GO Flashcards

1
Q

Durante a gravidez, os níveis circulantes de hCG aumentam rapidamente algumas semanas após a implantação, atingindo posteriormente um pico e, depois da queda, nivelam-se até o termo. Baseado nisso, a função primária do hCG é:

A

Suportar o corpo lúteo no início da gravidez.
Ele é produzido pelo sinciciotrofoblasto, prevenindo a involução do corpo lúteo, que é o principal sítio de produção da progesterona durante as primeiras seis a sete semanas de gravidez. Quando não há gestação, o corpo lúteo involui porque não há o beta-hCG para mantê-lo.

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2
Q

A Sd de Down tem seu diagnóstico confirmado quando os três marcadores ultrassonográficos mais comuns estão alterados (translucência nucal, osso nasal e fluxo pelo ducto venoso). V ou F?

A

F

são métodos utilizados para rastreio de aneuploidias, não sendo métodos diagnósticos.

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3
Q

Gestante de 18a, na 16a semana, apresenta carteira de vacinação com esquema completo para difteria e tétano (última dose aos 15a). Conduta.

A

Vacinar contra difteria (adulto), tétano e coqueluche
(acelular) na 20ª semana.
1) Gestantes não vacinadas previamente para dT:
Administrar as duas primeiras doses de dT (intervalo de 60 dias) e a última dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação.
2) Gestantes vacinadas com uma dose de dT:
Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação. Com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
3) Gestantes vacinadas com duas doses de dT:
Completar esquema com uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
4) Gestantes com esquema dT completo, independente da necessidade de reforço de dT:
Aplicar uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.

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4
Q

Gestante de 7 semanas te liga perguntando se podia tomar a vacina para a gripe H1N1. Qual a orientação a ser dada para esta gestante?

A

Pode tomar a vacina agora.
A vacina H1N1 é composta por vírus inativado e é recomendada pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes, independentemente da idade gestacional, durante campanha anual contra influenza sazonal, geralmente nos meses de inverno. A vacina utilizada para gestantes é a sem adjuvante.

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5
Q

Pacientes hipertensas crônicas e/ou fazendo uso de medicação anti-hipertensiva devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco. V/F?

A

V

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6
Q

É necessária a repetição de exame sorológico para toxoplasmose se a sorologia no início do pré-natal for IgG e IgM negativas.V/F?

A

V. Repetir a cada 2-3 meses.

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7
Q

A USG-TV na gestação tem como característica poder visualizar o saco gestacional 1 semana antes que a USG de abdome. V/F?

A

V

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8
Q

Gestante com 9 semanas apresenta exames iniciais de pré-natal com IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Conduta.

A

Solicitar teste de avidez de IgG.
Para sabermos se a infecção aguda ou crônica, fazemos o teste da avidez do IgG: se o resultado for baixa avidez (< 30%), trata-se de uma infecção recente, com duração menor que 4m; e se o resultado for alta avidez (> 60%), a infecção foi adquirida há mais de 4m. No caso desta questão, um resultado de baixa avidez indica o início do tratamento, enquanto uma alta avidez demonstra que a infecção ocorreu antes da gestação. O teste da avidez do IgG não serve para gestações maiores que 16 semanas, pois, mesmo que o resultado seja alta avidez, existe a possibilidade de a infecção ter ocorrido durante a gestação.

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9
Q

Quanto à hiperêmese gestacional, deve-se levar em conta que o distúrbio metabólico mais encontrado é a alcalose hiperclorêmica. V/F?

A

F.

O distúrbio metabólico encontrado é a alcalose metabólica hipoclorêmica

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10
Q

O ganho ponderal na gravidez poderá ser zero ou negativo, nas gestantes com obesidade, sem que isto prejudique o feto. V/F?

A

V

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11
Q

Constipação é frequente em gestantes, está associada aos níveis hormonais de beta-hCG e tende a melhorar
com a evolução da gestação. V/F?

A

F

a constipação intestinal é frequente em gestantes e está associada a níveis elevados de progesterona

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12
Q

No 2ºT de gestação, é o procedimento invasivo mais seguro para a coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal é a amniocentese. V/F?

A

V
A amniocentese é o método invasivo mais seguro para coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal. A melhor época para sua realização situa-se a partir de 14 a 16 semanas. A biópsia de vilo corial deve ser realizada em torno de 10 a 13 semanas, ou seja, em pleno primeiro trimestre. Já a coleta percutânea de amostra de sangue do cordão umbilical, denominada de cordocentese, pode ser realizada a partir de 18sem.

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13
Q

Gestante na 9 semana apresenta IgG e IgM positivas para toxoplasmose, com alta avidez de IgG. Qual o melhor aconselhamento para este casal?

A

Orientar o casal de que a infecção é passada.

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14
Q

Mulher, 32a, G1P0A0, queixa-se de sangramento vaginal intermitente, em pequena quantidade, há 10d. Não se recorda com exatidão da DUM, porém acha que está com 2m de gravidez. EF: EGB; corada; hidratada; FR: 14 irpm; FC: 82 bpm; PA: 110x70 mmHg; TAx: 36,8°C; abdome flácido e descompressão brusca negativa. Exame ginecológico : pequena quantidade de sangramento coletado em fundo de saco posterior; útero de volume normal, colo impérvio e tumoração dolorosa à palpação em anexo E. Hb: 13,0; Ht: 38. USG-TV: massa em topografia de anexo E com diâmetro de 5,2cm contendo um embrião com BCF presente; ausência de líquido livre em cavidade pélvica. Considerando-se que a paciente manifesta desejo de tentar nova gestação, a conduta é:

A

Internação para tratamento cirúrgico da gravidez ectópica (Salpingostomia).
**A massa na região anexial é de 5,2 cm, ou seja, a gestação já está avançada, e há risco grande de rompimento da trompa. Nesse caso, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico, pois sabe-se que as chances de melhores resultados com uso do metotrexato ocorrem quando o saco gestacional é menor que 3,5 cm, feto sem atividade cardíaca e beta-hCG menor do que 5.000 mUI/ml.*

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15
Q

Mulher, 36a, G6P5A0, último parto há 9a, procura emergência com queixa de contrações. EF: PA: 110x70 mmHg; AU: 39cm; BCF: 150 bpm; DU: 4 contrações de 45s fortes em 10min; toque vaginal: colo pérvio para 6cm, médio, cefálico alto e móvel com bolsa íntegra. Após 2h30min, é conduzida à sala de parto com dilatação total. Colocada em posição para parto e realizada rotura de membranas, com orientação de esforços para expulsão e condução com ocitocina. Evolui com sangramento vaginal abundante, BCF inaudíveis e DU ausente, toque com dilatação total e apresentação inalcançável. O diagnóstico é:

A

Rotura uterina.
Este é o quadro clínico clássico de rotura uterina durante otrabalho de parto em que há “subida” da apresentação
(sinal de Reasens), parada das contrações e, na maioria das vezes, óbito fetal, com BCF inaudíveis. Essa paciente possui como fator de risco para rotura uterina cinco gestações anteriores, o que leva ao adelgaçamento das fibras miometriais, e uso de ocitócitos para condução do parto.

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16
Q

Mulher; 32a; G2P1A0; cesárea devido à apresentação
pélvica, procura o PA obstétrico com queixa de sangramento vaginal, IG: 32s. EF: PA: 100x60mmHg; FC: 80bpm; AU: 31 cm; DU: 3 contrações leves a moderadas de 30s em 10min; BCF: 144 bpm; especular: saída de sangue vermelho vivo pelo orifício externo do colo uterino em pequena quantidade. A HD mais provável e a melhor conduta nesse caso serão:

A

Placenta prévia; realizar ecografia, inibição do trabalho de parto e corticoterapia para maturação pulmonar.

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17
Q

Primigesta, com 38a, interna com 39 semanas em trabalho de parto e 4cm de dilatação cervical. Após 1h, apresenta perda de líquido vaginal claro, seguido de sangramento vermelho vivo em moderada quantidade. Presença de 3 contrações de 40s em 10min, tônus uterino normal, BCF: 108 bpm. O provável diagnóstico e conduta são:

A

Rotura de vasa prévia; cesárea.
* Frente ao quadro de sangramento no trabalho de parto, no momento do rompimento das membranas ovulares, devemos ter em mente a hipótese diagnóstica de rotura de vasa prévia, quando há trauma dos vasos do cordão umbilical que estão abaixo da apresentação. A inserção velamentosa do cordão, por dentro da membrana amniótica, predispõe a esta situação. A ruptura de um vaso fetal pode levar à exsanguinação e sofrimento fetal, que podemos perceber no caso pela bradicardia fetal. A conduta para este caso é a cesariana de urgência.*

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18
Q

Na mola hidatiforme parcial, observa-se placenta espessada com saco gestacional, e, em seu interior, embrião com ou sem batimentos cardíacos. V/F?

A

V
*Na mola hidatiforme parcial, parte do tecido placentário é composto pela mola e a outra parte do tecido placentário é normal, além de apresentar tecido fetal que pode estar visível macroscopicamente ou não. Também pode-se observar placenta espessada, com saco gestacional, cordão e membrana amniótica. O embrião pode ter batimentos cardíacos visíveis ou não, sendo, na maioria dos casos, malformado.

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19
Q

A mola hidatiforme completa é observada na USG como pequenas áreas hiperecogênicas que lembram cacho de uva. V/F?

A

F
*Na ultrassonografia, os vilos apresentam um padrão característico de “tempestade de neve’’ ou “cachos de uva’’, que representam o útero cheio de vesículas anecoicas (transparentes ao exame) e não hiperecogênicas (brilhantes) como foi descrito na alternativa.**

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20
Q

Após o diagnóstico de gestação ectópica, deve-se
observar alguns critérios antes de optar pelo tratamento
clínico com metotrexato. Quais são eles?

A

Ausência de BCF, bHCG<5000, massa com 4cm ou menos.

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21
Q

Paciente de 25a é atendida na emergência com quadro de sangramento vaginal abundante e dor em hipogástrio. Refere estar com nove semanas de gestação, de acordo com ultrassonografia transvaginal realizada na semana anterior. Ao exame, encontra-se estável hemodinamicamente, afebril, com colo vaginal aberto e saída de material sugestivo de tecido trofoblástico. Diante desse caso, o diagnóstico mais provável é de:

A

Abortamento inevitável/em curso.

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22
Q

Paciente assintomática teve confirmado o diagnóstico

de mola hidatiforme ao exame anatomopatológico em material de curetagem realizada após aborto. O médico deve:

A

Solicitar dosagem de hCG quantitativo semanalmente
até sua negativação e, após, realizar medidas mensais
por 6-12 meses?? OU Semanalmente por três semanas, mensal por 6 meses até negativar + acomp por mais 6 meses?

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23
Q

O diagnóstico de descolamento prematuro de placenta é clinico e não necessita da realização de USG. V/F?

A

V

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24
Q

A chamada síndrome de Bandl-Frommel é característica

de:

A

Ameaça de rotura uterina

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25
Q

Mulher de 40a, oriunda do interior do estado,
vem tentando engravidar há vários anos do mesmo parceiro, porém com tentativas sempre frustradas por perdas fetais no final do primeiro trimestre de gestação. A HD mais provável, como responsável pelas perdas sucessivas nesse caso, seria de:

A

Insuficiência cervical.

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26
Q

Paciente de 22a busca atendimento médico solicitando realizar um aborto. A USG apresentada por essa paciente mostra embrião com BCF presente, aprox 7 semanas. Relata que há 45d sofreu abuso sexual por um amigo durante uma festa e resolveu omitir o ocorrido, deixando, inclusive, de registrar a ocorrência em uma unidade policial por vergonha. Essa paciente é encaminhada para avaliação e aconselhamento por equipe multiprofissional (psicólogo, enfermeiro e assistente social), mas a paciente insiste no desejo de realizar o aborto, por alegar ser uma gravidez em consequência de estupro. Essa paciente assina os termos de consentimento que lhes são apresentados, sem expressar dúvidas. Qual a conduta CORRETA?

A

Orientar a paciente a realizar boletim de ocorrência junto à autoridade policial e agendar o procedimento independentemente de autorização judicial.

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27
Q

Paciente primigesta, com 30s de gestação, apresenta sangramento genital moderado. O tônus uterino é normal e o BCF é de 140 bpm. Na USG, observa-se feto vivo, sem hidropsia e placenta prévia total. Gestante informa que é doadora de sangue e apresenta cartão que confirma grupo sanguíneo O, Rh negativo. A paciente não realizou pré-natal e desconhece o grupo sanguíneo, fator Rh e o paradeiro do parceiro. Conduta.

A

Solicitar teste de Coombs indireto e, em caso de resultado

negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh na gestante (pelo sangramento–>pode haver sensibilização).

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28
Q

Mulher de 25a, com amenorreia de 15 semanas, refere cólica em baixo ventre e sangramento vaginal há algumas horas. Mucosas coradas; PA: 110x70 mmHg; AU: 14 cm. Exame especular e toque: presença de comprimidos de misoprostol na vagina, coágulos sanguíneos em moderada quantidade e colo uterino pérvio 2cm. Conduta

A

Aguardar a expulsão do concepto e manter segredo médico.
Apesar de esse fato ser um crime no Brasil, segundo a norma técnica de assistência humanizada ao aborto do Ministério da Saúde, tópico do “sigilo profissional”, “diante de abortamento espontâneo ou provocado, o (a) médico (a) ou qualquer profissional de saúde não pode comunicar o fato à autoridade policial, judicial, nem ao Ministério Público, pois o sigilo na prática profissional da assistência à saúde é dever legal e ético, salvo para proteção da usuária e com o seu consentimento. O não cumprimento da norma legal pode ensejar procedimento criminal, civil e ético-profissional contra quem revelou a informação, respondendo por todos os
danos causados à mulher”.

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29
Q

Paciente de 22a de idade chega ao pronto-socorro com queixa de dor abdominal, sangramento vaginal e febre há 3d. O exame mostra mau estado geral, TAx: 38,5ºC, abdome difusamente doloroso, principalmente em andar inferior. Exame especular com saída de material de aspecto necrótico pelo colo, com forte odor e sanguinolento. O toque mostra colo pérvio para 1 cm, amolecido, útero aumentado 2 vezes e doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável é:

A

Abortamento infectado

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30
Q

Gestante, 21a, G1P0, IG: 16 semanas, foi atendida na triagem obstétrica com história de sangramento genital associado à saída de coágulos há 3d. Nega uso de métodos abortivos. Ao exame: BEG; eupneica; afebril; hidratada; hipocorada 1+/4+; BCF não detectado pela USG. Ao toque vaginal: dilatação cervical de 3 cm, moderada hemorragia genital. O diagnóstico e a conduta são:

A

Abortamento inevitável/indução com ocitocina e posterior curetagem.
Por se tratar de abortamento tardio (maior que 12 semanas), o esvaziamento uterino com AMIU está contraindicado. Dessa forma, deve-se proceder primeiramente a expulsão fetal por meio do uso de ocitocina ou misoprostol, para posterior curetagem.

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31
Q

Gestante de 18a, com 22 semanas de gestação, tem diagnóstico de placenta prévia marginal ao USG morfológico. Qual é a conduta mais apropriada?

A

Realizar ultrassonografia com 28 semanas para reavaliar
localização da placenta.
A placenta apresenta um processo chamado de migração placentária, em que há o crescimento preferencial da mesma para áreas com maior oxigenação, geralmente as regiões mais fúndicas do útero. Esse processo se completa com 28 semanas de gestação, portanto, não podemos dizer que há uma placenta prévia antes deste período, visto que ela pode sair desta posição e “subir”. A conduta para uma paciente com 22 semanas de gestação com o diagnóstico de placenta prévia marginal é repetir o exame após 28 semanas e avaliar sua posição.

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32
Q

Gestante com última menstruação há 8 sem., procura a maternidade com queixa de cólicas hipogástricas e relato de sangramento vaginal moderado há 2d. Ao exame: útero de consistência amolecida, com volume aumentado, compatível com amenorreia e com colo uterino fechado. Qual é a HD mais provável e o exame mais adequado para o esclarecimento do caso?

A

Ameaça de aborto – USG-TV

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33
Q

Segundo o Ministério da Saúde, o esquema preferencial
para a antibioticoterapia nos casos de abortamento
infectado é:

A

Gentamicina + clindamicina.

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34
Q

Gestante, 38a, GIIIPIIA0, na 35a sem queixa-se de perda de líquido há 2h e dor abdominal intensa. Durante o pré-natal, apresentou diagnóstico de polidrâmnia. EF: PA: 140x90 mmHg; FU: 34 cm; BCF: 152bpm; tônus uterino aumentado; saída de líquido claro pela vagina, mesclado com discreta quantidade de sangue escuro e colo uterino dilatado para 2 cm. Considerando a principal HD deste caso, o método de escolha para o diagnóstico deve ser:

A

Descolamento prematuro de placenta - Exame clínico

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35
Q

Secundigesta de 32 sem, HASC em uso de metildopa durante a gravidez, apresentou quadro de dor súbita no abdome acompanhada por sangramento genital há 1h. No exame, observa-se AU: 31 cm, BCF: 90 bpm, hipertonia uterina, colo pérvio pra 2 cm, sangramento oriundo do colo uterino. PA: 130x90 mmHg. A conduta adequada é coletar tipagem sanguínea, venóclise e:

A

Cesárea imediata.
DPP com feto vivo em sofrimento: interrupção pela via mais rápida. Colo com 2cm de dilatação apenas=não está em TP ativo.

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36
Q

Multípara, 40a, G3P2(PC:2)A0, no momento com 32 sem
de gestação, referindo sangramento vaginal em moderada quantidade, vermelho vivo. Nega dor. AU: 31 cm, DU ausente e cardiotocografia tranquilizadora. Conta ainda ser este o terceiro episódio de sangramento. A principal HD e a complicação associada são, respectivamente:

A

Placenta prévia - Acretismo placentário;

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37
Q

Mychelly, 21a, chega ao PS com intensa dor pélvica que começou há 30min, chegando a ter perda de consciência. Não tem nenhuma comorbidade. É usuária de DIU de cobre há 2m. Refere atraso menstrual de 5 dias. Ao exame: descorada, PA: 70x40 mmHg, FC: 125 bpm. Abdome tenso, doloroso, com descompressão brusca presente em FID. No exame ginecológico, há pequena quantidade de sangue na vagina, dor à mobilização do colo e abaulamento doloroso da escavação retrouterina. Qual é o diagnóstico mais provável?

A

Gravidez ectópica rota

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38
Q

O exame padrão-ouro para o diagnóstico da prenhez

ectópica íntegra é:

A

Laparoscopia.

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39
Q

Qual a causa mais prevalente do descolamento prematuro da placenta?

A

Hipertensão materna.

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40
Q

Prycylla, 19a, deu entrada no PS queixando-se de dor abdominal e sangramento vaginal. Apresentava b-hCG de dois dias anteriores ao atendimento de 298mUI/ml, e no dia do atendimento de 680mUI/ml. Ao exame especular: sangramento uterino ativo escuro em pequena quantidade. Ao toque, útero e anexo não palpáveis e colo fechado. Ao exame abdominal, apresentava dor à palpação de hipogastro, sinal de Blumberg negativo. PA: 100x70 mmHg, FC: 72 ppm. Conduta:

A

Orientações gerais, avaliar tipagem sanguínea, novo beta-hCG em 48h e alta para o pré-natal.
*Temos uma paciente com sangramento vaginal discreto de primeiro trimestre, com colo fechado e estabilidade hemodinâmica. O beta-hCG mais do que dobrou em dois dias, o que é normal para a idade gestacional, e não há qualquer outro sinal de prognóstico adverso para esta gestação. Considerando todas estas informações, o principal diagnóstico para o caso é de ameaça de abortamento e não há qualquer necessidade de intervenção, como curetagem, laparoscopia, internação hospitalar ou ultrassonografia. Vale ressaltar que o beta-hCG continua abaixo do limite discriminatório, valor no qual a ultrassonografia é capaz de identificar o saco gestacional, e este exame de imagem não vai adicionar qualquer informação neste momento. *

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41
Q

A gestação ectópica é mais comum nas nuligestas. V/F?

A

F

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42
Q

Laryssa, 21a, G3P2A0, sem doenças/cirurgias prévias. Está com 35 sem pela DUM e apresentou, há 1h, sangramento via vaginal moderado, após dor intensa. EF: EGReg; PA: 150x100 mmHg; AU: 34 cm; útero hipertônico; BCF: 109 bpm; colo pérvio para 2 cm. Assinale a melhor conduta neste cenário clínico:

A

Amniotomia e logo a seguir cesárea de urgência.

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43
Q

O tratamento com metotrexato deve ser repetido quando, após dose única, o nível de beta-hCG não cair pelo menos 50% entre os dias 4 e 7. V/F?

A

F.

A queda do beta-hCG após o uso do metotrexato deve ser de 15% entre os dias 4 e 7.

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44
Q

O seguimento após o esvaziamento molar deverá ser

realizado através da pesquisa da subunidade beta-hCG. V/F?

A

V

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45
Q

Jullyana, 23a, primigesta, com atraso menstrual para 7 semanas, chega ao PS com queixa de dor em FIE e discreto sangramento vaginal. EF: PA: 120x80 mmHg;
FC: 80 bpm; dor à palpação em FIE, descompressão
brusca negativa, exame especular com discreto sangramento coletado em fundo de saco, toque vaginal com dor à palpação anexial esquerda e colo uterino fechado. A USG-TV apresentava massa anexial medindo 3 cm em seu maior diâmetro, ausência de embrião, baixo fluxo sanguíneo ao redor da massa, ausência de líquido livre, beta-hCG: 3.500 mUI/ml. HD e CD

A

Gravidez ectópica - MTX

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46
Q

Gyzelly, 30a procura PS referindo sangramento discreto e dor em região hipogástrica em cólica. Traz uma USG mostrando SG de 30mm, com descolamento de sua borda inferior, embrião com 10 mm, sem batimentos. HD

A

Abortamento retido.

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47
Q

Gestante, 40a, G3P2, IG 32 sem, chega ao PS com queixa de sangramento vaginal há 2h. AP: HASC em uso de metildopa 1 g/dia na gestação, 2 partos cesáreas anteriores por PE grave. Sem intercorrências no pré-
natal atual. EF: BEG; corada; hidratada; anictérica; acianótica; afebril; eupneica; PA: 130x80 mmHg; FC: 90 bpm; FR: 20irpm; AU:32 cm; BCF:160 bpm; DU ausente; tônus uterino normal. Especular com presença de sangue coletado em moderada quantidade, colo aparentemente impérvio. Qual é a hipótese diagnóstica?

A

Placenta prévia.

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48
Q

Géssyka, 34 anos, G4P2A1, chega à maternidade com sangramento vaginal escuro, fortes dores abdominais e pélvicas tipo cólicas há 1h. Não sabe informar a DUM e a USG obstétrica revela IG de 32s5d e feto com boa vitalidade. EF: palidez cutâneo-mucosa; sudorese fria; PA: 150x90 mmHg; FC: 95 bpm. Ao exame obstétrico, AU: 32 cm; situação longitudinal; apresentação cefálica; BCF: 140bpm; contrações uterinas presentes. Sangramento ativo em quantidade moderada por via vaginal. O toque vaginal não foi realizado. O diagnóstico mais provável é:

A

DPP

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49
Q

Cecylya., 17a, com atraso menstrual de 30d, foi levada pelo namorado até o PS com dor abdominal intensa e abrupta associada a sangramento vaginal escasso. Ao exame, apresenta palidez cutâneo-mucosa, acordada, PA: 80x40 mmHg; FC: 135bpm. Abdome sem distensão, dor difusa à palpação com descompressão dolorosa. A conduta MAIS acertada após hidratação venosa e o
diagnóstico MAIS provável são, respectivamente:

A

Laparotomia exploradora; a hipótese mais provável é gestação ectópica rota.

