Clínica Médica Flashcards

1
Q

Mulher, 21a, epidemio para dengue, “inflamação na boca” com melhora parcial com uso de amoxicilina. EF: Petequias em braço, sangramento e edema gengival. Hb: 11.3: Leuco: 19000 (SEG: 66/LINF: 10/BLASTOS: 13/MONO: 6), Plaq: 33000. DIAGNOSTICO?

A

Leucemia Aguda.

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2
Q

Homem, 30a, apresentando prurido, emagrecimento e febre intermitente. EC: massa mediastinal.
-DIAGNOSTICO?

A

Linfoma de Hodgkin clássico.

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3
Q

Homem, 55a, apresentando quadro de esplenomegalia + pancitopenia (monicitopenia intensa e linfócitos atípicos que se coram com fosfatase ácida. Mielo é seco, mas biópsia de MO evidencia expansão clonal. Tratamento com cladribina. DIAGNOSTICO?

A

Tricoleucemia.

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4
Q

Qual é a imunoglobulina envolvida na macroglibulinemia de Waldenström?

A

IgM

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5
Q

Homem, 20a, apresentando dispneia aos esforços + febre com sudorese noturna+perda ponderal há 6m + surgimento de massas cervicais que doíam quando ingerida bebida alcoólica. TAC evidenciou aglomerado de linfonodos mediastinais. 1) DIAGNOSTICO? 2) TIPO HISTOLOGICO?

A
  • Linfoma de Hodgkin;

- Subtipo esclerose nodular.

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6
Q

Característica de adenomegalia que não é um sinal de alerta para doença maligna.

A

Linfadenomegalia com sinais inflamatórios.

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7
Q

Homem, 46a, apresentando febre baixa diária + sudorese noturna há 15d e perda ponderal de 7kg em 2m. Encontra-se hipocorado e com linfonodos palpáveis em região de cadeias cervicais anterior e posterior medindo 1cm + inguinais bilateralmente. Baço palpável a 2cm do RCE. Exames: Hb: 10,6; Leuco: 29.000(SEG:56/ LINF:13/METAMIEL:6/MIEL:4/PROMIEL:4/EOS:3/BLASTOS:1/MONO:1); Plaq: 567.000. DIAGNOSTICO E CONDUTA.

A

LMC. Esfregaço e cariótipo.

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8
Q

Lesões líticas em calota craniana + pico monoclonal em eletroforese de proteínas + fenômeno de rouleaux em sangue periférico. DIAGNOSTICO

A

Mieloma múltiplo.

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9
Q

Homem, 50a, dor lombar de forte intensidade há 6m. Hb: 9,2; VCM: 96; HCM: 32; Leuco: 4.500; plaq: 250.000; Cr: 2,5; Ur: 85; TGO: 32; TGP: 35. RX COLUNA: fraturas por achatamento de C2 e C3. QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E QUAIS EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS PARA INVESTIGAÇÃO?

A

Mieloma múltiplo.

Eletroforese de proteínas séricas e urinarias + avaliação da MO.

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10
Q

Qual é o marcador prognóstico laboratorial mais relevante para um paciente com mieloma múltiplo?

A

Marcadores de pior prognóstico: beta2 microglobulina elevada e albumina serica diminuída.

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11
Q

Como é feito o diagnóstico de policitemia vera?

A

Exclusão de outras causas + eritrocitose com satO2>92%.

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12
Q

Homem, 46a, apresentando febre + sudorese noturna + bicitopenia com leucocitose (BLASTOS:40/ PROMIEL:25 /LINF:10), fibrinogenio de 120 (VR: 200-400), INR: 1,1. DIAGNOSTICO? SUBTIPO?

A

LMA promielocitica.

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13
Q

10a, palidez 2+/4+, adenopatia generalizada (1,5-4cm), fígado palpável a 4cm do RCD, bicitopenia +leucocitose. RX TORAX: alargamento de mediastino. MO tomada por blastos. CD3 e CD7 positivos; CD33, CD19 e CD10 negativos. DIAGNOSTICO? SUBTIPO?

A

LLA de linhagem T.

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14
Q

Quais são os sintomas B do linfoma?

A

Sudorese noturna; febre>38°C; perda ponderal>10% em 6m.

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15
Q

Homem, 70a, eletroforese com pico monoclonal >30g/L, Cálcio serico e Cr normais. Mielograma: >10% de plasmocitos. DIAGNÓSTICO?

A

Mieloma assintomático (“smoldering” mieloma).

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16
Q

Como é o hemograma de um paciente com LMC?

A

Apresenta leucocitose, plaquetose, basofilia e presença de todos os tipos celulares da linhagem granulocitica sem atipia (na reação leucemoide tem corpusculos de Dohle).

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17
Q

Qual é o sintoma mais comum do mieloma múltiplo?

A

Dor óssea.

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18
Q

Qual é o dado clinico que confere pior prognóstico na LLC?

A

Trombocitopenia.

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19
Q

Um paciente com macroglibulinemia de Waldeströn pode ter turvação visual por qual motivo?

A

Síndrome de hiperviscosidade.

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20
Q

A esplenectomia está indicada no estadiamento da doença de Hodgkin. V ou F?

A

F.

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21
Q

Alteração genética presente na LMA.

A

Aberração do cromossomo 11q23.

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22
Q

Menina, 9a, apresentando febre+palidez há 30d. Ao exame: baço palpável a 12cm do RCE. Lab: Hb: 5,2; Leuco: 2.800 (LINF:60); Plaq: 98.000. QUAL É O EXAME CONSIDERADO INDISPENSÁVEL PARA O ESTUDO DO CASO?

A

Mielograma.

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23
Q

Célula de Reed-Stemberg é patognomonico para:

A

Doença de Hodgkin.

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24
Q

Eritrodermia, diarreia, icterícia, elevação de AST, ALT, BT; Trombocitopenia grave após 30d de transplante heterologo de células tronco. DIAGNOSTICO?

A

Doença enxertoXhospedeiro. (NÃO É REJEIÇÃO HIPERAGUDA DO ENXERTO).

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25
Q

6a, artrite em joelho esquerdo há 20d que evoluiu para artrite em cotovelo esquerdo e dor em perna esquerda +febre vespertina. Hemograma com anemia, leucocitose com linfocitose. Diag: Febre Reumatica?

A

Não. A principal hipótese é LLA.

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26
Q

O ATRA mudou o prognóstico de pacientes com LMA- M3. Cite uma complicação fatal de seu uso.

A

Síndrome retinoide.

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27
Q

Positividade para CD55 e CD59 está associado a presença de HPN. V ou F?

A

V.

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28
Q

Positividade para CD20 está associado a presença de Linfoma de Hodgkin. V ou F?

A

F. CD20=Linfoma difuso de grandes células B. CD15 e CD30=linfoma de Hodgkin.

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29
Q

Homem, 24a, apresentando quadro de linfadenopatia cervical persistente. BX= células gigantes, multinucleadas com núcleos bilobulados, nucleolos eosinofilicos imersos em um infiltrado inflamatório fibrotico.
Cite a principal hipótese diagnóstica.

A

Linfoma de Hodgkin.

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30
Q

Quais exames são indispensáveis para um paciente com suspeita de mieloma múltiplo?

A

Eletroforese de proteínas séricas, Cr, Ur e Ca sericos, e Mielograma.

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31
Q

A fosfatase alcalina é normal em um paciente com mieloma múltiplo. Pq?

A

A FA se eleva quando há intensa atividade osteoblastica (formação ossea). No MM há atividade osteolitica.

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32
Q

Qual é a intercorrencia mais frequente em pacientes com leucemia promielocitica aguda?

A

CIVD

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33
Q

Qual é o sítio mais comum dos linfomas no TGI?

A

Estômago.

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34
Q

Mulher, 66a, pancitopenia progressiva com início há 3m. Esfregaço sanguíneo:, dacriocitos. DIAGNOSTICO?

A

Mielofibrose.

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35
Q

Qual agente químico cuja exposição está relacionada ao desenvolvimento de Linfoma de Hodgkin?

A

Benzeno.

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36
Q

Qual leucemia tem acometimento do SNC, testículos, massas mediastinais e adenomegalias?

A

LLA

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37
Q

Síndrome mielodisplasica associada ao cromossomo Philadelphia.

A

LMC

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38
Q

Mulher, 70a, pico monoclonal de gamaglobulinas. Nega queixas e não apresenta alterações em exames laboratoriais. DIAGNOSTICO?

A

Gamopatia monoclonal de significado indeterminado.

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39
Q

Idade <1a no diagnóstico confere bom prognóstico na LLA. V ou F?

A

V

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40
Q

Qual subtipo de LMA cursa com infiltração gengival?

A

M4

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41
Q

Homem, 27a, apresentando dor abdominal de forte intensidade há 5h. Baço palpável a 10cm do RCE. Lab: Hb: 13; Leuco: 8.200; plaq: 800.000. DIAGNOSTICO?

A

Síndrome de Budd-Chiari sec Trombocitemia Essencial.

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42
Q

Na síndrome de hiperviscosidade associada ao mieloma múltiplo pode-se encontrar sangramento nasal, visão borrada e confusão mental. V ou F?

A

V

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43
Q

Qual é tipo histologico mais comum da doença de Hodgkin?

A

Esclerose nodular > Celularidade mista > Rica em linfócitos > Depleção linfocitaria.

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44
Q

Na LMC, como estão os níveis de leucócitos, vitB12 e fosfatase alcalina leucocitaria?

A

Leuco e B12 aumentados. FAL diminuída.

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45
Q

Qual é a neoplasia mais relacionada com eosinofilia?

A

Linfoma

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46
Q

Em um paciente com PBE confirmada, qual é a conduta?

A

ATB (cefalosporina de 3 geração - ideal: ceftaxima 2g, 8/8h, por 5d.) + ALBUMINA (1,5g/kg nas primeiras 6h e 1g/kg no 3° dia) para prevenção da SHR.

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47
Q

Nas varizes gástricas, a terapêutica endoscopica é feita com:

A

Cianoacrilato.

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48
Q

Qual é a primeira conduta para um paciente cirrotico que desenvolve ascite?

A

Paracentese diagnóstica.

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49
Q

Droga vasoativa de escolha em pacientes cirroticos descompensados (hipotensos).

A

Terlipressina.

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50
Q

São indicações de paracentese diagnóstica em pacientes asciticos: Encefalopatia hepatica; Hemorragia digestiva; Dor abdominal; Febre. V ou F?

A

V.

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51
Q

Como deve ser feita a reposição de albumina pós paracentese?

A

Só deve ser feita se a for retirado mais de 5L. A reposição é de 6-10g de albumina por litro de líquido retirado.

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52
Q

Por quanto tempo deve ser feita a antibioticoterapia em um paciente que apresentou PBE?

A

Enquanto houver ascite.

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53
Q

Diurético de escolha para pacientes cirroticos.

A

Espironolactona

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54
Q

Pacientes com cirrose e ascite devem receber profilaxia para PBE em caso de Encefalopatia Hepatica. V OU F?

A

F

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55
Q

Fatores predisponentes da Encefalopatia hepatica: HDA; PBE; Constipação, Acidose. V ou F?

A

F. Acidose previne EH, alcalose–>EH.

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56
Q

Paciente cirrotico com ascite + líquido ascitico com proteínas totais<1g/dL tem indicação de profilaxia primária para PBE. V OU F?

A

V

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57
Q

GASA < 1,1g/dL sugere ascite por cirrose hepática. V ou F?

A

F

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58
Q

Melena não tem influência no aparecimento de PBE. V ou F?

A

F

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59
Q

Paciente com cirrose apresentando dor abdominal, ascite e febre. Estudo do líquido ascitico: gram negativo na bacterioscopia, glicose 5x menor à plasmatica, contagem de neutrofilos aumentada.
Qual é o diagnóstico MAIS PROVAVEL?

A

PBS.

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60
Q

Na EH está contraindicado o uso de haloperidol para controle de agitação, uma vez que sua metabolização é hepática.

A

F

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61
Q

Um GASA < 1,1 fala a favor de carcinomatose peritoneal. V ou F?

A

V

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62
Q

Quais são as classificações prognósticas mais utilizadas para pacientes cirroticos?

A

MELD e Child-Pugh.

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63
Q

Como é feita a profilaxia primária de HDA em pacientes cirroticos?

A

Ligadura elástica OU propranolol.

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64
Q

Como é feita a profilaxia secundária de HDA em pacientes cirroticos?

A

Ligadura elástica E propranolol.

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65
Q

Cite drogas que podem descompensar pacientes cirroticos.

A

AINE, BDZ.

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66
Q

Paciente com Child-Pugh C com platipneia e ortodeoxia.

DIAGNOSTICO?

A

Sd Hepatopulmonar.

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67
Q

Na realização da paracentese, qual e o local que deve ser puncionado?

A

À esquerda: faz uma linha entre a espinha iliaca anterosuperior e a cicatriz umbilical. Divide essa linha em três porções. De medial pra lateral, a região a ser puncionada é o limite entre o terço médio e o terço distal.

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68
Q

Qual é a cirurgia mais utilizada no tratamento da hipertensão portal sec esquistossomose?

A

DAPE (desconexão azigo-portal + esplenectomia).

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69
Q

GASA>=1,1 sugere ascite por hipertensão portal. V OU F?

A

V

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70
Q

Mulher, 28a, 2 gestações prévias, apresentando plaquetopenia + esplenomegalia + varizes de fundo gástrico. Qual é a provável causa para o quadro clínico?

A

Trombose de veia esplenica.

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71
Q

Qual é o valor de gradiente hepatoportal, em mmHg, no qual há risco de sangramento iminente por varizes?

A

12mmHg

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72
Q

Uma contagem de polimorfonucleares acima de 150cels/mm3 no liquido ascitico caracteriza PBE.
V ou F?

A

F. PBE–>250 PMN

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73
Q

Afecção hereditária autossomica recessiva caracterizada pela deficiência no transporte de cobre do hepatocito para bile.

A

Doença de Wilson.

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74
Q

Qual anticorpo está presente na colangite biliar primária?

A

Antimitocondria.

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75
Q

Mulher, 50a, apresentando febre + ictericia + dor abdominal há 3d. Tabagista e etilista desde os 15a. Ao exame fisico: hepatomegalia e telangiectasias. Lab: TGO: 350, TGP: 100, BT: 3; BD: 2. DIAGNOSTICO?

A

Hepatite alcoólica

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76
Q

Mulher, 50a, apresentando fadiga + prurido generalizado há 1a + icterícia há 2m. Ao exame: hiperpigmentação cutânea + xantelasma + edema de MMII + hepatoesplenomegalia. Lab: FA e GGT aumentadas, BT:10; BD:7; discreto aumento de aminotransferases.
DIAGNOSTICO?

A

Cirrose biliar primária

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77
Q

Na cirrose alcoólica a AST geralmente é maior que ALT. V ou F?

A

V

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78
Q

A pentoxifilina é utilizada no tratamento da hepatite alcoólica, reduzindo a incidência de sindrome hepatorrenal. V ou F?

A

V

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79
Q

Quando está indicado o uso de corticoide no tratamento da hepatite alcoólica?

A

Na encefalopatia ou quando o Índice Discriminante de Maddrey for >=32.

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80
Q

Homem, 36a, apresentando icterícia há 5d. Exame físico normal. Lab: Hb: 11,5; VCM:106; Leuco: 36.000, vitB12 e folato normais. GGT:250. Sorologia negativa para hepatites virais. Qual é o provável diagnóstico?

A

Hepatite alcoólica.

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81
Q

No tratamento da hepatite alcoólica, a corticoterapia está indicada quando há sangramento gastrointestinal. V ou F?

A

F.

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82
Q

“Corpusculo hialino de Mallory” é um achado de qual doença?

A

Esteatohepatite alcoólica ou NASH.

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83
Q

Até quando deve ser feita a flebotomia terapêutica no tratamento da hemocromatose?

A

Até que a ferritina serica atinja níveis menores que 50ng/mL.

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84
Q

Mulher, 45a, apresentando astenia + prurido há 1m. Lab: FA: 4x o limite superior da normalidade, hipercolesterolemia. DIAGNOSTICO?

A

Cirrose Biliar Primária.

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85
Q

Na hepatite alcoólica, as dosagens de AST e ALT mostram-se elevadas 10-20x o limite superior da normalidade e frequentemente atingem níveis superiores a 1000UI.
V ou F?

A

F

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86
Q

Jovem com elevação de enzimas hepáticas com enfisema pulmonar, não fumante. DIAGNOSTICO?

A

Deficiência de alfa1antitripsina

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87
Q

Qual é a melhor abordagem terapêutica no tratamento da NASH?

A

Exercicios fisicos + Perda de peso.

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88
Q

Quais são os critérios da classificação de Child-pugh?

A
  • Bilirrubinas
  • Encefalopatia
  • Albumina
  • Ascite
  • Tempo de protrombina (INR)
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89
Q

Mulher, 32a, apresentando icterícia + prurido há 3 semanas. Fez uso de acetaminofeno (3cp a cada 2d). Nega anorexia ou perda ponderal. Ao exame físico: xantelasma. Lab: AST e ALT 1,5x o limite superior da normalidade, BT: 3; BD: 2,5; FA: 520; USG normal.
DIAGNÓSTICO?

A

CBP

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90
Q

Como é feito o tratamento da cirrose biliar primária? (Droga mais eficaz)

A

Ácido ursodesoxicolico.

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91
Q

Quando está indicado o transplante hepático em um paciente com Doença de Wilson?

A

Naqueles com Índice de Nazer>9.

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92
Q

Homem, 45a, etilista crônico, apresentando icterícia há 3d. Ao exame fisico: estável hemodinamicante, icterico 3+/4+, consciente e orientado. USG não evidenciou dilatação de vias biliares. Cálculo de Maddrey foi realizado= 33. QUAL É A CONDUTA?

A

Prednisona e pentoxifilina.

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93
Q

Jovem de 15a apresentando acometimento neurológico múltiplo, cujo exame ocular evidenciou anel de Kayser-Fleischer. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Doença de Wilson.

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94
Q

A dosagem de ceruloplasmina é utilizada no diagnóstico de:

A

Doença de Wilson.

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95
Q

Na suspeita de hemocromatose hereditária em paciente com história familiar negativa e que apresenta saturação da transferrina em jejum de 55%, a próxima etapa diagnóstica seria:

A

Teste genético.

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96
Q

Qual é a complicação evolutiva mais esperada da Cirrose Biliar Primária?

A

Osteopenia.

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97
Q

Mulher, 18a, em história colhida em pré-op para inserção de prótese mamária paciente refere epistaxe bilateral frequente e ciclos menstruais hipermenorrágicos. Refere que a mãe e a irmã também apresentam fluxo menstrual aumentado. Lab: Hb:11,5; VCM:78; leuco: 5.000; plaquetas = 320.000; (TTPA) R = 1,29 (normal até 1,21).
A hipótese diagnóstica mais provável é:

A

Doenca de von Willebrand

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98
Q

Mulher, 53a, relata há 4m aparecimento espontâneo de petéquias em braços e coxas, com aumento significativo e extensão para tronco e abdome há 2 semanas, além de sangramento gengival. Nega quadros semelhantes no passado. Há 6m, devido a um AIT, passou a utilizar AAS 100 mg/d. EF: petéquias em tronco, abdome e coxas, baço palpável a 1cm do RCE. LAB: Hb:13,4; leuco:8.900, plaq:3.000. DIAGNÓSTICO?

A

PTI (plaquetopenia e mais nada - baço pode ser palpável em 10% dos casos).

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99
Q

Homem, 40a, faz uso cronicamente de varfarina 10 mg/d, e possui antecedente de trombose venosa profunda. Chega ao pronto-socorro com sangramento gengival e urinário volumoso. EGB; FC:80 bpm; PA: 110x80 mmHg; Hb:12,5; INR:10. CONDUTA?

A

Suspender varfarina e administrar VitK,VO,2-4mg, já que sangramento não é grave (hemodinamicamente estável).
Se fosse sangramento grave, a conduta seria a mesma (5mg, EV) + PFC.

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100
Q

Paciente com Doença de von Willebrand será submetido a uma cirurgia eletiva, qual é a conduta?

A

Administração de desmopressina (DDAVP).

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101
Q

Cite características do quadro clínico da Trombocitopenia induzida por heparina.

A
  • Queda das plaquetas em > 50% do valor basal.
  • Aparecimento entre 5-10d após seu início .
  • Tendencia a trombose (é um ataque autoimune com formação de complexos).
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102
Q

Crioprecipitado deve ser empregado em caso de hemorragia associada à hipofibrinogenemia e sangramento urêmico. V ou F?

A

V

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103
Q

Hemocomponentes lavados devem ser empregados em pacientes com história de reações transfusionais febris.
V ou F?

A

F.

Para reações febris deve-se utilizar hemácias desleucocitadas.

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104
Q

Menina, 4a, foi trazida à emergência por apresentar artralgia nos membros inferiores + epistaxe há 4h. Há 1 semana, teve um quadro gripal, sem febre. Ao exame: petéquias em todo o corpo e mucosas coradas. Não havia adenopatias nem esplenomegalia. LAB: Hb: 11; leuco: 7.500; plaq: 35.000. Diagnostico?

A

PTI

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105
Q

Menino, 6m, após 3 dias da vacina, evoluiu com hematoma da nádega até região do joelho. Sem febre ou outras alterações. Sem história anterior de sangramentos. Sem história familiar de hemorragias. LAB: hemograma sem alterações, TAP e TT normais,TTPA alargado. Qual é a principal hipótese diagnóstica e qual exame é necessário para sua confirmação?

A

Hemofilia e dosagem de fator VIII e IX.

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106
Q

Mulher, 30a, refere sangramento gengival às escovações há 15 dias. Nega antecedente pessoal e familiar de sangramento. Ao exame: múltiplas petéquias em tronco e membros. LAB: Hb: 13,7; leuco: 6.300; plaq: 12.000. Esfregaço do sangue periférico: plaquetas reduzidas em número, sem outras alterações. Sorologias para HBV, HCV e HIV negativas. FAN negativo. TSH normal. USG de abdome sem alterações.
CONDUTA?

A

PTI: Prednisona 1-2mg/kg/d por 2-6s.

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107
Q

Homem, 64a, admitido no pronto-socorro com hematoma em MSD há 2d, hematúria há um dia e copiosa hematêmese há 6h, acompanhada de tontura, fraqueza e sudorese. Paciente em uso de varfarina 5 mg ao dia há cerca de 2 anos por apresentar TVP de repetição, com bom controle nos últimos 12 meses. 1)Qual exame deve ser solicitado para sua avaliação? 2)Além da suspensão da droga, cite outras duas medidas para contenção do sangramento.

A
  • INR;

- VITK 5mg, EV + PFC.

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108
Q

Paciente no 3°DPO de ressecção de glioblastoma cerebral, que evolui com hemorragia digestiva alta e necessita de transfusão de concentrado de hemácias. Duas horas após a transfusão, o paciente evolui com dispneia, hipoxemia, febre e infiltrados pulmonares bilaterais ao RX de tórax. QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?

A

Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI).

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109
Q

Na PTI sem sangramentos mucosos ou hemorragias internas ou externas em atividade, não há necessidade de transfundir plaquetas em um paciente que tem 15.000 plaquetas. V OU F?

A

V

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110
Q

Quando está indicada a transfusão de plaquetas em um paciente com PTI sem sangramento?

A

Plaquetas <10000, se febre. Ou <5000, sem febre.

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111
Q

Quando está indicada a corticoterapia na PTI do adulto?

A

Plaquetas <30000 ou então quando houver sangramento significativo.

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112
Q

Menina, 4a, apresenta manchas roxas pelo corpo há 2 dias e, hoje, sangramento nasal. Há 15 dias apresentou febre e coriza, com diagnóstico de quadro viral. Ao exame físico, está em bom estado geral, corada, com petéquias e equimoses disseminadas. Fígado e baço não palpáveis. LAB: Hb:12; leuco:7.500 ; plaquetas: 5.000.
- Qual é o diagnóstico mais provável?

A

PTI

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113
Q

Menino, 4a, é trazido pela mãe, que refere aparecimento de manchas avermelhadas e arroxeadas pelo corpo há cerca de 20 horas. A criança teve o diagnóstico de eritema infeccioso há 12 dias, mas já está bem. Nega outras queixas. Ao exame: inúmeras petéquias esparsas; equimoses pequenas em membros. LAB: Hb: 12; Leuco: 4.000; plaquetas = 19.000. DIAGNOSTICO?

A

PTI

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114
Q

A base do tratamento da PTT é o uso de corticoide e heparina. V OU F?

A

F.
O tratamento é feito com plasmaferese, mas corticoide pode ser usado.
Heparina não tem efeito, já que na PTT o trombo é branco.

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115
Q

O mecanismo de ação da Apixabana é através da inibição direta da trombina. V ou F?

A

F.

ApiXabana age no fator Xa

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116
Q

Hemofilia A é decorrente da deficiência de qual fator da coagulação?

A

VIII

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117
Q

Homem, 16a, 11°DPO de apendicectomia, sem complicações, comparece à consulta com quadro de equimoses disseminadas e edema na panturrilha esquerda há dois dias. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. Doppler de membros inferiores mostrou apenas hematoma na panturrilha afetada. LAB: plaquetas normal, TP normal e TTPA alargado. Foi solicitado o teste da mistura que não corrigiu o TTPA.
Qual o diagnóstico mais provavel?

A

Anticorpo adquirido contra fator VIII.

Esta condição ocorre, principalmente, em 3 situações: pacientes lúpicos, hemofílicos A tratados com fator VIII e, raramente, no pós-operatório e em mulheres puérperas.

O tratamento, neste caso, é ativar a cascata comum da coagulação de forma direta, administrando o complexo protrombínico

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118
Q

Qual desses resultados NÃO é compatível com quadro de CIVD secundária à sepse?
- Plaquetopenia. - TTPa alargado. - Fibrinogênio reduzido. - TP alargado. - Redução do d-dímero.

A

Redução do d-dimero

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119
Q

A varfarina tem ação nos fatores V, VIII, XIII e XII.

V ou F?

A

F. Ela age nos fatores dependentes de vitamina K: II, VII, IX, X e proteína C e S.

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120
Q

Na púrpura trombocitopênica trombótica, o paciente irá se beneficiar da transfusão de plaquetas, desde que a contagem de plaquetas esteja menor que 5.000/mm³.
V ou F?

A

F

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121
Q

Qual é a quantidade de sulfato de protamina necessária para neutralizar 5000UI de heparina?

A

50mg

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122
Q

Homem, 32a, dá entrada no hospital com quadro de crise convulsiva e confusão mental. Ao exame: hipocorado, com petéquias, equimoses e hemorragia conjuntival, alteração do nível de consciência e ausência de sinais neurológicos focais. TAC de crânio normal e EEG normal. Na análise laboratorial, foram encontrados anemia, plaquetopenia, aumento de DHL e presença de esquizócitos. O diagnóstico etiológico, nesse caso, é:

A

PTT

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123
Q

O sangue total restabelece a capacidade de transporte de oxigênio e promove a expansão de volume, sendo indicado para pacientes com sangramentos profusos, que desenvolvam choque hemorrágico. Uma unidade de sangue total acarretará em um incremento aproximado de 3 g/dl na concentração de Hb. V ou F?

A

F. Não se faz transfusão de sangue total.

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124
Q

Homem, 74a, refere quadro de sangramentos cutâneos espontâneos há 2m, chega ao PS com hematomas extensos em MMII e MMSS e hematúria significativa. LAB: TTPA com relação R:6,5 (normal até 1,20), não apresentava alterações em outros exames de coagulação como TP e TT, e a contagem de plaquetas era normal. Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

Hemofilia adquirida.

As formas mais comuns de hemofilia são as hereditárias, porém existem formas adquiridas, sendo estas, em geral, síndromes paraneoplásicas. O mecanismo fisiopatológico nestes casos é a produção de autoanticorpos contra os referidos fatores de coagulação, sendo o mais comum de todos o antifator VIII.

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125
Q

A transfusão de uma unidade de concentrado de hemácias deve aumentar em quanto o valor da hemoglobina do receptor? E uma unidade de plaquetas?

A

Hb: 1g/dL. Plaquetas: 5.000-10.000

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126
Q

Quais exames de triagem em conjunto são utilizados para orientar a investigação de distúrbios da hemostasia?

A

TP, TTPA, TT e contagem de plaquetas.

