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Durante a gravidez, os níveis circulantes de hCG aumentam rapidamente algumas semanas após a implantação, atingindo posteriormente um pico e, depois da queda, nivelam-se até o termo. Baseado nisso, a função primária do hCG é:
Suportar o corpo lúteo no início da gravidez.
Ele é produzido pelo sinciciotrofoblasto, prevenindo a involução do corpo lúteo, que é o principal sítio de produção da progesterona durante as primeiras seis a sete semanas de gravidez. Quando não há gestação, o corpo lúteo involui porque não há o beta-hCG para mantê-lo.
A Sd de Down tem seu diagnóstico confirmado quando os três marcadores ultrassonográficos mais comuns estão alterados (translucência nucal, osso nasal e fluxo pelo ducto venoso). V ou F?
F
são métodos utilizados para rastreio de aneuploidias, não sendo métodos diagnósticos.
Gestante de 18a, na 16a semana, apresenta carteira de vacinação com esquema completo para difteria e tétano (última dose aos 15a). Conduta.
Vacinar contra difteria (adulto), tétano e coqueluche
(acelular) na 20ª semana.
1) Gestantes não vacinadas previamente para dT:
Administrar as duas primeiras doses de dT (intervalo de 60 dias) e a última dose de dTpa, a partir da 20ª semana de gestação.
2) Gestantes vacinadas com uma dose de dT:
Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação. Com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
3) Gestantes vacinadas com duas doses de dT:
Completar esquema com uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
4) Gestantes com esquema dT completo, independente da necessidade de reforço de dT:
Aplicar uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
Gestante de 7 semanas te liga perguntando se podia tomar a vacina para a gripe H1N1. Qual a orientação a ser dada para esta gestante?
Pode tomar a vacina agora.
A vacina H1N1 é composta por vírus inativado e é recomendada pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes, independentemente da idade gestacional, durante campanha anual contra influenza sazonal, geralmente nos meses de inverno. A vacina utilizada para gestantes é a sem adjuvante.
Pacientes hipertensas crônicas e/ou fazendo uso de medicação anti-hipertensiva devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco. V/F?
V
É necessária a repetição de exame sorológico para toxoplasmose se a sorologia no início do pré-natal for IgG e IgM negativas.V/F?
V. Repetir a cada 2-3 meses.
A USG-TV na gestação tem como característica poder visualizar o saco gestacional 1 semana antes que a USG de abdome. V/F?
V
Gestante com 9 semanas apresenta exames iniciais de pré-natal com IgG e IgM positivos para toxoplasmose. Conduta.
Solicitar teste de avidez de IgG.
Para sabermos se a infecção aguda ou crônica, fazemos o teste da avidez do IgG: se o resultado for baixa avidez (< 30%), trata-se de uma infecção recente, com duração menor que 4m; e se o resultado for alta avidez (> 60%), a infecção foi adquirida há mais de 4m. No caso desta questão, um resultado de baixa avidez indica o início do tratamento, enquanto uma alta avidez demonstra que a infecção ocorreu antes da gestação. O teste da avidez do IgG não serve para gestações maiores que 16 semanas, pois, mesmo que o resultado seja alta avidez, existe a possibilidade de a infecção ter ocorrido durante a gestação.
Quanto à hiperêmese gestacional, deve-se levar em conta que o distúrbio metabólico mais encontrado é a alcalose hiperclorêmica. V/F?
F.
O distúrbio metabólico encontrado é a alcalose metabólica hipoclorêmica
O ganho ponderal na gravidez poderá ser zero ou negativo, nas gestantes com obesidade, sem que isto prejudique o feto. V/F?
V
Constipação é frequente em gestantes, está associada aos níveis hormonais de beta-hCG e tende a melhorar
com a evolução da gestação. V/F?
F
a constipação intestinal é frequente em gestantes e está associada a níveis elevados de progesterona
No 2ºT de gestação, é o procedimento invasivo mais seguro para a coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal é a amniocentese. V/F?
V
A amniocentese é o método invasivo mais seguro para coleta de material com a finalidade de diagnóstico pré-natal. A melhor época para sua realização situa-se a partir de 14 a 16 semanas. A biópsia de vilo corial deve ser realizada em torno de 10 a 13 semanas, ou seja, em pleno primeiro trimestre. Já a coleta percutânea de amostra de sangue do cordão umbilical, denominada de cordocentese, pode ser realizada a partir de 18sem.
Gestante na 9 semana apresenta IgG e IgM positivas para toxoplasmose, com alta avidez de IgG. Qual o melhor aconselhamento para este casal?
Orientar o casal de que a infecção é passada.
Mulher, 32a, G1P0A0, queixa-se de sangramento vaginal intermitente, em pequena quantidade, há 10d. Não se recorda com exatidão da DUM, porém acha que está com 2m de gravidez. EF: EGB; corada; hidratada; FR: 14 irpm; FC: 82 bpm; PA: 110x70 mmHg; TAx: 36,8°C; abdome flácido e descompressão brusca negativa. Exame ginecológico : pequena quantidade de sangramento coletado em fundo de saco posterior; útero de volume normal, colo impérvio e tumoração dolorosa à palpação em anexo E. Hb: 13,0; Ht: 38. USG-TV: massa em topografia de anexo E com diâmetro de 5,2cm contendo um embrião com BCF presente; ausência de líquido livre em cavidade pélvica. Considerando-se que a paciente manifesta desejo de tentar nova gestação, a conduta é:
Internação para tratamento cirúrgico da gravidez ectópica (Salpingostomia).
**A massa na região anexial é de 5,2 cm, ou seja, a gestação já está avançada, e há risco grande de rompimento da trompa. Nesse caso, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico, pois sabe-se que as chances de melhores resultados com uso do metotrexato ocorrem quando o saco gestacional é menor que 3,5 cm, feto sem atividade cardíaca e beta-hCG menor do que 5.000 mUI/ml.*
Mulher, 36a, G6P5A0, último parto há 9a, procura emergência com queixa de contrações. EF: PA: 110x70 mmHg; AU: 39cm; BCF: 150 bpm; DU: 4 contrações de 45s fortes em 10min; toque vaginal: colo pérvio para 6cm, médio, cefálico alto e móvel com bolsa íntegra. Após 2h30min, é conduzida à sala de parto com dilatação total. Colocada em posição para parto e realizada rotura de membranas, com orientação de esforços para expulsão e condução com ocitocina. Evolui com sangramento vaginal abundante, BCF inaudíveis e DU ausente, toque com dilatação total e apresentação inalcançável. O diagnóstico é:
Rotura uterina.
Este é o quadro clínico clássico de rotura uterina durante otrabalho de parto em que há “subida” da apresentação
(sinal de Reasens), parada das contrações e, na maioria das vezes, óbito fetal, com BCF inaudíveis. Essa paciente possui como fator de risco para rotura uterina cinco gestações anteriores, o que leva ao adelgaçamento das fibras miometriais, e uso de ocitócitos para condução do parto.
Mulher; 32a; G2P1A0; cesárea devido à apresentação
pélvica, procura o PA obstétrico com queixa de sangramento vaginal, IG: 32s. EF: PA: 100x60mmHg; FC: 80bpm; AU: 31 cm; DU: 3 contrações leves a moderadas de 30s em 10min; BCF: 144 bpm; especular: saída de sangue vermelho vivo pelo orifício externo do colo uterino em pequena quantidade. A HD mais provável e a melhor conduta nesse caso serão:
Placenta prévia; realizar ecografia, inibição do trabalho de parto e corticoterapia para maturação pulmonar.
Primigesta, com 38a, interna com 39 semanas em trabalho de parto e 4cm de dilatação cervical. Após 1h, apresenta perda de líquido vaginal claro, seguido de sangramento vermelho vivo em moderada quantidade. Presença de 3 contrações de 40s em 10min, tônus uterino normal, BCF: 108 bpm. O provável diagnóstico e conduta são:
Rotura de vasa prévia; cesárea.
* Frente ao quadro de sangramento no trabalho de parto, no momento do rompimento das membranas ovulares, devemos ter em mente a hipótese diagnóstica de rotura de vasa prévia, quando há trauma dos vasos do cordão umbilical que estão abaixo da apresentação. A inserção velamentosa do cordão, por dentro da membrana amniótica, predispõe a esta situação. A ruptura de um vaso fetal pode levar à exsanguinação e sofrimento fetal, que podemos perceber no caso pela bradicardia fetal. A conduta para este caso é a cesariana de urgência.*
Na mola hidatiforme parcial, observa-se placenta espessada com saco gestacional, e, em seu interior, embrião com ou sem batimentos cardíacos. V/F?
