Guidelines Chagas, IAM CSST, Arritmias Flashcards
Na doença de Chagas, há depopulação nervosa principalmente do sistema nervoso parassimpático. V ou F. Qual a consequência dessa depopulação nervosa?
V. Eles perdem o controle inibitório vagal e se tornam incapazes de controles cronotrópicos rápidos e básicos como levantar-se ou exercício físico.
O que explica os distúrbios microcirculatórios presentes nos pacientes com Chagas?
A formação de microtrombos e espasmos microcirculatórios, ligados à inflamação direta ou distúrbios imunológicos, causando sintomas anginoides e alterações de perfusão.
As alterações microcirculatórias no Chagas acontecem mais predominantemente nas áreas de perfusão marginal, como no ápice do VE (causando aneurismas) e parede posterior, segmento basal. V ou F.
V
Qual a possível explicação fisiopatológica da gênese de aneurismas no ápice do VE?
Alterações microcirculatórias (formação de microtrombos e microespasmos coronários) em regiões de perfusão marginal, como o ápice do VE.
O que caracteriza a fase indeterminada da doença? Como se dá a evolução para a fase de miocardiopatia?
Fase em que a parasitemia já foi combatida, mas ainda há inflamações focais. A evolução pode acontecer por tempo de infecção, cepa do parasita, carga parasitária e genética.
Quais as fases da doença de Chagas?
A - indeterminada
B1 - alterações no ECG / B2: Diminuição da FeVE
C - sintomas
D - sintomas graves refratários
Exames na consulta inicial do Chagas?
ECG e Rx - I
ECO e Holter - IIa
Quanto tempo pode durar a forma indeterminada da doença?
30 a 40 anos, dos quais 30 a 40% podem evoluir para a forma crônica da doença.
As arritmias ventriculares malignas em chagásicos só ocorrem em quem tem disfunção ventricular. V ou F
F
A forma de IC mais marcante no chagas é o acometimento do VE. V ou F.
F - forma mais comum é biventricular, com o acometimento do VD ocorrendo de forma mais marcante.
Que testes de sorologia de Chagas existem? Qual a sensibilidade e especificidade e concordância deles?
ELISA, Hemoaglutinação e imunofluorescência. ~ 98% de sensibilidade/especificidade e concordância.
Recomendações de sorologia
Pelo menos dois métodos diferentes de sorologia?
I
Recomendações de sorologia
Reação de Machado-Guerreiro
III
Em quantos por cento dos pacientes está presente o padrão BRD + BDASE no Chagas?
> 50%.
A presença de BRE torna o diagnóstico de Chagas improvável. V ou F.
V
Exames indicados para avaliação prognóstico do paciente com Chagas
ECG, RX, ECO, Holter, CATE para quem tem dor + fatores de risco: I
ECO na forma indeterminada: IIa
CATE se houver proposta de aneurismectomia: IIa
CATE se houver proposta de aneurismectomia no Chagas?
IIa
Um ECG normal no Chagas exclui a ausência de dano miocárdico. V ou F.
F
Os aneurismas apicais se relacionam a arritmias ventriculares malignas e os de parede inferior-basal ou posterior-lateral a fenômenos embólicos. V ou F.
F - contrário: apical: êmbolo; inferior-basal ou posterior-lateral: arritmias.
Pacientes com Chagas que apresentam dor atípica e ausência de defeitos perfusionais aos exames não-invasivos devem buscar outro diagnóstico para sua dor.
F - é Chagas mesmo.
Quantos por cento dos pacientes com a forma indeterminada vão apresentar alteração de ECG ao ano?
2%
Quantos por cento dos Chagas agudos acometem o coração? Quantos são benignos?
90%, 90%
Que medicamentos estão disponíveis para o tratamento do Chagas?
Nifurtimox e Benznidazol
De onde vem o nome Rochagan?
Laboratório Roche
Quem deve tratar Chagas?
Forma aguda Crônica em criarças Contaminação por acidente Reativação na fase crônica Tudo classe I
Quem não deve tratar Chagas?
Forma crônica: III
Exames para controle de cura do Chagas?
Sorologia: IIa
Parasitologia: IIb
O RALES incluiu chagásicos. V ou F.
V
Os estudos com iECA não incluiram chagássemos. V ou F.
V
Falar sobre betabloqueador no Chagas. Vantagens e desvantagens.
