CM Flashcards

1
Q

Homem, raça negra, 55 anos, apresenta diagnóstico de hipertensão arterial essencial há 10 anos e diabetes tipo 2 há dois anos. Encontra-se assintomático em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia, propranolol 80 mg/dia e metformina 1000 mg ao dia. Pressão arterial = 160 x 90 mmHg nos membros superiores, aferida em duas consultas seriadas. As auscultas cardíaca e pulmonar são normais. Os exames complementares revelam função renal normal, glicemia de jejum = 132 mg/dL, hemoglobina glicada = 6,0% e presença de albuminúria de 150 mg em 24 horas. O eletrocardiograma está ilustrado a seguir. (Conforme imagem do caderno de questões) Assinale a alternativa que contém a estratégia terapêutica mais adequada em relação ao controle pressórico desse paciente:

A

Substituir o tratamento atual por um inibidor da enzima conversora da angiotensina.

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2
Q

Homem, 57 anos, obeso, diabético tipo II, submetido à angioplastia coronária com implante de stent há 2 anos, comparece em consulta de rotina com pressão arterial de 170 x 100 mmHg. A medida é repetida e confirmada e coincide com medidas residenciais do paciente. Está assintomático, o exame físico é normal e os exames laboratoriais mostram a função renal normal. A análise do exame de urina indica a presença de proteinúria +/4+.

A conduta correta em relação ao tratamento da hipertensão arterial é prescrever

A

A) inibidor da enzima conversora de angiotensina.

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3
Q

Paciente retornou à unidade de saúde bastante incomodado com quadro de tosse seca persistente que se iniciou nos últimos dias. Ele relatou ao médico que é hipertenso, usa diariamente vários remédios, mostrando a receita. Complementou que um deles foi iniciado há 1 ou 2 semanas, mas não lembra qual. O medicamento que mais provavelmente causou o quadro descrito pelo paciente foi

A

lisinopril

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4
Q

Em crianças e adolescentes obesos, o achado clínico
que tem mostrado um maior valor preditor para a ocorrência
de hipertensão arterial é

A

a relação entre a circunferência abdominal e a estatura (CA/E).

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5
Q

Mulher de 66 anos de idade é atendida em uma unidade de saúde para uma consulta anual de rotina. Ela tem antecedente de hipertensão, em uso regular de enalapril (20 mg, via oral, 2 vezes ao dia), além de osteopenia, em uso de vitamina D e cálcio. Ao exame físico, após 30 minutos de repouso na unidade: pressão arterial: 175 x 100 mmHg e pulso: 60 bpm. Nesse momento, a conduta correta é:

A

associar clortalidona.

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6
Q

Com relação ao manuseio de pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS), estudos de adequado valor epidemiológico foram publicados nos últimos anos e alguns países apresentaram novas diretrizes e consensos para tratamento da HAS. Nesse sentido, é correto afirmar.

A

Sem considerar as condições específicas (por exemplo, diabetes), de maneira geral, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina e tiazídicos (clortalidona é o preferido) são opções de primeira escolha.

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7
Q

Homem de 55 anos é diagnosticado há 1 semana com hipertensão arterial estágio 1, com risco cardiovascular aumentado (doença renal crônica e diabetes mellitus). De acordo com a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, além da terapia não medicamentosa, qual a conduta indicada?
A) Monoterapia com diurético em dose plena, com reavaliações mensais.
B) Associação de diurético, inibidor da enzima conversora de angiotensina e bloqueador de canal de cálcio, em dose máxima.
C) Associação de dois fármacos de classes diferentes, em baixas doses.
D) Monoterapia com bloqueador do receptor da angiotensina em dose plena.
E) Como trata-se de hipertensão estágio 1, modificações no estilo de vida são suficientes na maioria dos casos, não justificando uso de medicamentos.

A

c

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8
Q

Jovem, 23 anos, sexo masculino, apresenta pressão arterial
de 200 x 100 mmHg, durante exame admissional,
confirmada em nova avaliação após uma semana. Não
apresenta comorbidades e nem histórico familiar de hipertensão
arterial. O exame físico apenas evidencia a
presença de sopro sistólico suave na ausculta do flanco
direito do abdome. Os exames laboratoriais são normais,
incluindo função renal, hemograma e urina tipo I. A ultrassonografia
de abdome mostra: ausência de líquido livre,
fígado normal, pâncreas não visualizado por interposição
gasosa, rim direito medindo 7,4 cm e rim esquerdo medindo
11,0 cm.
O exame que certamente trará a confirmação diagnóstica é:

A

A) Doppler de artérias renais.

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9
Q

Paciente do sexo masculino, 29 anos, durante exame admissional, apresenta PA = 190x100 mmHg, assintomático. Não possui antecedentes mórbidos. Nos antecedentes familiares, conta que o pai é obeso e hipertenso. Após avaliações seriadas, em condições ideais para aferição da PA, as medidas foram: 170x95, 160x100 e 165x100 mmHg. O exame físico durante a última consulta constatou sopro abdominal em região de flanco direito. Os exames laboratoriais mostram função renal normal, Na = 141 mEq/L e K = 3,6 mEq/L. Solicitada ultrassonografia de abdome que evidencia: ausência de líquido livre, fígado normal, pâncreas não visualizado por interposição gasosa, rim direito medindo 7,0 cm e rim esquerdo medindo 11,0 cm.

A

hipertensão renovascular

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10
Q

Qual o provável diagnóstico e a conduta para um homem de 36 anos, assintomático, com PA: 170 x 100, em consulta de rotina (exame admissional de uma empresa), referindo níveis de PA prévia de 120 x 80?

A

Síndrome do jaleco branco, orientação terapêutica não medicamentosa.

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11
Q

Mulher de 60 anos, apresenta há 2 horas, cefaleia intensa, tonturas não rotatórias, náuseas e mal estar. Procurou o PSA, onde se constatou PA: 240X140, P: FC: 100 bpm, bulhas rítmicas hiperfonese de B2 em FAo, sem sopros, sonolenta, pouco contactuante, sem sinais de localização neurológica. Em relação ao quadro descrito, assinale a alternativa correta em relação ao diagnóstico:

A

Encefalopatia hipertensiva

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12
Q

Sobre a técnica correta de aferição da pressão arterial é correto afirmar:

A

pode ser realizada sentada, deitada ou em pé, desde que a artéria braquial esteja no nível do quarto espaço intercostal

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13
Q

Qual é o diagnóstico desse paciente com anemia há 8 meses, com teste de Schilling positivo e com o hemograma descrito a seguir? Hemácias: 3.200.000/mm³, hemoglobina: 9,6 g/dl, hematócrito: 35%, volume corpuscular médio: 116 fl, hemoglobina corpuscular média: 32 fl, RDW: 15,0%, leucócitos: 4500/mm³ (mostrando neutrófilos hipersegmentados), plaquetas: 140.000/mm³.