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127
Q

Josué, 4a, recebeu vacinação de reforço proposta no PNI. Duas semanas após, apresentou manchas roxas pelo corpo, motivando procura por atendimento. Ao exame: BEG; afebril; presença de petéquias e equimoses disseminadas, sem outras alterações dignas de nota. LAb: Hb: 12,5; leuco: 9.200; plaq: 52.000.
CONDUTA?

A

Expectante.

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128
Q

Paciente imunossuprimido irá receber transfusão sanguínea. Nesse caso, está indicado irradiação do hemocomponente. Pq?

A

Prevenção da doença enxerto vs hospedeiro

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129
Q

Constitui indicação para transfusão de concentrado de hemácias lavadas:

a) Histórico de pelo menos duas reações febris não hemolíticas.
b) Portadores de imunodeficiências graves.
c) Reações alérgicas em hemotransfusões prévias.
d) Pós-transplantados de medula óssea.
e) Indivíduos politransfundidos

A

Reações alérgicas em hemptransfusoes prévias.

Na lavagem das hemácias é retirado o plasma sobrenadante do concentrado, estando indicada nos casos de pacientes com história de alergia às proteínas plasmáticas ou deficiência de IgA (estes indivíduos geralmente têm anticorpos IgE anti-IgA em seu soro).

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130
Q

A Trombocitopenia Induzida por Heparina pode se manifestar clinicamente com trombose venosa profunda.
V ou F?

A

V.
A TIH é uma forma de sensibilização à heparina caracterizada pelo desenvolvimento de anticorpos dirigidos contra o complexo “heparina fator-4-plaquetário (PF4)”= consumo de plaquetas e estado de hipercoagulabilidade.
A trombose pode ser venosa ou arterial.

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131
Q

A varfarina é um anticoagulante oral prescrito para anticoagulação ambulatorial dos pacientes. Qual o teste mais usado para monitorizar seu uso?

A

TP/INR

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132
Q

O abciximabe é um antiplaquetário parenteral inibidor da glicoproteína IIb/IIIa. V ou F?

A

V

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133
Q

A dabigatrana é um anticoagulante oral inibidor direto da trombina. V ou F?

A

V

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134
Q

O prasugrel é um anticoagulante oral inibidor do Fator Xa.

V ou F?

A

F

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135
Q

A infusão de concentrado de hemácias em alta velocidade e grande quantidade pode levar o paciente a ter uma arritmia por hipocalcemia. V ou F?

A

V

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136
Q

Trombocitopenia, tempo de sangramento alargado, macroplaquetas e ausência de agregação plaquetária induzida pela ristocetina, com TP/AE/INR e TTPA normais, é um perfil laboratorial de qual doença?

A

Púrpura de Bernard-Soulier.

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137
Q

O plasma fresco congelado tem sua melhor indicação na:

  • Hipovolemia como expansor plasmático.
  • Trombocitopenia causada pela heparina.
  • Disfunção plaquetária com sangramento.
  • Deficiência de fatores de coagulação.
  • Associação ao uso de concentrado de hemácias.
A

Deficiência de fatores de coagulação.

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138
Q

Qual lesão hepática tem a seguinte característica?
Na TC com contraste trifásico, é esperada uma hipercaptação de contraste durante a fase arterial do exame (momento em que a cicatriz, que é avascular, torna-se mais evidente). Na fase venosa, o “brilho” da lesão diminui, mas a cicatriz pode se impregnar pelo contraste neste momento, por difusão passiva deste

A

Hiperplasia Nodular Focal

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139
Q

Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intraoperatória: colédoco de 2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivas de cálculos (mais de 10 cálculos).
A melhor conduta é realizar a exploração do colédoco, retirada dos cálculos e coledocorrafia.
V ou F?

A

F.

Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva.

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140
Q

Em um paciente diagnosticado com coledocolitiase durante colecistectomia, quando deve ser realizada a retirada dos cálculos COM derivação biliodigestiva?

A

(1) colédoco maior que 2 cm;
(2) mais de seis cálculos em seu interior;
(3) cálculos intra-hepáticos residuais e/ou;
(4) coledocolitíase primária (cálculos pigmentados castanhos),
Nas situações citadas acima é indicada a derivação biliodigestiva (não basta rafiar o coledoco).

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141
Q

Qual tumor hepático exibe, na TC, padrão de CAPTAÇÃO PERIFÉRICA DE CONTRASTE e relação com uso de estrogênio e anabolizantes?

A

Hemangioma.

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142
Q

Quando é indicada a colecistectomia eletiva em pacientes assintomaticos?

A

(1) vesícula em porcelana; (2) pólipos de alto risco (idade > 60 anos;> 1 cm; crescimento documentado na USG seriada); (3) cálculos grandes (> 2,5-3 cm); (4) vesículas com anomalia congênita (ex.: vesícula duplicada); (5) anemias hemolíticas (ex.: anemia falciforme – como os cálculos pretos formados são pequenos, têm maior risco de escapar da vesícula e causar colecistite/coledocolitíase/ pancreatite); (6) portadores de um longo ducto após junção do colédoco e ducto pancreático.

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143
Q

Como é delimitado o Trigono de Calot?

A

Cranialmente pela borda hepática, lateralmente pelo ducto cístico e medialmente pelo ducto hepático.

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144
Q

Como é feito o estadiamento do carcinoma de vesicula (T1a, T1b, T2a, T2b, T3, T4) e qual é a conduta em cada situação?

A

T1a: até a lâmina própria;
T1b: até a camada muscular
T2: invasão além da muscular, mas sem perfurar a serosa no lado peritoneal (T2a) ou sem penetrar no fígado, no lado hepático (T2b)
T3: perfuração da serosa (peritônio visceral) até o peritônio parietal ou extensão até o fígado e outras estruturas adjacentes (estômago, duodeno, cólon, pâncreas, omento e via biliar extra-hepática).
T4: invasão de veia porta, artéria hepática ou
dois ou mais órgãos ou estruturas adjacentes.

T1a e T1b sem invasão de nervos/vasos: colecistectomia simples.
A colecistectomia radical está indicada para pacientes com tumores T2 ou T1b com invasão linfática, perineural ou perivascular comprovada.
T3 ou T4: o procedimento de ressecção do parênquima hepático adjacente pode ser ampliado, incluindo a remoção dos segmentos IVb e V, e não raro a realização de uma “hepatectomia central” (com retirada dos segmentos IV, V e VIII) ou mesmo uma “trissegmentectomia direita”.

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145
Q

O que é uma colecistectomia radical E quando ela está indicada no carcinoma de vesicula?

A

Além de colecistectomia, realiza-se uma linfadenectomia regional e ressecção do parênquima hepático adjacente com pelo menos 2 cm de margem de segurança. Ela está indicada para T1b com invasão perineural ou perivascular e T2.

T1 - tumor invade a lâmina própria (T1a) ou a muscular (T1b).
T2 - invasão além da muscular, mas sem perfurar a serosa no lado peritoneal (T2a) ou sem penetrar no fígado, no lado hepático (T2b).

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146
Q

Em uma colelap em que se identificou CA vesicula estadio T2 deve-se realizar colecistectomia radical além da ressecção da parede abdominal por onde passaram os trocateres. V ou F?

A

V

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147
Q

O que é a Classificação de Todani?

A

É uma classificação utilizada para cistos de coledoco. (I a V)

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148
Q

Qual é o tumor hepático mais comum?

A

Hemangioma

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149
Q

Qual é o tumor maligno mais comum do fígado?

A

Metástases.

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150
Q

Qual é o tumor maligno primário mais comum do fígado?

A

Hepatocarcinoma

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151
Q

Qual é o padrão do hemangioma na TC com contraste?

A

Captação periférica de contraste na fase arterial, que se dirige para o centro da lesão numa fase tardia.

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152
Q

Homem, 60a, ex-etilista pesado (parou há 10 anos) e portador de hepatopatia crônica. Durante acompanhamento clínico periódico, apresentou elevação do marcador alfafetoproteína. Realizou tomografia de abdome que revelou 2 nódulos heterogêneos em lobo direito do fígado medindo 3 cm e 2 cm com captação do contraste na fase arterial. Durante avaliação da função hepática, foi classificado como Child-Pugh B. Qual a melhor conduta para o caso?

A

Transplante hepático.
Pacientes com cirrose avançada (Child B ou C) não toleram uma hepatectomia, restando apenas a possibilidade de transplante hepático. .

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153
Q

O que são os Critérios de Milão e qual a sua utilidade?

A

Ele define qual paciente com CHC é candidato a realização de transplante hepático.
Para ser submetido ao transplante, o paciente precisa preencher os critérios de Milão: (1) nódulo único < 5 cm; (2) até 3 nódulos com até 3 cm de diâmetro; (3) ausência de invasão vascular ou metástase à distância.

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154
Q

Em uma paciente gestante, na 21 semana, apresenta-se com náusea, vomito e dor em HCD. USG revela colelitiase. A melhor conduta é a realização da Colecistectomia videolaparoscopica após a resolução da gestação. V ou F?

A

F.
O melhor momento para a cirurgia laparoscópica é o segundo trimestre, pois o período crítico de abortamento (primeiro trimestre) já passou, a organogênese já está completa e o útero ainda não está tão grande que possa atrapalhar o acesso dos trocateres e a exposição da vesícula, como no terceiro trimestre. O uso de antibióticos nestes casos deve ter finalidade TERAPÊUTICA, pois mesmo que, na maioria dos casos, os pacientes tenham apenas colecistite inflamatória e não apresentem leucocitose, a cultura da bile é positiva em mais da metade das vezes.

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155
Q

Quando a cirurgia de Whipple está indicada?

A

A duodenopancreatectomia é a cirurgia de primeira linha para o tratamento das neoplasias do processo uncinado e da cabeça do pâncreas, no entanto, o colangiocarcinoma distal também possui na cirurgia de Whipple o seu tratamento cirúrgico de escolha.

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156
Q

Mulher, 32a, em investigação diagnóstica de tumoração hepática de 6,0 cm em segmento VI do fígado, apresenta quadro súbito de hemoperitônio espontâneo.
Esse quadro é típico de qual tumor hepático?

A

Adenoma hepático.

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157
Q

A recorrência de cálculos em coledoco após colecistectomia é possível, sendo considerado secundário, até quanto tempo após a cirurgia?

A

Até 2 anos. Após esse período, consideramos o cálculo como primário do coledoco.

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158
Q

Quando indicar colecistectomia em pacientes com polipo na vesicula? (São 5 situações)

A

1) Pólipo > 1 cm ou crescimento documentado; 2) Presença de colelitíase;
3) Idade > 60 anos;
4) Presença de sintomas;
5) Colangite esclerosante.

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159
Q

Vesicula em porcelana é indicação absoluta de colecistectomia. V ou F?

A

V

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160
Q

Qual é a complicação mais frequente da colecistite aguda calculosa?

A

Gangrena da vesicula biliar (pode evoluir ou não pra perfuração).

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161
Q

Diabético, com diagnóstico de colelitíase há 12m, com febre alta, dor intensa no andar superior do abdome há 48h, sem relato de colúria ou acolia fecal no período, apresentando-se toxêmico, com discreta icterícia, com a vesícula palpável e dor intensa no ponto cístico. Qual o diagnóstico provável?

A

Empiema vesicular.

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162
Q

Febre, icterícia, dor no quadrante superior direito, choque séptico e alteração do estado de consciência = Pentade de Charcot. V ou F?

A

F.

Choque septico não é critério. Pentade de Reynold.

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163
Q

Qual é a causa mais comum de abscesso hepático?

A

Colangite.

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164
Q

O que é o tumor de Klatskin?

A

É um colangiocarcinoma próxima (localiza-se na bifurcação dos ductos hepáticos para formação do ducto hepático comum).

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165
Q

Homem, 70a, apresentando massa palpável em HCD, endurecida e móvel com a respiração. USG de abdome revelou uma lesão sólida de 4,0x5,0 em segmento V. A TC de abdome confirma a presença da lesão, a qual apresenta wash-out na fase precoce. Qual a princiapal hipótese diagnóstica?

A

Hepatocarcionoma.
A apresentação característica do hepatocarcinoma na tomografia trifásica é: lesão hipodensa; hipervascularização na fase arterial, lavagem (wash-out) do contraste na fase portal; padrão mosaico (40-60% dos casos).

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166
Q

Valores de AFP > 200 ng/ml, num paciente cirrótico com nódulo sólido no parênquima hepático > 2 cm, até prova em contrário permite o diagnóstico de CHC, podendo-se tomar uma conduta terapêutica definitiva mesmo na ausência de confirmação histopatológica pré-operatória do diagnóstico. V ou F?

A

V

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167
Q

As colecistites podem cursar com elevação da amilase sérica. V OU F?

A

V

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168
Q

O tumor de Klatskin pode ser tratado com a duodenopancreatectomia. V ou F?

A

F.
Somente colangiocarcinomas de localizações distais podem ser tratados como tumores periampulares.
Tumor de Klatskin: confluência dos ductos hepáticos.

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169
Q

A anemia falciforme é fator de risco para a formação de cálculos de colesterol na via biliar. V ou F?

A

F.
A anemia falciforme produz cálculos pigmentados pretos, compostos por bilirrubinato de cálcio, assim como qualquer tipo de doença hemolítica.

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170
Q

Homem, 69a, apresenta-se com confusão, dor abdominal, tremores, temperatura retal de 34°C e icterícia. Uma radiografia abdominal mostra ar na árvore biliar. Qual é o diagnóstico?

A

Colangite.
Tríade de Charcot = colangite aguda.
Pentade de Reynolds = colangite supurativa (tem obstrução na via=precisa de CPRE para desobstruir).
A hipotermia pode ocorrer nos quadros de infecção sistêmica grave, e inclusive se reveste de significado prognóstico mais grave (em geral ocorre em fases mais avançadas do choque séptico).

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171
Q

Como é feito o tratamento inicial do abscesso hepático amebiano?

A

ATB (metronidazol)=resolução em 10d. Se persistir, realizar drenagem percutanea.

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172
Q

Presença de pólipo de 1,8cm em vesicula indica colecistectomia em paciente assintomatico. V ou F?

A

V

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173
Q

Mulher, 65a, com história de dor abdominal tipo cólica em HCD e episódios de icterícia há 1a. A USG do abdome mostra vesícula biliar de paredes finas, com microcálculos em seu interior e hepatocolédoco de 10 mm com imagens sugestivas de cálculos na sua porção pancreática. Qual a melhor conduta para esta paciente?

A

CPRE antes da cirurgia para retirada de vesicula.

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174
Q

Pq pacientes com cálculos em vesicula e coledoco devem ser submetidos à CPRE antes da colecistectomia?

A

Pois durante o procedimento cirúrgico, outros cálculos podem migrar para o ducto colédoco e causar pancreatite aguda no pós-operatório.

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175
Q

A colecistite enfisematosa geralmente está associada a colecistite alitiásica. V ou F?

A

V

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176
Q

Mulher, 62a, diabética, assintomática, com USG de abdome apresentando múltiplos cálculos e polipo medindo cerca de 11 mm em vesicula biliar. Qual o motivo da indicação de colcistectomia?

A

1- Colelitiase + DM;
2- Polipo + cálculos;
3- Polipo + idoso ;
4- Tamanho do polipo.

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177
Q

Cálculos são a maior causa de pancreatite aguda. V ou F?

A

V

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178
Q

Sinal de Courvoisier-Terrier está presente em qual doença?

A

Vesicula indolor e palpável.

Tumores periampulares.

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179
Q

Homem, 45a, apresentando emagrecimento e anorexia há 5m, icterícia e colúria há 2m e melena há 15d acompanhada de diminuição da icterícia. Ao exame, observou-se o sinal de Courvoisier-Terrier. Qual é o diagnóstico mais provável?

A

Neoplasia de papila.

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180
Q

A tríade de CHARCOT, associada à colangite aguda, é composta por febre ou calafrios, icterícia e dor abdominal em hipocôndrio direito. Já a pêntade de REYNOLDS acrescenta à tríade a hipotensão arterial e a respiração de CHEYNE-STOKES. V ou F?

A

F.
A colangite aguda supurativa está associada à pêntade de Reynolds, construída pelos achados da tríade de Charcot acrescidos de hipotensão e rebaixamento do nível de consciência

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181
Q

Pacientes com CHC e cirrose Child B o não toleram ressecção hepática. V ou F?

A

V

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182
Q

As biópsias percutâneas por agulha das lesões do fígado suspeitas de serem CHC são sempre necessárias nos doentes onde está sendo considerada terapia cirúrgica. V ou F?

A

F.
As biópsias de lesões suspeitas apresentam risco teórico de disseminação do tumor no trajeto da punção. O diagnóstico anatomopatológico é reservado para pacientes não cirróticos e nos quais os métodos de imagem foram inconclusivos.

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183
Q

Qual é conduta ideal nos quadros de colecistite aguda com vesícula empiematosa e com bloqueio (plastrão) perivesicular?

A

Colecistectomia o mais precoce possível (associado a analgesia, hidratação e ATB), a via videolaparoscopica continua sendo a de escolha.

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184
Q

Mulher , 40a, dá entrada na emergência com quadro de dor em HCD, há 3d, associado à náuseas e vômitos. Ao exame físico: icterícia (+/4+) e sinal de Murphy +. USG mostrou vesícula biliar com paredes espessadas, líquido perivesicular e cálculo impactado no infundíbulo, não sendo visualizado cálculo no colédoco. Qual é o diagnóstico e conduta?

A

Colecistite litiasica (provável sindrome de Mirizzi). CD: colelap

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185
Q

Como é o USG de uma colecistite aguda?

A

Apresenta espessamento >4mm e líquido perivesicular.

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186
Q

Mulher, 40a, diabética, apresenta um único episódio de cólica biliar, sendo diagnosticada pela USG a presença de microcálculos de vesícula biliar. Apresenta-se em BEG, afebril, e com sinal de Murphy negativo. Leuco: 10.000, amilase e lipase normais. Fosfatase e alcalina e gama GT alteradas. Conduta?

A

Investigar as vias biliares, uma vez que FA e GGT encontram-se alteradas.
Solicitar colangioRNM. Se coledocolitiase +, realizar CPRE e só depois a colecistectomia.

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187
Q

Os adenomas hepáticos possuem potencial de transformação maligna. V ou F?

A

V

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188
Q

A variante fibrolamelar do CHC é mais comum em pacientes idosos, com fígado cirrótico e tem níveis elevados de Alfafetoproteína (AFP), conferindo um pior prognóstico que os outros subtipos. V ou F?

A

F.
O carcinoma fibrolamelar é uma variante do hepatocarcinoma que pode ser encontrada em pacientes jovens (5-35 anos), em ambos os sexos, surgindo quase sempre em um fígado NÃO cirrótico.

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189
Q

A USG é o exame de escolha para o diagnóstico de colecistite aguda, e o achado ultrassonográfico mais comum é o sinal de Murphy. V ou F?

A

F.

Sinal de Murphy é um achado do exame físico.

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190
Q

Pacientes com DRC possuem indicação de um esquema especial de vacinação de hepatite B. Como ele é feito?

A

São administradas quatro doses (zero, um, dois e doze meses), utilizando o dobro da dose habitual para a idade.

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191
Q

Na reposição volêmica da IRA pre-renal deve-se dar preferência ao soro Ringer Lactato. V ou F?

A

F.

SF»»>Ringer, pois não tem K.

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192
Q

A administração de bicarbonato pode ser útil para correção de Acidose metabólica e hipercalemia de uma paciente com LRA pré-renal. V ou F?

A

V.
A alcalinização do meio interno faz o K+
entrar nas células, pois o excesso de H+ que estava tamponado pelo intracelular vai ser liberado em troca da entrada de outro cátion (K+) no citoplasma.

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193
Q

Pericardite uremica é uma indicação de diálise de urgência. V ou F?

A

V

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194
Q

Paciente com DRC G2A2.

Interprete

A

Significa que sua TFG esta entre 60-89 ml/min e que apresenta uma albuminuria entre 30-300mg/d.

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195
Q

O cálculo da TFG pela fórmula de Cockcroft-Gault é mais preciso que pela fórmula CKD-EPI. V ou F?

A

F.

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196
Q

Das complicações associadas à doença renal crônica em estádio terminal, a anemia pode responder ao tratamento dialítico. V ou F?

A

F.

Assim como a doença mineral óssea, a anemia é uma complicação que não responde a diálise.

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197
Q

O DM permanece sendo a quinta causa de DRC em pacientes ao ingressarem em programas de diálise no Brasil. V ou F?

A

F

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198
Q

A redução da proteinúria em diabéticos com prescrição de duplo bloqueio do SRAA, através da associação de IECA e bloqueador do receptor de angiotensina, mostrou-se benéfica em retardar a progressão da DRC. V OU F?

A

F.

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199
Q

Como é feito o cálculo da taxa de filtração glomerular em crianças?

A

É feito pela fórmula de Schwartz:

ClCr (crianças) = K (constante) x altura (cm) / Cr sérica

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200
Q

Glomerulonefrites rapidamente progressivas são a maior causa de DRC dialítica em nosso país devido ao fato de serem tardiamente diagnosticadas e pouco tratadas. V ou F?

A

F

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201
Q

Homem, 68a, com DRC terminal, apresenta dor torácica. Exame físico: atrito pericárdico. ECG: elevação difusa do segmento ST. O tratamento melhor indicado, neste momento, é:

A

Diálise

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202
Q

Na DRC, o hiperparatireoidismo secundário está relacionado à hipocalcemia, hiperfosfatemia e diminuição do calcitriol. V ou F?

A

V

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203
Q

O aumento absoluto de 0,3 mg/dl na creatinina sérica em 48h pode ser considerada IRA estágio 1. V ou F?

A

V

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204
Q

Aumento da creatinina 3x o valor de base é compatível com LRA estágio 2. V ou F?

A

F.
Estágio 2:
- Aumento da creatinina 2,0 a 2,9x o valor de base;
OU
- Débito urinário < 0,5 ml/kg/h por ≥ 12h;

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205
Q

A dosagem de PTH sérico e USG de rins e vias urinárias são exames úteis para a diferenciação entre LRA e DRC. V ou F?

A

V

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206
Q

Entre os objetivos do tratamento na doença renal crônica, a reposição de calcitriol não tem impacto na evolução para insuficiência renal. V ou F?

A

V

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207
Q

A cetoacidose diabética é uma causa de LRA pré-renal. V ou F?

A

V.

Na CAD, o mecanismo é a diurese osmótica, que gera hipovolemia por desidratação profunda.

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208
Q

Relação Ur/Cr > 40 pode sugerir IRA pré-renal. V ou F?

A

V.

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209
Q

Excreção fracionável de sódio acima de 1 é compatível com LRA pré-renal. V ou F?

A

F.

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210
Q

Diferente da pericardite constrictiva, a pericardite urêmica não costuma evoluir para tamponamento cardíaco. V ou F?

A

F .
Devido à hipervolemia que tipicamente acompanha a síndrome urêmica, é comum, portanto, que ocorra grande acúmulo de líquido nesta cavidade serosa.

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211
Q

Um paciente com DRC realizando adequadamente hemodiálise tem níveis de mortalidade semelhantes ao da população de sua idade. V ou F?

A

F.

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212
Q

As infecções são as complicações mais frequentes no paciente com LRA, respondendo por 20 a 30% dos óbitos. V ou F?

A

V

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213
Q

Qual dos tumores hepáticos abaixo tem maior risco de sangramento?
- Hemangioma - Hiperplasia Nodular Focal - Adenoma - Cisto hepático

A

Adenoma

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214
Q

O USG de abdome total deve ser solicitado na suspeita de estenose de arterias renais. V ou F?

A

F. O exame a ser solicitado deve ser um USG doppler de arterias renais.

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215
Q

Homem, 57a, refere desmaio ao realizar grande esforço no trabalho; ao acordar não apresentava deficit. Nas últimas semanas, sentiu aperto no peito ao realizar os esforços, que desaparecia ao repouso. Ao exame: PA: 110x85mmHg; FC:92 bpm; FR:16irpm; SatO2:97%. EGB, corado, hidratado. Pulso carotídeo diminuído e tardio. MV+ em AHT,sra. ictus palpável no 5º EIE, desviado 2 cm para a esquerda da linha hemiclavicular ipsilateral; bnf, sopro mesossistólico ejetivo, rude, audível em FAo, FAA e FM, irradiado para o pescoço, B4 presente. DIAGNOSTICO?

A

Estenose aórtica.

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216
Q

Quanto à retinopatia hipertensiva, é correto afirma que cruzamentos arteriovenosos são achados altamente específicos e podem ser considerados um marco na de natureza crônica. V ou F?

A

V.
O achado clássico da retinopatia hipertensiva crônica é o cruzamento arteriovenoso patológico, observado na fundoscopia e considerado confirmatório para o diagnóstico.

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217
Q

Embora seja de suma importância para classificar e estabelecer o prognóstico e tratamento dos hipertensos, a retinopatia hipertensiva crônica por si não costuma ocasionar nenhum deficit visual. V ou F?

A

V

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218
Q

Paciente de 72a apresentando queixas de dor torácica e dispneia aos esforços. Relata que ocasionalmente esses sintomas são acompanhados por síncope. Ao exame: presença de um sopro sistólico mais intenso em 2º EID, PA: 110x70 mmHg e FC:90 bpm. Qual o diagnóstico?

A

Estenose aórtica.

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219
Q

Um paciente portador de miocardiopatia hipertensiva continua a ter dispneia aos pequenos esforços, apesar do uso regular de enalapril, caverdilol, furosemida e digoxina em doses otimizadas. Sabendo que o ritmo cardíaco é sinusal, a FE: 30%, os níveis pressóricos estão controlados e a função renal é normal, que droga poderia trazer benefício adicional para esse paciente?

A

Espironolactona.
A espironolactona está indicada para pacientes com IC sintomática (estágios C e D), FE reduzida (< 30%) e classe funcional de II a IV de NYHA.

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220
Q

Pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave tem indicação de tratamento cirúrgico. V ou F?

A

V

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221
Q

A insuficiência cardíaca é uma doença de elevada prevalência em todo o mundo. Qual das associações de classe medicamentosa a seguir reduz a mortalidade nesse grupo de pacientes?

a) Digital e diurético. b) IECA e diurético.
c) Betabloq e digital. d) IECA e betabloq.

A

IECA e betabloq

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222
Q

Qual seria o procedimento mais indicado para uma paciente em idade fértil com valvopatia aortica grave sintomática?

A

Troca de valva aórtica pela pulmonar e colocação de prótese biológica no lugar da pulmonar.

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223
Q

Os inibidores de enzima conversora da angiotensina, quando administrados por longo prazo, retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética. V ou F?

A

V

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224
Q

Os betabloqueadores, apesar de reduzirem a PA, não são considerados anti-hipertensivos de “1a linha”, pelo fato de não terem demonstrado reduzir mortalidade em todos os hipertensos. V ou F?

A

V

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225
Q

Mulher, 58a, recentemente teve diagnóstico de ICC descompensada classe III, que melhorou há 15d para classe II, acompanhado de perda de 2kg. A paciente começou a utilizar furosemida 40 mg/d; captopril 25 mg 3x/d e carvedilol 6,25 mg 2x/d. Na consulta, trouxe exames: Ur:135; Cr:3,25; K:5,7 e Na:135. Há 2 semanas: Ur:52; Cr:0,8; Na:125; K:4,2. No momento: EGReg; orientada e vígil; anictérica; PA: 120x85mmHg; FC: 84 bpm, edema de MMII=+1/+4 e mantém estase jugular a 45º, não apresentando mais refluxo hepatojugular e com ausculta pulmonar com estertores finos nas bases. Qual a conduta mais adequada neste momento?

A

Trocar o IECA por nitrato e hidralazina.
O IECA, é muito associado à IRA, particularmente
quando se trata de uma IRA hipercalêmica!

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226
Q

Mulher, 60a, hipertensa, diabética em acompanhamento ambulatorial em uso de metformina 850 mg 2x/d; sinvastatina 20 mg/d; AAS 100 mg/d; losartana 50 mg/d; hidroclorotiazida 25 mg/d e anlodipino 5 mg/d. Refere que tem apresentado edema em MMII e crise recorrente de gota. Quais medicamentos seriam responsáveis, respectivamente, pelo edema e pela gota?

