HIAE Flashcards

1
Q

Clínica: DII

Conduta na agudização de RCU crônica

A
  1. Internamento
  2. Sempre afastar desencadeantes como infecção por Clostridium ou CMV
  3. Dieta zero por 24-48 horas
  4. Antibióticos de amplo espectro
  5. Corticoide IV
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2
Q

Clínica: Gota

Tratamento de crise gotosa aguda

A
  1. AINEs (1ª linha) (ex: Naproxeno)
  2. Colchicina (2ª linha)
  3. Corticoide intra-articular ou sistêmico

Não fazer AAS ou alopurinol!!!

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3
Q

Clínica: PCR

Critérios de RCP de qualidade

A
  • PA intra-arterial -> PAD > 20 mmHg
  • Capnografia (PETCO2) -> recomendado
    ~~~
    > 10-15 mmHg = RCP adequada
    < 10 mmHg = melhorar RCP ou preditor de mau prognóstico se longo tempo
    > 25 mmHg = retorno de circulação espontânea
    ~~~
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4
Q

Clínica: Adrenais

Investigação de hipocortisolismo

A

PASSO 1: Documentar o hipocortisolismo (Cortisol sérico basal entre 6-8h)

PASSO 2: Dosar ACTH (alto = primário / baixo = secundário)

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5
Q

Clínica: TEP

Sinais radiográficos de TEP

A

Sinal de Westermark: pouco sangue no lugar obstruido causando hipotransparência

Corcova de Hampton: hipotransparênica triangular periférica

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6
Q

Cirurgia: Pâncreas

Tratamento do pseudocisto pancreático

A

Se sintomático ou complicação = drenagem transgástrica por EDA (usada para coleções encapsuladas) ou cirúrgica para o jejuno (drenagem interna)

Se infecctada = drenagem percutânea

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7
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre nas primeiras 24-72 horas do PO

A
  1. Atelectasia
  2. Infecção necrotisante da ferida (Streptococcus pyogenes ou Clostridium)
  3. REMIT
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8
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre no intraoperatório

A
  1. Infecção prévia
  2. Hipertermia maligna
  3. Reação medicamentosa
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9
Q

Cirurgia: pré-operatório e complicações

Causa de febre após 72h de pós-operatório (3)

A
  1. TVP
  2. Infecção: ferida operatória (S. aureus), ITU, pneumonia
  3. Parotidite supurativa (S. aureus)
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10
Q

Clínica: Dermatologia

Características de malignidade de lesões epidérmicas

A

ABCDE
Assimetria
Bordas irregulares
Cores diversas
Diâmetro > 6 mm
Evolução (alteração de tamanho, formato, novos sintomas)

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11
Q

Cirurgia: Hérnias

Diferença entre hérnia inguinal e femoral

A

Femoral é abaixo do ligamento inguinal e mais comum em mulheres

(Porém o tipo mais comum em mulheres é a inguinal)

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12
Q

Cirurgia: Obstrução intestinal

Tratamento de pseudo-obstrução colônica (Síndrome de Ogilve)

A
  1. Excluir causas mecânicas + suporte
  2. Caso sem resposta (48-72h) ou ceco > 12 cm → Neoestigmina IV (parassimpaticomimético | pode ser o pontapé inicial)
  3. Caso sem resposta ou parcial → descompressão colonoscópica
  4. Caso sem resposta ou parcial → cecostomia percutânea ou cirúrgica (devido ao risco de perfuração de ceco)
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13
Q

Clínica: Vasculites

Padrão de doença de Buerger (tromboangeíte obliterante)

A
  • Homem, adulto, tabagista
  • Necrose de extremidades
  • Fenômeno de Reynaud
  • Tromboflebite migratória
  • Apenas pulsos distais diminuídos
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14
Q

Cirurgia: Urologia

Causa mais comum de priapismo? Qual subtipo?

A

Anemia falciforme

Priapismo isquêmico

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15
Q

Cirurgia: Urologia

V ou F: em toda cirurgia urológica percutânea deve ser feita antibioticoprofilaxia perioperatória

A

Verdadeiro

Deve ser feita Cefazolina 2-3g IV na indução, repetindo de 4/4h

A urina não precisa ser estéril

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16
Q

CM: Síndrome metabólica

Causa mais comum de obesidade na adolescência

A

Exógena

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17
Q

CM: Intoxicações exógenas

Conduta inicial na ingestão de solda cáustica

A
  1. Dieta zero (não passar dispositivos)
  2. Reposição volêmica
  3. Detectar lesão de víscera oca (rotina de abdome agudo)
  4. EDA até 24 h
  5. Antibioticoterapia para todos (Sabiston) ou graves (graus 2 ou 3) ou em suspeita de perfuração

