Clínica Médica Flashcards
Mulher, 21a, epidemio para dengue, “inflamação na boca” com melhora parcial com uso de amoxicilina. EF: Petequias em braço, sangramento e edema gengival. Hb: 11.3: Leuco: 19000 (SEG: 66/LINF: 10/BLASTOS: 13/MONO: 6), Plaq: 33000. DIAGNOSTICO?
Leucemia Aguda.
Homem, 30a, apresentando prurido, emagrecimento e febre intermitente. EC: massa mediastinal.
-DIAGNOSTICO?
Linfoma de Hodgkin clássico.
Homem, 55a, apresentando quadro de esplenomegalia + pancitopenia (monicitopenia intensa e linfócitos atípicos que se coram com fosfatase ácida. Mielo é seco, mas biópsia de MO evidencia expansão clonal. Tratamento com cladribina. DIAGNOSTICO?
Tricoleucemia.
Qual é a imunoglobulina envolvida na macroglibulinemia de Waldenström?
IgM
Homem, 20a, apresentando dispneia aos esforços + febre com sudorese noturna+perda ponderal há 6m + surgimento de massas cervicais que doíam quando ingerida bebida alcoólica. TAC evidenciou aglomerado de linfonodos mediastinais. 1) DIAGNOSTICO? 2) TIPO HISTOLOGICO?
- Linfoma de Hodgkin;
- Subtipo esclerose nodular.
Característica de adenomegalia que não é um sinal de alerta para doença maligna.
Linfadenomegalia com sinais inflamatórios.
Homem, 46a, apresentando febre baixa diária + sudorese noturna há 15d e perda ponderal de 7kg em 2m. Encontra-se hipocorado e com linfonodos palpáveis em região de cadeias cervicais anterior e posterior medindo 1cm + inguinais bilateralmente. Baço palpável a 2cm do RCE. Exames: Hb: 10,6; Leuco: 29.000(SEG:56/ LINF:13/METAMIEL:6/MIEL:4/PROMIEL:4/EOS:3/BLASTOS:1/MONO:1); Plaq: 567.000. DIAGNOSTICO E CONDUTA.
LMC. Esfregaço e cariótipo.
Lesões líticas em calota craniana + pico monoclonal em eletroforese de proteínas + fenômeno de rouleaux em sangue periférico. DIAGNOSTICO
Mieloma múltiplo.
Homem, 50a, dor lombar de forte intensidade há 6m. Hb: 9,2; VCM: 96; HCM: 32; Leuco: 4.500; plaq: 250.000; Cr: 2,5; Ur: 85; TGO: 32; TGP: 35. RX COLUNA: fraturas por achatamento de C2 e C3. QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E QUAIS EXAMES DEVEM SER SOLICITADOS PARA INVESTIGAÇÃO?
Mieloma múltiplo.
Eletroforese de proteínas séricas e urinarias + avaliação da MO.
Qual é o marcador prognóstico laboratorial mais relevante para um paciente com mieloma múltiplo?
Marcadores de pior prognóstico: beta2 microglobulina elevada e albumina serica diminuída.
Como é feito o diagnóstico de policitemia vera?
Exclusão de outras causas + eritrocitose com satO2>92%.
Homem, 46a, apresentando febre + sudorese noturna + bicitopenia com leucocitose (BLASTOS:40/ PROMIEL:25 /LINF:10), fibrinogenio de 120 (VR: 200-400), INR: 1,1. DIAGNOSTICO? SUBTIPO?
LMA promielocitica.
10a, palidez 2+/4+, adenopatia generalizada (1,5-4cm), fígado palpável a 4cm do RCD, bicitopenia +leucocitose. RX TORAX: alargamento de mediastino. MO tomada por blastos. CD3 e CD7 positivos; CD33, CD19 e CD10 negativos. DIAGNOSTICO? SUBTIPO?
LLA de linhagem T.
Quais são os sintomas B do linfoma?
Sudorese noturna; febre>38°C; perda ponderal>10% em 6m.
Homem, 70a, eletroforese com pico monoclonal >30g/L, Cálcio serico e Cr normais. Mielograma: >10% de plasmocitos. DIAGNÓSTICO?
Mieloma assintomático (“smoldering” mieloma).
Como é o hemograma de um paciente com LMC?
Apresenta leucocitose, plaquetose, basofilia e presença de todos os tipos celulares da linhagem granulocitica sem atipia (na reação leucemoide tem corpusculos de Dohle).
Qual é o sintoma mais comum do mieloma múltiplo?
Dor óssea.
Qual é o dado clinico que confere pior prognóstico na LLC?
Trombocitopenia.
Um paciente com macroglibulinemia de Waldeströn pode ter turvação visual por qual motivo?
Síndrome de hiperviscosidade.
A esplenectomia está indicada no estadiamento da doença de Hodgkin. V ou F?
F.
Alteração genética presente na LMA.
Aberração do cromossomo 11q23.
Menina, 9a, apresentando febre+palidez há 30d. Ao exame: baço palpável a 12cm do RCE. Lab: Hb: 5,2; Leuco: 2.800 (LINF:60); Plaq: 98.000. QUAL É O EXAME CONSIDERADO INDISPENSÁVEL PARA O ESTUDO DO CASO?
Mielograma.
Célula de Reed-Stemberg é patognomonico para:
Doença de Hodgkin.
Eritrodermia, diarreia, icterícia, elevação de AST, ALT, BT; Trombocitopenia grave após 30d de transplante heterologo de células tronco. DIAGNOSTICO?
Doença enxertoXhospedeiro. (NÃO É REJEIÇÃO HIPERAGUDA DO ENXERTO).
6a, artrite em joelho esquerdo há 20d que evoluiu para artrite em cotovelo esquerdo e dor em perna esquerda +febre vespertina. Hemograma com anemia, leucocitose com linfocitose. Diag: Febre Reumatica?
Não. A principal hipótese é LLA.
O ATRA mudou o prognóstico de pacientes com LMA- M3. Cite uma complicação fatal de seu uso.
Síndrome retinoide.
Positividade para CD55 e CD59 está associado a presença de HPN. V ou F?
V.
Positividade para CD20 está associado a presença de Linfoma de Hodgkin. V ou F?
F. CD20=Linfoma difuso de grandes células B. CD15 e CD30=linfoma de Hodgkin.
Homem, 24a, apresentando quadro de linfadenopatia cervical persistente. BX= células gigantes, multinucleadas com núcleos bilobulados, nucleolos eosinofilicos imersos em um infiltrado inflamatório fibrotico.
Cite a principal hipótese diagnóstica.
Linfoma de Hodgkin.
Quais exames são indispensáveis para um paciente com suspeita de mieloma múltiplo?
Eletroforese de proteínas séricas, Cr, Ur e Ca sericos, e Mielograma.
A fosfatase alcalina é normal em um paciente com mieloma múltiplo. Pq?
A FA se eleva quando há intensa atividade osteoblastica (formação ossea). No MM há atividade osteolitica.
Qual é a intercorrencia mais frequente em pacientes com leucemia promielocitica aguda?
CIVD
Qual é o sítio mais comum dos linfomas no TGI?
Estômago.
Mulher, 66a, pancitopenia progressiva com início há 3m. Esfregaço sanguíneo:, dacriocitos. DIAGNOSTICO?