A

Anlodipino e HCTZ,

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227
Q

Mulher, 56a, apresenta hipertensão arterial detectada em exame médico de rotina aos 38a. Inicialmente, obteve bom controle pressórico, entretanto, há 5a, passou a ter a PA sempre acima de 140x90 mmHg, em controles feitos com aparelho doméstico automático, bem calibrado. Está em uso de HCTZ 25 mg/d; enalapril 20 mg 12/12h; anlodipino 10 mg/d e atenolol 100 mg/d. A partir desse relato, qual seria a conduta?

A

Investigar Hipertensão Secundária.

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228
Q

Menina, 14a, portadora de DRC por glomerulopatia, anúrica e em programa de hemodiálise 3x por semana, é levada ao PS com cefaleia intensa, vômitos e história de ter apresentado uma crise convulsiva de curta duração no trajeto para o hospital. Ao receber o primeiro atendimento, o médico observa que se encontra com distúrbio visual e um pouco confusa. A pressão arterial na sala de emergência é de 220 x 160 mmHg. Você prescreve imediatamente:
a) Captopril. b) Nifedipino sublingual. c) Furosemida. d) Nitroprussiato de sódio. e) Diazóxido.

A

D

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229
Q

Estudos com IECA demonstraram benefício nos sintomas e na mortalidade em pacientes com IC com fração de ejeção preservada. V ou F?

A

F.
Nenhuma medicação comprovou reduzir mortalidade na ICFEN, ao contrário da ICFER, onde IECA/BRA, BB e antagonistas de aldosterona, além da combinação hidralazina + nitrato, efetivamente reduzem mortalidade. O tratamento da ICFEN é largamente sintomático.

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230
Q

Em relação às ações renais dos Inibidores da Enzima

Conversora (IECA), é correto afirmar que um dos seus efeitos é reduzir a caliurese.

A

V

caliurese=excreção de K na urina

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231
Q

Homem, 70a, foi recentemente diagnosticado com nefropatia diabética em fase avançada. Seus níveis pressóricos estão elevados, e ele apresenta o seguinte perfil laboratorial: Cr=5,3; Na=136; K=5,8; ác. úrico=8,7; HbA1c=11,2% e proteinúria=8,3 g/24 horas. Dentre os agentes anti-hipertensivos abaixo relacionados, qual seria adequado para o caso?
a) Losartana. b) Propranolol. c) Enalapril. d) Diltiazem. e) Hidroclorotiazida.

A

D
BB e IECA/BRA= HiperK;
HCTZ= hiperglicemia, dislipidemia, hiperuricemia.

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232
Q

Homem, 25a, procura serviço especializado com história de hipertensão arterial (PA = 180 x 106 mmHg); U=30; Cr=0,8; K=2,8; pulsos pediosos palpáveis, B4. Com os dados acima é possível afirmar que primeira hipótese a ser investigada é hiperaldosteronismo primário. V ou F?

A

V.

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233
Q

Ruflar diastólico com hiperfonese de B1 associado à dispneia é a apresentação típica da estenose mitral. V ou F?

A

V

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234
Q

Paciente com diagnóstico de miocardiopatia dilatada com FE=34%. Comparece à consulta de rotina em uso de enalapril 10 mg 12/12h, espironolactona 25 mg/d e furosemida 40 mg/d, apresentando-se com dispneia aos grandes esforços. Ao exame: PA:100x60mmHg; FC: 100bpm. Na consulta, inicia-se terapia betabloqueadora com carvedilol 3,125mg 12/12h e, após uma semana, o paciente retorna. Refere piora da dispneia, agravada ao deitar-se, e surgindo aos moderados esforços. Ao exame neste momento: PA:98x60mmHg; FC:84bpm; ausculta com estertores bibasais, estase jugular a 45º; edema de MMII+2/+4. Neste momento, qual é a conduta mais adequada?

A

Manter carvedilol em mesma dose, e aumentar dose de furosemida.
A introdução de carvedilol à prescrição do paciente foi adequada. No entanto, devemos saber que, na fase inicial de sua instituição, essa classe medicamentosa pode piorar os sintomas de IC, visto que ela inibe o efeito adrenérgico “compensatório” sobre o miocárdio, reduzindo sua contratilidade. Este efeito tende a ser colateral sobrepujado pela melhora do remodelamento com a manutenção dos betabloqueadores. Desta forma, a menos que o paciente torne-se francamente descompensado, devemos insistir na manutenção da droga, aumentando a dose dos diuréticos de alça para o alcance do alívio sintomático.

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235
Q

Em um paciente com HAS, existe a recomendação de medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a
hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. V ou F?

A

V

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236
Q

Na correta metodologia da aferição da PA, o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para baixo e as roupas não devem garrotear o membro. V ou F?

A

F
O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.

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237
Q

São efeitos colaterais do anlodipino cefaleia, edema periférico e palpitação. V ou F?

A

V

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238
Q

Paciente de 32 anos é atendida no ambulatório, queixando-se de dispneia aos médios esforços. Ao exame, constatou-se os seguintes achados: B1 palpável e frêmito diastólico no ictus cordis ; ruflar diastólico, com reforço pré-sistólico no foco mitral. DIAGNOSTICO

A

Estenose Mitral.

239
Q

IECA e betabloq são drogas que reduzem a mortalidade na insuficiência cardíaca sistólica. V ou F?

A

V

240
Q

Paciente com estenose mitral, classificada como grau 1 pelo critério da New York Heart Association, tem gravidez sem intercorrências. Após o secundamento, apresenta sinais e sintomas de descompensação cardíaca. Qual a fisiopatologia?

A

Aumento do retorno venoso.

241
Q

Qual é arritmia mais frequentemente encontrada em pacientes com estenose mitral?

A

FA

242
Q

É importante um médico identificar estenose aórtica, pois podemos nos deparar com este paciente na emergência. Ao exame, suspeitamos desta patologia quando temos a tríade clássica angina, síncope ou insuficiência cardíaca. V ou F?

A

V

243
Q

Ortopneia parece ser o sintoma de maior sensibilidade para diagnosticar aumento de pressão capilar pulmonar em pacientes portadores de IC. V ou F?

A

V

244
Q

Um sopro cardíaco sistólico, de timbre rude, mais audível no 2º EIC junto ao esterno, à direita, e que se irradia para a fúrcula esternal. DIAGNOSTICO?

A

Estenose Aórtica.

245
Q

Homem, 45a, agricultor, com 1,73 m e 105 kg (IMC= 35 kg/m²), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a unidade básica de saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora no período vespertino. A medida de sua pressão arterial registrou 170x100 mmHg. A conduta a ser adotada para esse paciente é:

A

Iniciar antihipertensivo + prescrever analgésico comum e orientar em relação a benignidade do quadro (HAS+cefaleia tensional). Temos aqui um paciente com PA≥140x90 mmHg na primeira consulta associada a risco cardiovascular ALTO (valores de HAS estágio II + presença de 2 FRCV “adicionais”), o que permite o diagnóstico imediato de HAS ao mesmo tempo em que autoriza início imediato do tratamento medicamentoso e não medicamentoso
.

246
Q

Homem, 62a, é atendido na UPA com história de dor lancinante, súbita em região precordial, irradiada ao dorso. Ao chegar, estava pálido, taquicárdico, PA:180x110 mmHg; com sopro de regurgitação no FAo e estertores subcrepitantes em bases pulmonares. Pulsos periféricos diminuídos em MMII. Cite uma droga que NÃO devemos prescrever imediatamente.

A

Nitroprussiato, IECA, nitrato, anticoagulante, BCC, trombolíticos…
Os sinais e sintomas descritos
são clássicos de uma dissecção aórtica aguda. As condutas prioritárias são o alívio da dor e o controle da FC e da PAS para níveis em torno de 60 bpm e 100-120 mmHg, respectivamente. A droga de primeira escolha, que deve ser feita antes dos demais anti-hipertensivos, tem que ser um betabloqueador intravenoso (ex.: esmolol, labetalol). Esta etapa inicial de betabloqueio é imprescindível, pois a cada batimento sistólico uma “cabeça de dissecção” aumenta a separação entre as camadas íntima e média da aorta, agravando o quadro. Atingido o betabloqueio, iniciamos um agente vasodilatador intravenoso. É importante ter em mente que o vasodilatador não deve ser iniciado ANTES de se atingir o betabloqueio, pois a diminuição da resistência vascular periférica, conquanto seja benéfica no sentido de baixar a PA, será maléfica neste contexto porque vai acelerar o fluxo do jato sistólico, agravando também a dissecção na parede aórtica.

247
Q

Os antidiabéticos orais inibidores da DPP4 têm a vantagem de não causar hipoglicemia. V/F?

A

V

248
Q

Elevação do colesterol LDL é um dos critérios para o diagnóstico de síndrome metabólica. V/F?

A

F

  • *1)Obesidade central Cintura > 102 cm (homens) e > 88 cm (mulheres).
    2) Hipertrigliceridemia TG ≥ 150 mg/dl.
    3) HDL < 40 mg/dl (homens) e < 50 mg/dl (mulheres).
    4) Hipertensão arterial PA ≥ 130/85 mmHg ou tratamento anti-hipertensivo.
    5) Glicemia de jejum≥ 100mg/dl ou diagnóstico prévio de DM.**
249
Q

Homem, 52 anos, com história familiar positiva para diabetes, obesidade grau 1 (IMC 32 kg/m²), hipertenso, sedentário e tabagista. Ao realizar exames de rotina, foi identificada glicemia de jejum 124 mg/dl. Foi submetido a teste oral de tolerância à glicose (75 g de glicose anidra) com glicemia após duas horas de 189 mg/dl. Com base nessas informações, qual é o diagnóstico e a conduta mais adequada?

A

Tolerância diminuída à glicose; iniciar dieta, estimular

atividade física e suspender tabagismo.

250
Q

Paciente de 45a veio à consulta por apresentar, há 2 semanas, diarreia líquida, sem sangue, muco ou pus. Negou outros sintomas. Havia iniciado o uso de metformina 850 mg, 3x/d, para tratamento de DM2 dois dias antes do início da diarreia. Qual a conduta mais adequada?

A

Reduzir a dose da metformina e estabelecer um plano de aumento gradual, esclarecendo ao paciente que o sintoma provavelmente desaparecerá com o tempo.

251
Q

Liraglutida é um medicamento utilizado no tratamento do DM 2, que tem como mecanismo de ação a inibição
do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT-2). V/F?

A

F

252
Q

Antônio, 46a, veio à consulta para submeter-se a um check-up. Ele mede 160cm e pesa 92kg; sua cintura mede 98cm e sua PA é 140x90mmHg. Os exames mostraram glicemia em jejum=112 mg/dl. Ele usa sinvastatina 20mg. Joga bola nos fins de semana, ocasião em que bebe cerveja. Não possui familiares com diabetes. Qual é a conduta inicial?

A

Solicitar TOTG.

253
Q

Menino, 4a, em tratamento para cetoacidose diabética, vem recebendo 4U/h de insulina regular EV. Encontra-se, ainda, acidótico: bicarbonato de 9 mEq/l na última determinação. A glicemia capilar revela glicemia de 129 mg/dl. Qual seria a melhor conduta no momento?

A

Manter a infusão de insulina e iniciar infusão de glicose.
Quando há queda da glicemia, mas ainda há acidose e/ou cetonemia positiva, a infusão contínua de insulina não deve ser reduzida, sendo necessário o aumento da infusão de glicose.

254
Q

A cetoacidose como complicação aguda mais grave

e mais comum do DM1. V/F?

A

F
A complicação aguda mais grave e mais comum
do DM1 é a hipoglicemia, geralmente decorrente de
iatrogenia (insulinoterapia inadequada)

255
Q

Os níveis séricos do peptídeo C encontram-se elevados

nos pacientes com DM tipo 1 e muito reduzidos nos casos de resistência à insulina acompanhada de hiperinsulinemia. V/F?

A

F

256
Q

Menino, 10a, chegou à UTI com quadro de Cetoacidose Diabética (CAD), com glicemia de 560 mg/ml; cetonúria 4+; pH = 6,9; PCO = 25 mmHg e [HCO3] = 5 mmol/L. Após a sexta hora de tratamento, com boa evolução clínica, a criança começa a ficar torporosa e não responde mais a comandos verbais. DIAGNOSTICO

A

Edema cerebral sec reposição volêmica.

257
Q

A diabetes mellitus tipo 1 é uma doença que sempre se inicia na primeira década de vida. O início acima desta idade só é encontrado em outros tipos de diabetes. V/F?

A

F.

Existe o DM1 tipo LADA.

258
Q

Mulher, 30a, vai à consulta queixando-se de manchas escurecidas em região cervical. É tabagista de dois cigarros ao dia, há 5a. Ao exame: PA:130x80 mmHg; FC :80 bpm; peso:74 kg; altura:1,60 m. Apresenta placas com hiperpigmentação e hiperqueratose em região cervical e axilas. LAB: triglic: 180 mg/dl; colesterol: 180mg/dl; HDL:44mg/dl; glicemia em jejum:120 mg/dl. Diante desse quadro, indique o diagnóstico mais provável das lesões cutâneas e o seu significado clínico.

A

Acantose nigricans=resistência insulínica.

259
Q

Homem, 62a, vem ao consultório para controle de diabetes. Ele usava metformina 1.000mg, 2x/d e glibenclamida 5 mg, 3x/d, mas há 2 anos a glibenclamida foi suspensa e iniciada insulina glargina. Ele agora usa 30U de glargina à noite e levanta 2x à noite com episódios de hipoglicemia, mas durante o dia a glicemia varia entre 150-200 mg/dl. HbA1C:7,5%. Qual a melhor conduta neste momento?

A

Diminuir a dose da insulina glargina e acrescentar insulina ultra-rápida antes das principais refeições.

260
Q

Homem, 55a, com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2, apresenta glicemia de 300 mg/dl e HbA1C de 10%. CONDUTA.

A

Insulinoterapia.
Com uma glicemia ≥ 300 mg/dl está indicado o uso de insulina no esquema terapêutico do DM tipo 2, mesmo que se trate de paciente virgem de tratamento. Existe, nesta situação, um componente de “glicotoxicidade” que diminui a resposta terapêutica aos hipoglicemiantes orais, isto é, um excesso tão grande de glicose no sangue acaba prejudicando o funcionamento das células beta nas ilhotas pancreáticas, de modo que a secreção de insulina é comprometida (e drogas como as sulfonilureias e os incretinomiméticos passam a ter suas ações reduzidas). Após melhora do controle glicêmico, em alguns pacientes é possível de escalonar a terapia, suspendendo a insulina e mantendo apenas hipoglicemiantes orais, combinados ou não.

261
Q

Qual é o principal efeito colateral da liraglutida?

A

Náuseas.
Incretinomiméticos, como a liraglutida (Victoza), são excelentes agentes hipoglicemiantes no tratamento do DM. Porém, como classe, essas drogas têm o inconveniente de promover um atraso no esvaziamento gástrico, o que pode ocasionar náuseas e vômitos, principalmente em indivíduos que já possuam algum grau de gastroparesia diabética. A cefaleia é um paraefeito também relatado, porém estima-se que sua incidência seja menor que a metade da incidência de náuseas, sendo esta última, portanto, o PRINCIPAL efeito colateral da liraglutida.

262
Q

A cetoacidose diabética não é uma complicação exclusiva do DM tipo 1. V/F?

A

V.
Apesar de muito mais frequente em pacientes com DM1, a cetoacidose diabética também pode ocorrer em pacientes com DM2 em situações de grande estresse, como infecções graves, trauma e emergências cardiovasculares.

263
Q

Na abordagem de pacientes com cetoacidose diabética,
é CORRETO afirmar que a infusão contínua de insulina regular deve ser imediatamente iniciada, independentemente do nível sérico de potássio. V/F?

A

F.
Primeiro corrigir o distúrbio do potássio (ministrando 40 mEq de K) antes de começar a insulina. Quando o potássio está entre 3,3 e 5 mEq/L podemos iniciar a insulina sem problemas, mas é preciso começar junto a infusão venosa de K (20-30 mEq por frasco de soro). Com o K > 5 mEq/L a insulina deve ser iniciada sem potássio (quando cair abaixo de 5 mEq/L a infusão de K deve ser iniciada)

264
Q

Homem, 36a, veio para consulta de rotina. Encontra-se assintomático. Nega comorbidades. História familiar de hipertensão arterial. Ao exame, apresenta: PA = 124 x 78 mmHg; peso = 62 kg; estatura = 1,70 m; exame segmentar normal. Traz exames: glicemia em jejum = 100 mg/dl; HbA1c = 6%; colesterol total = 182 mg/dl; HDL colesterol = 55 mg/dl; triglicerídeos = 110 mg/dl. CONDUTA

A

MEV+metformina+consulta anual.
A metformina é segura e barata, porém, só vale a pena ser indicada na prevenção do DM tipo 2 em pacientes de muito alto risco. Assim, segundo a ADA, são critérios para o seu emprego no “pré- -diabetes”: (1) IMC ≥ 35; (2) idade < 60 anos; (3) história de diabetes gestacional. Nestes pacientes o uso de metformina seria tão eficaz quanto as MEV para a prevenção do DM tipo 2. O ideal, evidentemente, é que mesmo com a prescrição de metformina o paciente tente aderir às MEV.

265
Q

A pioglitazona proporciona aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e hepatócito, mas pode apresentar efeitos colaterais como ganho ponderal e insuficiência cardíaca. V/F?

A

V

266
Q

Clorpropamida atua no aumento da secreção de insulina, favorece a perda de peso e protege contra a retinopatia. V/F?

A

F.

** Clorpropamida= sulfonilureia= libera insulina= ganho ponderal.**

267
Q

Em relação à dislipidemia típica do diabetes mellitus

tipo 2, é correto afirmar que os níveis de LDL colesterol são comparáveis aos da população não diabética. V/F?

A

V.
O LDL desses pacientes é semelhante ao da população não diabética, e costuma estar alterado pela frequente associação com hiperlipidemia primária (quer dizer, pelo fato de ambas as condições serem muito comuns [DM 2 e aumento primário de LDL], muitos pacientes possuem as duas coisas juntas). Cumpre ressaltar que mesmo que o LDL esteja em níveis considerados normais, num portador de DM 2, sabemos que, nestes doentes, tal lipoproteína se mostra mais densa e de menor tamanho, sendo, portanto, mais aterogênica para a parede vascular.

268
Q

Quanto ao tratamento não farmacológico do diabetes, deve-se ter uma orientação especial quanto ao exercício para os pacientes, já que o ideal é que se aplique insulina no músculo mais exercitado. V/F?

A

F

269
Q

Retinopatia diabética define-se como a disfunção aguda da vasculatura retiniana causada por hiperglicemia, apresentando ao exame oftalmoscópico lesões clássicas como microaneurismas, os quais geralmente se desenvolvem no polo posterior. V/F?

A

F
As alterações vasculares do diabetes são eminentemente
crônicas e a retinopatia não é exceção.

270
Q

Segundo a ADA, não há necessidade de ajuste de dose da linagliptina em pacientes com DRC. V/F?

A

V
Ainda de acordo com essa fonte, a acarbose e a empaglifozina são contraindicadas em indivíduos com DRC estágios IV e V. Os estudos a respeito do uso da liraglutida em pacientes com DRC grave ainda são limitados.

271
Q

A linagliptina é um inibidor da enzima DPP-4 e tem excreção primária pelo fígado, não necessitando de ajuste posológico em pacientes com insuficiência renal.. V/F?

A

V

272
Q
As tiazolidinedionas (rosiglitazona e pioglitazona) são
indicadas em pacientes diabéticos com insuficiência cardíaca congestiva, uma vez que tem moderado efeito diurético. V/F?
A

F
As tiazolidinedionas são contraindicadas em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, principalmente se classe III ou IV, uma vez que causam retenção hidrossalina, podendo levar à piora dos sintomas congestivos.

273
Q

Para avaliar a existência de células betafuncionantes no
diabetes tipo 1, dosa-se o peptídeo C sérico e este costuma manter-se positivo por cerca de 5 anos, após o diagnóstico. V/F?

A

F
No DM 1 (tipo de DM que se caracteriza desde o início
por destruição das células beta e insulinopenia absoluta), o peptídeo C encontra-se reduzido ao diagnóstico, pois tal doença só se manifesta clinicamente quando > 90%

da massa de células beta já foi destruída

274
Q

Homem, 32a, com diabetes há 16 anos está em uso de insulina NPH nas seguintes doses: 60 UI antes do café da manhã e 30 UI antes de dormir, e insulina regular: 6 UI antes do café da manhã, 6 UI antes do almoço e 6 UI antes do jantar. Esse paciente sempre esteve muito
bem controlado, porém, nos últimos dias, as medidas de
glicemia estão entre: jejum = 259-265 mg/dl; após café =
203-204 mg/dl; antes do almoço = 138-139 mg/dl; após o
almoço = 154-158 mg/dl; antes do jantar = 102-110 mg/dl;
após jantar = 97-100 mg/dl. CONDUTA

A

Dosar glicemia às 3h da manhã. Efeito Somogyi ou dose insuficiente de NPH noturna?
**A despeito de estar indo dormir com a glicemia dentro da meta terapêutica (entre 80-130 mg/dl pré-prandial e < 180 mg/dl pós-prandial). O que deve estar acontecendo? Bem, a glicemia ao despertar é influenciada pela dose de NPH noturna, e o paciente faz uma dose que pode ser considerada significativa. Logo, antes de aumentar a dose da NPH noturna temos que avaliar a possibilidade de efeito Somogyi: o paciente pode estar fazendo uma HIPOglicemia no meio da madrugada (às 3h), a qual justifica a ativação de mecanismos contrarreguladores endógenos que culminam numa hiperglicemia reativa ao despertar! A maneira ideal de confirmar este diagnóstico é óbvia: dosar a glicemia às 3h da manhã. Estabelecido o diagnóstico de efeito Somogyi, o mais recomendável é mudar o horário de administração da NPH noturna, que deve ser dada antes de dormir (naqueles que tomam essa insulina antes do jantar). Se o paciente já faz isso, podemos acrescentar uma pequena refeição antes do sono, ou então reduzir a dose da NPH noturna — manobra que, paradoxalmente, vai melhorar a hipoglicemia matinal. Na ausência do efeito Somogyi, por outro lado, a conduta é AUMENTAR a dose de NPH
noturna.

275
Q

Diabético de 68 anos apresentou paraparesia aguda,
sendo levado ao pronto-socorro. Ao ser examinado,
foram evidenciados sinais de acometimento do terceiro
nervo craniano. O dado que sugere que o problema atual
seja devido a acidente vascular e não apenas à neuropatia diabética é a presença de:

A

MIDRIASE
**O III par craniano (oculomotor) é responsável pela elevação da pálpebra e pelo olhar para cima, para baixo e medial, além de controlar a constrição pupilar através do núcleo parassimpático de Edinger-Westphal. Por esse motivo, lesões do III nervo geralmente causam ptose palpebral, oftalmoplegia, estrabismo divergente e diplopia (visão dupla), além de midríase (pupila dilatada). No entanto, é importante relembrar que o parassimpático é a parte mais externa do III nervo, enquanto que a mononeuropatia diabética do III par ocorre por lesão isquêmica da vasa nervorum (parte interna do nervo), normalmente não cursando com alteração pupilar. Portanto, uma característica bastante sugestiva de outras etiologias que lesam o nervo oculomotor, incluindo o acidente vascular encefálico, é a
presença de midríase

276
Q

O uso de metformina é um importante recurso no manejo da resistência à insulina e tratamento do diabetes mellitus. Porém seu uso está contraindicado em pacientes com taxa de filtração glomerular abaixo de 60 ml/min pelo risco de hipoglicemia. V/F?

A

F
A metformina é formalmente contraindicada na insuficiência renal grave, com Clcr < 30 ml/min, pelo risco de acidose láctica grave e refratária. Situações onde existe risco de IRA grave, como choque hemodinâmico e doença aguda grave qualquer, também indicam sua suspensão, assim como o uso de contraste iodado, haja vista que o contraste pode causar IRA.

277
Q

Ao se misturar insulina regular com NPH, recomenda-se aspirar primeiro a regular. V/F?

A

V

278
Q

Paciente idoso com quadro de hemorragia digestiva baixa. Quais são os três diagnósticos diferenciais mais importantes?

A

Os 3 “D”: Diverticulose, angioDisplasia, aDenocarcinoma.

279
Q

Homem, 76a, procura atendimento médico com queixa
de dor abdominal na fossa ilíaca esquerda há 4d,
moderada intensidade, acompanhada de náuseas, nega vômitos. Relata febre não medida e sensação de peso no local da dor. Hábito intestinal: 1x a cada 4-5 dias, fezes ressecadas. Exame físico: regular estado geral, corado, hidratado; PA=130x76 mmHg; FC=94 bpm; FR=16 irpm; T=38,6°C; abdome: massa de 3x3 cm dolorosa à palpação em FIE. Toque retal: presença de sangue e fezes na luva. O diagnóstico e a conduta são:

A

A conduta inicial é internar o paciente, iniciar
dieta zero, hidratação venosa e antibioticoterapia.
O caso desse paciente, a provável obstrução diverticular por fecalito determinou sua isquemia com perfuração parietal, expulsando conteúdo colônico, o qual foi contido pelo peritônio, formando abscesso, ou seja, diverticulite complicada. Para dar segmento à condução do caso, precisamos determinar o tamanho do abscesso por tomografia de abdome contrastada, visto que coleções grandes devem ser drenadas.

280
Q

Homem, 80a, é submetido à artroplastia de quadril
direito por artrose grave e destruição articular. Evolui, 12h após, com dor em quadril direito e dificuldade de
mobilização do membro além de dor e distensão abdominal, peristalse diminuída sem eliminação de gases ou fezes. Rotina de abdome agudo evidencia cólon direito e ceco com 9 cm de diâmetro. Apresenta discreta leucocitose ao hemograma com bioquímica normal. DIAGNOSTICO

A

Íleo paralítico.

281
Q

Nas suboclusões intestinais, que geralmente é o que acontece nas bridas, principalmente de delgado, o tratamento inicial deve ser conservador, esperando-se resolução espontânea do quadro. V/F?

A

V
O tratamento, por conseguinte, consiste de medidas de suporte, incluindo dieta zero, hidratação venosa com reposição eletrolítica, antieméticos e procinéticos, antimicrobianos nos pacientes com sinais inflamatórios ou mau estado geral (para tratar ou evitar a translocação bacteriana intestinal) e, muito importante, medidas para reduzir a pressão intra-abdominal, como a aspiração nasogástrica.

282
Q

Aderências são a causa mais comum de obstrução do intestino delgado, seguidas por hérnias e neoplasias.V/F?

A

V

283
Q

A apendicectomia em pacientes pediátricos não é cirurgia de emergência e atrasos de até 18 horas não pioram o prognóstico do paciente.

A

V
A apendicectomia é uma cirurgia de URGÊNCIA, ou seja, deve ser realizada em até 24-36h. Não é uma cirurgia de EMERGÊNCIA onde o paciente tem que ser operado em poucas horas sob o risco de morte. Estudos em população pediátrica mostram que atrasos em até 18h não apresentam impacto significativo na morbimortalidade.

284
Q

O câncer colorretal é o tumor mais comum do trato

digestivo no mundo ocidental. Do ponto de vista genético, 80% dessas neoplasias são de forma esporádica. V/F?

A

V

285
Q

Mulher, 74a, portadora de IC, compareceu à consulta médica para controle. PA controlada e a IC compensada; porém havia emagrecido aproximadamente 9kg em 6m. Quando questionada sobre hábito alimentar, a paciente informou que vinha apresentando dor abdominal difusa que surgia 30min após as refeições e durava de 2-3h. Como a dor era pior quando ingeria maior quantidade de alimento, ela estava se alimentando bem menos para evitar o sintoma. O exame do abdome não evidenciou alterações. Hemograma, função renal, íons e enzimas hepáticas normais. Qual é a hipótese MAIS provável para o quadro apresentado pela paciente?

A

Isquemia mesentérica crônica

286
Q

Paciente de 78a, sexo feminino, é internada com quadro de enterorragia volumosa, que cursou com queda de Hb e instabilidade hemodinâmica. Qual é a causa mais comum de sangramento grave nessa paciente?

