Guidelines Chagas, IAM CSST, Arritmias Flashcards
Na doença de Chagas, há depopulação nervosa principalmente do sistema nervoso parassimpático. V ou F. Qual a consequência dessa depopulação nervosa?
V. Eles perdem o controle inibitório vagal e se tornam incapazes de controles cronotrópicos rápidos e básicos como levantar-se ou exercício físico.
O que explica os distúrbios microcirculatórios presentes nos pacientes com Chagas?
A formação de microtrombos e espasmos microcirculatórios, ligados à inflamação direta ou distúrbios imunológicos, causando sintomas anginoides e alterações de perfusão.
As alterações microcirculatórias no Chagas acontecem mais predominantemente nas áreas de perfusão marginal, como no ápice do VE (causando aneurismas) e parede posterior, segmento basal. V ou F.
V
Qual a possível explicação fisiopatológica da gênese de aneurismas no ápice do VE?
Alterações microcirculatórias (formação de microtrombos e microespasmos coronários) em regiões de perfusão marginal, como o ápice do VE.
O que caracteriza a fase indeterminada da doença? Como se dá a evolução para a fase de miocardiopatia?
Fase em que a parasitemia já foi combatida, mas ainda há inflamações focais. A evolução pode acontecer por tempo de infecção, cepa do parasita, carga parasitária e genética.
Quais as fases da doença de Chagas?
A - indeterminada
B1 - alterações no ECG / B2: Diminuição da FeVE
C - sintomas
D - sintomas graves refratários
Exames na consulta inicial do Chagas?
ECG e Rx - I
ECO e Holter - IIa
Quanto tempo pode durar a forma indeterminada da doença?
30 a 40 anos, dos quais 30 a 40% podem evoluir para a forma crônica da doença.
As arritmias ventriculares malignas em chagásicos só ocorrem em quem tem disfunção ventricular. V ou F
F
A forma de IC mais marcante no chagas é o acometimento do VE. V ou F.
F - forma mais comum é biventricular, com o acometimento do VD ocorrendo de forma mais marcante.
Que testes de sorologia de Chagas existem? Qual a sensibilidade e especificidade e concordância deles?
ELISA, Hemoaglutinação e imunofluorescência. ~ 98% de sensibilidade/especificidade e concordância.
Recomendações de sorologia
Pelo menos dois métodos diferentes de sorologia?
I
Recomendações de sorologia
Reação de Machado-Guerreiro
III
Em quantos por cento dos pacientes está presente o padrão BRD + BDASE no Chagas?
> 50%.
A presença de BRE torna o diagnóstico de Chagas improvável. V ou F.
V
Exames indicados para avaliação prognóstico do paciente com Chagas
ECG, RX, ECO, Holter, CATE para quem tem dor + fatores de risco: I
ECO na forma indeterminada: IIa
CATE se houver proposta de aneurismectomia: IIa
CATE se houver proposta de aneurismectomia no Chagas?
IIa
Um ECG normal no Chagas exclui a ausência de dano miocárdico. V ou F.
F
Os aneurismas apicais se relacionam a arritmias ventriculares malignas e os de parede inferior-basal ou posterior-lateral a fenômenos embólicos. V ou F.
F - contrário: apical: êmbolo; inferior-basal ou posterior-lateral: arritmias.
Pacientes com Chagas que apresentam dor atípica e ausência de defeitos perfusionais aos exames não-invasivos devem buscar outro diagnóstico para sua dor.
F - é Chagas mesmo.
Quantos por cento dos pacientes com a forma indeterminada vão apresentar alteração de ECG ao ano?
2%
Quantos por cento dos Chagas agudos acometem o coração? Quantos são benignos?
90%, 90%
Que medicamentos estão disponíveis para o tratamento do Chagas?
Nifurtimox e Benznidazol
De onde vem o nome Rochagan?
Laboratório Roche
Quem deve tratar Chagas?
Forma aguda Crônica em criarças Contaminação por acidente Reativação na fase crônica Tudo classe I
Quem não deve tratar Chagas?
Forma crônica: III
Exames para controle de cura do Chagas?
Sorologia: IIa
Parasitologia: IIb
O RALES incluiu chagásicos. V ou F.
V
Os estudos com iECA não incluiram chagássemos. V ou F.
V
Falar sobre betabloqueador no Chagas. Vantagens e desvantagens.
O efeito do betabloqueador seria ainda melhor nos casos chagásicos já que eles têm o parassimpático inibido. Mas os chagásicos são muito bradicárdicos então há receio no seu uso.
Qual é a incidência anual de eventos tromboembólicos no Chagas é de 1 a 2%?
1 a 2%
Qual a prevalência de aneurisma de ponta do VE e trombose de ponta do VE?
23 a 37%
Em pacientes com IC e Chagas, a prevalência de trombose de câmaras direitas supera a das câmaras esquerdas. V ou F.
