Cirurgia Geral Flashcards
Qual é a dose máxima de lidocaina em uma anestesia infiltrativa?
Com epinefrina: 7mg/kg;
Sem epinefrina: 4.5-5mg/kg.
Qual dessas características denota dificuldade na intubação:
- IMC>25;
- Mallampati 1;
- Abertura da boca de 3 polpas digitais;
- Retrognatismo.
Retrognatismo.
Em sutura de pele, fios multifilamentares devem ser evitados pois levam a uma reposta inflamatória local e risco de contaminação. V ou F?
V.
Quais são os 7 passos (7 P’s) da intubação de sequência rápida?
Preparação
Pré-oxigenação
Pré-tratamento (fentanil)
Paralisia com indução (sedativo 1°, depois BNM)
Posicionamento da cabeça
Placement (colocação do tubo c/ confirmação)
Pós-intubação.
Homem, 66a, em POI de cirurgia abdominal apresentando febre, dispneia, SatO2: 89%, MV abolido em base de HTD.
Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Atelectasia.
Paciente em uso de 20mg de prednisona vai se submeter a uma cirurgia eletiva. Qual é a conduta em relação a medicação?
Substituir por hidrocortisona nas primeiras 24h.
Quais são os exames pre-operatorios necessários para um homem de 75a com HAS controlada, sem outras comorbidades clínicas, que será submetido a uma colectomia videolaparoscopica?
ECG (P.Cardio), hemograma, Ur, Cr, ionograma, glicemia em jejum.
A conduta imediata em uma hernia inguinal estrangulada é a avaliação com USG. V ou F?
F. —>Cirurgia imediata.
Quando a abordagem por inguinotomia nao deve ser realizada no tratamento da hernia inguinal estrangulada?
Na presença de irritação peritoneal.
O SNC é mais sensível aos efeitos tóxicos dos anestesicos locais do que o sistema cardiovascular. V ou F?
V. Efeito no coração=dose 3x a necessária para causar convulsões.
Como é classificada a hernia femoral pela classificação de NYHUS?
III-C ou IV-C se recidivada.
Como é o tratamento da cefaleia pós-punção?
Leve: repouso no leito (a 0°) + sintomático (dipirona+codeina).
Muito sintomática: tampão sanguíneo epidural.
Betabloqueadores devem ser suspensos no período perioperatorio?
Não.
Na laringoscopia para intubação traqueal, a lâmina reta é mais apropriada que a lâmina curva nos neonatos e lactentes. V ou F?
V.
Qual é o tempo de jejum pré-operatorio para leite materno?
4h.
Nauseas/vômitos não são sintomas de intoxicação por anestésico local. V ou F?
V.
Hernias inguinais em crianças não necessitam de reforço com tela na correção. V ou F?
V.
Qual anestésico deve ser evitado em pacientes com TCE?
Quetamina=eleva a pressão intracraniana.
Com quantos dias antes da cirurgia o AAS deve ser suspenso?
7-10d.
Quais são as indicações de hernioplastia videolaparoscopica?
Hernia inguinal bilateral ou recidivante.
Quais são as manifestações do bloqueio neuromuscular residual (BNMR)?
- Hipoventilação alveolar (elevação da PCO2 e redução da satO2);
- Retorno lento da consciência;
- Taquicardia;
- Midriase.
O que é a Hernia de Amyand?
É uma hernia inguinal indireta cujo conteúdo do saco herniario é o apêndice inflamado.
Qual é o tempo de jejum pre-operatorio para líquidos não claros?
6h
Qual é a hernia que possui maior risco de encarceramento e complicação?
Hernia femoral.
A presença de abaulamento medial à artéria epigastrica inferior caracteriza hernia indireta. V ou F?
F.
Qual das seguintes drogas está mais relacionada com a ocorrência de Hipertermia Maligna?
- Propofol;
- Rocuronio;
- Succinilcolina;
- Etomidato.
Succinilcolina.
A tricotomia do sítio cirúrgico deve ser realizada poucos minutos antes da realização da incisão cirúrgica. V ou F?
V
Na faixa pediátrica, a correção cirúrgica da hernia inguinal deve ser realizada após os dois anos de idade, pois geralmente se resolve espontaneamente. V ou F?
F.
Homem, 69a, hipertenso, diabético, obeso e tabagista, encontra-se no 6°DPO de sigmoidectomia após LE por diverticulite perfurada. Apresenta saída de grande quantidade de conteúdo sero-hematico por entre os pontos de FO. Qual é a principal hipótese diagnóstica para a complicação pós-operatoria apresentada?
