Infecções de pele Flashcards

1
Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles

A

Streptococcus pyogenes (cocos gram-positivos em cadeia)

Staphylococcus aureus (cocos gram-positivos agrupados)

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Q

Principais patógenos causadores de de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Diabetes mellitus

A

Staphylococcus aureus

Streptococcus do grupo B

Anaeróbios

Bacilos gram-negativos

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Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Cirrose

A

Klebsiella pneumoniae

Escherichia coli

Campylobacter fetus

Outros bacilos gram-negativos

Vibrio vulnificus

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4
Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Neutropenia

A

Pseudomonas aeruginosa

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5
Q

Principais patógenos causadores de de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Mordedura de gato

A

Pasteurella multocida

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6
Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Mordedura de cão

A

Capnocytophaga canimorsus

Pasteurella multocida

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7
Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Mordedura de rato

A

Streptobacillus moniliformis

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8
Q

Principais patógenos causadores de de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Contato com animal

A

Campylobacter spp.

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9
Q

Principais patógenos causadores de infecções de pele e partes moles em situações clínicas especiais:

Lesão aquática

A

Vibrio spp

Mycobacterium marinum

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10
Q

Principais antibióticos com ação contra MRSA

A

Glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina)

Lipopeptídeos (daptomicina)

Oxazolidinonas (linezolida)

Ceftaroline (cefalosporina de 5ª geração)

Tigeciclina (glicilciclina)

Clindamicina*

Tetraciclinas*

Sulfametoxazol-trimetoprima*

*Usadas em suspeita de infecções por CA-MRSA. HA-MRSA é comumente resistente.

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11
Q

Fatores de risco para CA-MRSA

A

Jovens

Atletas ou militares

População encarcerada

Uso de drogas endovenosas

Situação de surto

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12
Q

Fatores de risco para HA-MRSA

A

Hospitalização prévia ou atual /
Institucionalizados

Pós-operatório

Uso de dispositivos intravasculares

Hemodiálise

Imunocomprometidos

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13
Q

Tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles:

Tempo de tratamento

A

5 dias (tempo mínimo considerando melhora de parâmetros infecciosos)

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13
Q

Tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles:

Principais opções para o tratamento

A

Cefalexina (VO) - 500 mg de 6/6h

Cefadroxila (VO) - 500 mg de 12/12h

Cefazolina (EV) - 1 g de 8/8h

Amoxicilina + Clavulanato (VO) - 875/125 mg de 12/12h

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14
Q

Tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles:

Opções com ação contra CA-MRSA

A

Clindamicina (VO) - 600 mg de 6/6h ou de 8/8h

Doxiciclina (VO) - 100 mg de 12/12h

Sulfametoxazol + Trimetoprima (VO) - 800/160 mg de 12/12h

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14
Q

Opções de tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles em situações específicas:

Alergia a penicilina

A

Betalactâmicos podem ser usados em alguns casos de alergia a penicilina

Em reações graves preferir clindamicina, doxiciclina ou sulfametoxazol + trimetoprima

15
Q

Opções de tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles em situações específicas:

Gestante

A

Cefalosporinas, amoxicilina e clindamicina são categoria B

16
Q

Opções de tratamento de infecções LEVES de pele e partes moles em situações específicas:

Lactante

A

Cefalosporinas, amoxicilna e clindamicina são compatíveis com a amamentação

17
Q

Critérios para classificar a infecção de pele e partes moles como GRAVE

A

Falha no tratamento oral, imunocomprometidos, sinais clínicos de infecção mais profunda (p. ex., bolhas, descamação da pele), hipotensão, evidência de disfunção orgânica, outros sinais sistêmicos de infecção.

18
Q

Tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles:

Tempo de tratamento

A

7 a 14 dias (tempo mínimo considerando melhora de parâmetros infecciosos)

19
Q

Tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles:

Principais opções para o tratamento

A

Vancomicina (EV) - 15 - 20 mg/kg (dose de ataque); 30 - 40 mg/kg/dia dividos em 2 doses (manutenção); ajustar dose através de monitorização do nível sérico

Teicoplanina (EV/IM) - 6 - 12 mg/kg de 12/12h no primeiro dia. A partir do segundo dia, 24/24h

Daptomicina (EV) - 4 mg/kg de 24/24h

Linezolida (EV/VO) - 600 mg de 12/12h

Cefazolina (EV) - 1 g de 8/8h

20
Q

Tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles:

Opções com ação contra gram-negativos e anaeróbios

A

Piperacilina+tazobactam (EV) - 4,5 g de 6/6h

Meropenem (EV) - 1 g de 8/8h

21
Q

Tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles:

O que fazer diante de infecção invasiva confirmada por Streptococcus pyogenes?