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50
Q

A rotura de vasa prévia costuma ocorrer na rotura das membranas corioamnióticas com sangramento de origem fetal. V/F?

A

V

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51
Q

Considera-se aborto retido quando há morte fetal intrauterina sem eliminação do ovo após 1 semana. V/ F?

A

F.
Na literatura, o tempo de retenção varia de 4 a 8 semanas; geralmente, os autores definem um período mínimo de 4 semanas, classificando o abortamento diagnosticado antes deste período como oculto.

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52
Q

O uso de álcool, uso excessivo de cafeína e tabagismo

materno e paterno são fatores de risco para abortamento V/F?

A

V.
O consumo materno de álcool, tabagismo,
e uso excessivo de cafeína estão associados à maior risco de abortamento. Alguns estudos também demonstram que estes fatores associados ao pai também podem aumentar o risco de abortamento

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53
Q

Em paciente de 28a, primigesta, com diagnóstico de abortamento incompleto e gestação de 11 semanas, o MELHOR e MAIS seguro tratamento proposto a ser realizado será:

A

Até 12 semanas: AMIU
A conduta expectante no caso de abortamento é bastante controversa na literatura, mas a maioria dos autores não a recomenda pelos riscos de sangramento, infecção e coagulopatia. Esta só pode ser considerada em gestações entre 6 e 8 semanas, com estabilidade hemodinâmica e sem sangramento excessivo.

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54
Q

Fumar mais de um maço de cigarros por dia aumenta

o risco de gravidez ectópica em até 4 vezes. V/F?

A

V
tabagismo é um fator de risco para gestação ectópica, pois interfere na motilidade tubária. Pode ser considerado como um fator de moderado ou baixo risco, dependendo da intensidade do hábito.

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55
Q

Na gravidez ectópica, os níveis de beta-hCG sérico deverão aumentar entre 53 e 66% a cada 48h. V/F?

A

F
*O hCG cresce o mínimo de 66% a cada 48 horas. Um
aumento de menos de 50% em 48h é quase que invariavelmente associado à gravidez não viável, podendo ser encontrado na gestação ectópica ou em abortamentos.**

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56
Q

É recomendada a administração de corticoide entre
24 e 34 semanas de gestação, em casos de risco de
parto prematuro. V/F?

A

V

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57
Q

O quadro clínico da placenta prévia é caracterizado por sangramento indolor e imotivado, após a 28ª semana, e o exame ultrassonográfico confirma o diagnóstico. V/F?

A

V

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58
Q

Em paciente na 24ª semana de gestação, Rh neg e com parceiro de Rh desconhecido, foi realizado Coombs indireto com resultado neg. A rotina de solicitação deste exame durante o pré-natal deve ser:

A

Caso o teste seja negativo, conforme mencionado no enunciado, a paciente deve repeti-lo com 28 semanas e mensalmente após.
Na gestação, se o teste for positivo e a titulação ≤ 1:8, o teste de Coombs indireto deve ser repetido mensalmente desde o início do pré-natal. Quando os títulos forem maiores que 1:8, está indicada a investigação de anemia fetal.

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59
Q

No 4º dia de puerpério de parto cesárea, paciente apresenta dois episódios de temperatura de 38,5ºC, taquicardia e dor abdominal. EF: útero de consistência amolecida e subinvoluído, com loquiação fétida. A conduta é:

A

Antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e gentamicina.

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60
Q

A oligodramnia e o trabalho de parto prematuro não estão associados à hemorragia puerperal. V/F?

A

V

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61
Q

A presença de incisuras como achados da dopplerfluxometria de artérias uterinas indica:

A

O achado de incisura bilateral no segundo trimestre está associado a um risco aumentado de desenvolvimento de pré-eclâmpsia, sofrimento fetal crônico e Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR).

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62
Q

Primípara, 25a, com 41s e 2d de idade gestacional, em parto laborioso, cujo feto encontra-se em apresentação cefálica, plano +2 de DeLee e numa variedade de posição Occipito-Esquerda-Transversa (OET); opta-se pela aplicação de fórcipe durante o período expulsivo para diminuir as chances de sofrimento fetal. O modelo a ser utilizado é:

A

Kielland.
O fórcipe de Kielland, por ser reto e não ter curvatura
pélvica acentuada, é um bom instrumento para rotações
mais amplas da cabeça fetal na pelve materna e é o de
escolha em variedades de posição transversa, justamente como foi descrito na questão. O fórcipe de Barton é utilizado em apresentações mais altas na pelve, sendo raramente indicado atualmente devido aos riscos envolvidos em sua aplicação. O fórcipe de Simpson pode ser aplicado em qualquer variedade de posição exceto na transversa e o fórcipe de Piper é desenhado para a extração da cabeça derradeira na apresentação pélvica.

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63
Q

Gestante de 38a, G III P II A 0, começa na 32a semana a apresentar diminuição do crescimento do fundo uterino, com redução da biometria fetal para a idade gestacional, além de exibir oligodramnia leve em duas USG do 3ºtri. Atualmente, encontra-se com 38s e biometria fetal compatível com 34s. É realizado o diagnóstico de CIUR assimétrico, com provável causa placentária, através da combinação de dois parâmetros biofísicos:

A

Circunferência abdominal e Doppler de artéria umbilical.
*A Circunferência Abdominal (CA) representa o indicador ultrassonográfico mais sensível para identificação do CIUR assimétrico, porque a redução do depósito de gordura hepática é o primeiro efeito produzido, ou seja, o feto fica emagrecido. Com a persistência do quadro, outros parâmetros, como circunferência cefálica e comprimento do fêmur, vão sendo acometidos. A artéria cerebral média pode ser avaliada no CIUR, mas normalmente no mecanismo de centralização a artéria umbilical se altera mais precocemente e precisamos da confirmação diagnóstica do CIUR através da medida do CA, enquanto a alteração do ducto venoso é tardio em comparação com a alteração destes outros dois vasos. *

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64
Q

Jovem de 18a, em uso de antibióticos para tratamento de infecção puerperal, continua apresentando febre persistente apesar da ausência clínica ou de exames complementares que sugiram a presença de abscesso. O exame físico é normal. O diagnóstico provável é:

A

Tromboflebite pélvica séptica.

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65
Q

O “globo de segurança de Pinard”, no pós-parto imediato, correlaciona-se à:

A

Contração uterina com hemostasia do sítio placentário.

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66
Q

Insuficiência placentária é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?

A

F

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67
Q

Insuficiência placentária é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?

A

V

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68
Q

Obstrução baixa do trato urinário fetal é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?

A

F

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69
Q

Obstrução baixa do trato urinário fetal é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?

A

V

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70
Q

Doença hemolítica perinatal é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?

A

V

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71
Q

Doença hemolítica perinatal é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?

A

F

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72
Q

Diabetes gestacional é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?

A

V

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73
Q

Anencefalia é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?

A

F

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74
Q

Anencefalia é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?

A

V

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75
Q

Diabetes gestacional é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?

A

F

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76
Q

Puérpera deu à luz, por parto normal, RN pesando 4.200 g há 3h. Apresenta-se com sangramento vaginal moderado, descorada +2/+4;FC= 100 bpm; PA = 110x70 mmHg. Com útero na altura da cicatriz umbilical, amolecido. Qual é a conduta imediata?

A

Ocitocina 10 unidades EV.

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77
Q

O principal fator de risco para o desenvolvimento de endometrite é a ocorrência de parto cesáreo. V/F?

A

V

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78
Q

Primípara, nas primeiras horas após parto vaginal,

apresenta sangramento aumentado e persistente. Na investigação diagnóstica, a primeira conduta é:

A

Avaliar a consistência uterina.
As principais causas de hemorragia puerperal estão definidas nos 4 T: atonia uterina (Tônus); Trauma do canal de parto; Tecido (restos placentários) e Trombo (coagulopatias). A principal causa entre elas é a atonia uterina, responsável por 80% dos casos, e por este motivo a avaliação do tônus uterino é a primeira conduta diante de um quadro de sangramento aumentado pós-parto. Pensaríamos nas outras avaliações, como revisão do canal de parto e investigação de restos placentários, apenas após afastarmos atonia uterina.

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79
Q

O ingurgitamento mamário patológico geralmente ocorre entre o 3°-7° dia após o parto, e as mamas encontram-se edemaciadas, doloridas e não drenam o leite com facilidade. São condutas indicadas no tratamento desta patologia:

A
  • Ordenhar manualmente o excesso de leite
  • Realizar massagem circular quando as mamas estiverem túrgidas.
  • Começar a mamada pelo seio mais túrgido.
  • Aumentar a frequência de mamadas.
  • NÃO fazer uso de compressas (efeito rebote)
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80
Q

Puérpera no 10º dia PPV procura o pronto-socorro com hemorragia genital. A causa mais provável é:

A

Presença de restos placentários.
A causa mais comum de hemorragia tardia são os restos placentários, em que encontramos um útero
subinvoluído, o colo uterino aberto e a confirmação ocorre através da ultrassonografia. O tratamento baseia-se na infusão de ocitócitos e na remoção da placenta ou dos restos placentários após anestesia, através de manobra de Crede, curagem ou curetagem uterina.

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81
Q

Durante o puerpério, podemos prescrever cremes à base de lanolina para prevenção de fissuras mamilares, além de realizar orientações sobre a pega adequada. V/F?

A

F
não devemos prescrever cremes e pomadas para prevenção de fissuras mamilares. A melhor forma de preveni-las e tratá-las é orientando a puérpera sobre a pega adequada.

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82
Q
Um ILA (Índice de Líquido Amniótico) de 10 caracteriza
o oligoâmnio moderado. V/F?
A

F
ILA<5: oligoamnio
ILA >5 e <8: oligoamnio leve/ alerta para oligoamnio

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83
Q

A indometacina até 34 semanas pode ser utilizada para

aumentar o volume de líquido amniótico. V/F?

A

F
indometacina é um dos métodos terapêuticos que pode ser utilizado no polidrâmnio e não no oligoâmnio, pois inibe a diurese fetal. Deve ser evitada após 32 semanas, pois pode levar ao fechamento precoce do canal arterial.

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84
Q

No Brasil, a infecção puerperal é a terceira causa de morte materna. O critério mais importante para o diagnóstico de endometrite pós-parto é:

A

Febre após as primeiras 24h

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85
Q

O Doppler das artérias uterinas é um bom método de

avaliação de bem-estar fetal. V/F?

A

F
O Doppler das artérias uterinas não é um método de avaliação do bem-estar fetal. O seu principal uso é para predição de PE e CIUR.

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86
Q

A artéria cerebral média, em condições normais, tem padrão de baixa resistência vascular. V/F?

A

F
A artéria cerebral média tem padrão de alta resistência
vascular em condições normais, que acaba diminuindo
nos casos de centralização fetal. A artéria umbilical é
que possui padrão de baixa resistência em condições
normais.

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87
Q

O mobilograma consiste na contagem da movimentação fetal e é um método de avaliação da vitalidade fetal observado pela mãe, sem necessidade de ultrassonografia. V/F?

A

V

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88
Q

Primigesta de 38 semanas, feto em apresentação pélvica, traz resultado de perfil biofísico fetal com índice 8 e índice de líquido amniótico de 9 cm. Conduta:

A

Baixo risco de hipoxemia crônica e aguda, devendo-se
aguardar o trabalho de parto.
Nos casos em que o índice é 10 ou 8 com volume de líquido amniótico normal, não há indicação de intervenção, visto que há baixo risco de hipoxemia aguda e crônica.
Quando o escore é 8, porém com oligodramnia, a conduta vai depender da idade gestacional:
-37 semanas ou mais, indica-se interrupção da gestação;
-<37 semanas, indica-se a realização do exame 2 vezes por semana.

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89
Q

Durante a cardiotocografia, a queda de 15 bpm da
linha de base, que ocorre durante a movimentação fetal,
é considerada:

A

Desaceleração variável

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90
Q

Na assistência ao parto pélvico, muitas vezes há
necessidade de manobras para a extração fetal. Em situações de “cabeça derradeira”, com a cabeça insinuada, essa extração pode ser feita por meio da manobra de Mauriceau ou, ainda, do fórcipe de:

A

Piper

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91
Q

A principal causa de fissuras mamárias durante a

amamentação é:

A

Pega incorreta do RN

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92
Q

Após confirmação de abscesso mamário no puerpério,

recomenda-se:

A

drenagem cirúrgica e manter a amamentação em ambas as mamas.

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93
Q

Secundigesta, parto vaginal sem intercorrências há 2a, está com 39 semanas. Exame clínico feito há 30min mostrou 8 cm de dilatação cervical e DU satisfatória. É submetida a exame de cardiotocografia, que demonstrou linha de base em torno de 150 bpm, com desacelerações até 110 bpm, seguidamente, durante 3 contrações sequenciais (nadir das desacelerações coincidentes com o pico das contrações). Qual é o CORRETO achado da cardiotocografia e qual é a conduta CORRETA?

A

DIP 1 – dar seguimento na assistência ao parto.
É um achado fisiológico comum em fetos insinuados no
canal vaginal, muitas vezes no período expulsivo. Não há
sinais de sofrimento fetal, logo a conduta é o seguimento
na assistência ao parto.

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94
Q

Camila, G2P1 cesárea, teve parto via vaginal há 30min e inicia quadro de sangramento vaginal importante associado à fraqueza e tontura. Durante o parto, foi revisada a placenta estando íntegra seus cotilédones e membranas. Ao exame físico: PA: 90x50 mmHg; FC: 120 bpm; útero na altura da cicatriz umbilical com tônus adequado. Diante disso, qual o diagnóstico correto e conduta a ser tomada a partir desse momento?

A

Laceração de canal de parto, revisão de canal e sutura

de locais com sangramento ativo.

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95
Q

O sangue fetal pouco oxigenado flui para a placenta pelas duas artérias umbilicais. V/F?

A

V

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96
Q

Quando realizamos o exame perfil biofísico fetal,

analisamos os seguintes parâmetros:

A

ILA, movimentação fetal, tônus fetal, respiração, reatividade/variabilidade da frequência cardíaca fetal.

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97
Q

Primigesta, 18a, obesa, gravidez gemelar, teve parto vaginal há 1h, com RNs pesando 2.800 g e 2.950 g. No momento, apresenta sangramento vaginal de grande volume, tontura, PA: 80x50 mmHg. Diante do quadro, qual a principal hipótese para justificar o sangramento?

A

Atonia uterina.

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98
Q

Gestante de 38a, tabagista crônica, com 39s5d de gestação, chega ao PS com queixa de dor em BV. Nega perdas, refere diminuição da movimentação fetal há 6h; BCF: 120bpm; AU:35 cm; PA: 120x80 mmHg. DU ausente e toque com colo impérvio. Qual é a MELHOR conduta diante desse caso?

A

Cardiotocografia.
Apesar de o exame físico não demonstrar qualquer alteração, a paciente refere diminuição da movimentação fetal há 6 horas. Este relato pode representar um sinal inicial de sofrimento fetal, no entanto precisamos de um exame mais preciso como a cardiotocografia para uma melhor avaliação do caso.

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99
Q

Paciente de 21a, G1P1A0, puerpério de 20 dias, refere mastalgia e hiperemia de mama esquerda, com endurecimento e calor local, e sangramento, às vezes, há 3 dias, com febre e rachadura de mamilo. Qual é o principal patógeno causador desse caso clínico?

A

O principal agente etiológico da mastite puerperal é o
Staphylococcus aureus, podendo ser encontrado com
menor frequência o Staphylococcus epidermidis e o
Streptococcus do grupo B.

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100
Q

A dopplerfluxometria da artéria cerebral média tem valor isolado na pré-eclâmpsia. V/F?

A

F

PE= doppler de artérias uterinas.

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101
Q

A dopplerfluxometria do ducto venoso se altera depois

da centralização e antes da cardiotocografia basal. V/F?

A

V

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102
Q

O perfil biofísico fetal é um método propedêutico que
visa avaliar o bem-estar fetal. É composto por quatro marcadores agudos e um marcador crônico. Os marcadores agudos são: frequência cardíaca fetal, movimentos respiratórios fetais, movimentos corpóreos fetais e tônus fetal. Qual é o SEGUNDO parâmetro a se alterar na hipoxemia fetal?

A

Movimentos respiratórios fetais.

FCF–>Resp–>mov fetais–>tônus

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103
Q

Primigesta a termo, está internada em trabalho de parto e encontra-se em monitorização fetal no COB. A ausculta cardíaca fetal é de 105 bpm. A cardiotocografia anteparto mostra frequência cardíaca fetal com variabilidade menor que 10 bpm (referência: 10 a 25 bpm), sem presença de acelerações transitórias, e movimentação fetal ausente mesmo após estímulo. No caso hipotético, o laudo do exame e a hipótese diagnóstica são:

A

Padrão não tranquilizador – sofrimento fetal agudo.
Classifica-se como tranquilizadora a CTG com Frequência Cardíaca Fetal (FCF) variando entre 110 e 160 bpm; ausência de desacelerações; presença de acelerações e variabilidade entre 6 e 25 batimentos. Alguns autores consideram como normal a variabilidade entre 10 e 25 bpm.

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104
Q

Gestantes com HIV e HTLV-1 devem ter sua lactação

proscrita. V/F?

A

V

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105
Q

Qual é o alvo glicêmico de uma paciente com DMG?

A

jejum:< 95 mg/dl; – pré-prandial: < 100 mg/dl; – pós-prandial 1h: < 140 mg/dl; – pós-prandial 2h: < 120 mg/dl.

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106
Q

Larissa, 25a, diabética tipo 1, planeja engravidar. Para essa paciente, quais exames laboratoriais devemos solicitar no aconselhamento pré-gestacional com objetivo de minimizar a morbimortalidade materno-fetal?

A

Exame de fundo de olho, dosagem de creatinina e de

hemoglobina glicada.

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107
Q

Primigesta, 18a, 35 semanas, procura maternidade com queixa de inchaço corporal, cefaleia e turvação visual há 12h. Ao exame: PA: 140x90 mmHg; edema de MMII:++/4; DU ausente; AFU: 32 cm; cardiotocografia mostrando boa vitalidade fetal. Qual é o diagnóstico e conduta?

A

PE com sinais de gravidade ; sulfato de magnésio, estabilização clínica e resolução da gravidez.
Por se tratar de pré-eclâmpsia grave em paciente com mais de 34 semanas, a conduta consiste em estabilização clínica, administração de sulfato de magnésio para prevenção de crise convulsiva e interrupção da gestação.

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108
Q

Gestante, 36a, G4P3A0, 30 semanas, procura UPA com queixa de cefaleia occipital há 6h. Antecedente: HASC. Exame físico: PA: 140x90 mmHg; FC: 90 bpm; AFU: 25 cm; DU: ausente; BCF: 122 bpm; reflexos osteotendinosos profundos exaltados com aumento de área reflexógena. Estão disponíveis as seguintes medicações: hidralazina comprimidos de 25 mg, nifedipina cápsulas de 10 mg, diazepam 10 mg comprimidos, sulfato de magnésio ampolas a 50%. A conduta é:

A

Administrar sulfato de magnésio; transferência para o
hospital de referência.
Apesar de a pressão arterial não estar extremamente elevada, principalmente para uma paciente com hipertensão crônica, a cefaleia occipital e os reflexos profundos exaltados são sinais de iminência de eclâmpsia. Desta forma, a paciente precisa receber sulfato de magnésio para prevenção da convulsão, mas não há necessidade de terapia anti-hipertensiva para estes níveis tensionais. Obviamente não há condições de acompanhamento adequado de uma pré-eclâmpsia grave na unidade de pronto atendimento e a paciente deve ser transferida para um hospital de referência.

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109
Q

Hipertensão crônica é diagnosticada antes da 20a semana e não desaparece 12 semanas após o parto. V/F?

A

V

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110
Q

A pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica é

caracterizada pela proteinúria após a 34a semana em paciente com diagnóstico de hipertensão crônica. V/F?

A

F
A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica é caracterizada pela piora da hipertensão e surgimento de proteinúria após a 20a semana em paciente com diagnóstico de hipertensão crônica.

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111
Q

A pré-eclâmpsia é caracterizada como hipertensão arterial diagnosticada após a 20a semana associada frequentemente à proteinúria e desaparece até 2 semanas após o parto. V/F?

A

F
A pré-eclâmpsia se refere ao aparecimento de hipertensão e de proteinúria após 20 semanas em gestante previamente normotensa. Ela tende a desaparecer nas primeiras 12 semanas após o parto.

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112
Q

A hipertensão gestacional é a hipertensão arterial diagnosticada após a 34a semana sem proteinúria. V/F?

A

F
A hipertensão gestacional corresponde aos casos de aumento da PA sem proteinúria patológica após 20 semanas de gravidez, com posterior normalização dos níveis tensionais 12 semanas após o parto.

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113
Q

Quando ocorre a clivagem do zigoto fertilizado na formação da gestação gemelar monocoriônica diamniótica?

A

Entre o 3º e o 7º dia.

  • As gestações dizigóticas são sempre dicoriônicas diamnióticas, enquanto as monozigóticas podem ser dicoriônicas diamnióticas se a divisão do ovo se dá até 72h depois da fertilização, ou monocoriônicas com a seguinte divisão, dependendo da referência bibliográfica utilizada:
  • Monocoriônica Diamniótica: divisão do ovo se dá entre o 3º (ou 4º) e o 7º (ou 8º) dia após a fertilização;
  • Monocoriônica Monoamniótica: divisão do ovo se dá entre o 7º (ou 8º) e o 12º (ou 13º) dia após a fertilização;
  • Gemelaridade imperfeita: divisão entre o 13º (12º ou 14º) e o 15º (ou 17º) dia.*
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114
Q

A síndrome de transfusão feto-fetal deve ser rastreada entre 16 e 26 semanas em toda gravidez monocoriônica e diamniótica. V/F?

A

V

*

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115
Q

A prematuridade é complicação frequente na gestação gemelar, por isso deve ser usado progesterona vaginal em todos os casos. V/F?

A

F
O uso da progesterona vaginal não está indicada
de rotina nas gestações gemelares, pois as evidências
atuais não comprovam sua eficácia na prevenção dos partos prematuros em gemelares.

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116
Q

Não há evidências que suportem a realização de cerclagem em gestações múltiplas de qualquer tipo, seja gemelares ou trigemelares. V/F?

A

V

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117
Q

Gestante, 20a, primigesta, é atendida em consulta pré-natal com 35 semanas, assintomática, apresentando PA: 150x90 mmHg. Exames laboratoriais realizados na véspera indicam: Ht: 37%; Hb: 11,0 g/dl; plaquetas: 152.000; TGO: 12; TGP: 14; LDH: 754; BT: 0,5; Cr: 0,8 e proteinúria de 24h: 550 mg. USG realizada no mesmo dia indica feto único, cefálico, normodrâmnia, peso estimado de 2.800 g, placenta corporal anterior grau III, biometria de 35/36 semanas e dopplerfluxometria com relação umbílico-cerebral menor que 1,0. A conduta que deve ser adotada, inicialmente, para esse caso, é:

A

Avaliação materno-fetal e acompanhamento pré-natal
semanal em caso de condições estáveis.
É uma PE sem sinais de gravidade ( DHL isolado não caracteriza HELLP). A HELLP é um sinal de gravidade.