A

anemia megaloblástica.

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14
Q

Paciente de 40 anos, branca, refere fraqueza há 5 meses, com piora progressiva, além de dispneia aos moderados esforços e há 1 mês parestesias em pés. Refere emagrecimento de 5Kg no período. Pelas queixas, procura atendimento médico, sendo realizado hemograma que evidencia: Hemácias = 1 200 000/mm3 Hemoglobina = 4,0 g/dl (12-16) Hematócrito = 14% (35-40) VCM = 117 fl (80-100) RDW = 21 % (11-15) Leucócitos = 2800 / mm3 (4.000-11.000)(diferencial normal com presença de neutrófilos hipersegmentados) Plaquetas = 100 000 / mm3 (150.000-400-000). Pode afirmar:

I. Pela presença de emagrecimento e anemia grave, deve-se pensar na hipótese diagnóstica de neoplasia e realizar transfusão de concentrado de hemácias, além da solicitação de marcadores tumorais.
II. Por ser anemia crônica e paciente pouco sintomático, deve-se aguardar para realização de transfusão de concentrado de hemácias.
III. As alterações no hemograma: pancitopenia com anemia grave macrocítica, presença de neutrófilos hipersegmentados e a queixa de parestesias, levantam a hipótese diagnóstica de anemia por deficiência de vitamina B12 - anemia megaloblástica.
IV. A contagem de reticulócitos é fundamental para o diagnóstico diferencial da etiologia da anemia.

Em relação às afirmações acima, pode-se afirmar:

A

Apenas I está incorreta.

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15
Q

Homem, 56 anos, vem ao hospital por quadro de adinamia há 45 dias. Nega febre ou perda ponderal. Relata parestesia de membros inferiores há 1 mês. Ao exame físico: REG, descorado 3+/4, hidratado, PA 130x80 mmHg, aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações, PIFR, sem déficits motores. Hemograma com Hb 7,2g/dL, Ht 23%, VCM 110 fL, Leucócitos 2200, com diferencial normal, 120.000 plaquetas. Qual o provável diagnóstico e conduta?

A

Déficit de b12, reposição IM.

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16
Q

Mulher, 42 anos, branca, refere fraqueza e adinamia há 5 meses, além de dispneia aos moderados esforços. Há cerca de 1 mês, passou a apresentar parestesias em pés. Apresentou emagrecimento de 5 kg no período. Procurou atendimento médico, e, ao exame físico, além da presença de mucosa conjuntival descorada, observou-se glossite atrófica. Foi realizado um hemograma que evidenciou o seguinte resultado: Hb = 6,2 g/dL; Ht = 18%; VCM =116; HCM =31 pg; CHCM = 29 g/dL; RDW = 21%; leucócitos = 2780/mm (diferencial normal, com hiperssegmentação de neutrófilos); plaquetas = 98000/mm³ . Considerando o exposto, assinale a alternativa correta.

A

A deficiência de vitamina B12 é uma das causas mais comuns implicadas nesse tipo de anemia.

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17
Q

Na gastrite atrófica, ocorre deficiência na secreção do fator intrínseco, comprometendo a absorção de

A

B12

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18
Q
A associação de deficiência de vitamina B12 é mais comum com
A)  doença de Crohn.
B)  infecção ativa pelo H. pylori.
C)  pancreatite aguda.
D)  gastrite atrófica e acloridria.
E)  acalasia da cárdia.
A

D

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19
Q

Paciente de 40 anos, branca, refere fraqueza há 5 meses, com piora progressiva, além de dispneia aos moderados esforços e, há 1 mês, parestesias em pés. Refere emagrecimento de 5 kg no período. Pelas queixas, procura atendimento médico, sendo realizado hemograma, que evidencia:

GV = 1 200 000/mm3; Hb = 4,0 g/dL; Ht = 14%; VCM = 117 fl HCM = 33 pg CHCM = 29 g/dL RDW = 21%; leucócitos = 2 800/mm3 (diferencial normal com presença de neutrófilos hipersegmentados) plaquetas = 100 000/mm3. Além da presença de mucosa conjuntival descorada, observou-se no exame físico:

É correto afirmar, em relação à foto:

A

a presença de língua lisa (“língua careca”) é encontrada na deficiência de vitamina B12, causada por perda das papilas.

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20
Q

Durante investigação em uma senhora de 73 anos, previamente hígida, três hemogramas consecutivos no prazo de 10 meses mostraram uma leucopenia progressiva, o último com 2.230 leucócitos/mm3. Dentre as opções descritas, a seguir, constitui a hipótese diagnóstica mais provável nesse cenário:
A) anemia ferropriva.
B) leucemia mieloide ou linfoide aguda.
C) leucemia mieloide crônica.
D) leucemia linfoide crônica.
E) deficiência de vitamina B12 ou de folato.

A

E

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21
Q

Lactente, com 20 meses de idade é atendida em uma Unidade Básica de Saúde por apresentar palidez, falta de apetite, pica e dificuldade de ganhar peso observado nos últimos 2 meses. Além da observação, no hemograma da dosagem de hemoglobina e hematimetria, que outros parâmetros e exames, com seus respectivos resultados, confirmarão uma anemia carencial?

A

morfologia das hemácias: microcítica e hipocrômica, ferritina baixa, ferro sérico baixo, capacidade de ligação do ferro elevada, saturação de transferrina baixa.

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22
Q

Mulher de 75 anos, com quadro de fraqueza progressiva, irritabilidade, intolerância aos exercícios há 1 mês. Relatava já ter realizado tratamento para doença do refluxo gastroesofágico. Ao exame físico encontrava-se em regular estado geral, descorada 3+/4+, hidratada, PA 122 x 72 mmHg, frequência cardíaca 92 bpm. Aparelho respiratório e cardiovascular sem alterações. Abdome sem massas palpáveis. Toque retal sem melena ou sangue em dedo de luva. Exames complementares: Hemograma: hemoglobina: 6,8 g/dL (referência: 12-16); volume corpuscular médio: 78fL (referência: 80-100); leucócitos: 4.550/mm³ (referência: 4.000-10.000), com diferencial normal. plaquetas: 359.000/mm³ (referência: 150.000- 400.000), além de ferropenia. Endoscopia digestiva alta com esofagite erosiva distal e colonoscopia sem alterações. Além do tratamento da doença de base, está indicada (o) inicialmente:

A

administração de hidróxido férrico endovenoso.

