Hemorragias da 2ª Metade da Gestação Flashcards

1
Q

Grau 0 de DPP

A

Assintomático

Diagnóstico pelo histopatológico

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2
Q

Grau 1 de DPP

A

LEVE
Sangramento discreto sem dor
Vitalidade fetal preservada

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3
Q

Grau 2 de DPP

A
INTERMEDIÁRIO
Sangramento vaginal moderado
Hipertonia uterina
Dor abdominal
Taquicardia materna
Sinais de sofrimento fetal
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4
Q

Grau 3 de DPP

A
GRAVE
Sangramento vaginal importante
Hipertonia uterina
Hipotensão materna
Óbito fetal
3a: sem coagulopatia
3b: com coagulopatia
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Q

Fatores de risco do descolamento prematuro de placenta (DPP)

A
Síndromes hipertensivas (PRINCIPAL)
RPMO pré-termo
Trombofilias
Drogas (cocaína)
Tabagismo
Cordão curto
Versão uterina
Trauma (acidentes automobilísticos)
Retração uterina
Descompressão uterina rápida (polidrâmnio, gemelaridade)
Antecedente de DPP
Idade materna avançada
Multiparidade
Neoplasias e anomalias uterinas ou placentárias
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6
Q

Quadro clínico clássico do descolamento prematuro de placenta (DPP)

A
Hipertensão
Dor abdominal súbita e intensa
Hipertonia uterina
Sangramento escuro
Sofrimento fetal
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7
Q

Repercussões fetais do descolamento prematuro de placenta (DPP)

A

Hipoperfusão
Risco iminente de sofrimento fetal agudo
Prematuridade
Óbito fetal

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8
Q

Sangramento oculto no DPP

A

20% dos casos
Sangramento retido no espaço retroplacentário
Não é proporcional à clínica

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9
Q

Fisiopatologia do descolamento prematuro de placenta (DPP)

A

Invasão trofoblástica anormal → vasos maternos alterados → pequenas rupturas (pico hipertensivo, trauma, etc) → sangramento → coágulo retroplacentário → descolamento → isquemia e infartos

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10
Q

Descolamento prematuro de placenta LENTO

A

Curso com restrição do crescimento intrauterino

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11
Q

Descolamento prematuro de placenta RÁPIDO

A

Sofrimento fetal agudo e exteriorização do sangramento

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12
Q

Causas da hipertonia uterina no DPP

A

Aumento exagerado da frequência das metrossístoles levando à taquissistolia
Hipertonia autêntica devido ação irritativa do sangue sobre a fibra muscular

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13
Q

Diagnóstico de DPP

A

CLÍNICO

NÃO PERDIR USG

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14
Q

CIVD no DPP

A

Formação do coágulo retroplacentário permite passagem de tromboplastina para circulação materna (ativando a cascata de coagulação) e consome fatores de coagulação

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15
Q

Achados na cardiotocografia que indicam sofrimento fetal agudo

A

Bradicardia fetal sustentada
Padrão sinusoidal
DIP II (tardia)

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16
Q

Conduta no DPP

A

PARTO pela via mais rápida
Feto vivo e viável (> 25 sem) em SFA: cesárea de emergência
Feto inviável ou óbito fetal: amniotomia + parto vaginal

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17
Q

Útero de Couvelaire

A

Hematomas no miométrio impedem a contração do útero pós-parto → hemorragias
Responde bem a medidas clínicas

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18
Q

Amniotomia no DPP

A
Dificulta descolamento
Monitoriza melhor o sangramento
Melhora hipertonia
Coordena as contrações uterinas
Diminui CIVD
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19
Q

Definição de placenta prévia (PP)

A

Presença de tecido placentário que se estende até o orifício interno do útero
A partir da 28ª semana

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20
Q

Fatores de risco para placenta prévia (PP)

A
Antecedente de placenta prévia
Parto cesárea anterior
Gestação múltipla
Multíparas
Aborto prévio
Idade materna avançada
Cirurgia uterina prévia
Tabagismo
Endometrite
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21
Q

Quadro clínico da placenta prévia (PP)

A

Sangramento progressivo, repetitivo, espontâneo, vermelho vivo, indolor
Ausência de hipertonia ou SFA

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22
Q

Mnemônico do quadro clínico da placenta prévia (PP)

A
PRÉVIA:
Progressivo
Repetitivo
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de hipertonia
23
Q

Diagnóstico da placenta prévia (PP)

A

USG TV ou abdominal

24
Q

Tipos de placenta prévia (PP)

A

Centro-total: oclui completamente o orifício interno
Parcial: oclui parcialmente
Marginal (inserção baixa): tangencia o orifício interno (< 2 cm)
Lateral/baixa: > 2 cm do orifício interno

25
Q

Complicação da placenta prévia (PP)

A

Acretismo placentário: quando a placenta se fixa profundamente na parede uterina, ultrapassando o limite normal de fixação
Diagnóstico por USG com doppler ou RM

