CIR Flashcards
Vítima de atropelamento por auto, um paciente de 24 anos é atendido no pronto-socorro, com os seguintes achados na avaliação primária: A: via aérea pérvia; B: frequência respiratória: 20 irpm, murmúrio vesicular presente bilateralmente, saturação de oxigênio: 96%; C: Pulso: 120 bpm, PA: 60 × 40 mmHg, enchimento capilar: 5 segundos, FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma): negativo; pelve instável; toque retal: sem alterações; sondagem vesical: sem hematúria; D: Glasgow: 14, pupilas isofotorreagentes, sem déficits motores ou sensitivos; E: ferimento lacerante extenso de todo o períneo, com perda de pele, comprometendo a região perianal e o escroto, com sangramento difuso, “em babação”. Foi feito o tamponamento extraperitoneal de pelve com compressas e o paciente recebeu vacinação antitetânica e antibioticoterapia. Conduta frente à lesão perineal, além da hemostasia e do desbridamento dos tecidos desvitalizados:
Colostomia em alça, lavagem da ferida e curativo compressivo.
Paciente de 22 anos, com nódulo cervical lateral, medindo 3,5 × 2,4 cm, próximo ao ângulo da mandíbula direita, indolor, de consistência amolecida e limites precisos, fez biópsia por Punção Aspirativa com Agulha Fina ? PAAF, com achado de lesão cística, sem sinais de malignidade. Melhor conduta:
Tomografia para programar cirurgia, pois se trata de cisto branquial.
Um senhor de 45 anos de idade vai ao pronto-socorro com dor abdominal em hipocôndrio esquerdo, febre e mal-estar há 3 semanas. Ficou internado há 2 meses por diverticulite aguda em sigmoide, tratada com sucesso com antibióticos. Foi reinternado há 2 semanas por coleção esplênica de 6 × 6 cm, com alguns septos. Foi realizada drenagem percutânea da coleção. Uma semana após a drenagem, por manter febre ainda, foi feita revisão do dreno pela radiologia intervencionista. Agora, duas semanas após a drenagem e tendo feito uso correto de antibioticoterapia, o paciente está em bom estado geral, mas continua com febre. Também se queixa ainda de dor em hipocôndrio esquerdo. O volume do débito do dreno é desprezível. Pulso: 95 bpm, PA: 110 × 80 mmHg, temperatura: 38,5 °C. O abdome é doloroso à palpação em hipocôndrio esquerdo; não tem massas palpáveis nem sinais de irritação peritoneal. Os últimos exames séricos mostram aumento da Proteína C Reativa ? PCR e da leucocitose. Melhor conduta:
Esplenectomia (laparoscopia ou laparotomia).
pois por se tratar de um abscesso esplênico multilobulado com drenagem prévia sem sucesso, a melhor conduta é realizar a esplenectomia laparoscópica ou por laparotomia.
Um paciente de 34 anos refere dor abdominal há 6 meses. Queixa-se também de aumento do volume abdominal. Nega febre ou perda de peso. Ao exame físico, não se palpa massa nem se acha nenhuma outra alteração. A tomografia mostra lesão retroperitoneal, junto à veia cava inferior, de cerca de 8 cm. Duas informações essenciais, omitidas na descrição do exame físico, que podem ser úteis na investigação da etiologia da lesão:
Palpação de testículos e de virilha, axila e pescoço
Uma mulher de 25 anos, gestante de 23 semanas, vai ao pronto-socorro com queixa de dor no flanco direito, há 24 horas. Está anorética, com náuseas e febril (37,6 °C). O exame físico revela dor à palpação no flanco e na fossa ilíaca direita, embora sem defesa e sem sinais de irritação peritoneal. A ultrassonografia mostra útero gravídico, feto normal e vesícula biliar normal. O ceco não foi visualizado. Hemograma: 15.800 leucócitos/mm³, sem desvio. O exame de urina é normal. Escore na escala de Alvarado: 5. Apesar de melhora parcial com sintomático, a dor persiste. Próximo passo mais apropriado:
RMN abdome.
