HAS Flashcards

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1
Q

Diagnóstico

Quais são os critérios diagnósticos da Hipertensão arterial?

(VII Diretriz Brasileira de HAS)

A

Média de 2 medidas da pressão arterial em pelo menos duas consultas:

≥ 140X90 mmHg

OU MAPA ≥ 130X80 mmHg (em 24 horas) ou

≥ 135X85 mmHg (na vigília)

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2
Q

HAS

Diagnóstico

Quando é possível realizar o diagnóstico de hipertensão arterial já na primeira consulta?

A

PA ≥ 140 X 90 mmHg na 1° consulta com

Alto risco cardiovascular

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3
Q

HAS

Tipos

Qual a principal forma de Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Hipertensão Primária (cerca de 95% dos casos)

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4
Q

HAS

Qual o nome dado quando um paciente apresenta níveis elevados de pressão arterial no consultório, mas níveis de pressão arterial normais em casa?

A

Hipertensão do jaleco branco

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5
Q

HAS

Qual o nome dado quando um paciente apresenta níveis normais de pressão arterial no consultório, mas níveis de pressão arterial elevados em casa?

A

Hipertensão mascarada

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6
Q

HAS

O que é Hipertensão Sistólica Isolada?

Qual população é a mais acometida por esse distúrbio?

A

PA sistólica ≥ 140 mmHg com PAD < 90 mmHg

Muito comum nos idosos

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7
Q

HAS

Qual a definição de Pré-Hipertensão?

A

PAS entre 121-139 mmHg e

Diastólica entre 81 - 89 mmHg

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8
Q

HAS

Como chamamos a hipertensão que persiste mesmo com uma boa adesão do paciente à terapia com três anti-hipertensivos em doses otimizadas, sendo um deles um diurético?

Nestes casos qual a 4ª droga de escolha a ser iniciada?

A

Hipertensão resistente ou refratária

4° droga: Espironolactona

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9
Q

HAS

Quais são os cuidados básicos na aferição da pressão arterial manual?

A

Paciente em repouso, sentado, não deve fumar, tomar café ou qualquer substância pressórica nos 30 minutos prévios

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10
Q

HAS

Qual a periodicidade da aferição da pressão arterial?

A

Adultos normotensos - a cada 2 anos

pré-hipertensos - no mínimo anualmente

Crianças - regularmente nas consultas de puericultura após os 3 anos de idade

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11
Q

HAS

Pressão arterial Sistólica de 140-159 mmHg e Diastólica de

90-99 mmHg.

Qual estágio de Hipertensão arterial sistêmica?

A

Estágio I

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12
Q

HAS

Pressão arterial Sistólica de 160-179 mmHg e a Diastólica de 100-109 mmHg.

Qual estágio de Hipertensão arterial sistêmica?

A

Estágio II

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13
Q

HAS

Quais são os valores pressóricos classificados como Hipertensão Arterial estágio III?

A

PAS ≥ 180 mmHg e a

Diastólica ≥ 110 mmHg

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14
Q

HAS

Quais exames devem ser solicitados no momento do diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica para rastreio de complicações? (7)

A
  1. Glicemia de jejum,
  2. lipidograma completo,
  3. ácido úrico plasmático,
  4. potássio sérico,
  5. creatinina,
  6. EAS (urina tipo 1 ou sumário de urina) e
  7. eletrocardiograma (ECG)
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15
Q

HAS

Quais as principais lesões de órgãos-alvo na Hipertensão Arterial Sistêmica?

Doença arterial periférica

A

Aterosclerose dos membros inferiores

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16
Q

HAS

Quais as principais lesões de órgãos-alvo na Hipertensão Arterial Sistêmica?

Rins

A

Nefropatia hipertensiva

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17
Q

HAS

Quais as principais lesões de órgãos-alvo na Hipertensão Arterial Sistêmica?

Retina

A

retinopatia hipertensiva

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18
Q

HAS

Quais as principais lesões de órgãos-alvo na Hipertensão Arterial Sistêmica?

Cérebro

A

Doença cerebrovascular e

demência

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19
Q

HAS

Quais as principais lesões de órgãos-alvo na Hipertensão Arterial Sistêmica?

Coração

A

Coronariopatia e

Cardiopatia hipertensiva

(hipertrofia de ventrículo esquerdo e insuficiência cardíaca)

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20
Q

HAS

Qual é o principal achado histopatológico da nefroesclerose hipertensiva?

A

Arterioloesclerose hialina

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21
Q

HAS

Qual é o primeiro sinal de comprometimento renal devido a Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Presença de microalbuminúria

(excreção de albumina em 24 horas entre 30-300 mg)

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22
Q

HAS

Qual o principal achado histopatológico na biópsia renal do paciente com nefroesclerose maligna?

A

Arterioloesclerose hiperplásica

(“bulbo de cebola”)

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23
Q

HAS

Retinopatia hipertensiva Grau I e II da classificação de Keith-Wagener-Barker estão relacionados a quais condições clínicas?

A

Hipertensão de longa data não tratada

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24
Q

HAS

Retinopatia hipertensiva Grau III e IV da classificação de Keith-Wagener-Barker estão relacionados a quais condições clínicas?