Mielofibrose.
Qual agente químico cuja exposição está relacionada ao desenvolvimento de Linfoma de Hodgkin?
Benzeno.
Qual leucemia tem acometimento do SNC, testículos, massas mediastinais e adenomegalias?
LLA
Síndrome mielodisplasica associada ao cromossomo Philadelphia.
LMC
Mulher, 70a, pico monoclonal de gamaglobulinas. Nega queixas e não apresenta alterações em exames laboratoriais. DIAGNOSTICO?
Gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
Idade <1a no diagnóstico confere bom prognóstico na LLA. V ou F?
V
Qual subtipo de LMA cursa com infiltração gengival?
M4
Homem, 27a, apresentando dor abdominal de forte intensidade há 5h. Baço palpável a 10cm do RCE. Lab: Hb: 13; Leuco: 8.200; plaq: 800.000. DIAGNOSTICO?
Síndrome de Budd-Chiari sec Trombocitemia Essencial.
Na síndrome de hiperviscosidade associada ao mieloma múltiplo pode-se encontrar sangramento nasal, visão borrada e confusão mental. V ou F?
V
Qual é tipo histologico mais comum da doença de Hodgkin?
Esclerose nodular > Celularidade mista > Rica em linfócitos > Depleção linfocitaria.
Na LMC, como estão os níveis de leucócitos, vitB12 e fosfatase alcalina leucocitaria?
Leuco e B12 aumentados. FAL diminuída.
Qual é a neoplasia mais relacionada com eosinofilia?
Linfoma
Em um paciente com PBE confirmada, qual é a conduta?
ATB (cefalosporina de 3 geração - ideal: ceftaxima 2g, 8/8h, por 5d.) + ALBUMINA (1,5g/kg nas primeiras 6h e 1g/kg no 3° dia) para prevenção da SHR.
Nas varizes gástricas, a terapêutica endoscopica é feita com:
Cianoacrilato.
Qual é a primeira conduta para um paciente cirrotico que desenvolve ascite?
Paracentese diagnóstica.
Droga vasoativa de escolha em pacientes cirroticos descompensados (hipotensos).
Terlipressina.
São indicações de paracentese diagnóstica em pacientes asciticos: Encefalopatia hepatica; Hemorragia digestiva; Dor abdominal; Febre. V ou F?
V.
Como deve ser feita a reposição de albumina pós paracentese?
Só deve ser feita se a for retirado mais de 5L. A reposição é de 6-10g de albumina por litro de líquido retirado.
Por quanto tempo deve ser feita a antibioticoterapia em um paciente que apresentou PBE?
Enquanto houver ascite.
Diurético de escolha para pacientes cirroticos.
Espironolactona
Pacientes com cirrose e ascite devem receber profilaxia para PBE em caso de Encefalopatia Hepatica. V OU F?
F
Fatores predisponentes da Encefalopatia hepatica: HDA; PBE; Constipação, Acidose. V ou F?
F. Acidose previne EH, alcalose–>EH.
Paciente cirrotico com ascite + líquido ascitico com proteínas totais<1g/dL tem indicação de profilaxia primária para PBE. V OU F?
V
GASA < 1,1g/dL sugere ascite por cirrose hepática. V ou F?
F
Melena não tem influência no aparecimento de PBE. V ou F?
F
Paciente com cirrose apresentando dor abdominal, ascite e febre. Estudo do líquido ascitico: gram negativo na bacterioscopia, glicose 5x menor à plasmatica, contagem de neutrofilos aumentada.
Qual é o diagnóstico MAIS PROVAVEL?
PBS.
Na EH está contraindicado o uso de haloperidol para controle de agitação, uma vez que sua metabolização é hepática.
F
Um GASA < 1,1 fala a favor de carcinomatose peritoneal. V ou F?
V
Quais são as classificações prognósticas mais utilizadas para pacientes cirroticos?
MELD e Child-Pugh.
Como é feita a profilaxia primária de HDA em pacientes cirroticos?
Ligadura elástica OU propranolol.
Como é feita a profilaxia secundária de HDA em pacientes cirroticos?
Ligadura elástica E propranolol.
Cite drogas que podem descompensar pacientes cirroticos.
AINE, BDZ.
Paciente com Child-Pugh C com platipneia e ortodeoxia.
DIAGNOSTICO?
Sd Hepatopulmonar.
Na realização da paracentese, qual e o local que deve ser puncionado?
À esquerda: faz uma linha entre a espinha iliaca anterosuperior e a cicatriz umbilical. Divide essa linha em três porções. De medial pra lateral, a região a ser puncionada é o limite entre o terço médio e o terço distal.
Qual é a cirurgia mais utilizada no tratamento da hipertensão portal sec esquistossomose?
DAPE (desconexão azigo-portal + esplenectomia).
GASA>=1,1 sugere ascite por hipertensão portal. V OU F?
V
Mulher, 28a, 2 gestações prévias, apresentando plaquetopenia + esplenomegalia + varizes de fundo gástrico. Qual é a provável causa para o quadro clínico?
Trombose de veia esplenica.
Qual é o valor de gradiente hepatoportal, em mmHg, no qual há risco de sangramento iminente por varizes?
12mmHg
Uma contagem de polimorfonucleares acima de 150cels/mm3 no liquido ascitico caracteriza PBE.
V ou F?
F. PBE–>250 PMN
Afecção hereditária autossomica recessiva caracterizada pela deficiência no transporte de cobre do hepatocito para bile.
Doença de Wilson.
Qual anticorpo está presente na colangite biliar primária?
Antimitocondria.
Mulher, 50a, apresentando febre + ictericia + dor abdominal há 3d. Tabagista e etilista desde os 15a. Ao exame fisico: hepatomegalia e telangiectasias. Lab: TGO: 350, TGP: 100, BT: 3; BD: 2. DIAGNOSTICO?
Hepatite alcoólica
Mulher, 50a, apresentando fadiga + prurido generalizado há 1a + icterícia há 2m. Ao exame: hiperpigmentação cutânea + xantelasma + edema de MMII + hepatoesplenomegalia. Lab: FA e GGT aumentadas, BT:10; BD:7; discreto aumento de aminotransferases.
DIAGNOSTICO?
Cirrose biliar primária
Na cirrose alcoólica a AST geralmente é maior que ALT. V ou F?
V
A pentoxifilina é utilizada no tratamento da hepatite alcoólica, reduzindo a incidência de sindrome hepatorrenal. V ou F?
V
Quando está indicado o uso de corticoide no tratamento da hepatite alcoólica?
Na encefalopatia ou quando o Índice Discriminante de Maddrey for >=32.
Homem, 36a, apresentando icterícia há 5d. Exame físico normal. Lab: Hb: 11,5; VCM:106; Leuco: 36.000, vitB12 e folato normais. GGT:250. Sorologia negativa para hepatites virais. Qual é o provável diagnóstico?
Hepatite alcoólica.
No tratamento da hepatite alcoólica, a corticoterapia está indicada quando há sangramento gastrointestinal. V ou F?
F.
“Corpusculo hialino de Mallory” é um achado de qual doença?
Esteatohepatite alcoólica ou NASH.
Até quando deve ser feita a flebotomia terapêutica no tratamento da hemocromatose?
