Gramática Flashcards
Regra geral para oxítonas: Quais são as terminações das oxítonas que recebem acento?
Oxítonas terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(ens) recebem acento.
Ex.: “café”, “parabéns”, “você”, “compôs”, “armazém”.
Comente a acentuação dessas palavras se está correta ou não?
a) cartaz
b) café
c) avo
d) maracuja
“cartaz” (oxítona sem terminação de acento obrigatório) → sem acento
“café” (terminada em -é) → acentua
“avo” (deveria ser “avô” se for oxítona com “o” fechado)
“maracuja” (deveria ser “maracujá”, oxítona terminada em -á)
Paroxítonas: Quando são acentuadas?
Paroxítonas são acentuadas quando NÃO terminam em -a(s), -e(s), -o(s), -em(ens). Também são acentuadas se terminam em -r, -n, -l, -x, -ps, -ã, -ão, -um, -uns, -i(s), -us, e assim por diante.
Ex.: “tórax” (terminada em -x), “míssil” (terminada em -l), “fácil” (terminada em -l).
Qual palavra paroxítona está correta?
a) onibus
b) óvnis
c) jovem
d) fácil
“onibus” deveria ser “ônibus” (proparoxítona, na verdade).
“óvnis” não existe como paroxítona acentuada (sigla OVNI é outro caso).
“jovem” não recebe acento (paroxítona terminada em -em, mas “jovem” é escrita sem acento).
“fácil” está correta: paroxítona terminada em -l → acentuada.
Proparoxítonas: Regra principal de acentuação.
Todas as proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica) são acentuadas.
Ex.: “médico”, “lógico”, “lâmpada”, “técnica”.
Identifique a palavra proparoxítona que falta acento:
lampada
maravilhoso
veterinário
ínfimo
“lampada” deveria ser “lâmpada” (proparoxítona).
“maravilhoso” é paroxítona (não acentua).
“veterinário” é proparoxítona (já está com acento).
“ínfimo” é proparoxítona (já está com acento).
Logo, “lâmpada” estava sem acento em “lampara”.
Ditongos Abertos e Acordo Ortográfico: Quais ditongos abertos continuam acentuados na sílaba tônica das oxítonas?
Ditongos abertos éi, éu, ói em oxítonas seguem acentuados.
Ex.: “anéis”, “herói”, “troféu”.
Já em paroxítonas, como “ideia” ou “plateia”, não recebem mais acento.
Marque a palavra que não deveria ter acento segundo as regras do Acordo:
a) herói
b) idéias
c) anéis
d) troféu
herói” (oxítona em -ói) → acento correto
“ideias” (paroxítona com ditongo aberto “éi” → não acentua mais, antes do acordo era “idéias”)
“anéis” (oxítona em -éis) → acento correto
“troféu” (oxítona em -éu) → acento correto
Hiatos (vogal + i ou u tônicos): quando recebem acento?
Recebem acento quando o i ou u é tônico e forma hiato sozinho na sílaba (ou seguido de “s”).
Ex.: “sa-ú-de”, “sa-í-da”, “ba-ú”.
Exceção: não acentua se antes vier “nh” (ex.: “rainha”)
Entre “saida”, “saude”, “construido”, “bainha”, quais recebem acento no i ou u do hiato?
saída” (sa-í-da) → recebe acento (hiato “í” sozinho).
“saude” deveria ser “saúde” (sa-ú-de) → recebe acento no “ú”.
“construído” (cons-tru-í-do) → hiato “uí” tônico → recebe acento.
“bainha” (ba-i-nha) → não se acentua “i” seguido de “nh”, então “bainha” fica sem acento.
Como ficou (Casos “êem” e “ôo”)?? Lêem? vôo, enjôo?
SEM ACENTO ! leem (antes “lêem”), creem, veem → sem acento pós-Acordo.
voo, enjoo → sem acento (não é mais “vôo”, “enjôo”).
Marque a forma correta segundo o Acordo:
a) lêem
b) enjôo
c) vôo
d) creem
Correta: “creem” (sem acento).