A

Emergências hipertensivas

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25
Q

HAS

Qual o principal achado à fundoscopia da retinopatia hipertensiva grau IV?

A

Papiledema

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26
Q

HAS

Quais os principais fatores de risco p/ Hipertensão Arterial Sistêmica?

A
  1. Sexo masculino,
  2. Idade (≥ 55 anos no homem e ≥ 65 anos na mulher),
  3. Tabagismo,
  4. Dislipidemia,
  5. Doença cardiovascular “prematura” em parentes de 1º grau (< 55 anos em homens e < 65 anos em mulheres),
  6. Diabetes mellitus
  7. Obesidade (IMC >= 30 kg/m² ou circuferência abdominal ≥ 102 cm nos homens e ≥ 88 cm nas mulheres)
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27
Q

HAS

Complete a frase a seguir: São considerados de alto risco cardiovascular… (3)

A

Diabéticos,

portadores de doença cardiovascular e

HAS estágio III

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28
Q

HAS

Qual a meta pressórica na Hipertensão Arterial Sistêmica estágio I e II com risco cardiovascular alto?

A

PA < 130x80 mmHg

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29
Q

HAS

Qual a meta pressórica na HAS estágio III, Hipertensão Arterial estágio I e II com risco cardiovascular baixo ou intermediário?

A

< 140x90 mmHg

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30
Q

HAS

Complete a frase a seguir: O tratamento não medicamentoso na Hipertensão Arterial Sistêmica é constituído por… (6)

A
  1. Dieta DASH,
  2. Controle do peso e da circunferência abdominal,
  3. Sal no máximo 2 g/dia de sódio,
  4. Moderação no consumo de álcool,
  5. Cessação do tabagismo e
  6. Exercícios físicos aeróbicos por 5-7 dias na semana
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31
Q

HAS

Tratamento

Quais são os medicamentos de primeira linha para tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica? (4)

A
  1. Diuréticos;
  2. Inibidores da ECA (IECA);
  3. Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II (BRA);
  4. Bloqueadores de canais de cálcio
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32
Q

HAS

Tratamento

Os betabloqueadores também são anti-hipertensivos de 1ª linha?

A

Não.

Eles são considerados de primeira linha apenas em pacientes com cardiopatia isquêmica, taquiarritmias, enxaqueca, tremor essencial e hipertireoidismo

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33
Q

HAS

Tratamento

Complete a frase: Se um paciente faz uso de 3 classes anti-hipertensivas diferentes, uma delas deve ser obrigatoriamente um …

A

Diurético/Tiazídico

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34
Q

HAS

Tratamento

Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 4 hipo que ele pode causar?

A

Vou Na KaMa

HipoVolemia,

hipoNatremia,

hipoKalemia,

hipoMagnesemia

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35
Q

HAS

Tratamento

Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 3 hiper que ele pode causar

A

Hiperglicemia,

Hiperlipidemia,

Hiperuricemia

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36
Q

HAS

Tratamento

Qual o anti-hipertensivo apresenta como efeito adverso o aumento do risco de câncer de pele não melanoma?

A

Tiazídico

( Tia com CA pele )

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37
Q

HAS

Tratamento

Nos pacientes com gota devemos evitar qual fármaco para tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Tiazídicos

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38
Q

HAS

Tratamento

Nos pacientes com nefrolitíase devido hipercalciúria idiopática devemos preferir qual fármaco para tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Tiazídicos

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39
Q

HAS

Tratamento

Quais são as indicações dos diuréticos de alça no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Doença renal crônica avançada (ClCr

e/ou

na presença de hipervolemia

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40
Q

HAS

Tratamento

Quais são as indicações dos diuréticos poupadores de potássio (ex: espironolactona) no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica?

A

Hiperaldosteronismo primário e como

4ª escolha para associação na Hipertensão Arterial Resistente

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41
Q

HAS

Tratamento

Quais os principais efeitos colaterais dos bloqueadores de canais de cálcio di-hidropiridínicos (ex: anlodipina, nifedipina)?

A
  1. Edema maleolar (principal),
  2. dermatite ocre no terço distal da perna,
  3. cefaleia,
  4. rubor facial e
  5. hiperplasia gengival
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42
Q

HAS

Tratamento

Qual a grande utilidade dos bloqueadores de canais de cálcio não di-hidropiridínicos e seus principais efeitos colaterais?

A

Hipertensos que precisam reduzir a frequência cardíaca, mas possuem contraindicações aos betabloqueadores

Efeitos colaterais:

  • bradicardia,
  • bloqueio AV,
  • agravamento da IC e
  • constipação (verapamil)
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43
Q

HAS

Tratamento

Nos renais crônicos (nefropatia diabética ou DRC de qualquer etiologia), ainda que negros, devemos iniciar o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica com quais medicamentos?

A

Inibidores da ECA (IECA) ou

Bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA)

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44
Q

HAS

Tratamento

Quais efeitos colaterais são causados pelos Inibidores da ECA (IECA), mas não pelos Bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA)?

