Infectologia Flashcards

1
Q

Qual o tratamento para HIV?

A

Adulto comum: TDF/3TC/DTG
TB + HIV s/gravidade: TDF/3TC/EFV
TB + HIV c/ gravidade: TDF/3TC/RAL

TDF: Tenofovir
3TC: Lamivudina
DTG: Dolutegravir
EFV: Enfuvirtida
RAL: Raltegravir
AZT: Zidovudina
ABC: Abacavir
ATV/r: Atazanavir
NVP: Nevirapina
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2
Q

Qual a profilaxia pós exposição ao HIV para o público geral?

A

Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) por 28 DIAS

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3
Q

Qual a profilaxia pós exposição ao HIV para gestantes?

A

Até 14 semanas: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Zidovudina (ATZ/r)

Após 14 semanas: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (a) (RAL)

/r: Ritonavir

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4
Q

Qual a profilaxia pós exposição ao HIV para crianças?

A

De 0 a 14 dias: Zidovudina (ATZ) + Lamivudina (3TC) + Nevirapina (NVP)

De 14 dias a 2 anos: Zidovudina (ATZ) + Lamivudina (3TC) + Lopinavir (LPV)

De 2 a 12 anos: Zidovudina (ATZ) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)

/r: Ritonavir

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5
Q

Qual o grupo etário mais acometido por toxocaríase (Larva migrans visceral)?

A

Em crianças por botar muito a mão na boca (coco de cachorro - chão - mão - boca).

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6
Q

Quais os órgãos mais acometidos pelo Toxocara canis, a síndrome mais comun e os principais achados?

A

Pulmão e fígado;
Síndrome de Loeffler (pneumonia eosinofílica); Granuloma eosinofílico, nódulos que parecem implantes/metastáses, urticária crônica.

Faz diagnóstico diferencial com Síndrome de Churg Strauss, uveíte e retinoblastoma.

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7
Q

Toxocaríase causa diarreia?

A

Não.

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8
Q

Além do pulmão e do fígado, a toxocaríase causa sintomas em qual outro órgão?

A

Olhos, podendo causar cegueira, estrabismo e parece tumor, papilite e descolamento de retina.

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9
Q

Como se faz o diagnóstico de toxocaríase (Larva migrans visceral) e o tratamento?

A

IgG para LMV por ELISA e exame oftamológico para Larva migrans ocular (LMO). Exame parasitológico de fezes (EPF) não serve porque o ciclo do parasito no humano não passa pelo intestino.

O tratamento é realizado com albendazol ou tiobendazol (melhor para parênquima). Caso seja muito grave, utilizar corticoide.

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10
Q

Qual o ciclo do parasita Strongyloides stercoiralis no corpo humano?

A

Mucosa - sangue - pulmão - esôfago - intestino - fêmea bota ovos - reinfeccao

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11
Q

Qual o tratamento para estrongiloidiase, que deve ser feito antes de se realizar imunossupressão?

A

Ivermectina ou ivermectina com albendazol.

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12
Q

Qual o sinal patognomônico e de auto infestação por Strongyloides stercoiralis? E qual o sinal patognômico de estrongiloidíase na forma severa?

A

Larva currens. Da forma grave, púrpura periumbilical.

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13
Q

Quais os principais órgãos acometidos pelo Strongyloides stercoiralis?

A

Pele, pulmão (Síndrome de Loeffer) e intestino.

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14
Q

Quais os principais achados/características da forma grave de estrongiloidíase?

A

Púrpura periumblical, favorecimento de translocação bacteriana, desvio a esquerda e eosinopenia

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15
Q

Método diagnóstico e achado específico de estrongiloidíase:

A

Exame parasitológico de fezes com método de Baermann-Moraes e forma rabditóide.

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16
Q

Qual o tratamento medicamentoso profilático em caso de violência sexual?

A

1 - Penicilina G Benzatina contra sífilis
2 - Ceftriaxone contra gonorréia
3 - Azitromicina contra clamidiose e cancro mole
4 - Metronidazol contra tricomoníase
5 - Iniciar ou completar esquema de vacinação contra Hepatite B caso a paciente não seja corretamente imunizada
6 - Imunoglobulina para Hepatite B caso a paciente não tenha iniciado o esquema de vacinação contra hepatite B ou este esteja incompleto
7 - Até 72 horas: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) por 28 DIAS para profilaxia contra HIV

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17
Q

Quais os marcadores sorológicos na hepatite B e o que cada um indica?