A

Diverticulose

287
Q

Mulher, 59a, comparece ao PS com quadro de dor abdominal em FIE há 3d, com piora há 1d, hiporexia e dois episódios de febre de 38°C nas últimas 24h. Ao exame físico, apresenta bom estado geral, FC:88bpm, abdome plano, doloroso à palpação profunda da FIE, com defesa local e descompressão brusca positiva. RX de abdome simples, ortostático e tórax com cúpulas não mostrou alterações. Leucograma apresenta 16.000 com 5% de bastões. Função renal normal. Qual é o exame mais adequado para comprovação diagnóstica?

A

TC de abdome

288
Q

Adolescente de 17 anos, sexo masculino, apresenta
quadro de dor abdominal, referindo que a dor iniciou-se
na região periumbilical, há 24h, com migração posterior para a região da FID. Refere, ainda, anorexia e um episódio de vômito desde o início do quadro. O exame físico revela dor à descompressão na FID e febre de 38ºC. Diante desse quadro, aponte dois aspectos ultrassonográficos que confirmem a hipótese diagnóstica.

A

1-Aspecto em alvo; 2- espessamento da parede do apêndice; diâmetro igual ou maior que 5 mm
(também será aceito 6 mm ou 7 mm) ou aumento do diâmetro do apêndice ou aumento do lúmen do apêndice;3-imagem de apendicolito; 4-ausência de distensão do lúmen apendicular com a compressão do transdutor (apêndice não compressível).5- borramento da gordura periapendicular; 6- líquido periapendicular; fluido periapendicular; coleção líquida periapendicular; 7- abscesso periapendicular; 8- massa apendicular; 9- presença de fecalito ou coprolito ou apendicolito.

289
Q

O diagnóstico da apendicite aguda é feito com base

na história e nos achados do exame físico. Entre eles, temos o sinal de Rovsing, que se caracteriza como:

A

Aplica-se uma pressão sobre o quadrante inferior esquerdo que se reflete como dor no quadrante inferior
direito.

290
Q

F.K.L., 54a, gênero feminino, florista, em colonoscopia de rotina foi encontrado pólipo séssil em cólon descendente, que foi ressecado. O exame anatomopatológico revelou adenoma com foco de carcinoma que se estendia até a muscular da mucosa. Em relação a este caso, é correto afirmar que não há risco de a paciente já estar com metástase. V/F?

A

V

291
Q

O sinal clínico de Blumberg, dor à descompressão brusca no ponto de McBurney, é considerado como patognomônico para apendicite aguda. V/F?

A

F
Ele é sugestivo, mas não patognomônico, podendo estar associado a outras condições como apendagite, diverticulite de Meckel, entre outras.

292
Q

Com relação à pesquisa clínica do câncer de intestino,
podemos afirmar que a análise de marcadores biológicos como o CEA não é útil para se diagnosticar precocemente lesões neoplásicas intestinais. V/F?

A

V.

Não se utiliza CEA para diagnóstico, apenas para acompanhamento.

293
Q

Qual o sintoma mais comum do câncer retal?

A

Hematoquezia.

294
Q

O papel da radioterapia adjuvante no tratamento do câncer de cólon é bem definido com dados que apoiam sua utilização sistemática como terapia. V/F?

A

F.
a radioterapia não tem papel definido no tratamento adjuvante do câncer de cólon, sendo indicada apenas para pacientes com câncer de reto.

295
Q

Em relação ao divertículo de Meckel, é CORRETO afirmar que: A simples ressecção do divertículo sem enterectomia é o tratamento de escolha para um
divertículo de Meckel com sangramento. V/F?

A

F

a enterectomia é necessária pois as lesões ocorrem geralmente na mucosa adjacente

296
Q

Em relação ao divertículo de Meckel, é CORRETO
afirmar que: O divertículo está normalmente localizado na borda antimesentérica do íleo, 10 a 20 cm proximal à válvula ileocecal. V/F?

A

F

está localizada a 2 pés, cerca de 45-60 cm da válvula ileocecal

297
Q

Durante uma cirurgia para apendicite, o apêndice
apresenta aspecto normal e a trompa de Falópio apresenta sinais de salpingite. Qual é o manejo cirúrgico ideal neste caso?

A

Apendicectomia profilática.
A apendicectomia não terapêutica é tema controverso, mas há um senso comum entre cirurgiões em realizar apendicectomia em vigência de laparotomia para tratamento de doenças inflamatórias de órgãos pélvicos
ou quando a indicação cirúrgica foi por suspeita de apendicite, mesmo que esse diagnóstico não se confirme. Além de eliminação de possível diagnóstico diferencial em quadro clínico semelhante no futuro, a apendicectomia em um abdome já operado pode ser mais difícil.

298
Q

Em relação à invaginação intestinal na infância, podemos afirmar que é uma doença frequente no paciente pré-escolar. V/F?

A

F
Dois terços das crianças que se apresentam
com intussuscepção têm menos de um ano de idade!

299
Q

As faixas de aderência raramente obstruem o cólon. V/F?

A

V

300
Q

Homem, 55 a, comparece ao PS com dor abdominal em flanco esquerdo, e febre. Ao exame físico, tem dor à palpação de abdome, principalmente em flanco esquerdo sem descompressão brusca. Apresenta leucocitose de 15.000. USG de abdome: espessamento de alça em projeção de sigmoide com abscesso intracavitário medindo 6 cm de diâmetro. CONDUTA

A

Antibioticoterapia endovenosa + drenagem de abscesso

intracavitário por punção percutânea guiada por TC + repouso intestinal com dieta zero.

301
Q

Qual é o tratamento para um volvo não complicado?

A

Descompressão colonoscópica, manutenção de uma sonda endoanal para evitar a recorrência e uma cirurgia eletiva.

302
Q

Homem, 62a, portador de FA, desenvolve dor abdominal intensa, aguda, associada a dor à palpação e sinais de irritação peritoneal ao exame físico. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para esse quadro?

A

Isquemia mesentérica.

303
Q

Desde a descrição original de polipose associada a cistos
epidermoides e osteoma, a combinação de polipose
adenomatosa familiar e manifestações extracolônicas é
conhecida como Síndrome de Turcot. V/F?

A

F
A síndrome de Gardner cursa com cistos epidermoides, osteomas e dentes supranumerários e a síndrome de Turcot cursa com tumores do sistema nervoso central, principalmente o meduloblastoma, mas também glioblastomas multiformes e astrocitomas.

304
Q

Uma angiografia normal durante um sangramento ativo

exclui angiodisplasia como causa de hemorragia. V/F?

A

F
Para excluir a possibilidade deveria ter uma sensibilidade de 100%, que não é o caso. Usualmente detecta um sangramento de 0,5-1,0 ml/min

305
Q

Na diverticulite, a presença de abscesso pericólico ou mesentérico é classificado como estádio II de Hinchey. V/F?

A
F
Hinchey I - abscesso pericólico;
Hinchey II - abscesso pélvico ou à distância; 
Hinchey III - peritonite purulenta;
Hinchey IV - peritonite fecal.
306
Q

Uma paciente com diagnóstico de síndrome de Lynch

2 apresenta maior risco para desenvolver qual tipo de neoplasia? (além de colorretal)

A

Há predisposição para CA colorretal e também para tumores ginecológicos, especialmente o CA de endométrio (principal, ocorrendo em 45% das mulheres da família afetada) e de ovário. Outros carcinomas podem ocorrer: gástrico, delgado, hepatobiliar, próstata, pelve renal e ureter.

307
Q

Na isquemia mesentérica, quando são acometidos

os vasos mesentéricos inferiores, as porções do intestino que podem ser afetadas são:

A

Terço distal do transverso, descendente e sigmoide.

308
Q

Homem, 21a, apresenta-se em consulta de rotina com queixa de dor em cólica abdominal episódica que iniciou há 8m. Afirma piora progressiva da intensidade;
relaciona a dor ao período pós-prandial, com melhora após uso de antiespasmódico. Ao exame clínico, evidenciaram-se lesões pigmentadas em pele, principalmente perioral e dor abdominal leve à palpação sem irritação peritoneal. Realizou USG de abdome sem alterações e EDA com diagnóstico de pólipo hamartomatoso ao exame histopatológico. Qual o provável diagnóstico desse paciente?

A

Síndrome de Peutz-Jeghers.

309
Q

Homem, 32a, apresenta diagnóstico de asma desde os 16a. Fazia tratamento com salbutamol spray conforme
sintomas, apresentava despertares noturnos frequentes
(2x por semana) e idas frequentes ao PS por crises de asma. Realizou espirometria há 12m, com VEF1 58% do previsto. Foi iniciado tratamento com beclometasona spray oral 500 mcg de 12/12h, formoterol 12 mcg de 12/12h e salbutamol spray se necessário, todos por via inalatória. Encontra-se assintomático nos últimos seis meses e realizou espirometria atual com VEF1 85% do previsto. Qual conduta mais adequada, de acordo com o GINA?

A

Reduzir a dosagem da beclometasona.
**A estratificação das faixas de dose da beclometasona varia conforme o propelente utilizado no inalador! Existem 2 propelentes principais: CFC e HFA. Com o CFC, a dose “baixa” vai de 200–500 mcg/dia, a dose “média” vai de > 500–1.000 mcg/dia e a dose “alta” é > 1.000 mcg/dia. Com o HFA, a dose “baixa” vai de 100–200 mcg/dia, a dose “média” vai de > 200–400 mcg/dia e a dose “alta” é > 400 mcg/dia. Os produtos vendidos atualmente empregam preferencialmente o HFA como propelente, pois o CFC, como todos provavelmente lembram, é considerado como um dos causadores da destruição da camada de ozônio na atmosfera, e tem sido banido em vários países. Procederemos com o “step down ”, isto é, vamos “descer um passo” na escada terapêutica. Bem, como ele está no PASSO 4, o correto é descer para o PASSO 3 (CI dose baixa + LABA).

310
Q

Um homem de 65a, tabagista de longa data, descobriu recentemente um câncer de pulmão por meio de exames rotineiros e iniciou sessões de RT. Dez dias após, foi trazido para a emergência, com queixas de dor torácica e dispneia de início súbito. Ao exame, está hemodinamicamente estável, mas a Sat.O2 em AA é de 86%. Realizou RX de tórax que identificou massa em HTD, inalterada em relação aos exames prévios. Sobre o caso, é correto afirmar que deve-se solicitar a dosagem do d-dímero e diagnosticar embolia pulmonar, caso essa seja elevada. V/F?

A

F
O d-dímero deve ser solicitado como triagem para indivíduos com baixo risco de TEP, não sendo bom marcador para o paciente em questão; ademais, não configura exame diagnóstico.

311
Q

Um homem de 65a, tabagista de longa data, descobriu recentemente um câncer de pulmão por meio de exames rotineiros e iniciou sessões de RT. Dez dias após, foi trazido para a emergência, com queixas de dor torácica e dispneia de início súbito. Ao exame, está hemodinamicamente estável, mas a Sat.O2 em AA é de 86%. Realizou RX de tórax que identificou massa em HTD, inalterada em relação aos exames prévios. Sobre o caso, é correto afirmar que a melhor opção terapêutica para o caso é o uso de heparina de baixo peso molecular por alguns dias, seguida por varfarina por tempo indeterminado. V/F?

A

F.
Essas duas medicações devem ser iniciadas concomitantemente, pelo fato de a varfarina, nas primeiras 48h de uso, ser pró-coagulante.

312
Q

Um homem de 65a, tabagista de longa data, descobriu recentemente um câncer de pulmão por meio de exames rotineiros e iniciou sessões de RT. Dez dias após, foi trazido para a emergência, com queixas de dor torácica e dispneia de início súbito. Ao exame, está hemodinamicamente estável, mas a Sat.O2 em AA é de 86%. Realizou RX de tórax que identificou massa em HTD, inalterada em relação aos exames prévios. Sobre o caso, é correto afirmar que aso seja confirmado o diagnóstico de embolia pulmonar, o paciente deverá receber trombolíticos, por conta da hipóxia. V/F?

A

F
Os trombolíticos estão indicados no tratamento do TEP quando houver instabilidade hemodinâmica ou na eventualidade de parada cardiorrespiratória por conta da tromboembolia pulmonar.

313
Q

Um homem de 65a, tabagista de longa data, descobriu recentemente um câncer de pulmão por meio de exames rotineiros e iniciou sessões de RT. Dez dias após, foi trazido para a emergência, com queixas de dor torácica e dispneia de início súbito. Ao exame, está hemodinamicamente estável, mas a Sat.O2 em AA é de 86%. Realizou RX de tórax que identificou massa em HTD, inalterada em relação aos exames prévios. Sobre o caso, é correto afirmar que o exame de escolha para o diagnóstico de embolia pulmonar nesse caso e a angiotomografia de tórax. A existência de doença pulmonar de base dificulta a interpretação da cintilografia de ventilação-perfusão. V/F?

A

V

314
Q

Em relação ao diagnóstico de tromboembolismo pulmonar agudo, é correto afirmar que a dosagem de d-dímero apresenta alto valor preditivo positivo para o diagnóstico. V/F?

A

F
A dosagem do d-dímero é altamente sensível e portanto
possui alto VPN para TEP (não VPP).

315
Q

Nos casos de asma de intensidade moderada a grave,
detecta-se, ao exame clínico, o chamado pulso paradoxal, que também é detectado em casos de tamponamento cardíaco e se caracteriza por um aumento de, pelo menos, 15 mmHg no valor da PAS durante a inspiração. V/F?

A

F
O pulso paradoxal é caracterizado pela queda de
10 mmHg no valor da PAS durante a inspiração, devido à diminuição do débito sistólico do VE que por sua vez, numa asma grave, pode estar relacionado a uma exacerbação da diminuição do retorno venoso durante a inspiração (grande aumento da pressão intratorácica secundário ao aprisionamento aéreo).

316
Q

Homem, 25a, procura a USF com queixa de cansaço aos esforços, presente há 3 semanas. Ele associa o seu cansaço ao início de seu trabalho em uma fábrica de porcelanas, onde, apesar do uso de equipamentos de proteção individual, tem grande exposição ao pó da cerâmica. Nega tabagismo, etilismo ou uso de medicações. Ao exame, apresenta sibilos bilaterais e prolongamento do tempo expiratório. Solicitado RX de tórax, sendo observada hiperinsuflação pulmonar e espessamento da parede brônquica. Com relação ao quadro acima, qual o diagnóstico mais provável?

A

Asma ocupacional.

317
Q

Mulher, 23a, previamente hígida, chegou no PS com quadro de dispneia há 2h acompanhada de dor torácica, nega tosse e febre. Ao exame: BEG, corada, afebril, acianótica. Pulmões: roncos esparsos, FR:30 irpm; satO2 92%; RCR em 2T; BNF; FC:120bpm; PA:100x60mmHg; MMII sem edemas. Calculado o escore de Wells que foi considerado de baixa probabilidade. Qual a investigação mais adequada neste momento?

A

Dosar D-dímero

318
Q

Homem de 55 anos de idade, tabagista ativo de 40
anos/maço. Como deve ser realizado o rastreamento para
câncer de pulmão?

A

TC de tórax anualmente.
O screening para CA de pulmão está indicado em pacientes assintomáticos considerados de alto risco para essa doença (idade entre 55–80a, carga tabágica ≥ 30 maços/ano, tabagismo atual ou interrupção nos últimos 15a, boa saúde geral). Tal screening deve ser feito por meio da realização anual de TC de tórax com baixa dose de radiação, lembrando que, para justificar o screening, é preciso que o serviço médico seja dotado de capacidade de realizar exames diagnósticos mais complexos (a fim de esclarecer os resultados positivos) bem como oferecer as opções terapêuticas cabíveis.

319
Q

Em cirurgias oncológicas, incluindo cirurgia do CA ginecológico, a primeira escolha de medicamento para prevenção do tromboembolismo venoso é o uso de AAS. V/F?.

A

F

A profilaxia é feita com heparina (enoxaparina 40mg/d).

320
Q

Opacidade com padrão de árvore em brotamento NÃO está presente no TEP. V/F?

A

V
Representam, na maior parte dos casos, bronquíolos dilatados e preenchidos por material patológico, embora possa também estar relacionado com a infiltração do tecido conjuntivo peribroncovascular centrolobular ou, ocasionalmente, com a dilatação ou o preenchimento (por ex.: metástases intravasculares) das artérias pulmonares centrolobulares. Significa, em geral, doença das vias aéreas, sendo particularmente comum em processos infecciosos (por ex.: tuberculose, broncopneumonia e bronquiolite infecciosa), mas pode ser encontrado também numa série de outras afecções (por ex.: bronquiectasias, fibrose cística e panbronquiolite).

321
Q

Mulher, 65a, dor abdominal e diarreia recorrentes, evolui com peritonite, submetida a cirurgia onde se encontra fístula em segmento colônico. A peça ressecada apresenta parede espessada, redução da luz, úlceras lineares e inflamação transmural. O diagnóstico do caso é:

A

Doença de Crohn

322
Q

Lactente de 18m é trazida ao pediatra pois a mãe acha que a criança parou de crescer. Na anamnese dirigida, refere que a criança apresenta episódios de distensão abdominal e diarreia frequentes e intermitentes, sem a presença de sangue. Segundo a mãe, o quadro de diarreia se iniciou por volta dos 9m após a introdução completa da dieta complementar. À avaliação nutricional, apresenta-se abaixo do escore-Z -3 em estatura para a idade e entre os escores-Z -2 e -3 peso para a estatura e IMC para a idade. Tem hemograma recente que mostra anemia ferropriva. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Doença celíaca.
Esta é a história típica da doença celíaca. Nesta doença, o paciente apresenta uma intolerância permanente ao glúten, presente no trigo, centeio e cevada. O quadro clínico é caracterizado pelo desenvolvimento de diarreia após a ingesta desses alimentos. Tal quadro pode levar ao prejuízo do crescimento da criança, como aconteceu neste caso.

323
Q

Pioderma gangrenoso e dermatite herpetiforme são manifestações extraintestinais das DII. V/F?

A

F
As principais manifestações extraintestinais cutâneas das doenças inflamatórias intestinais são o eritema nodoso e o pioderma gangrenoso. A dermatite herpetiforme, é uma manifestação cutânea clássica da doença celíaca

324
Q

Pólipos cutâneos e dermatite herpetiforme são manifestações extraintestinais das DII. V/F?

A

F
As principais manifestações extraintestinais cutâneas das doenças inflamatórias intestinais são o eritema nodoso e o pioderma gangrenoso. A dermatite herpetiforme, é uma manifestação cutânea clássica da doença celíaca

325
Q

Eritema nodoso e dermatite herpetiforme são manifestações extraintestinais das DII. V/F?

A

F
As principais manifestações extraintestinais cutâneas das doenças inflamatórias intestinais são o eritema nodoso e o pioderma gangrenoso. A dermatite herpetiforme, é uma manifestação cutânea clássica da doença celíaca

326
Q

Pioderma gangrenoso e eritema nodoso são manifestações extraintestinais das DII. V/F?

A

V
As principais manifestações extraintestinais cutâneas das doenças inflamatórias intestinais são o eritema nodoso e o pioderma gangrenoso. A dermatite herpetiforme, é uma manifestação cutânea clássica da doença celíaca

327
Q

Mulher, 26a, com história de hipotireoidismo, em uso de levotiroxina 100mcg/d, realizou EDA por quadro crônico de dispepsia, na qual foi realizada biópsia por alteração macroscópica da mucosa duodenal. Esta evidenciou atrofia de vilosidades e aumento de linfócitos intraepiteliais. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Doença celíaca

328
Q

Mulher, 35a, refere que há 2a apresenta diarreia líquida, dor abdominal na fossa ilíaca direita, associada à perda de peso de 10%. Procurou atendimento médico sendo orientada a utilizar antiespasmódicos para dor e retirar o leite da dieta, apresentando melhora parcial. Ao exame físico, apresentava dor à palpação profunda na FID. Os exames mostraram uma anemia leve hipocrômica, microcítica, pesquisa positiva de hemoglobina nas fezes e pesquisa de anticorpos antiendomísio negativa (IgA e IgG). Com o quadro, foi solicitada colonoscopia que mostrou úlceras serpiginosas no íleo terminal e um enantema discreto no reto, com a biópsia evidenciando ileíte e retite crônica inespecífica, sem granulomas. Qual o diagnóstico mais compatível com o quadro?

A

DC
úlceras serpiginosas no íleo terminal: um padrão de acometimento que é típico da doença de Crohn. Apesar da biópsia intestinal poder nos auxiliar no diagnóstico, na questão temos apenas uma inflamação inespecífica do íleo terminal e do reto, que de forma nenhuma afasta nossa principal hipótese diagnóstica. Vale lembrar que na DC pode haver a presença de úlceras aftoides e granulomas não caseosos à microscopia, mas essas estão presentes apenas em 30% dos casos

329
Q

As únicas medidas terapêuticas que comprovadamente reduzem a mortalidade dos pacientes com DPOC são a interrupção do tabagismo, oxigenoterapia e o transplante de pulmão. V/F?

A

V

330
Q

Homem, 46a, previamente hígido, dá entrada no pronto socorro com tontura, dispneia, disfagia, edema de face, cianose e edema de membros superiores. Sinais vitais: FC: 118bpm; FR: 36 irpm; PA: 100 x 60 mmHg. Qual o diagnóstico mais provável?

A

CA de pulmão (Centrais: CEC ou pequenas células. Provavelmente é o de peq celulas, já que o crescimento é acelerado, sem adaptação) –>SVCS

331
Q

Criança de 6a foi levada pela mãe por demanda espontânea à unidade de saúde com crise asmática de início há 4 horas após aula na escolinha de futebol. À avaliação inicial, apresentava FC: 124 bpm, FR: 36 irpm, satO2 de 93%, tiragem intercostal moderada e sibilos pulmonares generalizados. Ocorreu melhora parcial do quadro clínico após as medidas iniciais de tratamento de crise de asma e você deu orientações para tratamento em domicílio. Quais seriam, respectivamente, a conduta terapêutica inicial e a provável prescrição de alta que você forneceria?

A

Salbutamol+Ipratrópio por via inalatória e prednisolona por via oral por 5 dias.
A base terapêutica da exacerbação asmática, independentemente se a crise é leve/moderada ou grave, consiste no uso de um SABA inalatório a cada 20min na primeira hora, como o salbutamol. Em pacientes com idade ≥ 6 anos, se a crise for grave (ex.: FR > 30 irpm, FC > 120 bpm — a presença de pelo menos um desses critérios já classifica a crise como grave), recomenda-se fazer também ipratrópio inalatório junto com o SABA. Hoje em dia, o corticoide sistêmico é prescrito rotineiramente em todas as categorias de crise, exceto se os sintomas desaparecerem por completo após dose baixa de SABA. Para pacientes com idade entre 6-11 anos, podemos utilizar prednisona ou prednisolona (são equivalentes e equipotentes), na dose de 1 mg/kg/dia, máx. 40 mg/dia, por 3-5 dias.

332
Q

A ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o

diagnóstico clínico de asma. V/F?

A

F
é clássico o conceito de que a ausência de sibilos pode ser sinal de extrema gravidade na crise asmática! Os brônquios podem estar tão fechados que não passa ar suficiente para sequer produzir sibilos.

333
Q

Gestante, 24 anos, dor ventilatório-dependente há cinco dias em base do hemitórax esquerdo e dispneia. Antecedentes: terceira gravidez (primeira e segunda sem complicações); asma leve; nega tabagismo; nega traumas. Exame físico: PA = 110 x 70 mmHg; FC = 110 bpm; FR = 27 irpm; SaO2 = 90% (ar ambiente). Ausculta pulmonar normal, ausculta cardíaca com hiperfonese de B2. Edema +/4+ em MMII. Quais procedimentos devem ser tomados diante de tal quadro?

A

Solicitar USG Doppler de MMII. Se +, iniciar tratamento para TVP/TEP, já que o tratamento é o mesmo quando não há instabilidade hemodinâmica.

334
Q

Pacientes submetidos à ressecção dos dois terços

distais do íleo, incluindo a válvula ileocecal, podem apresentar anomalias significativas na absorção de:

A

Sais biliares e Vit. B12

335
Q

Homem, 22a, encontra-se em investigação de anemia microcítica, cuja análise pela cinética do ferro aponta como etiologia a carência de ferro. A reposição do elemento por via oral não logra êxito, por mais que as doses e intervalos de administração fossem corretas. Buscando entender as razões para tal comportamento, procura-se rever eventuais dados de anamnese e exame físico que não tivessem recebido a atenção devida. Ele se queixa da presença de lesões pruriginosas em seus cotovelos. Ao exame, há agrupamentos de lesões vesiculosas ou papulovesiculosas, com fundo ocasionalmente eritematoso, de distribuição simétrica, em cotovelos, joelhos, nuca, nádegas e região sacra. A pesquisa de anticorpos antitransglutaminase é positiva.
Qual é o diagnóstico para a lesão cutânea?

A

Dermatite herpetiforme (manifestação extraintestinal da Doença Celíaca).

336
Q

Mulher, 55a,com quadro de diarreia persistente há 6m, cerca de 4 episódios diários, abundante, aquosa, com aspecto esteatorreico, acompanhado por náuseas, sensação de saciedade precoce e perda de 8 kg. No IS, referiu artralgias persistentes em joelhos, punhos e quadris, bilateralmente, simétrico, com limitação dos movimentos. Negou edema articular. Ao exame, chamou atenção presença de movimentos oculares involuntários anômalos. Biópsia de duodeno evidenciou macrófagos alterados na submucosa e lâmina própria da mucosa, PAS-positivos. O melhor tratamento para a condição dessa paciente é:

A

O tratamento é feito com ceftriaxona ou meropenem por 2 semanas, seguido de manutenção com sulfametoxazol +trimetoprim por 1 ano.
Diarreia crônica associada à artrite e à clássica miorritmia oculomastigatória (movimentos involuntários repetitivos de convergência ocular e contração da musculatura mastigatória) representa um quadro essencialmente patognomônico de doença de Whipple, uma infecção persistente da mucosa do intestino delgado causada pela bactéria Tropheryma whipplei.
O encontro de infiltração da mucosa do delgado por macrófagos PAS-positivos à biópsia endoscópica sela
o diagnóstico neste contexto.

337
Q

A calprotectina fecal positiva é útil para confirmar a síndrome do intestino irritável. V/F?

A

F

338
Q

Comparando-se as doenças inflamatórias intestinais, são achados mais comuns na RCU o envolvimento do reto, abscessos de criptas e associação com colangite esclerosante primária. V/F

A

V

339
Q

O autoanticorpo antitransglutaminase auxilia no diagnóstico de doença celíaca. V/F?

A

V
A doença celíaca é uma doença imunomediada relacionada à proteína do glúten, presente no trigo, centeio e cevada. O diagnóstico é feito por dosagem de anticorpos (antitransglutaminase IgA ou antiendomísio IgA) mais biópsia de delgado.

340
Q

Homem, 36a, vítima de acidente automobilístico, internado na enfermaria com fraturas bilaterais de fêmur. Evoluiu no dia seguinte com quadro súbito de dispneia, taquicardia, hipotensão arterial, confusão mental e petéquias em tórax. Gasometria arterial: pH = 7,35; PO2 = 55 mmHg; PCO2 = 27 mmHg. Qual seria a conduta imediata?

A

Suplementação de O2 e expansão volêmica.
**As fraturas de ossos longos, como o fêmur, constituem fator de risco para duas importantes causas de dispneia súbita: (1) tromboembolismo pulmonar— a mais comum; (2) embolia gordurosa. Uma importante diferença entre essas duas entidades é a seguinte: o TEP tipicamente ocorre após o terceiro ao quinto dia de internação, enquanto a embollia gordurosa geralmente já aparece nas primeiras 48-72h. Logo, temos que pensar em embolia gordurosa neste caso. Outros dados sugestivos são a confusão mental acentuada, desproporcional ao grau de hipoxemia, e o aparecimento de petéquias no tórax. Não há tratamento específico para a embolia gordurosa (a anticoagulação e os trombolíticos não exercem qualquer efeito benéfico), sendo a conduta pautada apenas em medidas de suporte, com suplementação de O2 (geralmente precisando de intubação e ventilação mecânica) e expansão volêmica. **

341
Q

Qual a principal indicação de trombolíticos no tromboembolismo pulmonar?

A

Instabilidade hemodinâmica.