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23
Q

Jovem, 19 anos, sexo feminino, refere adinamia e cansaço
aos esforços moderados há cerca de três meses.
O exame físico revela palidez cutâneo-mucosa e taquicardia
regular com frequência cardíaca em torno de 110
bpm. Refere hipermenorreia desde a primeira menstruação.
Assinale a alternativa que contém os achados laboratoriais
mais prováveis.

A

Hb = 9,2 g/dL; VCM = 69; ferro sérico baixo; ferritina baixa; transferrina elevada.

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24
Q
Criança de 5 anos, previamente hígida, colheu hemograma que revelou: Hb = 10,8 g/dL, Ht = 31%, VCM = 70 fL, CHCM = 31 g/dL, RDW = 14%, Leucócitos = 12 mil/mm³ (2% bastonetes, 44% segmentados, 52% linfócitos, 1% monócitos, 1% eosinófilos), Plaquetas = 80 mil/mm³. Frente ao resultado apresentado e à hipótese diagnóstica mais provável, o exame que deverá vir alterado é
A)  o perfil de ferro.
B)  a eletroforese de hemoglobina.
C)  o mielograma.
D)  a dosagem da vitamina B12.
E)  a dosagem do ácido fólico.
A

B

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25
Q

Mulher, 59 anos, procura atendimento médico com queixa de cansaço e adinamia. Refere que tem se sentido fraca e notou que seus cabelos e unhas estão frágeis e quebradiços. O exame físico revela a paciente descorada, levemente taquicárdica e pressão arterial = 110x60 mmHg. O hemograma revela: Hb = 7,9 g/dL, leucograma normal e plaquetas = 480 mil/mm³. A seguir estão ilustradas fotos dessa paciente. Assinale a alternativa que apresenta os achados laboratoriais adicionais dessa paciente.

A

VCM = 72, eritropoetina elevada, ferro baixo, transferrina elevada e ferritina baixa.

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26
Q

Na boa resposta ao tratamento da anemia ferropriva, o

primeiro achado laboratorial encontrado é o aumento

A

do numero de reticulócitos.

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27
Q

Um homem de 73 anos está em investigação de um quadro de anemia em uma unidade de saúde. Ele retorna com os seguintes exames: hemoglobina: 7,2 g/dL, leucócitos: 8.800/mm3 (diferencial normal), plaquetas: 430.000/mm3, volume corpuscular médio (VCM): 63 fL (normal: 80 a 100 fL), índice de anisocitose (RDW): 16,7% (normal: 11,5 a 14,5%). O médico generalista checou no prontuário e um hemograma realizado há 10 anos era completamente normal. Assinale a alternativa que contém uma condição que mais provavelmente será o diagnóstico desse paciente.

A

A) Câncer do trato gastrointestinal.

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28
Q

Como proceder diante de um paciente em parada cardiorrespiratória, trazido pelo SAMU, com eletrocardiograma mostrando assistolia?
A) Confirmar a presença da assistolia, compressões torácicas de alta qualidade, cardioversão elétrica.
B) “Golpe” torácico, compressões torácicas (30) e ventilações (2), marcapasso cardíaco transtorácico.
C) Compressões torácicas (15) e ventilações (2), intubação orotraqueal, cardioversão elétrica.
D) Compressões torácicas (5) e ventilações (2), drogas (adrenalina), intubação orotraqueal.
E) Confirmar a presença da assistolia, compressões torácicas (30) e ventilações (2), drogas(adrenalina ou vasopressina).

A

E

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29
Q

Durante a primeira análise do ritmo cardíaco de um paciente em assistência à parada cardiorrespiratória, encontra-se o traçado a seguir. (FV?)

O tratamento de escolha, nesse momento, será

A

Desfibrilação

*Ritmos de PCR chocáveis são fibrilação ventricular (ritmo anárquico) e taquicardia ventricular (complexo QRS largo > 120ms ou 3 quadradinhos).

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30
Q

Devido ao número excessivo de pacientes que transitam em uma determinada unidade de saúde, é importante que o local tenha condições mínimas para fornecer o tratamento inicial de uma parada cardiorrespiratória (PCR). Nesse sentido, é correto afirmar:

A

laringoscópios, lâminas de tamanhos diferentes, dispositivos para obtenção de uma via aérea, além de uma fonte de oxigênio são necessários na unidade.

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31
Q

Paciente do sexo masculino, aparentando 52 anos de idade, é levado ao pronto atendimento por perda da consciência enquanto caminhava na calçada próxima ao hospital. Assim que o paciente adentra à sala de emergência, verifica-se que está arresponsivo, sem respirar e sem pulsos centrais.

Nesse momento, recomenda-se
A) obter acesso venoso, intubar, monitorizar e administrar adrenalina 1,0 mg IV em bolus.
B) obter um traçado eletrocardiográfico ou, através de um monitor cardíaco, identificar o ritmo da parada cardiorrespiratória.
C) proceder à intubação orotraqueal e aplicar duas ventilações de resgate com o dispositivo bolsa-valva-máscara.
D) iniciar manobras de ressuscitação pelas compressões torácicas, pelo menos 100 por minuto.
E) posicionar as pás do desfibrilador sobre o tórax e aplicar um choque de 360 Joules, independentemente do ritmo encontrado.

A

D

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32
Q

Homem de 69 anos foi levado ao serviço de saúde por perda súbita de consciência. Os familiares demoraram cerca de 15 minutos até chegar à unidade e não realizaram nenhuma manobra de ressuscitação pré-hospitalar no transporte. Na avaliação inicial pelo médico, o paciente estava arresponsivo, sem movimentos torácicos e sem pulso central palpável. Com os dados descritos, é correto afirmar que, nesse momento,

A

a prioridade é iniciar imediatamente a ressuscitação com compressões torácicas e ventilações sincronizadas (30 compressões para 2 ventilações).

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33
Q

Paciente do sexo feminino, 45 anos, apresenta dores articulares nas mãos, há cerca de 4 meses, com rigidez matinal de 20 minutos. Refere que nunca apresentou edema ou calor nas articulações. O exame físico é normal e sinais inflamatórios não foram observados. Os exames de proteína C reativa, fator reumatoide e fator anti-núcleo foram negativos e as radiografias das mãos eram normais. Refere que, após ter passado por uma unidade de emergência, recebeu o diagnóstico de artrite reumatoide. Assinale a alternativa que comprova o erro diagnóstico de artrite reumatoide nesse caso:

A

Deveria haver sinais inflamatórios articulares, como edema e aumento da temperatura local.