V
*Na mola hidatiforme parcial, parte do tecido placentário é composto pela mola e a outra parte do tecido placentário é normal, além de apresentar tecido fetal que pode estar visível macroscopicamente ou não. Também pode-se observar placenta espessada, com saco gestacional, cordão e membrana amniótica. O embrião pode ter batimentos cardíacos visíveis ou não, sendo, na maioria dos casos, malformado.
A mola hidatiforme completa é observada na USG como pequenas áreas hiperecogênicas que lembram cacho de uva. V/F?
F
*Na ultrassonografia, os vilos apresentam um padrão característico de “tempestade de neve’’ ou “cachos de uva’’, que representam o útero cheio de vesículas anecoicas (transparentes ao exame) e não hiperecogênicas (brilhantes) como foi descrito na alternativa.**
Após o diagnóstico de gestação ectópica, deve-se
observar alguns critérios antes de optar pelo tratamento
clínico com metotrexato. Quais são eles?
Ausência de BCF, bHCG<5000, massa com 4cm ou menos.
Paciente de 25a é atendida na emergência com quadro de sangramento vaginal abundante e dor em hipogástrio. Refere estar com nove semanas de gestação, de acordo com ultrassonografia transvaginal realizada na semana anterior. Ao exame, encontra-se estável hemodinamicamente, afebril, com colo vaginal aberto e saída de material sugestivo de tecido trofoblástico. Diante desse caso, o diagnóstico mais provável é de:
Abortamento inevitável/em curso.
Paciente assintomática teve confirmado o diagnóstico
de mola hidatiforme ao exame anatomopatológico em material de curetagem realizada após aborto. O médico deve:
Solicitar dosagem de hCG quantitativo semanalmente
até sua negativação e, após, realizar medidas mensais
por 6-12 meses?? OU Semanalmente por três semanas, mensal por 6 meses até negativar + acomp por mais 6 meses?
O diagnóstico de descolamento prematuro de placenta é clinico e não necessita da realização de USG. V/F?
V
A chamada síndrome de Bandl-Frommel é característica
de:
Ameaça de rotura uterina
Mulher de 40a, oriunda do interior do estado,
vem tentando engravidar há vários anos do mesmo parceiro, porém com tentativas sempre frustradas por perdas fetais no final do primeiro trimestre de gestação. A HD mais provável, como responsável pelas perdas sucessivas nesse caso, seria de:
Insuficiência cervical.
Paciente de 22a busca atendimento médico solicitando realizar um aborto. A USG apresentada por essa paciente mostra embrião com BCF presente, aprox 7 semanas. Relata que há 45d sofreu abuso sexual por um amigo durante uma festa e resolveu omitir o ocorrido, deixando, inclusive, de registrar a ocorrência em uma unidade policial por vergonha. Essa paciente é encaminhada para avaliação e aconselhamento por equipe multiprofissional (psicólogo, enfermeiro e assistente social), mas a paciente insiste no desejo de realizar o aborto, por alegar ser uma gravidez em consequência de estupro. Essa paciente assina os termos de consentimento que lhes são apresentados, sem expressar dúvidas. Qual a conduta CORRETA?
Orientar a paciente a realizar boletim de ocorrência junto à autoridade policial e agendar o procedimento independentemente de autorização judicial.
Paciente primigesta, com 30s de gestação, apresenta sangramento genital moderado. O tônus uterino é normal e o BCF é de 140 bpm. Na USG, observa-se feto vivo, sem hidropsia e placenta prévia total. Gestante informa que é doadora de sangue e apresenta cartão que confirma grupo sanguíneo O, Rh negativo. A paciente não realizou pré-natal e desconhece o grupo sanguíneo, fator Rh e o paradeiro do parceiro. Conduta.
Solicitar teste de Coombs indireto e, em caso de resultado
negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh na gestante (pelo sangramento–>pode haver sensibilização).
Mulher de 25a, com amenorreia de 15 semanas, refere cólica em baixo ventre e sangramento vaginal há algumas horas. Mucosas coradas; PA: 110x70 mmHg; AU: 14 cm. Exame especular e toque: presença de comprimidos de misoprostol na vagina, coágulos sanguíneos em moderada quantidade e colo uterino pérvio 2cm. Conduta
Aguardar a expulsão do concepto e manter segredo médico.
Apesar de esse fato ser um crime no Brasil, segundo a norma técnica de assistência humanizada ao aborto do Ministério da Saúde, tópico do “sigilo profissional”, “diante de abortamento espontâneo ou provocado, o (a) médico (a) ou qualquer profissional de saúde não pode comunicar o fato à autoridade policial, judicial, nem ao Ministério Público, pois o sigilo na prática profissional da assistência à saúde é dever legal e ético, salvo para proteção da usuária e com o seu consentimento. O não cumprimento da norma legal pode ensejar procedimento criminal, civil e ético-profissional contra quem revelou a informação, respondendo por todos os
danos causados à mulher”.
Paciente de 22a de idade chega ao pronto-socorro com queixa de dor abdominal, sangramento vaginal e febre há 3d. O exame mostra mau estado geral, TAx: 38,5ºC, abdome difusamente doloroso, principalmente em andar inferior. Exame especular com saída de material de aspecto necrótico pelo colo, com forte odor e sanguinolento. O toque mostra colo pérvio para 1 cm, amolecido, útero aumentado 2 vezes e doloroso à mobilização. O diagnóstico mais provável é:
Abortamento infectado
Gestante, 21a, G1P0, IG: 16 semanas, foi atendida na triagem obstétrica com história de sangramento genital associado à saída de coágulos há 3d. Nega uso de métodos abortivos. Ao exame: BEG; eupneica; afebril; hidratada; hipocorada 1+/4+; BCF não detectado pela USG. Ao toque vaginal: dilatação cervical de 3 cm, moderada hemorragia genital. O diagnóstico e a conduta são:
Abortamento inevitável/indução com ocitocina e posterior curetagem.
Por se tratar de abortamento tardio (maior que 12 semanas), o esvaziamento uterino com AMIU está contraindicado. Dessa forma, deve-se proceder primeiramente a expulsão fetal por meio do uso de ocitocina ou misoprostol, para posterior curetagem.
Gestante de 18a, com 22 semanas de gestação, tem diagnóstico de placenta prévia marginal ao USG morfológico. Qual é a conduta mais apropriada?
Realizar ultrassonografia com 28 semanas para reavaliar
localização da placenta.
A placenta apresenta um processo chamado de migração placentária, em que há o crescimento preferencial da mesma para áreas com maior oxigenação, geralmente as regiões mais fúndicas do útero. Esse processo se completa com 28 semanas de gestação, portanto, não podemos dizer que há uma placenta prévia antes deste período, visto que ela pode sair desta posição e “subir”. A conduta para uma paciente com 22 semanas de gestação com o diagnóstico de placenta prévia marginal é repetir o exame após 28 semanas e avaliar sua posição.
Gestante com última menstruação há 8 sem., procura a maternidade com queixa de cólicas hipogástricas e relato de sangramento vaginal moderado há 2d. Ao exame: útero de consistência amolecida, com volume aumentado, compatível com amenorreia e com colo uterino fechado. Qual é a HD mais provável e o exame mais adequado para o esclarecimento do caso?
Ameaça de aborto – USG-TV
Segundo o Ministério da Saúde, o esquema preferencial
para a antibioticoterapia nos casos de abortamento
infectado é:
Gentamicina + clindamicina.
Gestante, 38a, GIIIPIIA0, na 35a sem queixa-se de perda de líquido há 2h e dor abdominal intensa. Durante o pré-natal, apresentou diagnóstico de polidrâmnia. EF: PA: 140x90 mmHg; FU: 34 cm; BCF: 152bpm; tônus uterino aumentado; saída de líquido claro pela vagina, mesclado com discreta quantidade de sangue escuro e colo uterino dilatado para 2 cm. Considerando a principal HD deste caso, o método de escolha para o diagnóstico deve ser:
Descolamento prematuro de placenta - Exame clínico
Secundigesta de 32 sem, HASC em uso de metildopa durante a gravidez, apresentou quadro de dor súbita no abdome acompanhada por sangramento genital há 1h. No exame, observa-se AU: 31 cm, BCF: 90 bpm, hipertonia uterina, colo pérvio pra 2 cm, sangramento oriundo do colo uterino. PA: 130x90 mmHg. A conduta adequada é coletar tipagem sanguínea, venóclise e:
Cesárea imediata.
DPP com feto vivo em sofrimento: interrupção pela via mais rápida. Colo com 2cm de dilatação apenas=não está em TP ativo.