O uso de IBP é controverso

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18
Q

CM: entoxicações exógenas

Classificação endoscópica de esofagite cáustica

A

0 = Normal
1 = Edema de mucosa/hiperemia
2 = Friabilidade/hemorragia/úlcera (2A: normal | 2B: profunda ou circunferencial)
3 = Úlceras múltiplas ou necrose (3A: lesões focais | 3B: lesões extensas)
4 = Perfuração

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19
Q

GO: Pré-natal

Gravidade e transmissão da toxoplasmose na gestação

A

Transmissão: Aumenta com a IG
Gravidade: Diminui com a IG

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20
Q

GO: Embriologia

Zigoto X Mórula X Blastocisto

A
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21
Q

GO: Ovários

Apecto do cisto dermoide (teratoma cístico maduro)

A
  1. Heterogêneo
  2. Unilateral
  3. Cístico com conteúdo denso (aspecto gorduroso)
  4. Septos
  5. Folículos pilosos, cartilagem, dentes
  6. Áreas de clacificação
  7. Tecido tireoidiano
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22
Q

GO: SUA

Perfil da adenomiose

A
  1. Mais velha
  2. Multípara
  3. Dismenorreia secundária
  4. Sangramento intermenstrual frequente
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23
Q

Clínica: ITU

Diagnóstico diferencial de ITU com urocultura negativa

A
  1. Uretrite/Cervicite
  2. Cistite intersticial
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24
Q

Preventiva: Determinantes de Saúde

Índice de Vulnerabilidade Social (3)

A

Engloba indicadores de 3 dimensões:
1. Infraestrutura urbana
2. Capital humano
3. Renda e Trabalho

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25
Q

GO: Incontinência urinária

Complicação de histerectomia que desencadeia sintomas urinários

A
  1. Fístula vasicovaginal (mais prevalente em histerectomias por miomas)
  2. Fístula ureterovaginal (mais prevalente em histerectomias radicais por malignidade)
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26
Q

GO: Incontinência urinária

Exame solicitado na fístula vesicovaginal

A

Uretrocistoscopia

Permite localizar a fístula

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27
Q

GO: Incontinência urinária

Exame solicitado na fístula ureterovaginal (2)

Qual o melhor?

A
  1. Urografia excretora (melhor)
  2. Pielografia ascendente
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28
Q

Preventiva: Atenção Básica

V ou F: Atribuição comum da equipe de atenção básica registrar no Sistema de Informação de Atenção Básica e no mapa de acompanhamento do Programa Bolsa Família (e outros) as condicionantes de saúde das famílias beneficiadas

A

Verdadeiro

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29
Q

Preventiva: Vigilância da Saúde

Agravos de notificação imediata

A

IMEDIATAS

Internacionais (Varíola, Influenza, Poliomielite/PFA, SARS)

Mata todos (Raiva ou acidente por animal transmissor)

Eventos de risco a saúde pública

Doença de Chagas (aguda)

Internacionais antigas (Cólera, Peste e Febre amarela)

Acidentes (Acidente de trabalho grave ou por animais peçonhentos)

Terrorismo (Botulismo, Antraz, Violência [sexual e suicídio] e Tularemia)

Anticorpo (Todas vacinais, menos tuberculose e hepatites virais)

Síndromes febris (Óbito por dengue, Chikungunya e Zika | Zika na gestante | Malária fora da Amazônia | Leptospirose é, Leishmaniose não)

Violência contra mulher = notificação policial em até 24h

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30
Q

Dermato & Oftalmo etc: Psiquiatria

Tríade da encefalopatia de Wernicke

A
  1. Confusão mental
  2. Ataxia de marcha
  3. Distúrbio da oculomotricidade
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31
Q

Dermato & Oftalmo etc: Psiquiatria

Qual a causa da encefalopatia de Wernicke?

A

Deficiência aguda de tiamina (B1)

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32
Q

CM: Anemias

Quadro clínico da anemia ferropriva (3)

A
  1. Síndrome anêmica (palidez, astenia, cefaleia e angina)
  2. Síndrome carencial (glossite ou quelite angular, perversão alimentar, coiloníquia e disfagia por membrana esofágica - Síndrome de Plummer-Vinson)

Perversão alimentar = gelo (pagofagia) e terra

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33
Q

CM: Pancitopenias

Síndrome de lise tumoral: achados laboratoriais (3)

A
  1. Liberação de K+: hipercalemia
  2. Liberação de fosfato: hiperfosfatemia, hipocalcemia, risco de nefropatia
  3. Liberação de ácidos nucleicos → ácido úrico: hiperuricemia com risco de nefropatia

