infecções de VAs Flashcards

1
Q

Agente da coqueluxe?

A

Bordetella pertussis

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2
Q

Transmissão da coqueluxe?

A

Transmissão: um caso 1º pode causar 15 a 17 2ºs → a taxa de ataque para os suscetíveis é > 80%

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3
Q

Incubação da coqueluxe?

A

Incubação: 1 a 3 semanas → 15 % da fonte de infecção é assintomática

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4
Q

Fases clínicas da coqueluxe?

A

1) Catarral;
2) Paroxística
3) Convalescência

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5
Q

Fases clínicas da coqueluxe? [catarral]

A

1) catarral: coriza, tosse ocasional, febre baixa e alta taxa de transmissão.
Obs: crianças tem essa fase mais curta

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6
Q

Fases clínicas da coqueluxe? [paroxistica]

A

2) Paroxística: tosse paroxística, guincho, vômito pós tosse, apnéia e febre baixa ou afebril

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7
Q

Fases clínicas da coqueluxe? [convalescencia]

A

3) Convalescência: tosse diminui progressivamente, outras infeções podem se instalar, a tosse paroxística pode retornar e há uma recuperação gradual (2-3 semanas de duração, começa lá pela 8ª semana).

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8
Q

História clínicad de COQUELUXE:

A

em adolescentes e adultos há quadro clínico atípico (imunidade parcial da vacina), tosse paroxística e persistente, de 35-45 d, pode ter dor de garganta, mal-estar, sudorese, vômitos pós-tosse e estridor inspiratório ou guincho (não frequentes)

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9
Q

Hemograma (geralmente) de coqueluxe?

A

Hemograma: leucocitose importante (por toxina associada a severidade, mas pode estar ausente)

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10
Q

Hemograma (FASE CATARRAL) de coqueluxe?

A

Hemograma de fase catarral: leucocitose importante:

> 20.000 leucócitos (normal 4 a 11 mil)

> 10.000 linfócitos (normal 1 a 4,8 mil)

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11
Q

Hemograma (FASE PAROXÍSTICA) de coqueluxe?

A

Hemograma de fase catarral: leucocitose importante:

> 30-40 mil leucócitos (normal 4 a 11 mil)

> 20-30 mil linfócitos (normal 1 a 4,8 mil)

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12
Q

RX de torax em coqueluxe?

A

coração felpudo

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13
Q

Coleta de cultura pra suspeita de coqueluxe deve ser feita de que forma?

A

Cultura: não coletar no uso prévio de ATB > 3d, > 4 semanas de início dos sintomas (após período catarral) ou no swab de algodão

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14
Q

PCR pra coqueluxe?

A

Resultado rápido e sensível em pouco-sintomáticos, e que receberam ATB prévio

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15
Q

Sorologia pra coqueluxe?

A

É importante no estudo epidemiológico, mas de difícil interpretação (pela vacina) e exames pareados

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16
Q

Imunoflorescência pra coqueluxe?

A

Não usa.

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17
Q

Tempo ideal pro diagnóstico de coqueluxe?

A
18
Q

Tratamento da coqueluche?

A

ATB usar no inicio da suspeita:

< 1 ano em até 6 semanas
e
> 1 ano em até 3 semanas

Azitro ou claritromicina (bactrin na intolerância)

19
Q

ATB na fase catarral da coqueluxe causa oq?

A

só diminui tempo/gravidade dos sintomas

20
Q

ATB nas fases paroxísticas e convalescente da coqueluxe causa oq?

A

diminui a transmissibilidade

21
Q

Precaução com gotículas (coqueluxe) até quanto tempo do começo do uso do ATB?

A

5 dias após o inicio

22
Q

Complicações da coqueluxe em crianças?

A

pneumonia, otite, apneia, convulsões, encefalopatia, desidratação, hemorragia conjuntival

23
Q

Complicações da coqueluxe em adultos?