Multípara, 40a, G3P2(PC:2)A0, no momento com 32 sem
de gestação, referindo sangramento vaginal em moderada quantidade, vermelho vivo. Nega dor. AU: 31 cm, DU ausente e cardiotocografia tranquilizadora. Conta ainda ser este o terceiro episódio de sangramento. A principal HD e a complicação associada são, respectivamente:
Placenta prévia - Acretismo placentário;
Mychelly, 21a, chega ao PS com intensa dor pélvica que começou há 30min, chegando a ter perda de consciência. Não tem nenhuma comorbidade. É usuária de DIU de cobre há 2m. Refere atraso menstrual de 5 dias. Ao exame: descorada, PA: 70x40 mmHg, FC: 125 bpm. Abdome tenso, doloroso, com descompressão brusca presente em FID. No exame ginecológico, há pequena quantidade de sangue na vagina, dor à mobilização do colo e abaulamento doloroso da escavação retrouterina. Qual é o diagnóstico mais provável?
Gravidez ectópica rota
O exame padrão-ouro para o diagnóstico da prenhez
ectópica íntegra é:
Laparoscopia.
Qual a causa mais prevalente do descolamento prematuro da placenta?
Hipertensão materna.
Prycylla, 19a, deu entrada no PS queixando-se de dor abdominal e sangramento vaginal. Apresentava b-hCG de dois dias anteriores ao atendimento de 298mUI/ml, e no dia do atendimento de 680mUI/ml. Ao exame especular: sangramento uterino ativo escuro em pequena quantidade. Ao toque, útero e anexo não palpáveis e colo fechado. Ao exame abdominal, apresentava dor à palpação de hipogastro, sinal de Blumberg negativo. PA: 100x70 mmHg, FC: 72 ppm. Conduta:
Orientações gerais, avaliar tipagem sanguínea, novo beta-hCG em 48h e alta para o pré-natal.
*Temos uma paciente com sangramento vaginal discreto de primeiro trimestre, com colo fechado e estabilidade hemodinâmica. O beta-hCG mais do que dobrou em dois dias, o que é normal para a idade gestacional, e não há qualquer outro sinal de prognóstico adverso para esta gestação. Considerando todas estas informações, o principal diagnóstico para o caso é de ameaça de abortamento e não há qualquer necessidade de intervenção, como curetagem, laparoscopia, internação hospitalar ou ultrassonografia. Vale ressaltar que o beta-hCG continua abaixo do limite discriminatório, valor no qual a ultrassonografia é capaz de identificar o saco gestacional, e este exame de imagem não vai adicionar qualquer informação neste momento. *
A gestação ectópica é mais comum nas nuligestas. V/F?
F
Laryssa, 21a, G3P2A0, sem doenças/cirurgias prévias. Está com 35 sem pela DUM e apresentou, há 1h, sangramento via vaginal moderado, após dor intensa. EF: EGReg; PA: 150x100 mmHg; AU: 34 cm; útero hipertônico; BCF: 109 bpm; colo pérvio para 2 cm. Assinale a melhor conduta neste cenário clínico:
Amniotomia e logo a seguir cesárea de urgência.
O tratamento com metotrexato deve ser repetido quando, após dose única, o nível de beta-hCG não cair pelo menos 50% entre os dias 4 e 7. V/F?
F.
A queda do beta-hCG após o uso do metotrexato deve ser de 15% entre os dias 4 e 7.
O seguimento após o esvaziamento molar deverá ser
realizado através da pesquisa da subunidade beta-hCG. V/F?
V
Jullyana, 23a, primigesta, com atraso menstrual para 7 semanas, chega ao PS com queixa de dor em FIE e discreto sangramento vaginal. EF: PA: 120x80 mmHg;
FC: 80 bpm; dor à palpação em FIE, descompressão
brusca negativa, exame especular com discreto sangramento coletado em fundo de saco, toque vaginal com dor à palpação anexial esquerda e colo uterino fechado. A USG-TV apresentava massa anexial medindo 3 cm em seu maior diâmetro, ausência de embrião, baixo fluxo sanguíneo ao redor da massa, ausência de líquido livre, beta-hCG: 3.500 mUI/ml. HD e CD
Gravidez ectópica - MTX
Gyzelly, 30a procura PS referindo sangramento discreto e dor em região hipogástrica em cólica. Traz uma USG mostrando SG de 30mm, com descolamento de sua borda inferior, embrião com 10 mm, sem batimentos. HD
Abortamento retido.
Gestante, 40a, G3P2, IG 32 sem, chega ao PS com queixa de sangramento vaginal há 2h. AP: HASC em uso de metildopa 1 g/dia na gestação, 2 partos cesáreas anteriores por PE grave. Sem intercorrências no pré-
natal atual. EF: BEG; corada; hidratada; anictérica; acianótica; afebril; eupneica; PA: 130x80 mmHg; FC: 90 bpm; FR: 20irpm; AU:32 cm; BCF:160 bpm; DU ausente; tônus uterino normal. Especular com presença de sangue coletado em moderada quantidade, colo aparentemente impérvio. Qual é a hipótese diagnóstica?
Placenta prévia.
Géssyka, 34 anos, G4P2A1, chega à maternidade com sangramento vaginal escuro, fortes dores abdominais e pélvicas tipo cólicas há 1h. Não sabe informar a DUM e a USG obstétrica revela IG de 32s5d e feto com boa vitalidade. EF: palidez cutâneo-mucosa; sudorese fria; PA: 150x90 mmHg; FC: 95 bpm. Ao exame obstétrico, AU: 32 cm; situação longitudinal; apresentação cefálica; BCF: 140bpm; contrações uterinas presentes. Sangramento ativo em quantidade moderada por via vaginal. O toque vaginal não foi realizado. O diagnóstico mais provável é:
DPP
Cecylya., 17a, com atraso menstrual de 30d, foi levada pelo namorado até o PS com dor abdominal intensa e abrupta associada a sangramento vaginal escasso. Ao exame, apresenta palidez cutâneo-mucosa, acordada, PA: 80x40 mmHg; FC: 135bpm. Abdome sem distensão, dor difusa à palpação com descompressão dolorosa. A conduta MAIS acertada após hidratação venosa e o
diagnóstico MAIS provável são, respectivamente:
Laparotomia exploradora; a hipótese mais provável é gestação ectópica rota.
A rotura de vasa prévia costuma ocorrer na rotura das membranas corioamnióticas com sangramento de origem fetal. V/F?
V
Considera-se aborto retido quando há morte fetal intrauterina sem eliminação do ovo após 1 semana. V/ F?
F.
Na literatura, o tempo de retenção varia de 4 a 8 semanas; geralmente, os autores definem um período mínimo de 4 semanas, classificando o abortamento diagnosticado antes deste período como oculto.
O uso de álcool, uso excessivo de cafeína e tabagismo
materno e paterno são fatores de risco para abortamento V/F?
V.
O consumo materno de álcool, tabagismo,
e uso excessivo de cafeína estão associados à maior risco de abortamento. Alguns estudos também demonstram que estes fatores associados ao pai também podem aumentar o risco de abortamento
Em paciente de 28a, primigesta, com diagnóstico de abortamento incompleto e gestação de 11 semanas, o MELHOR e MAIS seguro tratamento proposto a ser realizado será:
Até 12 semanas: AMIU
A conduta expectante no caso de abortamento é bastante controversa na literatura, mas a maioria dos autores não a recomenda pelos riscos de sangramento, infecção e coagulopatia. Esta só pode ser considerada em gestações entre 6 e 8 semanas, com estabilidade hemodinâmica e sem sangramento excessivo.
Fumar mais de um maço de cigarros por dia aumenta
o risco de gravidez ectópica em até 4 vezes. V/F?
V
tabagismo é um fator de risco para gestação ectópica, pois interfere na motilidade tubária. Pode ser considerado como um fator de moderado ou baixo risco, dependendo da intensidade do hábito.
Na gravidez ectópica, os níveis de beta-hCG sérico deverão aumentar entre 53 e 66% a cada 48h. V/F?
F
*O hCG cresce o mínimo de 66% a cada 48 horas. Um
aumento de menos de 50% em 48h é quase que invariavelmente associado à gravidez não viável, podendo ser encontrado na gestação ectópica ou em abortamentos.**
É recomendada a administração de corticoide entre
24 e 34 semanas de gestação, em casos de risco de
parto prematuro. V/F?
V
O quadro clínico da placenta prévia é caracterizado por sangramento indolor e imotivado, após a 28ª semana, e o exame ultrassonográfico confirma o diagnóstico. V/F?