342
Q

Menino, 10a, com diagnóstico de asma, chega ao PS com queixa de dispneia e apresentando taquipneia, retrações intercostais e cianose perioral. À ausculta pulmonar apresenta sibilância mínima e redução do murmúrio vesicular bilateral. Recebe oxigenoterapia, beta-2 adrenérgico e corticosteroide intravenoso. Na reavaliação, refere melhora da dispneia e ao exame observa-se melhora da cor, mas os sibilos se tornam mais audíveis bilateralmente. Qual a explicação mais apropriada?
para a evolução da ausculta pulmonar do paciente?

A

Melhora do quadro de obstrução das vias aéreas.

343
Q

Maria, 30a, tem RX de tórax que mostra nódulo pulmonar arredondado de cerca de 1,5 cm em base de HTD. A TC de tórax confirma nódulo único, de igual tamanho, forma e localização, contendo calcificação central sem linfadenomegalias. Exame físico normal. A conduta indicada é:

A

Novo exame de imagem em 3 meses.
Diante de um paciente com nódulo pulmonar com diâmetro superior a 8 mm, mas de baixo risco para malignidade (paciente jovem, sem história de tabagismo, calcificação central, ausência de espículas), recomenda-se apenas o acompanhamento por imagem seriada, devendo a próxima tomografia ser repetida em 3-6.
meses.

344
Q

Durante a gestação, aproximadamente um terço das
mulheres asmáticas piora, um terço se mantém com a asma inalterada, e um terço melhora. O manejo da asma na gestação difere muito pouco daquele padronizado para as não grávidas, sendo a budesonida e a beclometasona o corticoide inalatório de preferência a ser indicado. V/F?

A

V

345
Q

Durante a gestação, aproximadamente um terço das
mulheres asmáticas piora, um terço se mantém com a asma inalterada, e um terço melhora. A rinite alérgica comumente associada à asma, deve ser tratada com budesonida intranasal e anti-histamínicos. V/F?

A

V
O tratamento da rinite alérgica, que acompanha a asma de muitos doentes, deve ser feito com corticoide intranasal, podendo-se utilizar anti-histamínicos como cetirizina e loratadina. Vale ressaltar que outros anti-histamínicos não tiveram sua segurança no período gestacional plenamente definida, e portanto devem ser evitados se possível.

346
Q

“Tumores malignos de pulmão, localizados mais perifericamente, e que por esta razão são descobertos acidentalmente como uma lesão periférica na RX de tórax. Em razão da invasão da parede torácica ou pleural podem apresentar dor torácica e derrame pleural mais frequentemente”. A descrição acima corresponde habitualmente a:

A

Adenocarcinoma
Dos tumores primários de pulmão, o adenocarcinoma e o carcinoma de grandes células, representam as neoplasias de que se manifestam com massas de localização PERIFÉRICA.

347
Q

Ao avaliar quadros asmáticos muito graves, o encontro de uma PCO2 normal indica que o paciente está melhorando. V/F?

A

F
Se a pCO2 estiver normal ou alta, isso significa que seus alvéolos não estão sendo devidamente ventilados, a despeito do aumento da frequência respiratória. Só existem duas explicações possíveis para este achado: (1) ou a obstrução ao fluxo aéreo é tão grave a ponto de abolir a ventilação alveolar; ou (2) o paciente está
entrando em fadiga da musculatura respiratória. Seja qual for a explicação, sob nenhuma hipótese se poderá dizer que o paciente está “melhorando”.

348
Q

Paciente de 22a é levado pelo pai ao PS com queixas de dores fortes na região lombar, com evolução de alguns anos e piora progressiva. O paciente refere que, há muito tempo, as respectivas fezes, frequentemente, diarreicas, eventualmente têm sangue. O pai está muito preocupado com o quadro do filho, que está “emagrecendo e encolhendo de tão doente”. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos a ele relacionados, é correto afirmar que o comprometimento axial tem relação com a atividade
da doença intestinal. V/F?

A

F

349
Q

Paciente de 22a é levado pelo pai ao PS com queixas de dores fortes na região lombar, com evolução de alguns anos e piora progressiva. O paciente refere que, há muito tempo, as respectivas fezes, frequentemente, diarreicas, eventualmente têm sangue. O pai está muito preocupado com o quadro do filho, que está “emagrecendo e encolhendo de tão doente”. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos a ele relacionados, é correto afirmar que o envolvimento articular no contexto das doenças inflamatórias intestinais é mais comum na doença de Crohn. V/F?

A

V

350
Q

Os corticosteroides, particularmente a prednisona, são

benéficos na indução da remissão das DII, porém são ineficazes na manutenção da remissão. V/F?

A

V

351
Q

O achado de reto com mucosa normal à colonoscopia,

praticamente, exclui do diagnóstico de RCU. V/F?

A

V

352
Q

Na diferenciação histopatológica clássica entre Retocolite Ulcerativa (RU) e Doença de Crohn (DC), pode-se afirmar que granuloma define DC. V/F?

A

V

353
Q

Sobre os derivados aminossalicilatos (sulfassalazina
e mesalazina) utilizados nas doenças inflamatórias intestinais,é correto afirmar que está indicado uso de ácido fólico em conjunto com a mesalazina. V/F?

A

F
o uso do ácido fólico está indicado somente para pacientes que utilizam a Sulfassalazina (SSZ), já que o uso desta medicação inibe a absorção e o metabolismo deste oligoelemento

354
Q

Em relação à investigação da diarreia crônica em
adultos, é correto afirmar que na suspeita de doença pancreática alcoólica, espera-se gordura fecal maior que 7 g/24h. V/F?

A

V

355
Q

Sobre o tratamento da doença inflamatória intestinal,

é CORRETO afirmar que a mesalazina é a melhor medicação para tratamento da doença de Crohn. V/F?

A

F

356
Q

Sobre o tratamento da doença inflamatória intestinal,
é CORRETO afirmar que o uso corticoide em baixa dose é bem-vindo em pacientes refratários aos derivados de 5-aminossalicilato no tratamento em longo prazo. V/F?

A

F

Corticoide só é usado para remissão da doença. Não tem indicação para manutenção.

357
Q

A diarreia crônica por hipersecreção intestinal se caracteriza por persistir mesmo em jejum prolongado; apresentar ausência de gordura fecal e de leucócitos fecais. V/F?

A

V
conceitualmente, uma diarreia puramente secretória não é inflamatória, tampouco disabsortiva, logo, não se esperam leucócitos fecais aumentados ou esteatorreia.

358
Q

O tratamento mais adequado em diarreias causadas

pelo Clostridium difficile é o ciprofloxacino por via oral. V/F?

A

F
o tratamento de escolha para a colite pseudomembranosa é com metronidazol via oral! Em casos graves e refratários, podemos utilizar a vancomicina via oral.

359
Q

Mulher, 37a, no 4º mês de tratamento de hanseníase virchowiana, desenvolveu nódulos eritematosos dolorosos no tronco, face e membros superiores. Qual é a conduta ADEQUADA, conforme as normas do Ministério da Saúde?

A

Manter o tratamento e iniciar terapia com prednisona (1 a 2 mg/kg/dia).
**A reação tipo 2 (eritema nodoso) é característica da hanseníase virchowiana, e não contraindica nem obriga a interrupção do tratamento antimicobacteriano! Logo, temos que manter o tratamento da hanseníase. Evidentemente, alguma conduta deve ser tomada para alívio das manifestações reacionais. A droga de escolha para tratamento da reação tipo 2 é a talidomida, porém deve-se evitar essa medicação em mulheres na idade fértil (teratogenicidade). Nestes casos, a abordagem de escolha passa a ser a corticoterapia em dose imunossupressora, como prednisona oral 1-2 mg/kg/dia.

360
Q

Mulher de 25 anos, hígida. Refere lesão escurecida na coxa direita há vários anos. Há 1m, percebeu leve aumento da lesão e sangramento local aos pequenos traumas, como passar a toalha de banho. Exame físico: lesão acastanhada discretamente elevada, de 6 mm de diâmetro, com pequena exulceração central. A melhor conduta inicial a ser tomada é:

A

Realizar exérese da lesão com margens laterais máximas
de 2 mm e encaminhar para exame anatomopatológico.
**Para auxiliar o diagnóstico dos melanomas, utilizamos a regra do ABCDE. O “A” representa a Assimetria; o “B”, Bordas irregulares; o “C”, Coloração heterogênea; o “D”, Diâmetro maior que 6 mm e o “E” representa a Evolução, como o crescimento ou aparecimento de sintomas.
O tratamento de escolha do melanoma nos casos iniciais deve ser a biópsia excisional da lesão com margem de 2-3 mm.

361
Q

Lactente, 3m, apresenta, em região de fralda, eritema, descamação, pequenas lesões papulovesiculares e algumas erosões que confluem poupando as pregas
genitocrurais sem outras alterações no exame físico. O
tratamento de primeira linha, nesse caso, é:

A

Vaselina ou pomada de óxido de zinco.
A patologia retratada na questão é a dermatite das fraldas, dermatite mais clássica e caracterizada por poupar dobras. O tratamento é trocar as fraldas mais frequentemente, evitar a fricção nas áreas lesadas e a aplicação de um agente de barreira, que pode ser vaselina ou óxido de zinco. Não há indicação de aplicação de antifúngico ou antibiótico tópico.

362
Q

Homem, 50a, procura a UBS por lesões de pele percebidas há 6m. Ao exame, duas placas eritematosas em tórax, de bordos infiltrados e bem definidos, com rarefação pilosa. Teste de sensibilidade térmica alterado. Resultados de exames prévios feitos em outra unidade: hemograma: normal; ; exame micológico direto e cultura para fungos: negativos; baciloscopia da linfa e lesões: negativa. Diante do quadro apresentado, qual a conduta recomendada?

A

Iniciar tratamento para hanseníase paucibacilar com dapsona diária e dapsona + rifampicina mensais.
**A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões. Dessa forma, temos na questão uma hanseníase PB (2 lesões, baciloscopia negativa), cujo tratamento consiste na associação de rifampicina na dose mensal de 600 mg com administração supervisionada + dapsona na dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada. A duração total do tratamento é de 6 doses supervisionadas (mínimo de 6 meses), que podem ser concluídas em até 9 meses de tratamento. A clofazimina é adicionada ao esquema apenas nos casos MB.*

363
Q

Paciente teve o diagnóstico confirmado de melanoma tipo extensivo superficial, Breslow 2,2 mm, Clark III, ausência de ulceração, regressão ou mitoses. Foram realizadas tomografias de tórax, abdom e pelve que não apresentaram evidência de metástase Dosagem de desidrogenase láctica plasmática normal. Cite a conduta terapêutica para o caso:

A

Apesar de não te características de risco (ausência de ulceração, regressão e mitoses), preenche critérios suficientes para a indicação da biópsia de LS, além da ampliação das margens!
A cirurgia, de acordo com o estadiamento, será acompanhada de linfadenectomia, QT, RT ou imunoterapia. Dessa forma, depois de diagnosticado e estadiado pela biópsia, se o tumor não for metastático (como no caso em questão), é realizada a excisão local para ampliação das margens. A correlação entre a margem de ressecção e o Breslow (espessura do tumor) é a seguinte:
(1) in situ : 0,5-1 mm;
(2) invasivo (< 1 mm): 1 cm;
(3) > 1 mm e < 2 mm: 1-2 cm;
(4) > 2 mm: 2 cm.
A investigação de envolvimento linfonodal regional deve ser feita com a linfocintilografia pré-operatória e biópsia do Linfonodo Sentinela (LS),poupando os pacientes das extensas dissecções linfáticas desnecessárias. A biópsia do LS está indicada nas lesões com índice de Breslow ≥ 0,76 mm (sem evidência clínica, radiológica ou histopatológica de metástases), ou índice < 0,76 mm associado a alto risco (ulceração, áreas de regressão, mitoses > 2 mm²). A paciente em questão tem o tipo extensivo superficial (o mais comum, 70% dos casos), nível III de Clark (até a derme papilar) e índice de Breslow entre 2,01 e 4 mm.

364
Q

Qual é o tipo de lesão clássica do eritema polimorfo?

A

As lesões típicas do eritema multiforme/polimorfo são: lesão em alvo (bordas elevadas e de contorno avermelhado, centro deprimido e mais escuro) e a lesão em íris (placa avermelhada centrada por vesícula ou bolha).

365
Q

Quanto ao diagnóstico laboratorial das anemias, o encontro de hemoglobina de 9,0g/dl, VCM diminuído (< 80 fl) e RDW elevado (> 14,5%) sugere anemia:

A

Ferropriva.

366
Q

Neutrófilos hipersegmentados sugerem o diagnóstico

de deficiência de vitamina B12 ou folato. V/F?

A

V

367
Q

Sérgio, 3a, tem história de anemia grave. Foi internado para a investigação de anemia com necessidade de hemotransfusões. Mãe refere que o menor tinha astenia intensa e progressiva. Nega sangramentos. Ao exame físico, observam-se crescimento inadequado, deformidades ósseas faciais, palidez (4+/4) e o baço é palpado na altura da cicatriz umbilical. Exames: Hb=4 g/dl; Ht=12%; VCM=62 fl; reticulócitos=8%; leuco= 1.500; plaquetas= 80.000. Na microscopia óptica, foram evidenciados corpúsculos de Howel-Jolly. Qual é o mais provável diagnóstico desse caso?

A

Talassemia major

368
Q

Menino, 2a, sabidamente com doença falciforme, dá entrada na UPA com queixa de febre (TAx= 38,8°C), tosse seca, inapetência e prostração desde o dia anterior. Ao exame físico, apresenta-se com EGB,eupneico, hidratado e levemente hipocorado. Na ausculta, identificam-se roncos esparsos em AHT. FC:130 bpm; FR:22 irpm. Abdome sem alterações e sem sinais meníngeos. Diante do quadro descrito, qual é a conduta MAIS ADEQUADA?

A

Internação e prescrição de ampicilina venosa.
**A infecção por pneumococo é a principal causa de óbito em crianças falcêmicas com menos de 5 anos de idade, e no grupo com idade inferior a 3 anos os estudos mostram que qualquer quadro de febre elevada
(> 38.5°C) possui grande probabilidade pré-teste de representar uma sepse pneumocócica, mesmo que a criança pareça clinicamente bem num primeiro momento. **Em crianças falcêmicas com < 3 anos de idade e febre elevada devem ser imediatamente internadas no hospital para antibioticoterapia empírica parenteral após coleta de culturas! ** O ATB escolhido deve prover cobertura contra pneumococo e outros encapsulados, sendo a ampicilina uma opção aceitável

369
Q

Paciente de 8m com diagnóstico de anemia falciforme desde os 3m de idade. Há 4d apresento coriza e febre não medida, e há 2d a mãe refere que a mão direita e o pé ‘’inchou’’. A mãe refere que já fez compressas no local, mas não obteve melhora e como a criança está muito chorosa, procurou o PS pediátrico. Ao exame: EGReg; descorado 2+/4+; hidratado; afebril; ictérico +/4+; MV + em AHT, S/RA; RCR em 2T, BNF, com sopro sistólico ++; fígado no rebordo costal direito; baço palpável a 0,5 cm do rebordo costal esquerdo. Hemograma: Hb: 8,0 g/dl; leucócitos: 18.500 (3% de bastões, 50% de segmentados, 2% de eosinófilos, 0% de basófilos, 42% de linfócitos, 3% de monócitos); plaquetas: 270.000; reticulócitos: 4,5%.
Qual o seu diagnóstico?

A

Crise vaso-oclusiva/dactilite
Aproximadamente 45% das crianças com anemia falciforme cursarão com uma determinada complicação da doença até atingirem 2 anos de idade: a dactilite ou síndrome mão-pé. A dactilite consiste em um fenômeno vaso-oclusivo que compromete os pequenos ossos das mãos e pés, levando à dor intensa e edema local. Temos que lembrar que a anemia falciforme consiste em uma anemia hemolítica crônica, e os pacientes terão continuamente evidências de hemólise em seu exame físico e nos exames laboratoriais. Logo, icterícia, sopro sistólico de síndrome hipercinética, reticulocitose e anemia com Hb em torno de 8,0 são justificados pela anemia falciforme em si. Vale ressaltar que, nesta idade, ainda palpa-se um baço aumentado em pacientes com anemia falciforme.

370
Q

Hemácias em gota ou dacriócitos (hemácias em lágrima) são encontradas em pacientes com hematopoiese extramedular, como mielofibrose ou metaplasia mieloide agnogênica. V/F?

A

V

371
Q

Menino, 5a, foi atendido em serviço de emergência
apresentando disúria e medicado, após realizar exames, com sulfametoxazol + trimetoprim. Dois dias após iniciar a medicação, apresentou icterícia, retornando à emergência. Exames laboratoriais: Hb = 9 g/dl; reticulocitose; exame de urina: hemoglobinúria. Qual é o diagnóstico?

A

Deficiência de G6PD.
A G6PD é uma enzima essencial para as vias bioquímicas que regeneram o glutation intracelular, lembrando que este último representa, quantitativamente, o principal sistema tampão contra o estresse oxidativo dentro das células. Sem níveis adequados de G6PD no citoplasma, os radicais livres formados em grande quantidade durante a metabolização das sulfas acabam agredindo componentes celulares, gerando, por exemplo, LESÃO DA MEMBRANA CELULAR.

372
Q

Nos casos de anemia hemolítica é frequente encontrar níveis séricos aumentados de Desidrogenase Lática (DHL) e diminuídos de haptoglobina. V/F?

A

V

373
Q

Menina, 7a, chega ao ambulatório de referência com história de anemia crônica e é encaminhada para avaliação. Há queixa de inapetência e cansaço fácil. A história familiar é desconhecida, tendo em vista que fora adotada quando nasceu. Refere dor frequente em MMII, que não a impede de deambular. EF: EGReg, ativa, hidratada, afebril, hipocorada ++/++++. Ausculta cardíaca: sopro holossistólico II/VI, audível em focos da base. Ausculta respiratória e restante do exame sem alterações. Traz exames: HT:24,6%; Hb: 8,2/dl e RDW: 24%, presença de drepanócitos em sangue periférico. Indique o diagnóstico:

A

Anemia falciforme

374
Q

Maria, 5a, foi internada por apresentar um quadro de pneumonia lobar, com discreto desconforto respiratório. Na internação, foram observados em seu hemograma os seguintes resultados: Hb: 6; VCM: 60; leuco: 9.000; plaquetas: 450.000. Ao exame físico, apresenta-se taquicárdica, acianótica, com FR: 30 irpm, ausculta pulmonar com creptos em base direita, tiragem intercostal, ausculta cardiovascular RCR em 2T BNF, abdome sem visceromegalias. Nesse caso, o tipo de anemia mais provável e a conduta terapêutica imediata são, respectivamente:

A

Anemia ferropriva e fazer transfusão de concentrado
de hemácias.
Por definição, Hb < 7 g/dl indica hemotransfusão de urgência em doente sob estresse agudo

375
Q

Pré-escolar de 3 anos foi levado ao ambulatório para reavaliação de tratamento de anemia iniciado há 6 meses. A mãe não refere melhora da sonolência e da palidez cutâneo-mucosa muito embora esteja administrando diariamente sulfato ferroso conforme prescrição médica. O hemograma de controle mantém Hb: 9, microcitose, hipocromia e índice de anisocitose normal. Qual é o diagnóstico deste paciente?

A

Talassemia minor (traço)

376
Q

Paciente chega ao PS com quadro de palidez intensa, astenia e queda do estado geral. Antecedente de realização de cirurgia bariátrica. Hemograma apresentando anemia moderada hipocrômica, microcítica com anisocitose, leucócitos normais e plaquetas levemente aumentadas. Qual é a hipótese diagnóstica e conduta indicada?

A

Anemia ferropriva; reposição de ferro parenteral.
A dose total requerida é diretamente proporcional ao deficit de ferro na hemoglobina, somado à quantidade necessária para repor os estoques de ferro (1.000 mg no homem e 600 mg na mulher).
- Deficit de ferro da hemoglobina: (15 - Hb) x peso (kg) x 2,3
- Deficit de ferro da hemoglobina + deficit de estoque (dose TOTAL do ferro parenteral):
(15 - Hb) x peso (kg) x 2,3 + 1.000 (no homem)
(15 - Hb) x peso (kg) x 2,3 + 600 (na mulher)
O deficit total de ferro pode ser reposto em dose única, diluída em soro fisiológico ou glicosado a 5%, ou então (modo preferencial) em doses fracionadas. Seja como for, quanto maior a carga férrica, mais lenta deve ser a infusão (> 1h)

377
Q

Na triagem neonatal para hemoglobinopatias, o resultado FAS define o diagnóstico de doença falciforme, V/F?

A

F

**resultado “FAS” (HbF + HbA + HbS) significa traço falcêmico*

378
Q

Em qual das doenças hemolíticas o teste de fragilidade osmótica contribui efetivamente para o diagnóstico?

A

Esferocitose hereditária

379
Q

Maria Beatriz, 25a, admitida no pronto atendimento com queixas de dispneia aos mínimos esforços, palidez e, ao exame, icterícia. O hemograma mostrou Hb: 3,5; Ht: 11%; VCM: 110 fl e HCM: 35 pg; reticulócitos: 15%; leucócitos: 9.500 e plaquetas: 170.000. No sangue periférico, presença de microesferócitos. O diagnóstico mais provável e o teste confirmatório são:

A

AHAI, Coombs direto

380
Q

Menino, 6a, previamente saudável e eutrófico, com esquema vacinal atualizado, é levado ao PS por febre persistente, vômitos e dor na região nucal. Ao exame físico, está prostrado, irritado, taquicárdico e com sinais de acidose e má-perfusão periférica. No abdome e nas pernas, tem petéquias e pequenos hematomas. Diante
dessas manifestações, qual é a principal HD?

A

Meningococcemia

381
Q

Um paciente diabético, usuário de sonda vesical de
demora, apresenta urina turva, sem outros sintomas. Nega febre, dor suprapúbica e disúria. Realizou sumário de urina que evidenciou piúria e bacteriúria. Qual a conduta mais apropriada para o caso?

A

Nenhum tratamento é necessário.
Embora não saibamos o resultado da urinocultura, caso ela fosse positiva, no máximo configuraria uma bacteriúria assintomática, cujas indicações de tratamento incluem grávidas ou aqueles que vão se submeter a procedimento urológico em que se espere rompimento da barreira mucosa. Portanto, realizar a urinocultura desse doente seria no mínimo fútil.

382
Q

Paciente de 20 anos, portador de esferocitose, esplenectomizado, apresentou quadro súbito de febre alta, cefaleia, vômitos e alteração da consciência. Análise do LCR mostrou liquor purulento. A etiologia mais provável em caso de meningite é:

A

Pneumococo

383
Q

Mulher de 28 anos, sem comorbidades, comparece à consulta com queixas de disúria, polaciúria e urgência miccional iniciadas há 1 dia. Nega febre, náuseas, lombalgia ou corrimento vaginal. Refere ter queixas semelhantes duas vezes por ano e nega uso de antibióticos nos últimos 6 meses. Ao exame, hipersensibilidade à palpação de região hipogástrica, sem outros achados. Qual é a conduta?

A

Prescrever fosfomicina trometamol 3 g, por via oral, em dose única, não sendo indicado, nesse caso, solicitar sumário de urina ou urinocultura.
O tratamento de cistite também pode ser feito com norfloxacina (400 mg 12/12h) / ciprofloxacino (500mg 12/12h), por 3 dias.Amoxicilina (250 mg 12/12h) e cefalosporinas de 1a geração (cefalexina 500 mg 6/6h ou cefadroxil 500 mg 12/12h) também podem ser utilizadas, mas a duração do tratamento deve ser de cinco dias. A nitrofurantoína (100 mg 6/6h) é outra alternativa, mas a duração do tratamento deve ser ainda maior neste caso (sete dias), já que as enterobactérias da flora vaginal demoram mais para ser erradicadas, o que resulta em chance maior de recaída

384
Q

Sobre infecção urinária, é correto afirmar que as crianças do sexo feminino têm maior chance de serem acometidas por tal enfermidade nos primeiros 3 meses de vida. V/F?

A

F
No primeiro ano de vida, a ITU incide mais em meninos do que em meninas, principalmente pela maior prevalência de formas congênitas de obstrução urinária em meninos, como a válvula de uretra posterior

385
Q

Sobre infecção urinária, é correto afirmar que a partir dos 60 anos, devido ao aumento da ocorrência de problemas prostáticos obstrutivos, o homem passa a ter maior incidência de infecção urinária. V/F?

A

V

386
Q

Adolescente, 14a, mora em uma comunidade com seus pais e três irmãos, é admitido em uma unidade de pronto atendimento com cefaleia, febre e rigidez de nuca. A punção lombar identifica liquor purulento, no qual a bacterioscopia revela diplococos Gram-negativos. A mãe está no 2o trimestre de gravidez e os irmãos têm 4, 10 e 16 anos. Com relação à quimioprofilaxia desses familiares, a conduta preconizada pelo Ministério da Saúde é:

A

Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares.
A meningite meningocócica indica a instituição de
quimioprofilaxia nos contactantes íntimos, o que inclui os coabitantes do mesmo domicílio, tanto adultos quanto crianças. Logo, todos os familiares do paciente devem ser medicados. A droga de escolha é a RIFAMPICINA, ministrada por 2 dias. Segundo referências internacionais, gestantes não deveriam receber rifampicina, pois tal droga é teratogênica em animais. No Brasil, o Guia da Vigilância Epidemiológica e outros manuais publicado preconiza a utilização de rifampicina nesta situação mesmo em gestantes. A larga
experiência com o uso dessa droga em nosso meio revela que não há provas definitivas de que a rifampicina seja teratogênica em humanos.

387
Q

O aneurisma micótico é formado pelos êmbolos decorrentes de infecções fúngicas, principalmente candidemia. V/F?

A

F
aneurisma micótico nada mais é do que uma dilatação arterial focal que ocorre devido à embolização séptica, sendo na sua grande maioria causado por infecção bacteriana. Recebe o nome “micótico” por sua aparência ser semelhante a de vegetações fúngicas

388
Q

Glomerulonefrite causada por endocardite infecciosa é relacionada ao depósito de imunocomplexos na membrana basal dos glomérulos, tendo boa resposta a tratamento antimicrobiano. V/F?

A

V

389
Q

Uma criança de sete anos de idade apresenta subitamente quadro febril associado com alteração da consciência, manifestações neurológicas focais (hemiparesia), dor de cabeça, fotofobia. Há 30min, teve convulsão no domicílio. Qual a principal HD?

A

Meningite

390
Q

A endocardite infecciosa consiste na principal causa de abscesso esplênico, sendo uma complicação relacionada à embolização séptica. V/F?

A

V

391
Q

Paciente admitido com síndrome de hipertensão craniana e quadro febril agudo. Submetido à coleta de liquor e iniciada terapia com ceftriaxona. O exame de liquor demonstrou meningite meningocócica. Neste caso, recomenda- se a realização de quimioprofilaxia dos contatos íntimos com rifampicina, por dois dias. V/F?

A

V

392
Q

Mulher de 38 anos, em menacme, com quadro de disúria e polaciúria há 2 dias. A conduta é iniciar antibioticoterapia, não necessitando a realização de exames complementares. V/F?

A

V

393
Q

Homem, 22a, previamente hígido, é internado na UTI com quadro de febre, dor em flanco D e hematúria há uma semana. Fez uso de antibiótico (sulfametoxazol + trimetoprima) em casa, por 3 dias, sem melhora. Nas últimas 24 horas informa que teve redução da diurese. Ao exame físico: sonolento; febril; taquipneico; FC = 100 bpm; PA = 90 x 50 mmHg; Giordano positivo à D. Exames laboratoriais apresentam leucograma de 15.800/mm³ com 8% de bastões. Ureia = 120 mg%;
Cr = 2,0 mg%; pH = 7,3; PCO2 = 28 mmHg; HCO3 =
14 mEq/L; PO2 = 84; Na = 148 mEq/L; Cl = 76 mEq/L.
Diante do quadro apresentado, indique o exame essencial
a ser realizado antes do tratamento:

A

Urocultura com antibiograma.

394
Q

Adolescente de 15 anos, portadora de cardiopatia cianótica, precisa de extração dentária de emergência. O antibiótico profilático para este procedimento é:

A

Amoxicilina, 2g, dose unica.

395
Q

Gestante de 18 semanas está com infecção urinária
causada por E. coli, multissensível. O tratamento pode
ser feito com:

A

No caso de pielonefrite em gestantes, daremos preferência às cefalosporinas de terceira geração (ceftriaxona) ou às penicilinas (ampicilina, por exemplo). Quinolonas devem ser evitadas, pois são teratogênicas!