A

Tosse seca e

angioedema

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45
Q

HAS

Tratamento

Quais as 4 condições principais que não devem ser usados os Inibidores da ECA (IECA) ou Bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA)?

A
  1. Mulheres grávidas (teratogênicos),
  2. K > 5.5,
  3. Aumento da creatinina > 30-35% em relação ao basal após uso dessas drogas,
  4. Estenose bilateral das artérias renais
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46
Q

HAS

Tratamento

Posso associar Inibidor da ECA (IECA) com Bloqueador do receptor da angiotensina (BRA)?

A

Não!

Gera mais injúria renal aguda e hipercalemia aguda, OU SEJA, aumenta a morbimortalidade

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47
Q

HAS

Tratamento

Quais os principais efeitos colaterais dos betabloqueadores? (6)

A
  1. Broncoespasmo,
  2. bradicardia,
  3. distúrbio da condução AV,
  4. disfunção erétil,
  5. intolerância à glicose e
  6. dislipidemia
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48
Q

HAS

Tratamento

Complete a frase: Os betabloqueadores de 1ª e 2ª geração são formalmente contraindicados… (4)

A
  1. Asma,
  2. DPOC,
  3. intoxicação por cocaína e
  4. BAV de 2º e 3º graus
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49
Q

HAS

Tratamento

Qual anti-hipertensivo de escolha para o tratamento crônico da Hipertensão Arterial Sistêmica durante a gestação?

A

Metildopa

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50
Q

HAS

Tratamento

Qual anti-hipertensivo de escolha para o controle das crises hipertensivas durante a gestação e seus principais efeitos colaterais (4)?

A

Hidralazina

Efeitos colaterais:

  1. cefaleia,
  2. rubor facial,
  3. taquicardia reflexa e
  4. edema
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51
Q

HAS

Tratamento

Qual classe de medicamento é mais indicada para iniciar o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em pessoas negras?

A

Tiazídico

ou

bloqueador de canal de cálcio

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52
Q

HAS

Em caso de diagnóstico de hipertensão em pacientes jovens e idosos previamente hígidos, devemos desconfiar de que condição?

A

Hipertensão secundária

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53
Q

HAS

Qual a condição mais frequente de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

A

Doença parenquimatosa renal

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54
Q

HAS

Ronco + sonolência diurna + obesidade. Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária? Qual o exame diagnóstico?

A

Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS)

Exame: polissonografia

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55
Q

HAS

Hipertensão Arterial Sistêmica resistente + nódulo adrenal + hipocalemia.

Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

Como é feito o diagnóstico?

A

Hiperaldosteronismo primário

Diagnóstico:

  • Aldosterona > 15ng/dl e
  • Relação aldosterona/atividade renina plasmática ≥ 30;
  • TC ou RM de abdome
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56
Q

HAS

Insuficiência renal + edema + proteinúria.

Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

Quais os exames para diagnóstico?

A

Doença renal parenquimatosa

Exames:

  • USG de vias urinárias,
  • urinálise,
  • medida do clearance de creatinina e
  • proteinúria de 24 horas
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57
Q

HAS

Hipertensão paroxística + sudorese + cefaleia + palpitação.

Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

Como é feito o diagnóstico?

Qual o tratamento?

A

Feocromocitoma

Diagnóstico:

  • dosagem de catecolaminas (e seus metabólitos) no plasma e na urina de 24 horas;
  • TC/RM de abdome

Tratamento: ressecção cirúrgica

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58
Q

HAS

Qual é o anti-hipertensivo indicado no Feocromocitoma? E o contraindicado?

A

Alfa-1-bloqueadores

(fentolamina ou prazosin)

Contraindicado: betabloqueadores

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59
Q

HAS

Hipertensão Arterial Sistêmica + Sopro abdominal + Hipocalemia + Edema agudo de pulmão súbito + Piora da função renal com uso de IECA/BRA.

Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

Como é feito o diagnóstico?

A

Hipertensão Renovascular

ou

Estenose de artéria renal

Diagnóstico: AngioTC/Angioressonância/Arteriografia

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60
Q

HAS

Qual a principal causa de Estenose de artéria renal em pacientes jovens (< 30 anos)?

E qual o tratamento de primeira escolha?

A

Fibrodisplasia

Tratamento: angioplastia percutânea com balão (sem stent)

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61
Q

HAS

Pulsos femorais diminuídos + Hipertensão Arterial Sistêmica em criança.

Qual a condição de Hipertensão Arterial Sistêmica secundária?

Como é feito o diagnóstico?

Qual o tratamento?

A

Coarctação da aorta

Diagnóstico: Ecocardiograma ou TC de aorta

Tratamento: Cirurgia

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62
Q

HAS

Como classificamos as elevações importantes da Pressão Arterial (≥ 180x120mmHg) não associadas a lesão de órgãos-alvo?

Como é feito seu tratamento?

A

Urgências hipertensivas

Tratamento: uso de medicações orais (IECA, clonidina) para normalização da Pressão Arterial em 24-48 horas

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63
Q

HAS

Como classificamos as elevações importantes da Pressão Arterial associadas a lesão de órgãos-alvo? Como é feito seu tratamento?