A

1 - HBsAg: indica a presença do vírus podendo ser uma hepatite aguda ou crônica

2 - Anti HBc: é um importante marcador podendo ser o único positivo no período de janela imunológica. Se negativo, o paciente nunca teve contato com o vírus e se positivo o contato pode ser agudo (IgM) ou crônico (IgG);

3 - Anti-HBs: quando presente representa cura se o antiHBc for positivo ou vacinação se o Anti HBc for negativo

4 - HBeAg: reflete a replicação viral ou seja, sua infectividade

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18
Q

Quais as características do Sinal de Romanã, típico da doença de Chagas em fase aguda?

A

Edema unilateral indolor das pálpebras e tecidos perioculares que pode estar acompanhado de linfadenopatia, mal estar, febre e outras manifestações.

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19
Q

Como é caracterizada a leishmaniose visceral aguda (ou Calazar)?

A

Febre prolongada associada a caquexia, hipoalbuminemia, hepatoesplenomegalia com hipergamaglobulinemia, plenitude pós prandial, citopenias (pantopenias).

Comumente: nefrite, infecção bacteriana associada, linfohistiocitose hemofagocítica

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20
Q

5 parasitas do mnemônico SANTA que causam Síndrome de Loeffer:

A
Strongyloides stercoralis (Estrongiloidíase)
Ancylostoma duodenale (Ancilostomíase)
Necator americanus (Ancilostomíase)
Toxocara canis (Toxocaríase)
Ascaris lumbricoides (Ascaridíase)
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21
Q

Quais vermes causam anemia ferropriva?

A

Necator americanus
Ancylostoma duodenale
Trichuris trichiura

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22
Q

Qual o exame diagnóstico de ancilostomíase e ascaridíase?

A

Exame parasitológico de fezes - Método de Kato-Katz (principal) ou Método de Willis

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23
Q

Qual o tratamento para ancilostomíase?

A

Albendazol (1° linha)
Mebendazol e pamoato de pirantel

IVERMECTINA NÃO

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24
Q

Qual a forma de infecção pelo Ascaris lumbricoides?

A

Contato oral/consumo de água, alimentos e objetos infectados

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25
Q

Quais são as fases da infecção por Ascaris lumbricoides (Ascaridíase)?

A

Fase inicial (4 - 16 dias): Pulmonar - Síndrome de Loeffer (pode ter hemoptise leve)

Fase tardia (>6 meses): Intestinal - Sintomas gastrointestinais inespecíficos; complicações: obstrução intestinal, APENDICITE, desnutrição, envolvimento hepatobiliar e pancreático

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26
Q

Qual o tratamento para ascardíase?

A

Piperazina (bloqueio muscular do parasita) + óleo mineral;
Sonda nasogástrica;
Reposição hidroeletrolítica;
APÓS ISSO, albendazol.

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27
Q

Qual a caracterização de regiôes geográficas mais susceptíveis a infecções por Tenia solium?

A

Lugares onde há grande quantidade de porcos, como zonas rurais, periurbanas e com saneamento básico precário.

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28
Q

Qual a forma de infecção por Tenia solium?

A

Teníase precisa comer o cisticerco

Cisticercose eu preciso comer o cisticerco e posteriormente larva furar meu intestino

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29
Q

Como é feito o diagnóstico de cisticercose?

A

Suspeição: Manifestação clínica + história epidemiológica
Exame de neuroimagem
Oftalmoscopia para cisticercose ocular
Sorologia
Radiografia de coxa (cisticerco se aloja muito na coxa)

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30
Q

Qual o tratamento para cisticercose?

A

Primeiro pedir fundoscopia
Para uso de corticoides: pesquisar estrongiloidíase e TB
Não trate antes de resolver os problemas neurológicos
1 - ALBENDAZOL para lesão limitada;
2 - ALBENDAZOL E PRAZIQUANTEL para lesões difusas;
Para todos - Anticonvulsionantes e corticoides

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31
Q

Quais sinais e sintomas devem estar presentes para submeter o paciente a um rastreio de sepse?

A

1 - Clínicos: tem baixa especificade - fonte infecciosa, hipotensão arterial, taquipneia, redução do nível de consciência etc

2 - Laboratoriais: tem baixa especifidade - Hipoxemia, hiperglicemia, hiperbilirrubinemia, PCR etc

3 - Radiológicos: Sinais de infecção!!

4 - Microbiológico: Cerca 50% dos casos de sepse não tem evidência de bacteremia

Não há necessidade de sinais e sintomas específicos para diagnosticar. É probabilístico!

