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Se uma gestante primigesta apresenta rotura prematura das membranas, é CORRETO afirmar que:
A) Teve rotura das membranas antes da 37ª semana.
B) Se tiver menos de 34 semanas, na conduta expectante, a administração de antibiótico visa tratamento da corioamnionite que provavelmente determinou esta rotura.
C) Deverá receber medicações uterolíticas para permitir atingir uma maior maturidade fetal.
D) O período de latência deverá ser inversamente proporcional à idade gestacional.
E) Não se indica corticoterapia, independentemente da idade gestacional.
D
Nos casos de rotura prematura de membranas ovulares, é correto afirmar que
A) o uso de antibiótico, nos casos de condutas expectantes, é indicado para profilaxia do Estreptococos do Grupo B.
B) o período de latência será maior quanto menor a idade gestacional.
C) é fundamental a avaliação no primeiro exame para diagnóstico correto, com realização de exame especular, toque e USG, se possível.
D) a administração de corticoide para acelerar a maturidade fetal antes das 34 semanas é questionável, pois a própria rotura estimula a maturidade e não expõe o feto ao risco de infecção.
E) a avaliação clínica do controle de infecção se torna secundária frente aos exames laboratoriais, pois existem casos de leucocitose e desvio à esquerda, sem nenhum sinal de infecção ovular.
B
Tercigesta, 34 semanas de gestação, chega ao pronto-socorro referindo que há uma semana está perdendo líquido via vaginal, em pequena quantidade, e que há duas horas está com contrações uterinas. Durante o trabalho de parto, a ausculta cardíaca fetal revela taquicardia persistente. Qual o diagnóstico?
infeccao intra-parto.
Primigesta, 33 semanas e 1 dia de gestação, dá entrada no pronto-socorro com queixa de perda de líquido via vaginal há 40 minutos. Ao exame: BEG, corada, hidratada, afebril, PA 120 x 80 mmHg, pulso 85 bpm, AU: 30 cm, DU ausente, especular com saída de líquido claro com grumos finos pelo orifício externo do colo uterino, com Ph alcalino. Qual melhor conduta?
Internação, corticoprofilaxia e controle infeccioso.
Uma gestante com 29 semanas procura o hospital do SUS referindo ter perdido água pela vagina. Frente a essa queixa, é CORRETO afirmar que:
Se confirmada a rotura de membranas, a conduta deve ser expectante e é conveniente se administrar corticoide, pelo risco do desencadeamento do trabalho de parto com feto ainda muito prematuro.
Secundigesta de 39 semanas, com um parto normal anterior, sem intercorrência nessa gestação até então, apresenta perda abrupta de líquido amniótico em grande quantidade pela vagina. Ao exame clínico bcf +, DU ausente, exame especular identifica grande quantidade de saída de LA pelo OE do colo uterino. O diagnóstico e conduta são
A) amniorrexe precoce e indução imediata do TP.
B) amniorrexe precoce e conduta expectante por 24 h.
*C) amniorrexe prematura e indução imediata do TP.
D) amniorrexe prematura e conduta expectante por 24 h.
E) amniorrexe oportuna e indução imediata do TP.
O derrame papilar mamário sanguinolento é principalmente associado ao diagnóstico de:
PAPILOMA INTRA-DUCTAL
Descarga papilar É mais preocupante quando sanguinolenta ou do tipo água de rocha.
V
Uma mulher apresenta descarga papilar ao exame da
mama, o que a fez procurar o médico. Frente a esse
achado, é correto afirmar que o aspecto mais específico
dessa descarga e que mais se associa ao câncer de
mama é
água de rocha.
No CA de mama a superexpressão da proteína do HER2 e/ou a amplificação do gene HER2 permitem individualizar pacientes que possam se beneficiar com trastuzumabe (anticorpo monoclonal).
V
Dentre os fatores de risco para câncer de mama, é CORRETO afirmar que:
A) A nuliparidade não eleva o risco.
B) A obesidade não eleva o risco.
C) A menarca precoce e a menopausa tardia não elevam o risco.
D) Os antecedentes familiares de primeiro grau não elevam o risco.
E) O tabagismo não eleva o risco.
E
Mulher com 29 anos, I gesta I para, procurou a UBS com queixa de nódulo na mama esquerda percebido há 9 dias. Encontrava-se muito preocupada, pois sua mãe acabara de receber o diagnóstico de câncer de mama. Ao exame, o médico o descreveu como nódulo palpável com 2 cm de diâmetro localizado no QSM da mama esquerda, móvel, indolor e de consistência fibroelástica. Solicitou ultrassonografia que revelou formação nodular com 1,7 cm, ovalada, com limites nítidos, sem sombra acústica posterior. Frente a esse achado, é correto
A) orientar a paciente de que se trata de um fibroadenoma e que é benigno, podendo-se manter somente com acompanhamento.