Fosfato + cálcio = fosfato de cálcio (depositando em tecidos -> rins)

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34
Q

CM: Síndrome nefrótica

Patologias associadas a Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GEFS) (6)

A
  1. Anemia falciforme
  2. HAS
  3. Refluxo vesicoureteral
  4. Obsidade mórbida
  5. HIV
  6. Uso de heroína
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35
Q

CM: Síndrome nefrótica

Patologias relacionadas a Glomerulonefrite Membranosa (4)

A
  1. Neoplasias sólidas
  2. Captopril, sais de ouro e d-penicilamina
  3. Hepatite B
  4. LES
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36
Q

CM: Síndrome nefrótica

Patologias associadas à Doença por Lesão Mínima (2)

A
  1. Linfoma Hodkin
  2. Uso crônico de AINEs
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37
Q

CM: Síndrome nefrótica

Patologia associada a Glomerulopatia Proliferativa Mesangial

A

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

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38
Q

CM: Síndrome nefrótica

Patologia associada a Glomerulopatia Membranoproliferativa (Mesangiocapilar) (3)

A
  1. Hepatite C
  2. Crioglobulinemia mista
  3. Endocardite bacteriana
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39
Q

CM: Síndrome nefrótica

Quais são as glomerulopatias primárias? (5)

A
  1. Doença por lesão mínima
  2. Glomeruloesclerose focal segmentar (GEFS)
  3. Glomerulopatia proliferativa mesangial
  4. Glomerulopatia membranosa
  5. Glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar)
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40
Q

CM: Valvopatias

Achado eletrocardiográficos da estenose mitral

A

Aumento da largura da onda P e pode estar bífida em D2 e V1

> 100 ms (2,5 quadradinhos)

Em V1, a onda P negativa > 1 mm2 = Índice de Morris

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41
Q

CM: Valvopatias

Achados da estenose mitral na radiografia de tórax (3)

A
  1. Aumento da área cardíaca em região de AE (4º arco) a esquerda
  2. Sinal do duplo contorno a direita
  3. Sinal de compressão esofágica na esofagografia baritada

Deslocamento do brônquio E pelo AE = Sinal do Passo da Bailarina

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42
Q

CM: Valvopatias

Função do ecocardiograma na estenose mitral

A

Definir a existência da doença e a gravidade (se área valvar < 1,5 cm2 = grave)

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43
Q

Cirurgia: Dor abdominal

Principal indicação para cirurgia de Hartman

A

Perfuração com peritonite fecal

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44
Q

Cirurgia: Hérnias

Principal causa de reicidiva da hérnia após técnica de Linchtenstein

A

Defeito técnico na fixação da tela no púbis medialmente

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45
Q

Cirurgia: Hérnias

Tratamento cirúrgico padrão-ouro nas hérnias inguinais

A

Técnica de Lichtenstein

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46
Q

Cirurgia: Trauma

Tratamento de lesões extraperitoneais de bexiga

A

Sondagem vesical de demora por 10 a 14 dias

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47
Q

Cirurgia: Trauma

Tratamento de lesões intraperitoneais de bexiga

A

Laparotomia com rafia da lesão e cateterismo vesical de demora

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48
Q

Cirurgia: Perioperatório

Conduta dietética no pós-operatório

A

Realimentação precoce sem restrição em até 6 horas

Em casos de anastomose perigosa, pode ser avaliado

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49
Q

Cirurgia: Câncer gastrointestinal

Conduta paliativa para o sangrameno no câncer gástrico

A

Radioterapia hemostática

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50
Q

Cirurgia: Trauma

Condutas na hemorragia no trauma pélvico SEM sangramento retroperitoneal

A
  1. Lençol
  2. Tamponamento extraperitoneal
  3. Angioembolização arterial
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51
Q

Cirurgia: Trauma

Condutas na hemorragia no trauma pélvico COM sangramento retroperitoneal

A
  1. Lençol
  2. Laparotomia
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52
Q

CM: Distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico

Cálculo do Ânion-Gap e valor de referência

A

AG = Na - (Cl + HCO3)

VR: 8-12 mEq/L

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53
Q

CM: Distúrbio hidroeletrolítico e ácido-básico

Qual o distúrbio AB esperado na cetoacidose diabética?