Deiscência da aponeurose.
Sobre nutrição em cirurgia, é correto afirmar que a nutrição parenteral deve ser administrada em via exclusiva através de acesso venoso central. V ou F?
V.
O início de dieta enteral para paciente em pós-op de cirurgia abdominal de apendicite perfurada com peritonite difusa está contraindicado na presença de vômitos. V ou F?
F.
Só esta contraindicada na presença de instabilidade hemodinâmica grave.
Paciente de 42a, portadora de mioma uterino e microangiopatia diabética em tratamento, será submetida a histerectomia transabdominal. À laringoscopia consegue-se visualizar o palato duro, palato mole e base da uvula.
Classifique esta paciente em relação ao ASA, Mallampati e cite qual deve ser o antibiótico utilizado como profilatico na cirurgia.
ASA III e Mallampati III. Atb: cefazolina, cefalotina, cefuroxima, cefoxitina(é a ideal quando se predominam gram neg e anaerobios).
Paciente que está sendo submetido à drenagem de abscesso com anestesia local refere, durante o procedimento, gosto metálico na boca. A principal hipótese é reação alérgica ao anestésico local. V ou F?
F.
A principal hipótese é intoxicação por anestésico local.
Onde se localizam com maior frequência as angiodisplasias?
Ceco
Cite as duas principais causas de hemorragia digestiva baixa em crianças.
Intussuscepção intestinal e Diverticulo de Meckel.
A colonoscopia está contraindicada na vigência de sangramento pelo risco de perfuração do cólon.
V ou F?
F
A colonoscopia é o grande método na abordagem do sangramento baixo, uma vez que permite a visualização da luz intestinal, localizando o foco primário do sangramento, a coleta de amostras de lesões e a intervenção terapêutica.
É correto afirmar que a ligadura elástica é o tratamento de escolha para as hemorroidas externas.
V ou F.
F
A ligadura elástica está indicada nas hemorroidas internas.
Matheus, 85 anos, chega ao pronto-socorro com hemorragia digestiva baixa de grande volume e instabilidade hemodinâmica, sem resposta adequada às medidas de reposição. Conduta?
Colectomia total.
Não dá tempo de fazer exame (cintilo, colono ou arteriografia) para identificar o foco exato do sangramento para realizar colectomia parcial.
Paciente procura proctologista com queixa de sangramento anal, mas não há dor perianal. Com apenas estes sinais e sintomas, qual é a principal hipotese diagnostica?
Doença hemorroidaria
Maria,70a, cardiopata, apresenta hematêmese, melena, taquicardia e hipotensão. EDA: úlcera gástrica hemorrágica Grau Ia de Forrest, mas a terapêutica endoscópica não obteve sucesso. Qual o mais adequado procedimento a ser realizado?
Se o paciente se apresenta estável, uma nova EDA poderia até ser feita. Se instável: Gastrectomia parcial incluindo a úlcera.
Em se tratando de doença hemorroidária, as classificadas como internas, projetando-se pelo canal anal e se exteriorizando ao esforço evacuatório e que são reduzidas com ajuda manual. Qual é o grau dessa hemorroida?
III
Qual é a causa mais comum de hemorragia baixa maciça?
Diverticulose
Sangramento digestivo baixo sem dor à evacuação é a clinica clássica da fissura anal.
V ou F?
F
Homem, 36a, é atendido na UPA devido a episódio de perda de sangue vermelho vivo por via anal, após evacuação. O paciente informa o aparecimento, há cerca de 6 meses, de uma tumoração em região anal após as evacuações, que melhora espontaneamente depois de aproximadamente 30 a 60 minutos, e episódios eventuais de raias de sangue nas fezes, dor e prurido anal discretos.
Qual é a principal hipótese diagnóstica e o tratamento?
Doença hemorroidaria grau II. O tratamento é aumentar a ingesta de fibras, evitar higienização com papel, e tratamento ambulatorial com ligadura elastica, eletrocoagulação ou escleroterapia.
