fragmentos de megacariócitos)
- Dx: Biópsia de MO (aspirado é seco)
- TTO: corticoide com talidomida em baixa dose (anemia/trombocitopenia), suporte transfusional (doença avançada), inib. JAK-2 (ruxolitinibe) dç avançada.
Causas de Esplenomegalia Maciça
- LMC
- Mielofibrose idiopática
- P. vera e T. essencial
- Linfoma esplênico
- Tricoleucemia
- Raros: LLC, mieloma múltiplo, macroglobulinemia
- Infecciosas: Calazar, malária crônica, esquistossomose
- Outras: Dç de Gaucher, Sd. Felty
Trombocitemia Essencial
*Causa rara de trombocitose
- Adultos velhos, mais em mulheres
- Sd. mieloproliferativa com melhor prognóstico
- Diferenciação da stem cell em megacariócito, com aumento da produção de plaquetas.
- Plaquetas >1.000.000/mm3 predispões a eventos trombóticos e hemorragia (defeito qualitativo das plaquetas)
- Mutação JAK-2, MPL e TET2
Causas de Trombocitose
- Principal: infecções
- Injúrias teciduais (politrauma, IAM, cx)
- Anemia ferropriva
- Sangramento Agudo
- Pós-esplenectomia
- Anemia hemolítica em crianças
- Síndromes mieloproliferativas
Trombocitemia Essencial
*Manifestações com plaquetas >1.000.000
- Assintomáticos
- Eventos trombóticos: AVC, IA, trombose mensentérica
- Eventos hemorrágicos: equimoses, petéquias, hemorragia digestiva e pós-op
- Eventos vasomotores: cefaleia, alt. visuais, tonteira, parestesias
- Aborto no 1º Trimestre
- Eritromelalgia: dor, calor, rubor e disestesia nas extremidade inferiores (obstrução microvascular por agregados de plaquetas)
Trombocitemia Essencial
- Dx: trombocitose >450.00/mm3 após exclusão de trombocitose reativa e outras sds mieloproliferativas
- Risco trombose: idade >60 anos, leucocitose >11.000/mm3 e hx prévia de evento trombótico
- TTO: hidroxiureia e anagrelida
Translocação do Cromossomo 9 e 22
- Principal: LMC
2. Ocorre também: LLA
Exames iniciais para investigar pancitopenia sintomática
- Dxx com def. Vit B12/folato, aplasia de medula, leucemia aguda e mielodisplasia
- Avaliação de sangue periférico
- Índices Hematimétricos
- Reticulócitos
Síndromes Mielodisplásicas
- Idiopática ou 1ª: IDOSOS >60 anos, homens e com curso clínico arrastado, associado ao benzeno e radiação.
- 2ª (induzida por drogas): após anos de quimio/radioterapia (alquilantes e inib. topoisomerase), com maior chance de virar LMA
Síndromes Mielodisplásicas - Manifestações Clínicas
*Doença de envelhecimento, sugerindo um comprometimento ambiental e intrínseco acumulativo randômico das células medulares
- Suspeitar em pcte idoso com anemia refratária normocítica ou MACROCÍTICA*, bicitopenia ou pancitopenia (descartado megaloblástica)
- Astenia, fadiga, fraqueza, dispneia e palidez, pancitopenia, insuf. MO
- Infecções* (neutropenia): principal causa de morte na mielodisplasia (depois é LMA)
- Sd. de Sweet (dermatose neutrofílica febril): prenúncio de LMA
Síndromes Mielodisplásicas - Laboratório
- Pancitopenia
- Macrocítica (diferencial com An. Megaloblástica por Vit B12 que está com dosagem normal*)
- Anemia SEM reticulocitose
- Hematoscopia: macro-ovalócitos, neutrófilos hipossegmentdos, anomalia de pseudo-Pelger-Huet (neutrófilo com núcleo em forma de halteres)
- Confirmação dx: biópsia de medula hiper ou normocelular com cél. displásica com megaloblastose, diseritropoiese (eritroblastos bi ou multilobulados) e localização anormal dos precursores mieloides (ALIP)
- Pode haver depleção de 5q e aparecer anel sideroblástico
Síndromes Mielodisplásicas - Laboratório
- Anemia SEM reticulocitose
- Hematoscopia: macro-ovalócitos, neutrófilos hipossegmentdos, anomalia de pseudo-Pelger-Huet (neutrófilo com núcleo em forma de halteres)
- Confirmação dx: biópsia de medula hiper ou normocelular com cél. displásica com megaloblastose, diseritropoiese (eritroblastos bi ou multilobulados) e localização anormal dos precursores mieloides (ALIP)
- Pode haver depleção de 5q e aparecer anel sideroblástico
Síndromes Mielodisplásicas - Tratamento
- Suporte: para todos e apenas esse se perfomance status ruim ou baixo risco >60 anos
- Transfusão e/ou associaão G-CSF
- Baixa intensidade: baixo risco com azacitidina
- Alta intensidade e transplante de cél-tronco: médio e alto risco e única chance de CURA.
Condição mais associada à Anemia Hemolítica Autoimune
Leucemia Linfocítica Crônica
Intercorrência mais associada à Leucemia Promielocítica Aguda (M3)
CIVD
Síndrome ATRA ou Sindorme de difereciação ou Sindrome Retinóide
- Causada pelo tratamento com ATRA (LMA M3)
- QC: sintomas respiratórios, edema ou infiltrados pulmonares, febre, dor óssea, ganho de peso, IR, Sd Sweet
- Início entre 3º-14º dia do tratamento
- TTO: suspensão do ATRA e início do coticosteroides
Evitar transfusão de hemácias em leucemia com baixo Hb quando:
- Leucocitose muito alta
- Risco de Síndrome de Leucostase
- Se plaquetas muito baixas fazer só reposição de plaqueta
- Fazer concentrado de hemácias nesse caso só se choque cardiovascular
- NUNCA COMEÇAR COM CORTICOIDE antes de fazer o mielograma devido ao risco de mascarar o histopatológico, induzir remissão e piorar prognóstico