As demais (“lêem”, “enjôo”, “vôo”) perderam o acento.
Fim do Trema: Em quais situações o trema foi abolido?lingüiça, seqüência?
O trema deixou de existir em palavras do português: “linguiça” (não “lingüiça”), “sequência” (não “seqüência”).
Aponte o erro de acentuação:
Eles vêem o cenário, mas crêem que não devem sair agora, pois há muita claridade.
há mais de um erro: “vêem” deve ser “veem” e “crêem” deve ser “creem”.
Sobre hífen, se o prefixo terminar em vogal e a palavra seguinte começar em vogal diferente? auto-estrada, infra-estrutura tá correto?
Não se usa hífen. As vogais diferentes se juntam.
Exemplos: “autoestrada” (auto + estrada), “infraestrutura” (infra + estrutura), “neoexpressionismo” (neo + expressionismo).
Assinale a palavra que está correta:
a) auto-escola
b) autoescola
b) autoescola está correta (vogais diferentes: “o” + “e” → sem hífen).
E se o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com a mesma vogal? ( exemplos)
Usa-se hífen.
Exemplos: “contra-ataque” (termina em ‘a’, começa em ‘a’), “micro-ondas”, “anti-inflamatório”.
Complete corretamente:
micro___ondas
anti___inflamatório
anti___herói
micro-ondas (mesma vogal: o + o)
anti-inflamatório (i + i)
anti-herói (vogal + vogal diferente → não seria a mesma vogal? “i” + “h” → “h” não é vogal, mas há uma regrinha específica: “anti-herói” costuma manter o hífen por se tratar de prefixo + “h” inicial.) O hífen é usado quando o prefixo “anti-“ se junta a palavras que começam com “h”, “r” ou “s”.
Qual a regra para prefixo que termina em vogal e segundo elemento inicia com H?
Usa-se hífen.
Exemplos: “anti-higiênico”, “sobre-humano”, “micro-história”.
Quando o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa com a mesma consoante, usa-se hífen?
Sim, se houver repetição da mesma consoante, coloca-se hífen.
Exemplos: “sub-bibliotecário” (b + b), “inter-regional” (r + r).
Escolha a forma correta:
interregional
inter-regional
inter-regional (prefixo “inter” acaba em “r”, segundo elemento começa em “r” → hífen).
E se o prefixo terminar em consoante e a consoante do segundo elemento for diferente?
Não se usa hífen.
Exemplo: submeter (sub + meter) → sem hífen, pois “b” + “m” são consoantes diferentes.
Escolha a forma correta:
sub-escrito
subscrito
subscrito (prefixo “sub” + “escrito” → consoantes diferentes: “b” e “e” não repetem som/consoante inicial → sem hífen).
Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com “r” ou “s”, o que ocorre?
Não se usa hífen, mas duplica-se o “r” ou “s”.
Exemplo: “contrarreforma” (antes: contra-reforma), “antissocial” (anti + social), “ultrassonografia” (ultra + sonografia).
Qual forma está de acordo com as regras vigentes?
a) antissocial
b) anti-social
c) anti—social (dois hífens)
a) antissocial (sem hífen, duplicando “s”).
Como ficam os prefixos ex-, pós-, pré-, pró-, recém-, além-, aquém-, sem-?
Esses conservam o hífen, normalmente.
Exemplos: ex-aluno, pós-graduação, pré-natal, pró-europeu, recém-nascido, além-mar, sem-terra.
Marque a grafia correta de acordo com as regras:
ex- marido
pós graduação
pré-natal
recémdesempregado
ex-marido (com hífen)
pós-graduação (com hífen)
pré-natal (com hífen)
recém-desempregado (com hífen)
Quando se usa hífen após “sem-”?
Sempre se mantém hífen após “sem-”.
Exemplos: sem-terra, sem-vergonha, sem-teto.