Homem, 33a, foi trazido ao PS pelo SAMU com quadro de hematêmese e síncope. A equipe do SAMU encontrou o paciente já acordado, deitado sobre uma poça de sangue vermelho vivo. O paciente relatou uso de AINE por 15 dias devido a uma fratura muscular na perna direita. Ao exame: consciente, pálido, com extremidades frias; PA:90x50 mmHg; FC:130 bpm; FR:26 irpm. Foi realizada reposição volêmica com 2.000 ml de SRL endovenoso aquecido, com estabilização do quadro hemodinâmico. Logo após esse procedimento, o paciente foi submetido à EDA, que evidenciou úlcera gástrica pré-pilórica com vaso visível. -Nessa situação, qual é a conduta?
-Como é classificada essa úlcera pela classificação de Forrest?
- Realizar hemostasia com terapia combinada (2 métodos associados), já que o risco de ressangramento é alto.
- IIA: coto vascular visível. O tratamento por EDA é feito até IIB (coágulo recente).
Homem, 20a, apresenta quadro de melena e hematêmese com 6 horas de evolução. Previamente hígido, apresentou vários episódios de vômitos após episódio de gastroenterite. Encontra-se estável hemodinamicamente. O achado esperado na endoscopia digestiva alta é:
Laceração em região de transição esofagogastrica (sd de Mallory-Weiss).
Mulher, 29a, com história de drenagem de abscesso na região perianal há 3m. Persiste até hoje com orifício de drenagem purulenta em quadrante posterolateral esquerdo, cerca de 3 cm da margem anal. O orifício interno deste trajeto fistuloso está mais provavelmente:
Na linha média posterior.
A clássica regra de Goodsall-Salmon tenta predizer a origem da fístula e seu trajeto de acordo com o orifício de saída. Traçamos uma linha imaginária transversa sobre o canal anal: Se o orifício externo é posterior
à linha, entrará no canal anal na linha média posterior de forma CURVA. A drenagem da nossa paciente está posterior à linha que cruza o canal anal. Se o orifício externo é anterior à linha, entrará na cripta mais próxima, fazendo um trajeto mais retilíneo. Essa regra vale para as fístulas que estão a até 3 cm da margem anal.
Assinale V ou F:
1) Forrest I - com sinal de sangramento recente.
2) Forrest IIc - úlcera com sangramento em babação.
3) Forrest III - sem estigmas de sangramento.
1F-2F-3V.
Homem, 63a, relata episódios frequentes de hematoquezia nos últimos 6m e presença de hemorroida grau 1. Conduta?
Orientação dietética (>fibras). Além disso, por se tratar de um idoso (mesmo com o diagnóstico prévio de doença hemorroidaria) o sangramento é uma justificativa para realização de colonoscopia.
Paciente internado em UTI apresenta queda no hematócrito e episódio de melena. EDA é realizada e evidencia úlcera gástrica em região pré-pilórica grau IB na classificação de Forrest.
Caracterize esse sangramento e o tratamento.
Sangramento não pulsátil (babando). O tratamento é feito por endoscopia com terapia dupla (injeção de adrenalina e termocoagulação).
Tiago, 16a, procurou UPA referindo eliminação de sangue vivo pelo reto em três ocasiões nas últimas 24h. Ele está em bom estado geral e não usa medicações. Refere episódio semelhante há um ano, quando realizou endoscopia digestiva alta e colonoscopia normais, sendo rotulado como portador de hemorroidas. Seu exame físico geral é normal, abdome normotenso, indolor e sem massas palpáveis. Ele não tem hemorroidas e o sangramento continua. Seu hematócrito é 32 mg/dl. Diante deste caso, qual deve ser a causa mais provável do seu sangramento?
Diverticulo de Meckel.
O que caracteriza uma lesão de Dieulafoy?
A presença de uma artéria anormalmente grande e calibrosa que passa logo abaixo da mucosa gástrica e, por conta disso, está mais propensa à erosão e ao sangramento para a luz do tubo digestivo.
Homem, 27a, queixa-se de sangramento vivo às evacuações, de pequeno volume, o qual ocorre por 1-2 dias, com intervalo de 2-3 semanas entre cada episódio, quadro que se iniciou há 4 meses. Negou dor ou prolapso às evacuações bem como eliminação de secreção por via anal e alteração de hábito intestinal.
Qual o diagnóstico mais provável?
Hemorroidas internas grau I.
O diverticulo de Meckel é a anormalidade congênita mais frequente do TGI. V ou F?
V
O diverticulo de Meckel apresenta boca relativamente estreita, com diâmetro inferior a 2 cm. V OU F?
F.