A

Acidose metabólica hipoclorêmica com AG aumentado

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54
Q

Pediatria: Maus-tratos

Tríade da síndrome do bebê sacudido

A
  1. Hematoma subdural
  2. Edema do sistema nervoso central
  3. Hemorragia retiniana
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55
Q

Pediatria: Maus-tratos

Sinais clássicos de maus-tratos na infância (4)

A
  1. Síndrome do bebê sacudido
  2. Fraturas (costelas, final de ossos longos)
  3. Lesões em dorso, dorso das mãos, nádegas e genitália
  4. Lesões cutâneas em diferentes estágios de evolução e em regiões protegidas
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56
Q

Cirurgia: BLS/ACLS

Causas de PCR (6H)

A
  1. Hipovolemia
  2. Hipóxia
  3. Hidrogênio (acidose)
  4. Hipotermia
  5. Hipo/Hipercalemia
  6. Hipoglicemia (pediatria)
57
Q

Cirurgia: BLS/ACLS

Causas de PCR (5T)

A
  1. Tensão (pneumotórax)
  2. Tamponamento cardíaco
  3. Toxinas
  4. Trombose pulmonar (TEP)
  5. Trombose coronariana (IAM)
58
Q

Cirurgia: Cirurgia pediátrica

Sinal radiológico característico da atresia duodenal

A

Sinal da dupla bolha

59
Q

Pediatria: Puberdade

Início da puberdade

A

Sexo feminino: 8-13 anos
Sexo masculino: 9-14 anos

60
Q

Pediatria: Puberdade

Primeiro sinal da puberdade masculina

A

Aumento do volume testicular

Deve ocorrer entre 9-14 anos

61
Q

Pediatria: Puberdade

Primeiro sinal da puberdade feminina

A

Telarca

Deve ocorrer entre 9-13 anos

62
Q

GO: Doenças clínicas na gravidez

Indicação de tratamento de bacteriúria assintomática em gestantes

A

Tratar TODAS (cefalexina)

63
Q

GO: Amenorreia, SUA e infertilidade

Medicações sintomáticas no SUA (6)

A
  1. AINE
  2. Antifibrinolítico (Ácido tranexâmico)
  3. Estrógeno (agudo)
  4. Progesterona (médio prazo)
  5. Análogos de GnRH
  6. Antiandrogênicos
64
Q

GO: Câncer de colo uterino

Indicação para o retorno do rastreio habitual com citopatológico após LIE-BG ou ASC-US

A

Duas citopatologias semestrais consecutivas negativas

65
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Cardiotocografia: DIP I (3)

A
  1. Desacelerações coinside com metrossístoles
  2. Fruto da compressão cefálica (resposta vagal)
  3. Não é sofrimento fetal agudo

Também chamado de precoce ou cefálico

66
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Cardiotocografia: DIP II (3)

A
  1. Desacelerações APÓS metrossístoles
  2. Asfixia
  3. Indica sofrimento fetal agudo

Também chamado de tardio

67
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Cardiotocografia: DIP III (3)

A
  1. Desacelerações VARIÁVEIS em relação às metrossístoles
  2. Causada pela compressão do cordão umbilical
  3. Inicialmente não indica sofrimento fetal

Também chamado de variável ou umbilical

68
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Cardiotocografia: Critérios para DIP III desfavorável (3)

A
Indicativos de sofrimento fetal por hipóxia
69
Q

GO: Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério

Classificação da cardiotocografia

A

Categoria I = 110 a 160 bpm; variabilidade normal, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente

Categoria II = fica entre I e III

Categoria III = sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou bradicardia mantida

70
Q

CM: Leucemias

Sinais clássicos de leucemia linfoblástica aguda (LLA) (7)

A
  1. Criança (mais comum da infância)
  2. Dor óssea
  3. Febre intermitente
  4. Anemia
  5. Linfadenopatia generalizada (≥ 2 cadeias)
  6. Hepatoesplenomegalia
  7. Petequias (plaquetopenia)
71
Q

GO: Sangramentos 1ª metade

Complicação mais grave e conduta após o óbito fetal

A
  1. Coagulopatia intravascular disseminada (CIVD)
  2. Coagulograma semanal por 4 semanas
72
Q

GO: Parto

Episiotomia mais realizada

A

Médio-lateral

73
Q

GO: Parto

Momento ideal para a realização da episiotomia e angulação

A

No momento que o polo cefálico distende o períneo em ângulo de 60º com a linha média

74
Q

Pediatria: Imunização

Indicações da vacina de Sarampo

A
  • Todos de 1 a 59 anos
  • Entre 1 e 29 = 2 doses
  • Entre 30 e 59 = 1 dose
75
Q

Preventiva

Classificação dos estudos de acordo com a United States Preventive Task Force (USPSTF)

A

I = estudos controlados randomizados
II-1 = Estudos controlados não randomizados
II-2 = Estudos coorte ou caso-controle
II-3 = Séries clínicas com e sem intervenção e resultados marcantes em estudos não controlados
III = Opnião de experts baseada em discussões clínicas, experiência ou relato de comitês

