Isoimunização Rh Flashcards
Se a sensibilização for por outro antígeno de hemácia que não o antígeno D (RH), a imunoglobulina anti-D deve ser realizada nas situações padrões.
São situações em que a profilaxia da imunização Rh deve ser realizada para gestantes não sensibilizadas pelo fator Rh: início do terceiro trimestre (28 a 30 semanas) e após o parto (se recém-nascido Rh positivo), após aborto, gestação ectópica, sangramentos vaginais (placenta prévia, ameaça de aborto, descolamento prematuro de placenta), procedimentos fetais (amniocentese, cordocentese, biópsia de vilo corial), versão externa, após trauma de grande impacto e óbito fetal.
Sobre a gestação gemelar, pode-se afirmar que a…
monozigótica pode apresentar duas placentas e dois sacos amnióticos.
*As gestações dizigóticas são sempre dicoriônicas e diamnióticas. As gestações monozigóticas podem ser dicoriônicas e diamnióticas, monocoriônicas e diamnióticas ou monocoriônicas e monoamnióticas de acordo com a época em que ocorre a divisão do embrião. Se a divisão ocorrer em até 72 horas: gestação dicoriônica diamniótica. Entre o 4º e 8º dias: gestação monocoriônica diamniótica. Entre o 8º e 13º dias: gestação monocoriônica monoamniótica. Após o 14º dia: gêmeos unidos.
A gestação dizigótica é formada pela fertilização de dois óvulos por dois espermatozoides, enquanto que a gestação monozigótica é formada por um único óvulo fertilizado por um espermatozoide e que se divide durante seu desenvolvimento.
A determinação da corionicidade pode ser feita entre 6 a 8 semanas: gestação dicoriônica pode ser diagnosticada pela identificação de mais de 1 saco gestacional e da presença de septo espesso entre eles; entre 9 e 13 semanas: na gestação dicoriônica forma o sinal do lambda. Na gestação monocoriônica pode ser visto o sinal do T invertido. Durante 2º trimestre: nas gestações dicoriônicas ocorrem a persistência do sinal do lambda, a identificação de fetos com sexos discordantes e/ou a presença de placentas inseridas em locais diferentes da cavidade uterina.
Durante consulta pré-natal observa-se tipagem materna A, RH negativo, DU negativo e paterna O, Rh positivo. O teste de Coombs indireto é negativo. Deve-se:
prescrever imunoglobulina anti-D para a mãe na 28a semana e após o parto se o recém-nascido for RH positivo.
*Nos casos de gestante Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) e com pai da criança Rh positivo ou com tipagem sanguínea desconhecida, deve-se acompanhar o Coombs indireto mensalmente; se o mesmo permanecer negativo, realiza-se profilaxia com imunoglobulina anti-D com 28 semanas; no pós-parto, caso o recém-nascido seja Rh positivo, repete-se a dose de imunoglobulina até 72 horas após o nascimento.
São situações em que a profilaxia da imunização RH deve ser realizada para gestantes não sensibilizadas pelo fator Rh: início do terceiro trimestre (28 a 30 semanas) e após o parto (se recém-nascido Rh positivo), após aborto, gestação ectópica, sangramentos vaginais (placenta prévia, ameaça de aborto, descolamento prematuro de placenta), procedimentos fetais (amniocentese, cordocentese, biópsia de vilo corial), versão externa, após trauma de grande impacto e óbito fetal.
Gestantes Rh negativo com coombs indireto negativo (não sensibilizadas) devem receber profilaxia durante a gestação.
Imunoglobulina anti-D no pós-parto é eficaz quando aplicada até 72 horas após o nascimento, mas poderá ser empregada em até 28 dias, com algum efeito protetor.