GO Flashcards

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1
Q

Estrutura responsável por promover a anteversão uterina

A

Ligamento redondo

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2
Q

Principal estrutura responsável pela suspensão uterina

A

Paramétrio (ligamentos cardinais + ligamentos uterossacros)

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3
Q

A artéria ovariana surge a partir da …

A

Aorta (ramo direto).

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4
Q

Drenagem veia ovariana esquerda

A

Veia renal esquerda.

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5
Q

Drenagem veia ovariana direita

A

Veia cava inferior.

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6
Q

Principais ramos da Ilíaca interna para GO

A

Artéria de Sampson (formada pela anastomose das artérias uterinas e ovarianas - irrigação do ligamento redondo)

Artéria uterina

Artéria pudenda interna (ramo terminal da artéria ilíaca interna).

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7
Q

Padrão menstrual normal
(Frequência, Duração e Volume)

A

Frequência: 24-38 dias
Duração: 5-8 dias
Volume: 5-80 mL

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8
Q

GnRH

A

Polipeptídeo secretado de forma pulsátil pelo hipotálamo (gonodotrophin release hormony) para agir sobre a hipófise anterior provocando liberação de gonadotrofinas (LH e FSH)

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9
Q

Função dos estrogênios

A

Proliferação endometrial
Mitose.

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10
Q

Estriol

A

Estrogênio placentário (ovários podem produzir uma quantidade muito baixa de estriol) de baixa atividade biológica.

*Na infância é o principal estrogênio circulante, produzido pelos ovários.
*É mais frequente no período gravídico, em decorrência de sua produção placentária.

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11
Q

Estradiol

A

Estrogênio ovariano (estrógeno mais importante, com maior atividade biológica)
*Aromatizado a partir da testosterona.

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12
Q

Estrona

A

Estrogênio periférico (tecido adiposo principalmente, músculo, fígado em menor quantidade)
*É sintetizada pela enzima aromatase, a partir da androstenediona
*É o estrogênio mais prevalente no período da pós-menopausa.

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13
Q

Progesterona

A

Hormônio que prepara o útero para gestação, promove a secreção de mucopolissacarídeo pelo endométrio já proliferado, para receber o ovo fecundado.

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14
Q

Feedbacks ou retrocontrole do estradiol
Estradiol -> FSH

A

FEEDBACK NEGATIVO
Quanto mais estradiol o ovário produz, menos FSH a adenohipófise libera.

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15
Q

Feedbacks ou retrocontrole do estradiol
Estradiol -> LH

A

FEEDBACK POSITIVO
Quanto mais estradiol o ovário produz, mais LH a adenohipófise libera.

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16
Q

Inibina

A

Hormônio que age sinergicamente com o estradiol para inibir o FSH.

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17
Q

Funções inibina A e B

A

A inibina B sobe na fase proliferativa para ajudar o estradiol a inibir o FSH. Posteriormente, sobe a inibina A na fase secretora.
A queda da inibina A ajuda na sinalização para a hipófise a aumentar a produção de FSH para o começo do próximo ciclo.

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18
Q

Folículo primordial

A

Gameta + camada de células da granulosa (Folículos pré-púbere)

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19
Q

Folículo primário

A

Folículos primordiais que aumentaram de tamanho e criaram outra camada de células externas as células da granulosa, a chamada TECA

Gameta + células da granulosa + células da teca
(Folículos púberes)

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20
Q

Folículos secundários/antrais

A

Oócito/gameta + granulosa + teca + antro (cavidade preenchida por líquido - estrogênio + prostaglandinas)

Folículos já recrutados pelo FSH.