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32
Q

Definição de infecção, bacteremia, septicemia, sepse, sepse grave e choque séptico:

A

1 - Infecção: Invasão de microorganismos em tecidos
2 - Bacteremia: Presença de bactérias viáveis no sangue; hemocultura positiva
3 - Disfunção orgânica múltipla: Anormalidades progressivas de parâmetros de órgãos múltiplos
4 - Sepse: Infecção + SIRS (1992) // Infecção + SOFA+
5 - Sepse grave: Sepse + disfunção orgânica (1992) // Redundante p/ SOFA
6 - Choque séptico: Sepse + necessidade de vasopressores mesmo com infusão de volume (1992) + hiperlactatemia (>2 mmol/L ou 18 mg/dL) [SOFA]

O termo septicemia não é mais usado.

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33
Q

Critérios do SIRS (Síndrome da resposta inflamatória sistêmica) - 1992:

A

1 - TAX > 38°C ou <36°C
2 - FC > 90 bpm
3 - FR > 20 irpm ou PaCO2 < 32 mmHg
4 - Leucocitose > 12.000 ou Leucopenia < 4.000 ou formas imaturas > 10% no sangue periférico

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34
Q

Como utilizar o SOFA e o quickSOFA?

A
SOFA no CTI com aumento de score 2
QuickSOFA fora do CTI. Critérios (precisa de pelo menos 2):
1 - FR > 22 irpm
2 - Glasgow < 15
3 - PAS < 100 mmHg
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35
Q

Quais são os critérios do quickSOFA?

A

Pelo menos 2 para dar positivo:
1 - FR > 22 irpm
2 - Glasgow < 15
3 - PAS < 100 mmHg

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36
Q

Qual biomarcador podemos utilizar para fechar diagnóstico de uma infecção bacteriana (biomarcador elevado) e para saber quando interromper o antibiótico (biomarcador baixo)?

A

Procalcitonina (PCT)

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37
Q

Como deve ser feita a hidratação venosa para sepse?

A

Cristaloides: 30 mL/kg durante 3hrs (2L para 70 Kg +/-) em bolus de 500 mL como avaliação clínica constante

Critérios de parada:

1 - Pressão e perfusão boas;
2 - Edema pulmonar;
3 - Fluidorresponsividade ausente.

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38
Q

Quais os passos para estabelecer a antibiótico terapia na sepse?

A

1 - Identificação do foco infeccioso;
2 - Tempo de início: DENTRO DA 1° HORA;
3 - Regime de escolha: Terapia empírica e de amplo espectro (comumente VANCOMICINA e CEFTRIAXONE) via endovenosa;
4 - Tempo de adm.: 7 a 10 dias - avaliação procalcitonina

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39
Q

Quais as bactérias “causadoras” de sepse mais frequentes?

A

1 - E. coli
2 - S. aureus
3 - Klebsiella pneumoniae
4 - S. pneumoniae

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40
Q

Antibióticoterapia na sepse:

A

1 - MRSA: Vancomicina, Daptomicina, Linezolida.

2 - Pseudomonas improvável: Cefalosporina 3ª ou 4ª geração, Beta-lactâmicos, carbapenêmico

3 - Pseudomonas provável (terapia combinada)
Cefalosporina,carbapenêmico, Beta-lactâmico, fluoroquinolona, aminoglicosídeo com atividade antipseudomônica.

4 - Gram negativo NÃO pseudomonas Cefalosporina de 3ª ou 4ª geração, Beta-lactâmico, carbapenêmico.

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41
Q

Qual deve ser a prescrição nos casos de sepse?

A

1 - Nutrição enteral precoce - cateter nasoenteral em menos de 48h - Não fazer nutrição parenteral;
2 - Omeprazol/pantoprazol em quem tiver fator de risco (coagulopatia, VM > 48hrs, HD no último ano, trauma grave, CTI > 7 dias, corticoterapia, sangramento GI);
3 - Profilaxia TVP - mecânica e medicamentosa (Heparina BPM - CLEXANE 40 MG);
4 - Controle glicêmico (Insulina para glicemia > 180 - gasometria é melhor que glicemia capilar);
5 - Hemodiálise em caso de: hipervolemia, hipercalemia, acidose metabólica (refratárias), sinais de uremia, intoxicações;
6 - Bicarbonato SOMENTE SE pH < 7,15;
7 - Hemoconcentrado quando Hb < 7g/dL e plaquetas caso < 50, 20, 10k

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42
Q

Quais sinais de fluidorresponsividade?