O efeito do betabloqueador seria ainda melhor nos casos chagásicos já que eles têm o parassimpático inibido. Mas os chagásicos são muito bradicárdicos então há receio no seu uso.
Qual é a incidência anual de eventos tromboembólicos no Chagas é de 1 a 2%?
1 a 2%
Qual a prevalência de aneurisma de ponta do VE e trombose de ponta do VE?
23 a 37%
Em pacientes com IC e Chagas, a prevalência de trombose de câmaras direitas supera a das câmaras esquerdas. V ou F.
V. 53% a 46%.
Tratamento da IC por Chagas
iECA ou BRA em pacientes com disfunção do VE, com FEVE < 45% e IC CF I/II/III/IV (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Espironolactona em pacientes com disfunção sistólica de VE, FEVE < 35% e IC CF III/IV (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Espironolactona em pacientes com disfunção sistólica de VE, FEVE < 35% e IC CF II (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Tratamento da IC por Chagas
Carvedilol, metoprolol e bisoprolol em pacientes com disfunção, FeVE < 45% e CF I/II/III/IV (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Hidralazina e Nitrato em pacientes com FeVE < 45% e CF II-III com contraindicação ou intolerância ao uso do iECA e BRA (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Hidralazina e Nitrato em pacientes com FeVE < 45% e CF II-III como adição à terapêutica otimizada (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Diuréticos em pacientes com sinais e sintomas de congestão (CF II a IV) (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Diuréticos em assintomáticos ou hipovolêmicos (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE < 45% e ritmo sinusal ou FA, sintomáticos apesar da TMO (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE < 45%, assintomáticos e ritmo sinusal (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE ≥ 45% e ritmo sinusal (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Noradrenalina e dopamina no choque cardiogênico (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Dobutamina no choque cardiogênico (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Levosimedan em pacientes com PAS > 90mmHg (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com FA e disfunção sistólica e CHADS2 ≥ 2 (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com trombose mural (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com AVE prévio (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com escore IPEC/FIOCRUZ ≥ 4 (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com aneurisma de ponta do VE sem trombose (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Que causas atuam juntas na gênese das arritmias no Chagas?
Fibrose levando a:
- Cicatrizes com potencial para reentradas
- Lesões dos sistemas condutores levando a bloqueios
- Lesões dos nervos parassimpáticos, associado a ectopias ventriculares
- Alteração na função das conexinas
EEF no Chagas
Cardiopatas e síncope não explicada (Chagas Brasil, 2011)
I
EEF no Chagas
Recorrência de TVS apesar do tratamento farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
I
EEF no Chagas
Estratificação de risco em pacientes em tratamento com Amiodarona ou naqueles que nunca tiveram TVS para estratificar risco (Chagas Brasil, 2011)
IIb
EEF no Chagas
Naqueles em que CDI já está indicado (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona TVNS sintomática, TVS não tratados com CDI ou para redução de choques apropriados (Chagas Brasil, 2011)
I
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona de rotina nos usuários de CDI (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Antiarritmicos no Chagas
Propafenona e Sotalol para pacientes com TVNS sem disfunção de VE (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona para TVNS assintomática (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Antiarritmicos da classe I para pacientes com qualquer arritmia, mas com disfunção do VE (Chagas Brasil, 2011)
III
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica incessante sem efeito pró-arrítmicos farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica recorrente, com choques apropriados no CDI (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica paroxística recorrente, apesar dos antiarrítmicos (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica bem tolerada induzida por EEF para esclarecimento de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação por catéter no Chagas
Primeiro episódio de TVS monomórfica na ausência de fatores controláveis (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica recorrente em virgem de tratamento farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica mau tolerada induzida por EEF para esclarecimento de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS polimórfica (Chagas Brasil, 2011)
III
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, associado a trombo que não permite acesso endocárdico e o acesso epicárdico não foi conseguido (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, após insucesso da ablação por catéter. (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, refratários à ablação por catéter. (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação cirúrgica no Chagas
Quem não deve fazer ablação cirúrgica? (Chagas Brasil, 2011)
III: Primeiro episódio de TVS, TVS polimórfica devido ao efeito de fármacos, TVS virgem de tratamento, se não tiver como fazer o mapeamento eletrofisiológicos para determinar o sítio.