34
Q

Mulher de 76 anos, com quadro de poliartrite, simétrica, predominando em pequenas articulações, de início há 2 anos. Relata pouca melhora com dipirona e paracetamol, prescritos pelo médico da unidade básica de saúde. Negava xeroftalmia ou xerostomia. Exame físico geral, respiratório, cardiovascular e abdominal sem alterações. Exame osteoarticular demonstra mãos com sinovite em metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais, artrite de joelhos e tornozelos, além de dedos em pescoço de cisne e desvio ulnar das mãos. Sem alterações ao exame de pele. Baseado na principal hipótese diagnóstica, é esperado na investigação complementar:

A

Anti-peptídeo citrulinado cíclico positivo.

35
Q

Mulher, 38 anos, apresenta quadro de poliartralgia nas articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas distais de ambas as mãos há 4 meses, com rigidez matinal de 1 a 2 horas. Tem obtido melhora parcial e transitória com o uso irregular de paracetamol e anti-inflamatórios não hormonais. Face ao exposto, o exame com maior especificidade para confirmar a principal hipótese diagnóstica é:

A

anticorpo anti-peptídeo citrulinados cíclicos (anti-CCP).

36
Q

Mulher de 76 anos, com quadro de poliartrite, simétrica, predominando em pequenas articulações, de início há 2 anos. Relata pouca melhora com dipirona e paracetamol, prescritos pelo médico da unidade básica de saúde. Negava xeroftalmia ou xerostomia. Exame físico geral, respiratório, cardiovascular e abdominal sem alterações. Exame osteoarticular demonstra mãos com sinovite em metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais, artrite de joelhos e tornozelos, além de dedos em pescoço de cisne e desvio ulnar das mãos. Sem alterações ao exame de pele. Baseado na principal hipótese diagnóstica, é esperado na investigação complementar:

A

Anti-peptídeo citrulinado cíclico positivo.

37
Q

sintomas há 5 meses), com fator reumatoide e anti peptídeo citrulinado cíclico positivos e em altos títulos. Tem ressonância de mãos recente com erosões periarticulares. Apesar de tratamento com metotrexato via oral, 25 mg/semana, DAS 28 (Disease Activity Score) era de 5,8 no início do tratamento e 5,9 na última consulta (indicando atividade intensa nas duas situações). Qual a conduta nesse momento, considerando que não há contraindicações absolutas para nenhum medicamento?

A

Terapia biológica com anti-TNF e reavaliar em 3 meses.

*O tratamento envolve o uso de uma droga modificadora da doença (DMARD), que pode ser sintética (metotrexato, leflunomide, sulfassalazina, hidroxicloroquina) ou biológica (ex.: anti-TNF, anti-IL6). Corticoides e anti-inflamatórios não hormonais apesar de promoverem alívio sintomático, não influenciam o caráter destrutivo da doença.

38
Q

Criança de 1 ano e 2 meses apresentou febre (39,5°) no momento em que foi dormir, foi medicada com dipirona. Pela manhã voltou a apresentar febre (39,3°), irritabilidade e recusa a deambular. A hipótese diagnóstica inicial é:

A

Artrite séptica de quadril

39
Q

Paciente idoso, sexo masculino, 84 anos, com antecedentes de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, procura atendimento médico por queixa de intensa dor articular em joelho direito, com edema e aumento da temperatura local. Refere que há cerca de 24 horas tem apresentado febre recorrente de 38 ºC com calafrios.

O quadro clínico descrito é altamente sugestivo d

A

monoartrite infecciosa causada pelo Staphyloccocus aureus.

40
Q

Paciente idoso, 89 anos, com histórico de hipertensão arterial sistêmica e doença coronária, apresenta-se, há 36 horas, com dor em joelho esquerdo, acompanhada de hiperemia local e aumento da articulação. Nas últimas 12 horas, cursou com febre de 38 graus e queda acentuada do estado geral.

O quadro descrito é altamente sugestivo de

A

monoartrite infecciosa pelo Staphyloccocus aureus.

41
Q

Mulher de 34 anos, sem antecedentes mórbidos conhecidos, apresenta há 12 dias quadro de artralgia em joelho direito, com piora progressiva, sendo que há 1 dia não mais consegue deambular, associado à febre não aferida e calafrios. Procurou serviço médico, onde encontrava se prostrada, com FC: 88 bpm, temperatura axilar: 39,2ºC, hiperemia em joelho direito, sem escoriações, com calor local e edema importante, doloroso à palpação e com bloqueio à mobilização. Exames laboratoriais: Hb: 12,1; leucócitos: 17 560; bastonetes: 12%; PCR: 32 mg/dL; VHS: 36 mm³/hora. A melhor conduta a ser tomada nessa situação é:

A

Coleta de culturas, punção local para análise de líquido sinovial e iniciar oxacilina IV.

*O tratamento da artrite infecciosa por Staphylococcus aureus é feito preferencialmente com oxacilina. Na artrite gonocócica, usamos ceftriaxone. Ademais, é necessário drenagem da articulação.

42
Q

Homem, 65 anos, hipertenso, diabético, com história de crises frequentes de gota. A última ocorreu há 10 dias, quando procurou outro serviço, com artrite e derrame articular em joelho direito. Optado por artrocentese, seguida de infiltração com corticoesteroide, sendo liberado para casa com orientações. Evoluiu com melhora do quadro, até que, há 2 dias, voltou a apresentar dor, calor e edema na mesma articulação. Vem ao hospital por piora do quadro. Ao exame físico, apresentava-se em regular estado geral, PA = 100 x 60 mmHg, pulso = 110 bpm, rítmico. Aparelho respiratório e abdome sem alterações. Joelho direito com aumento de temperatura, derrame articular, com limitação à mobilização ativa e passiva. Diante do quadro, qual a conduta?

A

Nova artrocentese e tratamento guiado pela análise do líquido sinovial.

43
Q

Homem, 78 anos, com história de doença renal crônica (Taxa de filtração glomerular de 27 mL/minuto/1,73m²), hipertensão arterial sistêmica e hiperuricemia, com duas crises prévias de gota, em uso de losartana 50 mg 12/12h, anlodipino 5 mg 12/12h, alopurinol 300 mg/dia, procura o hospital devido a artrite de início súbito em tornozelo direito após libação alcoólica. Negava qualquer outro sintoma. Relata ter antecedente de intolerância gastrointestinal à colchicina. Exame físico inalterado, exceto por artrite de tornozelo direito, sem derrame articular puncionável. A conduta medicamentosa adequada é:

A

manutenção da dosagem de alopurinol e uso de prednisolona 30 mg por dia por 7 dias.