Até que a ferritina serica atinja níveis menores que 50ng/mL.
Mulher, 45a, apresentando astenia + prurido há 1m. Lab: FA: 4x o limite superior da normalidade, hipercolesterolemia. DIAGNOSTICO?
Cirrose Biliar Primária.
Na hepatite alcoólica, as dosagens de AST e ALT mostram-se elevadas 10-20x o limite superior da normalidade e frequentemente atingem níveis superiores a 1000UI.
V ou F?
F
Jovem com elevação de enzimas hepáticas com enfisema pulmonar, não fumante. DIAGNOSTICO?
Deficiência de alfa1antitripsina
Qual é a melhor abordagem terapêutica no tratamento da NASH?
Exercicios fisicos + Perda de peso.
Quais são os critérios da classificação de Child-pugh?
- Bilirrubinas
- Encefalopatia
- Albumina
- Ascite
- Tempo de protrombina (INR)
Mulher, 32a, apresentando icterícia + prurido há 3 semanas. Fez uso de acetaminofeno (3cp a cada 2d). Nega anorexia ou perda ponderal. Ao exame físico: xantelasma. Lab: AST e ALT 1,5x o limite superior da normalidade, BT: 3; BD: 2,5; FA: 520; USG normal.
DIAGNÓSTICO?
CBP
Como é feito o tratamento da cirrose biliar primária? (Droga mais eficaz)
Ácido ursodesoxicolico.
Quando está indicado o transplante hepático em um paciente com Doença de Wilson?
Naqueles com Índice de Nazer>9.
Homem, 45a, etilista crônico, apresentando icterícia há 3d. Ao exame fisico: estável hemodinamicante, icterico 3+/4+, consciente e orientado. USG não evidenciou dilatação de vias biliares. Cálculo de Maddrey foi realizado= 33. QUAL É A CONDUTA?
Prednisona e pentoxifilina.
Jovem de 15a apresentando acometimento neurológico múltiplo, cujo exame ocular evidenciou anel de Kayser-Fleischer. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Doença de Wilson.
A dosagem de ceruloplasmina é utilizada no diagnóstico de:
Doença de Wilson.
Na suspeita de hemocromatose hereditária em paciente com história familiar negativa e que apresenta saturação da transferrina em jejum de 55%, a próxima etapa diagnóstica seria:
Teste genético.
Qual é a complicação evolutiva mais esperada da Cirrose Biliar Primária?
Osteopenia.
Mulher, 18a, em história colhida em pré-op para inserção de prótese mamária paciente refere epistaxe bilateral frequente e ciclos menstruais hipermenorrágicos. Refere que a mãe e a irmã também apresentam fluxo menstrual aumentado. Lab: Hb:11,5; VCM:78; leuco: 5.000; plaquetas = 320.000; (TTPA) R = 1,29 (normal até 1,21).
A hipótese diagnóstica mais provável é:
Doenca de von Willebrand
Mulher, 53a, relata há 4m aparecimento espontâneo de petéquias em braços e coxas, com aumento significativo e extensão para tronco e abdome há 2 semanas, além de sangramento gengival. Nega quadros semelhantes no passado. Há 6m, devido a um AIT, passou a utilizar AAS 100 mg/d. EF: petéquias em tronco, abdome e coxas, baço palpável a 1cm do RCE. LAB: Hb:13,4; leuco:8.900, plaq:3.000. DIAGNÓSTICO?
PTI (plaquetopenia e mais nada - baço pode ser palpável em 10% dos casos).
Homem, 40a, faz uso cronicamente de varfarina 10 mg/d, e possui antecedente de trombose venosa profunda. Chega ao pronto-socorro com sangramento gengival e urinário volumoso. EGB; FC:80 bpm; PA: 110x80 mmHg; Hb:12,5; INR:10. CONDUTA?
Suspender varfarina e administrar VitK,VO,2-4mg, já que sangramento não é grave (hemodinamicamente estável).
Se fosse sangramento grave, a conduta seria a mesma (5mg, EV) + PFC.
Paciente com Doença de von Willebrand será submetido a uma cirurgia eletiva, qual é a conduta?
Administração de desmopressina (DDAVP).
Cite características do quadro clínico da Trombocitopenia induzida por heparina.
- Queda das plaquetas em > 50% do valor basal.
- Aparecimento entre 5-10d após seu início .
- Tendencia a trombose (é um ataque autoimune com formação de complexos).
Crioprecipitado deve ser empregado em caso de hemorragia associada à hipofibrinogenemia e sangramento urêmico. V ou F?
V
Hemocomponentes lavados devem ser empregados em pacientes com história de reações transfusionais febris.
V ou F?
F.
Para reações febris deve-se utilizar hemácias desleucocitadas.
Menina, 4a, foi trazida à emergência por apresentar artralgia nos membros inferiores + epistaxe há 4h. Há 1 semana, teve um quadro gripal, sem febre. Ao exame: petéquias em todo o corpo e mucosas coradas. Não havia adenopatias nem esplenomegalia. LAB: Hb: 11; leuco: 7.500; plaq: 35.000. Diagnostico?
PTI
Menino, 6m, após 3 dias da vacina, evoluiu com hematoma da nádega até região do joelho. Sem febre ou outras alterações. Sem história anterior de sangramentos. Sem história familiar de hemorragias. LAB: hemograma sem alterações, TAP e TT normais,TTPA alargado. Qual é a principal hipótese diagnóstica e qual exame é necessário para sua confirmação?
Hemofilia e dosagem de fator VIII e IX.
Mulher, 30a, refere sangramento gengival às escovações há 15 dias. Nega antecedente pessoal e familiar de sangramento. Ao exame: múltiplas petéquias em tronco e membros. LAB: Hb: 13,7; leuco: 6.300; plaq: 12.000. Esfregaço do sangue periférico: plaquetas reduzidas em número, sem outras alterações. Sorologias para HBV, HCV e HIV negativas. FAN negativo. TSH normal. USG de abdome sem alterações.
CONDUTA?
PTI: Prednisona 1-2mg/kg/d por 2-6s.
Homem, 64a, admitido no pronto-socorro com hematoma em MSD há 2d, hematúria há um dia e copiosa hematêmese há 6h, acompanhada de tontura, fraqueza e sudorese. Paciente em uso de varfarina 5 mg ao dia há cerca de 2 anos por apresentar TVP de repetição, com bom controle nos últimos 12 meses. 1)Qual exame deve ser solicitado para sua avaliação? 2)Além da suspensão da droga, cite outras duas medidas para contenção do sangramento.
- INR;
- VITK 5mg, EV + PFC.
Paciente no 3°DPO de ressecção de glioblastoma cerebral, que evolui com hemorragia digestiva alta e necessita de transfusão de concentrado de hemácias. Duas horas após a transfusão, o paciente evolui com dispneia, hipoxemia, febre e infiltrados pulmonares bilaterais ao RX de tórax. QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI).
Na PTI sem sangramentos mucosos ou hemorragias internas ou externas em atividade, não há necessidade de transfundir plaquetas em um paciente que tem 15.000 plaquetas. V OU F?
V
Quando está indicada a transfusão de plaquetas em um paciente com PTI sem sangramento?
Plaquetas <10000, se febre. Ou <5000, sem febre.
Quando está indicada a corticoterapia na PTI do adulto?
