Infecções Respiratórias Agudas Flashcards

(62 cards)

1
Q

Critério de confiabilidade da amostra de escarro na avaliação de infecção do trato respiratório inferior:

A

> 25 polimorfonucleares por campo.

< 10 células epiteliais por campo.

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2
Q

Tratamento ambulatorial para pneumonia na população pediátrica brasileira:

A

Amoxicilina VO 50mg/kg, 12/12h, 7-10 dias.

Opção para recusa de medicação oral: penicilina procaína IM.

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3
Q

Pneumonia complicando com derrame pleural. Agente mais provável?

A

Pneumococo. A proporção das pneumonias pneumocócicas que complicam com derrame é menor do que a das estafilocócicas, mas o pneumococo possui uma prevalência muito maior como um todo.

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4
Q

Critérios para avaliar empiema no derrame pleural:

A
  • Aspecto purulento do líquido
  • pH < 7,2
  • Glicose < 40 mg/dl
  • Gram e/ou cultura positivos
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5
Q

Lactente (< 3 meses) com tosse, taquipneia, afebril. Qual a principal hipótese e que exames seriam úteis para confirma-la?

A

Pneumonia afebril do lactente.

Raio-x: infiltrado intersticial e hiperinsuflação.

Hemograma: eosinofilia.

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6
Q

Na avaliação de um lactente menor de 3 meses com quadro de pneumonia, que aspecto da HPP é importante para direcionar seu raciocínio diagnóstico?

A

Há 3 possibilidades diagnósticas principais: pneumonia típica (pneumococo), pneumonia afebril do lactente e bronquiolite viral aguda.

História de conjuntivite neonatal pregressa direciona o diagnóstico para pneumonia afebril do lactente.

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7
Q

Qual o grande diagnóstico diferencial da pneumonia afebril do lactente e como diferenciar?

A

Coqueluche. Presença de tosse + apneia.

Linfocitose no hemograma também é uma pista (pneumonia afebril do lactente cursaria com eosinofilia).

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8
Q

Qual doença no lactente se apresenta com infiltrado peri-hilar ao raio-x, com aspecto de “coração felpudo”?

A

Coqueluche.

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9
Q

Droga de escolha para tratamento e quimioprofilaxia de coqueluche:

A

Azitromicina. Opção: claritromicina ou sulfametoxazol-trimetoprim (contraindicação aos macrolídeos).

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10
Q

Pistas para diferenciar a pneumonia afebril do lactente da pneumonia por Mycoplasma:

A

Idade:
< 3 meses: pneumonia afebril.
Maiores de 5 anos: Mycoplasma.

Manifestações extrapulmonares:
Rouquidão, odinofagia, cefaleia: Mycoplasma.

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11
Q

Fatores de risco associados à bronquiolite viral aguda:

A
Sexo masculino
Ausência de aleitamento materno
Baixa idade
Tabagismo materno durante gestação 
Moradia em aglomerações
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12
Q

No contexto de uma infecção respiratória aguda, o que sugere o achado de hepatoesplenomegalia no exame físico?

A

Hiperinsuflação pulmonar.

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13
Q

Achados radiológicos típicos da bronquiolite viral aguda:

A

Hiperinsuflação: retificação diafragmática e das costelas, hipertransparência pulmonar.

Espessamento peribrônquico.

Infiltrados intersticiais.

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14
Q

Bronquiolite viral aguda em uma frase:

A

Infecção respiratória do lactente que cursa com sibilância, taquipneia e tempo expiratório prolongado.

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15
Q

Indicação de palivizumabe na rede pública:

A

RN prematuros (< 28 semanas) e menores de 1 ano.

Crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar crônica da prematuridade.

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16
Q

Índice preditor de asma:

A

Critérios maiores:

  • Um dos pais com asma
  • Dermatite atópica

Critérios menores:

  • rinite alérgica
  • sibilância não associada a resfriado
  • eosinofilia > 3%
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17
Q

A etiologia mais frequente de pneumonia em lactentes, à exceção do período neonatal, é:

A

Viral: VSR, principalmente.

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18
Q

Sibilância + diminuição de murmúrio vesicular unilateral. Afastar…

A

Aspiração de objeto estranho.

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19
Q

Sinal que denota fadiga respiratória iminente na crise asmática…

A

Hipercapnia.

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20
Q

Adolescente pré-púbere com tosse produtiva há 15 dias precedida de resfriado. Principais diagnósticos diferenciais?

A

Pneumonia atípica (Mycoplasma e C. pneumoniae) e sinusite bacteriana aguda.

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21
Q

Como se define hipotensão em crianças de 1 a 10 anos?

A

PA sistólica < 70 +2x idade.

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22
Q

Hipotensão em lactentes de 1-12 meses é definida por:

A

PA sistólica < 70.

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23
Q

Na maior parte (60%) dos casos de aspiração de corpo estranho, o objeto aloja-se no(a):

A

Brônquio fonte direito.

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24
Q

Sibilância + tosse crônicas. Investigar:

A

DRGE e fibrose cística.