Um motociclista de 28 anos, alcoolizado, colidiu com uma árvore a cerca de 70 km/hora. Estava de capacete. Era um dia de inverno, chovia e a temperatura era baixa (cerca de 7 °C). No hospital, a via aérea está pérvia e o murmúrio vesicular normal bilateralmente. Pulso: 90 bpm, PA: 115 × 70 mmHg. Glasgow: 13. Temperatura retal e esofágica: 34 °C. FAST (Focused Assessment With Sonography for Trauma): positivo. Exames laboratoriais: glicemia: 300 mg/dL, plaquetas: 280.000/mm3 (150.000 a 450.000/mm3) e TTPA alargado. A tomografia de abdome mostrou lesão esplênica grau II. Próximo passo mais adequado:
Aquecimento e monitorização cardíaca, pelo risco de fibrilação ventricular.
Das malformações cervicais apresentadas a seguir, assinale a alternativa contendo aquela que mantém relações com a intimidade do osso hioide.
Cisto do ducto tireoglosso.
Mulher, 31 anos, procurou o pronto-socorro com queixa de desconforto retroesternal, dificuldade para ingerir alimentos sólidos e líquidos, acompanhada de vômitos com conteúdo alimentar há 48 horas. O exame físico mostra abdome flácido e pouco doloroso em andar superior. Possui antecedente de ter sido submetida a by-pass gástrico em Y de Roux com anel há 2 anos devido a obesidade mórbida. Qual a melhor hipótese diagnóstica e conduta?
Impactação gástrica; endoscopia digestiva alta.
Jovem, sexo masculino, 16 anos de idade, procura o pronto-socorro com história de ter acordado com dor em testículo esquerdo, de forte intensidade, aguda, há 6 horas, acompanhada de náuseas. Nega trauma local, febre ou sintomas urinários. Ao exame físico, nota-se testículo tópico, elevado, extremamente doloroso e horizontalizado. A elevação do testículo não melhora a dor. Qual o diagnóstico e conduta?
Torção de cordão; ultrassonografia com doppler do testículo.
O risco do aparecimento da trombose venosa profunda (TVP) em pacientes cirúrgicos é classificado em baixo, moderado e alto. Assinale a alternativa que contém situações de alto risco.
Infarto agudo do miocárdio não complicado, obesidade e antecedente de TVP.
Um paciente de 40 anos notou nodulação em região cervical anterior ao se barbear. Ao exame físico notamos presença de nódulo em topografia de lobo esquerdo da tireóide de consistência elástica e superfície lisa. O paciente trás consigo uma ultrassonografia de tireóide que mostra nódulo sólido de contornos regulares de 2,5 cm de diâmetro, sem adenomegalía satélite. Qual conduta deveríamos tomar para este paciente?
Punção de nódulo para exame citológico.
O tipo de aneurisma aórtico mais comum é o infrarrenal, que é inclusive o tipo de aneurisma mais fácil de ser corrigido através de reparo endovascular.
V
CI absoluta doação de órgãos:
hepatocarcinoma
Homem, 35 anos, procura o pronto-socorro com queixa de cefaleia, disfagia e odinofagia há 2 dias. Refere febre de 38°C e calafrios desde hoje, além de sensação de tontura. Em tratamento dentário devido à problema de canal e em uso de amoxicilina receitada pelo dentista. Exame físico mostra aumento da região cervical à esquerda que se encontra com sinais flogísticos e dolorosa. Exames laboratoriais mostram leucócitos de 30000/mm³ com desvio à esquerda. A tomografia de crânio e coluna cervical é mostrada a seguir: Qual o diagnóstico e conduta?
Abscesso retrofaríngeo; cervicotomia.
