Hepatologia 2 - Cirrose e suas causas NASH Flashcards
Como é feito o diagnóstico de NASH? (ESTEATO- HEPATITE NAO ALCOOLICA)
- diagnóstico de exclusão:
1) Existência de esteatose hepática (ex de imagem ou biopsia)
2) excluir consumo sinificativo de álcool
3) excluir outras causas possíveis de esteatose (hepatite A, B, hemocromatose e hepatite autoimune)
Paciente típico de NASH
Paciente com síndrome metabólica, não etilista
Tratamento de NASH
A redução de peso, o controle do diabetes, o tratamento
da hiperlipidemia e a atividade física aeróbica, mostraram
ser mais eficazes que o uso de medicamentos como
o ácido ursodesoxicólico na redução das enzimas e na
progressão para a cirrose.
Na NASH, se o paciente for obeso e com níveis acentuados de
bilirrubinas, pode acelerar a progressão para cirrose. V ou F?
FALSO
Não há uma relação
de “aceleração” da progressão para cirrose em função
dos níveis de bilirrubina, ainda que quanto mais obeso
for o paciente maior será o risco de dano hepático grave
e cirrose
Perfil de aminotransferases na NASH
As aminotransferases encontram-se
cronicamente elevadas nessa doente e costumam ter
comportamento “flutuante”, porém, tal aumento em geral
fica entre 2-3x o LSN, e não > 10x, o que sugere outros
diagnósticos como lesão hepática tóxica, hepatite viral
ou isquemia
Sobre a esteato hepatite não alcoólica: - prevalencia - tratamento - Entre todas as opções diagnósticas, a ultrassonografia é a de melhor acurácia?
- Pequena fração dos portadores de doença hepatica nao alcoolica
- mudança do estilo de vida
- FALSO
EHNA é uma das manifestações
clínicas no espectro da Doença Hepática Gordurosa
Não Alcoólica (DHGNA). Ela está “no meio do caminho”
entre a esteatose hepática simples (isto é, sem atividade
necroinflamatória) e a cirrose hepática propriamente dita
(doença hepática avançada, com fibrose). Mas apesar de
a DHGNA ser uma das principais hepatopatias da atualidade,
suas formas graves, clinicamente significativas
(EHNA), aparecem numa pequena fração dos portadores
de DHGNA . Na verdade, não se conhece a
exata prevalência de EHNA na população. Os motivos
são os seguintes: (1) muitos desses pacientes são assintomáticos;
(2) nem sempre ocorre elevação de ALT e
AST e (3) a única maneira de confirmar o diagnóstico é
através de biópsia hepática, a qual não é realizada de
rotina em todos os doentes. O ácido ursodesoxicólico já
foi estudado na esteato-hepatite não alcoólica, e atualmente
sabemos que ele não tem lugar no tratamento de
tal patologia . Na verdade, a melhor conduta
para esses doentes é o controle dos fatores de risco
associados (síndrome metabólica), além da adoção de
um estilo de vida mais saudável, com dieta hipocalórica
rica em fibras e pobre em gorduras, associada à
realização de atividades físicas regulares .
O encontro de macrovesículas de gordura na biópsia
hepática não é nem um pouco específico de EHNA .
Exames de imagem como a ultrassonografia são excelentes
para detectar a presença de esteatose hepática,
porém, não são capazes de predizer a existência ou não
de INFLAMAÇÃO associada no parênquima hepático, isto
é, esteato-hepatite. Nem mesmo os níveis séricos de ALT
ou AST são totalmente confiáveis neste contexto – muitos
pacientes com inflamação hepática intensa possuem
marcadores de necrose hepatocelular dentro da normalidade,
portanto, ALT e AST normais não descartam essa
possibilidade. O único método capaz de confirmar esta
entidade é a biópsia hepática (