A

perda de peso e do controle vesical, fratura de costelas e pneumotórax

24
Q

Caso suspeito de coqueluxe ≥ 6 meses de vida:

A

todos, independente de idade/ vacina com tosse seca há 14 d ou + e associada a tosse paroxística, e/ou guincho inspiratório e/ou vômitos pós tosse

25
Q

Caso suspeito de coqueluxe < 6 meses de vida:

A

todos, independente de idade/ vacina com tosse seca há 10d ou + e associada a tosse paroxística, e/ou guincho inspiratório e/ou vômitos pós tosse;

além de:

e/ou cianose, e/ou apneia, e/ou engasgo

26
Q

Caso suspeito de coqueluxe em

Todo indivíduo:

A

tosse em qualquer período e história de contato próximo com caso laboratorial confirmado

27
Q

Diagnóstico diferencial de coqueluxe??:

A

Bordetella parapertussis, M. pneumonie, Chlamydia trachomatis ou pneumonie, Adenovírus (1, 2, 3 e 4) e VSR → podem ter coinfecções

28
Q

Profilaxia de coqueluxe??:

A

Bloquear contatos de risco: mesma terapêutica → vigilância epidemiológica (notificação compulsória).

Obs: o período de risco é de 21 d que precederam os sintomas, até 3 semanas após início da fase paroxística

29
Q

Vacina coqueluxxxxe?

A

Penta (DTP + Hib + HepB - 2, 4 e 6 m),

DTP (15 m e 4-6 anos)

e

dTpac (gestantes e área de saúde).

Obs: não conferem imunidade por toda a vida.

30
Q

Tratamento influenza

A

Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) em fases de circulação do vírus; ou quadros graves agudos; ou fatores de risco que possam enquadrar como Sindrome Gripal

31
Q

Como é um caso suspeito de Sd Respiratória Aguda Grave (SRAG)??

A

Síndrome Gripal + dispneia + saturação < 95% e pode ter aumento da FR, piora da doença de base e hipotensão → sinais de gravidade para internar

32
Q

Tratamento sintomático covid/resfriado/gripe: Medicamentos:

A

analgésico e antitérmico (> 37,8º) em adultos (se a criança estiver bem não dar)

33
Q

Tratamento sintomático covid/resfriado/gripe: Não medicamentoso:

A

Fluidos nasais (sol.fis. Ingestao de liquidos); retornar na piora

34
Q

Tratamento sintomatico resfriado/gripe:
Deve-se evitar:

A

Anti-histamínicos;
Antitussígenos;
Mucolíticos (causa náusea, diarréia, cefaleia);
Descongetionantes;
AINES e AIES, causam sangramento digestivo e lesão renal

35
Q

Etiologia de rinosinusite geralmente é por conta de

A

complicações de IVAS

36
Q

Dx de rinossinusite:

A

Clínico, não radiografar seios da face;

Tosse/rinorreia >10 dias

ou febre alta, aparência doente e descarga purulenta 4d

ou piora dos sintomas: resfriou, melhorou voltou

37
Q

Tratamento de rinossinusite?

A

Amoxicilina 7-10 d.

Obs: adicionar clavulanato se:
já usou ATB;
é mais grave;
ou imunossuprimido

38
Q

Dx de OMA?

A

história e otoscopia.

39
Q

Trat. OMA?

A

observar 48h, se nao melhorar:

Amoxicilina:
50mg/kg/dia 12/12h ou 8/8h por:
10 d (se grave ou < 2 anos);
7d (2 a 5 anos);
5d (> 5 anos).

Não resposta:
Associar com clavulanato, trocar para cefalosporina de 2/3ª

40
Q

Faringoamigdalíte tratamento?

A

Penicilina benzatina: erradica o estreptococo da febre reumática (deve ser feito até 9 d após sintomas).

Obs: não usar trimetropim + sulfametoxazol

41
Q

O que é Laringite?

A

Inflamação aguda da laringe e cordas vocais, com edema sub-glótico e consequente obstrução local

42
Q

Tratamento Laringite?

A

Medidas gerais: hidratação VO/IV, nebulização c/ adrenalina, O2 na hipóxia, umidificação do ambiente, e dexametasona (VO/parenteral)