Lesão dos tendões flexores Flashcards
Disposição dos nove tendões no túnel do carpo
Os tendões mais superficiais são os tendões FDS para os dedos longos e anulares. Imediatamente abaixo deles estão os tendões FSD para os dedos indicador e mínimo. Na camada mais profunda estão quatro tendões FPD e o FLP.
Classificação de verdan para os flexores e o que podemos encontrar em cada zona.
Zona 5 se estende da junção músculo-tendão até o aspecto proximal do túnel do carpo;
Zona 4 descreve os tendões flexores dentro do túnel do carpo. Distais ao ligamento transverso do carpo, aproximadamente no nível do arco vascular palmar superficial, os tendões lumbricais têm sua origem nos tendões FDP.
Zona 3 denota a origem dos lumbricais do tendão FDP. O aspecto proximal da polia A1 é a entrada para a zona 2, ou “terra de ninguém”.
Zona 1 é distal à inserção do tendão FSD.
Quiasma presente após a polia A1
Quiasma de Camper’s; após a polia A1 o tendão flexor superficial se divide em 2 feixes, entre eles passa o flexor profundo
Disposição das polias nos dedos
A1, A3 e A5 têm origem nas placas palmares das articulações MP, IFP e IFD. A polia A2 origina-se do terço proximal da falange proximal e a polia A4 origina-se da falange média.
Tecnicas de sutura para lesões na zona 1 dos flexores
Coto distal > 1cm = sutura com pontos simples ou em x
Coto dital < 1 cm = sutura pull out
Classificação de Leddy e Packer
Descreve as avulsóes distais dos flexores
Tipo I, o tendão FDP se retrai para a palma e o suprimento sanguíneo vincular do tendão é interrompido. Essas lesões são melhor tratadas por reparo cirúrgico urgente.
Tipo II, o coto do tendão se retrai até o nível da articulação IFP e algum suprimento san-guíneo vincular é preservado.
Tipo III, um grande frag-mento ósseo é anexado ao coto do tendão FDP nas lesões do. Esse fragmento geralmente impede a retração do tendão proximal à borda distal da polia A4. O reparo da fratura com fio de Kirschner ou fixação com parafuso miniatura é ne-cessário para o tratamento dessa lesão.