V
Em paciente na 24ª semana de gestação, Rh neg e com parceiro de Rh desconhecido, foi realizado Coombs indireto com resultado neg. A rotina de solicitação deste exame durante o pré-natal deve ser:
Caso o teste seja negativo, conforme mencionado no enunciado, a paciente deve repeti-lo com 28 semanas e mensalmente após.
Na gestação, se o teste for positivo e a titulação ≤ 1:8, o teste de Coombs indireto deve ser repetido mensalmente desde o início do pré-natal. Quando os títulos forem maiores que 1:8, está indicada a investigação de anemia fetal.
No 4º dia de puerpério de parto cesárea, paciente apresenta dois episódios de temperatura de 38,5ºC, taquicardia e dor abdominal. EF: útero de consistência amolecida e subinvoluído, com loquiação fétida. A conduta é:
Antibioticoterapia intravenosa com clindamicina e gentamicina.
A oligodramnia e o trabalho de parto prematuro não estão associados à hemorragia puerperal. V/F?
V
A presença de incisuras como achados da dopplerfluxometria de artérias uterinas indica:
O achado de incisura bilateral no segundo trimestre está associado a um risco aumentado de desenvolvimento de pré-eclâmpsia, sofrimento fetal crônico e Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR).
Primípara, 25a, com 41s e 2d de idade gestacional, em parto laborioso, cujo feto encontra-se em apresentação cefálica, plano +2 de DeLee e numa variedade de posição Occipito-Esquerda-Transversa (OET); opta-se pela aplicação de fórcipe durante o período expulsivo para diminuir as chances de sofrimento fetal. O modelo a ser utilizado é:
Kielland.
O fórcipe de Kielland, por ser reto e não ter curvatura
pélvica acentuada, é um bom instrumento para rotações
mais amplas da cabeça fetal na pelve materna e é o de
escolha em variedades de posição transversa, justamente como foi descrito na questão. O fórcipe de Barton é utilizado em apresentações mais altas na pelve, sendo raramente indicado atualmente devido aos riscos envolvidos em sua aplicação. O fórcipe de Simpson pode ser aplicado em qualquer variedade de posição exceto na transversa e o fórcipe de Piper é desenhado para a extração da cabeça derradeira na apresentação pélvica.
Gestante de 38a, G III P II A 0, começa na 32a semana a apresentar diminuição do crescimento do fundo uterino, com redução da biometria fetal para a idade gestacional, além de exibir oligodramnia leve em duas USG do 3ºtri. Atualmente, encontra-se com 38s e biometria fetal compatível com 34s. É realizado o diagnóstico de CIUR assimétrico, com provável causa placentária, através da combinação de dois parâmetros biofísicos:
Circunferência abdominal e Doppler de artéria umbilical.
*A Circunferência Abdominal (CA) representa o indicador ultrassonográfico mais sensível para identificação do CIUR assimétrico, porque a redução do depósito de gordura hepática é o primeiro efeito produzido, ou seja, o feto fica emagrecido. Com a persistência do quadro, outros parâmetros, como circunferência cefálica e comprimento do fêmur, vão sendo acometidos. A artéria cerebral média pode ser avaliada no CIUR, mas normalmente no mecanismo de centralização a artéria umbilical se altera mais precocemente e precisamos da confirmação diagnóstica do CIUR através da medida do CA, enquanto a alteração do ducto venoso é tardio em comparação com a alteração destes outros dois vasos. *
Jovem de 18a, em uso de antibióticos para tratamento de infecção puerperal, continua apresentando febre persistente apesar da ausência clínica ou de exames complementares que sugiram a presença de abscesso. O exame físico é normal. O diagnóstico provável é:
Tromboflebite pélvica séptica.
O “globo de segurança de Pinard”, no pós-parto imediato, correlaciona-se à:
Contração uterina com hemostasia do sítio placentário.
Insuficiência placentária é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?
F
Insuficiência placentária é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?
V
Obstrução baixa do trato urinário fetal é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?
F
Obstrução baixa do trato urinário fetal é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?
V
Doença hemolítica perinatal é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?
V
Doença hemolítica perinatal é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?
F
Diabetes gestacional é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?
V
Anencefalia é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?
F
Anencefalia é uma possível causa de polidrâmnio. V/F?
V
Diabetes gestacional é uma possível causa de oligoâmnio. V/F?
F
Puérpera deu à luz, por parto normal, RN pesando 4.200 g há 3h. Apresenta-se com sangramento vaginal moderado, descorada +2/+4;FC= 100 bpm; PA = 110x70 mmHg. Com útero na altura da cicatriz umbilical, amolecido. Qual é a conduta imediata?
Ocitocina 10 unidades EV.
O principal fator de risco para o desenvolvimento de endometrite é a ocorrência de parto cesáreo. V/F?
V
Primípara, nas primeiras horas após parto vaginal,
apresenta sangramento aumentado e persistente. Na investigação diagnóstica, a primeira conduta é:
Avaliar a consistência uterina.
As principais causas de hemorragia puerperal estão definidas nos 4 T: atonia uterina (Tônus); Trauma do canal de parto; Tecido (restos placentários) e Trombo (coagulopatias). A principal causa entre elas é a atonia uterina, responsável por 80% dos casos, e por este motivo a avaliação do tônus uterino é a primeira conduta diante de um quadro de sangramento aumentado pós-parto. Pensaríamos nas outras avaliações, como revisão do canal de parto e investigação de restos placentários, apenas após afastarmos atonia uterina.
O ingurgitamento mamário patológico geralmente ocorre entre o 3°-7° dia após o parto, e as mamas encontram-se edemaciadas, doloridas e não drenam o leite com facilidade. São condutas indicadas no tratamento desta patologia:
- Ordenhar manualmente o excesso de leite
- Realizar massagem circular quando as mamas estiverem túrgidas.
- Começar a mamada pelo seio mais túrgido.
- Aumentar a frequência de mamadas.
- NÃO fazer uso de compressas (efeito rebote)
Puérpera no 10º dia PPV procura o pronto-socorro com hemorragia genital. A causa mais provável é:
Presença de restos placentários.
A causa mais comum de hemorragia tardia são os restos placentários, em que encontramos um útero
subinvoluído, o colo uterino aberto e a confirmação ocorre através da ultrassonografia. O tratamento baseia-se na infusão de ocitócitos e na remoção da placenta ou dos restos placentários após anestesia, através de manobra de Crede, curagem ou curetagem uterina.
Durante o puerpério, podemos prescrever cremes à base de lanolina para prevenção de fissuras mamilares, além de realizar orientações sobre a pega adequada. V/F?
F
não devemos prescrever cremes e pomadas para prevenção de fissuras mamilares. A melhor forma de preveni-las e tratá-las é orientando a puérpera sobre a pega adequada.
Um ILA (Índice de Líquido Amniótico) de 10 caracteriza o oligoâmnio moderado. V/F?
F
ILA<5: oligoamnio
ILA >5 e <8: oligoamnio leve/ alerta para oligoamnio
A indometacina até 34 semanas pode ser utilizada para
aumentar o volume de líquido amniótico. V/F?
F
indometacina é um dos métodos terapêuticos que pode ser utilizado no polidrâmnio e não no oligoâmnio, pois inibe a diurese fetal. Deve ser evitada após 32 semanas, pois pode levar ao fechamento precoce do canal arterial.
No Brasil, a infecção puerperal é a terceira causa de morte materna. O critério mais importante para o diagnóstico de endometrite pós-parto é:
Febre após as primeiras 24h
O Doppler das artérias uterinas é um bom método de
avaliação de bem-estar fetal. V/F?
F
O Doppler das artérias uterinas não é um método de avaliação do bem-estar fetal. O seu principal uso é para predição de PE e CIUR.
A artéria cerebral média, em condições normais, tem padrão de baixa resistência vascular. V/F?
F
A artéria cerebral média tem padrão de alta resistência
vascular em condições normais, que acaba diminuindo
nos casos de centralização fetal. A artéria umbilical é
que possui padrão de baixa resistência em condições
normais.
O mobilograma consiste na contagem da movimentação fetal e é um método de avaliação da vitalidade fetal observado pela mãe, sem necessidade de ultrassonografia. V/F?
V
Primigesta de 38 semanas, feto em apresentação pélvica, traz resultado de perfil biofísico fetal com índice 8 e índice de líquido amniótico de 9 cm. Conduta:
Baixo risco de hipoxemia crônica e aguda, devendo-se
aguardar o trabalho de parto.