V. 53% a 46%.
Tratamento da IC por Chagas
iECA ou BRA em pacientes com disfunção do VE, com FEVE < 45% e IC CF I/II/III/IV (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Espironolactona em pacientes com disfunção sistólica de VE, FEVE < 35% e IC CF III/IV (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Espironolactona em pacientes com disfunção sistólica de VE, FEVE < 35% e IC CF II (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Tratamento da IC por Chagas
Carvedilol, metoprolol e bisoprolol em pacientes com disfunção, FeVE < 45% e CF I/II/III/IV (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Hidralazina e Nitrato em pacientes com FeVE < 45% e CF II-III com contraindicação ou intolerância ao uso do iECA e BRA (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Hidralazina e Nitrato em pacientes com FeVE < 45% e CF II-III como adição à terapêutica otimizada (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Diuréticos em pacientes com sinais e sintomas de congestão (CF II a IV) (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Diuréticos em assintomáticos ou hipovolêmicos (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE < 45% e ritmo sinusal ou FA, sintomáticos apesar da TMO (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE < 45%, assintomáticos e ritmo sinusal (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Digitálicos em pacientes com disfunção sistólica de VE, FeVE ≥ 45% e ritmo sinusal (Chagas Brasil, 2011)
III
Tratamento da IC por Chagas
Noradrenalina e dopamina no choque cardiogênico (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Dobutamina no choque cardiogênico (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Levosimedan em pacientes com PAS > 90mmHg (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com FA e disfunção sistólica e CHADS2 ≥ 2 (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com trombose mural (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com AVE prévio (Chagas Brasil, 2011)
I
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com escore IPEC/FIOCRUZ ≥ 4 (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Tratamento da IC por Chagas
Anticoagulação oral em pacientes com aneurisma de ponta do VE sem trombose (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Que causas atuam juntas na gênese das arritmias no Chagas?
Fibrose levando a:
- Cicatrizes com potencial para reentradas
- Lesões dos sistemas condutores levando a bloqueios
- Lesões dos nervos parassimpáticos, associado a ectopias ventriculares
- Alteração na função das conexinas
EEF no Chagas
Cardiopatas e síncope não explicada (Chagas Brasil, 2011)
I
EEF no Chagas
Recorrência de TVS apesar do tratamento farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
I
EEF no Chagas
Estratificação de risco em pacientes em tratamento com Amiodarona ou naqueles que nunca tiveram TVS para estratificar risco (Chagas Brasil, 2011)
IIb
EEF no Chagas
Naqueles em que CDI já está indicado (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona TVNS sintomática, TVS não tratados com CDI ou para redução de choques apropriados (Chagas Brasil, 2011)
I
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona de rotina nos usuários de CDI (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Antiarritmicos no Chagas
Propafenona e Sotalol para pacientes com TVNS sem disfunção de VE (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Amiodarona para TVNS assintomática (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Antiarritmicos no Chagas
Antiarritmicos da classe I para pacientes com qualquer arritmia, mas com disfunção do VE (Chagas Brasil, 2011)
III
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica incessante sem efeito pró-arrítmicos farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica recorrente, com choques apropriados no CDI (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica paroxística recorrente, apesar dos antiarrítmicos (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica bem tolerada induzida por EEF para esclarecimento de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação por catéter no Chagas
Primeiro episódio de TVS monomórfica na ausência de fatores controláveis (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica recorrente em virgem de tratamento farmacológico (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS monomórfica mau tolerada induzida por EEF para esclarecimento de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação por catéter no Chagas
TVS polimórfica (Chagas Brasil, 2011)
III
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, associado a trombo que não permite acesso endocárdico e o acesso epicárdico não foi conseguido (Chagas Brasil, 2011)
I
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, após insucesso da ablação por catéter. (Chagas Brasil, 2011)
IIa
Ablação cirúrgica no Chagas
TVS monomórfica em pacientes CF I-II, refratários ao tratamento, com sítio de origem apical do VE, refratários à ablação por catéter. (Chagas Brasil, 2011)
IIb
Ablação cirúrgica no Chagas
Quem não deve fazer ablação cirúrgica? (Chagas Brasil, 2011)
III: Primeiro episódio de TVS, TVS polimórfica devido ao efeito de fármacos, TVS virgem de tratamento, se não tiver como fazer o mapeamento eletrofisiológicos para determinar o sítio.
CDI no Chagas
Quem é classe I? (Chagas Brasil, 2011)
Sobreviventes de MS
TV sincopal com FeVE ≤ 35%
CDI no Chagas
Sobreviventes de MS (Chagas Brasil, 2011)
Classe I
CDI no Chagas
TV sincopal com FeVE ≤ 35% (Chagas Brasil, 2011)
I
CDI no Chagas
Recuperados de PCR com FeVE ≥ 35% (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas
TV sincopal com FeVE ≥ 35% (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas
Indução de TVS assintomática induzida por EEF na busca de síncope (Chagas Brasil, 2011)
IIa
CDI no Chagas TV incessante (Chagas Brasil, 2011)
III
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal irreversível, mesmo induzida por fármacos irreversíveis, com sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
Disfunção sinusal com incompetência inotrópica e intolerância aos esforços (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
BAV de 2G independente do tipo que esteja causando sintomas (Chagas Brasil, 2011)
I
Marcapasso no Chagas
BAV 2G com QRS largo ou infrahissiano, mesmo assintomático e intermitente ou BAVT(Chagas Brasil, 2011)
I