44
Q

Homem, 47 anos, apresenta, há um ano e meio, quadros recorrentes de monoartrite aguda, durando cada episódio, cerca de quatro a cinco dias. Inicialmente foi acometido o tornozelo esquerdo, posteriormente o joelho direito, em seguida o joelho esquerdo e, há duas semanas, houve recorrência do quadro no tornozelo esquerdo. Há alívio dos sintomas com o uso de anti-inflamatório não hormonal. Relata que o intervalo entre os episódios, que inicialmente era de até seis meses, tem reduzido, sendo que o intervalo entre os dois últimos episódios foi de apenas trinta dias. Apresenta-se na consulta, após dois dias do início da última crise. O joelho direito apresenta sinais flogísticos, limitação para flexão, levando a certa claudicação. Refere temperatura de 37,7 °C há 1 dia. O paciente tem antecedentes de hipertensão, tabagismo de 10 cigarros ao dia, etilismo (duas a três latas de cerveja diariamente) e diabetes há 15 anos e faz uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia e glibenclamida 10 mg/dia. O diagnóstico mais provável e a conduta inicial a ser adotada são, respectivamente:

A

artrite gotosa; manter o uso de anti-inflamatório não hormonal.

45
Q

Em relação à imagem apresentada a seguir, considerando um quadro agudo muito doloroso, com edema, calor e vermelhidão da região acometida, assinale a alternativa que contém um exame complementar que mais provavelmente justifica o diagnóstico da alteração demonstrada.

A

Ácido úrico sérico de 13,9 mg/dL (normal até 7 mg/dL).

46
Q

Qual é o diagnóstico de um paciente do sexo masculino, com monoartrite aguda de joelho esquerdo, com exames complementares: proteína C reativa: 7,2 mg/dl, leucograma com 12.600 leuc./mm³, sem desvio à esquerda, ácido úrico: 7,0 mg/dl, cálcio: 10,2 mg/dl, pesquisa positiva de cristais em forma de agulha no líquido sinovial colhido pós-punção, raio X do joelho normal.

A

Artrite gotosa.

47
Q

Mulher, 59 anos, hipertensa, obesa, diabética e dislipidêmica, faz uso de valsartana 160 mg/dia, hidroclorotiazida 25 mg/dia, anlodipina 5 mg/dia, AAS 100 mg, atorvastatina 20 mg e metformina 1500 mg/dia. Durante consulta de rotina, queixa-se de edema de membros inferiores, predominantemente em região do tornozelo, além de crises recorrentes de gota. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, os responsáveis por essas intercorrências.

A

Anlodipina e hidroclorotiazida.

*São fatores associados a diminuição da excreção de ácido úrico: insuficiência renal, tiazídicos e álcool; aumentam a produção de ácido úrico: álcool, carne vermelha, síndrome de lise tumoral.

48
Q

para consulta de rotina. Ao exame físico, encontra-se apenas nódulo firme em topografia de lobo direito da tireoide, móvel à deglutição, sem linfoadenomegalias cervicais. Solicitados exames laboratoriais, que mostraram: TSH = 2,3 (valor de referência - 0,5 a 5,0 mcU/mL) e T4 livre = 1,4 (valor de referência - 0,8 a 1,9 ng/dL). Realizada ultrassonografia de tireoide, que mostrou nódulo de 1,4 cm em polo superior do lobo direito, com pontos de calcificação central.

A conduta mais apropriada nesse caso será

A

punção guiada do nódulo com agulha fina.

49
Q

Mulher, 44 anos, procura atendimento médico para avaliação periódica de rotina. Não tem antecedentes mórbidos e não faz uso de medicamentos. Durante o exame físico, palpa-se nódulo firme no lobo esquerdo da tireoide, móvel à deglutição e sem linfoadenomegalia cervical. São solicitados exames laboratoriais que não apresentam anormalidades, incluindo função tireoidiana. A ultrassonografia da tireoide evidenciou a presença de nódulo sólido de 1,5 x 1,1 x 1,4 cm, com pontos de calcificação central, discreta vascularização periférica e margens irregulares.

A conduta correta será realizar

A

punção com agulha fina guiada por ultrassonografia.

50
Q

Homem, 41 anos, assintomático, durante check-up anual
realiza ultrassonografia de tireoide. O laudo ultrassonográfico
cita a presença de nódulo sólido hipoecoico, medindo
1,2 x 0,9 x 1,0 cm, com contornos regulares, sem
calcificações e com vascularização central e periférica ao
Doppler. Os resultados laboratoriais mostram T4 livre e
TSH dentro da normalidade.
Assinale a alternativa que contém a conduta correta para
esse paciente.

A

Solicitar punção aspirativa do nódulo com agulha fina, guiada por ultrassom.

51
Q

Você está acompanhando ambulatorialmente uma paciente com nódulo tiroideano que retorna com resultado de ultrassonografia. O achado, que é o mais importante de forma isolada, para predizer malignidade do nódulo é

A
A)  halo hipoecogênico.
*B)  microcalcificações.
C)  linfonodos paratraqueais.
D)  área líquida central.
E)  contornos regulares.
52
Q

Durante o atendimento de um paciente de 79 anos de idade com quadro de anemia, o médico informou que o hemograma estava repleto de blastos e indicou a internação hospitalar, pois tratava-se de uma leucemia. A esposa do paciente, de 75 anos de idade, não conseguiu se controlar, chorando compulsivamente. Em seguida, ela começou a relatar desconforto torácico e falta de ar. Ela era diabética, hipertensa, não tinha nenhum outro antecedente mórbido e o exame físico é normal, exceto pela pressão arterial (PA) de 185 x 115 mmHg em ambos os braços superiores. Nesse momento, constitui uma conduta correta em relação a essa senhora:

A

realizar o eletrocardiograma e, se não houver elevação de segmento ST, tratar como síndrome coronariana aguda e solicitar troponina cardíaca sérica.

53
Q

M.L.G., 60 anos, sexo feminino, em tratamento para hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemia, queixa- se de desconforto epigástrico iniciado há 2 horas e procura o pronto -socorro. Na entrada, encontra-se em regular estado geral, FR: 24 irpm; FC: 124 bpm; PA: 140 x 90 mmHg; bulhas rítmicas e hipofonéticas sem sopros. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios, SO2: 95%. Foi solicitado um eletrocardiograma em 10 minutos, como o apresentado a seguir: (VER IMAGEM) Em relação ao quadro e de acordo com as normas vigentes do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia, o diagnóstico e a conduta CORRETA são, respectivamente:

A

Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST anterior Killip I. AAS 300mg, clopidogrel 600 mg, heparina não fracionada 60 UI/kg IV e angioplastia primária.