A

Emergências hipertensivas

Tratamento: uso de drogas parenterais

(nitroprussiato, tridil, hidralazina, esmolol)

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64
Q

HAS

Qual a meta da redução da pressão arterial na emergência hipertensiva?

A

Diminuir a pressão arterial média (PAM) em torno de 10-15% na 1° hora e no

máximo 25% nas primeiras 24 horas

(exceto AVE isquêmico)

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65
Q

HAS

Pico hipertensivo + Sinais de congestão + Estertores crepitantes bibasais + Ortopneia.

Qual a emergência hipertensiva?

Qual a terapia medicamentosa inicial?

A

Edema Agudo de Pulmão

Tratamento:

  • diurético (furosemida) e
  • anti-hipertensivo parenteral (tridil ou nitroprussiato*)
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66
Q

HAS

Qual é a droga de escolha na emergência hipertensiva do infarto agudo do miocárdio e da angina instável?

A

Nitroglicerina

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67
Q

Pico hipertensivo + Alteração do nível de consciência + Cefaleia + Papiledema + Ausência de sinais focais.

Qual a emergência hipertensiva?

Qual a conduta?

A

Encefalopatia hipertensiva

Conduta: realizar tomografia de crânio para diferenciar de acidente vascular encefálico + anti-hipertensivo parenteral (nitroprussiato, nicardipina ou labetalol)

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68
Q

Dor retroesternal de grande intensidade irradiando para o dorso + Diferença de pulso entre os membros + Sopro de insuficiência aórtica.

Qual a emergência hipertensiva?

Qual a conduta diagnóstica?

A

Dissecção aórtica aguda

Conduta: ecocardiograma transesofágico (paciente instável) ou

TC/RM (paciente estável)

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69
Q

Como é o tratamento da Dissecção aórtica aguda?

A

Redução rápida da frequência cardíaca (beta bloqueador) e pressão arterial (nitroprussiato)

Se Stanford A: sempre cirurgia

Stanford B: se estável, tratamento conservador

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70
Q

HAS

Como é feito o diagnóstico?

segundo a AHA

A

Média de 2 aferições de PA, em 2 ou mais consultas

AHA: PAs ≥ 130 e/ou PAd ≥ 80 mmHg;

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71
Q

PAM (Pressão Arterial Média)

Como calcular?

A

(PAS + 2xPAD)/3

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72
Q

MAPA

O que é?

Protocolo de medidas?

A

Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial.

Afere a PA a cada 20–30 min, durante 24h, para obter:

  • 16 medidas válidas no período da vigília e
  • 8 durante o sono.
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73
Q

MAPA

Vantagens? (4)

A
  1. Padrão-ouro para o diagnóstico de HAS;
  2. Boa correlação com lesão de órgão-alvo;
  3. Capaz de identificar alterações do ciclo circadiano da PA;
  4. Capaz de avaliar a eficácia terapêutica de um esquema anti-hipertensivo.
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74
Q

MAPA

Valores que definem HAS?

(vigília, sono e 24h)

A
  1. Vigília: ≥ 135 x 85;
  2. Sono: ≥ 120 x 70;
  3. 24 h: ≥ 130 x 80.

(Fonte: VII Diretriz Brasileira)

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75
Q

MRPA

O que é?

Protocolo de medidas?

A

Medida Residencial da Pressão Arterial.

Três medidas pela manhã e três a noite,

durante 5 dias.

76
Q

MRPA

Valores que definem HAS?

A

> 135 x 85

(VII Diretriz Brasileira).

77
Q

MAPA/MRPA

Indicações? (5)

A
  1. Suspeita de Hipertensão do Jaleco Branco;
  2. Suspeita de Hipertensão Mascarada;
  3. Grande variação da PA na mesma consulta ou em consultas diferentes;
  4. Hipotensão postural, pós-prandial, na sesta ou induzida por fármacos;
  5. PA elevada de consultório ou suspeita de pré-eclâmpsia em mulheres grávidas.
78
Q

Valores que definem HAS no consultório?

(AHA e VII Diretriz )

A
  1. VII Diretriz Brasileira: PAs ≥ 140/90 mmHg.
  2. Diretriz Norte Americana: PAs ≥ 130/80 mmHg.
79
Q

PA normal (BR)

A

< 120/80 mmHg.

80
Q

Pré-hipertensão (BR)

PA?

A

PAS 121-139

x

PAD 81-89 mmHg.

81
Q

PA normal (AHA)

A

< 120 x 80 mmHg.

82
Q

O que ocorreu com os valores de pré-hipertensão na nova diretriz da AHA (2018)?

A

Desapareceu, dando lugar à

PA elevada”.

83
Q

Qual o valor de PA elevada segundo a AHA?

A

PAS 120-129 e

PAD < 80 mmHg.

84
Q

PA elevada (AHA)

Tratamento?

A

MEV (mudança no estilo de vida).

(perda de peso, atividade física)

85
Q

HAS estágio 1 (AHA)

Valor da PA?

A

2018: PAs 130-139 e/ou PAd 80-89 mmHg.