Plaquetas <30000 ou então quando houver sangramento significativo.
Menina, 4a, apresenta manchas roxas pelo corpo há 2 dias e, hoje, sangramento nasal. Há 15 dias apresentou febre e coriza, com diagnóstico de quadro viral. Ao exame físico, está em bom estado geral, corada, com petéquias e equimoses disseminadas. Fígado e baço não palpáveis. LAB: Hb:12; leuco:7.500 ; plaquetas: 5.000.
- Qual é o diagnóstico mais provável?
PTI
Menino, 4a, é trazido pela mãe, que refere aparecimento de manchas avermelhadas e arroxeadas pelo corpo há cerca de 20 horas. A criança teve o diagnóstico de eritema infeccioso há 12 dias, mas já está bem. Nega outras queixas. Ao exame: inúmeras petéquias esparsas; equimoses pequenas em membros. LAB: Hb: 12; Leuco: 4.000; plaquetas = 19.000. DIAGNOSTICO?
PTI
A base do tratamento da PTT é o uso de corticoide e heparina. V OU F?
F.
O tratamento é feito com plasmaferese, mas corticoide pode ser usado.
Heparina não tem efeito, já que na PTT o trombo é branco.
O mecanismo de ação da Apixabana é através da inibição direta da trombina. V ou F?
F.
ApiXabana age no fator Xa
Hemofilia A é decorrente da deficiência de qual fator da coagulação?
VIII
Homem, 16a, 11°DPO de apendicectomia, sem complicações, comparece à consulta com quadro de equimoses disseminadas e edema na panturrilha esquerda há dois dias. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. Doppler de membros inferiores mostrou apenas hematoma na panturrilha afetada. LAB: plaquetas normal, TP normal e TTPA alargado. Foi solicitado o teste da mistura que não corrigiu o TTPA.
Qual o diagnóstico mais provavel?
Anticorpo adquirido contra fator VIII.
Esta condição ocorre, principalmente, em 3 situações: pacientes lúpicos, hemofílicos A tratados com fator VIII e, raramente, no pós-operatório e em mulheres puérperas.
O tratamento, neste caso, é ativar a cascata comum da coagulação de forma direta, administrando o complexo protrombínico
Qual desses resultados NÃO é compatível com quadro de CIVD secundária à sepse?
- Plaquetopenia. - TTPa alargado. - Fibrinogênio reduzido. - TP alargado. - Redução do d-dímero.
Redução do d-dimero
A varfarina tem ação nos fatores V, VIII, XIII e XII.
V ou F?
F. Ela age nos fatores dependentes de vitamina K: II, VII, IX, X e proteína C e S.
Na púrpura trombocitopênica trombótica, o paciente irá se beneficiar da transfusão de plaquetas, desde que a contagem de plaquetas esteja menor que 5.000/mm³.
V ou F?
F
Qual é a quantidade de sulfato de protamina necessária para neutralizar 5000UI de heparina?
50mg
Homem, 32a, dá entrada no hospital com quadro de crise convulsiva e confusão mental. Ao exame: hipocorado, com petéquias, equimoses e hemorragia conjuntival, alteração do nível de consciência e ausência de sinais neurológicos focais. TAC de crânio normal e EEG normal. Na análise laboratorial, foram encontrados anemia, plaquetopenia, aumento de DHL e presença de esquizócitos. O diagnóstico etiológico, nesse caso, é:
PTT
O sangue total restabelece a capacidade de transporte de oxigênio e promove a expansão de volume, sendo indicado para pacientes com sangramentos profusos, que desenvolvam choque hemorrágico. Uma unidade de sangue total acarretará em um incremento aproximado de 3 g/dl na concentração de Hb. V ou F?
F. Não se faz transfusão de sangue total.
Homem, 74a, refere quadro de sangramentos cutâneos espontâneos há 2m, chega ao PS com hematomas extensos em MMII e MMSS e hematúria significativa. LAB: TTPA com relação R:6,5 (normal até 1,20), não apresentava alterações em outros exames de coagulação como TP e TT, e a contagem de plaquetas era normal. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Hemofilia adquirida.
As formas mais comuns de hemofilia são as hereditárias, porém existem formas adquiridas, sendo estas, em geral, síndromes paraneoplásicas. O mecanismo fisiopatológico nestes casos é a produção de autoanticorpos contra os referidos fatores de coagulação, sendo o mais comum de todos o antifator VIII.
A transfusão de uma unidade de concentrado de hemácias deve aumentar em quanto o valor da hemoglobina do receptor? E uma unidade de plaquetas?
Hb: 1g/dL. Plaquetas: 5.000-10.000
Quais exames de triagem em conjunto são utilizados para orientar a investigação de distúrbios da hemostasia?
TP, TTPA, TT e contagem de plaquetas.
Josué, 4a, recebeu vacinação de reforço proposta no PNI. Duas semanas após, apresentou manchas roxas pelo corpo, motivando procura por atendimento. Ao exame: BEG; afebril; presença de petéquias e equimoses disseminadas, sem outras alterações dignas de nota. LAb: Hb: 12,5; leuco: 9.200; plaq: 52.000.
CONDUTA?
Expectante.
Paciente imunossuprimido irá receber transfusão sanguínea. Nesse caso, está indicado irradiação do hemocomponente. Pq?
Prevenção da doença enxerto vs hospedeiro
Constitui indicação para transfusão de concentrado de hemácias lavadas:
a) Histórico de pelo menos duas reações febris não hemolíticas.
b) Portadores de imunodeficiências graves.
c) Reações alérgicas em hemotransfusões prévias.
d) Pós-transplantados de medula óssea.
e) Indivíduos politransfundidos
Reações alérgicas em hemptransfusoes prévias.
Na lavagem das hemácias é retirado o plasma sobrenadante do concentrado, estando indicada nos casos de pacientes com história de alergia às proteínas plasmáticas ou deficiência de IgA (estes indivíduos geralmente têm anticorpos IgE anti-IgA em seu soro).
A Trombocitopenia Induzida por Heparina pode se manifestar clinicamente com trombose venosa profunda.
V ou F?
V.
A TIH é uma forma de sensibilização à heparina caracterizada pelo desenvolvimento de anticorpos dirigidos contra o complexo “heparina fator-4-plaquetário (PF4)”= consumo de plaquetas e estado de hipercoagulabilidade.
A trombose pode ser venosa ou arterial.
A varfarina é um anticoagulante oral prescrito para anticoagulação ambulatorial dos pacientes. Qual o teste mais usado para monitorizar seu uso?
TP/INR
O abciximabe é um antiplaquetário parenteral inibidor da glicoproteína IIb/IIIa. V ou F?
V
A dabigatrana é um anticoagulante oral inibidor direto da trombina. V ou F?
V
O prasugrel é um anticoagulante oral inibidor do Fator Xa.
V ou F?
F
A infusão de concentrado de hemácias em alta velocidade e grande quantidade pode levar o paciente a ter uma arritmia por hipocalcemia. V ou F?
V
Trombocitopenia, tempo de sangramento alargado, macroplaquetas e ausência de agregação plaquetária induzida pela ristocetina, com TP/AE/INR e TTPA normais, é um perfil laboratorial de qual doença?
Púrpura de Bernard-Soulier.