396
Q

Homem de 60 anos é admitido após crise convulsiva, com história recente de sintomas gripais, cefaleia, febre, distúrbios da fala e do comportamento. A ressonância magnética demonstrou alterações no lobo temporal. Qual é a principal HD e agente etiológico?

A

Guarde este padrão: meningoencefalite viral + alteração
de fala e comportamento + acometimento do
lobo temporal = MENINGOENCEFALITE HERPÉTICA!

397
Q

Uma criança de nove anos de idade, com suspeita de meningite, apresenta dor na região da nuca e flexão das coxas em resposta à flexão do pescoço. Esse sinal clínico denomina-se:

A

Brudzinski

398
Q

Criança de 2a dá entrada no PS com quadro de vômitos e febre há aproximadamente 12h. Sua mãe refere que a criança é previamente hígida, e que no caminho até o hospital, a filha apresentou desvio do olhar conjugado para cima, seguido de perda da consciência e hipotonia. Levada para a sala de emergência, encontrava-se hipotensa, taquicárdica, febril, sem sinais de irritação meníngea. Que exame complementar você solicita para confirmação de sua HD?

A

A hipótese é de infecção do SNC, sendo mandatório realizar exames de imagem (ex.: TC de crânio) e coletar liquor para análise citológica, bioquímica e microbiológica.

399
Q

Seu colega de plantão conversa contigo sobre a conduta em um quadro de dor testicular direita de início há 6h. Relatou que está em dúvida sobre dois aspectos do exame físico: em decúbito dorsal, o paciente refere melhora da dor quando se eleva a bolsa escrotal e que à palpação testicular não há horizontalização com epidídimo na face anterior do testículo. Qual o provável diagnóstico e melhor conduta?

A

Orquite/epididimite e ciprofloxacino + analgesia.

400
Q

Menina de 1a iniciou com quadro de coriza e tosse há dois dias. Durante a noite, teve febre alta e, pela manhã, a mãe observou manchas arroxeadas nas pernas. Chegou ao PSF com febre e vômitos. Recebeu uma dose de penicilina benzatina e foi transferida para o hospital. Chegou ao pronto-socorro sonolenta, taquipneica, desidratada, com petéquias e equimoses. Qual sua hipótese diagnóstica para esse quadro?

A

Meningococcemia / Sepse meningocócica.

401
Q

Menino, 5a, é levado ao pronto-socorro. Mãe refere que, há uma semana, a criança vem apresentando febre, cefaleia e vômitos. Ao exame, apresenta-se orientado, sem sinais localizatórios e com rigidez de nuca. Exame do LCR = 150 células (80% de linfomononucleares); proteinorraquia: 60 mg/dl; glicorraquia: 70 mg/dl. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Meningite viral

402
Q

Menina de 3a iniciou febre alta e vômitos há 4 dias. Procurou hoje a emergência e realizou punção lombar devido à suspeita de meningite bacteriana. O exame do liquor revelou 1.500 células (80% polimorfonucleares/ 20% mononucleares); proteína: 500; glicose: 10 mg/dI e bacterioscopia com presença de Diplococcus Gram-positivos. Baseado no caso descrito acima, há indicação de profilaxia secundária para os contactantes?

A

Streptococcus pneumoniae = não realizar profilaxia.

403
Q

Uma jovem de 16a é levada ao PS, onde é feito diagnóstico clínico e laboratorial de meningite meningocócica. Ela se apresenta estável. Sua mãe informa que na sua casa mora o pai e mais um irmão. Nesse cenário, está indicado o seguinte esquema de profilaxia:

A

Rifampicina, durante 2 dias, para todos os familiares

404
Q

Em um paciente com suspeita de meningoencefalite aguda, em que situação a punção liquórica deverá ser
precedida por TC de crânio?

A

As situações em que devemos realizar uma TC de crânio antes da punção lombar na suspeita de meningoencefalite são as seguintes:
– Estados de imunossupressão;
– História de doença do SNC (AVE, lesão expansiva ou infecção focal);
– Epilepsia de início recente;
– Papiledema;
– Rebaixamento do nível de consciência;
– Deficit neurológico focal.

405
Q

Aedes aegypti é o único vetor conhecido da Zika. V/F?

A

F
O grande vetor é o Aedes aegypti, mas a doença pode ser transmitida por outros artrópodes, como o Culex e o Aedes albopictus

406
Q

Sobre a leptospirose, é correto afirmar que as manifestações graves e potencialmente fatais, como síndrome de Weil e hemorragia pulmonar, acontecem na fase precoce da doença, conhecida como fase leptospirêmica. V/F?

A

F
A fase precoce é geralmente febril, inespecífica. Por
volta do quarto ao nono dia, surgem os comemorativos
de gravidade, com icterícia rubínica e lesão renal aguda.

407
Q

A IRA, como complicação da leptospirose, tem apresentação peculiar, podendo apresentar-se de maneira não oligúrica e com hipocalemia. V/F?

A

V

408
Q

Quais são os sinais de alarme da dengue e qual a sua importância?

A

-Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
-Vômitos persistentes;
-Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
-Hipotensão postural e/ou lipotimia;
-Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do RCD;
-Sangramento demucosa; letargia e/ou irritabilidade;
-Aumento progressivo do hematócrito.
Define conduta: na presença de sinais de alarme, o paciente é conduzido conforme as orientações do grupo C.

409
Q

Na dengue, o exame mais utilizado para o diagnóstico é o ELISA, que detecta anticorpos IgM específicos contra dengue e tem a vantagem de poder ser realizado com 24h do início da doença. V/F?

A

F

**A sorologia antivírus da dengue (IgM) é solicitada a partir do sexto dia de doença **

410
Q

Na dengue, após uma infecção por determinado sorotipo de vírus, a imunidade é vitalícia contra esse sorotipo, oferecendo uma proteção parcial e transitória contra a infecção subsequente pelos outros sorotipos. V/F?

A

V
imunidade ao sorotipo já contraído é perene, enquanto que, aos demais sorotipos, é evanescente — vai desaparecendo com o tempo

411
Q

A dengue conta hoje com cinco sorotipos virais já identificados DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4 e DEN-5. V/F?

A

V

São cinco sorotipos de fato, sendo que o 5o ainda não chegou ao Brasil

412
Q

Qual é o exame mais sensível para o diagnostico da febre tifoide?

A

Mielograma.

413
Q

J.C., 58a, sexo masculino, mora em Rondônia, apresenta há 5d febre, astenia e mal-estar. Há 1d, evoluiu com prostração, leve icterícia, desidratação e diarreia. Ao exame: PA: 90x60 mmHg; FC: 110 bpm; FR: 29 irpm; T: 38,8°C. EGReg, acianótico, ictérico 1+/4+, taquidispneia leve, hipocorado 2+/4+, consciente e cooperante. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações; abdome com leve esplenomegalia. Qual é a principal HD?

A

Malária

414
Q

Criança de 5a, evoluindo com hepatoesplenomegalia, palidez e desnutrição importantes, febre prolongada e geralmente baixa. Hemograma com pancitopenia. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Leishmaniose visceral;

O principal ddx é a leucemia, sendo pouco provável no caso, pois não há leucocitose.

415
Q

Homem, 48a, no sexto dia de seguimento por dengue, comparece à UPA por sonolência e tonturas. Na admissão, você observa extremidades frias, pulso filiforme de 120 ppm e PA: 80x60 mmHg. Exames mostram albumina de 2,8 g/dl e Hematócrito (Ht) de 49%. É feita, então, fase de hidratação com 20 ml/kg de soro Ringer lactato. Após 2h você observa edema de MMII e novo Ht: 48%. Conforme diretrizes atuais do Ministério da Saúde, qual é o próximo passo terapêutico?

A

Solução de Ringer lactato 20 ml/kg, correm em 20min
Ele se enquadra no grupo D de tratamento, que é composto por pacientes com sinais de choque, desconforto respiratório ou disfunção orgânica grave. Esse grupo é tratado em ambiente de terapia intensiva, devendo ter o intravascular expandido com 20 ml/kg de salina isotônica em 20min, podendo repetir o mesmo volume até 3x se necessário, reavaliando clinicamente a cada 15-30min, e o Hematócrito a cada 2h. Se houver melhora clínica, retorna-se ao grupo C. Se após as 3 expansões volêmicas a resposta for inadequada (hematócrito em ascensão ou inalterado, ou choque) podemos lançar mão da expansão plasmática com albumina ou outros coloides.

416
Q

Paciente de 28a, sexo feminino, comparece à unidade de saúde com quadro de febre de início súbito (T = 39°C), mal-estar geral, dores musculares e articulares e dor de cabeça na região retro-orbital. O profissional de saúde realiza a prova do laço, com contagem de 50 petéquias em uma área de 2,5 cm² de pele. Solicita micro-hematócrito e contagem de plaquetas, que apresentam os seguintes resultados: hematócrito = 53% e plaquetas = 90.000/mm³. Sabendo que o paciente não apresenta nenhum sangramento, além do uso de antitérmicos apropriados, qual é a conduta imediata mais adequada para o caso?

A

Caso suspeito de dengue + sinal de alarme (hemoconcentração) +ausência de sinais de choque / sangramento grave /disfunção de orgãos = Grupo C.
Conduta no grupo C=hidratação endovenosa e internação hospitalar até estabilização clínica (no mínimo por 48h).

417
Q

Homem, 35a, procura UBS com febre de 39°C, mialgia, cefaleia holocraniana, tosse e icterícia há dois dias, sendo liberado com sintomáticos. Retorna após dois dias com dispneia, piora da icterícia e diminuição do volume urinário. Após avaliação médica é encaminhado ao hospital de referência. Exames de admissão: hemograma normal; Cr: 10,5 mg/dl; ureia: 200 mg/dl; K: 3,5 mEq/L; TGO: 150 UI; TGP: 90 UI; BT: 15 mg/dl; BD: 10 mg/dl. Gasometria com hipoxemia importante. Qual o provável diagnóstico desse paciente?

A

Leptospirose/Sd de Weil
Existem poucas causas na medicina de IRA com potássio sérico normal ou reduzido. As principais são: (1) síndrome de Weil; (2) nefroesclerose hipertensiva maligna; (3) toxicidade dos aminoglicosídeos; e (4) toxicidade da anfotericina B.

418
Q

Homem, 40a, morador do estado do RJ, relata ter retornado de viagem à África há aproximadamente 14d. Apresenta, como queixa principal, episódios de calafrio e tremores intensos, seguidos de febre que varia entre 39-40°C, acompanhada de sudorese, iniciados há cerca de 5d. Ao exame físico: hipocorado; ictérico; exibindo hepatomegalia e esplenomegalia dolorosas à palpação. Considerando os dados clínicos e epidemiológicos descritos, a principal hipótese diagnóstica é:

A

Malária

419
Q

Homem, 28a, residente no bairro da Penha, no RJ, e que nega viagens, apresentou febre alta de início súbito há 5d, acompanhada de dores musculares. Evoluiu com intensa icterícia e oligoanúria. Está lúcido e cooperativo. Nota-se uma hemorragia subconjuntival. O restante do exame físico não tem alterações. Está normotenso. Os resultados laboratoriais são: TGO: 162 U/L; TGP: 133 U/L; Ur: 260 mg% e Cr: 5 mg%. O hemograma mostra 17 mil leucócitos, com desvio para a esquerda. RX do tórax é normal. O diagnóstico mais provável é o de:

A

Leptospirose

420
Q

Menina, 16a, é atendida em uma UPA com história de febre de 38,5°C, cefaleia, mialgia e dor retro-orbitária há 4d. Nega vômitos ou sangramentos. Ao exame físico, evidencia-se prova do laço com surgimento de 23 petéquias na área demarcada; PA e FC normais. O hemograma apresenta: HT: 49% (VR: 42 ± 6%),Hb: 16 g/dl (VR: 13,6 ± 2,0 g/dl) e plaquetas = 6.000/ml (VR: 130.000 a 370.000/ml). Considerando o quadro clínico apresentado, a conduta adequada é:

A

Fase de Expansão (20 ml/kg em 2h, infusão gradual).
- 1a hora= ministrar soro fisiológico 10 ml/kg.
- Reavaliação clínica após esta etapa.
- 2a hora= manter soro fisiológico 10 ml/kg.
- O hematócrito deve estar disponível ao término da segunda etapa. Avaliar:
• Ausência de melhora do hematócrito e/ou dos sinais hemodinâmicos = repetir a fase de expansão até 3x;
• Se após três repetições não houver melhora = conduzir como grupo D;
• Melhora do hematócrito e dos sinais hemodinâmicos = iniciar fase de manutenção.
Fase de Manutenção
1a etapa = 25 ml/kg em 6h. Se houver melhora, iniciar a 2a etapa.
2a etapa = 25 ml/kg em 8h (sendo 1/3 com SF 0,9% e 2/3 com SG 5%).
- Se houver piora clínica e/ou laboratorial a qualquer momento, conduzir como grupo D.
O paciente deve permanecer internado até estabilização (no mínimo por 48h).

421
Q

Menina, 16a, procurou a UPA com manchas vermelhas, pruriginosas, disseminadas pelo corpo, dores articulares de leve intensidade, cefaleia, olho vermelho e febre baixa. Relata ter passado férias recentemente em Recife. Nega vômitos, dor abdominal e sangramentos espontâneos. Ao exame, intenso exantema maculopapular; hiperemia conjuntival; PA: 110x70 mmHg; FC: 80 bpm; pulmões limpos; FR: 16 irpm; TAx: 37,6ºC; abdome indolor sem visceromegalias; prova do laço negativa; joelhos dolorosos e edemaciados; hemograma sem alterações. Qual é a principal HD?

A

Zika
O quadro é absolutamente condizente com Zika: febre baixa, rash pruriginoso intenso e precoce, olho vermelho e artralgia/artrite discreta.
Na Chikungunya, a febre é mais alta (> 39ºC) e a dor articular é mais proeminente. Na dengue, a febre também costuma ser mais alta e não ocorre hiperemia conjuntival proeminente.

422
Q

Qual é o exame mais indicado para o diagnóstico da

febre tifoide na 3a semana de evolução?

A

Coprocultura
Nas primeiras 2 semanas, o exame de escolha para confirmar o diagnóstico de febre tifoide, isolando a S. typhi, é a hemocultura. Após esse período, a hemocultura perde sensibilidade progressivamente, e o teste que passa a ter mais chance de ser positivo é a coprocultura. A explicação é a seguinte: nas primeiras 2 semanas, a infecção está em sua fase bacterêmica e, posteriormente, as bactérias se assestam no tubo digestivo, gerando a fase coprológica. Neste momento, vale lembrar que o risco de complicações intestinais, como a perfuração, aumenta de forma significativa.

423
Q

Em relação ao Vírus da Hepatite C (VHC) e ao Vírus da Hepatite B (VHB), pode-se afirmar que:
O VHC apresenta menor virulência que o VHB. V/F?

A

F

424
Q

Em relação ao Vírus da Hepatite C (VHC) e ao Vírus da Hepatite B (VHB), pode-se afirmar que:
A hepatite crônica ocorre em maior proporção em infectados pelo VHB. V/F?

A

F

425
Q

Em relação ao Vírus da Hepatite C (VHC) e ao Vírus da Hepatite B (VHB), pode-se afirmar que:
O VHB apresenta maior infectividade que o VHC. V/F?

A

V

426
Q

Em relação ao Vírus da Hepatite C (VHC) e ao Vírus da Hepatite B (VHB), pode-se afirmar que:
A forma crônica destas hepatites independe da idade de exposição ao vírus. V/F?

A

F

427
Q

Homem, 30a, realiza avaliação admissional e é encaminhado à unidade básica de saúde por exame alterado (ALT = 60 U/L). Solicitado investigação sorológica: AgHBs: reagente; anti-HBs: não reagente; anti-HBc: reagente; AgHBe: não reagente; anti-HBe: reagente; sorologia hepatite C: não reagente; sorologia hepatite A: IgG reagente, IgM não reagente. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA SÃO:

A

Hepatite B crônica ativa, solicitar HBV DNA quantitativo

428
Q

Médico residente, 25a, sofre acidente perfurocortante com agulha durante procedimento invasivo em paciente com infecção por vírus das hepatites B e C, mas HIV-negativo. Exames laboratoriais iniciais: HBsAg negativo; anticorpo anti-HBs positivo e IgG anti-HBc negativo. O quadro laboratorial sugere:

A

Vacinação prévia para hepatite B.

429
Q

Geralmente, o vírus da hepatite A infecta o organismo por via oral, o que origina uma infecção aguda, contagiosa e autolimitada. Esse vírus é excretado nas fezes, logo, a hepatite causada por esse agente está diretamente relacionada ao padrão de saneamento da região. V/F?

A

V

430
Q

As transaminases são os marcadores séricos mais comuns da necrose hepatocelular e a Alanina Aminotransferase (ALT) é específica do fígado. V/F?

A

V

431
Q

As elevações de fosfatase alcalina nas doenças hepatobiliares são secundárias à colestase ou à obstrução biliar e são causadas pelo aumento da produção da enzima. V/F?

A

V

432
Q

A hiperbilirrubinemia direta é um resultado da colestase ou da obstrução biliar mecânica, mas também pode ser vista em alguns distúrbios hereditários ou na doença hepatocelular. V/F?

A

V

433
Q

O tempo de protrombina é o melhor teste para medir os efeitos da doença hepática na coagulação e em geral é um marcador da doença hepática crônica avançada. V/F?

A

V

434
Q

A hepatite A tem transmissão fecal-oral, apresenta período de incubação de 60 a 150 dias e não cronifica. V/F?

A

F

De fato a hepatite A tem transmissão fecal-oral e não cronifica, mas o período de incubação é de 4 semanas.

435
Q

A hepatite C é causada pelo HCV, um vírus DNA, que

tem período de incubação de 5 a 20 dias, sendo a transmissão sexual a forma mais comum de contágio. V/F?

A

F
O vírus C é RNA vírus, com período de incubação de 7 semanas, sendo a transmissão parenteral (drogas e transfusão) a principal forma identificável de transmissão, lembrando que em cerca de metade dos casos não identificamos a forma de transmissão. É a hepatite que mais cronifica (80-90%).

436
Q

Homem, 38a, técnico de enfermagem, hígido e sem antecedentes mórbidos, acidenta-se com agulha utilizada em punção venosa de paciente com diagnóstico de hepatite (sorologias positivas para vírus da hepatite B e negativas para HIV). Sorologias do profissional: HBsAg: não reagente; anticorpo anti-HBs: reagente; anti-HBc IgG: não reagente. Essa sorologia indica:

A

Vacinação prévia para hepatite B.

437
Q

Uma criança de 9 meses tem história de ter tido contato próximo com caso confirmado de hepatite A há 10 dias. Para a profilaxia desta criança, recomenda-se:

A

Administração de imunoglobulina humana, pois o contato foi há menos de 14 dias.
A profilaxia pós-exposição à hepatite A está indicada até 14 dias após a exposição. Ela pode ser realizada com vacina ou imunoglobulina padrão (imunoglobulina humana normal), porém nos pacientes com mais de 1 ano até 40 anos de idade a vacina é preferida.

438
Q

Paciente vem à consulta para mostrar alguns exames que foram solicitados por outro médico há 5 dias. No exame, constam HBsAg positivo, com IgM anti-HBc. Qual o diagnóstico desse paciente?

A

Hepatite aguda pelo vírus B

439
Q

Paciente com 28a queixa-se de náuseas, vômitos, fraqueza e mialgia que iniciaram há 10d, com febre até 39ºC aferida. Há 2d, passou a apresentar icterícia, colúria e acolia e queixa de dor em HCD, contínua, com sensação de peso. Nega uso de álcool de forma abusiva, informação confirmada pela esposa presente à consulta. Nega uso de medicações, chás ou ervas, com exceção do uso recente de paracetamol 1 g/24h para dor e febre. Ao exame físico, apresenta icterícia intensa, dor à palpação de HCD e hepatimetria de 16 cm. Os exames complementares demonstram: ALT: 2.352 UI/ml; AST: 1.839 UI/ml; BT: 24 mg/dl; BD: 19,7 mg/dl; INR: 1,2. HBsAG +; anti-HBc IgM +; HBeAG +; anti-HBe -; anti-HBs -; anti-HAV total +; anti-HCV -; FAN -; anticorpo antimúsculo liso 1:80. Qual o diagnóstico desta situação clínica?

A

Hepatite aguda B.
É comum encontrarmos uma variedade de autoanticorpos durante a fase da hepatite aguda, entre eles antimúsculo liso, fator reumatoide, FAN, anti-LKM1, anti-LKM3. Logo, não podemos achar que estamos diante de um caso de HAI “só” por causa do antimúsculo liso. Hepatite medicamentosa com 1 g/dia de paracetamol também não faz sentido, é uma dose baixa (bem abaixo do valor mínimo de 4 g/dia, que é quando geralmente “começam” a ocorrer casos de hepatotoxicidade pelo paracetamol).

440
Q

Você é chamado para avaliar um recém-nascido com 2 horas de vida, cuja mãe é portadora de hepatite B. Sorologias maternas: HBsAG +; HBeAG - e anti-HBe +. A conduta em relação à criança é:

A

Administrar imunoglobulina e vacina para hepatite B

nas primeiras 12 horas de vida.

441
Q

A icterícia é a coloração amarela da esclerótica e da
pele, resultante do aumento das bilirrubinas séricas, podendo ser classificada em hemolítica, hiperbilirrubinemia congênita e colestática. Um paciente com histórico grave de obstrução extra-hepática terá o seguinte perfil em seu exame de fosfatase alcalina e AST:

A

AST com pouco aumento em relação aos parâmetros

normais e fosfatase elevada.

442
Q

Em um paciente ictérico, que exames laboratoriais

você solicitaria?

A

Bilirrubina total e frações, ALT, AST, fosfatase alcalina, GGT, tempo de protrombina (INR) e albumina.

443
Q

Funcionária de um hospital acidentou-se,há 6 semanas, com material perfurocortante de fonte indeterminada, não tendo procurado orientação para profilaxia. Posteriormente compareceu ao ambulatório relatando o ocorrido e, no momento, apresenta astenia e febre baixa. Os exames revelam: AST: 1.740 UI/L; ALT: 2.360 UI/L; anti-HBc IgG+; anti-HVA IgM-; anti-HVA IgG+; anti-HBc IgM+; anti-HCV-; HBeAg+; anti-HBe-; anti-HBs-. Nesse momento, a conduta correta é:

A

Qual o tratamento da hepatite B aguda? Suporte, orientação e acompanhamento, já que os índices de cura nesses casos são superiores a 90%.

444
Q

HBsAg não reagente, anti-HBc total reagente e anti-HBsAg reagente indicam infecção ativa pelo HBV. V/F?

A

F

indicam imunidade após infecção por HBV.

445
Q

Aluno do 5o ano de Medicina, vinculado à liga do trauma, durante o procedimento de sutura, sofre um acidente perfurativo ao encapar a agulha que utilizou para anestesiar o paciente. Trata-se de um paciente sabidamente com infecção por vírus das hepatites B e C, mas que é HIV negativo. Os exames laboratoriais básicos realizados no estudante incluem a seguinte sorologia: HBsAg -, anticorpo anti-HBs + e lgG anti-HBc -. O aluno deve receber qual profilaxia?

A

Não há necessidade de profilaxia.

446
Q

Técnica de enfermagem do COB do hospital, com esquema vacinal completo para hepatite B e pesquisa de anticorpos anti-HBs menor que 10 mUI/ml, ao auxiliar uma paciente durante o banho, sofreu queda no momento em que aquela estava eliminando restos
placentários com sangue que respingaram no seu olho. Os dados sorológicos da paciente-fonte eram HBsAg, anti-HBc IgM, anti-HCV e anti-HIV todos reagentes, realizados 28 dias antes do acidente. É recomendável à profissional:

A

Receber reforço de vacina, uma dose de IGHAHB e TARV pós-exposição.

447
Q

Interprete:

Anti-HBc IgG não reagente, HBsAg não reagente, anti- HBsAg reagente.

A

Vacinado

448
Q

Paciente masculino, 34a, evoluindo há uma semana com náuseas, vômitos, hiporexia, astenia e icterícia. Exames laboratoriais: AST: 1.830 U/L; ALT: 2.510 U/L; BT: 13,8 mg/dl; BD: 8,2; anti-HAV total positivo; anti-HAV IgM positivo; HBsAg negativo; anti-HBc IgG positivo; anti-HBs total positivo; anti-HCV negativo; anti-HIV negativo. Qual é a conduta mais adequada para a parceira sexual do paciente?

A

Iniciar esquema vacinal contra hepatite A e imunoglobulina anti-HAV.

449
Q

Interprete:

HBeAg reagente, anti-HBc IgM reagente, HBsAg reagente

A

Infecção aguda em replicação

450
Q

Interprete:

Anti-HBc IgM não reagente, anti-HBsAg reagente, HBsAg não reagente.

A

Vacinado

451
Q

A persistência do vírus da hepatite C por mais de seis

meses define a cronicidade. V/F?

A

V

452
Q

Mulher, 38a, branca, refere dor e edema em articulações das mãos, bilateralmente, há 6 meses. Há 2 meses, vem notando também deformidades nas mesmas articulações. Exame físico: EGB, corada, hidratada, afebril. Pele com eritema descamativo periungueal em mãos, unhas com irregularidades em suas superfícies (depressões puntiformes). Articulações interfalangianas distais com aumento de volume e hiperemia. Qual é o diagnóstico mais provável?

A

Artrite psoriásica.

453
Q

Homem, 26a, queixa-se de dor, sensação de corpo estranho e vermelhidão no olho direito há 6 horas. Refere episódios anteriores, que melhoraram com uso de colírios. Refere dor e edema no joelho e no tornozelo esquerdo e dor na região do calcâneo direito há 6 meses. Avaliação oftalmológica: uveíte anterior aguda. Exame articular: entesite calcâneo direito, artrite no joelho e no tornozelo esquerdo. O diagnóstico é:

A

Espondiloartrite.
*Estamos diante de uma espondiloartropatia soronegativa, termo que na verdade compreende um grupo de doenças, dentre as quais podemos citar a espondilite anquilosante, a artrite psoriásica, as artrites enteropáticas, e a ARTRITE REATIVA, que parece ser o caso em questão! A artrite reativa é uma condição sistêmica, que cursa com uma artrite estéril, soronegativa, costumeiramente deflagrada por uma infecção à distância, sendo uma das principais causas de artrite aguda em jovens, com pico de incidência na terceira década de vida. Além dos sintomas constitucionais, teremos uma artrite oligoarticular assimétrica, aditiva e que afeta principalmente os membros inferiores. Outras manifestações reumatológicas incluem a dactilite, tendinite de Aquiles, fasciíte plantar (como no caso) e outras entesopatias, como a sacroileíte.

454
Q

O achado radiológico encontrado na TC, compatível com espondilite anquilosante, é:

A

Anquilose das vértebras lombares e das articulações sacroilíacas.
A entesite da coluna, típica da Espondilite Anquilosante (EA) SEMPRE começa na articulação sacroilíaca, causando a indispensável SACROILEÍTE! A inflamação crônica da êntese e a erosão do osso subcondral, seguida por processo de reparação tecidual, produz neoformação óssea, gerando protuberâncias ósseas denominadas SINDESMÓFITOS! Estes sindesmófitos das vértebras vizinhas podem se unir e causar anquilose por fusão vertebral. Temos na EA, então, um envolvimento ASCENDENTE da coluna vertebral, que começa com sacroileíte e ascende fundindo as vértebras.

455
Q

Paciente de 25a, com espondilite anquilosante, relata episódios de “olho vermelho”. Queixa-se de dor ocular à E, de intensidade moderada, fotofobia local e diminuição da acuidade visual. À inspeção simples do olho E, é possível observar miose e hiperemia conjuntival predominantemente pericerática sem secreção ocular. A investigação oftalmológica deve levar ao diagnóstico de:

A

Uveíte anterior aguda

456
Q

Pericardite NÃO é uma manifestação extra-articular da espondilite anquilosante. V/F?