(como era antes? ≥ 140 x ≥ 90)

86
Q

HAS estágio 1 (AHA)

Tratamento?

A
  • Se baixo risco cardiovascular: MEV por 3 a 6 meses.
  • Se Doença Cardiovascular Clínica

OU

risco estimado de 10% + Doença Cardiovascular Aterosclerótica (ASCVD):

MEV + iniciar UMA droga.

87
Q

HAS estágio 2 (AHA)

Valor da PA?

A

2018: ≥ 140 x ≥ 90 mmHg.

(como era antes? ≥160 x ≥ 100)

88
Q

HAS estágio 2 (AHA)

Tratamento?

A

Terapia combinada:

2 anti-hipertensivos.

89
Q

Lesões de órgão-alvo (LOA)

Quais são? (6)

A
  1. Cardiopatia hipertensiva;
  2. Doença coronariana;
  3. Doença cerebrovascular;
  4. Nefropatia hipertensiva;
  5. Retinopatia hipertensiva;
  6. Aortopatia e doença arterial periférica.
90
Q

Lesões de Órgão-Alvo (LOA)

Marcadores precoces? (5)

A
  1. Albuminúria;
  2. Espessura médio-intimal;
  3. Rigidez arterial;
  4. Disfunção endotelial;
  5. ITB (Índice Tornozelo-Braquial).
91
Q

Retinopatia hipertensiva (Keith-Wagener)

Classificação?

A

Grau 1: Estreitamento arteriolar.

Grau 2: Cruzamento arteriovenoso patológico.

Grau 3: Hemorragia / exsudato retiniano.

Grau 4: Papiledema.

92
Q

V ou F?

Nefroesclerose hipertensiva é a principal causa de doença renal crônica no Brasil e a segunda no mundo.

A

Verdadeiro.

(1a causa no mundo: DM)

93
Q

A nefroesclerose hipertensiva é mais comum em _____________ (caucasianos/afrodescendentes)

A

Afrodescendentes (8x).

94
Q

Arterioloesclerose hialina e hipertrofia da camada média estão presentes na nefroesclerose hipertensiva _______ (benigna/maligna).

A

Benigna.

95
Q

Arterioloesclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”) e necrose fibrinoide estão presentes na nefroesclerose hipertensiva _______ (benigna/maligna).

A

Maligna.

96
Q

V ou F?

O grande marcador que diferencia a nefroesclerose hipertensiva benigna da maligna é o tempo de evolução. Na benigna, as alterações ocorrem de forma mais lenta.

A

Verdadeiro.

97
Q

HAS grave + arterioloesclerose hiperplásica/necrose fibrinóide + retinopatia III/IV com ou sem insuficiência renal definem a…

A

HAS acelerada maligna.

98
Q

HAS Acelerada Maligna

Tratamento?

A

Nipride.

(Nitroprussiato de sódio)

99
Q

HAS

Alvos terapêuticos?

A
  1. Doença cardiovascular/alto risco: < 130 x 80;
  2. Alvo geral: < 140 x 90;
  3. > 60 anos: < 150 x 90.

(VII Diretriz Brasileira)

100
Q

HAS

Quem é “alto risco”? (5)

A
  1. Doença cardiovascular;
  2. DRC;
  3. DM;
  4. Lesão órgão-alvo;
  5. ≥ 3 fatores de risco adicionais:
    1. Tabagismo;
    1. Dislipidemias;
    1. Idade > 55 (H) ou > 65 (M);
    1. Obesidade;
    1. Resistência à insulina.
101
Q

Captopril e losartana são anti-hipertensivos das classes…

A

IECA // CAptopril

e

BRA

102
Q

HAS

Indicações de IECA/BRA? (6)

A
  1. Jovem e branco;
  2. Nefropata;
  3. DM;
  4. ICC;
  5. IAM prévio;
  6. Hiperuricemia (usar losartana).
103
Q

IECA/BRA

Principais contraindicações? (4)

A
  1. Cr > 3 ou ↑30% do valor basal;
  2. K+ > 5,5;
  3. Estenose bilateral da artéria renal;
  4. Estenose unilateral da a. renal em rim único.
104
Q

IECA/BRA

Efeitos adversos? (4)

A
  1. Piora IRA;
  2. Tosse (↑bradicinina) → só IECA;
  3. Angioedema;
  4. ↑K+.
105
Q

V ou F?

Estenose bilateral ou unilateral em rim único é uma das contraindicação ao uso de IECA/BRA.

A

Verdadeiro

106
Q

HAS

Indicações dos diuréticos tiazídicos? (3)

A
  1. Idoso e negro;
  2. Osteoporose;
  3. Hipercalciúria idiopática.
107
Q

Tiazídicos

Principais efeitos adversos? (7)

A

3 Hiper (“GLU”): Glicemia, Lipidemia, hiperUricemia.

4 Hipo (“Ô Tia, Vou dormir Na CaMa”): Tiazídico → Volemia, Natremia, Calemia, Magnesemia.

108
Q

Os tiazídicos não possuem efeito quando o clearance de creatinina é menor que…

A

30.