Mulheres na faixa de 20 a 30 anos podem apresentar nódulos mamários, únicos e, às vezes, múltiplos, que as motivam a procurar o médico. Nesses casos, é correto
suspeitar de fibroadenomas.
Em relação às lesões mamárias, é correto afirmar que
cistos mamários são lesões frequentes, com características arredondadas, circunscritas e móveis, sendo que o exame ideal para identificá-los é a ultrassonografia.
Ao avaliar uma senhora hipertensa, de 53 anos, o clínico identifica que ela não está cumprindo o rastreamento para o câncer de mama e aconselha:
A) uma ressonância magnética das mamas o mais rápido possível.
B) um ultrassom das mamas a cada 6 meses, por dois anos.
C) uma mamografia bilateral bienal.
D) uma mamografia bilateral anualmente.
E) uma mamografia bilateral a cada 6 meses, por dois anos.
D
As recomendações de rastreamento para câncer de mama apresentam várias divergências entre as sociedades. Para população de risco habitual, o Ministério da Saúde recomenda mamografia 2/2 anos dos 50 aos 69 anos, sem recomendação específica para exame clínico das mamas. Por outro lado, a American Cancer Society preconiza a mamografia anual dos 45 aos 54 anos e bienal a partir dos 55 anos (sem data para término). A Sociedades Brasileira de Mastologia, Colégio Brasileiro de Radiologia e FEBRASGO recomendam o rastreamento anual entre 40 e 74 anos.
O exame de ressonância nuclear magnética tem alta sensibilidade, porém, baixa especificidade em mastologia.
V
A ressonância magnética está indicada em mulheres de risco alto no rastreamento CA mama, pois apresenta grande sensibilidade e baixa especificidade.
V
Entre os exames que o ginecologista solicita encontra-se
a ultrassonografia mamária. Em relação a esse exame, é
correto afirmar:
A) é o exame de rastreamento de rotina para carcinoma de mama pelo seu baixo custo e facilidade de execução.
B) é o exame que não tem indicação em mastologia, já que a mamografia e agora a ressonância magnética são mais esclarecedoras.
C) altera a forma de nódulos, alongando os verdadeiros nas mudanças de corte.
D) as ilhotas de gordura propiciam falsos positivos nesse exame.
E) não possui indicação nem para gestantes com alterações clínicas.
D
Para a detecção precoce do Câncer de Mama é correto:
Realizar Exame Clínico das Mamas e Mamografia Anual: para mulheres a partir de 35 anos de idade, pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama.
Mulher de 37 anos, III gesta, III para, com 3 partos normais,
não amamentou os filhos, exame clínico de mamas
normal, realiza exame mamográfico que identifica lesão
de mama não palpável classificada como BIRADS-3.
Frente a esse achado, é correto orientar
mamografia em 6 meses.
TTO CA MAMA
A técnica da abordagem axilar através da exérese e “congelação” do linfonodo sentinela se aplica a tumores mamários T1 e T2 sem comprometimento clínico da axila.
Mulher, 36 anos, III gesta III para, refere ao seu ginecologista que, há cerca de 1 ano, quando tem vontade de urinar, se não for imediatamente ao banheiro ou se tiver que esperar na fila, acaba escapando urina na roupa, o que a deixa extremamente constrangida. Foi solicitado exame urodinâmico, que revelou contrações não inibidas do músculo detrusor. Trata-se, nesse caso, de
incontinência urinária de urgência e medica-se, inicialmente, com anticolinérgicos.
Mulher de 74 anos, com 4 partos vaginais e queixa de “bola na vagina” há 2 anos com piora progressiva e queda da qualidade de vida. No exame físico específico para prolapso genital (POP-Q) observa-se: Aa +3 Ba +6 C +8 HG 4 CP 3 CVT 9 Ap -2 Bp 0 e D +5. Em relação à esta paciente pode-se afirmar que:
ela tem prolapso anterior que é atribuído a defeito da fáscia pubocervical e prolapsoapical cujo defeito se encontra no complexo uterossacro-cardinal
Mulher com 37 anos, 2 partos vaginais, queixa-se de perda de urina aos grandes esforços quando com a bexiga cheia. Nega outros sintomas. Apresenta prolapso de parede vaginal anterior de pequena monta, com boa função neuromuscular do assoalho pélvico. Apresenta urina residual desprezível. A conduta mais adequada é:
A) Administração de medicação anticolinérgica.
B) Fisioterapia do assoalho pélvico.
C) Cirurgia de Burch.
D) Cirurgia de Sling.
E) Colpossuspensão retropúbica.
B