Homem, 49 anos, é admitido em hospital terciário com quadro de dor torácica em região retroesternal de forte intensidade, com irradiação para o dorso, acompanhada de sudorese intensa, há cerca de 3 horas. Inicialmente, foi atendido em uma unidade básica, tendo recebido aspirina e nitrato sublingual, sem melhora do quadro. É tabagista e hipertenso de longa data e faz uso irregular das seguintes medicações: enalapril, anlodipina e clortalidona. O exame físico da admissão revela o paciente ansioso, sudoreico, com PA = 80x40 mmHg, pulsos periféricos regulares e finos. A ausculta cardíaca mostra ritmo cardíaco regular em 2 tempos com bulhas hipofonéticas e sopro diastólico aórtico. A ausculta pulmonar está limpa. Após expansão volêmica e estabilidade momentânea da pressão arterial, foram realizados exames complementares (eletrocardiograma e tomografia de tórax) que estão ilustrados a seguir. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta a seguir.
cirurgia de emergência
Homem, 25 anos, vítima de acidente de auto contra um anteparo fixo, chega à sala de emergência do pronto-socorro. Refere que estava utilizando cinto de segurança e que a velocidade era de 70 km/hora. A pressão arterial é de 90 x 60 mmHg, pulso de 100 bpm e frequência respiratória de 18 mr/m. A avalição da escala de coma de Glasgow é 15 e vem se mantendo. Ao exame físico a ausculta pulmonar é normal e o paciente reclama de dor em região do hipogástrio e ambas fossas ilíacas e apresenta equimose linear infraumbilical que é mostrada a seguir. Não apresenta sinais de fratura de bacia. Devido ao mecanismo do trauma, foi realizada tomografia de corpo inteiro que mostrou a presença de líquido em pelve, porém, não foi visualizada lesão de vísceras parenquimatosas, nem mesmo hematoma de meso. Durante todo o atendimento manteve-se estável hemodinamicamente e apresentou diurese espontânea e clara. Qual a próxima conduta para avaliação desse paciente?
Videolaparoscopia.
Um homem de 50 anos de idade procurou atendimento por alteração em exame solicitado pelo clínico geral. Nega dor lombar, hematúria ou infecções urinárias. O exame em questão está ilustrado a seguir. O exame, a principal alteração e a conduta são:
Tomografia de abdome - cisto renal - seguimento com exames de imagem.
Segundo o documento “Estimativa 2016: Incidência do câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, do Ministério da Saúde do Brasil, NÃO é fator de risco para câncer de próstata:
HPB
Um homem de 75 anos, com fibrilação atrial e sem claudicação intermitente prévia, apresentou dor de início súbito em membro inferior direito há 3 horas. A frequência cardíaca é 120 bpm e a PA: 180 × 90 mmHg. A extremidade inferior direita está fria e pálida, com déficits motor e sensitivo. O pulso femoral neste membro está ausente, sendo que no membro inferior esquerdo todos os pulsos estão presentes. Conduta inicial mais apropriada, após a administração de heparina sistêmica:
Tromboembolectomia cirúrgica imediata.
Mulher, 59 anos, procura o pronto-socorro com quadro de dor abdominal em região do epigástrio há 30 dias e que há 1 semana está se irradiando para a região dorsal, acompanhada de inapetência e escurecimento da urina. Não apresenta comorbidades ou vícios. Refere emagrecimento de 12 kg desde o início do quadro. O exame físico mostra uma paciente emagrecida e à palpação um leve desconforto na região epigástrica. Exames laboratoriais mostram Hb de 10 g/dL, leucócitos 12 000/mm³ , ureia 50 mg/dL, creatinina 1,2 mg/dL, bilirrubina total 2,0 mg/dL, bilirrubina direta de 1,3 mg/dL. A tomografia mostra tumor localizado em região da cabeça pancreática com envolvimento de menos de 180° da artéria mesentérica superior. De acordo com o NCCN (National Comprehensive Cancer Network), o que se pode concluir a respeito da ressecabilidade desse tumor?
Faltam parâmetros para avaliar sua ressecabilidade.