Identifique a forma correta:
anti-horário
anti-horario
antissocial
anti-social
microondas
micro-ondas
sem teto
sem-teto
anti-horário (prefixo termina em vogal + “h” → usa hífen)
antissocial (prefixo termina em vogal + “s” → duplicar s, sem hífen)
micro-ondas (prefixo termina em vogal + vogal igual ‘o’ + ‘o’ → hífen)
sem-teto (prefixo “sem-” → leva hífen)
Em sufixos como -oso, -osa, -ense, -esa (dando ideia de naturalidade/feminino), usa-se “s” ou “z”?
Geralmente se usa “s”.
-oso / -osa: gostoso, formosa, bondosa.
-ense: paulista, carioca (no caso carioca não tem -ense, mas ex.: paraense, goianense), flamenguista (aqui é -ista, mas similar uso de s).
-esa (feminino de títulos/origens): princesa, baronesa, chinesa.
(Observação: -ense também aparece em gentilícios: “natalense”, “maceioense”.)
Complete com S ou Z:
delica__a
polone__a
glamoro__a
barone__a
delicadeza (neste caso, “-eza” com Z, pois é um sufixo de abstração: -eza)
polonesa (feminino de “polonês”) → “s”
glamorosa (sufixo -osa) → “s”
baronesa (feminino de “barão”) → “s”
Em sufixos como -izar, -ização, -izar (verbo), “-ez” (substantivos abstratos), “-eza” (também substantivos abstratos), qual letra se usa?
Geralmente se usa “z”.
Ex.: enfatizar, atualizar, civilização (verbo ou forma nominal com -izar / -ização).
Ex.: altivez (-ez), sensatez (-ez), delicadeza (-eza), beleza (-eza).
Marque a forma correta:
a) finalisar
b) finalizar
c) finalissar
Correta: finalizar (sufixo -izar → “z”).
Quando se utiliza “ss” entre vogais?
Usa-se “ss” para manter o som de /s/ entre vogais quando a palavra primitiva ou derivada justifica essa duplicação. Por exemplo:
“massa” → “massinha” (entre vogais, som de /s/ duplicado).
“acessar” (do lat. accessare).
“possível” (derivado de posse + -ível)
Em palavras como “deixar”, “enxugar”, “baixo” e “puxar”, por que usamos “x” e não “ch”?
Não há uma “fórmula” exata; geralmente, é por tradição etimológica e uso consagrado. Regras aproximadas:
Depois de ditongo (feixe, ameixa) → “x”.
Depois de en- (enxergar, enxame) → “x”.
Palavras como “deixar”, “baixar”, “puxar” seguem o uso consagrado com “x”.
Para “ch” (chamar, chegar, chorão), é outra raiz (muitas vezes do latim tardio ou do provençal), não há substituição por “x”.
Complete:
eu na__o (do verbo nascer)
eu cre__o (do verbo crescer)
eu nasço (colocamos “sç”: nas + ço)
eu cresço (cres + ço)
Por que escrevemos “exceção”, “excesso”, “excelência” com “xc”?
Essas palavras vêm de “ex + cedere” (excedere) ou “ex + cellere” no latim, conservando “xc”. É um uso etimológico consolidado: exceção, excesso, excelência.
Qual a forma correta?
eceção
exceção
execessão
Correta: exceção (ex + ceção).
Identifique qualquer grafia INCORRETA:
assasinar
enxame
cresço
exceção
nasso
glamorosa
nasso está incorreta o correto é nasço
As letras K, W, Y foram oficialmente integradas ao alfabeto português. Em que casos geralmente aparecem?
Palavras de origem estrangeira não aportuguesadas (ex.: “showroom”, “playboy”, “whatsapp”).
Nomes próprios e derivados (ex.: “Karla”, “Byroniano”).
Símbolos de unidades de medida ou abreviações internacionais (ex.: “km”, “kg”, “watt”).
O Acordo Ortográfico incentiva substituir K, W, Y quando houver forma aportuguesada?
Sim. Sempre que existir uma forma reconhecida em português, deve-se preferir a forma aportuguesada em textos formais. Ex.:
“quilômetro” (em vez de “kilômetro”),
“uísque” (em vez de “whisky”),
“maionese” (em vez de “mayonnaise”).