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21
Q

Ciclo menstrual

A

Menstruação -> FSH alto -> recrutamento de folículos -> folículos produzem estradiol -> estradiol reduz FSH e aumenta LH -> folículo dominante -> pico de estradiol -> pico de LH -> ovulação e formação do corpo lúteo -> aumenta progesterona -> endométrio secretor -> involução corpo lúteo -> queda estrógeno e progesterona -> menstruação -> aumento FSH

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22
Q

Teoria 2 células, 2 gonadotrofinas

A

Células da teca -> LH + colesterol -> androgênios (androstenediona e testosterona) -> granulosa -> FSH + aromatase -> estradiol

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23
Q

Com quantos dias a mórula chega ao útero?

A

4 - 5 dias e após chegar vira blastocisto (que é quem vai nidar).

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24
Q

Com quantos dias ocorre a nidação?

A

5 a 9 dias

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25
Q

Quando ocorre a diferenciação gonadal?

A

Após 7 semanas, antes disso tudo igual.

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26
Q

Como ocorre a diferenciação da gônada bipotente em testículo?

A

É necessária a presença da região determinante do sexo do cromossomo Y (gene SRY)

Necessita da presença de testosterona e hormônio anti-Mulleriano (HAM).

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27
Q

Como ocorre a diferenciação da gônada bipotente em ovários?

A

Ausência de gene SRY presente no cromossomo Y.
Ausência de hormônio anti-Mulleriano.

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28
Q

Os ductos de Wolff (mesonéfricos) se desenvolvem na presença de testosterona. O que eles formam?

A
  1. Epidídimo
  2. Canais deferentes
  3. Vesículas seminais
  4. Ductos ejaculatórios.
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29
Q

Quando as estruturas de Muller se diferenciam-se nos ductos de Muller (paramesonéfricos)?

A

Quando não há hormônio anti-mulleriano.

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30
Q

Ductos de Muller dão origem a …

A
  1. Útero
  2. Tubas uterinas
  3. Terço superior da vagina.
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31
Q

O que faz o Gene SRY?

A

Produz a proteína SRY (fator determinante dos testículos)
● Estimula a diferenciação da gônada bipotente em testículos e suprime a diferenciação dos ovários.

Os testículos secretam:
● HAM – Hormônio anti-mulleriano
● Testosterona
● DHT.

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32
Q

Principais sítios de implantes endometriose (3)

A
  1. Ovários
  2. Ligamentos uterossacros
  3. Fundo de saco posterior
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33
Q

A disquezia (dor ao evacuar) ocorre na mulher com endometriose e implantes em …

A

Vagina, septo retovaginal e reto.

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34
Q

Lesões em queimadura de pólvora são características de que doença?

A

Endometriose!
* Queimadura de pólvora (azul/pretas): lesões crônicas
* Lesões brancas: cicatricial (podem provocar dor)
* Lesões vermelhas ou em chama de vela: as mais agudas e ativas.

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35
Q

V ou F
A neurectomia pós sacral é um tratamento bom para dispareunia refratária.

A

Falso
Caro, invasivo, complicado e sem comprovação formal de evidência.

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36
Q

Principal hormônio feminino a ser dosado na investigação de puberdade precoce?

A

LH
Se aumentado (>0,3 ou 0,6) indica que o eixo HHO está ativo (FSH varia na infância).

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37
Q

Principal causa de puberdade precoce periferica

A

Cisto ovariano funcional!!

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38
Q

M4P4 de Tanner

A

M4 - Dois montes - projeção da papila e auréola acima do contorno da mama
T4 - Pelos grossos e crespos que chegam em toda vulva e até o períneo, mas não nas raizes das coxas

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39
Q

Tumor de ovário com ação hormonal tireoidiana

A

Struma Ovari
Tumor raro, ovariano, com tecido tireoidiano predominando histologicamente, em alguns casos pode ocorrer hipertireoidismo (5 a 8%), o restante é inativo.

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40
Q

Paciente HIV + com lesão intra epitelial de baixo grau em papanicolau. Qual a conduta?

A

Colposcopia e biópsia por ser imunossuprimida.