CDI no Chagas
Quem é classe I? (Chagas Brasil, 2011)
Sobreviventes de MS
TV sincopal com FeVE ≤ 35%
CDI no Chagas
Sobreviventes de MS (Chagas Brasil, 2011)
Classe I
CDI no Chagas
TV sincopal com FeVE ≤ 35% (Chagas Brasil, 2011)
I
CDI no Chagas
Recuperados de PCR com FeVE ≥ 35% (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas
TV sincopal com FeVE ≥ 35% (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas
Indução de TVS assintomática induzida por EEF na busca de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas TV incessante (Chagas Brasil, 2011)
III
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal irreversível, mesmo induzida por fármacos irreversíveis, com sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal com incompetência inotrópica e intolerância aos esforços (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
BAV de 2G independente do tipo que esteja causando sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
BAV 2G com QRS largo ou infrahissiano, mesmo assintomático e intermitente ou BAVT(Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
Flutter ou FA de baixa resposta em pacientes com sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
Bloqueio de ramo alternante com sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
Quem é classe I? (Chagas Brasil, 2011) *Obs: são 4
- Doença do nó sintomática
- BAV 2G M1 ou M2 sintomático com QRS largo e BAVT assintomático
- FA e Flutter de baixa RV sintomático
- Bloqueio de ramo alternante com sintomas
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal irreversível, mesmo induzida por fármacos irreversíveis, com sintomas não flagrados (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
BAV 2G M2 mesmo que assintomático (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
Flutter ou FA de baixa resposta (<40) assintomáticos (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
Bloqueio IV com intervalo HV > 70 com sintomas (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
BAV intra ou infra-His induzido em pacientes que já tinham sintomas (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
Bloqueio IV com intervalo HV > 100 espontâneo, mesmo que sem sintomas (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
Bloqueio bifascicular com BAV associado a episódios sincopais (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal em pacientes oligossintomáticos com FC < 40 (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Marcapasso no Chagas
BAV avançado mesmo que assintomático (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Marcapasso no Chagas
BAV 2:1 assintomático associado a arritmias ventriculares (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Marcapasso no Chagas
Bloqueio de ramo bilateral assintomático (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal assintomática (Chagas Brasil, 2011)
III
Marcapasso no Chagas
Bloqueio bifascicular com ou sem BAV em pacientes assintomáticos (Chagas Brasil, 2011)
III
Quem é indicação IIa para MCP no Chagas? Listar cinco.
- Disfunção sinusal com sintomas não flagrados
- BAV 2G M2 sintomático
- FA e Flutter de baixa resposta ( 70 sintomático ou > 100 sem sintomas
- Bloqueio bifascicular + BAV 1G com sintomas
Quem é indicação IIb de MCP no Chagas?
- Doença do nó em assintomáticos com FC < 40
- BAV avançado assintomático ou 2:1 com ectopias ventriculares
- Bloqueio bilateral assintomático
O bloqueio bifascicular mesmo que assintomático é indicação IIb de Marcapasso. V ou F.
F. Classe III. Quem tem indicação IIb é o bloqueio bilateral.
TRC no Chagas
FeVE ≤ 35%, sinusal, FA ou com MP, CF III-IV e QRS > 150 (Chagas Brasil, 2011)
IIb
TRC no Chagas
FeVE ≤ 35%, CF III e indicação de MP definitivo (Chagas Brasil, 2011)
IIb
TRC no Chagas
Pacientes não otimizados (Chagas Brasil, 2011)
III
Tx no Chagas
Exames que devem ser realizados pré-Tx (Chagas Brasil, 2011) 3 I e 2 IIb
Classe I
* Sorologia no doador e receptor
* Pesquisa de T cruzi de rotina após Bx endomiocárdica e através de hemocultura, xenodiagnóstico para suspeita reativação e após tratamento
* T cruzi em tecidos (miocárdio, pele e medula) quando há reativação
Classe IIb:
* Sorologias p/ diagnóstico de reativação e após tratamento
* Pesquisa de T cruzi em tecido após tratamento da reativação
Onde deve-se colher o T cruzi em tecidos após diagnóstico de reativação no paciente transplantado?
Miocárdio, pele e medula
Na suspeita de reativação de Chagas, que exame pedir?