A

PAM > 65/70 mmHg
PVC entre 8 a 12 mmHg
ScvO2 > 70%

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43
Q

Na sepse, qual droga deve ser iniciada em caso de hipotensão refratária a ressucitação volumétrica?

A

1° linha - Norepinefrina
2° linha - (pós nora) - vasopressina ou epinefrina
3° linha - Dopamina, dobutamina e fenilefrina

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44
Q

O que precisa estar presente para o diagnóstico sindrômico de doença exantemática febril?

A

Exantema maculopapular e febre.

Exantema - pele
Enantema - mucosa

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45
Q

Qual a causa do exantema quando ele não some com digitopressão?

A

Hemorrágico, chamado de exantema petequial ou purpúrico.

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46
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial de arboviroses e qual o sinal patognomônico?

A

Sarampo; Sinal de Kopilk (enantema - hiperemia mucosa)

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47
Q

Qual o sinal diferencial da infecção por Rubivírus?

A

Exantema maculopapular e puntiforme centrífugo (difusão axial para a periferia).

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48
Q

Escarlatina por Streptococcus pyogenes

A

Faringoamigdalite, febre alta, exantema puntiforme, pele áspera, sinal de Filatov (Hiperemia em regiões de dobra), sinal de Pastia (palidez perioral) e língua em fambroesa.

Swab orofaríngeo e antibioticoterapia.

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49
Q

Quais as características clínicas que diferenciam a mononucleose infecciosa por Epstein-Barr?

A

Febre mais demorada associada a amigdalite; exantema associada a antibioticoterapia

50
Q

Eritema infeccioso por Parbovírus B19

A

Exantema em “vespertilho” - fácies esbofeteada

51
Q

Varicela-Zoster

A

Rash craniocaudal, papulovesicular, afecção de dermátomos.

Tratamento com aciclovir e cremes tópicos. Prevenção com vacina

52
Q

Dengue (Flavírus - DENV 1, 2 [mais virulento], 3 e 4 (pouco comuns))

A

Febre alta com cefaleia retrorbitária e prova do laço positiva (petéquias pós compressão)

Tratamento com hidratação + sintomáticos

53
Q

Chikungunya (Alphavirus)

A

Febre alta, poliartralgia ou artrite intensa de grandes articulações, exantema malucopapular, flogose

Tratamento com hidratação + sintomáticos (não diferente da dengue por inespecifidade diagnóstica)

54
Q

Zika (Flavivirus)

A

Febre baixa, exantema maculopapular PRURIGINOSO, hiperemia conjuntiva não purulenta, edema periarticular.

Tratamento com hidratação + anti histamínicos + sintomáticos (não diferente da dengue por inespecifidade diagnóstica)

55
Q

O uso de AINEs é AAS é permitido em arboviroses?

A

Não, pois caso seja dengue o risco de hemorragia é aumentado.

56
Q

Quais são os sinais de alarme da dengue hemorrágica?

A

SINAIS DE CHOQUE + Lipotimia, hipotensão postural, agitação ou letargia, derrame cavitário (ascite, derrame pleural, pericardite), vômitos persistentes, hepatomegalia dolorosa, sangramento de mucosas, aumento repentino de hematócrito.

Pressão arterial convergente (PAS = PAD - 2)

57
Q

Como é feita a prova do laço?

A

1 - Definir pressão média (PAS + PAD/2);
2 - Manguito em pressão média por 5 min (adulto) ou 3 min (criança);
3 - Desenhar quadrado de 2,5 x 2,5
4 - 20 ou mais petéquias dentro = positividade

58
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de dengue hemorrágico?

A

1 - Idade < 11 anos
2 - Exposição anterior a outro vírus de dengue
3 - Melhor nutrição
4 - Fatores genéticos

59
Q

Diagnóstico de Zika na gravidez

A

1 - Sintomática < 12 semanas: PCR; IGM - sangue ou urina

2 - Assintomática com história epidemiológica e sexual de risco: PCR 3 vezes durante a gravidez (1°, 2° e 3° tri)

60
Q

Craniometria para diagnóstico de microcefalia:

A

33 semanas < 28 cm
42 semanas < 33 cm

+ Infecção de Zika suspeita

61
Q

Mosquito transmissor da Leishmania sp

A

Flebotomíneos - Lutzomya longipalpis

Bota promastigotas -> amastigota (no macrófago)

62
Q

Quais as regiões mais comuns de apresentação de lesão de leishmaniose cutânea localizada e qual a ordem cronológica da lesão.