Escolha a forma mais adequada em um texto formal em português:
a) kilômetro
b) quilômetro
c) kilometro
b) quilômetro é a forma aportuguesada e recomendada em textos formais.
Entre “kg” e “quilograma”, qual forma se deve usar em documentos oficiais?
Ambas podem ocorrer. Em documentos técnicos, “kg” é símbolo internacional; no texto corrido, “quilograma” é a forma aportuguesada. A depender do contexto, o uso de “kg” (símbolo) é aceitável.
O que são estrangeirismos e como devem ser grafados quando não há forma aportuguesada?
Estrangeirismos são palavras importadas de outro idioma, usadas em português sem tradução formal. Quando não existe adaptação oficial, mantêm-se a forma original: “software”, “marketing”, “pizza”. Se houver versão aportuguesada (“caixa de som” para “speaker”), recomenda-se o uso em textos formais.
Identifique 1 caso de estrangeirismo SEM forma aportuguesada usual:
futebol
xampu
slogan
uísque
- “slogan” não tem forma aportuguesada consagrada (alguns usam “eslôgã”, mas não é comum nem oficial).
“futebol” é aportuguesado (do inglês football),
“xampu” é aportuguesado (do inglês shampoo),
“uísque” (forma aportuguesada de “whisky”).
or que “viajar” tem “j” e “viagem” tem “g”?
“viajar” vem da forma com “j” (lat. viaticu, sofrendo evolução lexical).
“viagem” tem o sufixo -agem (do francês -age, que no português fixou-se com “g”).
É uma variação etimológica: nem sempre o radical do verbo e do substantivo correspondente coincidem na grafia (mas a pronúncia se aproxima).
Quando se escreve “senão” (junto) e quando se escreve “se não” (separado)?
“senão” (junto) pode significar “caso contrário”, “exceto”, “a não ser”.
Ex.: “Estude, senão será reprovado.”
Ex.: “Nada sobrou, senão dor e solidão.”
“se não” = “caso não” (condicional + advérbio).
Ex.: “Se não puder vir, me avise.”
Marque a opção correta, senão/se não:
“Ele jamais teve outra escolha, ___ fugir.”
Correta: “Ele jamais teve outra escolha, senão fugir.” (significa “a não ser”).
(Pergunta – “sessão” x “seção” x “cessão”)
Qual a diferença entre essas três palavras?
sessão: período de tempo em que algo acontece (sessão de cinema).
seção: divisão, repartição (seção eleitoral, seção do supermercado)
cessão: ato de ceder algo (transferência de posse/direito).
Como distinguir “há” (do verbo haver) e “a” (preposição ou artigo)?
“há” (verbo haver) indica tempo passado ou existência. Ex.: “Isso ocorreu há dois dias.” (faz dois dias) / “Não há vaga.” (não existe).
“a” (preposição/artigo) indica distância ou tempo futuro. Ex.: “Daqui a dois dias viajarei.”
Escolha a forma correta( há/a):
Não ___ motivo para pânico.
Ele chegou ___ cinco minutos.
“Não há motivo para pânico.” (verbo haver = não existe)
“Ele chegou há cinco minutos.” (tempo decorrido)
Se fosse tempo futuro: “Ele chegará daqui a cinco minutos.”
(Pergunta – “trás” x “traz”)
Diferença de uso?
“trás”: advérbio de lugar, oposto de “frente”. Ex.: “Fique por trás da casa.”
“traz”: forma do verbo “trazer” (3ª pessoa do singular). Ex.: “Ele traz más notícias.”
(Pergunta – “conserto” x “concerto”)
Diferença ortográfica e de sentido?
“conserto” (com “s”) = reparo, ato de consertar algo. Ex.: “Preciso do conserto do carro.”
“concerto” (com “c”) = apresentação musical, show instrumental. Ex.: “O concerto de piano foi maravilhoso.”
Qual a regra geral do hífen com “co-” e “re-”?
Não se usa hífen depois de “co-” e “re-”, mesmo se a vogal inicial do segundo elemento for a mesma do prefixo.
Exemplos: “coordenar”, “coobrigar”, “reestabelecer”, “reescrever”.
