DPOC/Asma E Espirometria Flashcards
Graus mMRC?
0: ausência de dispneia
1: dispneia quando anda rápido ou para subir escadas e ladeiras
2: para quando anda rápido ou anda mais devagar que pessoas da mesma idade
3: para para andar 100 m
4: dispneia aos mínimos esforço
Espirometria: CV e CPT?
CV: inspiração máxima + expiração máxima.
CPT: CV + volume residual
O que é uma espirometria adequada
Curvas pré e pós-BD de morfologia parecidas.
CVF de mínimo 6 segundos.
Até 8 tentativas
Espirometria: passos para analisar
1) VEF1/CVF normal ou reduzida (<0,7 ou < LIN).
2) Se relação normal, avaliar o CVF: se ⬇️, é restritivo. Se normal, é normal.
3) Se relação diminuída:
. CVF - VEF1 > ou = 25: distúrbio obstrutivo (VEF1 ⬇️⬇️) com CVF baixo por hiperinsuflação.
. CVF-VEF1 pré-BD < ou = 12: distúrbio misto (VEF1 e CVF são ⬇️⬇️)
. CVF-VEF1 12-25: distúrbio obstrutivo com CVF baixo de causa indefinida (pletismografia)
Cortes para avaliar a relação entre CVF e VEF1 na espirometria com VEF1/CVF < 0,7
CVF-VEF1 > ou = 25, < ou = 12 e entre 12-25.
Refere-se aos valores percentuais!
Espirometria: classificação de distúrbio obstrutivo?
Pelo VEF1 pré-BD
> ou = 60%: leve
40-60%: moderado
< 40%: grave
Tipo de enfisema relacionado ao tabagismo?
E deficiência de alfa1-antitripsina?
Tabagismo: centro-acinar (mais em lobos superiores)
Deficiência alfa1-antitripsina: pan-acinar
ECG típico do DPOC
Taqui atrial multifocal
Classificação do grau de obstrução do DPOC
VEF1 pós-BD: > ou = 80% do previsto: GOLD 1 50-80%: 2 30-50%: 3 < 30%: 4
Classificação morbidade e risco de exacerbações DPOC
A: mMRC 1-2, CAT < 10, 0-1 exacerbações e nenhuma hospitalização.
B: mMRC 3-4, CAT > ou = 10, “”
C: mMRC 1-2, CAT < 10, pelo menos 2 exacerbações ou hospitalização
D: mMRC 3-4, CAT > ou = 10, “”
BODE Index?
Índice para prognóstico do DPOC.
IMC (BMI) > 21
Obstrução ao fluxo VEF1 < 65%
Dispneia mMRC > 1
Exercício < 350m em 6 segundos
Quais medicamentos modificam a mortalidade do DPOC
Nenhum, pois é irreversível.
O objetivo é controle dos sintomas, ⬇️ exacerbações e ⬆️ tolerância ao exercício
Principal tratamento da DPOC
BD (principalmente LAMA)
Quando associar corticoide no tratamento da DPOC
Se eosinofilia > 300 ou fenótipo asmático.
Sempre inalatório e associada a LABA (GOLD D).
Oral só na exacerbação
EAs corticoide inalatório no DPOC
Hiperglicemia e ⬆️ risco de PAC
Uso do ATB no DPOC
Macrolideos (ex azitro) se exacerba muito, mesmo com tratamento adequado.
Quais medidas no DPOC modificam a mortalidade
Cessar tabagismo, O2 suplementar se indicado, Cx pneumorredutora e transplante
Indicações O2 domiciliar DPOC
Alvo: SatO2 88-90%.
. SatO2 < ou = 88% aa ou PaO2 < ou = 55 (fora de exacerbação)
. SatOw < ou = 89% ou PaO2 entre 60-55, mas com: Ht> 55%, IC ou hipertensão pulmonar
Tratamento DPOC exacerbado:
ABCO ATB (azitro ou amoxicilina) por 5-7 dias (*cobrir pseudomonas se grave, FR - como bronquiectasia - ou internação recente. Com levofloxacino ou ceftriaxone) BD: SABA + ipratróprio Corticoide sistêmico por 5 dias O2 para 88-92%
VNI na DPOC exacerbada
Se acidose respiratória, hipoxemia persistente apesar do O2
Tipo de resposta imune envolvida na asma atópica
Linfócitos Th2, com mastócitos, IgE mediada e eosinófilos
Asma de início na vida adulta: quais tipos são mais prováveis
Asma criptogênica (por infecções respiratórias e poluentes) ou ocupacional
Quais medicamentos podem provocar asma
AINES, especialmente AAS (por produção exagerada de leucotrienos).
Associa-se a rinossinusite e polipose nasal
Dx asma espirometria
VEF1/CVF < 0,7 + ⬆️ VEF1 pós-BD > ou = 200 mL E > ou = 12% (em relação ao valor basal pré-BD)
*Cálculo dos 12%: subtrair o volume pré e pós-BD e ver o quanto isso representa do volume pré (termos absolutos).
Para SBP: prova BD positiva se > ou = 200 mL E 7% (diferença entre as %, não entre os volumes)