A

Lesões em locais expostos pode aparecer meses após o contágio;
Pápula rosa -> nódulo ou “placa like” com região central amolecida -> úlcera indolor com borda endurecida -> pode ou não ter escara hiperceratótica ou fibrina amarelo esbranquiçada.

63
Q

Padrão de lesão da leishmaniose cutânea difusa

A

Lesão única que NÃO ULCERA e pode disseminar para outras regiões.

64
Q

Leishmaníose mucosa

A

Clássico: destruição de mucosas, dor, destruição mucosa extensa e poucos parasitas com muita reação inflamatória

65
Q

Histopatológico de leishmaniose cutânea

A

Amastigota;

Outros: cultura, PCR

66
Q

Tratamento para leishmaniose cutânea e visceral

A

Antimônio pentavalente
Anfotericina B
Pentamidina
Paromixina

67
Q

Principal agente etiológico da leishmania visceral

A

Leishmania infantum

68
Q

Exame diagnóstico para leishmaniose visceral/calazar

A

Histologia (ver amastigota), cultura (parasita isolado in vivo), PCR, sorologia - ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA

69
Q

Qual o agente etiológico da malária?

A

Plasmodium
Tipos:
1 - Plasmodium vivax (MAIS COMUM NO BRASIL);
2 - Plasmodium falciparum (incubação de 7 a 30 dias);

Plasmodium malariae; Plasmodium ovale.

70
Q

A anemia hemolítica causada por plasmodium falciparum causa reticulocitose?

A

Muitas vezes não

71
Q

Quais os sinais laboratoriais de malária por Plasmodium falciparum?

A

Aumento da bilirrubina indireta, ausência de reticulocitose, aumento de LDH, aumento da incidência de coagulopatia difusa, plaquetopenia.

72
Q

Qual o tipo de Plasmodium que pode desencadear o início de um quadro de malária tempos depois da infecção?

A

Plasmodium falciparum, devido à deposição de hipnozoitos no fígado que podem eclodir posteriormente.

73
Q

Quais os tipos de apresentação clínica da malária (lembrando que os sinais e sintomas são progressivos)?

A

1 - Forma não complicada: sem disfunção de órgão vital; clínica pouco específica; FEBRE TERÇÃ: febre a cada 48hrs; mialgia em músculos dorsais, organomegalia (principalmente esplenomegalia)

2 - Forma complicada (falciparum e vivax, principalmente): Disfunção de órgão vital.

3 - Forma muito complicada (falciparum): encefalopatia e delirium; síndrome do desconforto respiratório agudo; acidose metabólica, colapso circulatório, hemoglobinúria, CIVD (coagulopatia intravascular disseminada), hipoglicemia

4 -

74
Q

Qual a espécie e o subtipo importante de patógeno causador de leptospirose para gravar?

A

Leptospira interrogans

Leptospira icterohemorragea

75
Q

Qual o período de tempo após a infecção no qual os sintomas de leptospirose aparecem?

A

De 2 a 26 dias (média de 10 dias)

76
Q

Quais são as fases clínicas da leptospirose?

A

1 fase (fase bactéria): bacteremia com pico febril com melhora posterior da febre.

2 febre (fase imunológica): Pode haver leptospira na urina, mas não no sangue

77
Q

Quais as manifestações clínicas mais comuns da leptospirose?

A

Febre, rigidez, MIALGIA (PRINCIPALMENTE EM PANTURRILHA), SUFUSÃO CONJUNTIVAL.

78
Q

Qual a apresentação clínica da Doença de Weil, ou leptospirose icterohemorrágica?

A

1 - Icterícia rubínica (alaranjada);
2 - Fenômenos hemorrágicos;
3 - Lesão renal aguda não oligúrica COM K+ BAIXO (hipocalemia);

79
Q

Quais são as etapas para o diagnóstico de leptospirose?