O plasma fresco congelado tem sua melhor indicação na:
- Hipovolemia como expansor plasmático.
- Trombocitopenia causada pela heparina.
- Disfunção plaquetária com sangramento.
- Deficiência de fatores de coagulação.
- Associação ao uso de concentrado de hemácias.
Deficiência de fatores de coagulação.
Qual lesão hepática tem a seguinte característica?
Na TC com contraste trifásico, é esperada uma hipercaptação de contraste durante a fase arterial do exame (momento em que a cicatriz, que é avascular, torna-se mais evidente). Na fase venosa, o “brilho” da lesão diminui, mas a cicatriz pode se impregnar pelo contraste neste momento, por difusão passiva deste
Hiperplasia Nodular Focal
Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intraoperatória: colédoco de 2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivas de cálculos (mais de 10 cálculos).
A melhor conduta é realizar a exploração do colédoco, retirada dos cálculos e coledocorrafia.
V ou F?
F.
Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva.
Em um paciente diagnosticado com coledocolitiase durante colecistectomia, quando deve ser realizada a retirada dos cálculos COM derivação biliodigestiva?
(1) colédoco maior que 2 cm;
(2) mais de seis cálculos em seu interior;
(3) cálculos intra-hepáticos residuais e/ou;
(4) coledocolitíase primária (cálculos pigmentados castanhos),
Nas situações citadas acima é indicada a derivação biliodigestiva (não basta rafiar o coledoco).
Qual tumor hepático exibe, na TC, padrão de CAPTAÇÃO PERIFÉRICA DE CONTRASTE e relação com uso de estrogênio e anabolizantes?
Hemangioma.
Quando é indicada a colecistectomia eletiva em pacientes assintomaticos?
(1) vesícula em porcelana; (2) pólipos de alto risco (idade > 60 anos;> 1 cm; crescimento documentado na USG seriada); (3) cálculos grandes (> 2,5-3 cm); (4) vesículas com anomalia congênita (ex.: vesícula duplicada); (5) anemias hemolíticas (ex.: anemia falciforme – como os cálculos pretos formados são pequenos, têm maior risco de escapar da vesícula e causar colecistite/coledocolitíase/ pancreatite); (6) portadores de um longo ducto após junção do colédoco e ducto pancreático.
Como é delimitado o Trigono de Calot?
Cranialmente pela borda hepática, lateralmente pelo ducto cístico e medialmente pelo ducto hepático.
Como é feito o estadiamento do carcinoma de vesicula (T1a, T1b, T2a, T2b, T3, T4) e qual é a conduta em cada situação?
T1a: até a lâmina própria;
T1b: até a camada muscular
T2: invasão além da muscular, mas sem perfurar a serosa no lado peritoneal (T2a) ou sem penetrar no fígado, no lado hepático (T2b)
T3: perfuração da serosa (peritônio visceral) até o peritônio parietal ou extensão até o fígado e outras estruturas adjacentes (estômago, duodeno, cólon, pâncreas, omento e via biliar extra-hepática).
T4: invasão de veia porta, artéria hepática ou
dois ou mais órgãos ou estruturas adjacentes.
T1a e T1b sem invasão de nervos/vasos: colecistectomia simples.
A colecistectomia radical está indicada para pacientes com tumores T2 ou T1b com invasão linfática, perineural ou perivascular comprovada.
T3 ou T4: o procedimento de ressecção do parênquima hepático adjacente pode ser ampliado, incluindo a remoção dos segmentos IVb e V, e não raro a realização de uma “hepatectomia central” (com retirada dos segmentos IV, V e VIII) ou mesmo uma “trissegmentectomia direita”.
O que é uma colecistectomia radical E quando ela está indicada no carcinoma de vesicula?
Além de colecistectomia, realiza-se uma linfadenectomia regional e ressecção do parênquima hepático adjacente com pelo menos 2 cm de margem de segurança. Ela está indicada para T1b com invasão perineural ou perivascular e T2.
T1 - tumor invade a lâmina própria (T1a) ou a muscular (T1b).
T2 - invasão além da muscular, mas sem perfurar a serosa no lado peritoneal (T2a) ou sem penetrar no fígado, no lado hepático (T2b).
Em uma colelap em que se identificou CA vesicula estadio T2 deve-se realizar colecistectomia radical além da ressecção da parede abdominal por onde passaram os trocateres. V ou F?
V
O que é a Classificação de Todani?
É uma classificação utilizada para cistos de coledoco. (I a V)
Qual é o tumor hepático mais comum?
Hemangioma
Qual é o tumor maligno mais comum do fígado?
Metástases.
Qual é o tumor maligno primário mais comum do fígado?
Hepatocarcinoma
Qual é o padrão do hemangioma na TC com contraste?
Captação periférica de contraste na fase arterial, que se dirige para o centro da lesão numa fase tardia.
Homem, 60a, ex-etilista pesado (parou há 10 anos) e portador de hepatopatia crônica. Durante acompanhamento clínico periódico, apresentou elevação do marcador alfafetoproteína. Realizou tomografia de abdome que revelou 2 nódulos heterogêneos em lobo direito do fígado medindo 3 cm e 2 cm com captação do contraste na fase arterial. Durante avaliação da função hepática, foi classificado como Child-Pugh B. Qual a melhor conduta para o caso?
Transplante hepático.
Pacientes com cirrose avançada (Child B ou C) não toleram uma hepatectomia, restando apenas a possibilidade de transplante hepático. .
O que são os Critérios de Milão e qual a sua utilidade?
Ele define qual paciente com CHC é candidato a realização de transplante hepático.
Para ser submetido ao transplante, o paciente precisa preencher os critérios de Milão: (1) nódulo único < 5 cm; (2) até 3 nódulos com até 3 cm de diâmetro; (3) ausência de invasão vascular ou metástase à distância.
Em uma paciente gestante, na 21 semana, apresenta-se com náusea, vomito e dor em HCD. USG revela colelitiase. A melhor conduta é a realização da Colecistectomia videolaparoscopica após a resolução da gestação. V ou F?
F.
O melhor momento para a cirurgia laparoscópica é o segundo trimestre, pois o período crítico de abortamento (primeiro trimestre) já passou, a organogênese já está completa e o útero ainda não está tão grande que possa atrapalhar o acesso dos trocateres e a exposição da vesícula, como no terceiro trimestre. O uso de antibióticos nestes casos deve ter finalidade TERAPÊUTICA, pois mesmo que, na maioria dos casos, os pacientes tenham apenas colecistite inflamatória e não apresentem leucocitose, a cultura da bile é positiva em mais da metade das vezes.
Quando a cirurgia de Whipple está indicada?
A duodenopancreatectomia é a cirurgia de primeira linha para o tratamento das neoplasias do processo uncinado e da cabeça do pâncreas, no entanto, o colangiocarcinoma distal também possui na cirurgia de Whipple o seu tratamento cirúrgico de escolha.
Mulher, 32a, em investigação diagnóstica de tumoração hepática de 6,0 cm em segmento VI do fígado, apresenta quadro súbito de hemoperitônio espontâneo.
Esse quadro é típico de qual tumor hepático?
Adenoma hepático.
A recorrência de cálculos em coledoco após colecistectomia é possível, sendo considerado secundário, até quanto tempo após a cirurgia?