54
Q

Homem de 82 anos, chega ao PSA com dor precordial intensa, localizada, que não piora á palpação local, sem concomitantes e nega episódios semelhantes anteriormente (somente HAS em tratamento regular). O exame clínico é normal, com PA: 140X90, P: FC: 60 spm. Ao ECG apresenta supradesnivelamento do segmento ST e do ponto J, com ondas Q patológicas em região inferior, com inversão simétrica das ondas T na mesma região. Enzimas não dosadas pelo curto tempo de evolução. Em relação ao quadro descrito, assinale a alternativa correta em relação ao diagnóstico:

A

Infarto do miocárdio com supradesnivelamento de ST

55
Q

Mulher, 66 anos, diabética em uso de insulina glargina
35 UI ao dia, procura atendimento ambulatorial com
queixa de sudorese fria e desconforto epigástrico inespecífico
há cerca de uma hora. Nega hipertensão ou
outras comorbidades. A paciente encontra-se eupneica,
sem alterações nas auscultas cardíaca e pulmonar.
Sua pressão arterial é de 160 x 105 mmHg e a frequência
cardíaca está regular, em torno de 112 bpm. Assinale a alternativa que contém a conduta apropriada.

A

Solicitar glicemia capilar e eletrocardiograma imediatos.

56
Q

Um homem de 69 anos marcou uma consulta, pois decidiu cuidar da sua saúde. Ele realizou exames por conta própria e os levou no dia da consulta, inclusive o ECG mostrado a seguir.

Estava com a pressão arterial de 175 x 115 mmHg, pulso de 80 bpm e ausculta pulmonar normal. Uma glicemia capilar (dextro) foi feita e veio de 226 mg/dL. Ele negou tabagismo, etilismo, asma, hipertensão, diabetes, infarto ou acidente vascular cerebral prévios, embora, praticamente, essa seja sua primeira consulta na vida. Exame físico nesse momento: em bom estado geral. Além de solicitar perfil lipídico e outros exames recomendados para esse paciente, nesse momento, com os dados descritos, é correto afirmar que

A

ácido acetilsalicílico e atenolol devem ser incluídos na prescrição para esse paciente.

57
Q

Infarto agudo do miocárdio em parede ínfero-latero-dorsal.

A

por provável oclusão da artéria coronária direita.

58
Q

Homem, 56 anos, com antecedentes de hipertensão e tabagismo (cerca de 30 maços/ano de carga tabágica), refere que, há cerca de 2 horas, iniciou quadro de opressão retroesternal de forte intensidade associada a sudorese fria e náusea. O exame de entrada revela o paciente ansioso, pálido e taquipneico leve. PA = 160x100 mmHg, FC = 56 bpm, SO2 em ar ambiente = 90%. A ausculta cardíaca revela a presença de quarta bulha e ausência de sopros. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma da admissão encontra-se ilustrado a seguir.

A quarta bulha cardíaca

A

origina-se no final da diástole, durante a sístole atrial, devido à diminuição da complacência ventricular pela isquemia miocárdica.

59
Q

Homem, 58 anos, diabético, hipertenso e tabagista, é admitido em hospital terciário de grande porte, com dor retroesternal em aperto, de forte intensidade, iniciada há 90 minutos, acompanhada de náuseas, sudorese e um episódio de vômito. Exame físico: paciente agitado, sudoreico, hemodinamicamente estável - PA = 140 x 90 mmHg, B4 na ausculta cardíaca e pulmões limpos, SpO² = 96%. Realizado eletrocardiograma que está ilustrado a seguir. Assinale a alternativa que apresenta o conjunto de medidas apropriadas ao paciente em questão, considerando que foram colhidos os exames necessários, e que as medidas gerais, tais como monitorização, acesso venoso e analgesia já foram efetuadas. (infra em D2, D3 e avF)

A

*A) AAS 300 mg - ticagrelor 180 mg - encaminhar à cineangiocoronariografia.
B) AAS 300 mg - clopidogrel 75 mg - enoxaparina 1 mg/kg - curva de marcadores - internação emunidade de terapia intensiva.
C) Clopidogrel 600 mg - heparina não fracionada - nitroglicerina EV - cineangiocoronariografia ematé 24 horas, na persistência dos sintomas.
D) Clopidogrel 300 mg - AAS 300 mg - solicitar ecocardiograma transtorácico e, em caso de acinesia ou alterações de contração segmentar, realizar tenecteplase.

60
Q

Homem, 56 anos, com antecedentes de hipertensão e tabagismo (cerca de 30 maços/ano de carga tabágica), refere que, há cerca de 2 horas, iniciou quadro de opressão retroesternal de forte intensidade associada a sudorese fria e náusea. O exame de entrada revela o paciente ansioso, pálido e taquipneico leve. PA = 160x100 mmHg, FC = 56 bpm, SO2 em ar ambiente = 90%. A ausculta cardíaca revela a presença de quarta bulha e ausência de sopros. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma da admissão encontra-se ilustrado a seguir.

Assinale a alternativa correta.

A

O tratamento definitivo deve ser rápido e consiste em reperfusão coronária, química ou mecânica.

61
Q

Homem de 66 anos, tabagista (15 cigarros/dia, há 30 anos), mas sem outros antecedentes relevantes, procurou uma unidade de saúde referindo desconforto precordial de início há cerca de 2 horas. Ao exame físico: PA: 135 x 85 mmHg (em ambos os braços), frequência respiratória: 14 ipm e saturação de oxigênio: 94%; consciente, corado e sem turgência venosa jugular; ausculta cardíaca e pulmonar: normais; pulsos periféricos palpáveis e simétricos. Um eletrocardiograma foi imediatamente realizado e é mostrado a seguir (V1 a V6 sem alterações relevantes). Radiografia de tórax: normal. A unidade de saúde não dispõe de um serviço de hemodinâmica, e o local disponível mais próximo fica a 2 horas de distância.

Admitindo-se não existir contraindicações, além do ácido acetilsalicílico, a melhor conduta, nesse momento, é prescrever

A

enoxaparina, clopidogrel e alteplase (t-PA).