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41
Q

Tipos de degeneração miomatosas

A
  • Hialina (mais comum de forma geral)
  • Rubra/vermelha (mais comum em gestantes - dor abdominal importante)
  • Sarcomatosa (mais comum em idosas e mais grave).
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42
Q

Causas estruturais para SUA

A

PALM
* Pólipos
* Adenomiose
* Leiomiomas
* Malignidade (CA endométrio e hiperplasias).

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43
Q

Causas não estruturais para SUA

A

COEIN
* Coagulopatias
* Ovulatórias (SOP)
* Endometriais (endometrites)
* Iatrogenicas (colocação de DIU, uso de anticoagulante)
* Não classificadas (idiopáticas).

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44
Q

Achados ultrassonográficos adenomiose

A
  • Endométrio heterogênio
  • Espessamento endometrial assimétrico (focal ou difuso)
  • Cistos miometriais
  • Volume uterino pode estar difusamente aumentado.
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45
Q

SUA desde a menarca temos que considerar…

A

Coagulopatias (deficiência do fator de Von Willebrand é a principal).

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46
Q

Paciente, 16 anos com amenorreia primária, vulva e uretra em fenda com bordas elevadas, cariótipo 46XX e apenas ovários vizualizados na USGTV. Qual o provável diagnóstico?

A

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
Paciente XX com falha na diferenciação embrionária - os ductos de Muller não se desenvolvem e a paciente não possui genitália interna (útero, trompas e 2/3 superiores da vagina).

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47
Q

Quais as diferenças clínica entre a síndrome de Morris e a de Rokitanski?

A

Na síndrome de Rokitanski, por ter ovários, a paciente apresenta caracteres sexuais secundáris, já na sd de Morris não há ovários e não há esses caracteres.

Em ambas a paciente não apresenta a genitália interna feminina (útero, trompas e 2/3 superiores da vagina), porem em Morris por ser XY podemos palpar um testículo em região inguinal ou pélvica.

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48
Q

No pseudo-hemafroditismo masculino o cariótipo é ____?

A

XY.

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49
Q

Síndrome de Morris

Definição e cariótipo

A

Síndrome de insensibilidade aos andrógenos, paciente XY que não responde aos andrógenos como testosterona desde o período embrionário, causando desenvolvimento genital externo feminino e ausência de genital interno feminino. Por ser XY não tem caracteres secundários fem, nem menstruação e em alguns casos podem ser achados testículos.

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50
Q

Síndrome de Morris

Conduta

A

Atribuição de sexo, genitoplastia, gonadectomia bilateral para reduzir o risco de tumor, terapia de reposição hormonal, aconselhamento genético e suporte psicológico.

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51
Q

Cariótipo Síndrome de Turner

A

45 X0.

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52
Q

Artéria uterina é ramo da ….

A

Ilíaca interna.

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53
Q

As más formações Mullerianas frequentemente estão associadas a que variação anatomica?

A
  • Renais: rim em ferradura, rim pélvico ou rim único.
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54
Q

Músculos que compõe o diafragma pélvico

A

Músculo levantador do ânus (puborretal, puboccocígeo e iliococcígeo) + músculo coccígeo.

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55
Q

Qual tipo de má-formação uterina?

Falha de fusão incompleta dos ductos mullerianos resultando em colo uterino único, vaginal normal, porém duas cavidades endometriais.

A

Útero bicorno!

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56
Q

Qual tipo de má-formação uterina?

Cavidade uterina que contém um septo que deveria ser reabsorvido, porém não foi.

A

Útero septado!

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56
Q

Qual tipo de má-formação uterina?

Um dos ductos mullerianos não é formado.

A

Útero unicorno!

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57
Q

Prematuridade
Conceito e tipos

A

Nascimento antes da 37 sem (exceto abortamento)
- TPP
- RPMO
- Prematuridade terapêutica.

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58
Q

Trabalho de parto prematuro

A

Contrações uterinas eficazes, capaz de modificar o colo uterino antes das 37 semanas.