A forma correta é coordenar (não co-ordenar), coobrigar (não co-obrigar), reentrar (não re-entrar).
Selecione a forma correta:
co-autor
coautor
co-autorizar
A regra geral é não usar hífen com “co-”. A forma correta seria “coautor” ou “coautorizar”, sem hífen. (Exceção se a segunda palavra começa com H → “co-herdeiro”? Mesmo assim a prática ortográfica tende a não usar hífen: “coerdeiro”.)
O que fazer quando o segundo elemento começa com “h” após “co-”?
A prática não é totalmente uniforme nos dicionários, mas a tendência atual é aglutinar e suprimir o “h” se não mudar o sentido.
Ex.: “coabitar” (não “co-habitar”).
Se o “h” for indispensável ao sentido original (casos raros), pode haver exceção. Mas a regra mais usada é escrever sem hífen: “coabitar”, “coerdeiro”, “coabitação”.
Por que “reentrar” sem hífen é correto, mesmo sendo “re” + “entrar” (vogal “e” + “e”)?
O Acordo Ortográfico estipula que, em “re-”, não se aplica a regra de duplicar consoante/vogal para gerar hífen. Então:
“reentrar”, “reestabelecer”, “reeducar” → sem hífen.
Dê a forma correta:
re-estudar
reescrever
re-analisar
Certo: reescrever
Errado: “re-estudar” → correto é reestudar
Errado: “re-analisar” → correto é reanalisar
Como fica o uso do hífen com “bem-” e “mal-”?
bem-: Em muitos casos se usa hífen quando “bem” funciona como prefixo: bem-estar, bem-vindo, bem-humorado.
Porém, se a segunda palavra perdeu a noção de composição, às vezes se aglutina (ex.: benfeito, benquerer).
mal-: Geralmente, se mantém o hífen antes de vogal ou “h”: mal-estar, mal-humorado, mal-informado.
Qual a forma correta?
bem-vindo
bem vindo
benvindo
A forma consagrada é bem-vindo, com hífen.
“Vice-” exige hífen?
Sim, o prefixo “vice-” normalmente se escreve com hífen. Ex.: vice-presidente, vice-campeão, vice-diretor.
Assinale a forma correta:
vicegovernador
vice-governador
vice governador
Correto: vice-governador (com hífen).
Quando usamos hífen com “sub-” ou “sob-”?
Se “sub-” encontrar a mesma consoante do prefixo final, ocorre hífen: “sub-bibliotecário”.
Caso contrário, não se usa hífen: “submeter” (b + m ≠ repetição).
“sob-” também segue regra de repetição de consoante, mas é pouco usual.“sob-roda”? É raro, mas se fosse repetição, teria hífen.
Como ficam “pan-” e “circum-” em relação ao hífen?
Segundo o acordo, usam hífen se o segundo elemento começar por m, n, h ou vogal:
pan-americano, pan-europeu, pan-helênico
circum-navegação, circum-hospitalar
Caso contrário, costuma-se aglutinar: “panamericano” é menos correto; a forma recomendada é “pan-americano”.
Usa-se hífen com “super-”, “hiper-” e “inter-”
Não se usa hífen quando o prefixo termina em “r” e o segundo elemento inicia com consoante diferente. Ex.: supermercado (r + m ≠ repetição).
Se for a mesma consoante, usa-se hífen: “inter-regional” (r + r).
Se começar em “h”, usa-se hífen: “inter-hospitalar”.
Marque a grafia correta:
super-resistente
superresistente
superResistente
Se a segunda palavra começa em “r”, e não é a mesma consoante “r + r”? Bom, a regra diz: se repetir a consoante, hífen. Mas aqui “super” termina em “r” e “resistente” começa em “r”, isso é repetição. Então, prevalece o hífen. A forma certa: super-resistente.
O que é uma oração?
Uma oração é uma frase que contém um verbo ou locução verbal. Ela pode ser simples (com um único verbo) ou composta (com mais de um verbo).
Exemplo:
✅ Eu comprei uma bicicleta semana passada. (oração simples)
✅ Eu comprei e vendi a bicicleta no mesmo dia. (oração composta)
Qual é a estrutura básica de uma oração?