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118
Q

Secundigesta realiza teste de tolerância oral à glicose
de 75g, durante a 27a semana de prenhez, com os seguintes resultados: de jejum, 93 mg/dl; após 1h, 178 mg/dl e, após 2h, 155 mg/dl. De acordo com esses resultados e com o estudo HAPO, pode-se afirmar que:

A

A paciente é portadora de DMG; estão alterados os resultados de jejum e de 2h.
Segundo o estudo HAPO, que serve de base para os protocolos do IADPSG, da ADA e da OMS, os valores normais para esse teste são: – Jejum: até 92 mg/dl; – 1 hora: até 180 mg/dl; – 2 horas: até 153 mg/dl.

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119
Q

Paciente, 37a, primigesta com 33 semanas de gestação, é acompanhada no ambulatório de pré-natal de alto risco por hipertensão gestacional, estando em uso de alfametildopa 750 mg/d. Na consulta médica, apresenta-se sem queixas. Após 30min de decúbito
lateral esquerdo, apresenta PA: 160x110 mmHg. A atividade uterina ausente e BCF: 144 bpm. A cardiotocografia mostrou feto ativo e reativo. Qual a conduta mais adequada para o caso?

A

Internação, hidralazina endovenosa e exames de comprometimento sistêmico (rotina de PE).
Esses níveis são compatíveis com um quadro de PE grave, que impõe a necessidade de internação para estabilização da paciente. Neste contexto, está indicada a administração de sulfato de magnésio para prevenção de crises convulsivas e hidralazina venosa para controle pressórico. Além disso, deve ser avaliado o bem-estar materno-fetal, com exames laboratoriais que avaliem o comprometimento sistêmico materno, e exames, como cardiotocografia e ultrassonografia obstétrica com dopplerfluxometria, para avaliar se há sofrimento fetal. A resolução da gravidez estaria indicada se houvesse descontrole pressórico durante a internação e sinais de agravamento das condições maternas e/ou fetais.

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120
Q

Qual é a utilidade da classificação de Quintero?

A

Avaliar o grau de comprometimento na transfusão feto-fetal.

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121
Q

No diagnóstico de pré-eclâmpsia, considera-se significativa a dosagem de proteína na urina de 24h maior que:

A

300mg

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122
Q

Gestante, 37s e 5d, confirmada por USG de 1º tri, chega à maternidade em trabalho de parto inicial com colo dilatado para 4cm, bolsa íntegra e com 2 contrações em 10min, durando 40 se. Já se sabia que era uma gestação gemelar, dicoriônica e diamniótica. A USG realizada na internação revelou o primeiro feto pélvico e o segundo cefálico. Neste caso, a conduta mais adequada é:

A

Realizar cesariana

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123
Q

Primigesta de 26s apresentou PA = 150x90 mmHg em 2 aferições, com intervalo de uma semana. Todas as aferições anteriores estiveram entre 120x80 mmHg e 110x70 mmHg. Refere boa movimentação fetal e nega qualquer sintoma como cefaleia, escotomas ou dor abdominal. A avaliação subsidiária obrigatória inclui, além da dosagem de proteinúria:

A

Transaminases, DHL, ácido úrico, creatinina e hemograma com plaquetas

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124
Q

O que é o sinal do lambda?

A

É um sinal ultrassonográfico presente em gestações gemelares dicoriônicas.

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125
Q

Em relação aos gêmeos, pode-se afirmar que NÃO podem ser dizigóticos, monocoriônicos, diamnióticos. V/F?

A

V

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126
Q

Em relação aos gêmeos, pode-se afirmar que NÃO podem ser monozigóticos, monocoriônicos, diamnióticos. V/F?

A

F

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127
Q

Quando se administra sulfato de magnésio para paciente em iminência de eclâmpsia, quais parâmetros devem ser avaliados rigorosamente antes das doses de manutenção

A

Reflexos, FR, PA e diurese.

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128
Q

Multigesta, 40a. HMA: retorno de pré-natal na UBS com idade gestacional de 10 semanas, sem doenças. Nega queixas clínicas, obstétricas e ginecológicas. ES: apresenta resultado de duas glicemias de jejum com valores de 137 mg% e 129 mg%. A conduta mais adequada neste momento é:

A

Orientação nutricional e controle de perfil glicêmico em uma semana.
Paciente com DM2.
* O tratamento do diabetes durante a gravidez tem como base o tripé: dieta, exercícios e insulina. No entanto, ele deve sempre começar a partir desses dois primeiros. Devemos prescrever exercícios e uma dieta adequada à realidade da paciente, avaliando a resposta deste tratamento após uma ou duas semanas. A insulina só deve ser prescrita caso a paciente já faça uso desta medicação antes da gravidez, utilize hipoglicemiantes orais ou caso haja controle insatisfatório após a prescrição de dieta e exercícios. *

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129
Q

As insulinas ultrarrápidas são seguras e podem ser utilizadas na gravidez. V/F

A

V

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130
Q

Em relação ao diabetes gestacional, é correto afirmar que a dopplerfluxometria é o exame de maior sensibilidade
e especificidade para avaliação do bem-estar fetal. V/F?

A

F
A dopplerfluxometria não é um bom método para avaliação do bem-estar fetal em gestantes com DMG, sendo método ideal para avaliação de fetos com restrição de crescimento. No DMG, utilizamos a USG para avaliação do peso fetal e do líquido amniótico e a cardiotocografia, apesar destes métodos não apresentarem grande acurácia.

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131
Q

Mônica, 35a, com IMC:28 e PA: 140x100 mmHg; realizou TTGO 75 g, com idade gestacional de 15 semanas, que revelou os seguintes resultados – jejum: 110mg/dl e 2h: 210mg/dl. Ante os achados da curva glicêmica e considerando os critérios atuais de diagnóstico de diabetes na gestação estabelecidos pela ADA, qual o tipo de diabetes da paciente?

A

Diabetes mellitus pré-gestacional.

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132
Q

O neonato da gestante diabética tem tendência a apresentar hipoglicemia, policitemia, hipocalcemia e hiperviscosidade sanguínea. V/F

A

V

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133
Q

A lesão do plexo braquial do RN é mais comum no diabetes de longa data que no diabetes gestacional. V/F?

A

F
A macrossomia com deposição de gordura em tronco é característica do diabetes durante a gestação, predispõe à distocia de ombros e à lesão do plexo braquial que pode ocorrer durante as tentativas de desprendimento dos mesmos, com estiramento
do pescoço fetal. O que define o aumento do risco de
macrossomia e lesão do plexo braquial é o controle glicêmico ruim e independe da duração da doença.

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134
Q

A ecocardiografia fetal é recomendada nos conceptos

de grávidas com diabetes prévio do tipo 1 e 2. V/F?

A

V

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135
Q

No diabetes mellitus gestacional descompensado, é a ocorrência de macrossomia, polidrâmnio e anomalias fetais. V/F?

A

F
No diabetes de início durante a gestação,
que ocorre geralmente no segundo trimestre, as anomalias fetais não são comuns, pois elas ocorrem principalmente devido ao descontrole glicêmico periconcepcional, no período da organogênese. Logo, são mais comuns no diabetes pré-gestacional.

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136
Q

O crescimento intrauterino restrito é mais comum nas pacientes com diabetes mellitus prévio de longa data e lesão endotelial. V/F?

A

V

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137
Q

No feto grande para idade gestacional, são complicações relacionadas ao trabalho de parto distocia de ombro e atonia uterina pós-parto. V/F?

A

V

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138
Q

Luana, 24s e 3d, com gestação gemelar monocoriônica-diamniótica, apresenta USG com pesos fetais com diferença de 25% entre eles, polidrâmnio associado à bexiga cheia no feto maior e anidrâmnio e bexiga não identificada no feto menor. Qual diagnóstico?

A

Síndrome da transfusão feto-fetal.
A discordância do líquido amniótico é o melhor
critério diagnóstico para tal complicação de gestações
monocoriônicas, sendo determinante quando encontrado bolsão > 8 cm na cavidade do receptor e < 2 cm na cavidade do doador

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139
Q

Durante a gestação, há uma diminuição na produção

de insulina pelo pâncreas. v/f?

A

F
A gestação é um estado potencialmente diabetogênico,
que testa o adequado funcionamento do pâncreas. Normalmente, há leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-prandial.

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140
Q

Comparando os parâmetros laboratoriais de dois RNs, sendo o primeiro de mãe diabética mal controlada e o segundo de uma mãe euglicêmica, os níveis de insulina e glicemia do primeiro estão, RESPECTIVAMENTE:

A

Elevados e diminuídos.

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141
Q

A ocorrência de gêmeos siameses ou gemelaridade
imperfeita se dá quando o zigoto se divide antes do 12º
dia de desenvolvimento. V/F?

A

F

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142
Q

Qual é o sinal ultrassonográfico característico de

gestação gemelar dicoriônica?

A

Sinal do lambda

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143
Q

O parto deve ser antecipado nos casos de PE leve com
39 semanas, nas graves com 37, e nas portadoras de HAS
não poderá ultrapassar as 40 semanas. v/f?

A

F
Na PE leve, a maioria das referências coloca como idade gestacional de interrupção o momento em que a gravidez atinge o termo. Outras fontes recomendam que se aguarde até 40 semanas, no caso de vitalidade fetal preservada. Na PE grave, a interrupção depende da avaliação materna e fetal. Em caso de prematuridade, pode-se adotar conduta conservadora, com tendência à interrupção com 34 semanas. Na HAS, em pacientes com uso de medicação e controladas, a interrupção estará indicada entre 37 e 39 semanas; nas não controladas, entre 36 e 37 semanas.

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144
Q

Mulher negra, de 41a, inicia o pré-natal com 9 semanas de gestação, apresentando PA: 150x90 mmHg. No curso da 28a semana, em consulta de rotina, observamos PA: 190x120 mmHg, cefaleia e edema generalizado. A paciente foi internada e a propedêutica laboratorial demonstrou proteinúria de 24h de 1 g. Qual o seu diagnóstico?

A

Pré-eclâmpsia sobreposta com sinais de gravidade.

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145
Q

Apenas as insulinas de ação rápida e intermediária são

adequadas para uso na gestação. As insulinas ultrarrápidas e as de ação longa são contraindicadas. V/F?

A

F

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146
Q

Em diabéticas tipo 1, a retinopatia pode se agravar durante e até mesmo após a gestação. V/F?

A

V

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147
Q

Qual é a apresentação mais comum nas gestações

gemelares?

A

Cefálico-cefálico

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148
Q

Constitui uma patologia que deve ser levada em
consideração em relação ao diagnóstico diferencial da
síndrome HELLP:

A

Esteatose hepática aguda da gestação.
Púrpura trombocitopênica trombótica.
Síndrome hemolítico-urêmica.
Hepatite viral.

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149
Q

O uso da alfametildopa no 1º Tri não foi associado a nenhum padrão de anomalias fetais. V/F?

A

V

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150
Q

Qual é a definição de período expulsivo prolongado?

A

.

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151
Q

“Após a expulsão fetal, nota-se laceração de mucosa vaginal, feixes da musculatura perineal, inclusive do esfíncter anal externo”. O tipo de laceração perineal descrita, e uma sequela esperada em longo prazo para essa mulher, RESPECTIVAMENTE, são:

A

Laceração perineal de terceiro grau;

incontinência a flatos.

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152
Q

Qual é a definição de parto precipitado?

A

Caracteriza-se pela dilatação, descida e expulsão do feto que ocorrem num período de 4h ou menos, normalmente associado à taquissistolia (frequência maior que 5 contrações em 10 min) e/ou hipersistolia (intensidade superior a 50 mmHg).

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153
Q

Secundigesta, 30a, G2P1C1A0, IG: 29sem, queixa-se de parada da movimentação fetal. USG: óbito fetal. TV: colo dilatado para uma polpa digital, grosso, apresentação cefálica e bolsa íntegra. Conduta:

A

Realizar preparo de colo com sonda de Foley seguida do uso de ocitocina.
Nos casos de óbito fetal, a melhor conduta é a indução do trabalho de parto para evitar os riscos de uma cirurgia na mãe e, pensando nas gestações futuras, diminuir a chance de aderências abdominais.

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154
Q

Uma primigesta encontra-se em TP, normotensa, com gestação de termo. Ao exame obstétrico, apresenta AU:34 cm, apresentação cefálica, com foco audível à esquerda com 144 bpm. A dinâmica uterina é de 2 contrações de média intensidade com 40s de duração. Ao toque, o colo encontra-se medianizado, fino, pérvio para 2 cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Frente a essas informações, considerando as condições que têm maior frequência, seria possível avaliar a apresentação, posição e variedade de posição? Sendo possível, como será essa representação?

A

Sim, em OEA/OET.
*Como o foco é melhor audível no lado do dorso fetal e isto está ocorrendo na esquerda, o dorso fetal, portanto, encontra-se à esquerda da gestante. Sabe-se que a apresentação fetal mais comum é a cefálica fletida, também chamada de vértice ou occipital, e a referência é a pequena fontanela ou lambda, representada pelo O. Por fim, a variedade de posição mais comum na insinuação é a occipito-esquerda-anterior ou a occipito-esquerda-transversa.

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155
Q

Paciente de 26a, na 23ª sem, refere secreção vaginal fétida, fluida, de coloração acinzentada. O exame especular demonstra conteúdo vaginal amarelado e bolhoso. Indicado creme vaginal durante sete dias, não utilizado. A complicação a ser temida neste caso é:

A

Amniorrexe prematura.

Quadro de VB

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156
Q

A quarta fase clínica do parto se caracteriza pelo descolamento, descida e expulsão da placenta e dos anexos. V/F?

A

F
A quarta fase (ou o quarto período) do parto tem início no final do secundamento, estendendo-se até 1 hora após a saída da placenta.

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157
Q

O secundamento ocorre no segundo período do parto. V/F?

A

F
O secundamento ocorre no terceiro período do parto, que corresponde ao descolamento e a expulsão da placenta e das membranas ovulares.

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158
Q

A segunda fase clínica do parto começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto. V/F?

A

V

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159
Q

Atosibana é uma antagonista da ocitocina com potente ação tocolítica, cujos estudos mostram eficácia superior aos demais agentes. V/F?

A

F

Porém revisões recentes não mostram superioridade deste tocolítico em relação aos demais agentes.

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160
Q

Indometacina é uma opção de agente tocolítico, especialmente indicado nos casos de oligodrâmnia por aumentar o volume de líquido amniótico. V/F?

A

F

*A indometacina causa oligodrâmnia devido à diminuição da perfusão renal.

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161
Q

Nifedipino é uma medicação segura e efetiva como agente tocolítico, tendo como uma das suas contraindicações a hipotensão materna e o bloqueio atrioventricular. V/F?

A

V
hipotensão materna, com PA < 90 x 50 mmHg, o bloqueio atrioventricular, a ICC e a disfunção ventricular esquerda são contraindicações ao seu uso.

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162
Q

O conceito de atitude reside na relação das diversas partes fetais entre si. V/F?

A

V

Na maioria das vezes, o feto apresenta atitude de flexão generalizada durante toda a gestação e o parto.

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163
Q

A situação consiste na relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal. V/F?

A

V

Essa relação dá origem a três possibilidades de situação fetal: longitudinal, transversa e oblíqua.

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164
Q

No mecanismo de parto, que movimento acontece simultaneamente à rotação interna das espáduas?

A

Rotação externa da cabeça.

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165
Q

A apresentação é definida como a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela se vai insinuar. V/F?

A

V

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166
Q

A variedade de posição complementa a orientação espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração as faces anterior, posterior ou lateral da gestante. V/F?

A

V

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167
Q

Primigesta, com 28sem, procura serviço médico com história de dor em BV. Ao exame, observam-se 2 contrações de 30s em 10min. TV: colo pérvio para 3cm, 80% apagado e a apresentação fetal é pélvica. Conduta:

A

Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar corticoterapia associada à tocólise.

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168
Q

Quando realizar MgSO4 para neuroproteção fetal?

A

Indica-se MgSO4 em todas as gestantes com idade gestacional entre 24 e 32sem em TP ativo (> 4 cm de dilatação, com ou sem RPMO) ou em parto pré-termo eletivo indicado por razões maternas ou fetais.

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169
Q

Se uma gestante primigesta apresenta rotura prematura

das membranas, é CORRETO afirmar que ela teve rotura das membranas antes da 37ª semana. V/F?

A

F

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170
Q

Nulípara, 24a, 32a semana de gestação, com feto em apresentação pélvica. O médico deve informar à grávida que esse achado é comum nessa idade gestacional. V/F?

A

V

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171
Q

Nulípara, 24a, 32a semana de gestação, com feto em apresentação pélvica. O médico deve informar à grávida que seria melhor programar cesárea eletiva. V/F?

A

F

esse achado é comum nessa idade gestacional

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172
Q

Ao examinar a parturiente, o interno relatou que o maior eixo fetal coincidia com o maior eixo uterino. O dorso fetal era palpado à esquerda do abdome materno e a escava não estava completamente ocupada. Então, definiu, nessa ordem:

A

Situação, posição e apresentação do concepto (esta última, pélvica).

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173
Q

O chamado triplo gradiente descendente é importante
para que as contrações sejam efetivas para a dilatação
do colo e para a descida da apresentação. V/F?

A

V

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174
Q

Durante o trabalho de parto, uma paciente está apresentando parada da descida. Ao toque, observa-se apresentação cefálica com a sutura sagital transversal mais perto da sínfise do que do promontório sacral. Qual é o nome dessa condição?

A

Assinclitismo posterior.
Assinclitismo é anterior quando a sutura sagital está mais próxima do sacro do que do pube, o qual é denominado de obliquidade de Nägele. O assinclitismo é posterior quando a sutura sagital está mais próxima do pube que do sacro, o qual é chamado de obliquidade de Litzmann.

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175
Q

Qual é o ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de 1º grau?

A

fontanela anterior (bregma)

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176
Q

O quarto período pode ser complicado em situações de

partos prolongados ou de partos taquitócicos. V/F?

A

V.
Trabalho de parto prolongado ou taquitócico (evolução em um período de 4 horas ou menos) aumenta a chance de hemorragia puerperal, principalmente na primeira hora após o parto (4o período).

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177
Q

Tercigesta de 35sem, 2 partos normais anteriores, com bolsa rota há 1h, com contrações uterinas espaçadas, de moderada intensidade, colo médio, posterior, 2 cm. Conduta:

A

Aguardar a evolução do parto.

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178
Q

A terceira fase da manobra de Leopold-Zweifel visa identificar:

A

Apresentação e, indiretamente, a Insinuação.
O terceiro tempo procura sentir o polo fetal que se apresenta ao estreito superior e sua mobilidade. Apreende-se a apresentação entre o polegar e os dedos e imprimem-se movimentos laterais. Se a apresentação não estiver encaixada, será palpado um corpo móvel, geralmente a cabeça fetal. Se estiver encaixada, a mobilidade é pequena. Consequentemente, o terceiro tempo da manobra confirma a apresentação fetal. Além disso,ele permite avaliar indiretamente a insinuação pelo
grau de penetração da apresentação fetal na bacia materna.

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179
Q

Uma situação transversa não admite apresentação pélvica. V/F?

A

V

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180
Q

Uma apresentação cefálica nunca coexiste com situação

transversa. V/F?

A

V

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181
Q

Uma situação longitudinal pode ocorrer tanto em córmicos quanto em pélvicos. V/F?

A

F

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182
Q

Gestante de 35a, com 38s2d de idade gestacional, referindo perda de líquido claro via vaginal há 6 horas e diminuição da movimentação fetal. Passou a apresentar cólicas e enrijecimento abdominal intermitente há 2h. Conduta:

A

Avaliação da dinâmica uterina, exame especular, toque

vaginal e cardiotocografia.

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183
Q

Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que a linha de orientação é a sutura sagital. V/F?

A

V

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184
Q

Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que

a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que é uma cefálica fletida. V/F?

A

V

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185
Q

Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que o ponto de referência fetal é a fontanela bregmática. V/F?

A

F

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186
Q

Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que a posição é esquerda e a situação é longitudinal. V/F?

A

V

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187
Q

Conduta ativa no secundamento deve ser realizada
rotineiramente, visando diminuir o risco de hemorragia
pós-parto por atonia uterina. V/F?

A

V

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188
Q

Gestante a termo, em trabalho de parto no final do segundo período. O parâmetro da estática fetal que NÃO se consegue avaliar ao toque é:

A

Atitude

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189
Q

Com relação às fases clínicas do parto, pode-se afirmar que o segundo período começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto. V/F?

A

V

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190
Q

O secundamento ocorre no segundo período do parto V/F?

A

F

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191
Q

Paciente com 28a, gesta 0, última menstruação há 15d, encaminhada para hospital de urgência pela UBS com queixa de dor em FIE há 7d sem melhora com uso de AINE. Ao exame: dor à palpação de FIE, porém sem sinais de irritação e sem outros achados no exame ginecológico. Solicitado USG-TV: útero AVF, centrado, vol de 65 cm³, anexo esquerdo aumentado de volume (35 cm³), apresentando imagem anecoica com finos debris no seu interior e vascularização exuberante ao Doppler, além de pequena quantidade de líquido livre na pelve. Qual a melhor conduta para o caso?

A

Observação clínica e iniciar analgesia endovenosa
Visualiza-se à USG uma imagem compatível com cisto de corpo lúteo, aparentemente representando um achado ocasional, já que se trata de imagem pequena e assincrônica com o início da dor da paciente ocorrido na fase folicular.
Não há sinais de irritação peritoneal para indicação cirúrgica. por se tratar de dor refratária aos analgésicos
orais, deve-se adotar, em um primeiro momento, conduta conservadora iniciando analgesia endovenosa e observar a evolução do quadro.

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192
Q

Mulher, 57a, comparece em consulta de retorno com
médico da UBS, trazendo mamografia com laudo BI-RADS= 3. Sem antecedentes oncológicos relevantes na família. A conduta é:

A

Repetir mamografia semestralmente por três anos.

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193
Q

Mulher de 45a, queixa-se de vermelhidão e dor em região central da mama direita, além de dois episódios de febre não aferida há 2d. AP: fumante há 30a, usa fluoxetina há 2a para depressão. AF: mãe com CA de mama aos 50a. EF: mama direita hiperemiada em quadrante central com aumento de temperatura local, dolorosa à palpação, área central mais amolecida, sem nódulos. A conduta imediata é:

A

Antibioticoterapia.
Estamos diante de um quadro típico de abscesso mamário. A história de mãe com câncer de mama aos 50
anos, citada no enunciado, foi um fator de confundimento
para pensarmos em câncer.

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194
Q

Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que os contraceptivos hormonais podem ser úteis nesse
tratamento. V/F?

A

V
Apesar de existirem alguns resultados conflitantes
na literatura em relação à regressão dos cistos
ovarianos preexistentes, os contraceptivos hormonais combinados podem diminuir a sua recorrência. Desta forma, estes medicamentos “podem ser úteis no tratamento”, conforme colocado na alternativa. Portanto, não podemos afirmar que não há qualquer benefício no uso desta medicação

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195
Q

Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que mesmo se forem assintomáticos, o que ocorre na maioria dos casos, devem ser removidos. V/F?

A

F

cistos ovarianos assintomáticos e com características benignas, principalmente na menacme, não precisam ser removidos.

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196
Q

Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que se estiver na menopausa, as variantes luteínicas e foliculares são as mais prevalentes. V/F?

A

F

os cistos funcionais (foliculares e luteínicos) são mais comuns na menacme do que na menopausa.

