Insulina, glucagon e incretinas Flashcards
A classe bioquímica da insulina é um
Hormônio peptídico. É derivada de uma proteína maior → pró insulina
A estrutura da pró insulina : cadeia central (A), cadeia C e cadeia B. A insulina funcional é composta por cadeias A e B. O peptídeo C não tem função fisiológica , mas é um marcador da função pancreática endócrina.
Descreva o mecanismo básico de secreção da insulina
Depende da quantidade de glicose no meio extracelular - sangue
Ao entrar na célula beta pancreática ela vai ser fosforilada dando origem a glicose 6-fosfato que quando oxidada vai gerar ATP → fechamento de canal de K+.
Assim, vai ocorrer despolarização e canais de Ca++ ficam abertos para cálcio entrar e estimular a mobilização das vesículas para secretar insulina e peptídio C.
Fatores que potencializam a secreção de Insulina:
Aminoácidos (arginina e lisina)
GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon -1) e GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose): “incretinas”
CCK - colecistocinina
Glucagon, o hormônio do crescimento, o cortisol
SNA parassimpático
Fatores que inibem a secreção de Insulina:
SNA simpático
Incretinas importantes na secreção de insulina
GLP-1 e GIP
Padrão de secreção da insulina em dois estágios
FASE 1
Aumenta 10 vezes na secreção de insulina em 3 a 5 minutos do elevação aguda da glicose → insulina pré- formada nas céls beta, secreção não é mantida, com queda de 50% em, 5-10 min
FASE 2
Segundo aumento da secreção de insulina, início após 15 min → platô em 2-3h (níveis mais elevados do que na primeira fase→ liberação adicional de insulina pré formada + síntese de nova insulina)
Receptor da insulina
Ligado à tirosina quinase
Aumento da permeabilidade celular à glicose
Fatores e condições que aumentam ou diminuem a secreção de Insulina
Ações da insulina em determinados tecidos/órgãos
Situações de ausencia da Insulina - diabetes
Diferenças entre DM I x DM II
É um hormônio hiperglicêmico com o principal tecido alvo sendo o fígado. Quando o indivíduo apresentar uma hipoglicemia ele será secretado em maior valor.
Glucagon
Secreção dos hormônios ( insulina e glucagon) durante o exercício :
Insulina: hipoglicemiante - a secreção é reduzida
Glucagon: hiperglicemiante - a secreção é aumentada
Ex: exercício físico atua como “insulina natural” (músculo capta glicose mesmo com insulina insuficiente, pois ele se torna mais permeável à glicose)
Glucagon evita queda brusca da glicemia durante o exercicio.
O glucagon liga-se ao receptor acoplado à proteína G (Gαs) nas células-alvo, levando a ativação da adenilato-ciclase, elevação do AMPc e aumento da atividade da proteína-quinase A, resultando em fosforilação das enzimas responsáveis pelo controle do metabolismo da glicose.
O resultado consiste :
No aumento da produção hepática de glicose por meio de aumento da gliconeogênese e glicogenólise.
Situações que estimulam ou inibem a liberação de Glucagon
INIBEM
A liberação de glucagon é inibida pela hiperglicemia (níveis elevados de glicemia)
Uma refeição rica em carboidratos suprime a liberação de glucagon e estimula a liberação de insulina pelas células β por meio da liberação intestinal de GLP-1.
A somatostatina também inibe a liberação de glucagon.
ESTIMULAM
Hipoglicemia estimula a liberação (niveis baixos de glicemia)
Os níveis elevados de aminoácidos após uma refeição rica em aminoácidos estimulam a liberação de glucagon.
A epinefrina estimula a liberação de glucagon por um mecanismo β2-adrenérgico (enquanto suprime a liberação de insulina das células β por um mecanismo α2-adrenérgico).
A estimulação vagal (parassimpática) aumenta a liberação de glucagon.