IRp E TEP Flashcards

1
Q

Como é o gradiente alvéolo-arterial normal? E como fica em cada um dos tipos de IRp?

A

O normal é ser baixo (< 15 mmHg).
Na IRp tipo 1 (hipoxêmica), ele fica ⬆️ (não consegue oxigenar o sangue).
Na tipo II (hipercápnica), fica normal (< 15).

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Q

Principais causas fisiopatológicas de IRp hipoxêmica

A

1ª: distúrbios V/Q
2ª: efeito shunt
3ª: ⬇️ difusão

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3
Q

Como é a relação V/Q normal no pulmão?

A

Bases: mais perfundidas. V/Q < 1
Meio: V/Q = 1
Ápices: menos perfundidos, V/Q > 1

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4
Q

O que é efeito shunt?

A

Áreas bem perfundidas, mas pouco ventiladas.

Como resultado, as arteríolas dessas áreas contraem, para desviar sangue para áreas melhor perfundidas.

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5
Q

O que é efeito espaço morto?

A

Área bem ventilada, mas pouco perfundida.

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6
Q

Se há problema na difusão de gases, qual tipo de IRp é mais provável de ocorrer?

A

A hipoxêmica (tipo I), pois o CO2 se difunde 20x mais facilmente.

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7
Q

O que é síndrome de Pickwick?

A

Hipoventilação da obesidade (retentor crônico de CO2)

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8
Q

Principais causas de IRp tipo II (hipercápnica)

A

Hipoventilação

Aumento do espaço morto

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9
Q

Hipoxemia induzida por esforços pode se manifestar em qual condição?

A

Em pacientes com fibrose (⬇️ difusão).

Ocorre quando há ⬆️ DC -> sangue passa mais rápido pelo pulmão e não é bem oxigenado.

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10
Q

Pontos do protocolo BLUE?

A

Ponto superior: meio da mão, um palmo abaixo da clavícula
Ponto inferior: meio da mão, um palmo abaixo da primeira mão (desconsidera polegal).
Ponto PLAPS: interseção entre a linha horizontal do ponto inferior e a linha axilar posterior. Avalia a pleura

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11
Q

Protocolo BLUE: perfis ultrassonográficos?

A
Perfil A (normal): linhas A (hiperecogênicas paralelas à pleura)
Perfil B (pnm ou congestão): linhas B (hipoecogênicas verticais, em raio de sol)
Peril C (consolidação): hepatização pulmonar.

Se houver mais de 1, valorizar o pior.

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12
Q

IRpA com protocolo BLUE perfil A. Quais as possibilidades?

A

TEP ou broncoespasmo.

Se a pleura não desliza, pode ser Ptx.

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13
Q

Máximo de volume ofertado pelo cateter nasal e pela máscara com reservatório? CNAF?

A

CN: até 6L/min
Máscara com reservatório: até 15 L/min
CNAF: até 60L/min

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14
Q

Qual localização de TVP tem maior risco de TEP?

A

Proximal (acima da poplítea) - trombos maiores

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15
Q

Sinal de Homans? Bancroft? Bandeira?

A

Homans: dor à dorsiflexão
Bancroft: dor à compressão da panturrilha contra o osso.
Bandeira: empastamento de panturrilha

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16
Q

O que é a Síndrome Pedrada?

A

Lesão por estiramento da panturrilha. Cursa com clínica idêntica à TVP. DDx pelo US.

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17
Q

O que é a intubação em sequência retardada?

A

Quando não podemos pré-oxigenar a 100%.

Fazer quetamina 3min antes da intubação-> dissocia sem perder drive respiratório -> facilita a oxigenação

18
Q

Quais DOACs precisam de ponte com heparina (~ varfarina)?

A

Edoxabana e dabigatrana (HNF ou HBPM por 5-7 dias).

Rivaroxabana e apixabana não precisam.

19
Q

Controle do TTPa na HNF?

A

Manter entre 1,5-2,5.

Dosar de 6/6h.

20
Q

Fator anti-Xa: qual o VR? O que avalia?

A

Avalia se a anticoagulação está sendo plena ou não.

Plena se 0,3-0,7 (HNF) ou 0,6-1,0 (HBPM)

21
Q

Enoxaparina: dose profilática e dose plena?

A

Profilática: 40 mg 1x/dia.

Plena: 1mg/kg 12/12h ou 1,5 mg/kg 1x/dia

22
Q

TFG que contraindica uso da HPBM

A

ClCr< 30.

Evitar também em obesos mórbidos.

23
Q

Rivaroxabana: dose profilática e terapêutica

A

Profilática: 10 mg/dia.

Terapêutica: 15 mg 12/12h por 21 dias + 20 mg/dia até o fim da terapia.

24
Q

Topografia do filtro de VCI?

A

Infrarrenal

25
Q

Quando trombolisar TVP?

A

Jamais!

26
Q

Flegmasia alba dolens e Flegmasia cerulea dolens: fisiopatologia e manifestação

A

Alba: o edema comprime o capilar. Fica pálido.
Cerulea: o edema comprime a circulação colateral. Fica cianótico.

27
Q

Principais sítios de origem trombo TEP?

A

Veias femorais > poplíteas > pélvica

28
Q

Principal sintoma do TEP

A

Dispneia

29
Q

Principal sinal do TEP

A

Taquipneia

30
Q

Padrão S1Q3T3

A

Onda S em D1, onda Q em D3 e onda T invertida em D3

31
Q

Critérios de Wells para TEP

A
Sinais de TVP - 3
Nenhum outro Dx mais provável - 3
FC > 100 - 1,5
Antecedente de TEP/TVP - 1,5
Cx ou imobilização há < 4 semanas - 1,5
Hemoptise - 1
Neoplasia - 1

Baixa: 0-1
Intermediária: 2-6
Alto: > ou = 7

Na simplificada, todos pontuam 1. > 4 é provável

32
Q

Como excluir TEP clinicamente

A

Escore PERC para Wells < 2 (baixa probabilidade)

33
Q

PERC?

A
Uso para baixa probabilidade.
Se todos forem negativos, exclui TEP:
. FC > 100
. SatO2 < 95%
. História de TVP/TEP
. Uso de estrogênio
. Cx ou imobilização recente
. Hemoptise
. Idade > 50 a
. Edema unilateral de MMII
34
Q

Wells intermediario ou alto: exames se estiver com instabilidade?

A

USG de MMII e eco

35
Q

Sinal de McConnell?

A

Hipocinesia do ápice e abaulamento do septo (D shape)

36
Q

Quanto trombolisar TEP?

A

Se instabilidade, em até 14 dias (maior benefício nas primeiras 48h).
Na PCR é questionável, mas AHA autorizou

37
Q

Anticoagulação no TEP instável?

A

Preferência por HNF em BIC.

Enoxa tem absorção errática

38
Q

Escala de prognóstico do TEP?

A

PESI

39
Q

Tratamento TEP: como definir o local

A

Escala PESI. I e II: ambulatorial. III-V: hospitalar.

ESC: considera PESI, troponina, BNP e alteração de VD ao eco para definir

40
Q

Pontuações PESI

A
I: até 65
II: 65-85
III: 85-105
IV: 105-125
V: maior que 125
41
Q

Clínica embolia gordurosa

Rx?

A

Dispneia súbita
Confusão mental e RNC
Petéquias

Rx: infiltrado difuso bilateral

42
Q

Corte de D-dímero

A

Até 50 anos: 500

A partir de 50 anos: 10 x idade