76
Q

Preventiva

Classificação das evidências de acordo com a United States Preventive Task Force (USPSTF)

A

A = Boas evidências de que os benefícios são superiores aos riscos
B = Alguma evidência que os benefícios superem os riscos
C = Algumas evidências de que existam benefícios, mas próximos aos riscos, impedindo uma recomendação geral
D = Os riscos são maiores que os benefícios

77
Q

CM: Medicina intensiva

Medidas para diminuir a PCO2 na VM

A

Aumentar a FR

Em retentores de CO2 = Reduzir frequência ou reduzir tempo inspiratório

78
Q

CM: Medicina intensiva

Medidas para aumentar a PO2 na VM (2)

A
  1. Aumentar a PEEP
  2. Aumentar a FiO2
79
Q

CM: Síndrome diarreica

Tratamento da doença de Crohn na fase aguda (3)

A
  1. Corticoterapia IV
  2. Imunossupressor (azatioprina)
  3. Drogas biológicas (anti-TNF)

Não é indicado pulsoterapia

80
Q

Hemato: Anemias

Perfil laboratorias da anemia da doença crônica (6)

A
  1. Anemia normo-normo
  2. Ausência de reticulocitose (VR: 0,5-2%)
  3. Ferro normal (VR: 60-150 mcg/dL)
  4. Ferritina elevada (VR: 30-100 ng/mL)
  5. TIBC baixo (VR: 250-360 mcg/dL)
  6. Sat transferrina pode cair ou não (VR: 20-40%)

Anemia normo-normo + ferritina elevada = Anemia da DC

81
Q

Cirurgia: Hérnias

Limites do canal dos músculos adutores

A
  1. Ântero-lateral: Vasto medial
  2. Póstero-medial: adutores longo, magno e sartório
82
Q

Cirurgia: Trauma

Complicação mais frequente da IOT

A

Hipoxemia por pré-oxigenação inadequada

83
Q

Cirurgia: Câncer urológico

Complicação mais temida da ressecção transuretral de próstata e causa

A

Intoxicação hídrica

CAUSA: uso de água destilada para não transmitir corrente elétrica

84
Q

Cirurgia: Câncer urológico

Sinais de intoxicação hídrica (6)

A
  1. Náuseas
  2. Confusão mental
  3. Agitação
  4. Bradicardia
  5. Cefaleia
  6. Em pacientes submetidos a RTU de próstata monopolar
85
Q

CM: Síndromes glomerulares

Achados clássicos da doença por lesão mínima (3)

A
  1. Proteinúria > 50 mg/kg/dia
  2. Proteína/creatinina > 2
  3. Hipoalbuminemia
86
Q

GO: Doenças clínicas da gravidez

Complicações neonatais mais esperadas do DMG (10)

A
  1. Anomalias congênitas (NÃO FAZ MALFORMAÇÃO FETAL)
  2. IC e hipertrofia septal (cardiomiopatia hipertrófica)
  3. Doença da membrana hialina
  4. Taquipneia transitória do RN
  5. Hipertensão pulmonar resistente
  6. Hiperbilirrubinemia
  7. Hipoglicemia neonatal
  8. Hipomagnesemia
  9. Macrossomia
  10. Trombose de veia renal
87
Q

GO: Vulvovaginites

Agentes mais comuns da vaginite aeróbica (3)

A
  1. Escherichia coli
  2. Staphylococcus aureus
  3. Enterococcus faecalis
88
Q

GO: Patologias da mama

Indicações de biópsia de linfonodo sentinela

A
  1. Tumor infiltrante
  2. Axila clinicamente negativa
  3. Carcinoma in situ (APENAS lesão de alto grau, comendonecrose ou lesão diagnósticada por corebiopsy com características clínicas ou radiológicas invasivas)
89
Q

GO: Amenorreia, SUA e infertilidade

Classificação PALM-COEIN

A

ESTRUTURAIS
P: Pólipo
A: Adenomiose
L: Leiomioma
M: Maligna

NÃO ESTRUTURAIS
C: Coagulopatia
O: Ovulatória
E: Endometriais
I: Iatrogênica
N: Não classificada

90
Q

GO: Doenças clínicas da gestação

Sinais de gravidade da pré-eclâmpsia

A
  1. PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110 mmHg
  2. Edema agudo de pulmão
  3. Cianose
  4. Oligúria
  5. Síndrome HELLP
  6. Creatinina ≥ 1,2 (divergente)
91
Q

GO: Doenças clínicas da gestação

Síndrome HELLP (5)

A
  1. LDH > 600
  2. Esquizócitos
  3. Bilirrubina ≥ 1,2
  4. AST ≥ 70
  5. Plaquetas < 100 mil
92
Q