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59
Q

Trabalho de parto prematuro
Conduta inicial e conduta específica

A

Inicial: buscar fatores de risco na anamnese, exame clínico, cardiotoco, USG, exames lab incluindo EAS e urocultura e pesquisa de SGB.

Específica: corticoide, neuroproteção fetal e profilaxia SGB SN.

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60
Q

Trabalho de parto prematuro

Corticoide
Objetivo, como e quando fazer

A

Objetivo: maturação pulmonar, prevenção hemorragia periventricular e enterocolite necrosante

Como fazer:
- Dexa 6mg 12/12h (1 ciclo = 4 doses)
- Betametasona 12mg 24/24h (1- ciclo = 2 doses)

Quando: quando posso e consigo inibir o parto para fazer, não adianta fazer se o bebê já for nascer

Não fazer se sinal de infecção materna ou fetal.

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61
Q

Contraindicações tocólise

A

Óbito fetal
Anomalia fetal
Alteração da vitalidade fetal
DHEG grave
Hemorragia materna
Corioamnionite
Doenças cardíacas maternas
RPMO

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62
Q

Tocólise
Critérios para ser feita

A

Membranas ovulares integras
Até 4-5cm de dilatação
Entre 24 e 34 semanas
Ausência de contraindicações.

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63
Q

Tocólise
Classes de medicamentos usadas

A
  1. Agonistas beta adrenérgicos
  2. Bloqueadores de canais de cálcio
  3. Inibidores da prostaglandina sintetase
  4. Antagonista específico do receptor de ocitocina
  • Se falha de um - tentar outro.
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64
Q

Tocólise

Uso de beta-adrenergico
Principal representante, efeitos adversos

A

TERBUTALINA EV

  • EA:
    • Palpitação, mal estar, hiperglicemia, hipoK, taquiarritmias, EAP
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65
Q

Tocólise

Bloqueadores de canal de cálcio
Exemplo, EA e contraindicações

A

NIFEDIPINA VO
(*off label, porém primeira escolha atual)

EA:
- Rubor, cefaleia, náusea, hipotensão

CI:
- DCV, I. Hepática, hipotensão, hipertensão prévia, não associar com Sulfato de MG.

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66
Q

Tocólise

Inibidores das prostaglandinas-sintetase
EX, EA, CI

A

EX: INDOMETACINA VO ou VR

EA: náusea, vômito, DRGE, oligoamnio, FECHAMENTO CANAL ARTERIAL

CI: acima de 32sem, RCU ou oligoâmnio.

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67
Q

Tocólise

Antagonista da ocitocina
EX e EA

A

ATOSIBANA
Melhor opção, praticamente isento de EA, porém caríssimo.

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68
Q

Quando realizar neuroproteção fetal?

A

Gestação até 31s + 6d se alta probabilidade de parto em 24h. *Se cirurgia eletiva fazer 4h antes.

SMG 4g EV ataque + 1g EV 1/1h.

*Contraindicado se miastenia gravis.

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69
Q

ATB no TPP

A

Coletar cultura vaginal + anal SGB, se +:
- Ampicilina 2g EV + 1g 4/4h
- Penicilina cristalina 5mi UI EV + 2,5mi UI 4/4h

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70
Q

Se no pré natal eu solicito swab vaginal e anal para SGB e vem positivo, o que fazer?

A

Nada, não trata fora do período de parto, só sinaliza para fazer a profilaxia SN no parto

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71
Q

Quando fazer profilaxia SGB?