A

Adicionar ao tratamento clindamicina (EV/VO) - 600 mg de 6/6h ou de 8/8h

22
Q

Opções de tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles em situações específicas:

Alergia a penicilina

A

Betalactâmicos podem ser usados em alguns casos de alergia a penicilina.

Em reações graves preferir vancomicina, teicoplanina, daptomicina e linezolida.

Para cobertura de gram negativos, fluoroquinolonas e aminoglicosídeos podem ser usados.

23
Q

Opções de tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles em situações específicas:

Gestante

A

Preferência para vancomicina, daptomicina, cefazolina e clindamicina, que são categoria B.

Piperacilina + tazobactam é categoria C se usado no 1º e 2º trimestre e categoria B se usado no 3º trimestre.

Linezolida, teicoplanina e meropenem são categoria C.

24
Q

Opções de tratamento de infecções GRAVES de pele e partes moles em situações específicas:

Lactante

A

Vancomicina, teicoplanina, cefazolina, piperacilina + tazobactam e clindamicina são compatíveis com a amamentação.

Daptomicina e meropenem devem ser usados de forma criteriosa.

Linezolida é contraindicada.

25
Q

Reação infusional à vancomicina:

Características

A

Mais comum na administração EV.

Reação idiossincrática – Pode ocorrer na primeira administração.

Geralmente associada à velocidade de infusão.

Ativação mastocitária direta - Diferente de reação imunomediada por IgE (anafilaxia).

26
Q

Reação infusional à vancomicina:

Medicações predisponentes

A

Opioides, bloqueadores e relaxantes musculares, contraste iodado

27
Q

Reação infusional à vancomicina:

Sintomas leves

A

Eritema ou rubor sem queixa do paciente

28
Q

Reação infusional à vancomicina:

Conduta se sintomas leves

A

Diminuir taxa de infusão pela metade da infusão prévia

29
Q

Reação infusional à vancomicina:

Sintomas moderados

A

Prurido intenso ou eritema progressivo, sem instabilidade hemodinâmica ou espasmo muscular/dor no peito

30
Q

Reação infusional à vancomicina:

Conduta se sintomas moderados

A

Pausar infusão, administrar anti-histamínicos EV/VO e retomar infusão na metade da velocidade de infusão anterior ou a 10 mg/min, o que for menor

31
Q

Reação infusional à vancomicina:

Sintomas graves

A

Espasmos musculares, hipotensão ou dor torácica

32
Q

Reação infusional à vancomicina:

Conduta se sintomas graves

A

Pausar infusão, administrar anti-histamínicos e, se hipotensão, administrar expansão volêmica com cristaloide

Resolvidos os sintomas, a infusão pode ser retomada na velocidade de infusão de 4 horas ou mais, com monitorização hemodinâmica constante

33
Q

Reação infusional à vancomicina:

Quando considerar anafilaxia?

A

Diferenciar a reação infusional de um quadro anafilático pode ser um desafio.

Se presença de edema laríngeo, sibilos, dor abdominal ou urticária, considerar administrar adrenalina para tratamento de anafilaxia.

34
Q

Reação infusional à vancomicina:

Prevenção

A

Diminuição de taxas de infusão (10 mg/min ou até menos) em indivíduos em uso concomitante de medicações
predisponentes.

Considerar pré-medicação com anti-histamínicos em casos de doses acima de 1 g ou velocidade de infusão muito superior a 10 mg/min.

35
Q

Micro-organismos (S. pyogenes | MSSA | CA-MRSA | HA-MRSA) e cobertura antimicrobiana (penicilinas naturais e aminopenicilinas | penicilinas antiestafilocócicas | cefalosporinas e carbapenêmicos | clindamicina, sulfametoxazol-trimetoprima e doxiciclina | vancomicina, teicoplanina, daptomicina, linezolida e ceftarolina)

A