Hepato Flashcards

1
Q

Cirrose + RNC pensar em:

A

Encefalopatia hepática

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Q

Causas de encefalopatia hepática (6):

A
  1. Constipação
  2. PBE
  3. Infecção ou DHE
  4. HDA (hemorragia digestiva)
  5. SHR (hepatorrenal)
  6. CHC (carcinoma)
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3
Q

Conduta constipação em cirrótico com encefalopatia hepática:

A
  1. Toque retal (procurar melena e fezes na ampola)
  2. Clister glicerinado
  3. Lactulona VO após nivel de consciência normalizado

*Lactulona VO contraindicado em encefalopatia pelo risco de broncoaspiração

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4
Q

Conduta constipação em cirrótico com encefalopatia hepática:

A
  1. Toque retal (procurar melena e fezes na ampola)
  2. Clister glicerinado
  3. Lactulona VO após nivel de consciência normalizado

*Lactulona VO contraindicado em encefalopatia pelo risco de broncoaspiração

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5
Q

Tratamento suspeita de PBE:

A
  1. Paracentese diagnótisca para confirmar

Paracentese de alta suspeita (PNM>250) → Hemoculturas e ATB empírico

Paracentese negativa → procurar outro foco (RX tórax, urocultura, EAS, HMG)

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6
Q

Tratamento sindrome hepatorrenal em cirrótico:

A

Geralmente é consequência de outra descompensação aguda

  1. Solicitar creatinina, ureia e EAS para esclarecer diagnóstico
  2. Expansão volêmica com albumina para melhorar perfusão renal (diferenciar de pré renal simples)
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7
Q

Encefalopatia hepática conduta:

A

Mandar para UTI
Suporte se necessário: IOT se ECG<8

Tratar causa primária:
1. Pesquisar infecções: HMG, paracentese se ascite
2. Toque retal:descartar/tratar constipação, pequisar melena (HDA)
3. Labs: descartar SHR, DHE

EDA: avaliar varizes esofágicas e HDA
USG doppler: avaliar cirrose e descartar desencadeantes: CHC, trombose de veia porta

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8
Q

Tratamento hemocromatose

A

sangria esporádica

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9
Q

Padrão da paracentese em PBE vs PBS

A

PBE: PMN > 250 cultura mono

PBS: PMN > 250 (mais alta); cultura polimicrobiana ou anaeróbio; glicose <50; DHL elevado; prot >1; bilirrubina >6

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10
Q

Graus de encefalopatia hepática

A

I - alterações comportamentais
II - flapping, ataxia, alteração da fala
III - sonolência (RNC), hiperreflexos/clonus, rigidez muscular, nistagmo
IV - coma

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11
Q

PBE agente

A

E coli

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12
Q

Manifestações da PBE

A

cirrose descompensada
encefalopatia hepática
sindrome hepatorrenal

(todos devem ser puncionados para investigação de PBE)

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13
Q

Quando repor albumina na parecentese:

A

se retirado >5 L de liquido ascitico

reposição de 6-8g de albumina para cada L (60-80g)

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14
Q

GASA cálculo e causas de ascite

A

GASA = albumina sérica - liquido ascitico

GASA ≥ 1,1 = hipertensão portal
*sangue preserva a proteína
PROT ≥ 2,5 = cardiogênica
PROT < 2,5 = cirrose

GASA < 1,1 = aumento da permeabilidade do peritôneo: TB peritoneal, carcinomatose, nefrótica, quilosa
*proteína estravaza para peritôneo

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15
Q

Tratamento ascite

A

restrição de sódio

furosemida

espironolactona

*meta = perder 0,5kg-1kg por semana

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16
Q

Indicação de paracentese de alívio

A

volumosa
desconforto respiratório
refratária a diurético

17
Q

Tratamento e profilaxias PBE

A
  1. CEFALOSPORINA de 3ªG (cefotaxima ou ceftriaxona)
  2. profilaxia de SHR:** ALBUMINA** 1,5 g/kg no 1º dia + 1 g/kg no 3º dia
  3. profilaxia primária: se proteína total do líquido ascítico baixas (< 1,5 g) + Na < 130, Cr > 1,2, BT > 3, Child B/C → NORFLOXACINO
  4. profilaxia secundária: quinolona (NORFLOXACINO 400 mg ou CIPROFLOXACINO 500 mg) para TODOS que já tiveram PBE, pra sempre
18
Q

Tratamento inicial de HDA

A

*Tentar identificar se é por úlcera gástrica ou varizes esofágicas (por isso faz IBP + vasoconstritor)

  1. Estabilizar primeiro!
    (proteger VA, 2 acessos, monitorização, expansão volêmica, CH)
    *IOT se hemorragia maciça ou RNC
  2. Solicitar HMG e coagulograma
  3. Tratamento e/ou profilaxia para úlcera péptica: IBP EV (80mg bolus, 40mg 12/12h)
  4. Suspeita de sangramento = Terlipressina ou Octreotide (vasoconstritores esplâncnicos) por 3-5 dias
  5. APÓS tudo isso, pedir EDA para dx e tratamento
19
Q

Tratamento endoscópico de HDA

A

Realizada 12-24h do sangramento

  1. Varizes esofágicas → ligadura elástica
  2. Varizes gástricas → escleroterapia ou cianoacrilato

Refratário: Balão Blakemore (usar menos que 24h)

20
Q

Profilaxias em paciente que apresentou HDA

A

Primária PBE: ceftriaxona 1g EV por 7 dias

Secundária para HDA: B-bloq E sessões de ligadura até erradicação

21
Q

Profilaxia primária de HDA qual e indicação

A

Varizes de médio ou grosso calibre

Varizes de fino calibre com alto risco de sangramento (red spots ou child C)

Profilaxia: B-Bloq OU Ligadura elástica

22
Q

Profilaxias resumidas no cirrótico

A
  1. PBE:
    primária se alto risco (norfloxacino) ou HDA;
    secundária para todos (norfloxacino ou cipro)
  2. SHR: se PBE (albumina)
  3. HDA:
    primária se achados de altos risco (beta-bloq OU ligadura elástica);
    secundária para todos (beta-bloq E ligadura elástica)
23
Q

Alteração mais comum no HMG do cirrótico

A

Plaquetopenia (sequestro esplênico por congestão)

24
Q

HMG na cirrose:

A

Plaquetopenia (sequestro esplênico)

Anemia (doença crônica, sangramento pelas varizes, hiperesplenismo)

25
Q

Coagulopatia no cirrótico

A

deficiência de pró e anti coagulantes

alarga TP e TTPA
plaquetopenia
aumento de d-dímero
consumo de fibrinogênio

26
Q

Vitamina K e plasma em cirrótico

A

Vitamina K se sangramento vigente e deficiência vitamínica (desnutridos)

Plasma não tem benefício

27
Q

Marcador tumoral de CHC

A

Alfa feto proteína

28
Q

Diagnóstico CHC

A

Não precisa de Bx!

lesão irregular com hipervascularização e wash out (clareamento pós contraste)

nódulo característico >2 cm = dx

nódulo 1-2 cm + AFP > 400 = dx

29
Q

Tratamento CHC

A

Child A, 1 nódulo < 5 cm ou 3 nódulos < 3 cm, assintomático = ressecção cirúrgica curativa + encaminhar para transplante

> 3 nódulos, assintomático, Child B = quimioembolização

Sintomático, Child B, meta extra-hepática, invasão vascular = sorafenibe (antineo)

Baixo perfomance status e Child C = paliativo

30
Q

Rastreamento CHC

A

cirrose ou hep B crônica

USG e AFP a cada 6 meses