Nos casos em que o índice é 10 ou 8 com volume de líquido amniótico normal, não há indicação de intervenção, visto que há baixo risco de hipoxemia aguda e crônica.
Quando o escore é 8, porém com oligodramnia, a conduta vai depender da idade gestacional:
-37 semanas ou mais, indica-se interrupção da gestação;
-<37 semanas, indica-se a realização do exame 2 vezes por semana.
Durante a cardiotocografia, a queda de 15 bpm da
linha de base, que ocorre durante a movimentação fetal,
é considerada:
Desaceleração variável
Na assistência ao parto pélvico, muitas vezes há
necessidade de manobras para a extração fetal. Em situações de “cabeça derradeira”, com a cabeça insinuada, essa extração pode ser feita por meio da manobra de Mauriceau ou, ainda, do fórcipe de:
Piper
A principal causa de fissuras mamárias durante a
amamentação é:
Pega incorreta do RN
Após confirmação de abscesso mamário no puerpério,
recomenda-se:
drenagem cirúrgica e manter a amamentação em ambas as mamas.
Secundigesta, parto vaginal sem intercorrências há 2a, está com 39 semanas. Exame clínico feito há 30min mostrou 8 cm de dilatação cervical e DU satisfatória. É submetida a exame de cardiotocografia, que demonstrou linha de base em torno de 150 bpm, com desacelerações até 110 bpm, seguidamente, durante 3 contrações sequenciais (nadir das desacelerações coincidentes com o pico das contrações). Qual é o CORRETO achado da cardiotocografia e qual é a conduta CORRETA?
DIP 1 – dar seguimento na assistência ao parto.
É um achado fisiológico comum em fetos insinuados no
canal vaginal, muitas vezes no período expulsivo. Não há
sinais de sofrimento fetal, logo a conduta é o seguimento
na assistência ao parto.
Camila, G2P1 cesárea, teve parto via vaginal há 30min e inicia quadro de sangramento vaginal importante associado à fraqueza e tontura. Durante o parto, foi revisada a placenta estando íntegra seus cotilédones e membranas. Ao exame físico: PA: 90x50 mmHg; FC: 120 bpm; útero na altura da cicatriz umbilical com tônus adequado. Diante disso, qual o diagnóstico correto e conduta a ser tomada a partir desse momento?
Laceração de canal de parto, revisão de canal e sutura
de locais com sangramento ativo.
O sangue fetal pouco oxigenado flui para a placenta pelas duas artérias umbilicais. V/F?
V
Quando realizamos o exame perfil biofísico fetal,
analisamos os seguintes parâmetros:
ILA, movimentação fetal, tônus fetal, respiração, reatividade/variabilidade da frequência cardíaca fetal.
Primigesta, 18a, obesa, gravidez gemelar, teve parto vaginal há 1h, com RNs pesando 2.800 g e 2.950 g. No momento, apresenta sangramento vaginal de grande volume, tontura, PA: 80x50 mmHg. Diante do quadro, qual a principal hipótese para justificar o sangramento?
Atonia uterina.
Gestante de 38a, tabagista crônica, com 39s5d de gestação, chega ao PS com queixa de dor em BV. Nega perdas, refere diminuição da movimentação fetal há 6h; BCF: 120bpm; AU:35 cm; PA: 120x80 mmHg. DU ausente e toque com colo impérvio. Qual é a MELHOR conduta diante desse caso?
Cardiotocografia.
Apesar de o exame físico não demonstrar qualquer alteração, a paciente refere diminuição da movimentação fetal há 6 horas. Este relato pode representar um sinal inicial de sofrimento fetal, no entanto precisamos de um exame mais preciso como a cardiotocografia para uma melhor avaliação do caso.
Paciente de 21a, G1P1A0, puerpério de 20 dias, refere mastalgia e hiperemia de mama esquerda, com endurecimento e calor local, e sangramento, às vezes, há 3 dias, com febre e rachadura de mamilo. Qual é o principal patógeno causador desse caso clínico?
O principal agente etiológico da mastite puerperal é o
Staphylococcus aureus, podendo ser encontrado com
menor frequência o Staphylococcus epidermidis e o
Streptococcus do grupo B.
A dopplerfluxometria da artéria cerebral média tem valor isolado na pré-eclâmpsia. V/F?
F
PE= doppler de artérias uterinas.
A dopplerfluxometria do ducto venoso se altera depois
da centralização e antes da cardiotocografia basal. V/F?
V
O perfil biofísico fetal é um método propedêutico que
visa avaliar o bem-estar fetal. É composto por quatro marcadores agudos e um marcador crônico. Os marcadores agudos são: frequência cardíaca fetal, movimentos respiratórios fetais, movimentos corpóreos fetais e tônus fetal. Qual é o SEGUNDO parâmetro a se alterar na hipoxemia fetal?
Movimentos respiratórios fetais.
FCF–>Resp–>mov fetais–>tônus
Primigesta a termo, está internada em trabalho de parto e encontra-se em monitorização fetal no COB. A ausculta cardíaca fetal é de 105 bpm. A cardiotocografia anteparto mostra frequência cardíaca fetal com variabilidade menor que 10 bpm (referência: 10 a 25 bpm), sem presença de acelerações transitórias, e movimentação fetal ausente mesmo após estímulo. No caso hipotético, o laudo do exame e a hipótese diagnóstica são:
Padrão não tranquilizador – sofrimento fetal agudo.
Classifica-se como tranquilizadora a CTG com Frequência Cardíaca Fetal (FCF) variando entre 110 e 160 bpm; ausência de desacelerações; presença de acelerações e variabilidade entre 6 e 25 batimentos. Alguns autores consideram como normal a variabilidade entre 10 e 25 bpm.
Gestantes com HIV e HTLV-1 devem ter sua lactação
proscrita. V/F?
V
Qual é o alvo glicêmico de uma paciente com DMG?
jejum:< 95 mg/dl; – pré-prandial: < 100 mg/dl; – pós-prandial 1h: < 140 mg/dl; – pós-prandial 2h: < 120 mg/dl.
Larissa, 25a, diabética tipo 1, planeja engravidar. Para essa paciente, quais exames laboratoriais devemos solicitar no aconselhamento pré-gestacional com objetivo de minimizar a morbimortalidade materno-fetal?
Exame de fundo de olho, dosagem de creatinina e de
hemoglobina glicada.
Primigesta, 18a, 35 semanas, procura maternidade com queixa de inchaço corporal, cefaleia e turvação visual há 12h. Ao exame: PA: 140x90 mmHg; edema de MMII:++/4; DU ausente; AFU: 32 cm; cardiotocografia mostrando boa vitalidade fetal. Qual é o diagnóstico e conduta?
PE com sinais de gravidade ; sulfato de magnésio, estabilização clínica e resolução da gravidez.
Por se tratar de pré-eclâmpsia grave em paciente com mais de 34 semanas, a conduta consiste em estabilização clínica, administração de sulfato de magnésio para prevenção de crise convulsiva e interrupção da gestação.
Gestante, 36a, G4P3A0, 30 semanas, procura UPA com queixa de cefaleia occipital há 6h. Antecedente: HASC. Exame físico: PA: 140x90 mmHg; FC: 90 bpm; AFU: 25 cm; DU: ausente; BCF: 122 bpm; reflexos osteotendinosos profundos exaltados com aumento de área reflexógena. Estão disponíveis as seguintes medicações: hidralazina comprimidos de 25 mg, nifedipina cápsulas de 10 mg, diazepam 10 mg comprimidos, sulfato de magnésio ampolas a 50%. A conduta é:
Administrar sulfato de magnésio; transferência para o
hospital de referência.
Apesar de a pressão arterial não estar extremamente elevada, principalmente para uma paciente com hipertensão crônica, a cefaleia occipital e os reflexos profundos exaltados são sinais de iminência de eclâmpsia. Desta forma, a paciente precisa receber sulfato de magnésio para prevenção da convulsão, mas não há necessidade de terapia anti-hipertensiva para estes níveis tensionais. Obviamente não há condições de acompanhamento adequado de uma pré-eclâmpsia grave na unidade de pronto atendimento e a paciente deve ser transferida para um hospital de referência.
Hipertensão crônica é diagnosticada antes da 20a semana e não desaparece 12 semanas após o parto. V/F?
V
A pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica é
caracterizada pela proteinúria após a 34a semana em paciente com diagnóstico de hipertensão crônica. V/F?
F
A pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica é caracterizada pela piora da hipertensão e surgimento de proteinúria após a 20a semana em paciente com diagnóstico de hipertensão crônica.