(ou Cr plasmática > 2,5)

109
Q

HAS

Quando usar diuréticos de alça?

A

Se ICC ou IR com Cr > 2,5.

110
Q

Diuréticos de alça

Efeitos adversos? (2)

A

↑Excreção de cálcio e

coma hepático

111
Q

Espironolactona

Quando usar? (4)

A
  1. HAS resistente (não responsiva à 3 drogas);
  2. IC;
  3. Hiperaldo 1º;
  4. Pós-IAM.
112
Q

Espironolactona

Contraindicação?

A

Insuficiência renal avançada

(clearance creatinina < 30).

113
Q

Espironolactona

Efeitos adversos? (4)

A
  1. Hipercalemia;
  2. Alterações menstruais;
  3. Ginecomastia;
  4. Disfunção erétil.
114
Q

Betabloqueador é preferencial em ______ (jovens/idosos) e ______ (brancos/negros).

A

Jovens;

brancos.

115
Q

Betabloqueadores

Principais efeitos adversos? (7)

A
  1. Hiperglicemia;
  2. Bradicardia;
  3. ↑ Triglicerídeos;
  4. ↓HDL;
  5. Agranulocitose;
  6. Disfunção erétil;
  7. Glaucoma de ângulo fechado.
116
Q

BCC (Bloqueadores de Canais de Cálcio)

Indicações? (4)

A
  1. Negros;
  2. Idosos;
  3. FA;
  4. DAC.
117
Q

Classe de anti-hipertensivos não inibida por AINES?

A

BCC (Bloqueadores de Canais de Cálcio).

118
Q

Principais representantes dos BCCs di-hidropiridinicos? (2)

A

Nifedipino e anlodipino.

(“vasosseletivos”)

119
Q

Principais representantes dos BCCs não di-hidropiridinicos? (2)

A

Diltiazem e verapamil.

(“cardiosseletivos”)

120
Q

Os BCCs não di-hidropiridinicos são ____________ (vasosseletivos/cardiosseletivos).

A

Cardiosseletivos.

121
Q

BCC (Bloqueadores de Canais de Cálcio)

Efeitos adversos? (dipinas) (5)

A

Dipinas:

  1. ↑Risco de IAM e AVC (nifedipina);
  2. Cefaleia,
  3. rubor facial,
  4. edema maleolar,
  5. taquirreflexia.
122
Q

BCC (Bloqueadores de Canais de Cálcio)

Efeitos adversos? (não dipinas) (2)

A

Não dipinas:

  1. descompensação de ICC e bradiarritmias (diltiazem, verapamil);
  2. constipação (só verapamil).
123
Q

HAS

Qual associação medicamentosa nunca fazer?

A

IECA + BRA.

124
Q

HAS

Melhor associação medicamentosa?

A

IECA + BCC.

125
Q

HAS

Cãimbras com constipação intestinal, penso em.

A

Hipocalemia (↓K+).

126
Q

HAS resistente

O que pensar? (3)

A
  1. Má aderência ao tratamento;
  2. Efeito “jaleco branco”;
  3. HAS secundária.
127
Q

HAS secundária

Quando pensar?

A

Início da doença < 30 ou > 50 anos

e

hipocalemia.

128
Q

O que pensar diante de HAS com hipocalemia? (2)

A
  1. Hipertensão renovascular (estenose a. renal): hiperaldo secundário;
  2. Adenoma/hiperplasia: hiperaldo primário.
129
Q

Hipertensão renovascular = hiperaldo secundário = _______ (aumento/diminuição) da renina e da aldosterona.

A

Aumento.

130
Q

Adenoma/hiperplasia = hiperaldosteronismo primário = _______ (aumento/diminuição) da renina da aldosterona.

A

Diminuição.

131
Q

O aumento da PA após uso de betabloqueadores sugere…

A

Feocromocitoma.

132
Q

Feocromocitoma

O que é?

A

Tumor suprarrenal hipersecretante de catecolaminas (adrenalina), causando crises adrenérgicas típicas e alternâncias com hipotensão.

133
Q

V ou F?

O feocromocitoma é um tumor raro, originário das células cromafins, e sua manifestação clínica mais comum é elevação da pressão arterial.

A

Verdadeiro

134
Q

Feocromocitoma

O excesso de adrenalina indica tumor em…

A

Adrenais.

135
Q

Feocromocitoma

O excesso de noradrenalina indica tumor em…

A

Regiões extra-adrenais

(paraganglioma)

136
Q

V ou F?

Feocromocitoma familiar (20%) indica doença unilateral.

A

Falso

Feocromocitoma familiar (20%) indica doença bilateral.

137
Q

A tétrade abaixo representa…

A

Neoplasia Endócrina Múltipla 2B (NEM2B).

138
Q

Neoplasia Endócrina Múltipla 2A (NEM2A)

Tríade clássica?

A

Carcinoma Medular da Tireóide (CMT) +

Feocromocitoma +

Hiperparatireoidismo primário.

139
Q

A tríade abaixo representa…

A

Neoplasia Endócrina Múltipla 2A (NEM2A).

140
Q

Feocromocitoma

“Regra dos 10”?