Preventiva: Outros

Indicação de rastreamento de osteoporose (USPTF)

A
  1. Mulheres ≥ 65 anos
  2. Mulheres < 65 anos se risco de fratura em 10 anos ≥ 9% pelo FRAX (igual a ≥ 65 anos sem fatores de risco adicionais)
93
Q

Preventiva: Outros

Menor unidade político-administrativa avaliada para o cálculo do índice de Vulnerabilidade Social

A

Município

94
Q

Cirurgia: Dor lombar

Achados no sangue periférico característico de mieloma múltiplo (2)

A
  1. Rouleaux de hemácias (agregados lineares)
  2. Hipercalcemia (>10,5-11 mg/dL)

Muitas proteínas inflamatórias circulates neuralizam as hemácias

95
Q

CM: Dispneia

Escore de gravidade no TEP

A

Índice de Gravidade de Embolia Pulmonar (PESI)

Também existe o PESI simplificado (sPESI)

96
Q

CM: Dispneia

Variáveis do PESI (11)

A
  1. Idade (valor da idade)
  2. Sexo masculino (+10)
  3. História de câncer (+30)
  4. Insuficiência cardíaca (+10)
  5. Doença pulmonar crônica (+10)
  6. FC ≥ 110 bpm (+20)
  7. PAs < 100 mmHg (+30)
  8. FR ≥ 30 irpm (+20)
  9. Tax < 36º C (+20)
  10. Estado mental alterado (+60)
  11. SatO2 < 90% (+20)
97
Q

CM: Dispeneia

Classificação do PESI

A
  • CLASSE I = < 66 pontos
  • CLASSE II = 66 a 85 pontos
  • CLASSE III = 86 A 105 pontos
  • CLASSE IV = 106 a 125 pontos
  • CLASSE V = > 125 pontos

Classe I e II = Baixo risco | Classe III a V = alto risco de morte

98
Q

Cirurgia: Síndrome da hipertensão porta e da insuficiência hepatocelular

Doença de Wilson

A

Mutação da proteína ATP7B, que liga o cobre a ceruloplasmina, diminuindo a excreção biliar de cobre e acumulando cobre nos tecidos

99
Q

Cirurgia: Síndrome da hipertensão porta e da insuficiência hepatocelular

Tratamento da doença de Wilson (2)

A
  1. Quelante de ferro (Trientina)
  2. Transplante hepático (cura a doença)
100
Q

Cirurgia: Obstrução intestinal e hérnias

Indicação de TC de abdome em hérnia umbilical

A

Avaliar presença de alguma outra doença na cavidade abdominal

101
Q

Cirurgia: Trauma

Tratamento de trauma hepático no paciente estável

A

Tentar tratamento conservador

102
Q

Cirurgia: Trauma

Indicação de intervenção cirúrgica no trauma hepático (2)

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Grau VI (avulsão hepática)
103
Q

Cirurgia: Trauma

Indicação de angioembolização no trauma hepático

A

Grau V + estabilidade hemodinâmica

104
Q

Cirurgia: Trauma

Critérios para retirada de dreno de tórax (4)

A
  1. Melhora clínico-radiológica do paciente (pode não necessitar de imagem)
  2. Presença do dispositivo por no mínimo 24-48h
  3. Ausência de escape aéreo
  4. Débito baixo (< 150 mL/24h)
105
Q

Dermatologia

Padrão de lesão da dermatite atópica (3)

A
  1. Prurido intenso
  2. Eritema, pápulas, vesícular e crostas
  3. Localizadas em face (poupam maciço central), face extensora dos membros e tronco

É um quadro crônico, quando comparado a varicela (aguda + febre)

106
Q

Dermatologia

Padrão de lesão da dermatite seborreica

A
  1. Placas eritematosas com escamas amareladas de aspecto grumoso
  2. Manchas descamativas hipopigmentadas
  3. Localizadas em áreas ricas em glândulas sebáceas (couro cabeludo, nariz, orelha externa, centro da face ou áeras intertriginosas - dobras)
107
Q

CM: Síndromes febris

Critérios da Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica (SIM-P)

A

Febre elevada (≥ 38ºC) e persistente (≥ 3 dias) em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos + 2 sinais e sintomas:

  1. Conjutivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos e pés)
  2. Hipotensão ou choque
  3. Disfunção miocárdica
  4. Coagulopatia
  5. Manifestações gastrointestinais agudas

É NECESSÁRIO:

  • VHS, PCR ou procalcitonina elevados
  • Exclusão de qualquer outra causa de origem infecciosa bacteriana
  • Evidência de COVID-19 ou história de contato
108
Q