Até 2 anos. Após esse período, consideramos o cálculo como primário do coledoco.
Quando indicar colecistectomia em pacientes com polipo na vesicula? (São 5 situações)
1) Pólipo > 1 cm ou crescimento documentado; 2) Presença de colelitíase;
3) Idade > 60 anos;
4) Presença de sintomas;
5) Colangite esclerosante.
Vesicula em porcelana é indicação absoluta de colecistectomia. V ou F?
V
Qual é a complicação mais frequente da colecistite aguda calculosa?
Gangrena da vesicula biliar (pode evoluir ou não pra perfuração).
Diabético, com diagnóstico de colelitíase há 12m, com febre alta, dor intensa no andar superior do abdome há 48h, sem relato de colúria ou acolia fecal no período, apresentando-se toxêmico, com discreta icterícia, com a vesícula palpável e dor intensa no ponto cístico. Qual o diagnóstico provável?
Empiema vesicular.
Febre, icterícia, dor no quadrante superior direito, choque séptico e alteração do estado de consciência = Pentade de Charcot. V ou F?
F.
Choque septico não é critério. Pentade de Reynold.
Qual é a causa mais comum de abscesso hepático?
Colangite.
O que é o tumor de Klatskin?
É um colangiocarcinoma próxima (localiza-se na bifurcação dos ductos hepáticos para formação do ducto hepático comum).
Homem, 70a, apresentando massa palpável em HCD, endurecida e móvel com a respiração. USG de abdome revelou uma lesão sólida de 4,0x5,0 em segmento V. A TC de abdome confirma a presença da lesão, a qual apresenta wash-out na fase precoce. Qual a princiapal hipótese diagnóstica?
Hepatocarcionoma.
A apresentação característica do hepatocarcinoma na tomografia trifásica é: lesão hipodensa; hipervascularização na fase arterial, lavagem (wash-out) do contraste na fase portal; padrão mosaico (40-60% dos casos).
Valores de AFP > 200 ng/ml, num paciente cirrótico com nódulo sólido no parênquima hepático > 2 cm, até prova em contrário permite o diagnóstico de CHC, podendo-se tomar uma conduta terapêutica definitiva mesmo na ausência de confirmação histopatológica pré-operatória do diagnóstico. V ou F?
V
As colecistites podem cursar com elevação da amilase sérica. V OU F?
V
O tumor de Klatskin pode ser tratado com a duodenopancreatectomia. V ou F?
F.
Somente colangiocarcinomas de localizações distais podem ser tratados como tumores periampulares.
Tumor de Klatskin: confluência dos ductos hepáticos.
A anemia falciforme é fator de risco para a formação de cálculos de colesterol na via biliar. V ou F?
F.
A anemia falciforme produz cálculos pigmentados pretos, compostos por bilirrubinato de cálcio, assim como qualquer tipo de doença hemolítica.
Homem, 69a, apresenta-se com confusão, dor abdominal, tremores, temperatura retal de 34°C e icterícia. Uma radiografia abdominal mostra ar na árvore biliar. Qual é o diagnóstico?
Colangite.
Tríade de Charcot = colangite aguda.
Pentade de Reynolds = colangite supurativa (tem obstrução na via=precisa de CPRE para desobstruir).
A hipotermia pode ocorrer nos quadros de infecção sistêmica grave, e inclusive se reveste de significado prognóstico mais grave (em geral ocorre em fases mais avançadas do choque séptico).
Como é feito o tratamento inicial do abscesso hepático amebiano?
ATB (metronidazol)=resolução em 10d. Se persistir, realizar drenagem percutanea.
Presença de pólipo de 1,8cm em vesicula indica colecistectomia em paciente assintomatico. V ou F?
V
Mulher, 65a, com história de dor abdominal tipo cólica em HCD e episódios de icterícia há 1a. A USG do abdome mostra vesícula biliar de paredes finas, com microcálculos em seu interior e hepatocolédoco de 10 mm com imagens sugestivas de cálculos na sua porção pancreática. Qual a melhor conduta para esta paciente?
CPRE antes da cirurgia para retirada de vesicula.
Pq pacientes com cálculos em vesicula e coledoco devem ser submetidos à CPRE antes da colecistectomia?
Pois durante o procedimento cirúrgico, outros cálculos podem migrar para o ducto colédoco e causar pancreatite aguda no pós-operatório.
A colecistite enfisematosa geralmente está associada a colecistite alitiásica. V ou F?
V
Mulher, 62a, diabética, assintomática, com USG de abdome apresentando múltiplos cálculos e polipo medindo cerca de 11 mm em vesicula biliar. Qual o motivo da indicação de colcistectomia?
1- Colelitiase + DM;
2- Polipo + cálculos;
3- Polipo + idoso ;
4- Tamanho do polipo.
Cálculos são a maior causa de pancreatite aguda. V ou F?
V
Sinal de Courvoisier-Terrier está presente em qual doença?
Vesicula indolor e palpável.
Tumores periampulares.
Homem, 45a, apresentando emagrecimento e anorexia há 5m, icterícia e colúria há 2m e melena há 15d acompanhada de diminuição da icterícia. Ao exame, observou-se o sinal de Courvoisier-Terrier. Qual é o diagnóstico mais provável?
Neoplasia de papila.
A tríade de CHARCOT, associada à colangite aguda, é composta por febre ou calafrios, icterícia e dor abdominal em hipocôndrio direito. Já a pêntade de REYNOLDS acrescenta à tríade a hipotensão arterial e a respiração de CHEYNE-STOKES. V ou F?
F.
A colangite aguda supurativa está associada à pêntade de Reynolds, construída pelos achados da tríade de Charcot acrescidos de hipotensão e rebaixamento do nível de consciência
Pacientes com CHC e cirrose Child B o não toleram ressecção hepática. V ou F?
V
As biópsias percutâneas por agulha das lesões do fígado suspeitas de serem CHC são sempre necessárias nos doentes onde está sendo considerada terapia cirúrgica. V ou F?
F.
As biópsias de lesões suspeitas apresentam risco teórico de disseminação do tumor no trajeto da punção. O diagnóstico anatomopatológico é reservado para pacientes não cirróticos e nos quais os métodos de imagem foram inconclusivos.
Qual é conduta ideal nos quadros de colecistite aguda com vesícula empiematosa e com bloqueio (plastrão) perivesicular?
Colecistectomia o mais precoce possível (associado a analgesia, hidratação e ATB), a via videolaparoscopica continua sendo a de escolha.
Mulher , 40a, dá entrada na emergência com quadro de dor em HCD, há 3d, associado à náuseas e vômitos. Ao exame físico: icterícia (+/4+) e sinal de Murphy +. USG mostrou vesícula biliar com paredes espessadas, líquido perivesicular e cálculo impactado no infundíbulo, não sendo visualizado cálculo no colédoco. Qual é o diagnóstico e conduta?
Colecistite litiasica (provável sindrome de Mirizzi). CD: colelap
Como é o USG de uma colecistite aguda?
Apresenta espessamento >4mm e líquido perivesicular.
Mulher, 40a, diabética, apresenta um único episódio de cólica biliar, sendo diagnosticada pela USG a presença de microcálculos de vesícula biliar. Apresenta-se em BEG, afebril, e com sinal de Murphy negativo. Leuco: 10.000, amilase e lipase normais. Fosfatase e alcalina e gama GT alteradas. Conduta?