A

V
Tomando como base a espondilite anquilosante, sabe-se que a uveíte anterior aguda é a manifestação extra-articular mais comum (30-40% dos pacientes)! Eles também podem apresentar fibrose pulmonar dos lobos superiores, insuficiência aórtica e distúrbios de condução cardíaca, amiloidose secundária (AA), síndrome da cauda equina, nefropatia por IgA e fibrose retroperitonial (associação rara). Assim, a única opção que não se encaixa é a pericardite, condição mais importante no grupo das colagenoses, a exemplo do LES.

457
Q

Uveíte NÃO é uma manifestação extra-articular da espondilite anquilosante. V/F?

A

F
Tomando como base a espondilite anquilosante, sabe-se que a uveíte anterior aguda é a manifestação extra-articular mais comum (30-40% dos pacientes)! Eles também podem apresentar fibrose pulmonar dos lobos superiores, insuficiência aórtica e distúrbios de condução cardíaca, amiloidose secundária (AA), síndrome da cauda equina, nefropatia por IgA e fibrose retroperitonial (associação rara).

458
Q

Fibrose pulmonar NÃO é uma manifestação extra-articular da espondilite anquilosante. V/F?

A

F
Tomando como base a espondilite anquilosante, sabe-se que a uveíte anterior aguda é a manifestação extra-articular mais comum (30-40% dos pacientes)! Eles também podem apresentar fibrose pulmonar dos lobos superiores, insuficiência aórtica e distúrbios de condução cardíaca, amiloidose secundária (AA), síndrome da cauda equina, nefropatia por IgA e fibrose retroperitonial (associação rara).

459
Q

Insuficiência aórtica NÃO é uma manifestação extra-articular da espondilite anquilosante. V/F?

A

F
Tomando como base a espondilite anquilosante, sabe-se que a uveíte anterior aguda é a manifestação extra-articular mais comum (30-40% dos pacientes)! Eles também podem apresentar fibrose pulmonar dos lobos superiores, insuficiência aórtica e distúrbios de condução cardíaca, amiloidose secundária (AA), síndrome da cauda equina, nefropatia por IgA e fibrose retroperitonial (associação rara).

460
Q

Sobre a artrite psoriásica, é CORRETO afirmar que a psoríase sempre precede o quadro articular em pelo
menos 2 anos. V/F?

A

F
A psoríase pode ou não preceder o surgimento de artrite psoriásica. Na maioria das vezes, vale dizer, a psoríase realmente aparece primeiro, mas conceitualmente a afirmativa está errada.

461
Q

Sobre a artrite psoriásica, é CORRETO afirmar que o fator reumatoide é positivo em 85% dos casos, mas com anti-CCP sempre negativo. V/F?

A

F
A artrite psoriásica
faz parte do grupo das espondiloartropatias SORONEGATIVAS, isto é, tanto o FR quanto o anti-CCP são negativos.

462
Q

Sobre a artrite psoriásica, é CORRETO afirmar que frequentemente se associa à síndrome metabólica. V/F?

A

V
Por se tratar de uma doença inflamatória crônica, existe associação com resistência periférica à insulina e síndrome metabólica

463
Q

Sobre a artrite psoriásica, é CORRETO afirmar que o esqueleto axial não é acometido. V/F?

A

F

464
Q

Sobre a artrite psoriásica, é CORRETO afirmar que está frequentemente associada ao LES. V/F?

A

F

Não há associação consistente com LES

465
Q

Sobre as drogas que modificam o curso da doença
na Artrite Reumatoide, é correto afirmar que sulfato de hidroxicloroquina é eficaz, isoladamente, em comparação ao placebo, reduzindo os parâmetros clínicos, laboratoriais e a progressão radiográfica da doença. V/F?

A

F
A hidroxicloroquina, isoladamente, não é uma boa
DARMD. Seu uso sempre deve ser associado a outras
drogas dentro dessa classe, como a sulfassalazina ou o
próprio metotrexato (p. ex.: pacientes refratários ao MTX
isolado podem associar SSZ +/- HCQ).

466
Q

A Artrite Reumatoide Juvenil (ARJ) é uma das doenças reumáticas mais comuns em crianças e a principal causa de incapacidade crônica. Na sua forma pauciarticular, ou oligoartrite, afeta predominantemente:

A

Articulações das extremidades inferiores (joelhos e tornozelos).

467
Q

Derrame pericárdico é uma manifestação extra-articular da artrite reumatoide. V/F?

A

V
Durante o curso da doença, menos de 10% dos pacientes com Artrite Reumatoide têm um episódio clínico de pericardite, embora até 30% tenham evidências ecocardiográficas de derrame pericárdico assintomático

468
Q

Presença de nódulos colônicos é uma manifestação extra-articular da artrite reumatoide. V/F?

A

F

não há associação entre a artrite reumatoide e o desenvolvimento de nódulos/pólipos colônicos.

469
Q

O pioderma gangrenoso é uma manifestação extra-articular da artrite reumatoide. V/F?

A

V
Diversas lesões cutâneas associam-se à AR, sendo a mais comum dela o nódulo reumatoide. As dermatoses neutrofílicas, incluindo o pioderma gangrenoso, também estão associadas.

470
Q

Menina de 6a com poliartrite crônica de joelhos, tornozelos, punhos e quadril direito há 6m. Neste caso, a positividade do fator reumatoide é um marcador de:

A

Pior prognóstico articular

471
Q

São características da Síndrome de Felty:

A

AR+Esplenomegalia+Neutropenia.
síndrome de Felty é classicamente definida pelo surgimento, em portadores de Artrite Reumatoide (AR), de esplenomegalia + neutropenia, esta última definida pela contagem absoluta de neutrófilos < 2.000/mcl. Alguns casos também cursam com anemia, trombocitopenia, febre, hepatomegalia e adenomegalia.

472
Q

O derrame pleural da artrite reumatoide possui como característica: a relaçãoDHL pleural/sérica > 0,6, V/F?

A

V
O derrame pleural da artrite reumatoide é classicamente um exsudato, o que, pelos critérios de Light, se caracteriza pela presença de uma relação proteína pleural/sérica > 0,5 e uma relação LDH pleural/sérica > 0,6.

473
Q

O derrame pleural da artrite reumatoide possui como característica: glicose > 60 mg/dl. V/F?

A

F
as características mais marcantes do derrame pleural na artrite reumatoide, podemos citar: glicose < 60 mg/dl (mesmo na ausência de infecção bacteriana secundária); pH < 7,3-7,2 e citologia com macrófagos ovalados multinucleados.

474
Q

O derrame pleural da artrite reumatoide possui como característica: a relação proteína pleural/sérica > 0,5. V/F?

A

V
O derrame pleural da artrite reumatoide é classicamente um exsudato, o que, pelos critérios de Light, se caracteriza pela presença de uma relação proteína pleural/sérica > 0,5 e uma relação LDH pleural/sérica > 0,6.

475
Q

Os marcadores biológicos da artrite reumatoide que são de maior utilidade para se estabelecer o grau de atividade da doença são:

A

VSH e PCR.

476
Q

A dactilite é um processo inflamatório articular e tenossinovial. Ela é característica de qual doença reumatológica?

A

Artrite psoriática.

477
Q

Qual a principal explicação fisiopatológica para o surgimento de HAS no contexto da GNPE?

A

É a hipervolemia.
Sabemos que na GNPE ocorre intensa inflamação do tufo capilar glomerular, o que reduz a superfície capilar disponível para o processo de filtração, causando um certo grau de retenção renal de sódio e água.

478
Q

João, 9a, chega ao ambulatório encaminhado da UPA, com história de hematúria macroscópica, sem outros sinais ou sintomas. Relata amigdalite há 24h. Os exames solicitados na unidade de origem revelaram hematúria, dismorfismo eritrocitário, discreta proteinúria (++) e presença de cilindros hemáticos. Dosagem de C3 sérico normal. Exame físico: PA 100 x 60 mmHg (< p90). A principal hipótese diagnóstica, neste caso, é:

A

Nefropatia por IgA.
*numa GNPE teria que haver um período de incubação entre a infecção de vias aéreas e o surgimento de glomerulite (média de 10d para infecções orofaríngeas,
e 21d para infecções cutâneas). A nefrite sinfaringítica é a manifestação clássica da doença de Berger, ou nefropatia por IgA. Na realidade, o paciente já era portador da glomerulopatia, a qual foi “agudizada” por conta do estímulo imunogênico desencadeado pela infecção inespecífica, provavelmente viral. Na doença de Berger o complemento sérico permanece normal, e raramente sobrevém um quadro de franca síndrome nefrítica ou nefrótica.

479
Q

O vírus da hepatite B associa-se à glomerulopatia membranosa. V/F?

A

V

480
Q

Como está o complemento na GNPE?

A

Complemento (C3) baixo.
na GNPE ocorre ativação da via alternativa do complemento (via do C3), sendo característica a ocorrência de hipocomplementemia. A dosagem de complemento é importante não apenas para o diagnóstico, mas também — e principalmente— para o acompanhamento evolutivo do paciente: o complemento TEM QUE normalizar em no máximo 8 semanas, caso contrário, põe-se em xeque o diagnóstico de GNPE e realiza-se uma biópsia renal para esclarecimento diagnóstico!

481
Q

Cilindros hemáticos são marcadores confiáveis de lesão glomerular e são clássicos das glomerulonefrites. V/F?

A

V

482
Q

As manifestações da síndrome nefrítica por GNPE são: oligúria, hematúria, hipertensão arterial e edema. V/F?

A

V

483
Q

Os sintomas clássicos da GNPE incluem poliúria (até o dobro do volume esperado para a idade), hematúria e edema. V/F?

A

F

As manifestações da síndrome nefrítica por GNPE são: oligúria, hematúria, hipertensão arterial e edema

484
Q

Cite uma indicação de biópsia na GNPE.

A

1) anúria ou oligúria “importante” por mais de 72h;
2) C3 baixo que não melhora em até 8 semanas;
3) proteinúria nefrótica (> 50 mg/ kg/dia em crianças) por mais de 4 semanas;
4) hipertensão arterial ou hematúria macroscópica por mais de 6 semanas;
5) azotemia “acentuada” ou “prolongada”.

485
Q

Lucas, 20a, procurou atendimento médico na UBS relatando o surgimento de edema de MMII iniciado há 3 meses, simétrico, sem sinais flogísticos, que evoluiu de forma ascendente até o desenvolvimento de anasarca. Ao exame físico, estava em anasarca e com PA: 150 x 100 mmHg. Exames: Ur: 52 mg/dl; Cr: 1,6 mg/dl; glicemia: 78 mg/dl; colesterol total: 320 mg/dl; HDL: 35 mg/dl; albumina: 2,1 g/dl. Sumário de urina: proteinúria ++++; glicosúria + e proteinúria de 6 g/24h. Qual o tipo de glomerulopatia mais frequente que se adequa ao quadro clínico acima?

A

Glomeruloesclerose focal segmentar.
O paciente apresenta-se com um quadro de síndrome nefrótica franca —proteinúria > 3,5 g/dia, hipoalbuminemia, anasarca e hiperlipidemia— associada à insuficiência renal. A principal causa de síndrome nefrótica em adultos e a glomerulopatia primária mais comum nessa faixa etária é a Glomeruloesclerose Focal e Segmentar idiopática (GEFS). A nefropatia membranosa fica em segundo lugar.

486
Q

Quais são as principais diferenças entre a glomerulopatia membranoproliferativa e a GNDA?

A

O principal diagnóstico diferencial da GNMP é com a GNPE, sendo as principais diferenças o fato de a primeira cursar com complemento baixo por mais de 8 semanas e a proteinúria nefrótica.

487
Q

O complemento, na Nefropatia por IgA, está normal. V/F?

A

V

488
Q

Na GNPE, classicamente, o paciente desenvolve uma síndrome nefrítica aguda 1-2 semanas depois de uma faringite estreptocócica ou 3-6 semanas após uma piodermite estreptocócica. V/F?

A

V

489
Q

A GNPE é caracterizada pela presença de edema por hipoalbuminemia secundária à proteinúria e ausência de hematúria. V/F?

A

F

A GNPE é o protótipo da síndrome nefrítica, isto é, cursa com hematúria dismórfica, oligúria, hipertensão e edema.

490
Q

Na GNPE, classicamente, o paciente desenvolve uma síndrome nefrítica aguda concomitante e faringite estreptocócica ou piodermite estreptocócica. V/F?

A

F
* classicamente, o paciente desenvolve uma síndrome nefrítica aguda 1-2 semanas depois de uma faringite estreptocócica ou 3-6 semanas após uma piodermite estreptocócica.*

491
Q

Lactente de 1a, é levado ao PS com história de que há 3d tem diarreia semilíquida, com muco e sangue, febre (38,5ºC), vômitos pós-alimentares e redução do volume urinário há 24h. Ao exame físico, o paciente encontrava-se irritado, com palidez cutâneo-mucosa +3/+4, equimose em membros, edema bipalpebral +2/+4 e PA: 140x 100 mmHg. Com base nos dados clínicos, qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Estamos diante de uma Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU), doença formada pela tríade de insuficiência renal aguda, trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática. O principal agente da SHU é a E. coli entero-hemorrágica O157:H7, bactéria que é capaz de secretar uma toxina (toxina de Shiga) que leva à lesão no endotélio do glomérulo renal e desencadeia as alterações identificadas na síndrome.

492
Q

A síndrome nefrótica pode cursar com 5 formas. Qual

delas tem melhor resposta à corticoterapia?

A

Doença por lesão mínima.
A doença por lesão mínima é a forma de síndrome nefrótica mais comum nas crianças, marcada clinicamente por uma síndrome nefrótica “pura” e suas complicações, em períodos de remissão e atividade. Dentre os cinco tipos de síndrome nefrótica, é a que apresenta melhor resposta à corticoterapia – a melhora dos pacientes é a dramática com o tratamento e a não resposta fala contra esse diagnóstico

493
Q

Um paciente matriculado no serviço de nefrologia
com o diagnóstico de síndrome nefrótica por glomerulonefrite membranosa dá entrada no PS com dor abdominal de início súbito, em flanco direito, hematúria e aumento de escórias nitrogenadas. A principal HD é:

A

Trombose de veia renal.
As glomerulopatias que cursam com síndrome nefrótica podem complicar com TROMBOSE DE VEIA RENAL, cuja suspeição clínica deve vir na presença de hematúria macroscópica, piora na função renal, mudanças no padrão da proteinúria, varicocele do lado esquerdo, e assimetria do tamanho e/ou função dos rins. As formas mais associadas à TVR são a glomerulopatia membranosa (a principal!), a glomerulopatia
membranoproliferativa e a amiloidose.

494
Q

Mulher de 22a busca atendimento após ter iniciado quadro de diarreia sanguinolenta há 7d. Durante investigação, os exames complementares revelam anemia hemolítica, trombocitopenia e elevação da ureia e creatinina. Nesse caso, qual é a HD mais provável?

A

Síndrome hemolítico-urêmica.

495
Q

Menina de 12a, em tratamento para uma faringite viral, evolui para hematúria macroscópica sem outros sinais e sintomas. O pai relata que isso é frequente: “doutor, sempre que ela tem dor de garganta ela urina escuro”. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Doença de Berger (nefropatia por IgA).

496
Q

Diferentemente dos países de clima frio, no Brasil, o impetigo tem maior importância epidemiológica como infecção prévia da GNPE do que a faringoamigdalite. V/F?

A

V
Em referências brasileiras, encontramos trabalhos mostrando a presença de piodermite em 63% dos pacientes com GNPE. Isto está de acordo com o que é descrito na literatura em geral, que aponta que as piodermites são mais frequentes nas regiões tropicais e amigdalite em regiões de clima frio.

497
Q

A síndrome nefrótica em crianças caracteriza-se por proteinúria nefrótica, edema, hipoalbuminemia, hipertensão e hipercolesterolemia. V/F?

A

F

hipertensão arterial não faz parte da definição de síndrome nefrótica, e sim de síndrome nefrítica.

498
Q

Uma criança com quadro de GNDA deve ser mantida em observação, pois há risco principalmente de:

A

Encefalopatia hipertensiva e IC.
As complicações agudas da GNDA resultam da disfunção renal aguda, que acarreta hipervolemia. Esta última responde pela hipertensão, que é observada em 60% dos pacientes e pode estar associada à encefalopatia hipertensiva em até 10% dos casos. Outras complicações em potencial incluem insuficiência cardíaca, hipercalemia, hiperfosfatemia, hipocalcemia, acidose, uremia e crises convulsivas.

499
Q

A doença glomerular, principalmente GESF, constitui uma das principais causas de doença renal crônica, estágio terminal, dentro da faixa etária pediátrica. Qual é a tríade que define a síndrome nefrótica?

A

Edema, proteinúria (> 50 mg/kg/dia na criança e 3-3,5 g no adulto), hipoalbuminemia (< 2,5 g/dl).

500
Q

O agente etiológico mais comum de PBE na síndrome nefrótica é Escherichia coli. V/F?

A

F
A principal etiologia de PBE na SN idiopática da infância é o Streptococcus pneumoniae (pneumococo), ficando a E. coli em segundo lugar.

501
Q

Na biópsia renal da GNPE, o padrão mais comumente encontrado é o proliferativo difuso. V/F?

A

V

502
Q

Dosagem de C3 normal é característica na glomerulonefrite pós-estreptocócica na fase aguda. V/F?

A

F
A hipocomplementemia (com queda do C3 e do CH50, com C4 normal ou discretamente reduzido) é um achado sine qua non para o diagnóstico, persistindo por no máximo 8 semanas após o início do quadro

503
Q

Na GNPE, a hematúria microscópica deve normalizar até seis semanas depois do início do quadro, sendo sua manutenção após este período um sinal de mau prognóstico renal. V/F?

A

F

A hematúria microscópica pode persistir por até 1-2 anos, sem que isso indique, por si só, pior prognóstico

504
Q

Lactentes que desenvolvem síndrome nefrótica dentro dos primeiros 3 meses de vida são considerados como portadores de síndrome nefrótica congênita. V/F?

A

V
Todos aprendemos que a forma mais comum de síndrome nefrótica na infância é a doença de lesões mínimas idiopática, mas é preciso prestar atenção a um detalhe importantíssimo: esta é a principal hipótese diagnóstica a priori em pacientes com idade entre 1 e 8 anos. Abaixo de 1 ano de vida, o mais comum é que a síndrome nefrótica seja CONGÊNITA!
Cumpre ressaltar que, neste contexto, sempre estará
indicada uma biópsia renal.

505
Q

A glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica é a
causa mais frequente de síndrome nefrítica em crianças
e adolescentes. V/F?

A

V

506
Q

Paciente, 42a, acompanhado no ambulatório de endocrinologia para tratamento da obesidade com queixas de edema periférico há 4 meses, normotenso (PA: 110x70), realizou exames de rotina: GJ: 80; HbA1C: 5,4; Cr: 2,5; Ur: 70; proteinúria de 24h: 8,2 g; SU: proteínas (++++). Qual o mais provável diagnóstico?

A

GESF

507
Q

Quais são os 5 principais padrões de lesão glomerular histopatológica subjacente aos quadros de síndrome nefrótica?

A

(1) lesões mínimas; (2) proliferação mesangial; (3) GESF; (4) GN membranosa e (5) GN membranoproliferativa.

508
Q

Dosagem de ASLO, C3 e CH50 auxiliam na confirmação

da síndrome nefrítica. V/F?

A

V

509
Q

Menino de 3a é trazido ao PS por febre ao longo da última semana. Nos 5 dias precedentes, houve depressão progressiva da consciência, vômitos e cefaleia. Ao exame, apresentava sinais meníngeos, estupor, alterações da motricidade extraocular e hemiparesia direita. TC mostrou aumento de todo o sistema ventricular. Foi submetido à punção lombar com raquimanometria. A PIC estava aumentada. O LCR estava turvo e foram encontrados 400 leuc./ mm³, sendo 80% mononucleares e 20% PMN, glicorraquia de 5mg/dl e proteinorraquia de 300 mg/dl. Qual a principal HD / agente etiológico?

A

Meningoencefalite tuberculosa.

510
Q

Pré-escolar de 3a é trazido com queixas há 2 semanas de febre, cefaleia, apatia, irritabilidade, anorexia, vômitos e mudança no humor. Nos últimos 5d com estrabismo e ptose palpebral. Há 2d com opistótono e diminuição da consciência. Ao exame: emagrecido; comatoso; rigidez de nuca. Colhido liquor, que mostrou 250 cel (predomínio de monomorfonucleares), glicose: 25 e proteínas: 3.200. O diagnóstico mais provável é:

A

Meningite tuberculosa.
QUADRO CLÁSSICO da meningoencefalite tuberculosa, a forma mais comum de “neuro-TB”, que se caracteriza justamente pelo acometimento predominante das meninges basais do encéfalo, gerando lesão de nervo craniano e hipertensão intracraniana grave.

511
Q

Criança de 3a mora com a avó, que recebeu diagnóstico de tuberculose pulmonar há 1 mês e já iniciou tratamento. A família realizou o protocolo solicitado e a criança não apresenta alterações clínicas e nem radiológicas, e o PPD é negativo. Não apresenta cicatriz de BCG e não tem caderneta de saúde. A mãe não lembra de ter aplicado a vacina. Qual a conduta a ser adotada com essa criança?

A

Observação e repetição do teste tuberculínico em 2 meses.
Estamos vendo uma criança realizando protocolo de contactante de tuberculose bacilífera que não está, em princípio, doente, nem infectada, já que ela não tem alterações clinicorradiológicas, nem PT positiva. A infecção dessa criança pode ser tão precoce que ainda não surgiu imunidade celular contra o bacilo, a qual demora de 3–8 semanas para se estabelecer definitivamente. Assim, o ideal é que façamos novo PPD 8 semanas — ou 2 meses — após o primeiro, com o objetivo de flagrar eventual viragem tuberculínica. Considerar >10mm positivo no segundo exame.

512
Q

Homem, 42a, agricultor, relata tosse produtiva, febre diária e perda ponderal há 5 meses. RX de tórax mostra opacidades difusas em campos médios e inferiores pulmonares, bilateralmente, e linfadenomegalia mediastinal. O exame a fresco de escarro mostrou estruturas circulares, com membrana refringente e brotamento lateral. A conduta mais adequada, neste momento, é:

A

Tratar com itraconazol por 6 meses.
Em um paciente oriundo do meio rural, a presença de uma doença pulmonar difusa acompanhada de linfadenomegalia mediastinal, cujo exame de escarro revele os típicos micro-organismos em forma de timão (“volante de navio”), permite selar um diagnóstico de paracoccidioidomicose (infecção pelo P. brasiliensis), uma micose profunda típica do ambiente rural em nosso país. Se o quadro clínico for leve a moderado, o tratamento é feito com itraconazol oral (100–200 mg/dia) por 6 meses. Casos mais graves devem ser inicialmente abordados com anfotericina venosa.

513
Q

Sobre a TB, é correto afirmar que a forma pleural é uma apresentação extrapulmonar frequente em adolescentes. Tem início abrupto, tosse produtiva e febre, com padrão multibacilífero, podendo ser facilmente confundido com pneumonia bacteriana. V/F?

A

F

514
Q

Sobre a TB, é correto afirmar que em crianças abaixo de 10 anos, a forma pulmonar difere da do adulto, pois costuma ser abacilífera. V/F?

A

V

515
Q

Paciente de 3a, comunicante de mãe portadora de tuberculose em tratamento, realiza teste tuberculínico e RX de tórax, sendo o primeiro não reator e o RX normal. A conduta mais adequada para o caso é:

A

Repetir o teste tuberculínico com 8 semanas.

516
Q

No Brasil, recomenda-se a realização de sorologia para o HIV em todos os portadores de tuberculose e a realização de teste tuberculínico em todos os portadores do HIV. V/F?

A

V
Todo portador do HIV que não apresente sintomas deve realizar Prova Tuberculínica (PT) anualmente. Um valor ≥ 5 mm indica ILTB e necessidade de tratamento com isoniazida (9 a 12 meses). Ora, como a taxa de coinfecção HIV-TB é de aproximadamente 10% (alta) em nosso meio, recomenda-se também que todo indivíduo que recebe um diagnóstico de tuberculose

517
Q

Nos casos de coinfecção HIV-TB, o tratamento antirretroviral deverá ser iniciado imediatamente após o término do tratamento da tuberculose. V/F?

A

F
A TARV está sempre indicada quando o portador do HIV apresenta tuberculose, seja qual for a forma clínica desta doença, e independentemente do valor de CD4. O problema é que não devemos iniciar os dois tratamentos ao mesmo tempo, pois isso aumenta a chance de ocorrer a síndrome da reconstituição imune, além de poder haver sobreposição de efeitos colaterais entre os dois tratamentos, porém não é necessário aguardar o término do tratamento para TB para iniciar a TARV

518
Q

Criança de 18 meses, vacinada com BCG no primeiro mês de vida, entra em contato domiciliar com adulto com tuberculose. Não apresenta sintomas e tem RX de tórax normal. A prova tuberculínica mostra 8 mm de diâmetro da área de enduração. Qual a conduta?

A

REPETIR a prova tuberculínica após 8 semanas.
No caso dos pacientes que foram vacinados com BCG há menos de 2 anos, a prova tuberculínica será classificada como reatora quando a enduração resultante for ≥ 10 mm

519
Q

Um médico de família recebe um RN de três dias de vida levado pela avó, que está preocupada em aplicar a vacina BCG no bebê, pois a mãe recebeu o diagnóstico de tuberculose bacilífera na alta da maternidade ocorrida no dia anterior. O médico orienta o uso de isoniazida por 3 meses na criança. Quanto à intervenção realizada, pode-se afirmar que é correta, pois há a indicação de tratamento. V/F?

A

F

A indicação é de QUIMIOPROFILAXIA

520
Q

Um médico de família recebe um RN de três dias de vida levado pela avó, que está preocupada em aplicar a vacina BCG no bebê, pois a mãe recebeu o diagnóstico de tuberculose bacilífera na alta da maternidade ocorrida no dia anterior. O médico orienta o uso de isoniazida por 3 meses na criança. Quanto à intervenção realizada, pode-se afirmar que é incorreta, pois deveria vacinar com BCG. V/F?

A

F

521
Q

Um médico de família recebe um RN de três dias de vida levado pela avó, que está preocupada em aplicar a vacina BCG no bebê, pois a mãe recebeu o diagnóstico de tuberculose bacilífera na alta da maternidade ocorrida no dia anterior. O médico orienta o uso de isoniazida por 3 meses na criança. Quanto à intervenção realizada, pode-se afirmar que é correta, pois há a indicação de quimioprofilaxia. V/F?

A

V

522
Q

Um médico de família recebe um RN de três dias de vida levado pela avó, que está preocupada em aplicar a vacina BCG no bebê, pois a mãe recebeu o diagnóstico de tuberculose bacilífera na alta da maternidade ocorrida no dia anterior. O médico orienta o uso de isoniazida por 3 meses na criança. Quanto à intervenção realizada, pode-se afirmar que é incorreta, pois bastaria suspender o aleitamento materno. V/F?

A

F

523
Q

No tratamento da TB, O aparecimento de dor e queimação nas extremidades pode estar relacionado com a isoniazida e/ou o etambutol e requer suspensão das medicações e tratamento com piridoxina. V/F?

A

F
Queimação nas extremidades é a queixa clássica da neuropatia periférica, um paraefeito menor associado à isoniazida (raramente ao etambutol). O tratamento consiste na manutenção dos tuberculostáticos e associação de 50 mg/dia de piridoxina (vit. B6) ao tratamento

524
Q

No tratamento da TB, a coloração alaranjada em suor e urina pode estar relacionada ao uso da rifampicina e somente requer orientação/esclarecimento ao paciente. V/F?

A

V

525
Q

A tuberculose pleural é a forma extrapulmonar mais

comum em indivíduos HIV-positivos. V/F?

A

F

a forma extrapulmonar mais comum em pacientes HIV+ é a ganglionar.

526
Q

Na TB primária pode ocorrer consolidação pneumônica, simulando uma pneumonia bacteriana, com broncograma aéreo na radiografia de tórax. V/F?

A

V

527
Q

Paciente em uso de esquema básico para TB pulmonar, acompanhado em uma UBS. A partir da 3ª semana de tratamento, apresentou náuseas, vômitos, icterícia e aumento das enzimas hepáticas 6x o LSN. Negava hepatopatias prévias ou alcoolismo. Qual a conduta mais adequada?