A pré-eclâmpsia é caracterizada como hipertensão arterial diagnosticada após a 20a semana associada frequentemente à proteinúria e desaparece até 2 semanas após o parto. V/F?
F
A pré-eclâmpsia se refere ao aparecimento de hipertensão e de proteinúria após 20 semanas em gestante previamente normotensa. Ela tende a desaparecer nas primeiras 12 semanas após o parto.
A hipertensão gestacional é a hipertensão arterial diagnosticada após a 34a semana sem proteinúria. V/F?
F
A hipertensão gestacional corresponde aos casos de aumento da PA sem proteinúria patológica após 20 semanas de gravidez, com posterior normalização dos níveis tensionais 12 semanas após o parto.
Quando ocorre a clivagem do zigoto fertilizado na formação da gestação gemelar monocoriônica diamniótica?
Entre o 3º e o 7º dia.
- As gestações dizigóticas são sempre dicoriônicas diamnióticas, enquanto as monozigóticas podem ser dicoriônicas diamnióticas se a divisão do ovo se dá até 72h depois da fertilização, ou monocoriônicas com a seguinte divisão, dependendo da referência bibliográfica utilizada:
- Monocoriônica Diamniótica: divisão do ovo se dá entre o 3º (ou 4º) e o 7º (ou 8º) dia após a fertilização;
- Monocoriônica Monoamniótica: divisão do ovo se dá entre o 7º (ou 8º) e o 12º (ou 13º) dia após a fertilização;
- Gemelaridade imperfeita: divisão entre o 13º (12º ou 14º) e o 15º (ou 17º) dia.*
A síndrome de transfusão feto-fetal deve ser rastreada entre 16 e 26 semanas em toda gravidez monocoriônica e diamniótica. V/F?
V
*
A prematuridade é complicação frequente na gestação gemelar, por isso deve ser usado progesterona vaginal em todos os casos. V/F?
F
O uso da progesterona vaginal não está indicada
de rotina nas gestações gemelares, pois as evidências
atuais não comprovam sua eficácia na prevenção dos partos prematuros em gemelares.
Não há evidências que suportem a realização de cerclagem em gestações múltiplas de qualquer tipo, seja gemelares ou trigemelares. V/F?
V
Gestante, 20a, primigesta, é atendida em consulta pré-natal com 35 semanas, assintomática, apresentando PA: 150x90 mmHg. Exames laboratoriais realizados na véspera indicam: Ht: 37%; Hb: 11,0 g/dl; plaquetas: 152.000; TGO: 12; TGP: 14; LDH: 754; BT: 0,5; Cr: 0,8 e proteinúria de 24h: 550 mg. USG realizada no mesmo dia indica feto único, cefálico, normodrâmnia, peso estimado de 2.800 g, placenta corporal anterior grau III, biometria de 35/36 semanas e dopplerfluxometria com relação umbílico-cerebral menor que 1,0. A conduta que deve ser adotada, inicialmente, para esse caso, é:
Avaliação materno-fetal e acompanhamento pré-natal
semanal em caso de condições estáveis.
É uma PE sem sinais de gravidade ( DHL isolado não caracteriza HELLP). A HELLP é um sinal de gravidade.
Secundigesta realiza teste de tolerância oral à glicose
de 75g, durante a 27a semana de prenhez, com os seguintes resultados: de jejum, 93 mg/dl; após 1h, 178 mg/dl e, após 2h, 155 mg/dl. De acordo com esses resultados e com o estudo HAPO, pode-se afirmar que:
A paciente é portadora de DMG; estão alterados os resultados de jejum e de 2h.
Segundo o estudo HAPO, que serve de base para os protocolos do IADPSG, da ADA e da OMS, os valores normais para esse teste são: – Jejum: até 92 mg/dl; – 1 hora: até 180 mg/dl; – 2 horas: até 153 mg/dl.
Paciente, 37a, primigesta com 33 semanas de gestação, é acompanhada no ambulatório de pré-natal de alto risco por hipertensão gestacional, estando em uso de alfametildopa 750 mg/d. Na consulta médica, apresenta-se sem queixas. Após 30min de decúbito
lateral esquerdo, apresenta PA: 160x110 mmHg. A atividade uterina ausente e BCF: 144 bpm. A cardiotocografia mostrou feto ativo e reativo. Qual a conduta mais adequada para o caso?
Internação, hidralazina endovenosa e exames de comprometimento sistêmico (rotina de PE).
Esses níveis são compatíveis com um quadro de PE grave, que impõe a necessidade de internação para estabilização da paciente. Neste contexto, está indicada a administração de sulfato de magnésio para prevenção de crises convulsivas e hidralazina venosa para controle pressórico. Além disso, deve ser avaliado o bem-estar materno-fetal, com exames laboratoriais que avaliem o comprometimento sistêmico materno, e exames, como cardiotocografia e ultrassonografia obstétrica com dopplerfluxometria, para avaliar se há sofrimento fetal. A resolução da gravidez estaria indicada se houvesse descontrole pressórico durante a internação e sinais de agravamento das condições maternas e/ou fetais.
Qual é a utilidade da classificação de Quintero?
Avaliar o grau de comprometimento na transfusão feto-fetal.
No diagnóstico de pré-eclâmpsia, considera-se significativa a dosagem de proteína na urina de 24h maior que:
300mg
Gestante, 37s e 5d, confirmada por USG de 1º tri, chega à maternidade em trabalho de parto inicial com colo dilatado para 4cm, bolsa íntegra e com 2 contrações em 10min, durando 40 se. Já se sabia que era uma gestação gemelar, dicoriônica e diamniótica. A USG realizada na internação revelou o primeiro feto pélvico e o segundo cefálico. Neste caso, a conduta mais adequada é:
Realizar cesariana
Primigesta de 26s apresentou PA = 150x90 mmHg em 2 aferições, com intervalo de uma semana. Todas as aferições anteriores estiveram entre 120x80 mmHg e 110x70 mmHg. Refere boa movimentação fetal e nega qualquer sintoma como cefaleia, escotomas ou dor abdominal. A avaliação subsidiária obrigatória inclui, além da dosagem de proteinúria:
Transaminases, DHL, ácido úrico, creatinina e hemograma com plaquetas
O que é o sinal do lambda?
É um sinal ultrassonográfico presente em gestações gemelares dicoriônicas.
Em relação aos gêmeos, pode-se afirmar que NÃO podem ser dizigóticos, monocoriônicos, diamnióticos. V/F?
V
Em relação aos gêmeos, pode-se afirmar que NÃO podem ser monozigóticos, monocoriônicos, diamnióticos. V/F?
F
Quando se administra sulfato de magnésio para paciente em iminência de eclâmpsia, quais parâmetros devem ser avaliados rigorosamente antes das doses de manutenção
Reflexos, FR, PA e diurese.
Multigesta, 40a. HMA: retorno de pré-natal na UBS com idade gestacional de 10 semanas, sem doenças. Nega queixas clínicas, obstétricas e ginecológicas. ES: apresenta resultado de duas glicemias de jejum com valores de 137 mg% e 129 mg%. A conduta mais adequada neste momento é:
Orientação nutricional e controle de perfil glicêmico em uma semana.
Paciente com DM2.
* O tratamento do diabetes durante a gravidez tem como base o tripé: dieta, exercícios e insulina. No entanto, ele deve sempre começar a partir desses dois primeiros. Devemos prescrever exercícios e uma dieta adequada à realidade da paciente, avaliando a resposta deste tratamento após uma ou duas semanas. A insulina só deve ser prescrita caso a paciente já faça uso desta medicação antes da gravidez, utilize hipoglicemiantes orais ou caso haja controle insatisfatório após a prescrição de dieta e exercícios. *
As insulinas ultrarrápidas são seguras e podem ser utilizadas na gravidez. V/F
V
Em relação ao diabetes gestacional, é correto afirmar que a dopplerfluxometria é o exame de maior sensibilidade
e especificidade para avaliação do bem-estar fetal. V/F?
F
A dopplerfluxometria não é um bom método para avaliação do bem-estar fetal em gestantes com DMG, sendo método ideal para avaliação de fetos com restrição de crescimento. No DMG, utilizamos a USG para avaliação do peso fetal e do líquido amniótico e a cardiotocografia, apesar destes métodos não apresentarem grande acurácia.
Mônica, 35a, com IMC:28 e PA: 140x100 mmHg; realizou TTGO 75 g, com idade gestacional de 15 semanas, que revelou os seguintes resultados – jejum: 110mg/dl e 2h: 210mg/dl. Ante os achados da curva glicêmica e considerando os critérios atuais de diagnóstico de diabetes na gestação estabelecidos pela ADA, qual o tipo de diabetes da paciente?