Investigar as vias biliares, uma vez que FA e GGT encontram-se alteradas.
Solicitar colangioRNM. Se coledocolitiase +, realizar CPRE e só depois a colecistectomia.
Os adenomas hepáticos possuem potencial de transformação maligna. V ou F?
V
A variante fibrolamelar do CHC é mais comum em pacientes idosos, com fígado cirrótico e tem níveis elevados de Alfafetoproteína (AFP), conferindo um pior prognóstico que os outros subtipos. V ou F?
F.
O carcinoma fibrolamelar é uma variante do hepatocarcinoma que pode ser encontrada em pacientes jovens (5-35 anos), em ambos os sexos, surgindo quase sempre em um fígado NÃO cirrótico.
A USG é o exame de escolha para o diagnóstico de colecistite aguda, e o achado ultrassonográfico mais comum é o sinal de Murphy. V ou F?
F.
Sinal de Murphy é um achado do exame físico.
Pacientes com DRC possuem indicação de um esquema especial de vacinação de hepatite B. Como ele é feito?
São administradas quatro doses (zero, um, dois e doze meses), utilizando o dobro da dose habitual para a idade.
Na reposição volêmica da IRA pre-renal deve-se dar preferência ao soro Ringer Lactato. V ou F?
F.
SF»»>Ringer, pois não tem K.
A administração de bicarbonato pode ser útil para correção de Acidose metabólica e hipercalemia de uma paciente com LRA pré-renal. V ou F?
V.
A alcalinização do meio interno faz o K+
entrar nas células, pois o excesso de H+ que estava tamponado pelo intracelular vai ser liberado em troca da entrada de outro cátion (K+) no citoplasma.
Pericardite uremica é uma indicação de diálise de urgência. V ou F?
V
Paciente com DRC G2A2.
Interprete
Significa que sua TFG esta entre 60-89 ml/min e que apresenta uma albuminuria entre 30-300mg/d.
O cálculo da TFG pela fórmula de Cockcroft-Gault é mais preciso que pela fórmula CKD-EPI. V ou F?
F.
Das complicações associadas à doença renal crônica em estádio terminal, a anemia pode responder ao tratamento dialítico. V ou F?
F.
Assim como a doença mineral óssea, a anemia é uma complicação que não responde a diálise.
O DM permanece sendo a quinta causa de DRC em pacientes ao ingressarem em programas de diálise no Brasil. V ou F?
F
A redução da proteinúria em diabéticos com prescrição de duplo bloqueio do SRAA, através da associação de IECA e bloqueador do receptor de angiotensina, mostrou-se benéfica em retardar a progressão da DRC. V OU F?
F.
Como é feito o cálculo da taxa de filtração glomerular em crianças?
É feito pela fórmula de Schwartz:
ClCr (crianças) = K (constante) x altura (cm) / Cr sérica
Glomerulonefrites rapidamente progressivas são a maior causa de DRC dialítica em nosso país devido ao fato de serem tardiamente diagnosticadas e pouco tratadas. V ou F?
F
Homem, 68a, com DRC terminal, apresenta dor torácica. Exame físico: atrito pericárdico. ECG: elevação difusa do segmento ST. O tratamento melhor indicado, neste momento, é:
Diálise
Na DRC, o hiperparatireoidismo secundário está relacionado à hipocalcemia, hiperfosfatemia e diminuição do calcitriol. V ou F?
V
O aumento absoluto de 0,3 mg/dl na creatinina sérica em 48h pode ser considerada IRA estágio 1. V ou F?
V
Aumento da creatinina 3x o valor de base é compatível com LRA estágio 2. V ou F?
F.
Estágio 2:
- Aumento da creatinina 2,0 a 2,9x o valor de base;
OU
- Débito urinário < 0,5 ml/kg/h por ≥ 12h;
A dosagem de PTH sérico e USG de rins e vias urinárias são exames úteis para a diferenciação entre LRA e DRC. V ou F?
V
Entre os objetivos do tratamento na doença renal crônica, a reposição de calcitriol não tem impacto na evolução para insuficiência renal. V ou F?
V
A cetoacidose diabética é uma causa de LRA pré-renal. V ou F?
V.
Na CAD, o mecanismo é a diurese osmótica, que gera hipovolemia por desidratação profunda.
Relação Ur/Cr > 40 pode sugerir IRA pré-renal. V ou F?
V.
Excreção fracionável de sódio acima de 1 é compatível com LRA pré-renal. V ou F?
F.
Diferente da pericardite constrictiva, a pericardite urêmica não costuma evoluir para tamponamento cardíaco. V ou F?
F .
Devido à hipervolemia que tipicamente acompanha a síndrome urêmica, é comum, portanto, que ocorra grande acúmulo de líquido nesta cavidade serosa.
Um paciente com DRC realizando adequadamente hemodiálise tem níveis de mortalidade semelhantes ao da população de sua idade. V ou F?
F.
As infecções são as complicações mais frequentes no paciente com LRA, respondendo por 20 a 30% dos óbitos. V ou F?
V
Qual dos tumores hepáticos abaixo tem maior risco de sangramento?
- Hemangioma - Hiperplasia Nodular Focal - Adenoma - Cisto hepático
Adenoma
O USG de abdome total deve ser solicitado na suspeita de estenose de arterias renais. V ou F?
F. O exame a ser solicitado deve ser um USG doppler de arterias renais.
Homem, 57a, refere desmaio ao realizar grande esforço no trabalho; ao acordar não apresentava deficit. Nas últimas semanas, sentiu aperto no peito ao realizar os esforços, que desaparecia ao repouso. Ao exame: PA: 110x85mmHg; FC:92 bpm; FR:16irpm; SatO2:97%. EGB, corado, hidratado. Pulso carotídeo diminuído e tardio. MV+ em AHT,sra. ictus palpável no 5º EIE, desviado 2 cm para a esquerda da linha hemiclavicular ipsilateral; bnf, sopro mesossistólico ejetivo, rude, audível em FAo, FAA e FM, irradiado para o pescoço, B4 presente. DIAGNOSTICO?
Estenose aórtica.
Quanto à retinopatia hipertensiva, é correto afirma que cruzamentos arteriovenosos são achados altamente específicos e podem ser considerados um marco na de natureza crônica. V ou F?
V.
O achado clássico da retinopatia hipertensiva crônica é o cruzamento arteriovenoso patológico, observado na fundoscopia e considerado confirmatório para o diagnóstico.
Embora seja de suma importância para classificar e estabelecer o prognóstico e tratamento dos hipertensos, a retinopatia hipertensiva crônica por si não costuma ocasionar nenhum deficit visual. V ou F?
V
Paciente de 72a apresentando queixas de dor torácica e dispneia aos esforços. Relata que ocasionalmente esses sintomas são acompanhados por síncope. Ao exame: presença de um sopro sistólico mais intenso em 2º EID, PA: 110x70 mmHg e FC:90 bpm. Qual o diagnóstico?
Estenose aórtica.
Um paciente portador de miocardiopatia hipertensiva continua a ter dispneia aos pequenos esforços, apesar do uso regular de enalapril, caverdilol, furosemida e digoxina em doses otimizadas. Sabendo que o ritmo cardíaco é sinusal, a FE: 30%, os níveis pressóricos estão controlados e a função renal é normal, que droga poderia trazer benefício adicional para esse paciente?