Hemocultura, esfregaço ou xenodiagnóstico do T cruzi
Diagnóstico diferencial entre rejeição e miocardite pelo T cruzi? 2 exames
- Imunohistoquímica na Bx endomiocárdica (I)
* PCR (IIb)
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
O2 (Brasil, 2009)
Se SatO2 < 90%: I
Nas primeiras 3 horas: IIa
Após 6 horas: IIb
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
AAS (Brasil, 2009) Qual dose?
I.
160 - 325mg
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Clopidogrel em associação com AAS (Brasil, 2009, ESC 2013 e ACC 2013) Qual dose?
Brasil: 300mg seguidas de 75mg/d em < 75 anos 75mg seguidas de 75mg/d em > 75 anos Classe I Americana: I - 600mg Europeia I - não cita dose
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Enoxaparina (Brasil, 2009)
I
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
HNF (Brasil, 2009)
I
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
AINES (Brasil, 2009)
Descontinuar: I
Fazer: III
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST. Nitrato sublingual (Brasil, 2009)
I
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Betabloqueador nas primeiras 24h em paciente de baixo risco de desenvolver choque cardiogênico (Brasil, 2009)
I
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Betabloqueador IV em pacientes com arritmias ou hipertensão (Brasil, 2009)
IIa
Fase pré-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Betabloqueador IV de rotina (Brasil, 2009)
III
Qual a definição de Supra de ST (ESC, 2013)?
- > 2,5 mm em homens abaixo de 40 anos
- > 2mm em homens acima dos 40
- > 1,5mm em mulheres em V2-V3
- > 1mm em mulheres nas outras derivações
O que diz a ACC 2013 STEMI sobre BRE? A diretriz europeia concorda?
“New or presumably new LBBB occurs infrequently, may interfere with ST-elevation analysis and should not be considered diagnostic of acute myocardial infarction in isolation”. Diretriz europeia não concorda.
Terapia de reperfusão no IAM CSST
Dor de mais de 20 minutos, < 12 horas de supra de ST ou BRE novo. (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
I
Terapia de reperfusão no IAM CSST
Dor de mais de 20 minutos, > 12 horas de supra de ST ou BRE novo. (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Europeia: I
Brasileira e Americana: IIa
Terapia de reperfusão no IAM CSST
E a fibronólise? Dor de mais de 20 minutos, < 12 horas de supra de ST ou BRE novo. (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Se não dá pra fazer ATC em 90 minutos (brasileira) ou 120 minutos (Americana/Europeia):
I
Como é medido o tempo para angioplastia nas três principais diretrizes? (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Brasileira: porta-balão - 90 minutos
Americana e Europeia: primeiro contato médico-balão - 120 minutos
Terapia de reperfusão no IAM CSST
E a fibronólise? Dor de mais de 20 minutos, > 12 horas de supra de ST ou BRE novo. Atentar para diferenças. (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Brasileira e Americana: IIa
Europeia: não cita
Recomendações técninas de procedimentos durante ICP.
Aspiração do trombo(ESC 2013 e ACC 2013)
IIa
Recomendações técninas de procedimentos durante ICP.
Stent (ESC 2013 e ACC 2013)
I
Recomendações técninas de procedimentos durante ICP.
DES em em vez de BMS naqueles que sem contra-indicação à DTAP (ESC 2013 e ACC 2013)
IIa
Fase pós-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Tienopiridínicos após ICP por um tempo mínimo de 4 semanas e máximo de 12 meses (SBC 2009, ESC 2013 e ACC 2013).
I
Europeia e Americana: tempo é 1 ano.
Existe alguma preferência sobre os antiplaquetários após IAM CSST? Qual diretriz cita isso?
Sim, a Europeia 2013: “Aspirina + prasugrel ou aspirina + ticagrelol é preferível sobre aspirina + clopidogrel após ICP”
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Clopidogrel 600mg, Prasugrel 60mg ou Ticagrelol 180mg (ESC 2013 e ACC 2013)
I
A brasileira não fala disso.
Fase pós-hospitalar do atendimento do IAM CSST.
Preferência do Clopidogrel sobre os outros Tienopiridínicos. Que diretriz cita isso?
Brasileira.
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Clopidogrel 75mg, Prasugrel 10mg ou Ticagrelor 90mg 2x (ESC 2013 e ACC 2013)
Americana: I
Europeia: I
Brasileira: não cita
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Prasugrel em pacientes com AVC-i ou AIT (ESC 2013 e ACC 2013)
III
Qual a contra-indicação ao Prasugrel citada em diretrizes?
