Leishmania Flashcards
Características gerais e habitat da leishmania sp.
Protozoário flagelado
Dois hospedeiros obrigatórios, heteroxenico
Habitat
No vetor - lumen do trato digestivo
No hospedeiro vertebrado - células do sistema mononuclear fagocitário (SMF) principalmente macrófagos
Ciclo biológico da leishmania sp.
Picada do inseto
Formas promastigotas metacíclicas são regurgitadas por mosquitos e depositadas na pele, penetram até a derme do indivíduo, onde são fagocitadas por macrófagos.
Flebotomíneos na picada liberam substância vasodilatadora e imunossupressora (maxidilan), que inibe a apresentação de antígenos de leishamnia pelos macrófagos - bloqueio da secreção de citocinas tipo I.
Citocinas tipo II agem suprimindo a resposta imune celular favorecendo o sucesso da infecção.
Fêmea tem a substância e se alimenta de sangue - por isso ela quem faz o repasto.
Fagocitose por macrófagos
Promastigotas metacíclicas dentro do macrófago se transformam em amastigotas, que se multiplicam no macrófago até a lise celular.
Macrófago do subgênero viannia - menos parasitas em vários vacúolos
Macrófagos do subgênero leishmania - vários parasitas em um único vacúolo
Mosquito se infecta
Ingesta da forma amastigota pelo mosquito
Amastigota no tubo digestório são transformadas em promastigotas
Promastigotas migram para a forma paramastigota
Após 3-5 dias, promastigotas metacíclicas migram para as partes anteriores do tubo digestivo.
Formas da leishmania infectantes para o vetor e vertebrado
Para o vertebrado - forma infectante promastigota metacíclica
Para o vetor - amastigota
Leishmaniose visceral ou calazar - aspectos clinicos
Enfermidade cronica
Febre irregular
Hepatoesplenomegalia
Anemia com leucopenia
Emagrecimento
Edema
Morte se não for tratado, dentro de dois anos
Leishmaniose tegumentar cutanea
Infecção confinada na derme, com epiderme ulcerada
Leishmaniose tegumentar muco-cutanea
Infecção da derme, úlceras, invasão de mucosa e destruição da cartilagem
Leishmaniose tegumentar cutânea difusa
Infecção confinada na derme, formando nódulos não ulcerados. Disseminação por todo o corpo.
Associado a deficiência imunológica do paciente
Diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar
Exame direto de esfregaço
Exame histológico
PCR
- Importante pra excluir tuberculose cutanea, hanseníase e infecções por fungos
Diagnóstico imunológico da leishmaniose tegumentar
- Teste de montenegro (teste da resposta contra formas promastigotas mortas do parasita). Quando o teste é positivo observa-se induração de diametro superior a 5mm durante 2 a 3 dias após a injeção
- Imunofluorescência indireta (IFI)
Diagnóstico clínico da leishmaniose visceral
Febre baixa recorrente, envolvimento linfo hepático, esplenomegalia e dados epidemiológicos
Diagnóstico laboratorial da leishmaniose visceral
- Teste parasitológico - demonstração direta do parasita com esfregaço corado com Giemsa ou Leishman de material obtido por punção de medula óssea, fígado ou baço
- Testes imunológicos
- Teste de montenegro
- Testes sorológicos
– Reconhecimento de antígenos
Reação de aglutinação direta
Cave - reatividade curzada com chagas e tuberculose
- Detecção do antígeno rK39 na urina (o teste da fita com o antígeno rK39, conhecido como teste rápido anticorpo anti-leishmania donovani) - Análise do DNA de material recolhido
- Por reação em cadeia de polimerase
- Possibilita discreminação de espécies
Diagnóstico diferencial de leishmaniose visceral
Esquistossomose mansonica
Chagas
Malária
Hanseníase
Leucemias
Tratamento leishmaniose tegumentar
- Quimioterapia
Antimoniais - tártaro emético (trivalente), glucantime, pentostan (pentavalente, inibe glicólise e síntese, adm IV e IM)
Pentamidina (adm IM, liga ao DNA e inibe replicação) - Imunoterapia - interferom gama humano recombinante
Tratamento leishmaniose visceral
- Quimioterapia
Antimoniais (tártaro emético, glucantime)
Pentamidina
Anfotericina B
Miltefosin - Imunoterapia
Interferon gama recombinante