A

10% malignos;

10% bilaterais;

10% extra-suprarrenais;

10% pediátrico;

10% familiar.

141
Q

Feocromocitoma

Clínica? (4)

A

HAS grave persistente + paroxismos:

  • Cefaléia;
  • Palidez;
  • Taquicardia e tremores;
  • Sudorese e ansiedade.
142
Q

Feocromocitoma

Exame que confirma o diagnóstico?

A

Urina/24h

  1. Metanefrina (melhor);
  2. Catecolaminas livres;
  3. Ácido vanilmandélico (pior).
143
Q

V ou F?

Para o diagnóstico de feocromocitoma em crianças ou em situações com alta probabilidade, deve-se usar metanefrinas ou catecolaminas plasmáticas.

A

Verdadeiro.

144
Q

Feocromocitoma

Exames para localizar o tumor? (4)

A

TC / RM / PET / Cintilografia com MIBG.

(MIBG funciona para que a Medicina Nuclear consiga identificar casos de tumores neuroectodérmicos, Metaiodobenzilguanidina combinada com o Iodo-131)

145
Q

Feocromocitoma

Cirurgia indicada?

A

Adrenalectomia.

146
Q

Feocromocitoma

Preparo pré-operatório?

A

Alfa-bloqueador 10 dias antes com:

  1. Fenoxibenzamina;
  2. Prazosina;
  3. Doxasozin;
  4. Tansulosin.
147
Q

Feocromocitoma

O que fazer após a cirurgia? (2)

A

Beta-bloqueador e liberar sal na dieta.

148
Q

V ou F?

A fentolamina, freqüentemente administrada aos pacientes no intraoperatório, é capaz de prevenir/controlar os paroxismos de hipertensão decorrentes do ato anestésico ou da manipulação do tumor.

A

Verdadeiro.

149
Q

HAS secundária

Causas? (10)

A
  1. Doença Renal Parenquimatosa (principal);
  2. Apnéia do sono;
  3. Adenoma/hiperplasia: hiperaldo 1º;
  4. HAS renovascular: hiperaldo 2º;
  5. Feocromocitoma;
  6. Hipo/hipertireoidismo;
  7. Acromegalia;
  8. Coarctação da aorta;
  9. Hiperparatireoidismo;
  10. Cushing.
150
Q

HAS secundária:

roncos, sonolência diurna e obesidade?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Apnéia do sono.
  2. Polissonografia (noite).
151
Q

HAS secundária:

hipertensão resistente ao tratamento, hipocalemia, nódulo adrenal?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Hiperaldosteronismo primário.
  2. Aldosterona (alta) e renina (baixa).
152
Q

HAS secundária:

insuficiência renal, uréia e creatinina elevadas, proteinuria, hematúria?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Doença renal parenquimatosa.
  2. TFG, USG renal, albuminúria.
153
Q

HAS secundária:

hipertensão paroxística, cefaleia, sudorese, palpitações, taquicardia?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Feocromocitoma.
  2. Catecolaminas/metanefrinas urinárias.
154
Q

HAS secundária:

sopro sistólico/diastólico abdominal, edema pulmonar súbito, hipocalemia, alterações da função renal por IECA/BRA?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. HAS renovascular (hiperaldo 2º).
  2. Doppler, angioRM, angioTC
155
Q

HAS secundária:

Intolerância ao calor, perda de peso, palpitações, HAS sistólica, tremores, taquicardia, exoftalmia?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Hipertireoidismo.
  2. TSH e T4L.
156
Q

HAS secundária:

fadiga, ganho de peso, queda de cabelo, hipertensão diastólica, fraqueza muscular?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Hipotireoidismo.
  2. TSH e T4L.
157
Q

HAS secundária:

pulsos femorais reduzidos ou assimétricos, radiografia de tórax anormal.

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Coarctação de aorta.
  2. TC e aortografia.
158
Q

HAS secundária:

cefaleia, fadiga, problemas visuais, aumento de mãos, pés e língua?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Acromegalia.
  2. GH e IGF-1.
159
Q

HAS secundária:

litíase urinária, osteoporose, depressão, letargia, fraqueza muscular.

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Hiperparatireoidismo.
  2. PTH e cálcio.
160
Q

HAS secundária:

ganho de peso, fadiga, fraqueza, hirsutismo, face em lua cheia, corcova dorsal, estrias purpúricas, obesidade central?

  1. Pensar em …
  2. Diagnosticar com ….
A
  1. Cushing.
  2. Cortisol basal e supressão com dexametasona.
161
Q

Crise hipertensiva

Definição

A

Elevação súbita da PA

(em geral, PAD > 120).

162
Q

Emergência hipertensiva

Definição

A

Elevação acentuada da PA (PAD > 120 mmHg)

+

lesão de órgãos-alvo de forma aguda e progressiva (SNC, coração, pulmões e rins).

163
Q

Emergência hipertensiva

Dissecção aórtica/EAP: em quanto tempo a PAM deve ser reduzida?

A

30 minutos!