AVC ou AIT prévios
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Inibidores do Gp IIbIIIa - Tirofiban e Eptifibatide (Brasil 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Americana: IIa
Europeia: Trombo massivo ou slow-reflow IIa
de Rotina IIb (incluindo Abciximab)
Brasileira: I (com balão, incluindo Abciximab)
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Inibidores do Gp IIbIIIa - Abciximab (ESC 2013 e ACC 2013)
IIb - Americana
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Quais as doses dos inibidores de Gp IIbIIIa (ESC 2013 e ACC 2013)
Tirofiban: 25mcg/Kg IV bolus e depois 0.15mcg/Kg/min
Eptifibatide: 180mcg/Kg IV bolus e depois 2mcg/Kg/min e um segundo bolus após 10 minutos.
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Heparina não-fracionada (Brasil 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
I
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Enoxaparina (Brasil 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Brasileira: I
Europeia: IIb
Americana: não cita.
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Heparinas em tratamento percutâneo ou cirúrgico (Brasil 2009)
I
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Heparinas em todos pacientes não tratados com fibrinolíticos (Brasil 2009)
IIa
Por quanto tempo devem ser administradas as heparinas no contexto de SCA CSST?
Por 8 dias ou até alta hospitalar se não for realizada angioplastia. Se angioplastia, suspender logo após. A bivalirudina deve ser suspensa logo após angiografia ou angioplastia.
Doses no IAM CSST - Heparina NF
Bolus de 60U/Kg (máximo de 4000u) seguida por 12U/Kg por 48 horas (máximo de 1000u/h)
Doses no IAM CSST - Enoxaparina
< 75 anos: bolus de 30mg EV, seguido por 1mg/Kg SC 12/12h
> 75 anos: não dar bolas EV. 0,75mg/Kh SC 12/12h
IAM CSST - Pacientes que irão à ICP
Bivalirudina (Brasil 2009, ESC 2013 e ACC 2013)
Brasil: não cita, não temos
Americana: IIa se risco de sangramento com HNF
Europeia: I (!)
Contra-indicações absolutas à fibrinólise.
- AVC-H prévio
- AVC-i há menos de 6 meses
- Neo de SNC
- Sangramento GI no último mês
- Desordem sanguínea conhecida
- Dissecão aórtica
- Punção não-compressível nas últimas 24 horas
Contra-indicações relativas à fibrinólise.
- AVC-i há mais de 6 meses
- Uso de ACO
- Gravidez
- PA > 180 x 110 (160 x 110 na europeia)
- Endocardite
- Úlcera péptica ativa
IAM CSST - Pacientes que irão à fibrinólise
AAS e Clopidogrel (ESC 2013 e ACC 2013)
I
IAM CSST - Pacientes que irão à fibrinólise
HNF, Enoxaparina e Fondaparinux (ESC 2013 e ACC 2013)
I
IAM CSST - Pacientes que fizeram fibrinólise
Angioplastia de resgate se resolução do SST < 50% em 60 minutos, isquemia recorrente ou choque (ESC 2013)
Americana e Europeia: I
Brasileira: IIa
IAM CSST - Pacientes que fizeram fibrinólise
Quais as indicações de angioplastia de resgate? (ESC 2013)
- Resolução do SST < 50% em 60 minutos
- Recorrência da isquemia
- Choque cardiogênico
IAM CSST - Pacientes que fizeram fibrinólise
Angioplastia mesmo após revascularização com sucesso (3h - 24h após) (ESC 2013 e ACC 2013)
I - europeia
IIa - americana
IAM CSST - Pacientes que fizeram fibrinólise
Angioplastia mesmo após revascularização com sucesso (> 24h após) (ESC 2013 e ACC 2013)
IIb
IAM CSST Angioplastia atrasada (>24h) de um vaso totalmente ocluído (ACC 2013 e Brasil 2009)
Americana: III
Brasileira: não cita, mas fala que não é incorreto após 3 dias.
IAM CSST - Pacientes que fizeram fibrinólise
Angioplastia facilitada após fibrinolítico (ESC 2013 e ACC 2013)
III
Quais as doses dos fibrinolíticos?