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197
Q

Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que o exame de ressonância nuclear magnética é o método ideal para identificar o quadro de benignidade desses cistos. V/F?

A

F
ultrassonografia é o exame de escolha para diferenciarmos cistos benignos de malignos. A ressonância magnética poderá ser empregada em casos duvidosos

198
Q

Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que a presença de projeções papilares geralmente identifica os de linhagem benigna. V/F?

A

F

a presença de projeções papilares fala a favor de malignidade no cisto ovariano.

199
Q

O teratoma maligno é o imaturo e corresponde a 1% do

total de teratomas. V/F?

A

V

200
Q

Por se tratar de tumor epitelial do ovário, o teratoma de

ovário tem alta recidiva, mas é benigno. V/F?

A

F

o teratoma de ovário é tumor de origem germinativa e não de origem epitelial.

201
Q

A associação de teratoma de ovário com endometriose pélvica é elevada, cerca de 30%. V/F?

A

F
teratoma de ovário faz diagnóstico diferencial com a endometriose em sua apresentação clínica ovariana (endometrioma), porém não se associa a ela. Quem se associa são os tumores endometrioides e os de células claras.

202
Q

Sobre o teratoma maduro, é correto afirmar que deve-se fazer radioterapia complementar no ovário contralateral e orientar a engravidar logo. V/F?

A

F
a radioterapia não representa uma opção de tratamento primário em pacientes com teratoma maduro, benigno. O tratamento é cirúrgico.

203
Q

Paciente de 29a refere descarga papilar espontânea da mama esquerda há 1 mês, sanguinolenta. É tabagista, faz uso de ACO e nunca engravidou. Sua avó materna teve câncer de mama aos 72a. Exame ginecológico e mamas: normais. Em relação ao caso, é CORRETO afirmar que a principal hipótese diagnóstica é de carcinoma mamário, e a paciente deve realizar ductografia. V/F?

A

F
A principal hipótese diagnóstica é o papiloma intraductal, pois a paciente é jovem e não possui alto risco para câncer de mama.

204
Q

Paciente de 29a refere descarga papilar espontânea da mama esquerda há 1 mês, sanguinolenta. É tabagista, faz uso de ACO e nunca engravidou. Sua avó materna teve câncer de mama aos 72a. Exame ginecológico e mamas: normais. Em relação ao caso, é CORRETO afirmar que deve ser realizada biópsia guiada por ultrassonografia, pois aos 29 anos as mamas são densas e a mamografia
tem menor sensibilidade. V/F?

A

F

Antes da biópsia devem ser realizados exames de imagem para avaliar presença de lesão não palpável

205
Q

Paciente de 29a refere descarga papilar espontânea da mama esquerda há 1 mês, sanguinolenta. É tabagista, faz uso de ACO e nunca engravidou. Sua avó materna teve câncer de mama aos 72a. Exame ginecológico e mamas: normais. Em relação ao caso, é CORRETO afirmar que paciente deve ser submetida à ressonância magnética, em razão da idade. V/F?

A

F
Não há indicação de ressonância magnética, pois a paciente não apresenta alto risco para câncer. O indicado é a realização, inicialmente, de mamografia e/ou ultrassonografia.

206
Q

Paciente de 29a refere descarga papilar espontânea da mama esquerda há 1 mês, sanguinolenta. É tabagista, faz uso de ACO e nunca engravidou. Sua avó materna teve câncer de mama aos 72a. Exame ginecológico e mamas: normais. Em relação ao caso, é CORRETO afirmar que citologia do líquido de descarga papilar é o melhor exame para o diagnóstico com altíssima sensibilidade. V/F?

A

F
O melhor exame para diagnóstico é a biópsia. A citologia pode ser realizada inicialmente, mas tem baixo valor preditivo positivo e baixa sensibilidade. Mesmo estando negativa, frente a um derrame suspeito deve ser realizada.

207
Q

Paciente de 29a refere descarga papilar espontânea da mama esquerda há 1 mês, sanguinolenta. É tabagista, faz uso de ACO e nunca engravidou. Sua avó materna teve câncer de mama aos 72a. Exame ginecológico e mamas: normais. Em relação ao caso, é CORRETO afirmar que uma das hipóteses diagnósticas é o papiloma intraductal. V/F?

A

V
A descarga papilar sanguinolenta ocorre mais comumente no papiloma intraductal e no carcinoma, mas considerando a idade da paciente e a prevalência das duas doenças, o papiloma intraductal é a principal HD.

208
Q

Sobre o rastreamento co câncer de mama, é correto afirmar que é baseado na realização periódica de mamografia em mulheres assintomáticas. V/F?

A

V

209
Q

Mulher, 35a, com dor em região pélvica. USG evidencia tumoração cística em ovário direito, com cerca de 8cm. Realizada cirurgia, que revela cisto com cavidade unilocular repleto de líquido espesso com aspecto achocolatado. Microscopia da parede do cisto com macrófagos contendo hemossiderina. O diagnóstico da tumoração é:

A

Cisto endometrioide.

210
Q

Em relação ao câncer de mama localmente avançado,

pode-se afirmar que são estadiados como estádio III. V/F?

A

V

211
Q

Em relação ao câncer de mama localmente avançado,

pode-se afirmar que a radioterapia faz parte do seu tratamento. V/F?

A

V
A radioterapia faz parte do tratamento, antes ou após a
cirurgia

212
Q

Em relação ao câncer de mama localmente avançado,

pode-se afirmar que a cirurgia é a primeira opção terapêutica. V/F?

A

F
cirurgia nem sempre é a primeira opção terapêutica nos tumores localmente avançados. Na maioria dos casos é indicada a quimioterapia neoadjuvante, pré-operatória, e, em casos selecionados, às vezes é possível evitar a cirurgia

213
Q

Ao ser examinada, paciente apresenta rash eczematoso

focal do mamilo direito. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é de:

A

Doença de Paget

Duas suspeitas diagnósticas devem ser aventadas diante desta apresentação: doença de Paget e eczema areolopapilar.

214
Q

Com relação ao câncer de mama, é CORRETO afirmar

que a mastectomia está indicada em pacientes com esclerodermia ativa, independentemente do tamanho do tumor. V/F?

A

V
existem situações em que há contraindicação à radioterapia pós-operatória, como irradiação torácica prévia, lúpus ativo, esclerodermia e gestação. Consequentemente, seriam indicações de mastectomia, pois após a radioterapia é mandatória após cirurgias conservadoras.

215
Q

Com relação ao câncer de mama, é correto afirmar que a punção biópsia (core biopsy) pode ser realizada em nódulos mamários palpáveis ou não palpáveis. V/F?

A

V

216
Q

O risco de câncer de mama é inversamente proporcional à duração da fase reprodutiva da mulher. V/F?

A

F

quanto mais precoce a idade da menarca e tardia a da menopausa, maior a chance de desenvolver câncer de mama.

217
Q

Joice, 42a, relata dor e desconforto em BV há 6m, sem alteração do ciclo menstrual, mantendo vida sexual ativa. G2P2 e usa DIU de cobre há 7a. Trouxe consigo exames recentes: hemograma e exame de urina normais, beta-HCG negativo, colpocitologia oncótica negativa para malignidade. A USG-TV revela útero de 120cm³, endométrio de 8mm, DIU normoposicionado, ovário D normal e ovário E com massa heterogênea de 11 cm e com áreas hiperecogênicas sugestivas de tecidos calcificados, ausência de líquido livre na pelve. Conduta:

A

O tratamento é cirúrgico e deve-se evitar o derramamento do conteúdo do cisto na cavidade abdominal.

  • Paciente de 42 anos com dor pélvica e USG evidenciando tumoração em ovário E com características sugestivas de malignidade, como tamanho maior que 8 cm, aspecto heterogêneo e áreas hiperecogênicas (conteúdo misto).o diagnóstico definitivo só pode ser obtido pelo estudo histopatológico, que confirmará se a lesão é maligna ou benigna.*
  • Deve-se evitar ao máximo o extravasamento do conteúdo da massa na cavidade abdominal para se evitar a disseminação de células cancerígenas.*
  • Não há indicação de aspiração de massa ovariana heterogênea e suspeita de malignidade!*
218
Q

Paciente assintomática de 44 anos de idade tem

diagnóstico de carcinoma ductal in situ multicêntrico à esquerda. Exame físico normal. Qual a melhor conduta cirúrgica?

A

Mastectomia com biópsia do linfonodo sentinela.

  • Convém lembrar que a multicentricidade é caracterizada por 2 ou mais focos em diferentes quadrantes da mesma mama ou distância entre os focos maiores do que 5 cm, ou seja, focos neoplásicos múltiplos, independentes, identificados no mesmo tecido. Doença multicêntrica é contraindicação para o tratamento com cirurgia conservadora.*
  • Está indicada a biópsia de linfonodo sentinela, já que a axila é clinicamente negativa. Neste contexto, o esvaziamento axilar completo só estará indicado caso o linfonodo sentinela evidencie invasão tumoral.*
219
Q

Maria, 56a, G3P3A0, com menopausa aos 50a, fumante. Vem à consulta por sangramento vaginal intermitente há 1m. Exame ginec.: TV: anexo E móvel, aumentado com 7cm em seu maior diâmetro; especular: vagina eutrófica, colo centrado, epitelizado. USG-TV: útero sem alterações de morfologia, com linha endometrial de 8mm; ovário D normal, e presença de tumoração sólida à E, irregular de 8x6x6cm, hipervascularizada ao Doppler. Biópsia endometrial com Pipelle: endométrio proliferativo. A conduta é:

A

Laparotomia exploradora com avaliação histológica intraoperatória.
o estadiamento do câncer de ovário é CIRÚRGICO!

220
Q

Luana, 20a, apresenta nódulo na mama esquerda há 12 meses, indolor, sem crescimento nesse período. Exame físico: nódulo de 2cm de diâmetro no quadrante superior interno da mama esquerda, consistência firme e superfície lisa e móvel. O diagnóstico mais provável é:

A

Fibroadenoma

221
Q

Em exame ultrassonográfico das mamas, o sinal
suspeito de malignidade é a presença de nódulo mais alto do que largo, com forma irregular e sombra acústica posterior. V/F?

A

V

222
Q

Em mulheres que apresentam descarga papilar unilateral, espontânea, sanguinolenta e oriunda de único ducto, o diagnóstico mais frequente é:

A

Papiloma intraductal.

223
Q

Inúmeras evidências científicas demonstram que o autoexame das mamas é capaz de ter um impacto significativo sobre a mortalidade por câncer de mama. V/F?

A

F
o Ministério da Saúde não recomenda o ensino do Autoexame das Mamas (AEM) como método de rastreamento do câncer de mama (recomendação contrária fraca: os possíveis danos provavelmente superam os possíveis benefícios). O AEM não tem impacto sobre a mortalidade por câncer de mama.
Apenas a MMG possui!

224
Q

A menopausa precoce parece proteger contra o desenvolvimento do câncer de mama. V/F?

A

V

225
Q

Câncer de mama costuma surgir no quadrante superior

interno, onde a proporção de tecido mamário é maior. V/F?

A

F
câncer de mama é mais comum no quadrante superior
externo, onde há maior concentração de parênquima
mamário

226
Q

Carcinoma ductal infiltrante verdadeiro representa 80%

dos tumores invasivos da mama. V/F?

A

V

227
Q

Em relação à ectasia ductal, é CORRETO afirmar que é mais frequente entre mulheres jovens, dos 20 aos 30 anos. V/F?

A

F
A idade é o principal fator de risco, acometendo pacientes entre a quinta e oitava décadas de vida.
A ectasia ductal, quando sintomática, manifesta-se com descarga papilar não espontânea, colorida, principalmente amarelo-esverdeada, multiductal e bilateral.
Tabagismo é considerado um fator causal importante.

228
Q

O rastreamento do CA de mama em mulheres de 52 anos, sem fatores de risco pessoal ou familiar, deve ser feito da seguinte maneira, segundo o MS:

A

Mamografia a cada dois anos.

229
Q

São características da descarga papilar fisiológica:

A

Bilateral; multiductal; provocada (não espontânea); multicolorida; e esporádica

230
Q

Sueli, 37a, assintomática, vem à consulta por achado ultrassonográfico de 2 cistos anecoicos, regulares, de 3 mm e 6mm de diâmetro em mama D. Está apavorada,
pois é o primeiro exame de imagem das mamas que realizou e tem história familiar de CA de mama: a mãe foi diagnosticada com CA de mama aos 28a; a irmã aos 30a e a prima paterna aos 52a. Nega doenças atuais ou pregressas. Exame das mamas sem nódulos ou espessamentos palpáveis, axilas negativas, expressão sem descarga papilar. A investigação complementar recomendada para esta paciente, é:

A

Mamografia bilateral.
Segundo as recomendações do Manual de Controle dos Cânceres de Colo Uterino e da Mama — Ministério da Saúde (2013), mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado (mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau — mãe, irmã ou filha — com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade) devem ser submetidas a mamografia anuais.

231
Q

Amélia, 48a, G2P2, ciclos menstruais normais, sem comorbidade, é submetida à laparoscopia para avaliação e retirada do anexo E, que apresenta ao exame de USG uma imagem heterogênea, sólido-cística, de 9cm no seu maior diâmetro. O cirurgião realiza salpingo-ooforectomia E, com diagnóstico histológico de carcinoma seroso de ovário de alto grau. A conduta é:

A

Realização de cirurgia de estadiamento.
Este estadiamento já é terapêutico e consiste na coleta de líquido ascítico ou lavado peritoneal, avaliação de toda a cavidade abdominal à procura de implantes, realização de múltiplas biópsias peritoneais na pelve, ressecção de implantes macroscópicos, avaliação de linfonodos pélvicos e exérese de linfonodos suspeitos, histerectomia total extrafascial com salpingo-ooforectomia bilateral e omentectomia infracólica.

232
Q

Lucia, 63a, nuligesta, menopausa aos 52a, será submetida à LE por massa anexial D. USG com Doppler: tumoração sólido-cística, medindo 9 cm, com septos no interior e fluxo de baixa resistência. Solicitado CA-125 cujo resultado foi de 520 UI/ml. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Cistoadenocarcinoma seroso.
Os adenocarcinomas respondem por 80 a 90% dos tumores malignos ovarianos e, entre os cânceres epiteliais, o tipo histológico seroso é o mais frequente, respondendo por 75% dos casos. O marcador sanguíneo mais empregado no estudo dos carcinomas epiteliais é o CA-125, estando com dosagens elevadas em cerca de 80% dos casos

233
Q

Marina, 20a, procura o ambulatório com queixa de nódulo de mama de aparecimento nos últimos 4m, indolor e que foi notado pelo seu companheiro. Nega história de CA na família e já tem dois filhos de parto normal. Ao exame: nódulo móvel, indolor, limites precisos e de consistência fibroelástica. Conduta:

A

USG mamária e punção por agulha fina.
Todo nódulo de mama palpável precisa ser investigado, mesmo em pacientes jovens. Dependendo dos achados da PAAF e/ou da USG, a conduta pode ser observação e acompanhamento, quando os exames forem compatíveis com benignidade, mas a primeira abordagem é obrigatória.

234
Q

Josiane, 48a, foi ao ginecologista com exame físico dentro da normalidade. O exame complementar evidenciou lesão não palpável mamária. Foi submetida à PAG guiada por USG, cujo laudo apresentou Carcinoma Ductal Infiltrante (CDI). Ao ser submetida a tratamento cirúrgico (tumorectomia e ressecção de linfonodo sentinela), obteve como resultado final margens livres e linfonodo sentinela negativo, com CDI G1. A imuno-histoquímica apresentou receptores de estrogênio e progesterona positivos, Ki-67 baixo e Her-2 negativo. A conduta mais adequada após cirurgia e avaliação da peça, é:

A

RT de mama e hormonioterapia (tamoxifeno).
toda paciente submetida à cirurgia conservadora para tratamento do CA de mama deve realizar radioterapia
Ela não possui indicação de quimioterapia, considerando
os vários fatores de bom prognóstico para o caso (estadiamento T1, ausência de linfonodo axilar positivo, Ki-67 e Her-2 negativo, tumor grau 1)

235
Q

Paciente de 25a, com queixa de mastalgia cíclica bilateral, com duração de 4 dias em cada ciclo menstrual. Exame físico normal. A propedêutica complementar e a conduta são, respectivamente:

A

Nenhuma, orientação
Ciclica= associada ao ciclo menstrual;
Nesses casos, a conduta consiste apenas na orientação quanto à benignidade do quadro e medidas como suspensão das mamas, mantendo-as mais firmes. Portanto, o tratamento medicamentoso não é necessário.

236
Q

A conduta mais adequada para o quadro de uma paciente jovem, assintomática, com cisto anexial simples unilateral, identificado por USG no 24º dia do ciclo, medindo 5 cm de diâmetro, é:

A

Expectante.

237
Q

Todo nódulo de mama palpável precisa ser investigado, mesmo em pacientes jovens. V/F?

A

V
Dependendo dos achados da PAAF e/ou da USG, a conduta pode ser observação e acompanhamento, quando os exames forem compatíveis com benignidade, mas a primeira abordagem é obrigatória.

238
Q

A.S.T., 47a, cujo exame físico das mamas não demonstrou alterações, tem muito receio de desenvolver CA de mama, pois sua mãe e duas tias maternas tiveram essa doença unilateral depois dos 50a. De acordo com o Ministério da Saúde, a melhor opção para rastreamento do CA de mama para a paciente é:

A

Mamografia a cada dois anos.

239
Q

Maria, 55a, fez mamografia de rotina, que mostrou nódulo irregular de 1,5 cm em quadrante superolateral esquerdo da mama direita, não palpável. Não há linfonodos axilares palpáveis. A biópsia percutânea mostrou carcinoma ductal invasivo. O passo seguinte é realizar:

A

Quadrantectomia com biópsia de linfonodo sentinela.

240
Q

A consequência de ruptura do cistoadenoma mucinoso para cavidade abdominal é:

A

Pseudomixoma peritoneal.

241
Q

Paciente, 25 anos, referindo dor em FIE há 2 meses. Realizou USG-TV que evidenciou imagem cística heterogênea, 8 cm sugestiva de cisto dermoide. Após exame, deu entrada na emergência com intensa dor em FIE, PA: 80x50 mmHg e vômitos. Toque vaginal extremamente doloroso. Com base no caso acima, qual o provável diagnóstico e conduta?

A

Torção anexial; laparotomia exploradora com exérese

tumoral.

242
Q

Conforme a portaria de 1 de outubro de 2015, foi ampliado o uso de mamografia para o rastreamento do CA de mama em mulheres assintomáticas a partir de 40a no âmbito do SUS. V/F?

A

F
a portaria de 01/10/2015 torna pública a decisão de não ampliar o uso da mamografia para o rastreamento do CA de mama em mulheres assintomáticas com risco habitual fora da faixa etária atualmente recomendada, de 50 a 69a, no âmbito do Sistema Único de Saúde

243
Q

Os teratomas císticos maduros são os tumores ovarianos mais frequentes na menacme e sua principal complicação é a torção. V/F?

A

V
O período etário de maior incidência dos teratomas císticos benignos concentra-se na menacme, com pico maior em torno dos 30 anos, e realmente sua principal complicação é a torção do pedículo ovariano, provavelmente derivada de seu elevado conteúdo de gordura, que lhe permite flutuar nas cavidades abdominal e pélvica

244
Q

Os tumores de Brenner apresentam tecidos tireoidianos

que, quando funcionantes, podem levar à tireotoxicose. V/F?

A

F
o tumor no qual se observa predomínio de tecido tireoidiano é o Struma ovarii e, em 5% dos casos, desenvolve sintomas de tireotoxicose

245
Q

Cistos tecaluteínicos geralmente são unilaterais e únicos. Estão associados à neoplasia trofoblástica gestacional. V/F?

A

F
os cistos tecaluteínicos normalmente são bilaterais. Incidem na gravidez, especialmente nas gestações molares, e são considerados cistos funcionais

246
Q

O fator mais importante que afeta o desfecho de uma paciente com carcinoma de ovário estádio IIIC tratada com cirurgia citorredutora é:

A

Tamanho da doença residual.

247
Q

Gestante de 41a apresenta nódulo de 2cm em mama esquerda. Apresenta MMGe USG de mamas com nódulo irregular, margens microlobuladas, vertical, com 2,3 x 1,5 x 1,8 cm. Realizou punção com agulha fina, achado de células atípicas. Diante deste quadro, qual a sua conduta inicial?

A

Biópsia com agulha grossa.
Precisamos continuar a investigação com estudo histopatológico da lesão. Como ela é palpável, podemos realizar uma biópsia com agulha grossa. Não há necessidade de complementar a investigação com ressonância e não há indicação de ressecção antes de confirmarmos o achado histopatológico.

248
Q

Tumor cístico de ovário com mais de 5 cm na menacme indica pior prognóstico. V/F?

A

F

249
Q

O uso de contraceptivos orais é considerado fator de proteção para o surgimento de câncer de ovário V/F?

A

V

250
Q

Luíza, 33a, G1P1, ciclos menstruais regulares, usuária de DIU TCu, comparece ao ambulatório de ginecologia para consulta de rotina. Durante o exame da pelve, identificou-se a presença de uma massa de consistência cística em FID. Solicitou-se o USGTV que evidenciou imagem de aproximadamente 5cm; anecoica; conteúdo homogêneo; uniloculada; localizada em ovário D. Qual a melhor conduta para o caso?

A

Expectante
Normalmente, preconiza-se uma nova USGTV em 4 a 8 semanas, que é a média do tempo de regressão destes cistos. Em cistos maiores (ex.: 8 cm), o tempo de regressão pode ser maior (90 dias).

251
Q

Melissa, 25a, ciclos menstruais regulares, realizou USG que revelou massa anexial à esquerda, complexa, medindo 10cm³ de diâmetro de provável origem ovariana. Ovário esquerdo com 18cm³, ovário direito com 6cm³ e útero com 80 cm³. Diante desse quadro, qual a conduta mais adequada?

A

Realizar uma cistectomia ovariana esquerda.
Mesmo em uma paciente jovem, com umbcisto ovariano de volume pequeno, a abordagem cirúrgicabse impõe em virtude das características ultrassonográficas sugerirem um cisto complexo. Assim, está indicada a exérese do cisto para estudo histopatológico. Como se trata de um cisto de pequeno volume em paciente jovem com pretensões reprodutivas futuras, a abordagem cirúrgica deve ser a mais conservadora possível. Neste contexto, a conduta mais adequada é a realização de uma cistectomia laparoscópica com retirada da peça cirúrgica em endobag acompanhada de biópsia de congelação na sala;

252
Q

Dentre os fatores de risco para câncer de mama, é

CORRETO afirmar que o tabagismo não eleva o risco. V/F?

A

V

253
Q

O principal parâmetro para indicação da cirurgia conservadora do câncer de mama é:

A

A relação entre o tamanho do tumor e o volume mamário.
Em linhas gerais, as indicações para a preservação de parte da glândula mamária, ou seja, para a cirurgia
conservadora, incluem: desejo da paciente, desde
que esta preencha os critérios eletivos a seguir: tumor
primário único (até 3,5 cm avaliando relação “tamanho
do tumor/volume da mama”); capacidade de realizar
a ressecção com margens livres; estádios iniciais do
câncer de mama; acesso à radioterapia complementar.

254
Q

Menina de 17a refere que nunca menstruou. Ao exame físico, observa-se mamas em estádio M1 e pelos pubianos em estádio P1. A dosagem de FSH está aumentada. Nesse caso, a amenorreia pode ser causada por:

A

Disgenesia gonadal (Sd de Turner).