A estrutura básica de uma oração segue o modelo Sujeito + Verbo + Complemento + Adjunto.
Exemplo:
✅ Os alunos estudam matemática todos os dias.
(Sujeito: Os alunos | Verbo: estudam | Complemento: matemática | Adjunto: todos os dias)
O que é um sujeito?
O sujeito é a entidade sobre a qual se declara algo na oração. Ele pode ser:
Simples (possui um único núcleo): Ex: João estuda.
Composto (possui dois ou mais núcleos): Ex: João e Maria estudam.
Oculto (não aparece na oração, mas pode ser identificado pelo verbo): Ex: Fui ao cinema ontem. (sujeito oculto “eu”)
Indeterminado (não é possível identificá-lo com certeza): Ex: Falaram mal do evento.
O que é um predicado?
O predicado é a parte da oração que traz uma informação sobre o sujeito. Ele pode ser:
Verbal (quando o núcleo é um verbo de ação): Ex: Os alunos estudaram para a prova.
Nominal (quando o núcleo é um nome, atribuindo característica ao sujeito): Ex: O céu está azul.
Verbo-Nominal (quando há um verbo de ação e um predicativo do sujeito ou do objeto): Ex: João chegou cansado. (ação + característica do sujeito)
O que é um verbo transitivo?
Um verbo transitivo precisa de complemento para ter sentido completo. Ele pode ser:
Direto (VTD) → não precisa de preposição.
Ex: Comprei um carro. (Quem compra, compra algo.)
Indireto (VTI) → precisa de preposição.
Ex: Gosto de café. (Quem gosta, gosta de algo.)
Bitransitivo → aceita complemento com e sem preposição.
Ex: Ensinei matemática aos alunos. (Ensinar algo a alguém.)
O que são orações sem sujeito?
São orações onde o verbo expressa fenômenos naturais, tempo, existência ou necessidade.
✅ Há pessoas ruins no mundo. (“Haver” no sentido de existir, sempre impessoal.)
✅ Faz frio em Curitiba. (Verbo “fazer” indicando tempo, também impessoal.)
O que é um objeto direto e um objeto indireto?
Objeto Direto (OD) → Recebe diretamente a ação do verbo, sem preposição.
Ex: Maria leu um livro. (O livro é o OD, pois recebe a ação de “ler” diretamente.)
Objeto Indireto (OI) → Precisa de preposição.
Ex: João gosta de música clássica. (“De música clássica” é o OI, pois o verbo “gostar” exige preposição.)
O que é complemento nominal e adjunto adnominal?
Complemento Nominal (CN) → Explica melhor um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
Ex: Ele tem medo de altura. (“De altura” complementa o substantivo “medo”.)
Adjunto Adnominal (AA) → Modifica substantivos concretos ou abstratos, indicando posse ou característica.
Ex: Aquele livro azul é meu. (“Azul” é adjunto adnominal, pois indica característica do livro.)
O que é um predicativo do sujeito e do objeto?
Predicativo do sujeito → Qualifica ou caracteriza o sujeito.
Ex: O dia está ensolarado.
Predicativo do objeto → Qualifica ou caracteriza o objeto.
Ex: Encontrei Maria feliz. (“Feliz” caracteriza Maria, que é objeto da oração.)
O que é um aposto e um vocativo?
Aposto → Explica, enumera ou especifica um termo da oração.
Ex: O Brasil, país tropical, tem um clima quente. (“País tropical” é o aposto.)
Vocativo → Expressão usada para chamar ou invocar alguém.
Ex: Paulo, preste atenção!
O que é um adjunto adverbial?
O adjunto adverbial modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, indicando:
Tempo: Ontem fui ao cinema.
Lugar: Moro em São Paulo.
Modo: Ele respondeu calmamente.
Causa: Chorou de emoção.
O que é um agente da passiva?
O agente da passiva é quem pratica a ação na voz passiva.
✅ O carro foi comprado por João. (“Por João” é o agente da passiva, pois ele realizou a ação.)