A
  • Urocultura positiva para SGB
  • Rastreio no PN + (entre 36 e 37s)
  • RN anterior com sepse precoce por SGB

SGB DESCONHECIDO, fazer se:
- < 37 sem
- RPMO > 18h
- Temp > 38C

*Cesaria eletiva não precisa, mas se entrou em TP ou teve RPMO e vai fazer cesárea por algum motivo tem que fazer desde que nesses critérios acima

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72
Q

Conduta após inibição do TPP

A
  • Não precisa de repouso
  • Não fazer tocolitico de manutenção
  • Progesterona 200mg VV (controverso, mas em alguns lugares fazem até 36s)*
  • Dose de resgate de corticoide se novo TPP < 34sem e se primeiro ciclo > 7-14 dias (só inibe até 2x)

*Na próxima gestação se a paciente teve TPP vai usar progesterona VV profilático durante a gestação

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73
Q

O que o MS diz sobre colo curto e progesterona?

A

Nas gestantes com colo curto, medidas adicionais profiláticas devem ser adotadas, como modificações do estilo de vida, vigilância de infecções cervicovaginais e urinárias. Recomenda-se o uso de progesterona natural micronizada via vaginal, em doses de 200 mg, à noite, desde o momento do diagnóstico até atingir 36 semanas e 6 dias de idade gestacional.

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74
Q

Especificidades do trabalho de parto prematuro se tocólise não deu certo

A
  • Se cefálica fletida - não há mais restrição quanto ao peso para parto vaginal
  • Vigilancia do bem estar fetal
  • EVITAR AMNIOTOMIA (proteção fetal)
  • Não fazer episio e nem usar fórceps em <34sem a não ser que seja muito necessário
  • Cesária tem dificuldades técnicas no TPP
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75
Q

RPMO

Definição

A

Saída espontânea de líquido aminiótico pela vagina após 20-22sem, antes do trabalho de parto.

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76
Q

RPMO

V ou F
O período de latência pós RPMO é inversamente proporcional a IG .

A

VERDADE
Quanto mais tarde na gestação rompem as membranas mais rápido a paciente tende a entrar em TP.

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77
Q

RPMO
Principal causa

A

Infecção vaginal ascendente enfraquecendo as membranas

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78
Q

V ou F
RPMO é fator de risco para corioamnionite.

A

Verdadeiro.

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79
Q

Diagnóstico RPMO

A
  • Clínico (85%)
  • Cristalização do muco cervical em aspecto de samambaia a microscopia
  • pH por fita > 6,5 ou fenol vermelho
  • USG
  • Testes imunocromáticos (detectam proteínas do LA).
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80
Q

RPMO
Condutas independente da IG

A
  • Evitar TV
  • Avaliacao clínica e laboratorial (EAS, Urocultura, PCR, hemograma, swab vaginal e anal).
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81
Q

RPMO
CD se <24 sem

A

Oferecer ao casal opção de interrupção (prognóstico ruim do bebê e risco infeccioso para mãe)
Se quiserem manter tem que assinar TCLE.

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82
Q

RMPO
CD se ocorrer de 24 a 34 sem

A
  • Internação
  • Repouso relativo
  • SSVV, DU, BCF periodicamente
  • USG com doppler + PBF 2x/sem
    NÃO FAZER TOCÓLISE
  • Corticoide (só 1 ciclo)
  • ATB (ampicilina 2g 06/06h por 48h ou P cristalina para SGB)
  • Segundo ATB para aumentar a latência por TP (amoxicilina ou azitromicina - isso é MS, USP não faz)
  • Neuroproteção fetal com SMG EV se risco iminente de parto e dilatação a partir de 4cm (até 31sem + 6d)
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83
Q

RPMO
Quando interromper a gestação antes das 34 sem?