255
Q

Paciente, 40a, G3P3 (todos normais), tabagista, hipertensa e divorciada. Escolheu a esterilização cirúrgica como método contraceptivo. Essa paciente está apta?

A

Sim

256
Q

Mulher, 35a, vem à consulta com queixa de amenorreia secundária. Interrogatório complementar: dificuldade visual periférica e uso regular de alprazolam. HD e CD:

A

Hiperprolactinemia sec adenoma de hipófise.

CD: Solicitar PRL sérica + RNM de sela túrcica

257
Q

Paciente de 19a vem à consulta referindo nunca ter menstruado, não conseguir ter relações sexuais e ter muita dor na tentativa de penetração. Ao exame: mamas tinham desenvolvimento normal e os pelos pubianos e axilares eram escassos. A genitália externa era normal, com vagina muito curta e em fundo cego. A USG pélvica revelou ausência do útero. Nas regiões inguinais, a paciente apresentava dois nódulos endurecidos de 2-3 cm, pouco móveis. Foi realizado cariótipo: XY. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Síndrome de Morris.

258
Q

Paciente de 35a, com diagnóstico de SOP, apresenta placas acastanhadas nas virilhas, axilas e sulcos inframamários, sinais clínicos de:

A

Resistência insulínica

259
Q

Paciente lúpica de 21a, com anticorpos antifosfolipídeos positivos, procura o ambulatório para orientações em relação aos métodos contraceptivos, após ter tido sua primeira gravidez e não estar mais amamentando. Nesse caso, o médico deve prescrever:

A

Esta paciente não deve utilizar de forma alguma estrogênio.

Opções: DIU cobre, DIU com levonorgestrel, Injetável trimestral;

260
Q

Mulheres com mais de 90kg apresentam um risco maior de gravidez com o uso do adesivo transdérmico. V/F?

A

V

261
Q

Só se usa antibiótico na ocasião da inserção do DIU se

estiver na vigência de processo inflamatório pélvico. V/F?

A

F

Não se deve fazer inserção de DIU na vigência de um processo infeccioso.

262
Q

Mulheres que apresentam aumento do fluxo menstrual

não podem fazer uso de nenhum tipo de DIU.

A

F

Não devem fazer uso de DIU de cobre, apens.

263
Q

O implante de levonorgestrel é o método contraceptivo de maior eficácia, pois é o que apresenta menor índice de Pearl tanto para uso típico quanto perfeito. V/F?

A

V

264
Q

O processo cíclico da transformação do endométrio, para receber o ovo, sofre a ação dos hormônios femininos. A ação fisiológica do estrogênio produz um endométrio do tipo:

A

Proliferativo

265
Q

Qual é o progestagênio utilizado em contraceptivos hormonais combinados orais MENOS associado ao risco de tromboembolismo?

A

Levonergestrel

O de maior risco seria o desogestrel e, o de menor risco, o levonorgestrel.

266
Q

Em relação à SOP, podemos afirmar que é caracterizada pela presença de múltiplos folículos nos ovários e níveis aumentados de LH. V/F?

A

F
Geralmente a SOP cursa com aumento do LH, porém a sua dosagem ou mesmo a relação LH/FSH não fazem parte dos critérios de Rotterdam para o diagnóstico de SOP.

267
Q

Em relação à SOP, podemos afirmar que os quadros de oligomenorreia e amenorreia podem cursar com hiperplasia de endométrio e aumento do risco de carcinoma endometrial. V/F?

A

V

268
Q

Paciente de 29a, IMC: 26,5, com histórico de tireoidite de Hashimoto, G1P0A1 (submetida a curetagem uterina há 2a) e queixa de amenorreia secundária há 6m, refere ondas de calor esporádicas. Teste de progesterona negativo. Após estímulo com estrogênio e progestogênio, apresentou sangramento tipo menstrual. As dosagens hormonais são: FSH: 45; LH: 30; TSH: 2,48 e estradiol: 3,5 ng/dl. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Falência ovariana precoce.

269
Q

Em uma paciente com SOP que não deseje engravidar, deve-se prescrever ACO combinado para proteção do endométrio e melhora do hirsutismo. V/F?

A

V
A prescrição de ACO, além de conferir contracepção, também tem papel na proteção endometrial nas pacientes com SOP e anovulação, diminuindo o risco de câncer de endométrio, pois não há oposição da progesterona ao estrogênio nessas pacientes.

270
Q

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo e apresenta ação SECRETORA sobre o endométrio. V/F?

A

V

271
Q

Livia, 18a, menarca aos 10a, com vida sexual ativa e sobrepeso, vem à consulta médica com relato de acne severa e hirsutismo. Apresenta ciclos menstruais irregulares, variando entre 20-60 dias. Traz USG-TV com ovários aumentados de volume, contendo mais de 12 folículos entre 5-10 mm. Qual a conduta mais adequada, além de orientação para perda de peso?

A

Prescrever contraceptivo oral combinado
Os contraceptivos orais combinados diminuem a produção adrenal e ovariana de androgênios e o crescimento de pelos em quase dois terços das pacientes hirsutas.

272
Q

Qual é o progestogênio considerado menos trombogênico?

A

Levonorgestrel

273
Q

Isabel, 36a, nuligesta, comparece à UBS para orientação contraceptiva. Apresenta enxaqueca sem aura. Faz uso de topiramato para controle das crises de enxaqueca. Nega outras doenças. Não tem vícios. Ao exame: PA: 110x70 mmHg; IMC: 22; exame físico geral normal. Exame ginecológico sem alterações. Considerando os critérios de elegibilidade médica da OMS (2015), quais opções de métodos anticonceptivos que podem ser prescritos para o caso descrito:

A

Implante, injetável trimestral e DIU liberador de levonorgestrel/Cobre.
1o. Nas pacientes em uso de anticonvulsivantes, nenhum método que contenha estrogênio e nem a pílula só de progesterona podem ser empregados, pois esta é uma condição classificada como categoria 3 da OMS, isto é, nesta situação, estes métodos devem ser a última escolha; =NADA DE ESTROGENIO E NADA PELA BOCA

274
Q

Isadora, 18a, com amenorreia há 4m, tendo anteriormente ciclos menstruais regulares. Nega atividade sexual. Relata estar muito ansiosa, pois irá prestar vestibular em breve. Traz USG pélvica e dosagem de prolactina e TSH, todos normais. Trata-se de:

A

Amenorréia hipotalâmica.

275
Q

Patricia, 20a, procura a UBS solicitando medicação para anticoncepção de emergência. Relata coito não protegido há 50h. Refere ciclos menstruais irregulares e nega outra relação sexual desde a última menstruação. QUANTO À ANTICONCEPÇÃO, A ORIENTAÇÃO CORRETA É:

A

Prescrever levonorgestrel 0,75 mg- 2 comprimidos, VO.
Anticoncepção de Emergência (AE) deve ser iniciada, no máximo, em 72h da relação sexual e, excepcionalmente, até 120h após o intercurso desprotegido. Portanto, estaria perfeitamente indicada.

276
Q

Paciente de 21a tem queixa de dismenorreia desde a menarca. Deseja também fazer anticoncepção por longo período. Qual método não deve ser indicado?

A

DIU de cobre.
Como o DIU de cobre causa alterações do sangramento menstrual, como sangramento de escape ou aumento do fluxo menstrual e, principalmente, produz dismenorreia, ou seja, uma das queixas da paciente, seria ele o método que não deveria ser indicado.

277
Q

Paciente de 36a, G2P2A0, procura ambulatório de ginecologia desejando orientação contraceptiva. Na anamnese, a paciente revela ser fumante e portadora de dismenorreia e hipermenorreia. A aferição da pressão arterial evidenciou 140x90 mmHg. Com relação à orientação anticoncepcional dessa paciente, é CORRETO afirmar que o DIU de cobre seria uma indicação excelente. V/F?

A

F

DIU de cobre=maior fluxo menstrual

278
Q

Paciente de 36a, G2P2A0, procura ambulatório de ginecologia desejando orientação contraceptiva. Na anamnese, a paciente revela ser fumante e portadora de dismenorreia e hipermenorreia. A aferição da pressão arterial evidenciou 140x90 mmHg. Com relação à orientação anticoncepcional dessa paciente, é CORRETO afirmar que métodos de barreira são os únicos indicados para essa paciente. V/F?

A

F
os métodos de barreira não são métodos de alta eficácia e as comorbidades da paciente admitem o uso de outros métodos contraceptivos

279
Q

Paciente de 36a, G2P2A0, procura ambulatório de ginecologia desejando orientação contraceptiva. Na anamnese, a paciente revela ser fumante e portadora de dismenorreia e hipermenorreia. A aferição da pressão arterial evidenciou 140x90 mmHg. Com relação à orientação anticoncepcional dessa paciente, é CORRETO afirmar que SIU-LNG (Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel) seria uma opção adequada. V/F ?

A

V
SIU de levonorgestrel é considerado categoria 1 para tabagistas com idade = 35 anos e para mulheres
com Pressão Arterial Sistólica (PAS) entre 140 e 159 mmHg ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre 90 e 99 mmHg.

280
Q

Paciente de 36a, G2P2A0, procura ambulatório de ginecologia desejando orientação contraceptiva. Na anamnese, a paciente revela ser fumante e portadora de dismenorreia e hipermenorreia. A aferição da pressão arterial evidenciou 140x90 mmHg. Com relação à orientação anticoncepcional dessa paciente, é CORRETO afirmar que ACO não apresentam contraindicação para essa paciente. V/F?

A

F
anticoncepcionais orais são considerados categoria 4 para mulheres tabagistas com idade = 35 anos, que fumam 15 cigarros ou mais por dia, e categoria 3 para mulheres que fumam menos de 15 cigarros por dia, bem como para as hipertensas com PAS entre 140 e 159 mmHg ou PAD entre 90 e 99mmHg.

281
Q

Paciente de 32a com amenorreia secundária, fez uso de acetato de medroxiprogesterona 10 mg por 5d. Após três dias do término da medicação, não ocorreu sangramento vaginal. Realizou então, ciclo de 21d de estrogênios conjugados, seguido de mais 10d de acetato de medroxiprogesterona, ao fim do qual ocorreu sangramento vaginal moderado por 5d. Diante desse quadro, a principal HD é:

A

Falência ovariana precoce.

282
Q

O crescimento insuficiente do folículo está diretamente relacionado com a diminuição do LH. V/F?

A

F
crescimento do folículo é estimulado pelo FSH, logo, sua diminuição, e não a do LH, causa crescimento insuficiente do folículo.

283
Q

A progesterona é responsável pela fase proliferativa do endométrio. V/F?

A

F
o hormônio responsável pela fase proliferativa do endométrio é o estradiol. A progesterona é responsável pela fase secretora

284
Q

É um efeito benéfico do uso de ACO: Prevenção de CA de ovário e prevenção do CA de colo uterino. V/F?

A

F
embora o uso de contraceptivos orais combinados seja um fator protetor à carcinogênese ovariana, reduzindo
os riscos em aproximadamente 50%, sendo, inclusive, o único modo de quimioprevenção documentado para tumores ovarianos, são necessários estudos adicionais para desvendar qual é a real participação destes medicamentos na etiopatogenia do câncer de colo uterino. Alguns autores propuseram que o uso de contraceptivos orais poderia aumentar a incidência de anormalidades glandulares cervicais. No entanto, essa hipótese não apresentou suporte consistente das fontes bibliográficas.

285
Q

É um efeito benéfico do uso de ACO: Prevenção de câncer de mama e tratamento de acne. V/F?

A

F
até o momento, as evidências sobre o aumento de risco de câncer de mama com o uso de contraceptivos orais são conflitantes, mas o uso da pílula combinada definitivamente não é um fator protetor. Em contrapartida, o uso de ACO promove melhora da acne.

286
Q

É um efeito benéfico do uso de ACO: Prevenção de CA de cólon e prevenção da doença inflamatória pélvica aguda. V/F?

A

V
uso de pílulas combinadas reduz a incidência de câncer do cólon e reto em até 40% das pacientes que utilizam os ACO por um longo período e também previnem a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) pela alteração que promove no muco cervical, dificultando a ascensão de micro-organismos, fator primordial para a ocorrência da DIP.

287
Q

É um efeito benéfico do uso de ACO: Tratamento do hiperandrogenismo e diminuição da infecção pelo HPV vírus. V/F?

A

F
o comportamento sexual das usuárias de pílulas, ao não utilizarem preservativos rotineiramente, as expõem mais às IST e, consequentemente, à infecção pelo papilomavírus humano.

288
Q

Os dispositivos intrauterinos aumentam as taxas absolutas de prenhez ectópica. V/F?

A

F

aumentam a taxa relativa

289
Q

O principal mecanismo anticoncepcional do dispositivo intrauterino medicado com cobre é a inibição da ovulação. V/F?

A

F

inibem a fecundação/nidação

290
Q

Paciente de 14a, vem à consulta com queixa de ainda não ter menstruado. Não refere nenhum antecedente pessoal ou familiar significativo. Ao exame físico, apresenta estágio puberal M4 e P4 de Tanner. Conduta:

A

Esclarecer que ela deve menstruar logo, não sendo necessário nenhum exame subsidiário

291
Q

No início da fase lútea, o decréscimo de FSH estimule a liberação de progesterona. V/F?

A

F

292
Q

No início do ciclo, o FSH aumente progressivamente, devido à diminuição do estrogênio folicular. V/F?

A

V

293
Q

O DIU de cobre NÃO PODE ser indicado como opção contraceptiva para mulheres com discrasias sanguíneas. V/F?

A

V

294
Q

Sobre a realização de cirurgia para esterilização, é correto afirmar que é permitida em mulheres com capacidade civil plena, a partir dos 18 anos e com 2 filhos vivos. V/F?

A

F
segundo as leis brasileiras vigentes, a esterilização voluntária é permitida apenas para: homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade OU pelo menos dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico.

295
Q

A laqueadura para esterilização, feita eletivamente fora do ciclo gravídico-puerperal, pode ser realizada já imediatamente a partir da comprovada manifestação de vontade da paciente. V/F?

A

F
prazo mínimo é de 60d entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. Neste período, será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, com o objetivo de desencorajar a esterilização precoce.

296
Q

Na Síndrome dos Ovários Policísticos, pode-se afirmar que o diagnóstico pode ser estabelecido mesmo na ausência de USG. V/F?

A

V
Dois dos três critérios do consenso de Rotterdam devem estar presentes, sejam eles: alterações ovulatórias/ menstruais, hiperandrogenismo e/ou imagem característica revelada à ultrassonografia.

297
Q

Paciente de 25a, G2P1(PC)A1, o abortamento foi de 2ºtri, com retenção de restos ovulares, requerendo curetagem uterina repetida em duas ocasiões. Depois de um ano, procura o serviço referindo amenorreia desde a última curetagem. Exame físico normal. Teste de progesterona negativo. Teste de estrogênio mais progesterona negativo. Qual a HD mais provável e qual o método de escolha para sua confirmação?

A

Síndrome de Asherman; histeroscopia.

298
Q

Paciente com quadro clínico de amenorreia, exames
físico e ginecológico normais, e excluída a gravidez, que quando submetida ao teste do estrogênio e progesterona não apresenta sangramento, tem como hipótese o diagnóstico de lesão do compartimento:

A

Uterino

299
Q

O hipogonadismo hipergonadotrófico ocorre em situações de estresse, anorexia e em casos de exercícios extenuantes por supressão do GnRH. V/F?

A

F

hipo hipo

300
Q

A disgenesia gonadal é a causa mais frequente de hipogonadismo hipergonadotrófico prematuro. V/F?

A

V

301
Q

A síndrome de Kallmann é um distúrbio congênito caracterizado por anosmia e hipogonadismo hipergonadotrófico. V/F?

A

F

hipo hipo

302
Q

Paciente de 35a, em amenorreia secundária de 16 meses, realiza exames laboratoriais para investigação. Os seguintes resultados são apresentados: LH: 5,2 UI/L; FSH: 6,5 UI/L; estradiol: 12 pg/ml e prolactina: 102 ng/ml. Considerando esses exames, qual a conduta mais adequada?

A

Solicitar exames de imagem da sela túrcica.

303
Q

Em resposta ao FSH, as células da teca sintetizam

androgênios. V/F?

A

F
as células da teca sintetizam androgênios em resposta ao LH (em resposta ao FSH, as células da granulosa sintetizam estrogênios). Os androgênios, portanto, são produzidos na teca a partir do colesterol, cuja entrada na célula é mediada pelo LH.

304
Q

Nas células da granulosa, ocorre a conversão de estrogênios em progestogênios. V/F?

A

F
nas células da granulosa, ocorre conversão de androgênios (androstenediona e testosterona) em estrona e estradiol, através da aromatização induzida pelo FSH.

305
Q

Jovem de 17a vem à consulta relatando nunca ter menstruado. Ao ser indagada, relatou telarca aos 10a e pubarca aos 11a. Tem 1,65 m de altura; 58 kg e IMC de 21. Apresenta estádio V para desenvolvimento de mamas e pelos pubianos, genitália externa de aspecto normal e hímen íntegro. O teste de progesterona e o teste com estrogênio e progesterona são negativos.
Qual é a HD mais provável e o exame capaz de auxiliar no diagnóstico?

A

Síndrome de Rokitansky, USG pélvica.

306
Q

Paciente de 23a ,G3P0A3, com curetagens uterinas após os abortamentos, todos com 8s de idade gestacional, com amenorreia secundária há 8 meses, desde a última curetagem. Ciclos menstruais prévios regulares, menarca aos 13a, exame ginecológico e USG
transvaginal recente normais. Considerando a sua principal HD para este caso, o cariótipo esperado para esta paciente é:

A

46 XX (Sd de Asherman)

307
Q

Jovem de 20a refere nunca ter menstruado. Exame físico: caracteres sexuais ausentes. Altura: 1,35 m; peso: 45 kg; IMC: 24,7 kg/m². Exames laboratoriais: TSH: 2,5 μUI/ml; T4 livre: 1,1 ng/dl; FSH: 67 mUI/ml; LH: 29 mUI/ml. O diagnóstico é:

A

Sd de Turner

308
Q

A osteoporose NÃO é uma complicação da SOP. V/F?

A

V

309
Q

Os ductos paramesonéfricos persistem no feto feminino e são responsáveis pela formação das tubas, do útero e de parte da vagina. V/F?

A

V

310
Q

Gestante de 16a procura atendimento ambulatorial especializado, na 12ª semana, devido a resultado de VDRL positivo 1/64. A paciente recebeu tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 Ul IM semanal, por 3 semanas. Com 32 semanas, o VDRL apresentou resultado de 1/128. Qual o significado clínico?

A

Reinfecção

311
Q

Melissa, 25a, procura atendimento com queixa de úlceras na genitália há 20d. Notou aparecimento inicial de uma lesão seguida pelo aparecimento de outra alguns dias depois. Refere que no início houve formação de um caroço no grande lábio direito seguido de ulceração. Informa que a ferida é molhada, tem cheiro forte e é dolorida. Não relata presença de vesículas. Nunca havia apresentado úlcera genital previamente. Ao exame, apresenta 2 lesões ulceradas com bordas elevadas e região central hiperemiada na face interna do grande lábio direito. Há gânglios palpáveis na cadeia inguinal superficial ipsilateral, mas nenhum com aumento considerável de tamanho. Com base nesse quadro clínico, qual é a principal HD e tto?

A

Cancro mole, Azitromicina

312
Q

Mario, 56a, procurou atendimento médico com queixa de ardência e secreção uretral do tipo mucoide e levemente amarelada há 5 dias. Relatou ter tido relação sexual desprotegida há 10 dias. A bacterioscopia da secreção detectou diplococos Gram-negativos intracelulares. Qual a conduta mais adequada?

A

Quadro de infecção por gonococo. O MS recomenda que faça tratamento concomitante de gonococo + clamídia=
Ceftriaxona + azitromicina.

313
Q

Homem, 23a, hígido, assintomático e com exame físico sem alterações, retorna com os seguintes exames: teste de ensaio imunoenzimático (EIA) positivo; teste de hemaglutinação treponêmico (TPHA) positivo e VDRL = 1/32. A conduta é:

A

Tratamento com penicilina benzatina 2.400.000 UI semanal por três semanas seguidas, se liquor normal.

314
Q

Mulher, 22a, retorna 4 dias após diagnóstico de doença
inflamatória pélvica, em unidade básica de saúde. Fez uso de azitromicina (1g). Queixa-se de piora da dor no baixo-ventre. Relata mal-estar geral e episódio de febre não aferida. Exame físico: regular estado geral; FR: 14 irpm; FC: 100 bpm; PA: 110 x 70 mmHg; T: 37,8°C. ABD: dor à palpação profunda de fossa ilíaca esquerda e descompressão brusca duvidosa. Exame ginecológico: secreção purulenta endocervical; dor à palpação dos anexos e mobilização uterina. A conduta é:

A

Internação, prescrever cefoxitina 2 g, IV de 6/6h e doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12h por 14 dias e realizar ultrassonografia transvaginal.

315
Q

Na sífilis primária, a manifestação característica é o cancro duro acompanhado de linfadenomegalia regional. V/F?

A

V

316
Q

Na DIP, o tratamento do parceiro é obrigatório, independentemente da gravidade do quadro que a paciente apresentar. V/F?

A

V

317
Q

Sobre a DIP, é correto afirmar que na presença de abscesso tubo-ovariano, o tratamento cirúrgico está indicado. V/F?

A

F
A presença de Abscesso Tubo-Ovariano (ATO) indica internação hospitalar e antibioticoterapia parenteral. O tratamento cirúrgico só se impõe nos casos de falha ao tratamento clínico, com persistência e/ou aumento do ATO; suspeita de rotura do ATO ou abscesso de fundo de saco de Douglas associado; presença de hemoperitônio.

318
Q

Paciente de 17a utiliza anticoncepcional hormonal combinado oral. No 24o dia do ciclo, após relacionamento sexual com preservativo, passou a apresentar prurido vulvar intenso e leucorreia, que se acentuaram há três dias. O diagnóstico mais provável e o tratamento são:

A

Candidíase e uso de nistatinas ou semelhantes.

319
Q

Homem de 32a apresenta úlcera genital com 15 dias de evolução. Refere relações sexuais recentes sem preservativos. Não tem história ou evidência de lesões vesiculosas. Neste ambulatório, não há exames de bacterioscopia e sangue disponíveis. Qual é a conduta adequada, conforme as normas do Ministério da Saúde?

A

Tratamento para sífilis primária e cancro mole:

Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM, em dose única, combinada com azitromicina 1 g, VO, em dose única.

320
Q

Paciente de 26a com queixa de caroço doloroso na região inguinal direita há um dia. Refere que, antes do aparecimento desse caroço, notou uma “feridinha” na vulva que desapareceu sozinha. Ao exame físico, presença de linfadenomegalia na região inguinal direita, com sinais flogísticos e um ponto de flutuação. Órgãos genitais externos sem outras lesões. Qual é o agente etiológico?

A

Chlamydia trachomatis. (linfogranuloma venereo)

321
Q

Mulher de 30a apresenta febre e dor intensa em baixo-ventre. Sua USG revelou presença de massa complexa, sugestiva de abscesso tubo-ovariano esquerdo de 5cm. A conduta imediata deve ser a:

A

Antibioticoterapia. ( ATO não é sinônimo de cirurgia)

322
Q

Paciente de 22a queixa-se de ardor e prurido vaginal e dor ao coito, acompanhados de corrimento esverdeado, em grande quantidade, fluido e com mau odor. É nuligesta e usuária de ACO. Refere disúria importante desde o início do quadro. Pensando no provável diagnóstico, como seria o teste das aminas?