A

1 - Suspeita epidemiológico e clínica;
2 - Alterações inespecíficas;
3 - Achados laboratoriais:
- Trombocitopenia
- Bilirrubina elevada
- Leucocitose com possível desvio à esquerda
- Aumento de CPK; também aldolase, TGO e TGP
- Hiponatremia e hipocalemia
- EAS alterado
4 - Exames específicos: Sorologia (IgM), hemocultura/urinocultura, detecção Ag, teste molecular (PCR)

80
Q

Tratamento de primeira linha para leptospirose:

A

Doxiciclina

Segunda linha: penicilina, ceftriaxone

81
Q

Diagnóstico de gripe (influenza):

A

Síndrome respiratório comum de início súbito; HISTÓRIA EPIDEMIOLÓGICA; sintomas inespecíficos;

Grande diferenciador: Infiltrado reticulonodular bilateral; se houver pneumonia bacteriana: consolidação

Na dúvida entre viral e bacteriana: TRATAR PARA AS DUAS

82
Q

Testes diagnósticos para gripe (influenza):

A

1 - Teste molecular;
2 - Teste rápido para antígeno;
3 - Cultura viral;

83
Q

Como deve ser feito o tratamento para gripe (influenza)? Além do sintomático sem AAS, claro

A

Critério para o início do tratamento: início dos sintomas em até 48hrs, gripe complicada, pacientes de alto risco:

OSELTAMAVIR (1 escolha), Zanamavir, Peramavir (IV)
Dose de oseltamavir: 75 mg VO 12/12h por 5 dias

Em caso de resistência: Baloxavir

84
Q

Principais vírus causadores de encefalite

A
  • Herpes simples tipo 1 - ACICLOVIR 10 mg/kg IV 8/8hrs
  • Arbovírus
  • Vírus da raiva
  • Enterovírus
  • Sarampo
    Outros vários
85
Q

Características sugestivas de encefalite viral

A
  • Parotidite com alteração neurológica - vírus da caxumba (Paramyxoviridae)
  • Paralisia flácida
  • Hidrofobia, espamo laríngeo, hiperatividade (vírus da raiva)
  • Vesículas em dermátomo (herpes zoster)
86
Q

Exames complementares para encefalite

A
  • Punção lombar: básico, PCR (vírus suspeito) e cultura
  • Imagem de crânio - desmilienização?
  • EEG
  • Sorologia do sangue
87
Q

Bactérias mais comuns causadoras de meningite

A
  • Streptocccus pneumoniae: infecção bacteriana anterior (otite média e sinusite), imunodeprimidos, alcoolismo, contato com infectado
  • Neisseria meningitidis: casa com aglomeração, má nutrição, viagem recente, RASH CUTÂNEO
  • Listeria monocytogenes: alcoolismo
  • Haemophilus influenzae B: HIV+, esplenectomia
  • Staphylococcus aureus: neurocirurgia, TCE, endocardite, ACESSO VENOSO CONTAMINADO
  • E. coli: alcoolismo, idade avançada
  • Bacilos gram negativos: idade avançada, neurocirugia
88
Q

Contraindicação para punção lombar em meningoencefalites

A
  • Hipertensão intracaniana
  • Trombocitopenia ou diátese hemorrágica
  • Suspeita de abcesso epidural
89
Q

Tratamento para meningite bacteriana

A

Considerar alergias, imunossupressão (germes atípicos), uso de ATB recente - TRATAMENTO SEMPRE IV

  • Cefalosporinas de 3 geração (beta lactâmicos) [cefepime] + vancomicina

Por idade:

< 1 mês: ampicilina + aminoglicosídeo OU cefotaxima
1 mês a 50 anos: vancomicina + cefalosporina de 3
> 50 anos: vancomicina + ampicilina + cefalosporina de 3
Imunocomprometido: vancomicina + ampicilina + cefepime ou vancomicina + meropenem

+ corticoide

90
Q

Manifestações sistêmicas em acidente botrópicos

A

Gengivorragia, hematúria, hematêmese, equimoses, hemorragia cavitária

91
Q

Proflaxia vacinal em exposição em risco de exposição ao vírus da raiva

A
  • Harrison: D0, D3, D7, D14

- Ministério da Saúde: D0, D7 e D28

92
Q

Sintoma mais comum por uso de isoniazida (esquema terapêutica para tuberculose) e tratamento

A

Neuropatia periférica (parestesia, principalmente); REPOSIÇÃO DE VITAMINA B6

93
Q

Antibiótico para Clostridium difficile em colite pseudomembranosa

A

Metronidazol

94
Q

Síndrome caracterizada por insuficiência adrenal aguda na meningococcemia

A

Síndrome de Waterhouse-Friderichsen

95
Q

Diferenciação nas formas de aquisição de endocardite infecciosa

A
  • Endocardite associado aos cuidados de saúde

- Endocardite adquirida na comunidade (EAC) (até 2 dias de internação

96
Q

Fatores de risco para endocardite infecciosa

A
  • Sexo masculino; idade > 60
  • Fatores de risco cardíaco
  • Hemodiálise crônica; uso de droga IV
  • Dentição ruim
  • Infecção por HIV; doença cardíaca estrutural
97
Q