A
  • infecção materna ou fetal
  • Alteração da vitalidade fetal
  • Quando a paciente está em TP.
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84
Q

Sinais e sintomas corioamnionite

A
  • Taquicardia materna e/ou fetal
  • Febre materna
  • Leuco > 20.000 ou desvio a E
  • MR ausente PBF
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85
Q

Via de parto preferível na Corioamnionite

A

VAGINAL
Cesariana tem maior chance de complicar e “espalhar infecção”

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86
Q

RPMO
CD se > 34sem

A

Resolução da gestação
Postura ativa - indução (bishop)

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87
Q

Sinal de Chandelier

A

Dor intensa abdominal pélvica com à mobilização do colo uterino (indica DIP)

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88
Q

Rastreio papanicolau geral

A

Mulheres de 25 a 64 anos que tiveram penetração vaginal

  • Rastreio anual, se dois exames consecutivos normais a frequência pode passar a ser trienal.
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89
Q

Recomendação papanicolau
- Gestante e histerectomizadas

A
  • Se a gestante não conhece o resultado do último ano (ou se não está sempre normal), o exame é realizado na primeira consulta pré-natal.
  • Se histerectomia total não precisam coletar, salvo os casos em que o motivo da histerectomia tenha sido Neoplasia intraepitelial cervical (NIC) ou CA de colo.
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90
Q

Recomendação papanicolau
- Imunossupressas

A

Para as imunossuprimidas o primeiro deve ser logo após o início de atividade sexual, semestralmente no primeiro ano e anual após*, seguindo até não haver o agente imunossupressor (em casos possíveis).

*Paciente HIV+ com linfócitos CD4 abaixo de 200 células/mm³ = manter o rastreamento semestral.

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91
Q

Área com maior risco de desenvolver neoplasia intraepitelial

A

JEC - JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR: TRECHO DE TRANSIÇÃO ENTRE OS DOIS EPITÉLIOS. LOCAL DE CONSTANTE METAPLASIA.

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92
Q

Se a colpocitologia oncótica for considerada insatisfatória, deve-se repetir o exame em ______, corrigindo o fator insatisfatório.

A

6-12 semanas, corrigindo o fator insatisfatório.
○ Se atrofia for o problema = estrogenizar (estriol tópico)
○ Cervicite = tratar (ex: tricomoníase).

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93
Q

Se o papaniconau evidenciar somente epitélio escamoso, repetir exame em _____.

A

1 ano.

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94
Q

Histologia endocérvice, ectocérvice e JEC

A
  • Endocérvice: epitélio simples com células colunares e com glândulas produtoras de muco
  • Ectocérvice: estratificado, escamoso.
  • JEC: JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR: TRECHO DE TRANSIÇÃO ENTRE OS DOIS EPITÉLIOS. LOCAL DE CONSTANTE METAPLASIA.

*Metaplasia: transformação de um epitélio simples em estratificado. No colo do útero é fisiológico.

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95
Q

Vacina do HPV
Idade população geral e imunossuprimidos

A
  • Meninas e meninos de 9-14 anos de idade
  • Pessoas que convivem com o HIV/imunossuprimidos pelo MS, se >9 anos e <45 anos (sendo importante tomar 3 doses).
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96
Q

Células endometriais no preventivo fora do período menstrual ou menopausa

A

Investigar cavidade endometrial.

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97
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
ASC - US (atipia de células escamosas, indeterminada)
Como seguir?

A

ASC-US = secundário a coilocitose (lesões pela presença de hpv)
Se paciente:
- Menor que 25 anos: Repetir em 3 anos.
- Entre 25 e 30 anos: Repetir em 1 ano
- Maior que 30 anos: Repetir o citopatológico em 6 meses
- Imunossuprimida: Colposcopia
Se:
- 2 exames posteriores normais: seguimento normal (trienal)
- Novo exame alterado: colposcopia.

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98
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
ASC - H (atipia de células escamosas, não se podendo afastar lesão de alto grau)
Como seguir?

A

COLPOSCOPIA + BIÓPSIA
- Se colposcopia normal e satisfatória: repetir CO + colpo em 6 meses.

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99
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
AGC ou AGC-H (atipia de células glandulares)
Como seguir?

