Hemorragias Da Segunda Metade Da Gestação Flashcards
Placenta Previa – o que é e localizacoes
Inserção da placenta no segmento inferior do útero APÓS as 28 semanas.
Lateral - quando se inserta no segmento inferior do utero a menos de 10cm do colo uterino, sem chegar ao mesmo.
Marginal - quando o reborde placentario alcança a margem do orificio cervical
Oclusivo - quando se impanta sobre a area cervical.
OBS: no Brasil só se classifica em placenta previa, quando recobre o orifício interno do colo uterino(oclusiva). E em Placenta de inserção baixa quando chega a um raio de 2cm de distancia mas nas não atinge essa estrutura(marginal).
Fatores de risco Placenta Previa
Cesaria anterior,
Idade materna avançada,
Multipara,
Fumadoras
Descolamento (ou Desprendimento) prematuro da placenta normoinserta
Desprendimento total ou parcial da placenta depois da 20ª semana de gestação.
Se associa à pré-eclâmpsia ou traumas.
Causas obstetricas de Hemorragias na 2ª metade da gestação
placenta prévia
descolamento prematuro de placenta
Rotura Uterina
Rotura de Vasa Previa
Causas não obstetricas de hemorragias da 2ª metade da gestação
sangramento proveniente do colo do útero durante a dilatação no trabalho de parto, cervicites, pólipo endocervical, ectrópio, câncer de colo de útero e trauma vaginal
Clinica da Placenta Previa
Sangramento vaginal indolor de coloração vermelho vivo, imotivado, de início súbito, reincidente, de gravidade progressiva, na segunda metade da gravidez.(2º ou 3º trimestre)
Pacientes podem apresentar contrações.
Diagnostico placenta previa
Ultrassonografia transvaginal é o padrão-ouro.
Ao exame fisico: utero mostra consistencia e tonus normais.
Toque vaginal esta CONTRAINDICADO.
Manejo placenta previa
Internar Estabilizar paciente (se sangramento incontrolável: interromper gestação) Corticoide entre 25 e 34 semanas Se pre-termo: repouso Se a termo: cesaria
Fatores de Risco para DPP
HTA, DM, Hipotireoidismo, Anemia, Malformações uterinas,
Multipara, Idade Materna >35 ou <20, Tabagismo,
Cesareas ou abortos anteriores.
Classificação DPP
GRAU I
Grau I: É assintomático ou apresenta sangramento genital discreto sem hipertonia uterina significativa, com vitalidade fetal preservada. Sem repercussões hemodinâmicas e coagulopatias materna. O diagnóstico é realizado após o nascimento por presença de coágulo retroplacentário;
Classificação DPP
GRAU II
Grau II: Sangramento genital moderado com hipertonia uterina. Repercussões hemodinâmicas na mãe, com aumento de frequência cardíaca, alterações posturais da pressão arterial e queda do nível de fibrinogênio. Feto vivo, porém, com vitalidade fetal prejudicada;
Classificação DPP
GRAU III
Grau III: Caracteriza-se por óbito fetal. Hipotensão arterial materna e hipertonia uterina importante. Divide-se em:
IIIA: Com coagulopatia instalada;
IIIB: Sem coagulopatia instalada.
Manifestacoes clinicas DPP aguda
Apresenta sangramento vaginal, dor abdominal e contrações uterinas. Conforme a separação da placenta aumenta, podem ocorrer sensibilidade uterina, taquissistolia, padrões de frequência cardíaca fetal preocupantes e morte fetal.
Obs: A quantidade de sangramento vaginal não está relacionada ao tamanho da separação da placenta e ao seu potencial para o comprometimento fetal.
Manifestacoes clinicas DPP cronica
Insidioso em sua apresentação e é frequentemente associado à doença isquêmica da placenta.
Em geral, apresentam sangramento vaginal intermitente e claro, bem como evidência de inflamação e disfunção placentária crônica, como oligodrâmnio, restrição de crescimento fetal, trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas e pré-eclâmpsia.
Diagnostico DPP
CLÍNICO!
USG: útil para identificar hematoma retroplacentário;
Labs: grau de hemorragia correlaciona-se com o grau de anormalidade hematológica; (fibrinogenio).
Estudo Patologico: inspeção macroscópica da placenta pode demonstrar coágulo aderente ou depressão da superfície da placenta.