CM: Síndromes febris

Doença relacionada a Critérios da Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica (SIM-P)

A

COVID-19

109
Q

Pediatria: Icterícia neonatal

Padrões de irradiância do aparelho de fototerapia

A
  1. Padrão (8 a 10 mcW/cm2/nm)
  2. Intensiva (≥ 30 mcW/cm2/nm)
110
Q

Pediatria: Icterícia neonatal

Tratamento da hiperbilirrubinemia grave

A

Fototerapia intensiva (≥ 30 mcW/cm2/nm)

111
Q

Pediatria: Icterícia neonata

Hiperbilirrubinemia grave

A

Níveis de bilirrubina próximo aos valores de exsanguíneotransfusão (20 mg/dL)

112
Q

GO: Doenças clínicas da gravidez

Tratamento da pré-eclâmpsia leve

A

Acompanhamento ambulatorial semanal até o termo

NÃO prescrever anti-hipertensivos

113
Q

GO: Sangramentos 1ª metade

Cariótipo da mola completa e parcial

A

Completa: Espermatozóide fecunda óvulo vazio e duplica (46XX ou 46YY)
Incompleta: Dois espermatozóides fecundam óvulo (69XXY, 69XYY ou 69XXX)

114
Q

GO: Anticoncepção

Opções para anticoncepção de puerperas em amamentação

A
  1. DIU de cobre ou hormonal: < 48h ou após 4 semanas pós-parto
  2. Implante subcutâneo
  3. Minipílula
115
Q

CM: Síndromes de imunodeficiência

Ordem de frequência etiológica das infecções oportunistas pulmonares

A

Bactérias > Fungos > Vírus > Parasitas

116
Q

CM: Síndromes de imunodeficiência

Causas mais comuns de infecção pulmonar fúngica no imunossupresso/imunodeficiente e sintomas diferenciais (3)

A
  1. Aspergilose (Aspergillus fumigatus) -> Dor pleurítica + febre
  2. Pneumocistose (Pneumocystis jirovecii) -> Tosse seca + dispeneia + febre + hipoxemia
  3. Candidíase pulmonar (Candida neoformans) -> Rara invasão pulmonar
117
Q

CM: Síndrome de imunodeficiência

Diagnóstico de aspergilose

A
  1. Quadro clínico de dor pleurítica e febre em imunossuprimido
  2. Galactomanana, beta-D-glucana ou PCR para aspergillus
  3. Lavado broncoalveolar (broncoscopia) para culutra e dosagem de galactomanana
  4. Biópsia pulmonar

DIAGNÓSTICO = 1+2 ou 1+3 ou 1+2+3+4 (quando 2 e 3 inconclusivos)

118
Q

GO: Patologias da mama

Conduta em linfadenopatia na mamografia

A

Sempre investigar

Mesmo após administração de vacinas

119
Q

Preventiva: outros

Recomendação de atividade física pela OMS

A

Atividade física aeróbica

Adultos: 150 a 300 min/semana de moderada intensidade ou 75 a 150 min/semana de vigorosa intensidade ou a combinação de ambas
Crianças e adolescentes: 60 min/dia de moderada intensidade

120
Q

CM: Miscelânea

Condições que causam pulso paradoxal

A
  • Tamponamento cardíaco
  • Pericardite restritiva
  • Cardiomiopatia restritiva
  • Pneumotórax
  • DPOC
  • Asma

Lembrar de buscar demais sintomas para associar as hipóteses

121
Q

CM: Miscelânea

Clínica de prostatite

A
  • Disúria
  • Polaciúria
  • Sensação de peso pélvico
  • Dor perineal
122
Q

CM: Miscelânea

Tratamento de prostatite

A

Cirprofloxacina por 4-6 semanas

123
Q

CM: Tosse

Radiografia da paracoccicdioidomicose

A

Infiltrado reticulonodular predominante em terço médio do parênquima pulmonar bilateral (asa de morcego)

124
Q

CM: Miscelânea

Indicações de remoção de cateter

A
  • Sepse
  • Instabilidade hemodinâmica
  • Endocardite ou evidência de infecção metastática
  • Sinais de tromboflebite supurativa
  • Bacteremia após 72 boras de ATB

Sempre colher hemocultura

125
Q

Otorrinolaringologia

Conduta dos abscessos cervicais

A
  • Drenagem + debridamento
  • Antibioticoterapia
  • Avaliação odontológica
126
Q