Para a identificação do orifício fistular interno de uma fístula anorretal, podemos utilizar a regra de Goodsall-Salmon. Com base nessa regra, assinale a alternativa correta em relação aos orifícios fistulares externos.
Nos orifícios fistulares distantes mais que 3 cm da borda anal, não existe possibilidade de se localizar a cripta correspondente por meio dessa regra.
Assinale a alternativa que contém a medicação considerada a primeira escolha para diminuir o fluxo portal em pacientes hepatopatas com hemorragia digestiva alta por varizes de esôfago.
Terlipressina
Paciente vítima de forte traumatismo abdominal durante acidente automobilístico apresenta dor abdominal, taquicardia e leve hipotensão postural. A rotina radiológica para abdome agudo mostra ar sobre a loja renal direita. A punção abdominal é negativa para sangue. O diagnóstico é ruptura:
ruptura duodenal.
Paciente apresentando queixa de claudicação já há algum tempo, porém nos últimos dias passou a apresentar membro inferior com diminuição da temperatura e sensação de formigamento. Ao exame físico observa-se massa palpável na região femural e diminuição do pulso poplíteo. O diagnóstico mais provável é?
Trombose de aneurisma femural.
Homem, 55 anos de idade, tabagista (mais de 20 cigarros ao dia) fez radiografia de tórax de rotina na empresa em que trabalha. Foi identificado nódulo solitário periférico de 2,8 cm localizado em lobo superior do pulmão direito. A tomografia de tórax, com janela pulmonar (A) e mediastinal (B) é mostrada a seguir. A melhor conduta nesse caso é
videotoracoscopia e biópsia da lesão.
Homem, 48 anos, foi assaltado e vítima de empalamento por objeto contundente há 2 horas. Chega ao pronto-socorro com queixa de dor anal. Ao exame físico, encontra-se corado, eupneico, consciente e orientado. Abdome flácido e indolor. Região perianal mostra escoriações e o toque retal mostra a presença de sangue. Pressão arterial é 150 x 90 mmHg, pulso de 100 bpm e frequência respiratória de 20 mr/m. Realizada tomografia computadorizada com contraste endovenoso e via retal que é mostrada a seguir. A melhor conduta é:
colostomia e drenagem perineal.
Homem, 23 anos, com capacete, colidiu sua moto contra o poste em alta velocidade. Atendido pelo RESGATE, foi encaminhado para o pronto-socorro com colar cervical e prancha rígida. Deu entrada na sala de emergência inconsciente, descorado e com escoriações em face, cervical e região anterior do tórax. Parâmetros vitais eram pressão arterial 80 x 60 mmHg, pulso 123 bpm, frequênci respiratória 22 mr/m, Glasgow 8. Ausculta torácica mostrava murmúrio vesicular presente em ambos hemitórax, mas diminuído à esquerda. Realizada intubação orotraqueal sem dificuldades e colocada ventilação mecânica.Iniciada reposição volêmica com 1 litro de Ringer lactato aquecido. Após aproximadamente 10 minutos a pressão arterial era de 70 x 40 mmHg, pulso 140 e saturação de oxigênio de 80%. Realizado raio X de tórax na sala de atendimento que é mostrado a seguir. Qual o diagnóstico e a conduta?
Pneumotórax hipertensivo à esquerda; punção
torácica esquerda seguida de drenagem torácica
esquerda.