62
Q

Analise o eletrocardiograma a seguir e responda às questões de números 32 e 33. Assinale a alternativa que contém o melhor conjunto de medicamentos para o tratamento inicial da situação ilustrada pelo eletrocardiograma, na ausência de qualquer tipo de alergia ou contraindicação.

A

Infarto agudo do miocárdio em parede ínfero-latero-dorsal.

63
Q

Uma senhora de 73 anos está em uma unidade de saúde aguardando ser chamada para sua consulta de retorno. Ela é diabética, usa insulina de longa ação, insulina de ultra curta ação e metformina, tem hipercolesterolemia, faz uso de atorvastatina, mas não tem hipertensão. O médico generalista foi chamado, pois a senhora estava com mal estar, sudorese fria, falta de ar e uma profunda sensação de fraqueza. Glicemia capilar (dextro) 266 mg/dL. Com essas informações, nesse momento, constitui a atitude ou conduta recomendada:

A

levar a paciente para uma sala de urgência da unidade, aferir todos os sinais vitais, examiná-la, checar a saturação com oxímetro de pulso e realizar o eletrocardiograma o mais rápido possível.

64
Q

Homem, 82 anos, procura unidade básica de saúde próximo à sua residência com queixa de náuseas, vômitos e dor retroesternal de forte intensidade irradiada para membro superior esquerdo, associada a sudorese de início há 2 horas. Refere ser hipertenso, diabético e ex-tabagista. Faz uso de insulina NPH, losartana, metformina e sinvastatina. Exame físico: regular estado geral, pálido, sudoreico, PA = 80x60 mmHg, FR = 18 ipm, estase jugular bilateral. Ausculta cardíaca: bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros; ausculta pulmonar: murmúrio vesicular presente e simétrico sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma realizado na admissão está ilustrado a seguir.

No atendimento inicial desse paciente, além da administração de AAS e da pronta remoção para serviço habilitado para reperfusão coronária, o paciente deve receber prontamente

A
A)  diltiazem endovenoso.
*B)  hidratação vigorosa endovenosa com cristaloide.
C)  isossorbida sublingual.
D)  metoprolol endovenoso.
E)  nitroglicerina endovenosa.
65
Q

Homem, 78 anos, procura atendimento em Unidade Básica de Saúde com queixa de náuseas, vômitos e dor torácica de forte intensidade irradiada para membro superior esquerdo, iniciada há 2 horas. Acompanhando o quadro, apresenta sudorese profusa. Refere ser hipertenso, diabético e ex-tabagista. Faz uso de insulina glargina, losartana, sinvastatina, ezetimiba e ácido acetilsalicílico. Exame físico: regular estado geral, corado, PA = 80 x 50 mmHg, FR = 20 ipm, estase jugular bilateral. A ausculta cardíaca revela bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular presente e simétrico, sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma está representado a seguir. O hospital terciário com hemodinâmica está a 40 minutos de distância. Opta-se pela remoção e encaminhamento para esse serviço, para terapia de reperfusão apropriada. Além das medidas de suporte como monitorização, oxigênio e AAS, esse paciente deve receber:

A

hidratação vigorosa com SF 0,9%.

66
Q

Mulher de 68 anos, com antecedentes de HAS e dislipidemia, teve dor precordial em queimação, com duração de 5 minutos, irradiada para membro superior direito, durante atividades habituais, há 30 dias. Há 2 horas apresentou a mesma dor, em repouso, mais intensa, que não cedeu após uso de analgésicos. Ao exame físico encontrava-se pálida, com PA: 90 x 60; frequência cardíaca: 68 bpm; estase jugular importante a 45°; bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros, com presença de 4ª bulha na ausculta do foco tricúspide, pulmões livres, dor à palpação do hipocôndrio direito, sem edemas. Após analisar o eletrocardiograma seguinte, assinale a alternativa que define o diagnóstico provável e a melhor conduta: (VER IMAGEM)

A

Infarto do miocárdio de região inferior com comprometimento do ventrículo direito, cineangiocoronariografia após administração de volume.

67
Q

Homem 56 anos, HAS, DM de longa data, vem ao serviço com dor epigástrica, de forte intensidade, náuseas e sudorese fria. Ao EF: PA=80 x 40 mmHg, FC=88bpm, aparelho respiratório sem alterações, ritmo cardíaco regular sem sopros, ausência de edema. ECG demonstra supradesnivelamento de ST em DII, DIII e AVF. Diante do quadro, a principal hipótese e conduta imediata é:

A

Infarto agudo do miocárdio de ventrículo direito, ECG com derivações V3R e V4R, AAS 300 mg e soro fisiológico.

68
Q

No IAMCSST, o supra ou onda Q em V1-V2-V3 remetem a parede anterosseptal; V1 a V4 parede anterior; V3 e V4 ou V3 a V5, anterior localizada; V4 a V6 + DI e aVL, anterolateral; e V1 a V6 + DI e aVL anterior extenso. A parede anterior é irrigada pela artéria descendente anterior.

A

O tratamento essencial no IAMCSST é a reperfusão da coronária obstruída, a angioplastia (superior a trombólise) deve ser realizada até 90 minutos do primeiro contato médico, ou até 120 minutos (incluindo a transferência hospitalar), a trombólise deve ser realizada em até 30 minutos.

69
Q

Homem, 66 anos, diabético tipo 2, hipertenso e dislipidêmico, é levado ao pronto atendimento após se sentir mal em casa. A esposa refere que o paciente havia saído para pequenas compras no mercado, mas retornou sem comprar nada, referindo mal-estar, e foi se deitar. Após cerca de 30 minutos em repouso, o paciente permanecia com indisposição, náuseas e apresentava sudorese profusa. Foi realizada glicemia capilar naquele momento e o resultado foi 218 mg/dL. O paciente faz uso irregular de: losartana 50 mg, glimepirida 2 mg, metformina XR 1000 mg, sinvastatina 10 mg e não apresenta alergias conhecidas. No momento da admissão, cerca de 2 horas após o início dos sintomas, encontrava-se pálido, sudoreico, PA = 160x105 mmHg, FC = 98 bpm, FR = 18 ipm, glicemia capilar = 358 mg/dL, afebril, SpO²= 96% em ar ambiente, com ausculta cardíaca normal e estertores crepitantes finos em bases pulmonares. Foram coletados exames laboratoriais e realizado eletrocardiograma na admissão, que está ilustrado a seguir. Assinale a alternativa que apresenta a abordagem correta.

A

AAS 200 mg - ticagrelor 180 mg - enoxaparina 1mg/kg a cada 12 horas -nitroglicerina EV - internar em UTI.