Estreptoquinase: 1,5mi U em 100ml SF ou SG em 30-60 minutos
Alteplase: 15mg IV bolus 0,75mg/Kg (até 50mg) em 30 minutos e 0,5mg/Kg (até 35mg) em 60 minutos
Reteplase: 10 U + 10U após 30 minutos
Tenekteplase: Bolus único de 30 a 50mg a depender do peso
Qual fibrinolítico é antigênico?
Estreptoquinase.
Re-administração de estreptoquinase deve ser evitada por que?
Os anticorpos duram 10 anos. Evitar pelo menos nos primeiros 5 dias.
IAM CSST - PCI do vaso não-culpado
Em tempo separado à angioplastia primária se sintomas ou evidência de isquemia (ACC 2013)
I
IAM CSST - PCI do vaso não-culpado
Em tempo separado à angioplastia primária se risco intermediário a alto em testes não-invasivos (ACC 2013)
IIa
IAM CSST - Cirurgia
Indicações pela Diretriz Brasileira (Brasil 2009) (citar 4)
- Lesões de TCE
- Insucesso da ICP
- Complicações mecânicas
- Estáveis candidatos à revasc cirúrgica.
- Todos classe I
IAM CSST - Cirurgia
Indicações pela Diretriz Americana (ACC 2013) (Citar 2)
- Insucesso da ICP - I
* Complicações mecânicas - I
IAM CSST - Cirurgia
Em quanto tempo deve ser realizada a cirurgia preferencialmente? (Brasil 2009)
4 a 6 horas, podendo se estender até 18 horas.
IAM CSST - ACO
FA paroxística ou persistente (Brasil 2009 e ESC 2013)
I
“The duration of DAPT should be minimized to reduce bleeding risk”
IAM CSST - ACO
Trombo no VE (Brasil 2009 e ESC 2013)
I (3 meses)
Europeia: IIa
IAM CSST - ACO
Alteração de contratilidade extensa (Brasil 2009) Por quanto tempo?
IIa. 3 meses.
Após 3 meses: IIb
IAM CSST - Nitratos
Nitratos EV por até 48 horas e depois VO para isquemia persistente, HAS ou congestão pulmonar (Brasil 2009)
I
IAM CSST - Nitratos
Nitratos em IAM de VD (Brasil 2009)
III
IAM CSST - Betabloq
Em quem não fazer betabloq precoce? (Brasil 2009)
Alto risco de choque: Idade > 70 anos, PAS < 120, Killip ≥ 2. E as contraindicações clássicas aos betabloq.
IAM CSST - Betabloq
Como fazer betabloq precoce? (Brasil 2009)
- Metoprolol 50mg 6/6h
IAM CSST - Betabloq
Após as 24 horas, como fazer? (Brasil 2009)
Qualquer um para manter FC 50 - 60
IAM CSST - Bloq Calcio
Em quem usar Verapamil ou Diltiazem? (Brasil 2009)
Sem sinais de IC ou BAV com contraindicação ao betabloq ou que não respondem a estes. IIa
IAM CSST - Bloq Calcio
Nifedipina? (Brasil 2009)
III
O que fazer quando houver suspeita de angina pós-infarto e as medidas farmacológicas falharem? Qual a classe de indicação?
CATE - classe I.
Indicações Teste Ergométrico nas Arritmias? (ESC/AHA 2006, SBC 2002)
Risco intermediário de DAC - I (SBC, AHA, ESC)
Suspeita de arritmias induzidas pelo exercício - I (AHA)
Avaliar resposta à ablação - IIa (AHA)
Síncope e palpitações em cardiopatia obstrutiva - III
A presença de arritmias ventriculares ao exercício aumenta em quantas vezes o risco de morte comparados aos que tem arritmia apenas em repouso?
3 vezes.
ECG nas Arritmias Ventriculares
Alternância da T (ESC/AHA 2006, SBC 2002)
IIa. Brasileira não cita.
ECG nas Arritmias Ventriculares
Variabilidade da FC, ECG-AR, Sensibilidade barorreflexa (ESC/AHA 2006, SBC 200
IIb.
Indicações EEF
Pacientes sem cardiopatia estrutural com síncope associada (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
IIa
Primeiro episódio: IIb
Indicações EEF
Pacientes com cardiopatia estrutural e síncope não explicada (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
I
Indicações EEF
Pacientes com taquicardia não explicada por exames não invasivos (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
Com ECG: I
Sem ECG: IIa (Brasil)
O EEF tem bom poder preditor de risco de MS em Cardiomiopatia dilatada, mas não em isquêmicos. V ou F.