Ela mede aproximadamente 2 polegadas (5cm)
O tecido que reveste o divertículo de Meckel é heterotópico, sendo o mais comum mucosa pancreática. V ou F?
F.
Pode ser de mucosa pancreatica, mas o mais comum é o de mucosa gástrica.
Cite três complicações pós hemorroidectomia.
Precoces: dor, retenção urinária e sangramento.
Tardias: incontinência fecal, estenose anal e ectrópio da mucosa
Mulher, 30a, queixa-se de dor anal há 7dias durante e após as evacuações. Às vezes, apresenta sangramento vivo ao redor das fezes. O diagnóstico mais provável e conduta a ser seguida:
Fissura anal. Tratamento agudo é clinico: aumentar insta de fibras e água + creme tópico com anestésico, corticoide ou relaxante muscular (diltiazem pomada, por exemplo).
Homem, 46a, queixa-se de hematoquezia há mais de 6a. Informa que, no início, os episódios eram esporádicos. Porém, com o passar dos anos, foram se tornando mais frequentes. Refere ainda que, nos últimos 2 anos, passou a ter prolapso, redutível espontaneamente, porém atualmente necessita de auxílio digital.
Qual é o diagnóstico mais provável e o tratamento mais adequado?
Hemorroidas grau III; ainda é possível fazer tratamento com ligadura elástica a depender da extensão, mas o tratamento de escolha é a hemorroidectomia à Milligan-Morgan.
A principal causa de fistula perianal é a doença inflamatória intestinal inespecífica. V ou F?
F.
A maioria das fístulas é secundária à infecção criptoglandular, raramente podem ser associadas a doenças específicas como neoplasias, doença de Crohn, retocolite ulcerativa, tuberculose, actinomicose e linfogranuloma venéreo.
A principal medida, no abscesso perianal, é a drenagem cirúrgica. V ou F?
V
Nos casos de uma lesão Forrest IIb, o coágulo deve ser removido por endoscopia e a lesão subjacente deve ser avaliada. V ou F?
V
Homem, 65a, hipertenso, foi admitido no Serviço de Emergência com história de hematoquezia vultosa de início há 3h. O paciente apresentava PA:70x40 mmHg na admissão e após reposição volêmica de 1.500 ml de solução salina e 3 CH, a PA elevou-se para 80x60 mmHg. Uma SNG foi instalada e deu retorno a líquido cristalino após infusão de 500 ml de solução salina. Foi testemunhada evacuação de sangue vivo na sala de emergência. Qual é a principal hipótese diagnóstica
Diverticulose complicada com sangramento> angiodisplasia> câncer.
Homem, 52a, tabagista, queixa-se fraqueza e dor epigástrica em queimação, que piora as refeições, há 2m. Fez uso de ranitidina regularmente há mais de 1m, com pouca melhora. Nega outras queixas. Ao exame clínico: descorado 2+/4+. Trouxe os seguintes exames feitos no PS há 2d: glicemia:90; Hb:10,0; VCM:60, HCM:20; leuco: 6.000; plaquetas:190.000; ferritina: baixa. Quanto às condutas terapêutica e diagnóstica a serem adotadas para o paciente, deve-se solicitar:
Colonoscopia, endoscopia digestiva alta e iniciar sulfato ferroso.
Qual é o exame mais sensível para a detecção do diverticulo de Meckel?
Cintilografia.
Agricultor de 27 anos, sem doenças crônicas, veio à emergência por quadro de dor perianal intensa acompanhada de febre baixa. Ao exame, observou-se discreto abaulamento perianal à direita, com dor à palpação local. O exame de toque retal foi levemente doloroso, sem lesões palpáveis ou abaulamento na luz anorretal.
Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Abscesso perianal.
Qual é a causa mais frequente de HDA?
Úlcera peptica.
A causa mais comum de hemorragia digestiva baixa é a neoplasia do cólon. V ou F?
F.
A causa mais comum é diverticulose complicada com sangramento.
A localização mais comum da fissura anal é na comissura posterior do ânus. V ou F?
V.
Fissura anal de 3 semanas de evolução é considerada aguda e, sendo assim, deve ser tratada conservadoramente.
V ou F?
V
O tronco celíaco é a artéria da parte caudal do intestino anterior e em pelo menos metade dos casos ele se divide em artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum. V ou F?
V
A veia gonadal direita (testicular ou ovárica) frequentemente desemboca na veia renal direita. V ou F?
F.