Um homem de 32 anos de idade, sem queixas urinárias, fez exame de imagem do escroto por queixa de dor e aumento do volume escrotal há 2 anos. Nega alterações intestinais, febre ou infecções nesse período. Trata-se de exame de
US evidenciando hidrocele
Paciente de 70 anos de idade, HAS e em uso de anticoagulante por TVP prévia, relata ter FA controlada. Dá entrada no PS com dores abdominais de forte intensidade, que iniciaram há 3 dias e teve piora nas últimas 12 horas, motivo que o levou ao pronto socorro. Relata ter vômitos e negou febre. Exame físico de entrada em regular estado geral, descorado, desidratado, taquicárdico FC 130, PA 90 x 60 mmHG, dispneico, com intensa dor abdominal com ruídos ausentes e distensão importante com sinais de peritonite. A hipótese diagnóstica mais provável seria:
Isquemia mesentérica
Homem de 21 anos, motorista, envolvido em acidente de automóvel (auto x auto) chega ao pronto-socorro com pulsação de 140 batimentos/minuto, frequência respiratória de 36 movimentos respiratórios/minuto e pressão arterial de 70 x 40 mmHg. Sua traqueia encontra-se desviada para a esquerda e nota-se enfisema subcutâneo e murmúrio vesicular bem diminuído em hemitórax direito. O tratamento mais apropriado nesse momento é
punção torácica aliviadora à direita.
Uma variedade de doenças e síndromes pode causar isquemia mesentérica aguda ou crônica. A isquemia aguda representa uma emergência cirúrgica frequentemente fatal em grande parte pelo desafio do seu diagnóstico na prática médica. Marque a alternativa incorreta:
As principais causas de isquemia mesentérica são embolia arterial, trombose arterial e isquemia não oclusiva por hipofluxo.
4%
O tratamento inclui correção dos distúrbios metabólicos e da causa vascular e ressecção do segmento intestinal ressecado.
77%
**A tomografia computadorizada não é útil no diagnóstico.
2%
O quadro clínico inclui dor abdominal inespecífica, usualmente desproporcionada aos achados no exame físico.
7%
Os exames laboratoriais podem demonstrar uma leucocitose importante, aumento do hematócrito, aumento da amilase e acidose metabólica.
Uma senhora de 48 anos de idade vem apresentando hemorragia digestiva baixa intermitente, de pequeno volume. Nunca teve instabilidade hemodinâmica. A endoscopia digestiva alta e a colonoscopia não mostraram alterações. Próximo exame que mais poderia auxiliar na identificação da causa do sangramento:
Angiotomografia de abdome.
As hérnias crurais são mais comuns nas mulheres devido à conformação da bacia que leva a um anel crural maior em relação aos homens.
V
Em qual situação o pneumotórax pode ser tratado clinicamente, sem intervenção?
tamanho pequeno, poucos sintomas e primeiro episódio
No atendimento inicial ao paciente com pancreatite aguda, quais os critérios que devem ser considerados com relação ao prognóstico.
TGO (ast), DHL, glicemia, leucocitose, idade.
Por meio da ressonância nuclear magnética, pode-se classificar as fístulas perianais em 5 tipos.
V
Local onde mais frequentemente ocorre laceração, sofrimento vascular e eventual perfuração em doente com neoplasia obstrutiva de sigmoide e válvula ileocecal continente:
Ceco
Na obstrução de cólon em “alça fechada”, o risco de ruptura
é maior em qual segmento intestinal?
Ceco
Homem de 44 anos deu entrada em unidade de pronto atendimento com quadro de dor abdominal de início súbito há 40 minutos, intensa; inicialmente em epigástrio e posteriormente irradiou-se para todo o abdome, associada a náuseas sem vômitos. Ao exame clínico, PA = 100/70 mmHg; FC = 120 bpm; FR = 26 mrpm, Tax. = 37,1 ºC, sinal de Jobert positivo, abdome rígido com sinais de peritonismo e ausência de ruídos hidroaéreos. A principal hipótese diagnóstica e a conduta, respectivamente, são:
abdome agudo perfurativo; estabilização clínica seguida de cirurgia para rafia da úlcera perfurada.
Mulher, 21 anos, é admitida com queixa de dor abdominal súbita que iniciou há 1 hora. Refere cisto de ovário diagnosticado há 3 anos, salpingite tratada há 1 ano e data da última menstruação há dois meses. Exame físico: pálida; ansiosa; FR = 25 irpm; FC = 115 bpm; PA = 100 x 80 mmHg; abdome com peritonismo difuso. Considerando essas informações, a principal hipótese diagnóstica é:
Gravidez ectópica rota.
