HÉRNIAS Flashcards

1
Q

etiologias pré-operatórias das hérnias incisionais

A

obesidade, desnutrição, debilidade de parede

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2
Q

etiologias transoperatórias das hérnias incisionais

A

tipo de incisão, drenagens pela incisão, defeitos técnicos (sutura inadequada (fios muito finos (usar 0 ou 1), nó muito apertado/isquemiante), contaminação, hemostasia)

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3
Q

etiologias pós-operatórias das hérnias incisionais

A

infecção de parede, distensão abdominal, tosse, vômitos, soluços

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4
Q

componentes das hérnias

A

orifício aponeurótico, saco herniário (peritônio parietal que protui), conteúdo (fixo ou móvel)

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5
Q

qual a mais comum entre hérnia inguinal direta e indireta

A

indireta (75%), sendo que jovens são mais acometidos; a direta (25%) ocorre mais em paciente idoso por enfraquecimento muscular e sarcopenia

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6
Q

trajeto de hérnia inguinal indireta

A

trajeto oblíquo (mais longo), lateral aos vasos epigástricos inferiores, acima do ligamento inguinal/trato íleo-púbico, atravessa a parede abdominal pelo anel inguinal profundo, acompanha o trajeto do cordão espermático em distância variável no canal inguinal, podendo atingir a bolsa escrotal

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7
Q

trajeto da hérnia inguinal direta

A

medialmente aos vasos epigástricos inferiores, pelo trígono de Hasselbach e pelo anel inguinal superficial, no assoalho do canal inguinal
(Conteúdo sai de forma direta na parede abdominal, pelo triângulo de Hasselbach)

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8
Q

trajeto da hérnia femoral/crural

A

atravessam o anel femoral, abaixo do lig. inguinal, originam-se medialmente à veia femoral, comprimindo-a (risco de rompimento da veia na cirurgia)

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9
Q

tempos cirúrgicos

A

1) dissecção, identificação das estruturas e isolamento do saco herniário;
2) tratamento do saco herniário, correção e redução do conteúdo;
3) reconstrução/plastia com ou sem tela

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10
Q

tempos obrigatórios em todas as herniorrafias

A

dissecção cuidadosa e exposição nítida das estruturas; abertura da fibrosa comum e pesquisa de hérnia indireta; pesquisa de hérnia mista; evitar sutura sob tensão, não utilizar estruturas enfraquecidas ou inadequadas

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11
Q

correção de encarceramento/estrangulamento

A

evolução de - 6h se for possível a redução, reduzir e observar, se não, operar em urgência, se a alça estiver viável, fazer a correção da hérnia direto, se a alça estiver inviável, ressecar e depois corrigir a hérnia;
+ 6h direto operação de urgência

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12
Q

o que significa ausência de tensão

A

musculatura inguinal não é tracionada

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13
Q

técnica de Lichtenstein

A

técnica rápida, de fácil execução, sem tensão e com menor recidiva. É usada para correção de
hérnias inguinais apenas, tanto direta quanto indireta. É incisionada a dobra cutânea transversa até a aponeurose do músculo oblíquo interno. Isola-se o cordão espermático. Coloca-se uma tela sobre a camada muscular do oblíquo interno, cortando-a em um dos cantos de passa por baixo do cordão espermático, reconstituindo o anel inguinal interno artificialmente. Fecha-se a aponeurose do oblíquo externo sobre a tela e o subcutâneo com pontos simples.

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14
Q

Lichtenstein é usada para hérnias crurais?

A

não, já que nessa técnica a tela fica em cima do m. OI, e o problema da femoral é mais profundo

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15
Q

opções cirúrgicas de herniorrafias umbilicais/epigástricas/incisionais

A

aproximação simples dos bordos, embricamento de mayo, cirurgia aberta com prótese, videocirurgia

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16
Q
A
17
Q

descreva a técnica de mayo

A

quando for possível, sobrepor um retalho de aponeurose sobre o outro
incisão abaixo do umbigo
incisão e descolamento da aponeurose anterior do reto do abdome, com criação de retalho superior e inferior
aproximação das aponeuroses com pontos em U (Wolf), com a sobreposição do bordo superior ao inferior

18
Q

fatores que influenciam em um bom resultado nas herniorrafias

A

técnica de correção, material da prótese, fios de sutura e cuidados

19
Q

indicações de uso de tela

A

impossibilidade de aproximar bordos
tensão na linha de sutura
histórico de recidivas múltiplas
parede débil (atrofias, obeso)
correção por vídeo
anel herniário muito grande
pct com risco aumentado para recidiva (DPOC, tosse crônica, pressão intra-abdominal aumentada)

20
Q

características da tela ideal

A

inerte, flexível, fácil manuseio, baixo custo, não albergue bactérias, resistente, sem memória, inabsorvível, monofilamentar, durável, com boa adaptação aos tecidos

21
Q

possíveis complicações das herniorrafias

A

hematomas
infecções
edema
dor
recorrência
TVP

22
Q

trígono de Hasselbach

A

região de maior debilidade da região inguinal
delimitações:
- medialmente: borda lateral da bainha do m. reto abdominal
- superolateralmente: vasos epigástricos inferiores
- inferolateralmente: ligamento inguinal

23
Q

riscos da videolaparoscopia

A

lesão provocada pelo trocanter
lesão que ocorre na incisão
lesão provocadas pelos grampos
lesão decorrente da presença de tela
maior índice de recidivas

24
Q

contraindicações da videolaparoscopia

A

coagulopatias não corrigíveis
operações infra-umbilicais prévias
encarceramento do saco herniário
obesidade mórbida
peritonite
gravidez
hérnias inguino-escrotais volumosas
HF de neoplasia de próstata (vídeo impossibilita a correta dissecção linfonodal)

25
Q

Posições de colocação de tela

A

1) frente à aponeurose muscular - mais usada
2) entre os bordos do músculo - alto grau de recidiva
3) inferior à camada muscular aponeurótica (retro-aponeurótica) - ideal mas mais difícil
4) intra-abdominal ou intra-peritoneal - tela dupla face (absorvível e não absorvível)

26
Q

principal fator para desenvolvimento de hérnia inguinal

A

defeito na fáscia transversal

27
Q

fatores predisponentes de hérnia inguinal

A

constipação, sintomas prostáticos obstrutivos, ascite, envelhecimento, tabagismo, doenças do tecido conectivo e doenças sistêmicas

28
Q

duas áreas de debilidade, sujeitas a formação de hérnias

A

trígono de Hasselbach e anel femoral

29
Q

Como é feita a dissecção do saco herniário?

A

De forma centrípeta, da periferia para o centro