Entamoeba Flashcards
Morfologia da entamoeba histolytica - metacisto e pré-cisto
Metacisto - forma multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado, sofrendo divisoes e originando trofozoítos
Pré-cisto - fase intermediária entre o trofozoíto e o cisto,o é oval e menor que o trofozoíto
Trofozoíto - entamoeba histolytica
Forma ativa
Estágio de crescimento
Pleomórfico, movimento ameboide, tem pseudopodes
Um núcleo, cromatina final, endossomo central
Cisto - entamoeba histolytica
Estágio dormente-resistente
Esférico-oval
1 a 4 núcleos
Corpos cromatóides
Diferença dos cistos de E. coli e E. hystolitica
E. hystolitica tem 1 a 4 nucleos
E. coli tem 5 a 8 nucleos
Ciclo biológico da entamoeba hystolitica
Ciclo monoxêmico
1. Ingestão de cistos maduros
2. Exocitose do cisto produz trofozoítos no intestino delgado
3. Os trofozoítos se multiplicam - parte em cistos e parte em trofozoítos (intestino grosso)
4. Cistos maduros são liberados nas fezes
Mecanismos de invasão da entamoeba histolytica
- Adesão via receptores específicos nas células do epitélio intestinal
- Processo de destruição tecidual - ação de enzimas “ases”
- Dispersão - trofozoíto cai na circulação e atinge o fígado via sistema porta (fagocitose)
- Formação de abscessos, necrose e até obstrução do sist. porta
Fatores de virulência da entamoeba histolytica
Capacidade de fagocitar células do hospedeiro
Indução de morte celular de células do hospedeiro por apoptose (limita inflamação e facilita evasão da resposta imune)
Moléculas da membrana do trofozoíto
Glicolipídeos - lipofosfoglicanas (LPG) - quantidade se relaciona com a virulência
Fatores líticos
Infectividade entamoeba histolytica
Cistos viáveis cerca de 20 dias
Dessecção inviabiliza cistos
Imunossupressão favorece formas invasivas
Sexo oral e anal favorecem dermatite amebiana
Mecanismos de defesa do hospedeiro - entamoeba histolytica
Camada mucosa - mucinas - gel aderente que previne adesão nas células epiteliais e facilita a eliminação do parasita
Glicosidases produzidas pelas bactérias da microbiota intestinal e proteases do lúmen degradam a lectina da E. histolytica
Resposta imune
Manifestações clínicas da amebíase
Colites não disentéricas - 2 a 4 evacuações por dia com fezes moles pastosas, desconforto abdominal e cólicas
Forma disentérica - 8 a 10 evacuações por dia acompanhadas de cólicas intestinais e evacuações mucosanguinolentas, febre moderada e dor abdominal
Amebíase hepática - dor, febre, hepatomegalia, anorexia, perda de peso
Amebíase cutânea
Complicações - perfurações e peritonite, apendicite
Diagnóstico da amebíase
CLÍNICO
Amebíase intestinal - sintomatologia comum, retossigmoidoscopia
Abscesso hepático - tríade (dor, febre e hepatomegalia), raio x, usg, tc, rnm
Laboratorial
PARASITOLÓGICO
Fezes líquidas com trofozoítos e cistos
Fezes formadas com cistos
IMUNOLÓGICO
Diferenciar amebíase intestinal de extra-intestinal
Tratamento amebíase
Amebicida intestinal
Luminal (luz intestinal) - etofamida e teclosan
Tissular - cloridrato de emetina e cloroquina
Luminal e tissular - derivados imidazólicos
Amebicida extra-intestinal - metronidazol