Principais agentes etiológicos de endocardite

A
  • S. aureus: 32%.
  • Streptococcus viridans: 18%.
  • Enterococos: 11%.
  • S. coagulase-negativos: 11%.
  • Streptococcus gallolyticus ou bovis: 7%.
  • Outros estreptococos: 5%.
  • Bactérias Gram- negativas: 2%.
  • Fungos: 2%.
  • HACEK: 2%.
98
Q

Classificação de endocardite

A
  • Endocardite bacteriana ou fúngica
  • Endocardite aguda (<30d) ou subaguda/crônica (>30d)
  • Envolvimento valvar (válvula nativa ou por prótese)
  • Lado do coração
99
Q

Clínica da endocardite infecciosa

A
  • Febre (pode ser ausente na subaguda)
  • VHS aumentada
  • Anorexia, perda de peso, sudorese noturna
  • Sintomas articulares proximais e mialgia (20%)
  • **- Sopros cardíacos (regugirtação mitral ou aórtica) (85%)
  • Abcesso cardíaco (bradiarritmias)
  • **- Petéquias, baqueteamento digital (Clubbing), manchas de Splinter (hemorragia em lasca), lesões de Janeway (máculas nas palmas e solas). nódulos de Osler (nódulos dolorosos em mãos e pés), manchas de Roth (na retina)
  • Embolias sistêmicas (encefálicas, periféricas, renal, mesentérica etc)
100
Q

Diagnóstico de endocardite infecciosa

A
  • Clínica
  • Hemocultura (3 sets)
  • Ecocardiograma; ECG
  • Radiografia; tomografia
101
Q

Critérios maiores e menores para diagnóstico de endocardite infecciosa

A
  • EI definida: 2M ou 1M + 3m ou 5m
  • EI possível: 1M+1m ou 3m
  • EI rejeitada: não inclui ai em cima
  • Maiores: Hemocultura (germes típicos em duas amostras ou raros - Coxiella burnetti) e ECO positivo
  • Menores: 5 F’s => Fator de risco, Febre, Fenômenos vasculares, Fenômenos imunológicos, Faltou uma hemocultura
102
Q

Meningoencefalites virais: padrões por vírus + tratamento

A
  • Herpes vírus: Lobo temporal
  • Varicela zoster: lesões multifocais/infartos/desmielinização
  • Citomegalovírus: aumento de sinal periventricular

ACICLOVIR 10 mg/kg 8/8h 14-21d

103
Q

Abcessos cerebrais

A
  • Cerebrite: 2 primeiras semanas
  • Necrose lifequativa com cápsula: >2 semanas

Disseminação: - streptococcus ou staphylococcus

  • Hematogênica (60%) - múltiplos focos em região de ACM - infecções gerais
  • Direta (20%) - abcesso único - otite média crônica, mastoidite (temporal/occipital), infecção odontogênica, sinusite (frontal), neurocirurgia
104
Q

Tratamento empírico da endocardite infecciosa aguda

A

VANCO + GENTA + ALGUMA COISA

  • Válvula nativa: vancomicina + gentamicina (com ou sem ceftriaxone):
    Vancomicina: 15 mg/kg IV de 12/12 h (máximo de 1 g de 12/12 h), durante 4 a 6 semanas (monitorizar
    os níveis séricos).
    Gentamicina: 1 mg/kg/dose de 8/8 h, durante 3 semanas.

– Válvula protética precoce: vancomicina + cefepime + gentamicina:
Vancomicina: 15 mg/kg IV de 12/12 h (máximo de 1 g de 12/12 h), durante 4 a 6 semanas (monitorizar
os níveis séricos).
Cefepime: 2 g IV 12/12 h ou 8/8 h (se infecção muito grave).
Gentamicina: 1 mg/kg/dose de 8/8 h, durante 2 semanas.
– Válvula protética tardia: vancomicina + ceftriaxona + gentamicina:
Vancomicina: 15 mg/kg IV de 12/12 h (máximo de 1 g de 12/12 h), durante 4 a 6 semanas (monitorizar
os níveis séricos).
Ceftriaxona: 1 g IV 12/12 h.
Gentamicina: 1 mg/kg/dose de 8/8 h, durante 2 semanas.