CM: Medicina intensiva

Condutas na HIC

A
  • OBJETIVO = PIC < 20 mmHg + PPC entre 60-70 mmHg
  • Titular a PAM de acordo com a necessidade
  • Medidas gerais = Cabeceira 30-45º | Sedação (propofol) + Analgesia (fentanil) | Controlar febre e convulsões
  • Osmoterapia = Manitol ou solução salina hipertônica (monitorar diurese e manter osmolaridade sérica entre 310-320 mOsm (Manitol, por ser diurético, é contraindicado em pacientes hipotensos)
  • Hiperventilação transitória = PaCO2 entre 30-35 mmHg (hipercapenia = vasoconstricção)
  • Remoção de líquor (ventriculostomia)
  • Corticoide APENAS em tumores ou abcessos

Em refratários

  • Barbitúricos (pentobarbital, tiopental)
  • Hipotermia (estudos clínicos, apenas grave e refratários)
  • Craniectomia descompressiva (formas intermediárias de gravidade)
127
Q

Pediatria: Síndromes gastrointestinais

Avaliação de desidratação

A
128
Q

Pediatria: Síndromes gastrointestinais

Plano A

A

Oferecer líquidos adicionais durante o dia e após cada evacuação
* < 1 ano: 50-100mL
* 1 ano: 100-200mL


Continuar a alimentação (exceto se diarreia persistente: AVALIAR redução de lactose)

Alertar sinais de desidratação

Suplementação de zinco (crianças < 5 anos em países em desenvolvimento)
* 10-14 dias
* até 6 meses: 10 mg/dia
* após 6 meses: 20 mg/dia

129
Q

Pediatria: Síndromes gastrointestinais

Plano B

A
  • Terapia de reidratação oral na UNIDADE DE SAÚDE
  • Solução de reidratação oral: Volume conforme idade ou 75 (50-100) mL/Kg em 4-6 horas
  • Durante a TRO: manter somente aleitamento materno
  • Usar ondansetrona em caso de vômitos
  • Reavaliação frequente

Após hidratação:

  • HIDRATADA: alta com Plano A → com solução de reidratação oral e retorno em 48h
  • DESIDRATADA: gastróclise
  • GRAVE: plano C
130
Q

Pediatria: Síndromes gastrointestinais

Plano C

A
  • Hidratação venosa com solução cristalóide
  • OMS: SF 0,9% 100mL/Kg
  • < 1 ano: 30mL/Kg em 1h e 70mL/Kg em 5h
  • > 1 ano: 30mL/Kg em 30 min e 70mL/Kg em 2:30h

  • Após melhora inicial: iniciar TRO

Outras opções
* CDC: Ringer Lactato 20mL/Kg

131
Q

CM: Terapia intensiva

Ocorrência súbita de piora clínica em paciente com VM

A
  • Deslocamento do tubo
  • Obstrução da cânula
  • Pneumotórax
  • Equipamento (falha)

DOPE

132
Q

GO: Sangramentos 2ª metada

Condutas no acretismo placentário

A
  • ACRETA: Extração manual ou histerectomia total
  • INCRETA OU PERCRETA: Histerectomia total
133
Q

GO: Câncer de endométrio e vulva

Tratamento do câncer de endométrio

A
  • Laparotomia: estadiamento e tratamento
  • Lavado peritoneal
  • Inventário da cavidade
  • Histerectomia total abdominal
  • Anexectomia bilateral
  • Linfadenectomia pélvica e para-aórtica (Dispensada em estágio IA (< 50% do miométrio) e G1 -> bem diferenciado) -> maioria faz, disseminação preferencial é linfática
  • Radioterapia adjuvante (exceto em estágio IA)

RNM avalia invasão miometrial e cervical

134
Q

GO: Câncer de colo uterino

Conduta na LSIL e ASC-US após 2º resultado positivo

A

Colposcopia

135
Q

GO: Uroginecologia

Medicações para bexiga hiperativa

A
  • Anticolinérgicos não seletivos (oxibutina/tolterodina/darifenacina/solifenacina ou imipramina → 2ª opção)
  • Agonista beta3 adrenérgico de ação direta no detrusor ou antagonista seletivo de M3 (mirabegrona ou tropisium) → mesma eficácia com menos efeitos adversos
136
Q

GO: Parto

Ausculta do BCF durante o parto

A

DILATAÇÃO
* Baixo risco: 30 em 30 min
* Alto risco: 15 em 15 min

EXPULSIVO
* Baixo risco: 15 em 15 min
* Alto risco: 5 em 5 min

137
Q

CM: Dispneia

Interpretação de risco do escore de PESI no TEP

A

Baixo risco: PESI classe I ou II OU sPESI = 0
Alto risco: PESI III, IV ou IV OU sPESI ≥ 1

138
Q

CM: Dipeneia

Modelo composto prognóstico de TEP (ESC)

A