A veia gonadal direita drena diretamente na veia cava inferior. A veia gonadal esquerda, usualmente, é tributária da veia renal esquerda.
Mulher, 46a, portadora de constipação intestinal crônica, refere que há 2 semanas vem apresentando dor à defecação, fezes endurecidas e presença de raios de sangue no papel higiênico durante sua higienização.
HD e conduta.
HD: Fissura anal.
CD: Orientação dietética (+água,+fibras) e prescrição de pomada a base de diltiazem/nitrato (aplicar 3x/d).
Qual é o primeiro passo na investigação etiológica da hemorragia digestiva baixa?
Toque retal.
Na suspeita de síndrome de Mallory-Weiss, devemos solicitar qual exame complementar para confirmação diagnóstica?
EDA
Mulher, 56a, diabética, apresenta dor em região anal, que piora com as evacuações, acompanhada de febre e calafrios. Exame anal: área hiperemiada, dolorosa e com flutuação. O tratamento inicial mas adequado é:
Drenagem + ATB (tem sinais de infecção sistemica).
Homem, 55a, apresentando quadro de hematêmese importante foi levado ao PS apresentando PA: 90x60 mmHg; FC:120 bpm; hipocorado (3+/4+). Qual é a conduta imediata?
Estabilização hemodinâmica.
Homem, 60 anos, deu entrada no pronto-socorro com hematoquezia franca. O exame físico proctológico descartou doença hemorroidária. A SNG com aspiração não revelou sangue. Um enema opaco realizado 6 meses antes deste episódio não evidenciava diverticulose ou lesão que ocupasse espaço no cólon ou no reto. Com a persistência do sangramento anal e a estabilidade hemodinâmica do paciente, qual a próxima conduta MAIS ADEQUADA neste caso?
Colonoscopia.
É o método de escolha para os sangramentos de débito baixo a moderado, que mesmo apesar da persistência do sangramento é capaz de diagnosticar e tratar a maior parte dos casos.
Mulher de 19 anos com relato que após ter apresentado vômitos repetidos e vigorosos apresentou hemorragia digestiva alta. Feito endoscopia digestiva alta, é evidenciada laceração na junção gastroesofágica que configura um quadro de:
Sindrome de Mallory-Weiss.
A terapia endoscópica mais eficaz para o tratamento da hemorragia varicosa é a escleroterapia. V ou F?
F
A Síndrome de Wilkie é caracterizada por uma obstrução duodenal por compressão vascular. Qual é a artéria envolvida?
Artéria mesenterica superior.
A êmese recorrente pode romper o reflexo do vômito normal que permite o relaxamento do esfíncter esofagico inferior, resultando em um aumento da pressão esofagica intratoracica e perfuração. Qual é a patologia descrita?
Síndrome de Boerhaave
Homem, 68a, etilista, é trazido ao PS apresentando hematemese intensa, tontura e fraqueza. Ao exame: Hipocorado 2+/4, sudoreico, PA: 80x60, FC: 110.
Conduta?
- Dois acessos calibrosos: ressuscitacao volêmica (1,5-2L SRL, CH)
- Amostra de sangue para exames: Ht, INR, Plaquetas
- Monitoração: PA, SVD
- Dieta zero
- Drogas: terlipressina se suspeita de varizes
Qual é a causa mais comum de HDA em adultos?
Úlcera peptica.
“Úlcera gástrica com sangramento ativo e não pulsátil”. Classifique a úlcera.
Forrest IB
Qual medicação é considerada de escolha para diminuir o fluxo portal em um paciente hepatopata com HDA por varizes esofágicas?
Terlipressina
O balão de Sengstaken-Blakemore pode ser usado continuamente por até uma semana. V ou F?
V
“Úlcera duodenal com coágulo aderido”. Classifique segundo a Classificação de Forrest.
IIB
A artéria esplenica é ramo de qual artéria?
Tronco celíaco.
Quem irriga a grande curvatura do estômago?
Artéria gastroepiploica (gastromental) direita e esquerda.
A artéria gastromental direita é ramo da artéria _______________.
Gastroduodenal
Caracterize uma úlcera IIA de Forrest.
Vaso visível
O que é a Úlcera de Curling?
É uma úlcera de estresse que acomete, principalmente, grandes queimados.
A hemorragia digestiva baixa é definida como todo sangramento cuja origem acontece entre o duodeno e o ânus, manifestando-se por enterorragia. V ou F.