A

HD: Tricomoníase.

pH vaginal ao redor de 6, teste das aminas positivo e organismos flagelados em movimento na bacterioscopia.

323
Q

Paciente de 34a procurou ginecologista com queixa de corrimento amarelado, ardor nas relações sexuais e prurido vulvar. No exame especular, identificou-se conteúdo vaginal amarelo-esverdeado e bolhoso. Foi feito o teste de Schiller, que mostrou múltiplas manchas claras em fundo escuro no colo uterino. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Tricomoníase

324
Q

Paciente refere corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso. Teve cinco episódios em um ano, sendo detectada a presença de hifas no exame a fresco. Nega patologias prévias. O tratamento mais adequado para remissão, em longo prazo, é:

A

Fluconazol oral (100, 150 ou 200mg), uma dose semanal, por 6 meses

325
Q

Paciente com queixa de secreção vaginal acinzentada, com odor forte que piora após o coito e pH vaginal
maior que 4,5. Nega prurido ou ardor urinário. Ao exame microscópico da secreção, espera-se encontrar:

A

Clue cells/células-alvo

326
Q

Paciente de 26a, usuária de ACO há um ano, procura consultório ginecológico queixando-se de dor pélvica, dispareunia e corrimento vaginal há 7d. Ao exame apresenta bom estado geral, abdome doloroso à palpação profunda em região suprapúbica, mas sem massas palpáveis ou visceromegalias. Presença de secreção vaginal mucopurulenta no exame especular. Ao exame ginecológico: colo doloroso à mobilização e ausência de massas anexiais. Relata ciclos menstruais regulares, vida sexual ativa e sem parceiro fixo. Qual é a principal HD e CD?

A

HD: DIP
CD: Antibioticoterapia e acompanhamento a nível ambulatorial (Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única + Doxiciclina 100 mg, 1cp, VO, 12/12h, por 21d + Metronidazol 250 mg, 2cp, VO, 12/12h, por 14 dias.)

327
Q

Paciente de 24a, sexualmente ativa, em uso de ACO, consultou por dor pélvica e TAx: 38,5°C. Negou atraso menstrual. Ao exame: dor abdominal sem sinais de irritação peritoneal, dor à mobilização do colo uterino e massa palpável e dolorosa no anexo esquerdo. O médico solicitou dosagem de hCG urinário, tendo deixado a paciente em observação até o resultado do exame, que foi negativo. O plano é prescrever doxiciclina por via oral por 14 dias para uso domiciliar e reavaliar a paciente após o tratamento.
Julgue a conduta anterior.

A

Esquema ATB incompleto (faltou cefoxitina 2g, IV, 6/6h, por 14d) . A paciente deveria ser internada (massa palpável= abscesso tubo-ovariano).

328
Q

O teste de Whiff é positivo na Candidíase. V/F?

A

F

329
Q

O teste de Whiff é positivo na Tricomoníase. V/F?

A

V

330
Q

O teste de Whiff é positivo na Vaginose Bacteriana. V/F?

A

V

331
Q

Amanda, 21a, procura médico com queixa de descarga vaginal branca, inodora, intermitente, há 2a. Nega prurido. Refere ser sexualmente ativa. Método contraceptivo: preservativo masculino. Ao exame ginecológico: pequena quantidade de conteúdo vaginal de coloração branca; pH vaginal: 4,5. Ao exame microscópico: leucócitos +/4+, presença de bacilos Gram-positivos e raros cocos Gram-positivos. O diagnóstico é:

A

Conteúdo vaginal fisiológico.

332
Q

No diagnóstico da vaginose bacteriana, a presença
de pelo menos três dos quatro critérios de Amsel fazem
o diagnóstico com 92% de sensibilidade e 75% de especificidade. Quais são os critérios de Amsel?

A

Teste das aminas positivo, corrimento branco acizentado, ph vaginal> 4,5, visualização de clue cells.

333
Q

Uma mulher comparece à consulta ginecológica com queixa de corrimento com odor fétido. O exame ginecológico evidencia colo em framboesa e secreção cremosa. A bacterioscopia constata a presença de protozoários flagelados móveis, firmando o diagnóstico de tricomoníase. Diante desse quadro, espera-se que o pH vaginal esteja:

A

Elevado.

334
Q

Paciente de 25a dá entrada no pronto-socorro com quadro de dor pélvica intensa há 3h. Refere que apresenta quadro de algia pélvica há 2d, com piora progressiva. Nega febre e atraso menstrual, queixas urinárias ou intestinais. Apresentou 1 episódio de vômito após piora do quadro de dor. Refere corrimento vaginal fétido há 1 mês. Ao exame: bom estado geral, afebril, eupneica, corada e com as seguintes alterações: dor importante à palpação profunda do hipogástrio sem descompressão brusca; secreção vaginal acinzentada KOH+ e dor à mobilização do colo e anexos uterinos no toque vaginal.
Qual diagnóstico e a melhor conduta, respectivamente, para este quadro?

A
Doença inflamatória pélvica.
Solicitar hemograma (em busca de leucocitose p fechar o diagnóstico), solicitar USG (afastar abscesso tubo-ovariano). Na ausência de ATO, tratamento ambulatorial com Ceftriaxona 500mg, IM, dose unica + Doxiclina 100mg, VO, 12/12h, por 21d + Metronidazol 250mg, 2cp, VO, 12/12h por 14d. Reavaliar com 72h.
335
Q

Paciente de 32a, diabética, refere que há 10d vem apresentando corrimento branco, grumoso, acompanhado de prurido vulvar intenso e disúria terminal. Ao exame foram evidenciados hiperemia importante do introito vaginal, escoriações perineais, corrimento branco em placas e hiperemia vaginal. Qual o agente causador mais provável para esta vulvovaginite?

A

Candida albicans

336
Q

Na dúvida entre vaginose e tricomoníase, o pH vaginal deve ser utilizado para o diagnóstico diferencial. V/F?

A

F.

Ambas elevam o pH vaginal.

337
Q

A visualização de um colo friável e sangrante, com muco-pus, leva à suspeita clínica de uma infecção por candidíase. V/F?

A

F

O colo friável, sangrante e com muco-pus leva à suspeita de cervicite, causada principalmente por gonococo e clamídia.

338
Q

A presença de hifas ao exame a fresco pode ser mais bem observada com a adição de ácido acético a 5% na lâmina. V/F?

A

F

As hifas podem ser mais bem visualizadas com solução de KOH a 10%.

339
Q

Paciente, 20a, refere ter iniciado um relacionamento há 1 mês e informa que não utiliza preservativo durante as relações sexuais. Apresenta, ao exame especular, colo friável, com secreção mucopurulenta em endocérvice. Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento?

A

HD: Cervicite por gonococo/clamídia.
CD: Ceftriaxona + azitromicina.

340
Q

Paciente de 30a, com parceiro único, queixa-se de secreção vaginal com odor fétido, esverdeada. Ao exame físico, foi identificada secreção vaginal verde bolhosa, com hiperemia de paredes vaginais e “colo em framboesa”. Nesse caso clínico, o tratamento envolve:

A

Metronidazol via oral para o casal.

341
Q

Paciente 18a, com queixa de dor vulvar e perianal intensa há 7 dias. Ao exame apresentava vesículas agrupadas misturadas a pequenas úlceras, sem linfadenopatia inguinal dolorosa. Refere ser este um primeiro episódio. Qual o provável diagnóstico e conduta?

A

HD: Herpes genital. CD: Sugerir teste para HIV e outras DST + Aciclovir 400g, 3x/d, 7d,

342
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP) tradicionalmente
cursa com dor pélvica, dor à mobilização cervical, à palpação dos anexos e presença de febre, mas pode ser assintomática, ou ainda, com sintomas como dor à palpação abdominal direita. Quais os patógenos mais prováveis?

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

343
Q

Viviane, 25a, procura atendimento e, ao exame, identifica-se a presença de múltiplas úlceras dolorosas com bordas solapadas, purulentas e com sangramento fácil nos grandes lábios. O diagnóstico provável é:

A

Cancro mole

344
Q

Paciente de 28a, sexualmente ativa, chega a USF com uma ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil na região perianal há 4 semanas. A lesão sempre foi dessa forma, não passando pelo estágio de vesícula. O micro-organismo isolado da lesão foi a Klebsiella granulomatis. Dessa forma, o tratamento de primeira escolha seria:

A

Doxiciclina 100 mg, 1cp, VO, 12/12h, por 21d ou até o desaparecimento completo da lesão.

345
Q

Gestante de 39a, primigesta, vem à consulta de pré-natal com os resultados dos exames. Assintomática. Relata alergia à penicilina na infância (edema palpebral). Está com 12 semanas de idade gestacional. Traz os seguintes resultados: VDRL+ 1:8 (segunda amostra), FTA-Abs IgG+ e IgM+. Qual a conduta CORRETA?

A

Dessensibilizar e prescrever penicilina mesmo que paciente seja alérgica.

346
Q

Joaquim, 53a, marcou consulta com médico da USF de seu bairro, estava muito preocupado com uma ardência e saída de secreção amarelada pela uretra. Qual é a principal HD e CD?

A

Uretrite por clamídia/gonococo. Na impossibilidade de realizar bacterioscopia, tratar com Ceftriaxona 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 2cp, VO, dose única.

347
Q

Aline, 15a, G1P1, queixa-se de corrimento vaginal persistente associado a prurido intenso. Ao exame especular, observa-se conteúdo vaginal branco, grumoso, aderido às paredes vaginais. Hiperemia e edema de vagina e vulva. Qual é o diagnóstico?

A

Candidíase.

348
Q

Alice, 20a, vida sexual ativa e em uso de contraceptivo hormonal, refere corrimento vaginal, amarelado associado à disúria. Ao exame especular, observa-se corrimento endocervical purulento, colo friável e hiperemiado, e o exame do muco cervical revelou a presença de diplococos Gram-negativos intracelulares. O agente etiológico provável é:

A

Gonococo (Neisseria gonorrhoeae.)

349
Q

Sueli, 40a, veio com queixa de corrimento de odor fétido, com piora após relação sexual. Ao exame especular, tem corrimento abundante, amarelo esverdeado, bolhoso. Whiff test: positivo; pH > 4,5. Exame a fresco: protozoário flagelado. Qual é o diagnóstico e tratamento?

A

Tricomoníase; metronidazol 2g, VO, dose única. Tratar parceiro.

350
Q

Primípara no 1ºtri comparece à consulta de pré-natal, queixando-se de lesão genital indolor. Ao exame, você identifica presença de lesão compatível com cancro duro, localizada em grande lábio direito. Você solicita um VDRL, cujo resultado é positivo. Conduta:

A

Prescrever penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM, dose

única. (Sífilis primária= 1 dose)

351
Q

Carolina, 17a, sem vida sexual ativa, retorna da praia com queixa de corrimento branco, leitoso, com prurido vulvar intenso há 2d, sem odor, nega doenças e refere ter usado antibiótico para amigdalite há 10d. Qual é o diagnóstico MAIS provável para esse caso clínico?

A

Candidíase vaginal.

352
Q

As repercussões clínicas e econômicas da Doença
Inflamatória Pélvica (DIP) impõem a mobilização para um
diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Quais são os critérios elaborados da DIP?

A
  • Evidência histopatológica de endometrite.
  • Presença de abscesso tuboovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem (USG pélvica
    ou RNM).
  • VLP com evidências de DIP.
353
Q

A DST causada pelo cocobacilo Gram-negativo, Haemophilus ducreyi, é conhecida como:

A

Cancro mole

354
Q

Paciente de 18a com genitália externa apresentando ulceração indolor, base dura, fundo liso, linfonodos duros e indolores, condilomas planos. O diagnóstico provável é:

A

Sífilis primária

355
Q

Fátima, 32a, refere dor em baixo-ventre há 5d, acompanhada de febre e corrimento de odor fétido. Teve a última menstruação há 10d. Como anticoncepção, usa coito interrompido. No exame físico, a temperatura é de 38,5°C, abdome doloroso em região suprapúbica e FID. Blumberg negativo. O especular mostra conteúdo vaginal amarelado e espesso, sem lesões no colo ou na vagina. O toque é bastante doloroso à mobilização do colo. O diagnóstico e o agente etiológico devem ser respectivamente:

A

DIP; clamídia/gonococo

356
Q

Paciente de 25a apresenta febre e dor intensa no baixo-ventre. Ao toque bimanual, refere dor à mobilização do colo uterino. Palpa-se massa anexial. Os exames mostram leucocitose com desvio para a esquerda, VHS e proteína C-reativa elevados. A USG transvaginal revela imagem cística anexial de conteúdo espesso medindo 4 cm de diâmetro. A conduta imediata é:

A

Internamento + ATB venoso.
O tratamento cirúrgico só deve ser considerado nas seguintes situações: - Falha do tratamento clínico; - Presença de massa pélvica que persiste ou aumenta, apesar do tratamento clínico; - Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano; - Hemoperitônio; - Abscesso de fundo de saco de Douglas.

357
Q

O tratamento da gonorreia preconizado pelo Ministério

da Saúde no Brasil é:

A

Ceftriaxona 500mg, IM, dose unica.

358
Q

A vulvovaginite inespecífica é a causa mais frequente de consultas de crianças com corrimento e prurido genital, sendo decorrente de má higienização e contaminação fecal. O agente mais frequente associado à vulvovaginite na infância é:

A

Escherichia coli.

359
Q

Milena, 26a, G3P2A1. Parceiro único há 6a. Em uso regular de ACO. Comparece à UBS para resultado de colpocitologia. O resultado é: células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US). Qual é a melhor conduta?

A

Nova colpocitologia em 12 meses.
diante de um resultado de exame citopatológico de ASC-US, a conduta na mulher com 30a ou mais será a repetição desse exame num intervalo de 6m. Para as mulheres com idade inferior a 30a, a repetição do exame citopatológico deverá ser realizada em 12m. Para as pacientes com ASC-US até 24a, a repetição do exame citopatológico deverá ser realizada em 3a.

360
Q

Mulher de 68a relata dor em região pélvica e episódios de sangramento vaginal em pequena quantidade há 3m. É nuligesta e refere ter feito miomectomia aos 36a . Traz USG do ano anterior mostrando útero discretamente aumentado com nódulo hipoecoico intramural de 4cm e ovários normais. O exame abdominal mostra massa endurecida e pouco móvel que atinge 5cm acima da pube. No TV, ao se mobilizar a massa, o colo uterino também se move. Não é possível identificar os anexos. A USG mostra volumoso tumor pélvico hipoecoico com 20cm sem plano de clivagem com o útero. Eco endometrial 3mm. Ovários não identificados. O PROVÁVEL diagnóstico é:

A

Sarcoma uterino.
Uma mulher de 68 anos de idade relata dor pélvica e sangramento vaginal. Ao exame físico, temos uma massa endurecida intimamente relacionada com o útero — o colo uterino se move à mobilização da massa. De relevante na história, temos um nódulo hipoecóico intramural de 4 cm e ovários normais, o que, junto com a história clínica e o exame físico, sugerem um sarcoma
uterino

361
Q

A faixa etária prioritária para a vacinação contra o HPV, em meninas, é de 9 a 13 anos. V/F?

A

V

362
Q

Em relação ao câncer de colo do útero, é correto afirmar que o estadiamento é clínico. V/F?

A

V

363
Q

Paciente de 38a, com 3 filhos vivos, laqueadura tubária, sem queixa clínica, fez colpocitologia de rotina cujo diagnóstico foi de neoplasia de alto grau (NIC II). Foi indicada colposcopia, que revelou imagem em mosaico às 3 horas, cuja biópsia da lesão teve como resultado carcinoma in situ. Qual é a melhor conduta para o caso?

A

Conização do colo uterino.

Histerectomia, radioterapia e cirurgia de Wertheim-Meigs são utilizados para carcinoma invasor do colo uterino.

364
Q

Paciente de 50a com sangramento após relação sexual. No exame, apresenta massa vegetante, friável e sangrante no colo do útero, com 5 cm, que atinge fórnice vaginal direito. Há nodulação do paramétrio direito e hidronefrose moderada à direita. O tratamento mais adequado é:

A

Radioterapia e quimioterapia.
Sempre que houver a presença de hidronefrose, o estádio é IIIB. Por fim, o tratamento para todo o estádio III é a quimiorradioterapia primária.

365
Q

Paciente de 49a, IMC= 38 kg/m², apresenta menometrorragia. Histeroscopia evidencia endométrio espessado com aumento da vascularização e presença de vasos atípicos. Realizada biópsia dirigida com laudo de carcinoma endometrioide, grau histológico III. Dentre as variáveis de prognóstico adverso, a mais importante neste caso é:

A

Grau histológico.

*

366
Q

Mulher, 32a, na citologia oncótica no colo uterino, é observada lesão intraepitelial escamosa de alto grau. A conduta é:

A

Colposcopia e biópsia dirigida na presença de lesão.

367
Q

Paciente de 36a, com citologia indicando alterações benignas, queixa-se de desconforto pélvico e aumento
do volume abdominal. A avaliação ultrassonográfica evidenciou miomatose múltipla e, por isso, a paciente foi submetida à histerectomia total abdominal, sendo confirmado o diagnóstico de miomatose uterina pelo exame histopatológico. Nesse caso, a conduta quanto à realização do exame preventivo (citologia oncótica) é orientar que:

A

Não há mais necessidade de realizar o preventivo.
O rastreamento em mulheres sem colo uterino por condições benignas apresenta menos de um exame citopatológico alterado por mil exames realizados. Portanto, mulheres submetidas à histerectomia total por lesões benignas, como por miomatose uterina, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais.

368
Q

Mulher de 40a, G5P5 (PV:5), com quadro de sangramento genital há vários dias de pequena a moderada quantidade, com odor desagradável, procura ambulatório de ginecologia. Durante o exame especular, observa-se lesão ulcerada e vegetante no colo do útero e que se estende para a parte superior da vagina. No toque vaginal, percebe-se que a lesão ultrapassa os limites do colo uterino e atinge o terço superior da vagina. Na avaliação com toque retal, não foram observados acometimentos das estruturas parametriais. De acordo com o quadro descrito acima, qual o provável estadiamento clínico, considerando possibilidade neoplásica?

A

IIA
paciente com lesão ulcerada e vegetante no colo do útero, que se estende para a parte superior da vagina. No toque vaginal, percebe-se que a lesão ultrapassa os limites do colo uterino e atinge o terço superior da vagina. Na avaliação com toque retal, não foram observados acometimentos das estruturas parametriais. Neste contexto, o estádio do câncer de colo uterino é IIA. O estádio IBI indica tumor clinicamente limitado
ao colo, com lesões de até 4 cm. O estádio IIB indica acometimento visível do paramétrio, mas sem atingir a parede pélvica. O estádio IIIB indica extensão à parede pélvica ou hidronefrose ou rim não funcionante. Por fim, o estádio IIIA refere-se aos casos de extensão ao terço inferior da vagina, mas não à parede pélvica, se houver comprometimento parametrial

369
Q

A maioria das pacientes com câncer de endométrio tem
sangramento uterino anormal quando a neoplasia ainda
está limitada ao útero. V/F?

A

V

370
Q

Está comprovado que o estrogênio tem papel no

desenvolvimento do CA de endométrio. V/F?

A

V

371
Q

Silvana, 65a, menopausa aos 52a, diabética e obesa, realizou USG-TV de rotina que mostrou: útero de volume normal, endométrio de 10 mm, ovários atróficos. Teve episódio de sangramento vaginal há alguns meses. Sem outras queixas. Qual a melhor conduta?

A

Realizar vídeo-histeroscopia com biópsia endometrial
dirigida.
uma espessura endometrial superior a 4 ou 5 mm indica anormalidade e deve-se seguir a investigação com estudo histopatológico do endométrio.

372
Q

Menos de 70% das mulheres apresentam como manifestação inicial do CA de endométrio o sangramento pós-menopausa e/ou a presença de corrimento purulento. V/F?

A

F

*

373
Q

O uso do marcador CA-125 pode ser utilizado para

avaliação da extensão do adenocarcinoma do tipo endometrioide. V/F

A

V

O CA-125 apresenta correlação positiva com a doença em estádio avançado e doença linfonodal

374
Q

Gestante de 28 semanas de gravidez com citologia oncótica, revelando lesão intraepitelial de alto grau. Conduta:

A

Colposcopia.
A biópsia pode ser realizada com segurança, não
havendo risco de eventos adversos sobre a gestação,
existindo apenas maior probabilidade de sangramento. No entanto, estas lesões possuem mínimo risco de progressão para invasão durante a gravidez e algum potencial de regressão após o parto, o que justifica a
realização de biópsia apenas se a colposcopia apresentar achados sugestivos de invasão. Caso contrário, recomenda-se uma nova citologia em 90 dias após o parto.

375
Q

Mulher com 25a, G0, foi diagnosticada com câncer invasor de colo uterino estádio Ia1 sem invasão vascular. O tratamento indicado é:

A

Conização.
histerectomia do tipo I estaria indicada para pacientes sem desejo reprodutivo ou caso houvesse invasão do espaço vascular linfático; a histerectomia tipo II é indicada para o estadiamento Ia2 e a cirurgia de Wertheim-Meigs está indicada para o estadiamento Ib e IIa

376
Q

Mulher de 45a apresenta quadro de hemorragia uterina anormal. Exame físico: normal, somente evidenciando sangramento fluindo do colo uterino. Foi solicitado ultrassonografia que visualizou endométrio espessado de 14 mm. Após histeroscopia com biópsia, foi diagnosticado hiperplasia adenomatosa sem atipia. O tratamento mais adequado é:

A

Dispositivo intrauterino com levonorgestrel.
admite-se o uso de progestógeno para controle do crescimento endometrial e sangramento uterino anormal, a partir da decidualização do endométrio. Vale lembrar que a fisiopatologia desta hiperplasia está relacionada com os níveis de estrogênios constantes, sem oposição da progesterona, comumente relacionada a ciclos anovulatórios.

377
Q

Paciente de 25a comparece à consulta com resultado de preventivo evidenciando metaplasia escamosa. A conduta adotada é:

A

Acompanhamento citológico de rotina.

378
Q

A biópsia de vilo corial, embora tenha a vantagem de ser mais precoce e com resultado mais rápido que o da
amniocentese, apresenta maior risco de mosaicismo. V/F?

A

V
a biópsia de vilo corial consiste na obtenção de uma amostra de tecido trofoblástico para análise genética. O período ideal para sua realização situa-se entre 10 e 13 semanas e o resultado da análise cariotípica do sangue fetal é fornecido em 3 a 7 dias. Já a melhor época para realização da amniocentese situa se a partir de 14 a 16 semanas.

379
Q

Gestantes tardias, com mais de 35a, quando primigestas, têm maior chance de apresentar cromossomopatia que as multíparas. V/F?

A

F
o risco de cromossomopatia não tem relação direta com a paridade das pacientes, de forma que o risco em primigestas e multíparas com mais de 35 anos é o mesmo.

380
Q

A avaliação do nariz e do ducto venoso são marcadores

importantes de cromossomopatia quando realizados entre a 18a e a 20a semana de gravidez. V/F?

A

F
a avaliação do osso nasal e do ducto nasal, importantes marcadores ultrassonográficos de aneuploidias fetais, deve ser realizada no 1T da gestação, entre 11 e 14 semanas

381
Q

A maior parte dos indivíduos portadores de Sd de Down no mundo são filhos de mães com mais de 35a. V/F?