26
Q

Conduta da placenta prévia (PP)

A

Idade gestacional:
Termo → PARTO cesáreo
Pré-termo → internação, tocólise e corticoide (< 34 sem) + parto cesáreo
Sangramento excessivo → PARTO cesáreo

27
Q

Indicações absolutas de cesárea

A

Placenta prévia centro-total
Herpes genital ativo
Cicatriz uterina corporal prévia

28
Q

Definição de rotura uterina

A

Rompimento parcial ou total do útero durante a gravidez ou trabalho de parto
Comunica a cavidade uterina à cavidade abdominal

29
Q

Rotura uterina parcial ou incompleta

A

Preserva a serosa uterina
Associada à deiscência de cicatriz uterina
Assintomática
Pode se tornar completa durante o trabalho de parto

30
Q

Rotura uterina total ou completa

A

Rompimento da parede uterina, incluindo a serosa

Espontânea ou traumática

31
Q

Fatores de risco para rotura uterina

A

CICATRIZ UTERINA PRÉVIA (principal)
Uso de uterotônicos (ocitocina e misoprostol)
Trauma abdominal
Perfuração uterina (após curetagem ou arma branca/de fogo)
Manobra de Kristeller
Sobredistensão uterina (polidrâmnio, gemelaridade)
Parto obstruído
Manobra de versão externa da apresentação
Má assistência
Adenomiose

32
Q

Sinais achados na iminência de rotura uterina

A

Sinal de Bandl: sinal da ampulheta, formação de um anel que separa o corpo uterino do segmento inferior
Sinal de Frommel: ligamentos redondos são desviados para a face ventral do útero e podem ser palpados

33
Q

Sinais achados na rotura uterina consumada

A

Sinal de Clark: crepitações na palpação (enfisema subcutâneo)
Sinal de Reasens (patognomônico): ascensão da apresentação fetal, com dificuldade da palpação da posição e apresentação

34
Q

Conduta na rotura uterina

A

EVITAR ROTURA

Laparotomia (histerorrafia ou histerectomia)

35
Q

Contraindicações na indução de parto

A
Cicatriz uterina ou cesárea prévia
Desproporção
Apresentação anômala
Placenta prévia
Vitalidade fetal
36
Q

Quadro clínico da rotura uterina

A

Bradicardia fetal (manifestação mais comum)
BCF pode tornar-se inaudível (cavidade abdominal)
Dor abdominal INTENSA
Instabilidade hemodinâmica
Cessação da contratilidade uterina
Sangramento vaginal

37
Q

Fatores de risco do acretismo placentário

A
Idade avançada
Cesárea prévia
Multíparas
Placenta prévia
Síndrome de Asherman
38
Q

Placenta acreta

A

Penetra mais profundamente na camada basal

39
Q

Placenta increta

A

Quando chega no miométrio

40
Q

Placenta percreta

A

Atravessa a serosa

Pode chegar em órgãos adjacentes

41
Q

Ordem de gravidade das implantações anormais da placenta

A

(mais grave) Percreta > Increta > Acreta (menos grave)

42
Q

Conduta na placenta acreta

A

Extração manual

Histerectomia se não for possível extração manual

43
Q

Conduta na placenta increta e percreta

A

Histerectomia

44
Q

Quadro clínico da rotura de seio marginal

A
Vermelho vivo
Indolor
Placenta alta
Vitalidade fetal preservada
Sangramento periparto
45
Q

Diagnóstico de rotura de seio marginal

A

Histopatológico

46
Q

Conduta na rotura de seio marginal

A

Observar

47
Q

Fatores de risco de vasa prévia

A

Inserção velamentosa (principal)
Gemelaridade
Anormalidades placentárias

48
Q

Definição de vasa prévia

A

Presença de vasos fetais atravessando o orifício interno do útero ou a 2 cm dele
Sem aposição de tecido placentário
Ocupando posição frente à apresentação fetal

49
Q

Diagnóstico de vasa prévia

A

Durante pré-natal (diminui mortalidade fetal)

USG com doppler

50
Q

Quadro clínico da vasa prévia

A
Sangramento vermelho vivo
Indolor
Após amniotomia
Placenta baixa
SANGRAMENTO DE ORIGEM FETAL
Vitalidade fetal altera rapidamente
51
Q

Conduta na vasa prévia descoberta no pré-natal

A

Acompanhamento com USG a partir de 32 semanas
Corticoide 28-32 semanas
Internação entre 30-34 semanas
Parto planejado entre 34-37 semanas

52
Q

Indicação de parto cesáreo de emergência na vasa prévia

A

Trabalho de parto
RPMO
Desacelerações variáveis repetidas refratárias à tocólise
Sangramento vaginal + taquicardia fetal, padrão sinusoidal

53
Q

Prognóstico da vasa prévia

A

Veia umbilical: óbito fetal quase imediato

Artéria umbilical: prognóstico melhor, circulação pode se manter pela outra artéria