A

Interrupção do tratamento; esperar a normalização dos níveis enzimáticos e melhora da icterícia para reintrodução inicialmente com a rifampicina + etambutol, acrescentando a isoniazida e, por último, a pirazinamida, com intervalo de 3-7 dias entre elas.

528
Q

Uma criança com 4a, cujos pais são diagnosticados com TB pulmonar, está em acompanhamento em UBS. Ela apresenta cartão vacinal completo, crescimento e desenvolvimento adequados e está assintomática. Realizou RX de tórax, que não apresentou alteração, e o teste tuberculínico (PPD), que apresentou enduração de 5 mm. Conduta:

A

Deverá ser realizada quimioprofilaxia com isoniazida, pois ela apresenta enduração do PPD de 5 mm e ausência de tuberculose.

529
Q

Qual o antídoto da intoxicação por isoniazida?

A

Vitamina B6.

530
Q

Sobre a paracoccidioidomicose, é correto afirmar que mostra alta prevalência nas regiões Sul e Sudeste, acomete predominantemente homens, está associada a atividades rurais em regiões de pluviosidade regular e clima quente. V/F?

A

V

531
Q

Sobre a paracoccidioidomicose, é correto afirmar que apresenta ampla distribuição pelo Norte do país, constituindo mais um exemplo das doenças tropicais altamente prevalentes naquela região. V/F?

A

F
mostra alta prevalência nas regiões Sul e Sudeste, acomete predominantemente homens, está associada a atividades rurais em regiões de pluviosidade regular e clima quente

532
Q

Caso você seja o médico assistente de um paciente com suspeita de TB, deve notificar a doença às autoridades sanitárias mesmo antes da confirmação diagnóstica. V/F?

A

V

533
Q

A TB óssea é mais comum em idosos, sendo rara em crianças, e tem como quadro clínico a tríade dor lombar, dor à palpação e sudorese noturna. V/F?

A

F
A tuberculose vertebral, conhecida como mal de Pott, caracteriza-se por uma TRÍADE: dor lombar, dor à palpação local e sudorese noturna, predominando em CRIANÇAS

534
Q

Como é feito o tratamento para TB no paciente HIV positivo?

A

Igual ao do HIV neg: Fase de ataque de 2 meses com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, seguidos da fase de manutenção com mais 4 meses de rifampicina e isoniazida.

535
Q

Paciente portador de TB, no decorrer do tratamento com esquema básico, não consegue se alimentar bem por causa das náuseas muito fortes e dor abdominal. Diante da reação adversa descrita, a conduta preferencial é:

A

Reformular o horário da tomada da medicação e prescrever sintomáticos, se necessário.

536
Q

Nas grávidas, a quimioprofilaxia da tuberculose deve ser adiada para após o parto. V/F?

A

V
em gestantes com ILTB não há porque dar início ao tratamento da ILTB (isoniazida por 9 m) durante o período gestacional — o correto é esperar a ocorrência do parto, dando início ao tratamento da ILTB posteriormente. Atenção para não se confundir! Se houver “TB-doença” na gestação, o risco/benefício do tratamento torna-se favorável ao início imediato do mesmo

537
Q

Josiane, 65a, com queixa de epigastralgia há 3 meses, realizou EDA com achado de lesão ulcerada de 2,2cm em fundo gástrico. O anatomopatológico confirmou adenocarcinoma gástrico indiferenciado, com células em anel de sinete. TC mostrou somente lesão gástrica, sem metástases. Paciente deverá ser submetida à:

A

Gastrectomia total com linfadenectomia D2.
Por se tratar de um adenocarcinoma indiferenciado
(células em anel de sinete), o clássico subtipo DIFUSO da classificação de Lauren, não há que se preocupar com isso: a conduta é sempre a gastrectomia total, independentemente da localização e tamanho da lesão, devido ao grande potencial infiltrativo desse tipo de tumor.
A linfadenectomia D1 não produz boas taxas de cura, e a D3, no mundo ocidental, aumenta demais a morbimortalidade perioperatória sem trazer benefícios com relação à chance de cura.

538
Q

Homem, 70a, chega ao PS com história de vômitos com sangue há 6h. Antecedente: hipertensão, em uso de captopril; artralgia, em uso de diclofenaco. Refere hábito etílico de 2 cervejas no fim de semana. EF: consciente; descorado ++/4+; FC: 100 bpm; PA: 90x50 mmHg. Abd: flácido, indolor; toque retal: sem sangue. Hb: 6,5 e INR: 1,1. A etiologia do sangramento e a primeira conduta são:

A

Úlcera péptica; reposição volêmica e transfusão de sangue.

539
Q

A forma intestinal do adenocarcinoma está gástrico associada com maior frequência à atrofia da mucosa gástrica. V/F?

A

V

540
Q

A forma difusa do adenocarcinoma gástrico tende a ocorrer em pacientes mais idosos. V/F?

A

F

541
Q

O divertículo de Zenker é causado por aumento da

pressão hipofaríngea durante a deglutição. V/F?

A

V
o divertículo de Zenker é o divertículo esofágico mais comum. Ele tem uma formação alta, hipofaríngea, e decorre da hipertonia do EES. Após anos e anos de hipertonia e uma deglutição mais intensa, acaba ocorrendo a expulsão de mucosa e submucosa esofágica pelo triângulo de Killian.

542
Q

Nos casos de disfagia acompanhada por tosse e engasgo, deve-se procurar por causas esofágicas. V/F?

A

F
na disfagia orofaríngea, de transferência, no ENGASGO, devemos pensar em doenças neurológicas ou doenças que atacam a musculatura esquelética. A disfagia esofágica é a de condução

543
Q

O principal mecanismo fisiopatológico relacionado à DRGE é o relaxamento não relacionado à deglutição, chamado de relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago. V/F?

A

V

544
Q

Pacientes que apresentam na EDA uma ou mais soluções de continuidade da mucosa, com mais de 5 mm e que se estendam entre duas pregas longitudinais, são classificados como Los Angeles B. V/F?

A

F
*A extensão da solução de continuidade esofagiana entre duas pregas longitudinais caracteriza a esofagite como grau C de Los Angeles (se envolver menos de 75% do órgão) ou grau D (se ocupar pelo menos 75% da circunferência). *

545
Q

Uma paciente com história de emagrecimento significativo e queixas dispépticas realizou EDA que evidenciou espessamento da mucosa antral. Foi realizada uma biópsia que demonstrou linfoma gástrico de células B de baixo grau (MALT) com presença de infecção pelo H. pylori. Diante desse quadro, o tratamento a ser proposto é:

A

Erradicação do H. pylori.

546
Q

Homem, 72a, com disfagia progressiva há 6m, anorexia e emagrecimento, foi diagnosticado com câncer de terço médio do esôfago. No estadiamento, detectou-se disseminação local com invasão da aorta e brônquio fonte esquerdo, metástases ganglionares mediastinais e fígado. Qual a justificativa para o comportamento agressivo deste tipo de câncer?

A

A ausência da camada serosa do esôfago.

547
Q

Homem, 58a, refere gastrectomia parcial à BII há cerca de 1 ano devido a úlcera péptica pré-pilórica estenosante. Há 2 meses, queixa-se de desconforto e dor em região epigástrica tipo cólica, diária, que alivia imediatamente após vômitos biliosos. Nega diarreia e constipação. O diagnóstico mais provável é:

A

Síndrome de alça aferente.

548
Q

A úlcera duodenal posterior pode gerar hemorragia
gastrointestinal alta maciça. Qual artéria ou ramos são
mais acometidos nestes casos?

A

Gastroduodenal.

549
Q

Homem, 27a, apresenta-se com história de 3 meses de disfagia. Primeiro notou o problema na ingestão de água, agora também sente dificuldade em deglutir sólidos. Tem regurgitação e perda de peso. Uma radiografia de tórax mostra alargamento do mediastino. O diagnóstico mais provável é:

A

Acalásia

*

550
Q

Forrest I - com sinal de sangramento recente.

A associação acima está correta?

A

Não

551
Q

Forrest IIa - úlcera com hematina no fundo.

A associação acima está correta?

A

Não

552
Q

Forrest IIb - úlcera com sangramento em jato.

A associação acima está correta?

A

Não

553
Q

Forrest IIc - úlcera com sangramento em babação.

A associação acima está correta?

A

Não

554
Q

Forrest III - sem estigmas de sangramento.

A associação acima está correta?

A

Sim

555
Q

De acordo com a classificação de Los Angeles, paciente que apresenta ao exame endoscópico uma solução de continuidade maior que 5 mm, confinada à prega mucosa e não contígua, tem qual diagnóstico?

A

Esofagite erosiva Los Angeles B.
*Classificação endoscópica de Los Angeles
A Uma ou mais erosões até 5 mm.
B Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas.
C Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos do que 75% do órgão.
D Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão.

556
Q

Paciente portador de neoplasia de esôfago médio realizou exames de estadiamento, que demonstraram lesão extensa, ângulo de Picus maior que 90º e sem evidência de doença metastática. Optou-se, assim, por tratamentos rádio e quimioterápico. Durante o tratamento, o paciente iniciou com tosse produtiva e piora durante a alimentação. Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso apresentado?

A

Fístula traqueoesofágica.
Os argumentos a favor desta hipótese diagnóstica são: história de neoplasia esofágica localmente avançada (ângulo de Picus, o ângulo de contato entre o tumor e a aorta, conforme visto na TC, > 90º sugere invasão aórtica); realização de radioterapia (que por si só favorece aderências entre as estruturas) e sintomas típicos (tosse com piora à alimentação).

557
Q

Define-se como carcinoma gástrico precoce:

A

Limitado à mucosa e submucosa, independentemente do estado do linfonodo.

558
Q

Na doença do refluxo gastroesofágico, qual o exame

complementar considerado como padrão-ouro?

A

pHmetria

559
Q

Sueli, 59a, é encaminhada ao hospital universitário por apresentar queixas dispépticas há 13 meses, com piora progressiva e não responsiva a sintomáticos. Foi indicada a realização de EDA, que demonstrou lesão ulcerada com bordas não bem delimitadas em corpo do estômago, submetida a biópsias das lesões que demonstraram adenocarcinoma difuso.” De acordo com as características apresentadas, a melhor classificação para a lesão é (segundo a classificação de Borrmann):

A

Borrmann III.
I – Lesões polipoides ou fungiformes, bem delimitadas;
II – Lesões ulceradas de bordas elevadas, bem delimitadas;
III – Lesões ulceradas com infiltração da parede gástrica;
IV – Lesões infiltrativas difusas, não se notando limite entre o tumor e a mucosa normal (quando acometem todo o estômago, chama-se linite plástica). Portanto, a descrição de uma lesão ulcerada não bem delimitada melhor corresponde à classificação Borrmann III.

560
Q

A finalidade de se fazer o y de Roux nas gastrectomias

amplas é evitar:

A

Gastrite por refluxo biliar.

561
Q

Marisa, 47a, inicia quadro de hiporexia, dor abdominal e emagrecimento. Fez USG abdominal que evidenciou uma massa ovariana de 90 cm³. A paciente foi submetida à ooforectomia e seu exame histopatológico revelou ser um tumor de Krukenberg. O sítio primário desse tumor é o:

A

Estômago

562
Q

Quais são os pacientes com IAM sem supra que devem ser submetidos a estratégia invasiva imediata?

A

Os pacientes que devem ser submetidos à estratégia invasiva imediata (arteriografia e revascularização dentro de 2h) são os pacientes de muito alto risco que:

  • se encontram com angina refratária;
  • sinais ou sintomas de IC ou regurgitação mitral nova ou que piorou;
  • instabilidade hemodinâmica;
  • angina recorrente ou isquemia em repouso ou com pequena atividade, apesar da terapia otimizada;
  • TV sustentada ou FV.
563
Q

Homem de 66a, admitido com IAM acometendo parede inferior do VE com 6h de evolução, apresenta-se com níveis pressóricos reduzidos, sinais de pressão venosa aumentada e pulmões limpos à ausculta. Qual afecção MELHOR explica este quadro clínico?

A

Infarto agudo do ventrículo direito.
*O infarto inferior (alterações isquêmicas em D2, D3 e aVF) com grande frequência se associa ao infarto de ventrículo direito, pois a mesma artéria que irriga a parede inferior também irriga a parede lateral do VD (a coronária direita). Para confirmar IAM de VD é preciso “rodar” o ECG nas derivações precordiais direitas: V3R, V4R, V5R etc. A suspeita de IAM de VD sempre deve ser aventada em pacientes com IAM inferior que evoluem com hipotensão arterial e sinais de falência sistólica de VD. Vale lembrar: drogas que reduzem a pré-carga do VD, como os nitratos, são contraindicadas neste contexto.

564
Q

Tânia, 60a, multípara, obesa, apresenta dor intensa epigástrica, acompanhada de sudorese profusa, dispneia e taquicardia, que durou cerca de 15min. No
dia seguinte procura assistência médica já assintomática. PA: 130x80 mmHg, FC: 80 bpm, RCR em 2T, abdome indolor, sem massas palpáveis ou visceromegalias, com peristalse normal e exame do aparelho respiratório normal. Ao iniciar a investigação, qual a conduta mais adequada neste contexto clínico?

A

Solicitar eletrocardiograma de repouso e de teste ergométrico.
*Como a paciente não está em vigência de dor, podemos submetê-la a um exame provocativo de isquemia para poder realizar sua estratificação “funcional” e, dependendo do resultado, avaliar se há ou não indicação de estratificação “anatômica” (coronariografia). Os exames para estratificação funcional podem ser: teste ergométrico, ecocardiograma de estresse e cintilografia de estresse.

565
Q

Não deve ser prescrito nitrato para pacientes com infarto de VE. V/F?

A

F

566
Q

Não deve ser prescrito nitrato para pacientes com infarto de VD. V/F?

A

V

567
Q

Não deve ser prescrito morfina para pacientes com infarto de VE. V/F?

A

F

568
Q

Não deve ser prescrito morfina para pacientes com infarto de VD. V/F?

A

V

569
Q

Homem, 80a, procura UBS com queixa de náuseas, vômitos e dor torácica de forte intensidade irradiada para MSE e sudorese de início há 2h. Antecedente pessoal: hipertenso, diabético, tabagista. Em uso de insulina NPH, losartana e AAS. Exame físico: EGReg, corado, sudoreico; PA: 90x50 mmHg; FC: 35 bpm; FR = 20 irpm; estase jugular bilateral. Coração: bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros; pulmões: murmúrio vesicular presente e simétrico sem ruídos adventícios.
ECG: supradesnivelamento de derivações DII, DIII, AVF, V3r e V4r e infradesnivelamento de derivações V1 a V4. Quais drogas você NÃO DEVE prescrever para o paciente?

A

Betabloqueador, nitrato, bloqueador de canal de cálcio.
Para qualquer paciente bradicárdico, estão terminantemente proibidas as drogas que promovem bradicardia, como os betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio não di hidropiridínicos (ex.: verapamil e diltiazem). Tais drogas também são proibidas em pacientes hipotensos.
Como na falência aguda do VD o débito desta câmara passa a depender criticamente da pré-carga (enchimento diastólico determinado pelo retorno venoso), podemos afirmar que: (1) drogas que reduzem o retorno venoso, reduzindo a pré-carga do VD, como nitratos e diuréticos, devem ser evitadas; (2) se houver hipotensão arterial, devemos ministrar volume ao paciente (ex.: reposição intravenosa de solução salina
fisiológica), de modo a aumentar o enchimento do VD
e melhorar seu débito sistólico!

570
Q

Após a confirmação diagnóstica da isquemia cardíaca
silenciosa (assintomática), deve ser considerado na abordagem: a idade do paciente, profissão e seu histórico médico. V/F?

A

V
Dependendo da idade, profissão e/ou histórico
médico, podemos ser mais conservadores ou então optar pela realização de testes invasivos, como a coronariografia, caso se identifiquem critérios de mau prognóstico (ex.: arritmias ventriculares complexas, extensão da área isquêmica sob risco). Exemplo clássico é dado pelos pilotos de aviação civil, cujo limiar para a realização de coronariografia é mais baixo do que em outros indivíduos, haja vista que a vida de muitas outras pessoas depende exclusivamente do
bem-estar desses pacientes durante o seu trabalho. No
outro extremo, em pacientes muito idosos, já debilitados e acamados por múltiplas comorbidades, podemos ser mais conservadores na investigação e tratamento

571
Q

Após a confirmação diagnóstica da isquemia cardíaca
silenciosa (assintomática), deve-se levar em conta a magnitude e número de zonas isquêmicas demonstradas nos exames complementares realizados. V/F?

A

V
A magnitude e o número de zonas isquêmicas nos
testes provocativos figuram entre os principais parâmetros
preditores de mau prognóstico em coronariopatia, assim
como a função ventricular

572
Q

Homem, 67a, diabético, há 6 dias em tratamento por IAM. Após pesadelo, sente dor precordial intensa, em aperto e sudorese profusa. Exame físico: FC: 96 bpm. Pulmão: MV+ sem ruídos adventícios. Coração: BNF
sem sopros. No momento, o ECG não apresenta alterações isquêmicas. Exames laboratoriais: troponina = 20 ng/L (Valor referência < 14,0 ng/L). Qual a conduta?

A

Dosagem seriada de creatina fosfoquinase fração miocárdica.

573
Q

Homem, 70a, chegou ao PS com dor torácica opressiva que durou cerca de 20 min, irradiando para mandíbula. Antecedentes: HAS; DM e dislipidemia. Ao exame: REG; pálido; sudoreico. ACV: RCR em 3t B4; FC: 90 bpm; PA: 130x80 mmHg; pulmões limpos. Coletado CK-MB: massa normal e troponina aumentada. Cite três drogas que têm impacto na mortalidade deste paciente (sem necessidade de dosagem):

A

AAS, betabloq, clopidogrel/prasugrel/ticagrelor, heparina.

574
Q

Em pacientes com SCA que apresentem aumento de troponina e CK-MB, com ECG sem elevação do segmento ST, não há evidência de benefício no uso de tombolíticos. V/F?

A

V
Na prática, o IAM sem supra ST e a angina instável são tratadas da mesma forma. A terapia básica consiste em analgesia, suplementação de oxigênio e administração de antianginosos, antiplaquetários e anticoagulantes.Há recomendação de estratificação do risco do paciente para definição de estratégia invasiva precoce (coronariografia) versus terapia conservadora. Não se deve administrar trombolíticos em pacientes com SCA sem supra de ST. Diversos estudos comprovam que tal conduta - paradoxalmente - AUMENTA a mortalidade!

575
Q

José, 52a, tabagista 20 ma, apresenta infarto anterior extenso, submetido à angioplastia primária há 4h. Exame físico: EGReg; sonolento; PA: 95x50 mmHg; FR: 26 irpm; FC: 102 bpm; SatO2: 94% (com 2 L/min de O2); tempo de enchimento capilar maior que 3s. AR: crepitações finas em bases. ACV: BNF em 2T, s/s. Foi introduzida dobutamina 5 μg/kg/min, porém o paciente apresenta piora da hipotensão com PA: 70x45 mmHg. A droga a ser associada neste momento é:

A

Noradrenalina.
o ideal nesta situação é passar um Balão Intra-Aórtico (BIA) e encaminhar o paciente para o transplante cardíaco de urgência. Como a disponibilidade de transplante cardíaco é baixa, em geral esta conduta ideal não pode ser realizada. Assim, de forma mais imediata, temos que lançar mão de outras estratégias para tentar estabilizar o paciente, e neste caso marcado por importante hipotensão diastólica (que reflete a queda da resistência vascular periférica, que é um dos efeitos da própria dobutamina, que pode estimular receptores beta-2 adrenérgicos na parede do vaso, responsáveis pela vasodilatação) podemos iniciar uma amina vasoconstritora, sendo a droga de escolha a noradrenalina. A dopamina tem ação inotrópica, e vai aumentar ainda mais o consumo miocárdico de O2. O mesmo pode ser dito em relação ao milrinona. A vasopressina está contraindicada neste caso, pois causa vasoespasmo coronariano.

576
Q

Julgue a correlação ECG-clínica: Supradesnivelamento do segmento ST em todas as derivações no caso da pericardite. V/F?

A

V
O supra de ST pode ser observado nas pericardites agudas. A diferença em relação à insuficiência coronariana é que no caso de pericardite aguda o supra de ST aparece em todas as derivações do ECG, sem respeitar territórios vasculares específicos

577
Q

Julgue a correlação ECG-clínica: Inversão de ondas T no caso de embolia pulmonar. V/F?

A

V
Na embolia pulmonar, a principal alteração eletrocardiográfica é a taquicardia sinusal, porém classicamente espera-se o encontro de sinais de sobrecarga do coração direito, como a famosa “síndrome S1Q3T3”, que consiste no seguinte: onda S em DI, onda Q e inversão de T em D3.

578
Q

Julgue a correlação ECG-clínica: Aumento de amplitude de ondas no caso de derrame pericárdico. V/F?

A

F
Nos derrames pericárdicos, o acúmulo de líquido entre o miocárdio e o saco pericárdico funciona como “isolante elétrico”, de modo que a amplitude dos complexos QRS DIMINUI no ECG

579
Q

Julgue a correlação ECG-clínica: Ondas T gigantes causadas por hipercalemia. V/F?

A

V

Nos distúrbios da calemia, “a onda T acompanha o K+”, ou seja, na HIPERcalemia a onda T fica alta e apiculada

580
Q

Nas SCA sem supradesnível de ST, a realização de cinecoronariografia e revascularização miocárdica é benéfica, especialmente nos pacientes de alto risco. V/F?

A

V
Nas SCA sem supra de ST de moderado/alto risco está indicada a estratégia invasiva precoce (cineangiocoronariografia nas primeiras 48h), pois a revascularização, se indicada, é comprovadamente benéfica nesses pacientes

581
Q

Nas SCA com supradesnível de ST, o uso de betabloqueadores, nitratos e inibidores da ECA está indicado, pois essas drogas reduzem a mortalidade hospitalar. V/F?

A

F

Betabloqueadores e IECA efetivamente diminuem a morbimortalidade após um IAMST, mas os nitratos não.

582
Q

O prasugrel aumenta o risco de sangramentos maiores, logo, deve ser evitado em pacientes com risco aumentado de hemorragia cerebral, como os indivíduos com história prévia de doença cerebrovascular. V/F?

A

V

583
Q

Parede anterosseptal — derivações V1, V2, V3. V/F?

A

V

584
Q

Parede anterior — derivações V1, V2, V3 e V4. V/F?

A

V

585
Q

Parede inferior — derivações DII, DIII, e aVF. V/F?

A

V

586
Q

Parede dorsal — derivações DI e aVL. V/F?

A

F

587
Q

Quais são os três critérios a serem preenchidos para se considerar uma angina típica?

A

(1) sensação de aperto, peso ou pressão retroesternal (às vezes queimação ou pontada, mas raramente “dor”);
(2) início durante esforço físico ou emoções;
(3) alívio após repouso, ou nitrato sublingual (em 1-5min)

588
Q

Paciente com comorbidade respiratória (DPOC), que apresenta quadro clínico e radiológico de pneumonia, deve ser tratado, preferencialmente, com:

A

Quinolona antipneumocócica.
*Geralmente, tratamos pacientes portadores de PAC com monoterapia utilizando ou macrolídeos (azitro, claritromicina) ou amoxicilina (doxiciclina nas referências americanas). Entretanto, pacientes com certos fatores de risco, como comorbidades (doenças crônicas pulmonares, cardíacas, hepáticas, renais; diabetes, alcoolismo, neoplasias, asplenia ou imunodepressão) devem ser manejados ou com quinolonas respiratórias ou com a combinação de macrolídeos com betalactâmicos.

589
Q

Rodrigo, médico de família, 28a, apresentando febre com calafrios e tosse produtiva há 3d, procurou atendimento, hoje, na emergência. Ao exame, encontra-se orientado, FC: 100 bpm; FR: 31 irpm; PA: 80x60 mmHg; sem resposta à ressuscitação volêmica, ausculta pulmonar com roncos em base direita. PaO2: 60mmHg; SatO2: 89% em AA. RX de tórax: consolidação em terço médio e base de HTD. Hemograma com Hb: 13; leucO: 13.000; Cr: 1,0; Ur: 55. Considerando o quadro clínico, qual a conduta mais adequada?

A

Internar em UTI e iniciar ceftriaxona e claritromicina
O local ideal para conduzir o tratamento, dado o risco deste paciente necessitar de medidas invasivas de suporte, como ventilação mecânica, uso de aminas vasopressoras e substituição renal, é o CTI, e para pacientes com PAC grave que internam no CTI, na ausência de fatores de risco para infecção por Pseudomonas aeruginosa (ex.: doença estrutural pulmonar), o esquema empírico mais indicado consiste na combinação de betalactâmico + macrolídeo.

590
Q

Homem, 62a, portador de DPOC, sem episódios de descompensação há 12 meses, chega ao PS com dispneia
moderada, interrompendo a fala, com febre e expectoração catarral amarelada há 48h. Refere uso regular de medicações e VEF1 de 37%. SpO2: 88% em AA, FR: 30 irpm, PA: 120x80 mmHg e FC: 92 bpm. Ausculta com sibilância em AHT, difusamente. RX com consolidação e base de HTE e cúpulas diafragmáticas retificadas. Qual sua conduta?

A

Internação em enfermaria, oxigenoterapia, corticoide IV, beta-2-agonista e brometo de ipratrópio (nebulização), ceftriaxona + azitromicina.
em relação ao tratamento antimicrobiano da PAC, o mesmo deverá ser conduzido dentro do ambiente hospitalar com drogas intravenosas, podendo-se optar pela monoterapia com uma fluoroquinolona respiratória (ex.: levofloxacino), ou terapia combinada com um betalactâmico (ex.: ceftriaxona) e um macrolídeo (ex.: azitromicina). Com relação ao controle da doença de base, vamos fazer glicocorticoide IV (indicado em toda DPOC com sintomas agudos que apresentem critérios de gravidade, como a hipoxemia), broncodilatadores de ação rápida pela via inalatória (aliando agonistas beta-2-adrenérgicos com anticolinérgicos), além de suporte de O2 conforme a necessidade.

591
Q

Homem, 62a, portador de DPOC, sem episódios de descompensação há 12 meses, chega ao PS com dispneia moderada, interrompendo a fala, com febre e expectoração catarral amarelada há 48h. Refere uso regular de medicações e VEF1 de 37%. SpO2: 88% em AA, FR: 30 irpm, PA: 120x80 mmHg e FC: 92 bpm. AR: sibilos em AHT, difusamente. RX: consolidação em base de HTE e cúpulas diafragmáticas retificadas. Qual sua conduta?

A

Internação em enfermaria, oxigenoterapia, corticoide IV, beta-2-agonista e brometo de ipratrópio (nebulização), ceftriaxona + azitromicina.
em relação ao tratamento antimicrobiano da PAC, o mesmo deverá ser conduzido dentro do ambiente hospitalar com drogas intravenosas, podendo-se optar pela monoterapia com uma fluoroquinolona respiratória (ex.: levofloxacino), ou terapia combinada com um betalactâmico (ex.: ceftriaxona) e um macrolídeo (ex.: azitromicina). Com relação ao controle da doença de base, vamos fazer glicocorticoide IV (indicado em toda DPOC com sintomas agudos que apresentem critérios de gravidade, como a hipoxemia), broncodilatadores de ação rápida pela via inalatória (aliando agonistas beta-2-adrenérgicos com anticolinérgicos), além de suporte de O2 conforme a necessidade.

592
Q

Qual deve ser o esquema antibiótico para tratamento de uma PAC em ambiente de UTI?

A

Mínimo: betalactamico +(azitro ou quinolona).

  • Pensando em Pseudomonas aeruginosa: (Betalactâmico antipseudomonas + QUINOLONA) ou (AMINOGLICOSÍDEO e [AZITROMICINA ou FLUOROQUINOLONA]).
  • Pensando em (MRSA): adicionar VANCOMICINA OU LINEZOLIDA
593
Q

Qual deve ser o esquema antibiótico para tratamento de uma PAC em ambiente hospitalar (enfermaria)?

A

(macrolideo+betalactâmico) ou fluoroquinolona.

594
Q

Qual deve ser o esquema antibiótico para tratamento de uma PAC em ambiente ambulatorial?

A

Amoxicilina ou macrolídeo, se previamente hígido. Se apresenta comorbidades, (macrolideo+betalactâmico) ou fluoroquinolona.