A

F
apesar de o risco de um filho com síndrome de Down ser maior quando a mãe tem mais de 35a, o número de partos é muito maior em mulheres com menos do que 35a. Desta forma, o número absoluto de filhos com síndrome de Down é maior com menos de 35a

382
Q

Em uma primípara de 30a, a espessura da translucência nucal mediu 5mm com 11 semanas. Mesmo com cariótipo normal, este feto tem maior risco de cardiopatia. V/F?

A

V
A TN aumentada, normalmente acima de 2,5 mm, está frequentemente associada à aneuploidias, particularmente à trissomia do 21 e à síndrome de Turner. Por outro lado, a TN é também um importante marcador de doença cardíaca congênita, que é a malformação congênita mais comumente associada ao seu aumento.

383
Q

Os níveis plaquetários médios estarão reduzidos em

relação ao estado não gravídico. V/F?

A

V

384
Q

As adaptações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas
durante a gestação são profundas. Em relação às
modificações do útero na gestação, podemos afirmar que a diminuição da consistência subordinada à embebição gravídica e à redução do tônus, precocemente notadas na região do istmo uterino, determinam o sinal de:

A

Hegar

385
Q

O sinal de ____________ traduz a assimetria uterina à palpação, caracterizada pelo abaulamento e amolecimento do útero no sítio de implantação ovular.

A

Piskacek

386
Q

O sinal de ____________ define a percepção do pulso da artéria vaginal ao toque vaginal. É um achado típico do útero que se encontra em crescimento rápido.

A

Osiander

387
Q

O sinal de____________ consiste na percepção, pelo toque bimanual, do preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero gravídico. A forma piriforme do útero se transforma em forma globosa.

A

Nobile-Budin

388
Q

A vacinação antirrábica pode ser realizada durante a gestação. V/F?

A

V

389
Q

Paciente de 25a, primigesta, sem patologias prévias, iniciou acompanhamento pré-natal com 8sem de gestação. Foram realizados, entre outros exames, os testes para triagem de toxoplasmose. Inicialmente, o resultado foi anticorpos IgM positivos e anticorpos IgG negativos. Com esse resultado, o obstetra optou por repetir os mesmos exames 15 dias depois. A gestante então retornou para consulta, já com 15sem de gestação, e o novo exame apresentou o seguinte resultado: IgM positivos e IgG também positivos. Com base nesse caso hipotético, qual é a MELHOR conduta?

A

Iniciar tratamento com espiramicina, na dose de 3 g por
dia, e programar amniocentese para ser realizada entre
17 e 21 semanas.
Caso a IgG fosse negativa após a repetição do exame e a IgM fosse positiva, o resultado seria considerado como falso-positivo e a espiramicina poderia ser suspensa.
Caso a amniocentese demonstrasse infecção fetal, estaria indicado tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico alternados a cada três semanas com a espiramicina.

390
Q

Ao atender uma paciente em início de trabalho de parto, você encontra as seguintes informações no cartão de pré-natal sobre a datação da gestação: - pela DUM a Idade Gestacional (IG) seria de 36 semanas; - pelo exame físico da primeira consulta do cartão de pré-natal a IG seria de 41 semanas; - pela ecografia feita com 10 semanas a IG seria de 38 semanas; - pela medida da altura uterina na admissão ao pronto atendimento a IG seria de 34 semanas; - pela ecografia feita na admissão ao pronto atendimento a IG seria de 35 semanas. Com estas informações você define que a paciente encontra-se hoje com qual IG?

A

38 semanas.
A IG deve ser calculada com base na DUM comparada com a Ultrassonografia (USG) do primeiro trimestre, após o aparecimento do embrião, com seis semanas. Caso essa diferença seja maior que cinco a sete dias, deve-se considerar a idade gestacional calculada pela USG , a qual é mais confiável nesta situação.

391
Q

Gestante com 36 semanas foi mordida por cão suspeito de estar raivoso. Qual deve ser a conduta para com a gestante?

A

Aplicar a vacina antirrábica e aguardar o parto.
no caso de mordedura por um animal suspeito de estar raivoso, considerando a mordedura como um ferimento leve, a conduta na gestante é administrar a vacina em duas doses, uma no dia 0 e outra no dia 3, e observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada após o 10o dia de observação, deve-se suspender o esquema e encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, deve-se completar o esquema até cinco doses. Aplicar uma
dose entre o 7º e o 10º dia, uma dose no dia 14 e outra no dia 28.

392
Q

A gestante não vacinada para hepatite B, com resultado

negativo para HBsAG, deve ser encaminhada para vacinação. V/F?

A

V

393
Q

A gestante com sorologia IgG e IgM negativos é suscetível à infecção. Neste caso, deve-se realizar sorologia para toxoplasmose a cada 2-3 meses. V/F?

A

V

394
Q

Gestante de 18a, G1P0, fez exame beta-hCG que deu positivo, fez USG endovaginal que mostrou presença de saco gestacional para 5 semanas sem embrião no seu interior. Nega perdas e queixas. Diante desse caso, MELHOR conduta é:

A

Repetir ultrassonografia em 14 dias.
Em uma gestação de 5 semanas, o esperado é que se veja na USG-TV o saco gestacional. A vesícula vitelínica é observada entre a 5a e a 6a semana e o embrião com batimentos entre a 6ª e a 7ª semana. Logo, o exame da questão encontra-se dentro do esperado para a idade gestacional, sendo a conduta mais correta aguardar 14 dias para repetição do exame, para que seja avaliada a evolução da gestação inicial.

395
Q

O sinal de _________ corresponde ao rechaço fetal intrauterino, que se obtém impulsionando o feto com os dedos dispostos no fundo de saco anterior.

A

Puzos

396
Q

5% dos conceptos apresentam aumento da espessura da translucência nucal entre 11 e 14 semanas, ao ultrassom. Felizmente, a maioria deles é normal. Entretanto, neste grupo eleva-se o risco de:

A

Aneuploidia e cardiopatia.

397
Q

As Diretrizes Brasileiras para Rastreamento do Câncer de Colo do Útero recomendam que a periodicidade do exame citopatológico seja realizado para rastreamento a cada:

A

3 anos, após 2 exames negativos com intervalo de 1 ano.

398
Q

Paciente de 26a foi submetida ao exame de papanicolau, que apresentou os seguintes resultados: alterações celulares sugestivas de Neoplasia Intraepitelial Cervical grau 1 (NIC 1) e alterações sugestivas de infecção por HPV. Qual a orientação CORRETA nessa situação?

A

Repetir o preventivo em 6 meses.
mulheres com diagnóstico citopatológico de LSIL devem repetir o exame citopatológico em seis meses na UBS. Processos infecciosos ou atrofia genital identificados devem ser tratados antes da nova coleta. Se a citologia de repetição for negativa em dois exames consecutivos, a paciente deve retornar à rotina de rastreamento citológico trienal na unidade de atenção primária. Se uma das citologias subsequentes no período de um ano for positiva, encaminhar à unidade de referência para colposcopia.

399
Q

O uso de anticoncepcional oral combinado por mais de um ano aumenta o risco de câncer de endométrio. V/F?

A

F

400
Q

Paciente de 35a foi encaminhada para colposcopia por ter apresentado lesão de alto grau em seu exame citológico. A colposcopia identificou zona de transformação indicativa de alterações maiores, adentrando o canal, com junção escamocolunar não visível. O exame histológico do material obtido por biópsia dirigida, na periferia da lesão, mostrou NIC 1. Neste caso, a conduta adequada é:

A

Conização.
Diante de uma citologia mostrando lesão de alto grau, com colposcopia insatisfatória, evidenciando alteração de qualquer grau (alteração colposcópica maior ou menor), deve ser realizada uma conização.

401
Q

Segundo o Ministério da Saúde, a prevenção do câncer de colo uterino envolve a coleta de material apenas da ecto e endocérvice. V/F?

A

V

402
Q

Paciente de 57a, menopausa há cinco anos, nega terapia hormonal e refere ressecamento vaginal principalmente ao coito. Retorna à UBS com resultados do exame citopatológico do colo uterino realizado há 30 dias. Exame ginecológico não revela alterações do colo. Laudo citopatológico: LSII (lesão intraepitelial de baixo grau).
Qual é a conduta CORRETA conforme as Diretrizes para o Rastreamento do Câncer de Colo Uterino do Ministério da Saúde?

A

Prescrever creme de estrogênio vaginal e repetir a coleta

de material do colo para citologia em seis meses.

403
Q

Mulher, 47a, G4P4, método contraceptivo = ligadura tubária, retorna ao médico da UBS com resultado de colpocitologia oncológica sugestiva de lesão intraepitelial cervical de alto grau e biópsia do colo do útero, guiada por colposcopia, compatível com neoplasia intraepitelial cervical escamosa grau 3, não sendo possível excluir invasão. A conduta é:

A

Conização
De acordo com o Ministério da Saúde, quando o resultado da biópsia for compatível com NIC II ou III ou sugestiva de microinvasão, um método excisional deverá ser realizado (cirurgia de alta frequência, no caso de colposcopia satisfatória, ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória). O enunciado da questão não informa se a colposcopia foi satisfatória ou não. A histerectomia é considerada muito radical para tratamento das NIC 2 e 3.

404
Q

Mulher, 48a, G3P3, queixa-se de aumento do fluxo menstrual com sangramento abundante intermenstrual não relacionado à atividade sexual há 4 meses. Exame físico: IMC: 34 kg/m², sem outras alterações. Exame ginecológico: útero com discreto aumento de volume e anexos sem anormalidades. USG pélvica: útero com medidas de 12,8 cm (L); 10,3 cm (T) e 10,3 cm (AP); com linha endometrial de 9 mm e imagem sólida; hipoecoica arredondada de 4 x 3 x 5 cm em parede uterina sugestiva de mioma subseroso. Anexo esquerdo com 2,3 x 2,4 cm e anexo direito com 2,1 x 2,6 cm. A conduta é:

A

Histeroscopia com biópsia endometrial.
Na investigação inicial, a USG demonstra um nódulo miomatoso subseroso, que provavelmente não tem relação com o sangramento devido a sua localização, um endométrio de 9 mm, espessura considerada normal para uma paciente na pré-menopausa (normal até 15 mm, segundo a maioria dos autores), e ovários de tamanho normal. Apesar desta descrição da USG, pacientes com sangramento uterino anormal e mais de 35a ou com outros fatores de risco para câncer de endométrio (como obesidade, presente no caso) devem ter o endométrio avaliado por estudo histopatológico, seja por histeroscopia com biópsia (método padrão-ouro) ou curetagem uterina para afastar esta neoplasia. É importante salientar que a USG em uma paciente na perimenopausa com sangramento anormal e fatores de risco para câncer de endométrio não é suficiente para excluir esta doença.

405
Q

Gestantes com diagnóstico histológico de NIC III devem ser submetidas à conização cervical, de preferência no segundo trimestre de gestação, devido ao risco de progressão para lesão invasiva. V/F?

A

F
diante do diagnóstico histopatológico de NIC II ou III em uma gestante, recomenda-se conduta expectante com reavaliação de novo exame citopatológico e colposcopia em 90 dias após o parto.

406
Q

Indica-se colposcopia imediata frente ao achado citopatológico de células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC) apenas para mulheres na pós-menopausa. Mulheres jovens devem repetir o exame em seis meses e realizar investigação caso a alteração persista. V/F?

A

F
frente a um achado citopatológico de células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC), a paciente deve ser encaminhada para colposcopia, mesmo antes da menopausa.

407
Q

O estadiamento do CA de colo uterino é clínico, sendo algumas vezes necessário exames subsidiários para complementação. V/F?

A

V

408
Q

Quando houver dilatação ureteral evidenciada por ultrassonografia, a histerectomia radical será a melhor opção de tratamento. V/F?

A

F

*hidronefrose = estadio IIIb = quimio+radio

409
Q

Em relação ao CA de colo uterino, é correto afirmar que nos tumores com invasão ≤ 3 mm de profundidade e 5 mm de extensão, a conização pode ser uma opção de tratamento. V/F?

A

V
tumor com invasão ≤ 3 mm de profundidade e com 5 mm de extensão é estadiado como Ia1. Neste estádio, podemos utilizar a conização se a paciente deseja engravidar ou indicar a histerectomia simples (extrafascial) caso não haja desejo reprodutivo.

410
Q

Gestante com 26 semanas, assintomática, trouxe resultados de exames de rotina à consulta pré-natal. A urinocultura apresentava crescimento de Streptococcus agalactiae (50.000 colônias/mililitro). Qual a conduta mais adequada?

A

Não é necessário tratamento no momento por não se
tratar de bacteriúria assintomática, mas a gestante deverá realizar profilaxia contra Streptococcus agalactiae no parto, não sendo necessárias pesquisas vaginal e anal entre 35-37 semanas

411
Q

Jovem, 25a, chega à admissão de maternidade referindo amenorreia há 8 semanas. Refere que os ciclos menstruais são regulares e que não estava fazendo uso de nenhum método anticoncepcional. Exame físico: útero globoso ao toque vaginal e com o dedo encontram-se os fundos de saco ocupados pelo corpo uterino. Com estas características, estamos diante do seguinte sinal de gravidez:

A

Nobile-budin

412
Q

Durante o pré-natal, a pesquisa de toxoplasmose objetiva identificar não apenas as gestantes infectadas, mas também as suscetíveis. Diante do resultado do exame realizado no 1T, pode-se afirmar que: IgG positivo e IgM negativo: infecção crônica; requer nova investigação no 3° trimestre. V/F?

A

F
uma paciente com sorologia IgG positiva e IgM negativa possui infecção crônica ou é imune à doença e, consequentemente, não há necessidade de repetição da sorologia durante o pré-natal.

413
Q

Durante o pré-natal, a pesquisa de toxoplasmose objetiva identificar não apenas as gestantes infectadas, mas também as suscetíveis. Diante do resultado do exame realizado no 1T, pode-se afirmar que: IgG e IgM negativos: gestante suscetível; a sorologia deve ser repetida no último trimestre. V/F?

A

F
uma paciente com sorologia IgG e IgM negativas é suscetível à toxoplasmose e, neste caso, a conduta preconizada é a repetição trimestral da sorologia, e não a repetição apenas no terceiro trimestre.

414
Q

Durante o pré-natal, a pesquisa de toxoplasmose objetiva identificar não apenas as gestantes infectadas, mas também as suscetíveis. Diante do resultado do exame realizado no 1T, pode-se afirmar que: IgG negativa e IgM positiva: infecção aguda inicial; a sorologia deve ser repetida após 2 semanas. V/F?

A

V
quando a sorologia tem como resultado IgG negativa e IgM positiva, estamos diante de um caso de infecção aguda ou de um falso-positivo. Nestas situações, três condutas são possíveis segundo a maioria dos autores: testagem para IgA para confirmar a infecção aguda; pareamento sorológico, tentando identificar o aparecimento de anticorpos IgG ou tratamento empírico.

415
Q

Durante o pré-natal, a pesquisa de toxoplasmose objetiva identificar não apenas as gestantes infectadas, mas também as suscetíveis. Diante do resultado do exame realizado no 1T, pode-se afirmar que: IgG e IgM positivas: infecção subaguda ou recente; a dosagem de IgA deve ser solicitada. V/F?

A

F
quando a paciente apresenta sorologia com IgG e IgM positivas, podemos estar diante de uma infecção aguda ou crônica e, nesta situação, recomenda-se a realização do teste de avidez de IgG. Na presença de baixa avidez (< 30%), está confirmada infecção aguda (com menos de 4 meses). Uma alta avidez (> 60%) é sugestiva de infecção antiga (com mais de 4 meses).

416
Q

O estreptococo beta-hemolítico do grupo B é o principal agente de infecção neonatal precoce. A profilaxia antibiótica intraparto para prevenção de estreptococcia neonatal precoce é recomendada em casos de:

A

Rastreio positivo entre 35-37 semanas, urocultura com GBS, febre intraparto, amniorrexe> 18h, <37s sem rastreio. sepse por GBS em gestação anterior.

417
Q

A segunda estrutura ovular a ser visualizada no exame

de ultrassonografia transvaginal é:

A

2ª Vesícula vitelina. 1ª: saco gestacional.

418
Q

Em relação ao manejo pré-natal da toxoplasmose, é

CORRETO afirmar que o uso da espiramicina tem como objetivo reduzir a transmissão vertical. V/F?

A

V
A espiramicina é a droga utilizada para profilaxia da transmissão vertical, uma vez que ela atua na placenta, porém, sem ultrapassar a barreira placentária e, portanto, não trata a infecção fetal.

419
Q

Em relação ao manejo pré-natal da toxoplasmose, é

CORRETO afirmar que quando a infecção congênita ocorre no fim da gestação, a gravidade é menor. V/F?

A

V
*Quando a infecção ocorre no terceiro trimestre, o risco de acometimento fetal é maior do que no início da gestação (em torno de 60%), mas com menor gravidade.

420
Q

Em relação ao manejo pré-natal da toxoplasmose, é

CORRETO afirmar que a pirimetamina e a sulfadiazina são utilizadas no tratamento da infecção fetal. V/F?

A

V
O tratamento da infecção fetal baseia-se no uso da pirimetamina associada à sulfadiazina. Como essas drogas são antagonistas do ácido fólico, é empregado junto ao esquema o uso do ácido folínico em dias alternados. Mesmo assim, essas drogas podem causar supressão da medula óssea, com aparecimento de anemia, leucopenia, plaquetopenia e falência renal. Dessa forma, o tratamento só deve ser iniciado em casos comprovados de infecção fetal, e as pacientes devem ser monitoradas quinzenalmente com hemograma completo.

421
Q

Em relação ao manejo pré-natal da toxoplasmose, é
CORRETO afirmar que durante o tratamento com pirimetamina e sulfadiazina, deve-se realizar o controle da hemoglobina materna pelo risco de anemia megaloblástica. V/F?

A

V
O tratamento da infecção fetal baseia-se no uso da pirimetamina associada à sulfadiazina. Como essas drogas são antagonistas do ácido fólico, é empregado junto ao esquema o uso do ácido folínico em dias alternados. Mesmo assim, essas drogas podem causar supressão da medula óssea, com aparecimento de anemia, leucopenia, plaquetopenia e falência renal. Dessa forma, o tratamento só deve ser iniciado em casos comprovados de infecção fetal, e as pacientes devem ser monitoradas quinzenalmente com hemograma completo.

422
Q

Em relação ao manejo pré-natal da toxoplasmose, é

CORRETO afirmar que o uso da espiramicina pode ser suspenso após 34 semanas. V/F?

A

F
A espiramicina é uma droga que deve ser utilizada no manejo pré-natal da toxoplasmose até o final da gestação. Nos casos de infecção fetal comprovada, é a droga a ser utilizada após a 37a semana de gravidez, não se devendo utilizar a sulfadiazina nesta fase, pelo risco de kernicterus.

423
Q

Sobre a hiperplasia endometrial, é correto afirmar que a hiperplasia atípica está associada tanto a um risco de evolução para o carcinoma de endométrio quanto à presença concomitante deste câncer. V/F?

A

V

424
Q

Amanda, 33a, nuligesta após conização por lesão escamosa de alto grau, localizada no canal endocervical. O exame histopatológico mostrou margem cirúrgica comprometida. A conduta é:

A

Nova conização.
O caso clínico do enunciado aborda uma paciente nuligesta, jovem, com lesão intraepitelial de alto grau localizada no canal endocervical, que foi submetida à conização com margem cirúrgica comprometida. As pacientes submetidas à conização com margem comprometida têm risco significativo de doença residual. Nestes casos, está indicada nova abordagem excisional. Como a paciente é jovem e nulípara, está indicada nova conização.

425
Q

Em uma mulher de 59a, usuária de tamoxifeno após tratamento cirúrgico de câncer de mama, devemos nos preocupar com o risco de desenvolvimento de:

A

CA de endométrio

426
Q

As coletas de preventivo devem ser mantidas até 64 anos e interrompidas quando, após esta idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. V/F?

A

V

427
Q

Maria Aparecida, 58a, obesa, notou pequeno sangramento pela vagina durante o banho. Ficou preocupada, pois não sangrava há 3 anos. Qual é a sua conduta?

A

Exame especular para identificar possíveis lesões em vagina/colo uterino, questionar a respeito do último exame citopatológico e solicitar USG-TV para avaliar espessura endometrial ou presença de miomatose.

428
Q

Paciente de 42a, branca, casada, G2P2, apresenta quadro de hipermenorreia há 12 meses. Após ter sido submetida à propedêutica endometrial, teve como diagnóstico hiperplasia simples de endométrio. A conduta a ser adotada é:

A

Progestógeno cíclico.
O tratamento das hiperplasias simples sem atipias visa basicamente controlar o sangramento e evitar a progressão para câncer, apesar deste último evento ser raro. A melhor opção nesse sentido, atualmente, consiste no emprego de progestógenos, que reverte a hiperplasia por meio da ativação de receptores de progesterona, resultando em decidualização e adelgaçamento do endométrio.

429
Q

A coleta da citologia deve ser desestimulada no pré-natal, uma vez que as células do citotrofoblasto mimetizam lesões intraepiteliais de alto grau. V/F?

A

F
gravidez não aumenta a chance de uma citologia ser
compatível com lesão intraepitelial de alto grau. Além
disso, o rastreio é estimulado seguindo as indicações de rotina, ou seja, mulheres a partir de 25 anos e rastreio trienal após dois exames anuais negativos

430
Q

Alterações fisiológicas no colo uterino durante a gestação mimetizam lesões de alto grau em colo uterino à colposcopia, bem como exageram a aparência colposcópica de lesões pré-malignas existentes. V/F?

A

V
*algumas alterações próprias da gravidez devem ser levadas em consideração na avaliação colposcópica. Elevados níveis de estrógenos e progesterona exercem previsíveis efeitos sobre vulva, vagina e colo. Ocorre aumento da vascularização e edema cervical, além de exacerbação dos fenômenos de metaplasia e eversão do epitélio colunar. A metaplasia na gravidez pode ser um desafio ao colposcopista na diferenciação com verdadeira NIC, por aparecer acetobranca após aplicação do ácido acético. *

431
Q

A gestação é contraindicação para biópsia de colo uterino em grávida com lesão intraepitelial de alto grau e colposcopia com vasos atípicos. V/F?

A

F
diante de um laudo citológico de HSIL, a gestante também deve ser encaminhada para a colposcopia, mas a diferença é que a biópsia só será feita na suspeita de invasão, ou seja, na presença de vasos atípicos e necrose

432
Q

As mulheres portadoras de hiperplasia endometrial com

atipias que desejam gerar têm como opção terapêutica o uso de DIU com levonorgestrel. V/F?

A

V

433
Q

A obesidade associada à anovulação é fator de risco muito importante para o desenvolvimento de câncer de endométrio. V/F?

A

V

434
Q

Joice, 49a, relata que há 9m iniciou quadro de irregularidade menstrual, inicialmente o intervalo entre os sangramentos diminuiu e, após, notou aumento do intervalo entre as menstruações. Encontra-se há 4m sem menstruar. Queixa-se desde então de períodos de intensa sudorese, associados a rubor e calor facial. A hipótese e os exames complementares para o diagnóstico são:

A

Síndrome do climatério; desnecessários exames complementares.