164
Q

Emergência hipertensiva

AVEi: só posso reduzir a PA se…

A
  • PA > 220 x 120;
  • PA > 185 x 110, se candidato à trombolítico.
165
Q

Emergência hipertensiva

Drogas de escolha? (4)

A

Drogas IV:

  1. Nitroprussiato de sódio (nipride);
  2. Nitroglicerina (tridil);
  3. Labetalol/esmolol;
  4. Hidralazina (gestante).
166
Q

Urgência hipertensiva

Definição

A

Elevação acentuada da PA (PAD > 120 mmHg)

com risco de lesão de órgãos-alvo

(IAM, AVE, IC prévios).

167
Q

Urgência hipertensiva

Objetivo do tratamento?

A

↓PA < 160x100 mmHg em 24-48h.

168
Q

Urgência hipertensiva

Drogas de escolha? (4)

A

Drogas VO: “em urgência hipertensiva o meu paciente Não FICa!”

  1. Nifedipina;
  2. Furosemida;
  3. IECA (captopril);
  4. Clonidina
169
Q

Emergência hipertensiva

Droga indicada para gestantes?

A

Hidralazina IV.

170
Q

Urgência hipertensiva

Droga indicada para gestantes?

A

Nifedipina SL.

171
Q

V ou F?

Nas crises hipertensivas da grávida, é proibido o uso de captopril e nitroprussiato.

A

Verdadeiro.

172
Q

Um paciente hipertenso iniciou o uso de hidroclorotiazida. Isso demanda atenção ao surgimento de possíveis efeitos colaterais, com EXCEÇÃO de:

Resistência isulínica

Hipercolesterolemia

Acidose metabólica

Hipocalemia

A

Acidose metabólica

173
Q

Segundo a VII diretriz, a medicação que pode ser utilizada na “maioria das emergências hipertensivas” é o próprio:

A

nitroprussiato

174
Q

No evento isquêmico agudo cerebral, não se deve administrar anti-hipertensivos, a não ser em condições específicas ou níveis de pressão extremamente elevados (PAS > _____ ou PAD > _____).

A

PAS > 220mmHg ou PAD > 120 mmHg

175
Q

V ou F

A redução da PA poderia provocar menor perfusão cerebral, por isso só se recomenda a redução em evento isquêmico se houver indicação de trombólise (reduz-se a PA no máximo de 15-20%, mantendo a PAD em torno de 100-110mmHg).

A

Verdadeiro

176
Q

CCQ

Classe de medicação que seja adequada para a ICC, para o controle da HAS e renoprotetora:

A

IECA

CCQ: saber da importância dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) na renoproteção e na insuficiência cardíaca.

177
Q

As LOA mais frequentes são:

A

Cerebrovasculares e

Edema agudo de pulmão.

178
Q

Qual a melhor droga para cada comorbidade?

Como a diabetes mellitus pode cursar com uma nefropatia e os _____________ são nefroprotetores, estes são os fármacos de primeira escolha para o diabético hipertenso.

A

inibidores da ECA

179
Q

Qual a melhor droga para cada comorbidade?

Os ___________ , por proporcionarem um relaxamento da musculatura lisa uretral, são preferíveis no paciente com hiperplasia prostática.

A

bloqueadores periféricos alfa-1

(Fentolamina , Prazosina)

180
Q

Qual a melhor droga para cada comorbidade?

Os _________________ podem ser úteis para diminuir a taquicardia, a sudorese e os tremores observados na abstinência alcoólica.

A

agonistas alfa2-adrenérgicos

(clonidina)

181
Q

Qual a melhor droga para cada comorbidade?

A fim de controlar a HIPERATIVIDADE adrenérgica presente no paciente com hipertiroidismo, a qual pode levar à HA secundária, opta-se como primeira opção ….

A

Betabloqueadores

182
Q

Qual a dose mínima e máxima da medicação?

Atenolol ?

A

25 a 100 mg

183
Q

Qual a dose mínima e máxima da medicação?

Anlodipino ?

A

5 a 10 mg

184
Q

Qual a dose mínima e máxima da medicação?

Enalapril ?

A

5 a 40 mg

185
Q

Qual a dose mínima e máxima da medicação?

Losartana ?

A

25 a 100 mg

186
Q

Qual a dose mínima e máxima da medicação?

Hidroclorotiazida ?

A

12,5 a 50 mg

187
Q

Paciente de 45 anos, com função renal previamente normal e HAS adequadamente controlada com anlodipina há 5 anos, vem com dificuldades de controle da PA. Tem tido cefaleias e sua PA não tem sido < 180 x 135 mmHg, mesmo usando anlodipina. Vai ao PS com alteração do nível de consciência, papiledema, e creatinina de 2,3 mg/dl. O distúrbio eletrolítico que geralmente acompanha esse quadro é:

A

Hipokalemia

CCQ: Identificar o distúrbio hidroeletrolítico encontrado na hipertensão acelerada-maligna

A hiperativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona leva a um estado de hiperaldosteronismo secundário. Lembra qual a ação da aldosterona? Ela leva à reabsorção de sódio em troca da excreção de potássio. Agora podemos entender que com o excesso de aldosterona, classicamente o paciente irá desenvolver hipocalemia