Mulher, 23 anos, com atraso menstrual de 20 dias, chega ao pronto-socorro descorada, taquicárdica e com antecedente de desmaio. O exame físico mostra um abdome doloroso difusamente, principalmente em região do hipogástrio. O provável diagnóstico e o exame que pode elucidá-lo é:
A) prenhez ectópica rota e ultrassonografia de abdome e transvaginal.
Mulher, 23 anos de idade, com atraso menstrual de 20 dias,
chegou ao Pronto-Socorro com quadro de dor abdominal intensa
em hipogástrio, descoramento de mucosas e desmaio.
O provável diagnóstico e o exame que pode elucidá-lo são:
prenhez ectópica rota e ultrassonografia de abdome
Homem de 55 anos de idade foi submetido à colonoscopia de controle. O preparo intestinal estava adequado e foi encontrado um pólipo de 1 cm, pediculado e de aspecto benigno. Foi realizada polipectomia e o pólipo enviado para exame anatomopatológico. Após quatro horas do procedimento, o paciente desenvolve distensão e dor abdominal importante em flanco esquerdo. Realizada TC de abdômen e pelve, que mostra ar livre intraperitoneal e borramento da gordura junto ao sigmoide. Indicada laparotomia exploradora, que mostra lesão única localizada na borda contra mesenterial do cólon sigmoide. Nesse caso, dentre as possíveis condutas a seguir, a melhor conduta é:
sutura primária da perfuração.
Homem de 74 anos comparece ao setor de emergência com quadro de dor abdominal de forte intensidade de aparecimento há uma hora, após almoço. Apresenta como antecedentes tabagismo, estenose de carótida direita (já submetido a implante de prótese), coronariopatia (submetido a angioplastia e colocação de stent), amputação de membro inferior direito em virtude de trombose arterial. O exame físico mostra abdome distendido, levemente doloroso à palpação profunda (apesar da dor intensa que o paciente refere), sem sinais de irritação peritoneal, RHA presentes e diminuídos, sem ascite. O principal diagnóstico a ser considerado nesse caso é
A) isquemia intestinal por trombose da artéria mesentérica superior.
Uma variedade de doenças e síndromes pode causar isquemia mesentérica aguda ou crônica. A isquemia aguda representa uma emergência cirúrgica frequentemente fatal em grande parte pelo desafio do seu diagnóstico na prática médica. Marque a alternativa incorreta:
A) As principais causas de isquemia mesentérica são embolia arterial, trombose arterial e isquemia não oclusiva por hipofluxo.
B) O tratamento inclui correção dos distúrbios metabólicos e da causa vascular e ressecção do segmento intestinal ressecado.
C) A tomografia computadorizada não é útil no diagnóstico.
D) O quadro clínico inclui dor abdominal inespecífica, usualmente desproporcionada aos achados no exame físico.
E) Os exames laboratoriais podem demonstrar uma leucocitose importante, aumento do hematócrito, aumento da amilase e acidose metabólica.
C
Paciente do sexo masculino, 68 anos de idade, hipertenso, diabético e tabagista importante, foi submetido a correção, de urgência, de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com prótese, pela técnica aberta, devido a dor abdominal, com ligadura da artéria mesentérica inferior. No 2o dia de pós-operatório, ainda intubado, iniciou com quadro de distensão abdominal e piora dos parâmetros hemodinâmicos, necessitando de doses crescentes de droga vasoativa. Exames laboratoriais mostravam leucocitose de 16000 leucócitos/mm3, creatinina sérica de 2,0 mg/dL e lactato sérico aumentado. A gasometria arterial mostrava acidose metabólica importante. A principal suspeita é:
isquemia de cólon esquerdo.