435
Q

Mulher, 50a, vem à consulta queixando-se de episódios frequentes de ondas de calor associadas a rubor facial e palpitação. Os episódios duram em média 10min e vem ocorrendo ao menos 10x/d. Os sintomas iniciaram há um ano e tem piorado progressivamente. Nos últimos meses, vem apresentando insônia devido à sudorese noturna e acha que isso tem diminuído sua produtividade durante o dia. Já usou diversos compostos fitoterápicos, usa roupas leves e procura evitar sempre ambientes abafados e com grande aglomeração de pessoas, porém nada tem melhorado os fogachos. Antecedente pessoal: dois episódios de TVP (um quando utilizou ACO e o outro logo após o nascimento do seu filho). Nega DM e tabagismo. Exame físico: IMC = 21,3kg/m²; PA: 110x75mmHg. Exame ginecológico: normal. O tratamento sintomático é:

A

Paroxetina 20 mg, 1cp, VO, 1x/d

436
Q

Solange, 57a, refere perda urinária a pequenos esforços, do tipo tossir e espirrar, há 6m. Segundo a paciente, esse quadro começou após óbito do marido e, desde essa época, faz uso de fluoxetina. Ao exame físico, tem cistocele moderada e perda urinária sincrônica a manobras de esforço. Realizado estudourodinâmico, este revelou detrusor estável e perda urinária com pressão abdominal de 40 cmH2O. A melhor conduta para esse caso é:

A

Realizar cirurgia de sling retropúbico.
Dentre as técnicas cirúrgicas disponíveis, as taxas de continência em longo prazo com a técnica retropúbica são conhecidas e se aproximam de 80%, enquanto a técnica transobturatória possui menos dados de continência a longo prazo. Como a questão deseja saber qual a melhor conduta para o caso, a melhor resposta seria realizar cirurgia de sling retropúbico.

437
Q

Maria, 67a, retorna ao ambulatório de ginecologia para apresentar resultados de exames. A densitometria óssea evidencia escore-T em colo do fêmur de -1,3 DP. Considerando a descrição do caso, é CORRETO afirmar que:

A

O diagnóstico é osteopenia.

*Se o escore T está entre -1 e -2,5= osteopenia.

438
Q

Leila, 53a, foi submetida à histerectomia total por mioma uterino, com preservação dos anexos, há 10a. Há 6m, queixa-se de fogachos várias vezes ao dia, irritabilidade e insônia. O exame ginecológico foi normal. Sua PA medida na consulta foi de 125x80 mmHg e não há nenhum antecedente clínico importante. A mamografia solicitada revelou pelo sistema BI-RADS BR 2. Quer fazer tratamento para sua sintomatologia climatérica. A melhor conduta é prescrever:

A

Estrogênio.

439
Q

No climatério pós-menopáusico, os níveis hormonais de FSH, estradiol, inibina e testosterona estão, respectivamente:

A

Aumentado, diminuído, diminuído, diminuído.

440
Q

Qual o principal estrogênio circulante na pós-menopausa?

A

Estrona proveniente da aromatização periférica.

441
Q

Paciente com 64a vem à consulta ginecológica relatando histórico familiar de osteoporose em coluna lombar e colo de fêmur. Está muito preocupada com esse histórico. Traz relatório densitométrico: L1-L4: T score: -2.6; colo de fêmur: T-score: -2.7; fêmur total: T-score: -2.9. Tem, ainda, as seguintes comorbidades: DM e HASC, ambas as condições com bom controle. Faça a prescrição da paciente.

A

Cálcio 1.200 mg/dia, vitamina D 800 UI/dia, Alendronato 70 mg semanal, via oral.

442
Q

Catia, 54a, queixa-se de secura vaginal e relações sexuais dolorosas. Refere ondas de calor que não a incomodam e episódios ocasionais de incontinência urinária quando tosse. Antecedentes pessoais: TVP em MID após colecistectomia, há 10a; menopausa aos 49a, sem uso pregresso de terapia hormonal e em acompanhamento com clínico da unidade de saúde por colesterol HDL baixo e triglicérides elevados, recentemente adotou exercícios e mudanças de dieta. Antecedentes familiares: pai, tabagista, morreu de doença coronariana aos 44a. Exame ginecológico: atrofia vulvar. Exame de urina sem alterações. A conduta é prescrever:

A

Creme vaginal contendo estrógenos.

443
Q

Dentre as medicações que podem ser utilizadas em

casos de incontinência urinária citamos: oxibutinina, tolterodina, imipramina e venlafaxina. V/F?

A

F
No tratamento clínico da incontinência urinária de urgência, utilizamos preferencialmente a oxibutinina e a tolterodina, mas também entram como opções terapêuticas os antidepressivos tricíclicos, como a imipramina, ou outras medicações anticolinérgicas como trospium, solifenacina e darifenacina. A venlafaxina não é utilizada no tratamento da urgência urinária.

444
Q

Fabiana, 50a, hipertensa leve, fazendo uso de diurético, consultou por sangramento vaginal irregular. Referiu que os ciclos eram inicialmente de 28d, mas nos últimos 8m apresentavam intervalos menores, e que há 2m não menstruava. Não havia queixas de calorões ou secura vaginal. O exame ginecológico não mostrou anormalidades. O hemograma realizado há 2 semanas foi normal. A USG solicitada pelo médico do posto revelou útero anteroversofletido, discretamente aumentado à custa de 2 miomas subserosos de 2-3 cm de diâmetro, e endométrio com 0,8mm, de aspecto trilaminar. O volume ovariano é de 1,5 cm³. Qual a conduta mais apropriada?

A

Manter a paciente em observação e orientá-la quanto ao climatério.
O exame clínico está normal e a ultrassonografia com endométrio de 0,8 mm trilaminar, compatível com a segunda fase do ciclo menstrual, sugere que a paciente ainda não entrou na menopausa. É importante lembrar que o endométrio é considerado espessado quando maior que 4 ou 5mm na pós-menopausa em pacientes sem uso de terapia hormonal, portanto a espessura apresentada é normal.

445
Q

Mulher de 40a refere sangramentos menstruais excessivos nos últimos 5 ciclos, que se apresentam com intervalo de 30d, duração de 7d e perda de coágulos. Antecedente de 2 partos vaginais, último há 10a. Marido vasectomizado. No momento, o sangramento é intenso, terceiro dia do ciclo. Ao exame clínico: FC: 90 bpm; PA: 120x80 mmHg; abdome flácido indolor. EE: colo epitelizado e grande quantidade de sangue na vagina com exteriorização pelo canal cervical. Exame pélvico com útero em anteversoflexão, não doloroso, tamanho normal e regiões anexiais livres. Neste momento, a medicação mais adequada para o controle do sangramento é:

A

Ácido tranexâmico.

446
Q

Paciente de 29a, sem filhos, procurou ginecologista com queixa de dismenorreia severa há um ano, com piora gradativa, dispareunia de profundidade e infertilidade. Há 1a não faz anticoncepção. Marido tem 33a, é saudável, sem queixa clínica, e trouxe à consulta espermograma normal. Na consulta, a paciente estava no 10º dia do ciclo menstrual, e o exame ginecológico foi normal. A hipótese diagnóstica para esse caso é:

A

Endometriose pélvica.

447
Q

Paciente de 29a, com marido de 36a, relatando ciclos menstruais regulares e frequência de duas relações sexuais por semana, procura o ambulatório de ginecologia referindo estar tentando engravidar há 3a, sem sucesso. Visando avaliar a principais causas de infertilidade conjugal, nesta faixa etária, a conduta inicial
com esse casal consiste em:

A

Iniciar a investigação de infertilidade conjugal, solicitando espermograma, dosagens hormonais e histerossalpingografia.

448
Q

Na irregularidade pós-menarca, a causa patológica mais comum é a síndrome dos ovários policísticos. V/F?

A

V

449
Q

Na perimenopausa, é comum irregularidade menstrual por anovulação. V/F?

A

V

450
Q

Nos dois primeiros anos pós-menarca, a irregularidade menstrual pode ser fisiológica, por imaturidade do eixo
hipotálamo-hipófise-ovário. V/F?

A

V

451
Q

O Sangramento Uterino Disfuncional (SUD) é aquele
de origem uterina na ausência de gravidez, doença pélvica ou sistêmica, atribuídas às alterações nos mecanismos endocrinológicos que controlam a menstruação. V/F?

A

V

452
Q

O tabagismo está relacionado com aumento na incidência dos miomas uterinos. V/F?

A

F

Tabagismo reduz a incidência de mioma

453
Q

Adolescente, 12a, procurou consulta médica por estar menstruando a cada 40 a 50d, com fluxo de duração de 9d. Nos 4 primeiros dias, elimina coágulos e necessita de 9 absorventes por dia. Antecedente pessoal: menarca há 15 meses. Nega atividade sexual. Exame físico: descorada 2+/4+, hímen íntegro, com saída de coágulos ao esforço (tosse). O diagnóstico é:

A

Sangramento uterino disfuncional.
O Sangramento Uterino Disfuncional (SUD) é aquele
de origem uterina na ausência de gravidez, doença pélvica ou sistêmica, atribuídas às alterações nos mecanismos endocrinológicos que controlam a menstruação.

454
Q

Paciente de 30a queixa-se de aumento do fluxo menstrual, com sangramento intenso que dura 7d, com eliminação de coágulos e cólicas importantes. Essa queixa tem cerca de um ano de duração. Refere ter engravidado uma vez, tendo parto normal, sem intercorrências, há 3a. Usa preservativo como método contraceptivo. Ao exame físico, observa-se colo normal, com moderada quantidade de sangue coletado na vagina. O toque bimanual mostra útero aumentado a 10 cm da sínfise púbica, superfície irregular, móvel, discretamente doloroso à palpação. A primeira hipótese diagnóstica deve ser de:

A

Mioma uterino intramural.

455
Q

Paciente de 64a refere sangramento genital de pequena monta por quatro dias, sem outras queixas. Sua menopausa foi aos 49a e não faz uso de terapia hormonal. O exame ginecológico foi normal. A USG-TV revelou útero com 51 cm³ e eco endometrial de 6mm. Conduta:

A

Solicitar histeroscopia ambulatorial

O limite para espessura endometrial pós menopausa, sem TH, é 4-5mm.

456
Q

Paciente de 34a, nuligesta, refere dor pélvica. Durante a anamnese, relata queixa de dismenorreia, dispareunia e disquezia menstrual. Ao toque vaginal e retal, nota-se um nódulo vaginal de aproximadamente 3 cm, doloroso e fixo. Ressonância magnética sugere a presença de endometriose intestinal no local mais comumente encontrado, que é o:

A

Retossigmoide.
O envolvimento retovaginal ou intestinal ocorre em 5-12% dos casos de endometriose, sendo o retossigmoide o sítio mais comum de endometriose intestinal, tipicamente coexistindo com a doença em outros focos.

457
Q

Paciente de 70a, menopausada, sem terapia hormonal, refere queixa de sangramento uterino anormal. A USG evidenciou útero anteversofletido de dimensões reduzidas e endométrio de 4 mm de espessura com lâmina líquida em seu interior. O diagnóstico mais provável dessa paciente é:

A

Atrofia endometrial.
A causa mais comum de sangramento na pós-menopausa sem terapia de reposição hormonal é a atrofia endometrial, responsável por 30% dos casos.

458
Q

A adenomiose pode ser assintomática e não se associa à miomatose uterina e à endometriose. V/F?

A

F
A adenomiose é frequentemente assintomática. Porém 40% dos casos estão associados a outras doenças como miomatose uterina e endometriose.

459
Q

Mulher, 35a, G1P0, relata que não conseguiu engravidar após 14m mantendo relações sexuais regulares com seu marido. Exame físico não detecta alterações e o IMC é de 28. Paciente apresenta resultado de exame de sangue, que demonstra elevação do nível sérico de progesterona na segunda fase do ciclo menstrual. Diante desse quadro, a hipótese provável é a de que a paciente apresenta não ciclo ovulatório. V/F?

A

F
A elevação da progesterona na segunda fase do ciclo mostra que ocorreu ovulação e, após esse fato, o corpo lúteo iniciou sua produção de progesterona. Ou seja, a elevação da progesterona indica que o ciclo é ovulatório.

460
Q

Paciente de 65a, cuja menopausa ocorreu há 10a, compareceu à consulta referindo discretos e eventuais episódios de sangramentos vaginais. Ela nega terapia de reposição hormonal. O exame físico ginecológico e a citologia oncótica não mostraram alterações significativas. Assim, a propedêutica fundamental para afastar lesão maligna endometrial é:

A

Ultrassonografia ginecológica e histeroscopia.

461
Q

Paciente de 45a refere perda de urina há dois anos com piora progressiva nesse período. Ela observou que a perda é precedida de vontade imperiosa de urinar.
Associado ao quadro, queixa-se de frequência miccional aumentada e noctúria. Tem ciclos menstruais regulares a cada 30 dias e é nuligesta. Qual hipótese melhor define o quadro acima descrito?

A

Incontinência urinária de urgência

462
Q

O uso prolongado de terapia de reposição hormonal no climatério associa-se à diminuição no risco relativo de câncer de:

A

Cólon e reto

463
Q

Os músculos transverso superficial e profundo do períneo quando lesados e associados à lesão do levantador do ânus são responsáveis pelo descenso uterino. V/F?

A

F
A lesão dos ligamentos cardinal e uterossacros não compensada pelo aparelho de sustentação pélvica é responsável pelo prolapso uterino

464
Q

O uso de análogos do GnRH permite melhora do hematócrito e diminuição dos miomas em preparação para o tratamento cirúrgico. V/F?

A

V

465
Q

Os casos de endometriose extrapélvica não respondem à ação hormonal cíclica. V/F?

A

F

466
Q

Em uma paciente de 44a, G3P3, que cursa com dismenorreia secundária progressiva e aumento do
fluxo menstrual, qual é a causa mais provável nesse caso?

A

Adenomiose

467
Q

Lucia, 49a, laqueada, menopausada há 7a, que não faz uso de TH, apresenta queixa de sangramento genital de moderado volume. EE: sangramento vermelho vivo saindo pelo OCE, sem lesões. Ao toque, útero palpável na cavidade pélvica e ausência de massas anexiais. Realizou USG-TV, que apresentou útero de volume normal e endométrio de 6mm. Colpocitologia oncótica negativa para malignidade há 1a. Qual a conduta indicada?

A

Realizar histeroscopia para avaliação da cavidade endometrial.

468
Q

Embora inútil para o diagnóstico de endometriose peritoneal, a USG tem alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico do endometrioma ovariano. V/F?

A

V
ultrassonografia é útil no diagnóstico dos endometriomas devido às características ecogênicas típicas desta afecção. Além disso, ela pode auxiliar no diagnóstico de doença vesical e retovaginal.

469
Q

A laparoscopia para avaliação de endometriose deve

sempre ser realizada no período menstrual. V/F?

A

F
A videolaparoscopia é o método de escolha e definitivo para o diagnóstico de endometriose. Ainda não há um momento específico e ideal no ciclo menstrual para sua realização, porém alguns autores recomendam que seja realizada na fase folicular precoce para diminuir a possibilidade de confusão de um endometrioma com um corpo lúteo hemorrágico, assim como evitar a realização de uma cirurgia num período inicial de gravidez.

470
Q

O exame físico — especular e toque vaginal — não traz nenhuma informação relevante para o diagnóstico de endometriose. V/F?

A

F
Apesar de o exame físico poder estar normal, ele é imprescindível na propedêutica da endometriose ao permitir a investigação tátil da vagina e colo; as dimensões, superfície, consistência e mobilização do útero e dos anexos, assim como dos seus ligamentos

471
Q

No ambulatório de ginecologia, três pacientes foram
atendidas. A primeira, com 45a, portadora de hiperplasia endometrial com eco endometrial de 20 mm e apresentando hipermenorreia e metrorragia. A segunda, com 32a, com dois miomas, ambos submucosos e de 2 cm, causando infertilidade, hipermenorreia e dismenorreia. A terceira, com 40a, com três pólipos endometriais causando dismenorreia, hipermenorreia, metrorragia e anemia. Ao final do atendimento, qual deverá ser a melhor conduta ou procedimento para todas as três?

A

Histeroscopia diagnóstica e/ou curativa

472
Q

Lia, 45a, nuligesta, apresenta queixa de cólicas menstruais de forte intensidade associada à irregularidade menstrual e alto fluxo há oito anos, com piora progressiva. Já fez uso de ACO com pausa sem sucesso terapêutico. A USG indicou heterogeneidade miometrial, além de projeções estriadas lineares estendendo-se do endométrio para o interior do miométrio. O diagnóstico mais provável é:

A

Adenomiose

473
Q

O exame considerado padrão-ouro na investigação do

fator tuboperitoneal como causa de infertilidade feminina é:

A

Laparoscopia

474
Q

Paciente de 30a, nuligesta, desejosa de engravidar, casada com parceiro vasectomizado há 5a. Nesse caso, qual é conduta adequada?

A

Encaminhar caso para fertilização in vitro

475
Q

Considerando uma paciente com quadro típico de sangramento uterino disfuncional de início recente, para a qual não se consegue identificar a possível causa pela
anamnese e exame físico, o primeiro exame complementar a ser solicitado é:

A

Dosagem de beta-hcg

476
Q

A embolização das artérias uterinas é contraindicada na mulher com desejo reprodutivo. V/F?

A

V

477
Q

Após três anos de casados, sem quaisquer métodos
contraceptivos, e desejosos de ter filhos, um casal procura orientação médica. Após avaliação do marido, com todos os exames normais, e da esposa com suspeita diagnóstica de anovulação secundária, resolve-se iniciar teste terapêutico.
Qual fármaco é a melhor escolha?

A

Citrato de clomifeno.

478
Q

As mulheres menopausadas, após os 60 anos, quando

o risco de osteoporose com fraturas ósseas é mais frequente, beneficiam-se e há indicação da TH. V/F?

A

F
A TH não está indicada para prevenção da osteoporose. Além disso, ela deve ser iniciada o mais precocemente possível, preferencialmente até 10 anos após a menopausa.

479
Q

A queixa mais comum das mulheres no climatério são os fogachos, que poderão ser resolvidos com medicações e produtos não hormonais, com o mesmo resultado que o obtido com os hormônios, evitando-se, assim, seus potenciais riscos. V/F?

A

F
Os fogachos são a principal indicação para início da terapia hormonal, que possui os melhores resultados quando comparados a outras medicações.

480
Q

Dona Maria, 60a, procurou atendimento ginecológico por queixa de perda de urina aos esforços. Estudo urodinâmico registrou perda uretral com 40 cmH2O. O diagnóstico e conduta são:

A

IUE por deficiência esfincteriana; sling
*já é possível definir o diagnóstico como defeito
esfincteriano intrínseco, pois a pressão de perda uretral foi < 60 cmH2O. Quando a pressão de perda é > 90 cm H2O, o diagnóstico seria de hipermobilidade do colo vesical e isto sugere que o esfíncter uretral está íntegro. O tratamento cirúrgico para o defeito esfincteriano intrínseco é o sling *

481
Q

Paciente de 53a vem com queixa de “bexiga caída”, que piora com esforço físico e incontinência urinária aos esforços, com piora progressiva, há 2a. Ao exame, identificamos o seguinte pela classificação POP-Q: ponto Aa: +1; ponto Ba: +2; ponto C: -6; ponto D: -8; ponto Ap: -2; ponto Bp: 0. O exame urodinâmico descreve pressão de perda de 40 cmH2O, sem outras anormalidades. O diagnóstico do caso em questão é:

A

Ausência de prolapso uterino, com distopia moderada de paredes vaginais e incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano da uretra.
Na parede anterior, o ponto de maior prolapso (Ba) está em +2, logo, trata-se de um prolapso estádio III; na parede posterior, temos o Bp em 0, configurando um estádio II; o ponto C, representando o colo, está em -6, portanto não há prolapso; e o ponto D, que corresponde ao fundo de saco posterior, também não está prolapsado e não há alongamento hipertrófico do colo, visto que a diferença do C para o D é < 4 cm. Logo, há prolapso moderado de paredes vaginais, sem prolapso uterino. Quanto à incontinência urinária de esforço, quando a pressão de perda uretral é < 60 cmH2O fica caracterizado o defeito esfincteriano intrínseco da uretra.

482
Q

São sintomas típicos da fase precoce do climatério:

A

Distúrbios menstruais, insônia, sintomas depressivos, fogachos.

483
Q

Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina constituem a base do tratamento não hormonal dos
fogachos. V/F?

A

V

484
Q

Quando indicada a estrogenoterapia em pacientes histerectomizadas, deve ser acompanhada de progestágeno. V/F?

A

F

485
Q

Em relação ao tratamento dos sintomas vasomotores
da menopausa, é correto afirmar que o tratamento com progestágeno isolado não é eficaz para redução dos sintomas vasomotores. V/F?

A

F
O tratamento isolado com progestágeno, como o acetato de medroxiprogesterona, o acetato de noretindrona e o acetato de megestrol, é uma opção que pode melhorar os sintomas vasomotores, apesar de ser tão efetivo quanto o estrogênio

486
Q

Teresa, 72a, queixa-se de desconforto vaginal com a sensação de uma “bola” na vagina. No exame genital, durante a manobra de Valsalva, percebe-se a procidência da parede vaginal anterior +2cm, procidência do útero -1cm e procidência da parede vaginal posterior que atingia o hímen. Segundo o POP-Q, essas procedências são classificadas em:

A

Cistocele estágio 3, prolapso uterino estágio 2, retocele estágio 2.
estágio 0: ausência de prolapso; estágio I: ponto de maior prolapso localizado 1 cm acima do hímen, acima da posição -1; estágio II: ponto de maior prolapso localizado entre - 1 e + 1; estágio III: ponto de maior prolapso localizado acima da posição +1, mas no máximo 2 cm a menos que o Comprimento Vaginal Total (CVT); estágio IV: eversão completa, com ponto de maior prolapso no mínimo, no CVT -2 cm

487
Q

O (A) __________ é a técnica mais utilizada para correção dos prolapsos de parede vaginal anterior. Consiste na correção dos defeitos do (a) __________.

A

Colpoplastia anterior – fáscia pubocervical.

488
Q

A menopausa precoce é assim chamada quando ocorre

antes dos 35a, acompanhada dos mesmos sintomas. V/F?

A

F

A menopausa é considerada precoce quando a falência ovariana ocorre antes dos 40 anos

489
Q

Paciente com 52a, G6P6A0C0, DUM: há 9 meses, vida sexual ativa, refere perdas de urina aos pequenos esforços há 8 meses, nictúria , urgência miccional e urgeincontinência. Nega febre, disúria e polaciúria. Fez exame especular e exame de urina I com urinocultura, que estavam normais. Diante de tal caso, que outro exame seria importante para a conclusão diagnóstica?

A

Estudo urodinâmico.

490
Q

Qual é a principal estrutura anatômica responsável pela sustentação do assoalho pélvico?

A

Músculo elevador do ânus.
O aparelho de sustentação é constituído pelo assoalho musculoaponeurótico pélvico, sendo composto pelo diafragma pélvico, diafragma urogenital e fáscia endopélvica. O diafragma pélvico é o mais importante entre eles, sendo formado pelo músculo elevador do ânus (cerca de 90% da massa muscular) e isquiococcígeo (10% da massa muscular).

491
Q

Paciente de 82a, teve queda de nível há 4 meses resultando em fratura do colo do fêmur. O RX do tórax evidencia fratura de T11 e sinais de osteopenia. PTH e cálcio sérico normais; TC exclui etiologia neoplásica. Qual a conduta CORRETA para o caso?

A

Iniciar tratamento com bisfosfonato e reposição de cálcio.