F.
Sangramento de origem duodenal é HDA.
Pacientes com úlcera peptica sempre devem ser investigados para infecção pelo H. pylori. V ou F?
V
Homem, 56a, cirrotico, chega ao PS com HDA. Ao exame: EGReg, descorado 1+/4, icterico 1+/4, FC: 78, PA: 112x76, abdome ascitico. Qual é a conduta em relação à HDA?
EDA, uma vez que ele já se encontra hemodinamicamente estável.
Homem, 70a, cardiopata, apresenta hematemese, melena, taquicardia e hipotensão. Após estabilização inicial, realizou EDA que evidenciou úlcera gastrica grau IA de Forrest, refratária ao tratamento endoscopico. Qual é a conduta?
Gastrectomia parcial.
Por que no tratamento cirúrgico das úlceras gástricas é feita gastrectomia e não a rafia primária da úlcera?
10% das úlceras gástricas são malignas=material deve ser enviado para exame histopatologico.
A artéria gástrica esquerda é ramo da artéria mesenterica superior. V ou F?
F
A artéria gastromental direita é ramo da artéria gastroduodenal. V ou F?
V
A artéria gastroduodenal é ramo da artéria mesenterica superior. V ou F?
F.
É ramo da artéria hepática comum.
Quais tipos de CA de pulmão se localizam na região central?
CEC e Carcinoma de pequenas células.
Qual é o tipo histologico mais comum de CA de pulmão?
Adenocarcinoma
Qual tipo histologico de CA de pulmão é mais propenso a se apresentar como uma massa cavitada?
CEC
Qual tipo de CA de pulmão está menos associado ao tabagismo?
Carcinoma bronquiolo-alveolar
Qual tipo histologico de CA de pulmão está associado a SIADH como sindrome paraneoplasica?
CA de pequenas células
A hipercalcemia está associada a qual tipo histologico de CA de pulmão?
CEC
Estadie:
Massa de 7cm em lobo superior de pulmão esquerdo a 1,5cm da carina; linfonodos mediastinais paratraqueais à direita, esquerda e subcarinais. RNM de crânio e TC de abdome normais.
T3N3M0
Sabemos que a ressecção de um tumor no pulmão depende do estadiamento e da capacidade funcional pulmonar. Cite dois exames que devem ser solicitados para a avaliação da capacidade funcional.
Espirometria, Capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO), pCO2.
Pneumectomia: VEF1>80%, DLCO>60%, pCO2>45mmHg.
O câncer pulmonar que mais está associado a metástases linfonodais é:
Carcinoma de pequenas células.
Como é feito o tratamento do carcinoma de pequenas células? (Doença limitada e doença extensa)
Doença limitada: QT+RT
Doença extensa: QT
Nodulo pulmonar solitário com aspecto de calcificação em pipoca, qual é a principal HD?
Hamartoma
Como deve ser feito o seguimento de um nodulo pulmonar solitario com caracteristicas de benignidade?
Acompanhamento por imagem (RX, TC ou PET) a cada 3 meses, por dois anos.
Pacientes que apresentem mais de 35 anos e apresentem nodulo pulmonar solitario devem seguir investigação para malignidade, independente do tamanho do nodulo. V ou F?
V
Devem pesquisar malignidade se um dos seguintes:
-História de tabagismo
-Idade ≥ 35 anos
-Tamanho do nódulo maior que 8mm (referencias mais recentes. Livro: 2cm).
-Ausência de calcificação e forma do nódulo
-Sintomas torácicos
-Adenopatia, atelectasia ou pneumonite associada
-Crescimento da lesão comparado a exames de imagem anteriores nos últimos dois anos
Qual é a sindrome genetica que mais se associa ao carcinoma de celulas claras renais?
Sd de Von Hippel-Lindau
Qual e a síndrome paraneoplasica mais frequentemente encontrada no carcinoma de células renais?
Hipertensão arterial.
Quando a nefrectomia parcial pode ser realizada no CA renal?
Qual a lesão for menor ou igual a 4cm (T1a).
Qual é a extensão de um CA renal estadio T4?
Atravessa a fáscia de Gerota ou a adrenal ipsilateral.
O carcinoma de células renais é naturalmente resistente à QT convencional e à RT, não havendo nenhum valor em terapias adjuvantes. V ou F?
V
Evita-se a ressecção endoscópica do tu de bexiga pelo risco de disseminação tumoral. V ou F?