Diabetes mellitus pré-gestacional.
O neonato da gestante diabética tem tendência a apresentar hipoglicemia, policitemia, hipocalcemia e hiperviscosidade sanguínea. V/F
V
A lesão do plexo braquial do RN é mais comum no diabetes de longa data que no diabetes gestacional. V/F?
F
A macrossomia com deposição de gordura em tronco é característica do diabetes durante a gestação, predispõe à distocia de ombros e à lesão do plexo braquial que pode ocorrer durante as tentativas de desprendimento dos mesmos, com estiramento
do pescoço fetal. O que define o aumento do risco de
macrossomia e lesão do plexo braquial é o controle glicêmico ruim e independe da duração da doença.
A ecocardiografia fetal é recomendada nos conceptos
de grávidas com diabetes prévio do tipo 1 e 2. V/F?
V
No diabetes mellitus gestacional descompensado, é a ocorrência de macrossomia, polidrâmnio e anomalias fetais. V/F?
F
No diabetes de início durante a gestação,
que ocorre geralmente no segundo trimestre, as anomalias fetais não são comuns, pois elas ocorrem principalmente devido ao descontrole glicêmico periconcepcional, no período da organogênese. Logo, são mais comuns no diabetes pré-gestacional.
O crescimento intrauterino restrito é mais comum nas pacientes com diabetes mellitus prévio de longa data e lesão endotelial. V/F?
V
No feto grande para idade gestacional, são complicações relacionadas ao trabalho de parto distocia de ombro e atonia uterina pós-parto. V/F?
V
Luana, 24s e 3d, com gestação gemelar monocoriônica-diamniótica, apresenta USG com pesos fetais com diferença de 25% entre eles, polidrâmnio associado à bexiga cheia no feto maior e anidrâmnio e bexiga não identificada no feto menor. Qual diagnóstico?
Síndrome da transfusão feto-fetal.
A discordância do líquido amniótico é o melhor
critério diagnóstico para tal complicação de gestações
monocoriônicas, sendo determinante quando encontrado bolsão > 8 cm na cavidade do receptor e < 2 cm na cavidade do doador
Durante a gestação, há uma diminuição na produção
de insulina pelo pâncreas. v/f?
F
A gestação é um estado potencialmente diabetogênico,
que testa o adequado funcionamento do pâncreas. Normalmente, há leve hiperinsulinemia, hipoglicemia de jejum e hiperglicemia pós-prandial.
Comparando os parâmetros laboratoriais de dois RNs, sendo o primeiro de mãe diabética mal controlada e o segundo de uma mãe euglicêmica, os níveis de insulina e glicemia do primeiro estão, RESPECTIVAMENTE:
Elevados e diminuídos.
A ocorrência de gêmeos siameses ou gemelaridade
imperfeita se dá quando o zigoto se divide antes do 12º
dia de desenvolvimento. V/F?
F
Qual é o sinal ultrassonográfico característico de
gestação gemelar dicoriônica?
Sinal do lambda
O parto deve ser antecipado nos casos de PE leve com
39 semanas, nas graves com 37, e nas portadoras de HAS
não poderá ultrapassar as 40 semanas. v/f?
F
Na PE leve, a maioria das referências coloca como idade gestacional de interrupção o momento em que a gravidez atinge o termo. Outras fontes recomendam que se aguarde até 40 semanas, no caso de vitalidade fetal preservada. Na PE grave, a interrupção depende da avaliação materna e fetal. Em caso de prematuridade, pode-se adotar conduta conservadora, com tendência à interrupção com 34 semanas. Na HAS, em pacientes com uso de medicação e controladas, a interrupção estará indicada entre 37 e 39 semanas; nas não controladas, entre 36 e 37 semanas.
Mulher negra, de 41a, inicia o pré-natal com 9 semanas de gestação, apresentando PA: 150x90 mmHg. No curso da 28a semana, em consulta de rotina, observamos PA: 190x120 mmHg, cefaleia e edema generalizado. A paciente foi internada e a propedêutica laboratorial demonstrou proteinúria de 24h de 1 g. Qual o seu diagnóstico?
Pré-eclâmpsia sobreposta com sinais de gravidade.
Apenas as insulinas de ação rápida e intermediária são
adequadas para uso na gestação. As insulinas ultrarrápidas e as de ação longa são contraindicadas. V/F?
F
Em diabéticas tipo 1, a retinopatia pode se agravar durante e até mesmo após a gestação. V/F?
V
Qual é a apresentação mais comum nas gestações
gemelares?
Cefálico-cefálico
Constitui uma patologia que deve ser levada em
consideração em relação ao diagnóstico diferencial da
síndrome HELLP:
Esteatose hepática aguda da gestação.
Púrpura trombocitopênica trombótica.
Síndrome hemolítico-urêmica.
Hepatite viral.
O uso da alfametildopa no 1º Tri não foi associado a nenhum padrão de anomalias fetais. V/F?
V
Qual é a definição de período expulsivo prolongado?
.
“Após a expulsão fetal, nota-se laceração de mucosa vaginal, feixes da musculatura perineal, inclusive do esfíncter anal externo”. O tipo de laceração perineal descrita, e uma sequela esperada em longo prazo para essa mulher, RESPECTIVAMENTE, são:
Laceração perineal de terceiro grau;
incontinência a flatos.
Qual é a definição de parto precipitado?
Caracteriza-se pela dilatação, descida e expulsão do feto que ocorrem num período de 4h ou menos, normalmente associado à taquissistolia (frequência maior que 5 contrações em 10 min) e/ou hipersistolia (intensidade superior a 50 mmHg).
Secundigesta, 30a, G2P1C1A0, IG: 29sem, queixa-se de parada da movimentação fetal. USG: óbito fetal. TV: colo dilatado para uma polpa digital, grosso, apresentação cefálica e bolsa íntegra. Conduta:
Realizar preparo de colo com sonda de Foley seguida do uso de ocitocina.
Nos casos de óbito fetal, a melhor conduta é a indução do trabalho de parto para evitar os riscos de uma cirurgia na mãe e, pensando nas gestações futuras, diminuir a chance de aderências abdominais.
Uma primigesta encontra-se em TP, normotensa, com gestação de termo. Ao exame obstétrico, apresenta AU:34 cm, apresentação cefálica, com foco audível à esquerda com 144 bpm. A dinâmica uterina é de 2 contrações de média intensidade com 40s de duração. Ao toque, o colo encontra-se medianizado, fino, pérvio para 2 cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Frente a essas informações, considerando as condições que têm maior frequência, seria possível avaliar a apresentação, posição e variedade de posição? Sendo possível, como será essa representação?
Sim, em OEA/OET.
*Como o foco é melhor audível no lado do dorso fetal e isto está ocorrendo na esquerda, o dorso fetal, portanto, encontra-se à esquerda da gestante. Sabe-se que a apresentação fetal mais comum é a cefálica fletida, também chamada de vértice ou occipital, e a referência é a pequena fontanela ou lambda, representada pelo O. Por fim, a variedade de posição mais comum na insinuação é a occipito-esquerda-anterior ou a occipito-esquerda-transversa.
Paciente de 26a, na 23ª sem, refere secreção vaginal fétida, fluida, de coloração acinzentada. O exame especular demonstra conteúdo vaginal amarelado e bolhoso. Indicado creme vaginal durante sete dias, não utilizado. A complicação a ser temida neste caso é:
Amniorrexe prematura.
Quadro de VB
A quarta fase clínica do parto se caracteriza pelo descolamento, descida e expulsão da placenta e dos anexos. V/F?
F
A quarta fase (ou o quarto período) do parto tem início no final do secundamento, estendendo-se até 1 hora após a saída da placenta.
O secundamento ocorre no segundo período do parto. V/F?
F
O secundamento ocorre no terceiro período do parto, que corresponde ao descolamento e a expulsão da placenta e das membranas ovulares.
A segunda fase clínica do parto começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto. V/F?
V
Atosibana é uma antagonista da ocitocina com potente ação tocolítica, cujos estudos mostram eficácia superior aos demais agentes. V/F?
F
Porém revisões recentes não mostram superioridade deste tocolítico em relação aos demais agentes.
Indometacina é uma opção de agente tocolítico, especialmente indicado nos casos de oligodrâmnia por aumentar o volume de líquido amniótico. V/F?
F
*A indometacina causa oligodrâmnia devido à diminuição da perfusão renal.
Nifedipino é uma medicação segura e efetiva como agente tocolítico, tendo como uma das suas contraindicações a hipotensão materna e o bloqueio atrioventricular. V/F?