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25
Defina taquipneia de acordo com idade.
Até 2 meses: > 60 2 meses - 1 ano: > 50 1 - 5 anos: > 40
26
Marcadores do exame físico que sugerem IVAS:
Ausência de taquipneia e ausência de estridor.
27
No contexto de infecções respiratórias, o que sugere a presença de estridor?
Doença periglótica.
28
Qual principal etiologia do resfriado comum?
Rinovírus.
29
Crianças até 5 anos ficam resfriada quantas vezes por ano, normalmente?
6-8 vezes/ano. Se creche, 12 vezes/ano.
30
Cite as 2 principais complicações do resfriado comum.
OMA e sinusite bacteriana aguda.
31
Quando suspeitar de OMA no resfriado comum?
Dor Irritabilidade Otorreia (MT rompida) Otoscopia com MT abaulada, hiperemiada e opaca
32
Quando indicar ATB na OMA como complicação de resfriado comum?
3 perguntas: 1. Lactente menor de 6 meses? Tratar sempre. 2. Há doença grave* ou otorreia? Tratar sempre. 3. Bilateral? Trato apenas menores de 2 anos. *dor moderada a grave, febre > 39, dor > 48h. Lembrar: é possível observar, mas pode fazer ATB.
33
Quais os principais agentes da OMA?
Pneumococo, Hemófilo não tipável e Moraxela.
34
Qual mecanismo de resistência do pneumococo à penicilina?
Alteração na PBP. Basta aumentar a dose para 90-100 mg/kg/dia.
35
Qual mecanismo de resistência do hemófilo à penicilina?
Produção de beta-lactamase. Basta associar clavulanato.
36
Quando fazer amox-clav como ATB inicial na OMA?
Conjuntivite + OMA (Eyemófilo).
37
Complicação da OMA? Ou seja, complicação da complicação...
Mastoidite aguda. Cd: internação + ATB IV.
38
Quando suspeitar que o resfriado comum complicou com uma sinusite bacteriana aguda? Quando secreção ficou purulenta?
Não! 3 situações: - > 10 dias (arrastado..), - Grave (> 3 dias com febre e coriza francamente purulenta com muita tosse). - Piora após melhora.
39
Criança com resfriado comum que complicou com sinusite bacteriana aguda apresenta proptose, dor ocular à movimentação com edema. Qual complicação?
Celulite orbitária.
40
Isoladamente, quais são as alterações mais específicas da faringoamigdalite estreptocócica?
Petéquias no palato.
41
Faringite exsudativa + coriza + conjuntivite. HD?
Febre faringoconjuntival (adenovirose).
42
Faringite de repetição com adenite, febre, estomatite aftosa autolimitados. HD?
PFAPA.
43
Até quantos dias podemos retardar tratamento de faringite estreptocócica com objetivo de prevenir FR?
9 dias.
44
Febre alta associada a odinofagia, disfagia, sialorreia, estridor. Ao exame, criança em posição de tripé. HD e conduta imediata?
Epiglotite aguda bacteriana. Cd: garantir VA.
45
Pródromos catarrais que evolui com estridor, rouquidão e tosse metálica. Ao raiox, sinal da torre. Criança melhora após nebulização com adrenalina + corticoide. HD e etiologia?
Laringotraqueíte viral aguda (CRUPE viral) | Vírus: Parainfluenza (75%)
46
Criança acima com diagnóstico de CRUPE viral apresenta piora do quadro com febre alta, queda do estado geral e não melhora mais com nebulização com adrenalina. Hipótese?
Traqueíte bacteriana (complicação bacteriana por S. aureus).
47
Criança previamente hígida acorda no meio da noite com tosse e estridor. Nega pródromos catarrais. HD?
Laringite estridulosa (CRUPE espasmódico).
48
Quais são as indicações de internação para uma criança com pneumonia?
< 2 meses Comprometimento respiratório grave Sinal de perigo (vomita tudo o que ingere, incapaz de aceitar líquidos) Doença de base (imunodeprimido, fibrose cística, anemia falciforme) Complicação (DP...)
49
Tratamento hospitalar da pneumonia?
< 2 meses: ampicilina + gentamicina. | > 2 meses: penicilina cristalina IV. Se grave, oxacilina + ceftriaxone.
50
Em uma falha terapêutica para tratamento com pneumonia, foi detectado a presença de DP o qual se mostrou ser um empiema após toracocentese. Conduta?
Drenagem + manutenção do ATB (não precisa trocar).
51
Qual principal etiologia da bronquiolite?
VSR.
52
Podemos dar o diagnóstico de asma antes dos 2 anos?
Não. Classificamos em: - sibilante transitório precoce (vários episódios virais) - sibilante persistente (asma) - sibilante de início tardio (asma)
53
Indicações de internação em caso de bronquiolite viral?
< 3 meses PMT < 32 semanas Grave
54
Tratamento hospitalar da bronquiolite viral?
Oxigênio (SatO2 < 90-92%) NBZ com salina 3% Hidratação e Nutrição Não fazer: beta2, corticoide, fisioterapia.
55
Em quais bactérias devemos pensar em caso de pneumonia em RN (<2 meses)?
GBS e BGN entérico (E. coli)
56
Paciente com OMA em virtude de complicação de resfriado comum. Quando pensar em fazer dose dobrada de amoxicilina pensando em pneumococo de resistência intermediária?
< 2 anos Creche Uso recente de ATB
57
Otite média com efusão sem infecção aguda. Quando encaminhar ao ORL para procedimento (carretel)?
> 3 meses sem melhora Bilateral
58
A otite média aguda é mais comum em que faixa etária?
Menores de 2 anos.
59
Posologia da penicilina cristalina no tratamento hospitalar de pneumonia bacteriana:
100.000-200.000 U/kg/dia, 6/6 horas, 10-14 dias.
60
Posição indicada para os lactentes dormirem que diminui incidência de morte súbita:
Decúbito dorsal.
61
Causa mais frequente de pólipos nasais na infância:
Fibrose cística.
62
Anemia hemolítica autoimune pode acontecer nas crianças secundariamente à infecções por:
M. pneumoniae EBV CMV