F
Qual é o sintoma mais comum do CA de bexiga?
Hematúria.
Quando indicar complementação com terapia intravesical adjuvante no CA de bexiga?
Recorrências constantes da doença ou elevado risco para esse fato (lesões grandes e multifocais com > 40%
de envolvimento da bexiga, lesões papilares de alto grau, tumores T1, carcinoma in situ, tumores > 3 cm).
Como deve ser feito o acompanhamento do paciente tratado do CA de bexiga?
Cistoscopia a cada 3-6 meses por 4 anos, anual após 4 anos. Citologia urinária a cada 3-6 meses. TC de abdome, pelve e tórax em pacientes com doença invasiva ressecada (periodicidade variavel).
Qual é o principal sitio metastatico do adecarcinoma de próstata?
Ossos (lesão blástica).
Paciente de 63 anos com PSA de 3,5. Qual é a conduta?
Realizar o refinamento do PSA. Biopsiar se:
- Fração livre de PSA <25%
- Densidade de PSA(PSA/massa prostática) >0,15
- Velocidade de crescimento>0,75ng/mL/ano
Independente do PSA, todo o nodulo prostatico deve ser biopsiado. V ou F?
V
Quando o estadiamento do CA de prostata deve ser realizado antes de propor uma conduta terapêutica?
O estadiamento será obrigatoriamente indicado para:
(1) tumores com Gleason alto (maior ou igual a 8), pois tais tumores apresentam pelo menos um dos focos da doença de muito alto grau histológico (4 ou 5), cujo comportamento é previsivelmente mais “agressivo”;
(2) PSA > 10 ng/ml (maior “carga” de doença);
(3) extensão extra-prostática no toque retal ou na USG transretal;
(4) outros indícios clinicolaboratoriais sugestivos de disseminação metastática (ex.: dor óssea, fígado “metastático” etc)
Quais são os pacientes com CA de prostata com DOENÇA LOCALIZADA de BAIXO RISCO? Qual é a conduta?
São aqueles que apresentam as seguintes características:
PSA<10 E Gleason<7 E T1-T2a
Pode ser feita prostatectomia radical OU RT OU Vigilância ativa (é o unico estagio em que se pode realizar vigilância).
Quais são os pacientes com CA de próstata com DOENÇA LOCALIZADA de RISCO ELEVADO? Qual é a conduta?
São aqueles que apresentam PSA>20 OU Gleason >ou =8 OU T3-T4.
Conduta RT+privação androgenica ou prostatectomia radical ( RT é superior à cirurgia, em pacientes com risco elevado)
(CA de próstata) Dentre os resultados abaixo, pode ser considerado de baixo risco: a) PSA 15 ng/ml, T1c e Gleason 4. b) PSA 09 ng/ml, T2a e Gleason 6. c) PSA 02 ng/ml, T2a e Gleason 8. d) PSA 06 ng/ml, T3a e Gleason 4.
B.
BAIXO RISCO: PSA<10 E Gleason<7 E T1-T2a
Se no acompanhamento do CA de próstata for definida persistência local, qual é o tratamento?
- Se operou primeiro, deve fazer agora radioterapia.
- Se irradiou primeiro, agora deve operar.
Como deve ser feito o tratamento do CA de próstata com DOENÇA AVANÇADA.
Terapia hormonal (privação androgênica), que pode ser feita por castração cirúrgica ou química.
O crescimento da próstata na HPB se dá na zona central. V ou F?
V
Pacientes com HPB só devem realizar biópsia quando apresentarem nodulações suspeitas ao toque retal ou quando os níveis de PSA forem >10. V ou F?
V
Os efeitos adversos associados com finasterida, que podem ser particularmente problemáticos nos idosos, são vertigem e hipotensão ortostática. V ou F?
F.
Vertigem e hipotensão ortostática não são efeitos colaterais de inibidores da 5-alfa-redutase, mas sim dos alfabloqueadores.
Quais são os marcadores sanguíneos utilizados para o diagnóstico e estadiamento do câncer testicular?
alfafetoproteína, ß-hCG e DHL.
Homem com DRGE e uso crônico de omeprazol, queixa-se de disfagia. A EDA demonstra lesão infiltrante e ulcerada de terço inferior do esôfago. Qual é a principal HD?
Adenocarcinoma esofágico.
Qual é o melhor exame para estadiamento T e N do CA de esôfago?
USG endoscopica.