105
Q

Clínica de abcessos cerebrais

A

CEFALEIA bem localizada, febre e déficit focal

Alteração do status mental, vômito

106
Q

Melhores antibióticos p abcessos cerebrais

A
  • Penicilina G cristalina; metronidazol; ceftriaxone (otites e sinusites);
  • Ceftiazidima; cefepime; meropenem (neurocirugia/PSEUDOMONAS);
  • Vancomicina (trauma/neurocirurgia)

4 - 8 semanas

NÃO UTILIZAR: os que não penetram bem BHE

107
Q

Terapía empírica para abcessos cerebrais

CORTICOIDE somente com efeito de massa

A
  • Hematogênico: vancomicina ou oxaciclina
  • Neurocirugia: Vancomicina + ceftazidima//cefepime//meropenem//imipenem
  • Trauma: Vancomicina + Ceftriaxone//Cefotaxime//Cefepime//Metronidazol(em caso de seio da face)
  • Fonte desconhecida: Vancomicina + Ceftriaxone + Metronidazol
108
Q

Clínica de Coqueluche por Bordetella pertussis

A

Coriza, paroxismos de tosse seca, comprometimento tranqueobrônquico

109
Q

Febre maculosa brasileira por Rickettsia rickettsii

A
  • Picada carrapato Amblyomma com bactéria Rickettsia rickettsii
  • Insuficiências renal e hepática aguda, déficits neurológicos
  • Tratamento: Clorafenicol ou doxiciclina
110
Q

Difteria por Corynebacterium diphteriae

A
  • Faringoamigdalite aguda, orofaringe com placas pseudomembranosas branco acinzentadas
  • Corynebacterium diphteriae
  • Tratamento: soro antidiftérico, hidratação e antibioticoterapia
111
Q

Teste rápido para dengue de 3 a 5 dias de sintomas

A

Teste NS1 (antígeno viral não estrutural 1)

112
Q

Marcadores na hepatite B

A
  • HBsAg é o primeiro marcador a se elevar na infecção pelo HBV;
  • Anti-HBs é o único anticorpo que é capaz de oferecer imunidade ao vírus B, sendo considerado um indicador de cura ou imunidade;
  • Anti-HBc IgM é um marcador de infecção recente
  • Anti-HBc IgG é capaz de indicar contato prévio com o vírus;
  • HBeAg é um marcador de replicação viral;
  • Anti-HBe surge após desaparecimento do HBeAg, indicando fim da fase replicativa
113
Q

Tratamento de metahemoglobinemia por uso de dapsona na hanseníase

A

Azul de metileno

114
Q

Colite pseudomembranosa

A
  • Clostridium difficile

- Metronidazol ou vancomicina ORAL

115
Q

Bactérias de pneumonia bacteriana muito frequentes em diabéticos e etilistas

A

Klebsiella pneumoniae

Staphylococcus aureus

116
Q

Tratamento para escabiose

A

1 - Permetrina tópica

2 - Ivermectina oral (só mata insetos adultos, não lêndeas)

117
Q

Tratamento de pancreatite aguda grave com necrose infectada

A
  • Carbapenêmicos ou quinolonas e metronidazol (Imipenem, meropenem etc)
  • A maioria das infecções (cerca de 75%) são monomicrobianas com derivados de organismos do intestino (por exemplo, Escherichia coli, Pseudomonas, Klebsiella, Enterococcus e)
118
Q

Como é a imunização para tétano em caso de acidentes expostos?

A
  • Desconhecida ou < 3 doses de vacina: completar esquema vacinal + soro ou imunogloblulina em locais diferentes
  • Vacinado < 5 anos: cuidados locais
  • Vacinado 5-10 anos: Dose de reforço da vacina
  • Vacinado > 10 anos Duas doses de reforço da vacina
119
Q

O que é o sinal de Faget?

A

Presença de febre sem taquicardia. Comum em patologias infecciosas como febre tifóide e febre amarela

120
Q

Vacinas necessárias para cobertura do saramapo

A

Ao menos duas (sarampo sozinha e/ou tríplice viral)

121
Q

Indicação de quimioprofilaxia para influenza

A
  • Pessoas com risco elevado de complicações não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza
  • Crianças com menos de 9 anos de idade, primo-vacinadas, que necessitem de uma 2a dose de vacina com intervalo de 1 mês para serem consideradas vacinadas
  • Imunossuprimidas
  • Profissionais de saúde