F. O contrário.
Indicações EEF - Para estratificar risco de MS
Pacientes com pós-infarto (2 semanas a 6 meses) com FE<35% e TVNS (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
Brasil: I
ESC/AHA: I se função normal. IIa se função < 40%
Indicações EEF - Para estratificar risco de MS
Síndrome de Brugada assintomáticos e sem histórico familiar de MS (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
IIb (Brasil)
Indicações EEF - Recuperados de PCR
Não documentados, sem estar em fase aguda de IAM, sem causas determinadas (SBC 2002 e ESC/AHA 2006)
I
Por que fazer um EEF em sobreviventes de PCR?
Para tentar definir a causa da PCR e o tratamento, que pode ser clínico, marcapasso ou CDI.
Indicações EEF - Recuperados de PCR
Documentados, sem estar em fase aguda de IAM, sem causas determinadas (SBC 2002)
IIa
Indicações EEF - Recuperados de PCR
Em fase aguda de IAM (48h) ou com causas reversíveis (SBC 2002)
III
Indicações EEF - Bradicardia
Suspeita de doença do nó sinusal sem causa aparente ou sinusal e suspeita de taquiarritmias como causa dos sintomas (SBC 2002)
IIb (Brasil)
Indicações EEF - BAV
BAV 2 e 3o grau com persistência dos sintomas, em que se suspeita de outra arritmia como causa (SBC 2002)
I
Indicações EEF - Bradicardia
Portadores de BAV 1G com sintomas em que se suspeita de lesão do feixe de His (SBC 2002)
IIa
Indicações EEF - Bradicardia
Portadores de BAV 2g assintomáticos com distúrbio de condução intraventricular (SBC 2002)
IIb
Indicações EEF - Bradicardia
BAVT cronico, assintomático (SBC 2002)
III
Indicações EEF - TPSV
Em que o mecanismo não é conhecido ou o tratamento refratário. Pacientes que preferem submeter-se à terapia não farmacológica (SBC 2002)
I
Indicações EEF - Pré-excitação
Serão submetidos a cirurgia ou ablação por catéter (SBC 2002)
I
Indicações EEF - Taqui com QRS largo
Em que se suspeita do mecanismo, ou para definir melhor tratamento (SBC 2002)
I
ESSV
Assintomática (SBC 2002)
III
ESSV
Sintomática sem disfunção do VE
IIa
ESSV
Sintomática com disfunção do VE
Classe I: III
Classe II e III: IIa
EV
Assintomática em pacientes sem cardiopatia (SBC 2002)
III
EV
Assintomática em pacientes com cardiopatia (SBC 2002)
IIb
EV
Sintomática em pacientes sem cardiopatia (SBC 2002)
Betabloqueadores: IIa
Demais: IIb
EV
Ssintomática em pacientes com cardiopatia (SBC 2002)
Betabloqueadores ou amiodarona: IIa
Classe I: III
TPSV - Reversão das crises
CVE com instabilidade hemodinâmica (SBC 2002)
I
TPSV - Reversão das crises
Manobras vagais; adenosina ou verapamil se não houver contra-indicações (SBC 2002)
I
TPSV - Reversão das crises
Procainamida, sotalol, propafenona ou betabloqs (SBC 2002)
IIb
TPSV - Reversão das crises
Amiodarona, digital ou diltiazem nos pacientes com função ventricular comprometida (SBC 2002)
IIa (notar o diltiazem prescrito aqui)
TPSV - Reversão das crises
Uso combinado de vários fármacos (SBC 2002)
III - risco de hipotensão
TPSV - Reversão das crises
CVE nos casos de taqui juncional ou atrial multifocal (SBC 2002)
III
TPSV - Prevenção das recorrências
Digital, antagonista de canais de cálcio ou betabloqueadores na TRN ou TRAV com via acessória oculta (SBC 2002)
I
TPSV - Prevenção das recorrências
Digital, antagonista de canais de cálcio ou betabloqueadores na TRAV com condução pelo feixe acessório (SBC 2002)
III
TPSV - Prevenção das recorrências
Uso de fármacos da classe I e III em casos em que não for tolerado o uso dos betabloqueadores, digitais ou antagonistas de cálcio ou se a via da TRAV for acessória (SBC 2002)
IIa