Espironolactona.
A espironolactona está indicada para pacientes com IC sintomática (estágios C e D), FE reduzida (< 30%) e classe funcional de II a IV de NYHA.
Pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave tem indicação de tratamento cirúrgico. V ou F?
V
A insuficiência cardíaca é uma doença de elevada prevalência em todo o mundo. Qual das associações de classe medicamentosa a seguir reduz a mortalidade nesse grupo de pacientes?
a) Digital e diurético. b) IECA e diurético.
c) Betabloq e digital. d) IECA e betabloq.
IECA e betabloq
Qual seria o procedimento mais indicado para uma paciente em idade fértil com valvopatia aortica grave sintomática?
Troca de valva aórtica pela pulmonar e colocação de prótese biológica no lugar da pulmonar.
Os inibidores de enzima conversora da angiotensina, quando administrados por longo prazo, retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética. V ou F?
V
Os betabloqueadores, apesar de reduzirem a PA, não são considerados anti-hipertensivos de “1a linha”, pelo fato de não terem demonstrado reduzir mortalidade em todos os hipertensos. V ou F?
V
Mulher, 58a, recentemente teve diagnóstico de ICC descompensada classe III, que melhorou há 15d para classe II, acompanhado de perda de 2kg. A paciente começou a utilizar furosemida 40 mg/d; captopril 25 mg 3x/d e carvedilol 6,25 mg 2x/d. Na consulta, trouxe exames: Ur:135; Cr:3,25; K:5,7 e Na:135. Há 2 semanas: Ur:52; Cr:0,8; Na:125; K:4,2. No momento: EGReg; orientada e vígil; anictérica; PA: 120x85mmHg; FC: 84 bpm, edema de MMII=+1/+4 e mantém estase jugular a 45º, não apresentando mais refluxo hepatojugular e com ausculta pulmonar com estertores finos nas bases. Qual a conduta mais adequada neste momento?
Trocar o IECA por nitrato e hidralazina.
O IECA, é muito associado à IRA, particularmente
quando se trata de uma IRA hipercalêmica!
Mulher, 60a, hipertensa, diabética em acompanhamento ambulatorial em uso de metformina 850 mg 2x/d; sinvastatina 20 mg/d; AAS 100 mg/d; losartana 50 mg/d; hidroclorotiazida 25 mg/d e anlodipino 5 mg/d. Refere que tem apresentado edema em MMII e crise recorrente de gota. Quais medicamentos seriam responsáveis, respectivamente, pelo edema e pela gota?
Anlodipino e HCTZ,
Mulher, 56a, apresenta hipertensão arterial detectada em exame médico de rotina aos 38a. Inicialmente, obteve bom controle pressórico, entretanto, há 5a, passou a ter a PA sempre acima de 140x90 mmHg, em controles feitos com aparelho doméstico automático, bem calibrado. Está em uso de HCTZ 25 mg/d; enalapril 20 mg 12/12h; anlodipino 10 mg/d e atenolol 100 mg/d. A partir desse relato, qual seria a conduta?
Investigar Hipertensão Secundária.
Menina, 14a, portadora de DRC por glomerulopatia, anúrica e em programa de hemodiálise 3x por semana, é levada ao PS com cefaleia intensa, vômitos e história de ter apresentado uma crise convulsiva de curta duração no trajeto para o hospital. Ao receber o primeiro atendimento, o médico observa que se encontra com distúrbio visual e um pouco confusa. A pressão arterial na sala de emergência é de 220 x 160 mmHg. Você prescreve imediatamente:
a) Captopril. b) Nifedipino sublingual. c) Furosemida. d) Nitroprussiato de sódio. e) Diazóxido.
D
Estudos com IECA demonstraram benefício nos sintomas e na mortalidade em pacientes com IC com fração de ejeção preservada. V ou F?
F.
Nenhuma medicação comprovou reduzir mortalidade na ICFEN, ao contrário da ICFER, onde IECA/BRA, BB e antagonistas de aldosterona, além da combinação hidralazina + nitrato, efetivamente reduzem mortalidade. O tratamento da ICFEN é largamente sintomático.
Em relação às ações renais dos Inibidores da Enzima
Conversora (IECA), é correto afirmar que um dos seus efeitos é reduzir a caliurese.
V
caliurese=excreção de K na urina
Homem, 70a, foi recentemente diagnosticado com nefropatia diabética em fase avançada. Seus níveis pressóricos estão elevados, e ele apresenta o seguinte perfil laboratorial: Cr=5,3; Na=136; K=5,8; ác. úrico=8,7; HbA1c=11,2% e proteinúria=8,3 g/24 horas. Dentre os agentes anti-hipertensivos abaixo relacionados, qual seria adequado para o caso?
a) Losartana. b) Propranolol. c) Enalapril. d) Diltiazem. e) Hidroclorotiazida.
D
BB e IECA/BRA= HiperK;
HCTZ= hiperglicemia, dislipidemia, hiperuricemia.
Homem, 25a, procura serviço especializado com história de hipertensão arterial (PA = 180 x 106 mmHg); U=30; Cr=0,8; K=2,8; pulsos pediosos palpáveis, B4. Com os dados acima é possível afirmar que primeira hipótese a ser investigada é hiperaldosteronismo primário. V ou F?
V.
Ruflar diastólico com hiperfonese de B1 associado à dispneia é a apresentação típica da estenose mitral. V ou F?
V
Paciente com diagnóstico de miocardiopatia dilatada com FE=34%. Comparece à consulta de rotina em uso de enalapril 10 mg 12/12h, espironolactona 25 mg/d e furosemida 40 mg/d, apresentando-se com dispneia aos grandes esforços. Ao exame: PA:100x60mmHg; FC: 100bpm. Na consulta, inicia-se terapia betabloqueadora com carvedilol 3,125mg 12/12h e, após uma semana, o paciente retorna. Refere piora da dispneia, agravada ao deitar-se, e surgindo aos moderados esforços. Ao exame neste momento: PA:98x60mmHg; FC:84bpm; ausculta com estertores bibasais, estase jugular a 45º; edema de MMII+2/+4. Neste momento, qual é a conduta mais adequada?
Manter carvedilol em mesma dose, e aumentar dose de furosemida.
A introdução de carvedilol à prescrição do paciente foi adequada. No entanto, devemos saber que, na fase inicial de sua instituição, essa classe medicamentosa pode piorar os sintomas de IC, visto que ela inibe o efeito adrenérgico “compensatório” sobre o miocárdio, reduzindo sua contratilidade. Este efeito tende a ser colateral sobrepujado pela melhora do remodelamento com a manutenção dos betabloqueadores. Desta forma, a menos que o paciente torne-se francamente descompensado, devemos insistir na manutenção da droga, aumentando a dose dos diuréticos de alça para o alcance do alívio sintomático.
Em um paciente com HAS, existe a recomendação de medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a
hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. V ou F?
V
Na correta metodologia da aferição da PA, o braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para baixo e as roupas não devem garrotear o membro. V ou F?
F
O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
São efeitos colaterais do anlodipino cefaleia, edema periférico e palpitação. V ou F?
V