Lesões precursoras do CA de colo uterino Flashcards
Qual subtipo de HPV é o mais predominante no CA de colo uterino?
Subtipo 16 e 18
PCR - e Citopatológico -
Qual a interpretação e conduta?
Interpretação: ausência de HPV e ausência de NIC
Conduta: repetir de 5 em 5 anos
PCR + e lesão NIC
Qual conduta?
Colposcopia
PCR + e ausência de lesão NIC
Qual a interpretação e conduta?
Interpretação: presença de vírus, mas com ausência de lesão
Conduta: controle semestral
PCR - e citopatológico +
Qual a interpretação e conduta?
Interpretação: falso positivo citológico
Conduta: repetir em 6 meses, se persistir o mesmo resultado - volta para a rotina
Qual a nova atualização da vacina do HPV?
Dose única para adolescentes
Qual subtipo de HPV tem menor risco de evoluir para CA de colo uterino?
Subtipo 6 e 11
Por que o HPV tem pouca circulação sistêmica?
Porque restringe ao epitélio
40 a 70% estarão livres do vírus em quanto tempo?
Após 1 ano
Quando o HPV é considerado uma doença persistente?
Acima de 6 a 12 meses
(O problema está na infecção pelo fato de não conseguir eliminar o vírus)
HPV está associado a quais (3) tipos de CA, além do colo uterino?
- CA anal
- CA vaginal
- CA de vulva
Quais fatores de risco elevam o potencial carcinogênico?
Ausência e/ou deficiência de resposta imune
- Tabagismo
- Desnutrição
- Imunossupressores
- HIV sem controle
Características do NIC 1:
- Mitoses com atípica a nível da membrana basal do epitélio
- Probabilidade maior é de que o epitélio se repare e vire um epitélio normal, porque as lesões não se sustentam
- Presença de alguns coilócitos (halo claro perinuclear)
Características do NIC II:
- Atipia moderada: atinge o terço médio do epitélio
- Aumento da relação núcleo-citoplasmática e hipercromasia
- Vasos sanguíneos dilatados
- Células perdem a capacidade de se diferenciar
Características NIC III:
- Atipias presentes em todos os níveis do epitélio
- Perda total da diferenciação celular
- Múltiplos coilócitos na superfície
- Vasos sanguíneos dilatados
- Carcinoma in situ que a qualquer momentos pode ganhar novas mutações ou é possível que ele se mantenha
NIC II com p16 +
Qual a conduta?
Trato como NIC III
NIC II com p16 -
Qual a conduta?
Ou ele vai ficar como NIC II ou NIC I
NIC I e II (displasias leve e moderada)
Qual faixa etária mais comum?
30 a 35 anos
NIC III (displasia acentuada e carcinoma ‘‘in situ’’
Qual a faixa etária mais comum?
35 a 40 anos
Carcinoma invasor
Qual a faixa etária mais comum?
45 a 50 anos
Qual a faixa etária do rastreamento de CA do colo do útero?
25 a 65 anos
Qual a periodicidade de exames do CA de colo do útero?
Anual (2 primeiros exames) e 3/3 anos após
Qual a população alvo para rastreio?
- Mulheres com vida sexual ativa iniciada
- Pós-menopausa (até 65 anos) - alta incidência de atrofia = tratamento tópico prévio, se alteração
É necessário fazer rastreamento em mulheres histerectomizadas?
NÃO
Qual a periodicidade do rastreamento em mulheres imunossuprimidas?
Rastreamento semestral inicialmente e anual após
Paciente 25 anos com citopatológico com resultado ASC-US. Qual a conduta inicial?
Repetir em 3 anos
Paciente entre 25 e 29 anos com citopatológico com resultado ASC-US. Qual a conduta inicial?
Repetir a citologia em 12 meses
Paciente 30 anos com citopatológico com resultado ASC-US. Qual a conduta inicial?
Repetir a citologia em 6 meses
Citopatológico AGC ou AOI. Qual a conduta inicial?
Encaminhar para colposcopia
Paciente com menos de 25 anos com citopatológico revelando LSIL. Qual a conduta inicial?
Repetir em 3 anos
Paciente com 25 anos ou mais com citopatológico revelando LSIL. Qual a conduta inicial?
Repetir citologia em 6 meses
Paciente com citopatológico revelando HSIL. Qual a conduta inicial?
Encaminhar para colposcopia
Qual a função da colposcopia?
Avaliar alterações tróficas do epitélio e alterações vasculares do estroma adjacente
Lesões menores evidenciadas pela colposcopia refere-se
Lesões de baixo risco em geral associadas a NIC I
Lesões maiores evidenciadas pela colposcopia refere-se
Lesões associadas a NIC II/III ou mesmo microinvasão e invasão de carcinomas
Colposcopia com alto grau e lesão maior. Qual a conduta?
CAF
Colposcopia com baixo grau e lesão menor. Qual a conduta?
Seguimento colposcópio
Colposcopia com alto grau e lesão menor. Qual a conduta?
Biópsia dirigida
Colposcopia com baixo grau e lesão maior. Qual a conduta?
Biópsia dirigida
Ausência de achado colposcópio. Qual a conduta?
Colposcopia e citologia semestrais por 2 anos e tem que dar NEGATIVO.
Papanicolau positivo. Repito e dá negativo. Repito novamente e dá positivo. Qual a conduta?
CAF
Para pacientes nuligestas ou que não desejam realizar cirurgia, mas possuem NIC de alto grau. Qual a conduta?
Tratamento ablativo:
- Eletrocauterização (facilmente acessível, mas doloroso)
- Laser de CO2 (PADRÃO OURO, mas caro e inacessível)
- Criocauterização (pouco acessível - menos dor)
Pacientes multípara com lesão NIC alto grau. Qual a conduta?
- CAF (método de escolha)
- Exérese a bisturi ou tesoura (casos especiais)
Qual a consequência da CAF?
Ressecção cervical que compromete gestação posterior (parto prematuro e baixo peso ao nascer)
Quais as possibilidade completares do tratamento das lesões NIC?
- Drogas imunomoduladores como Imiquimod 5% (nível C)
- Vacinação convencional para pacientes tratadas de NIC (nível B de evidência p/ mulheres < 40 anos e nível C para mulheres > 40 anos)
- Intensificação de rastreamento com auto-coleta de citologia e/ou PCR
Qual o esquema completo da vacina de HPV?
3 doses - 0, 1 e 6 meses