ISTs Flashcards
Úlceras indolores
Sífilis, linfogranuloma, donovanose
Úlceras dolorosas
Herpes (fundo limpo), cancro mole (fundo sujo)
Adenopatia com fistulização
Cancro mole (único) e linfogranuloma (mútliplos, aspecto em regador)
Adenopatia sem fistulização
Herpes, sífilis
Úlcera sem adenopatia
Donovanose
Controle de cura da sífilis
- VDRL mensal para gestantes
- A cada 3 meses para população em geral por um ano
Vaginose
- Corrimento acinzentado e homogêneo com odor fétido e piora após coito
- Whiff test (aminas - KOH): positivo, pH > 4,5
- Exame a fresco: clue cells, redução de lactobacilos
Conduta: metronidazol
Diagnóstico e tratamento da candidíase
- Exame a fresco: pseudohifas
- pH vaginal =< 4,5
Conduta: miconazol ou fluconazol - Se >= 4 episódios por ano: fluconazol 1x/semana por 6 meses
Tricomoníase
- Corrimento abundante, bolhoso, com mau cheiro e purulento
- Irritação, hiperemia, prurido, colpite (colo em framboesa)
- Whiff test (aminas - KOH): positivo
- Exame a fresco: protozoário flagelado (trichomonas) + PMN
Conduta: metronidazol tinidazol ou secnidazol (tratar parceiro)
Vaginite descamativa
Diagnóstico diferencial das vulvovaginites
Corrimento purulento, pH alcalino
Predomínio de células profundas, basais e parabasais
Aumento de polimorfonucleares, flora vaginal tipo 3 (cocos gram +)
Tratamento: clindamicina creme 2% 5g via vaginal por 7 dias
Vaginose citolítica
Diagnóstico diferencial da candidíase
Leucorreia, prurido e pH < 4,5
Sem patógenos à microscopia, aumento de lactobacilos e citólise
Tratamento: alcalinização com bicarbonato
Vaginite atrófica
Corrimento amarelado, prurido, pH > 5
Sem patógenos à microscopia
Aumento de polimorfonucleares, células basais e parabasais
Tratamento: estrogenoterapia tópica
Vulvovaginite inespecífica
Pode ocorrer em crianças
Pode estar associada a presença de corpo estranho
TARV na gestação
Sempre 3 antirretrovirais, preferencialmente:
- Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)
Em uso de TARV com CV indetectável = manter TARV em uso
Em uso de TARV com CV detectável = trocar TARV, genotipagem e checar adesão
Via de parto na gestante com HIV
CV desconhecida com 34 semanas ou >= 1.000 cópias/mL
- Ideal: cesárea eletiva (38ª semana) + AZT IV no intraparto
- Não há benefício em se fazer cesárea de urgência com paciente evoluindo em trabalho de parto com mais de 4 cm de dilatação
Se CV < 1.000 cópias/mL
- Parto vaginal + AZT intraparto
Se CV indetectável
- Parto vaginal sem necessidade de AZT intraparto