Mulher, 39 anos, foi submetida a procedimento cirúrgico de safenectomia bilateral. No pós-operatório imediato, apresentou cefaleia holocraniana de forte intensidade, que melhorava imediatamente ao se deitar. Realizada ressonância magnética que evidenciou impregnação paquimeníngea difusa e simétrica do gadolínio.
Assinale a alternativa que indica o procedimento terapêutico mais adequado nesse caso.
Blood patch epidural.
Paciente de 62 anos do sexo feminino com neoplasia de mama e metástases pulmonar e ósseas, evoluindo com quadro álgico importante com diversas passagens pelo pronto-socorro para receber medicações analgésicas. Levando-se em conta os critérios para alívio da dor de pacientes com câncer, é correto afirmar:
a analgesia multimodal deve ser iniciada precocemente.
Durante o cateterismo percutâneo da veia subclávia esquerda,
após várias tentativas, um paciente apresentou taquipneia e
aumento da frequência cardíaca.
A complicação mais provável ocorrida com este paciente
foi:
pneumotórax.
Anorexia com emagrecimento é uma queixa comum em casos de câncer gástrico, pois os pacientes geralmente evoluem assintomáticos até que haja extenso comprometimento da parede gástrica ou metástases. A semeadura peritoneal pode comprometer outros órgãos e regiões. O tumor de Krukenberg e prateleira de Blumer são, respectivamente:
O comprometimento dos ovários e do fundo de saco pélvico.
Homem, 44 anos, com queixa de epigastralgia, submetido à endoscopia digestiva alta que revelou lesão ulcerada em antro gástrico de 4 cm, teve diagnóstico anátomopatológico de adenocarcinoma. A investigação complementar não mostrou focos de doença a distância. A conduta cirúrgica mais adequada para o caso descrito é:
Gastrectomia subtotal distal ampliada, com linfadenectomia a D2.
A.S.V, sexo masculino, 52 anos, vem ao pronto- socorro com queixa de melena e dor em região epigástrico do tipo queimação. Visualizado pela endoscopia digestiva alta, lesão do antro gástrico Bormann III com 5 cm de diâmetro. Realizada biópsia: adenocarcinoma grau II. Anátomo-patológico após gastrectomia distal e linfadenectomia à D2 evidenciou lesão gástrica com infiltração até subserosa e 6 linfonos positivos entre os que foram dissecados. Qual o estadiamento e tratamento mais adequado para este paciente?
Estádio IIIA ; quimioterapia e radioterapia adjuvante.
Mulher, 54 anos, procura o pronto-socorro devido a quadro de hematêmese. Nega episódios anteriores. Nega uso de anti-inflamatórios ou qualquer outra medicação. Nega outras comorbidades. Realizou endoscopia digestiva alta e tomografia de abdome que são mostradas a seguir. Foi submetida à ressecção cirúrgica da lesão. O exame histopatológico concluiu por neoplasia maligna com áreas epitelioides e áreas fuso-celulares, sendo sugerido o estudo imuno-histoquímica desse material. O resultado do painel de anticorpos do exame de imuno-histoquímica mostrou: CD117 (c-Kit) INTENSAMENTE POSITIVO, CD34 (QBEND 10) positivo, HHF35 (actina muscular) negativo, proteína S100 negativo e desmina negativo. O diagnóstico correto é
GIST
*O GIST não costuma causar metástase linfonodal e sim hematogênica para o fígado, portanto, o tratamento será uma gastrectomia (podendo ser em cunha quando possível) sem a necessidade de linfadenectomia.
A alteração metabólica mais comum após ressecção gástrica total é a deficiência de
A) Vitmina B12. B) Cálcio. *C) Ferro. D) Ácido fólico. E) Vitamina D.
Durante uma inguinotomia para abordagem de uma hérnia encarcerada em uma paciente do sexo feminino de 72 anos, o cirurgião depara-se com uma herniação originária do compartimento inferior do espaço miopectíneo de Fruchaud. Qual o tipo de hérnia apresentada pela paciente?
HÉRNIA FEMORAL.