V
hipotensão materna, com PA < 90 x 50 mmHg, o bloqueio atrioventricular, a ICC e a disfunção ventricular esquerda são contraindicações ao seu uso.
O conceito de atitude reside na relação das diversas partes fetais entre si. V/F?
V
Na maioria das vezes, o feto apresenta atitude de flexão generalizada durante toda a gestação e o parto.
A situação consiste na relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal. V/F?
V
Essa relação dá origem a três possibilidades de situação fetal: longitudinal, transversa e oblíqua.
No mecanismo de parto, que movimento acontece simultaneamente à rotação interna das espáduas?
Rotação externa da cabeça.
A apresentação é definida como a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela se vai insinuar. V/F?
V
A variedade de posição complementa a orientação espacial do concepto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal com um ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração as faces anterior, posterior ou lateral da gestante. V/F?
V
Primigesta, com 28sem, procura serviço médico com história de dor em BV. Ao exame, observam-se 2 contrações de 30s em 10min. TV: colo pérvio para 3cm, 80% apagado e a apresentação fetal é pélvica. Conduta:
Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar corticoterapia associada à tocólise.
Quando realizar MgSO4 para neuroproteção fetal?
Indica-se MgSO4 em todas as gestantes com idade gestacional entre 24 e 32sem em TP ativo (> 4 cm de dilatação, com ou sem RPMO) ou em parto pré-termo eletivo indicado por razões maternas ou fetais.
Se uma gestante primigesta apresenta rotura prematura
das membranas, é CORRETO afirmar que ela teve rotura das membranas antes da 37ª semana. V/F?
F
Nulípara, 24a, 32a semana de gestação, com feto em apresentação pélvica. O médico deve informar à grávida que esse achado é comum nessa idade gestacional. V/F?
V
Nulípara, 24a, 32a semana de gestação, com feto em apresentação pélvica. O médico deve informar à grávida que seria melhor programar cesárea eletiva. V/F?
F
esse achado é comum nessa idade gestacional
Ao examinar a parturiente, o interno relatou que o maior eixo fetal coincidia com o maior eixo uterino. O dorso fetal era palpado à esquerda do abdome materno e a escava não estava completamente ocupada. Então, definiu, nessa ordem:
Situação, posição e apresentação do concepto (esta última, pélvica).
O chamado triplo gradiente descendente é importante
para que as contrações sejam efetivas para a dilatação
do colo e para a descida da apresentação. V/F?
V
Durante o trabalho de parto, uma paciente está apresentando parada da descida. Ao toque, observa-se apresentação cefálica com a sutura sagital transversal mais perto da sínfise do que do promontório sacral. Qual é o nome dessa condição?
Assinclitismo posterior.
Assinclitismo é anterior quando a sutura sagital está mais próxima do sacro do que do pube, o qual é denominado de obliquidade de Nägele. O assinclitismo é posterior quando a sutura sagital está mais próxima do pube que do sacro, o qual é chamado de obliquidade de Litzmann.
Qual é o ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de 1º grau?
fontanela anterior (bregma)
O quarto período pode ser complicado em situações de
partos prolongados ou de partos taquitócicos. V/F?
V.
Trabalho de parto prolongado ou taquitócico (evolução em um período de 4 horas ou menos) aumenta a chance de hemorragia puerperal, principalmente na primeira hora após o parto (4o período).
Tercigesta de 35sem, 2 partos normais anteriores, com bolsa rota há 1h, com contrações uterinas espaçadas, de moderada intensidade, colo médio, posterior, 2 cm. Conduta:
Aguardar a evolução do parto.
A terceira fase da manobra de Leopold-Zweifel visa identificar:
Apresentação e, indiretamente, a Insinuação.
O terceiro tempo procura sentir o polo fetal que se apresenta ao estreito superior e sua mobilidade. Apreende-se a apresentação entre o polegar e os dedos e imprimem-se movimentos laterais. Se a apresentação não estiver encaixada, será palpado um corpo móvel, geralmente a cabeça fetal. Se estiver encaixada, a mobilidade é pequena. Consequentemente, o terceiro tempo da manobra confirma a apresentação fetal. Além disso,ele permite avaliar indiretamente a insinuação pelo
grau de penetração da apresentação fetal na bacia materna.
Uma situação transversa não admite apresentação pélvica. V/F?
V
Uma apresentação cefálica nunca coexiste com situação
transversa. V/F?
V
Uma situação longitudinal pode ocorrer tanto em córmicos quanto em pélvicos. V/F?
F
Gestante de 35a, com 38s2d de idade gestacional, referindo perda de líquido claro via vaginal há 6 horas e diminuição da movimentação fetal. Passou a apresentar cólicas e enrijecimento abdominal intermitente há 2h. Conduta:
Avaliação da dinâmica uterina, exame especular, toque
vaginal e cardiotocografia.
Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que a linha de orientação é a sutura sagital. V/F?
V
Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que é uma cefálica fletida. V/F?
V
Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que o ponto de referência fetal é a fontanela bregmática. V/F?
F
Durante a avaliação da estática fetal, constatou-se que
a variedade de posição era OEA. Sobre esta nomenclatura, é CORRETO dizer que a posição é esquerda e a situação é longitudinal. V/F?
V
Conduta ativa no secundamento deve ser realizada
rotineiramente, visando diminuir o risco de hemorragia
pós-parto por atonia uterina. V/F?
V
Gestante a termo, em trabalho de parto no final do segundo período. O parâmetro da estática fetal que NÃO se consegue avaliar ao toque é:
Atitude
Com relação às fases clínicas do parto, pode-se afirmar que o segundo período começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto. V/F?
V
O secundamento ocorre no segundo período do parto V/F?
F
3º
Paciente com 28a, gesta 0, última menstruação há 15d, encaminhada para hospital de urgência pela UBS com queixa de dor em FIE há 7d sem melhora com uso de AINE. Ao exame: dor à palpação de FIE, porém sem sinais de irritação e sem outros achados no exame ginecológico. Solicitado USG-TV: útero AVF, centrado, vol de 65 cm³, anexo esquerdo aumentado de volume (35 cm³), apresentando imagem anecoica com finos debris no seu interior e vascularização exuberante ao Doppler, além de pequena quantidade de líquido livre na pelve. Qual a melhor conduta para o caso?
Observação clínica e iniciar analgesia endovenosa
Visualiza-se à USG uma imagem compatível com cisto de corpo lúteo, aparentemente representando um achado ocasional, já que se trata de imagem pequena e assincrônica com o início da dor da paciente ocorrido na fase folicular.
Não há sinais de irritação peritoneal para indicação cirúrgica. por se tratar de dor refratária aos analgésicos
orais, deve-se adotar, em um primeiro momento, conduta conservadora iniciando analgesia endovenosa e observar a evolução do quadro.
Mulher, 57a, comparece em consulta de retorno com
médico da UBS, trazendo mamografia com laudo BI-RADS= 3. Sem antecedentes oncológicos relevantes na família. A conduta é:
Repetir mamografia semestralmente por três anos.
Mulher de 45a, queixa-se de vermelhidão e dor em região central da mama direita, além de dois episódios de febre não aferida há 2d. AP: fumante há 30a, usa fluoxetina há 2a para depressão. AF: mãe com CA de mama aos 50a. EF: mama direita hiperemiada em quadrante central com aumento de temperatura local, dolorosa à palpação, área central mais amolecida, sem nódulos. A conduta imediata é:
Antibioticoterapia.
Estamos diante de um quadro típico de abscesso mamário. A história de mãe com câncer de mama aos 50
anos, citada no enunciado, foi um fator de confundimento
para pensarmos em câncer.
Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que os contraceptivos hormonais podem ser úteis nesse
tratamento. V/F?
V
Apesar de existirem alguns resultados conflitantes
na literatura em relação à regressão dos cistos
ovarianos preexistentes, os contraceptivos hormonais combinados podem diminuir a sua recorrência. Desta forma, estes medicamentos “podem ser úteis no tratamento”, conforme colocado na alternativa. Portanto, não podemos afirmar que não há qualquer benefício no uso desta medicação
Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que mesmo se forem assintomáticos, o que ocorre na maioria dos casos, devem ser removidos. V/F?
F
cistos ovarianos assintomáticos e com características benignas, principalmente na menacme, não precisam ser removidos.
Se uma mulher apresenta cistos de ovário ao exame
ultrassonográfico, é CORRETO afirmar que se estiver na menopausa, as variantes luteínicas e foliculares são as mais prevalentes. V/F?
F
os cistos funcionais (foliculares e luteínicos) são mais comuns na menacme do que na menopausa.