70
Q

Homem de 63 anos de idade refere dor anginosa iniciada há 40 minutos, em repouso, com irradiação para pescoço e braço esquerdo. Refere ser hipertenso, dislipidêmico e tabagista, mas nega antecedente de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou asma. Não usa medicação para disfunção erétil. Exame físico: PA: 165 x 105 mmHg, FC: 92 bpm, FR: 14 ipm e oximetria com SatO² : 95%; peso: 70 kg e altura: 165 cm; cardiopulmonar: normal; extremidades sem edema; pulsos carotídeos, radiais e femorais palpáveis e simétricos. O ECG realizado é mostrado a seguir. Nas primeiras horas, além de aspirina, é correto prescrever:

A

ticagrelor, enoxaparina, nitroglicerina e ß-bloqueador oral.

71
Q

Homem, 56 anos, com antecedentes de hipertensão e tabagismo (cerca de 30 maços/ano de carga tabágica), refere que, há cerca de 2 horas, iniciou quadro de opressão retroesternal de forte intensidade associada a sudorese fria e náusea. O exame de entrada revela o paciente ansioso, pálido e taquipneico leve. PA = 160x100 mmHg, FC = 56 bpm, SO2 em ar ambiente = 90%. A ausculta cardíaca revela a presença de quarta bulha e ausência de sopros. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma da admissão encontra-se ilustrado a seguir.

O tratamento que deve ser prontamente administrado a esse paciente, no momento de sua admissão, é

A

AAS, clopidogrel e oxigênio.

72
Q

Homem, 56 anos, com antecedentes de hipertensão e tabagismo (cerca de 30 maços/ano de carga tabágica), refere que, há cerca de 2 horas, iniciou quadro de opressão retroesternal de forte intensidade associada a sudorese fria e náusea. O exame de entrada revela o paciente ansioso, pálido e taquipneico leve. PA = 160x100 mmHg, FC = 56 bpm, SO2 em ar ambiente = 90%. A ausculta cardíaca revela a presença de quarta bulha e ausência de sopros. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. O eletrocardiograma da admissão encontra-se ilustrado a seguir.

O tratamento que deve ser prontamente administrado a esse paciente, no momento de sua admissão, é

A

AAS, clopidogrel e oxigênio.

*Na síndrome coronariana aguda com elevação de ST a conduta simplificada é o A-A-A! Abrir a artéria, Anticoagulação e Antiagregação (dupla!); já na SCA SEM supra de ST, esqueça o primeiro A - trombólise e angioplastia não fazem parte da conduta inicial!

73
Q

Para a investigação de doença arterial coronariana, a cintilografia de perfusão miocárdica de repouso e estresse físico está indicada na seguintes situação:

A

pacientes sintomáticos ou com eletrocardiograma sugestivo de isquemia, e com probabilidade pré-teste intermediária ou alta.

74
Q

Mulher de 71 anos apresentou um quadro de dor localizada na região torácica anterior esquerda iniciada há 3 dias e falta de ar nas últimas 24 horas. Ela tinha história de hipertensão, diabetes e dislipidemia, mas que ela sempre “controlou bem”, e negou febre ou tosse. Exame físico: pressão arterial: 115 x 80 mmHg, frequência cardíaca: 96 bpm, frequência respiratória: 32 ipm e saturação de oxigênio: 85%; ausculta pulmonar com murmúrio audível bilateralmente, sem ruídos adventícios. Radiografia de tórax sem alterações relevantes e o ECG é mostrado a seguir. Em relação à principal hipótese diagnóstica, é correto afirmar:

A

a dosagem sérica dos d-dímeros por métodos semiquantitativos (látex) não é recomendada, pois pode ser normal e, mesmo assim, não afastar a principal hipótese diagnóstica.

75
Q

TEP:

A

A trombólise pode ser indicada na presença de disfunção ventricular direita.

76
Q

omem, 66 anos, encontra-se em tratamento quimioterápico para neoplasia gástrica, com boa evolução clínica. Refere que há dois dias notou edema e dor em membro inferior esquerdo, predominantemente na região pré-tibial esquerda. Há algumas horas da admissão em ambiente hospitalar, apresentou dispneia intensa associada a dor torácica ventilatório-dependente à direita. O exame físico revela o paciente em regular estado geral, taquipneico e ansioso. Foi realizado eletrocardiograma que está ilustrado a seguir. (Conforme Imagem do caderno de questões) Assinale a alternativa que contém o cenário em que, associado ao quadro descrito, o tratamento com alteplase endovenosa estará autorizado, visando a redução da morbimortalidade:

A

Instabilidade hemodinâmica e falência de ventrículo direito.

77
Q

Quais são as características típicas do liquido pleural da tuberculose pleural?

A

Exsudato, com predomínio de linfomononucleares.

78
Q

Paciente apresenta-se com derrame pleural, e uma toracocentese diagnóstica foi realizada. Constituem achados do exame do líquido pleural sugestivos de etiologia tuberculosa:

A

A) celularidade total elevada e pH > 7,45.
*B) predomínio de linfócitos e adenosina deaminase acima do valor de normalidade.
C) predomínio de neutrófilos e glicose muito baixa.
D) pH < 7,35 e contagem de células mesoteliais acima de 30%.
E) pesquisa de BAAR (bacilo da tuberculose) positiva e padrão transudativo.

79
Q

A propedêutica do derrame pleural é similar à da atelectasia e inclui redução do som vesicular, macicez à percussão e redução do frêmito toracovocal. A distinção pode ser feita pelo sinal de Lemos Torres (abaulamento do espaço intercostal à expiração), por exemplo.

A

“murmúrio vesicular e frêmito toracovocal abolidos em terço inferior do hemitórax esquerdo.”

80
Q

Uma paciente com queixa de dispneia é atendida em pronto atendimento e realiza a radiografia que está ilustrada a seguir. Realizada toracocentese à esquerda com saída de 1,2 L de líquido amarelo citrino. A razão entre desidrogenase lática (DHL) no líquido pleural e sangue foi menor do que 0,6. A razão entre proteína do líquido pleural e sangue foi inferior a 0,5.

Espera-se encontrar, na propedêutica do aparelho respiratório dessa paciente,

A

diminuição da ausculta da voz à esquerda.

81
Q

O passo inicial na investigação do derrame pleural é definir se há derrame transudativo (não-inflamatório) ou exsudativo (inflamatório).

A

Para isso aplica-se os critério de Light (se houver 1 deles teremos um exsudato): (a) proteína líquido/sérica >0,5; (b) DHL líquido/sérica>0,6; (c) DHL líquido > 2/3 do limite do laboratório.