A

Colposcopia com biópsia + citologia/coleta endocervical (escova ou cureta) + USG-TV para investigação do endométrio em pacientes >35 anos, com fatores de risco para câncer de endométrio ou SUA.
*Lembrar de investigar endométrio.

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100
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
Células atípicas de origem indefinida (AOI / AOI - H)
Como seguir?

A

Colposcopia + investigação endometrial em > 35 anos, exame de imagem da pelve.
*Lembrar de investigar endométrio.

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101
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
LSIL - Lesão intraepitelial de baixo grau
Como seguir?

A

Repete citologia em 6 meses, se manutenção ou piora do resultado = colposcopia (se < 25 anos só repete após 3 anos)

● Neste caso, o “ver e tratar” é inaceitável
● 2 exames consecutivos normais = rastreamento normal
● Se imunossuprimidas = colposcopia no primeiro exame alterado
● LSIL em gestantes = não se deve realizar colposcopia. Repetir citologia 90 dias após o parto. Colposcopia/biópsia só se suspeita de invasão.

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102
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
HSIL - Lesão intraepitelial de alto grau
Como seguir?

A

● Colposcopia + biópsia direto
● Aceitável “ver e tratar” no ato da colposcopia
● Se colposcopia satisfatória e normal = lembrar de buscar lesões vaginais! E considerar investigar endométrio.

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103
Q

Quais as alterações do preventivo que não indicam biópsia de cara para a população geral?

A

ASC - US e LSIL

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104
Q

Achados citológicos anormais papanicolau
Adenocarcinoma in situ (AIS) ou CA invasor
Como seguir?

A
  • Colposcopia + biópsia
  • Conização mesmo se biópsia negativa

Se AIS no anatomopatológico – há margem comprometida? Investigar na conização
● Se margens comprometidas na conização = novo cone para excluir doença invasiva. Se livres = seguimento.

Margens comprometidas:
○ Se prole completa: histerectomia simples + citologia anual por 5 anos (segue, mesmo feito histerectomia)
○ Se prole incompleta: seguimento citológico e colposcópico semestral por 2 anos.

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105
Q

“Ver e tratar”
O que é e quais os critérios para fazer?

A

Exérese da zona de transformação (por CAF) na primeira colposcopia

Critérios para fazer:
- Citologia oncótica com lesão de alto grau (HSIL e ASC-H), achados maiores na colposcopia, lesão restrita a colo, sem suspeita de invasão, JEC visível que não ultrapassa o primeiro centímetro do canal endocervical. > 25 anos.

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106
Q

NIC I

A
  • Relacionada à infecção transitória pelo HPV, alta chance de regressão, especialmente antes dos 30 anos.
  • Diante desse achado (por biópsia), deve-se repetir citologia e colposcopia em 6 meses.
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107
Q

NIC II e III
Como prosseguir?

A

= Biópsia

Indicar a exérese de zona de transformação (EZT), caso a paciente tenha uma colposcopia satisfatória.
- Se margens livres ou NIC I = citologia 6-12 meses após. Segue anual por 5 anos.
- Se margens comprometidas por NIC II ou III deve-se realizar o seguimento citológico e colposcópico semestral por 2 anos. E citologia anual por 5 anos.
- Se a paciente tiver prole constituída pode ser proposta uma histerectomia.

> Margens livres: citologia em 6-12 meses e trienal após.
Margens comprometidas: citologia e colposcopia semestral por 2 anos, anual até completar 5 anos, trienal após.
Risco aumentado de desenvolver a neoplasia intraepitelial vaginal (NIVA).

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108
Q

Fatores de risco hiperplasia endometrial/CA de endométrio

A

Estrogênio sem oposição da progesterona em paciente com útero

  • Obesidade, SOP, menarca precoce, menopausa tardia, DM, idade, nuliparidade, TH sem progesterona, infertilidade, HF.
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109
Q

Hiperplasia endometrial
Valores de corte do ecoendometrial na ultrassonografia

A
  • Pós menopausa: < 4-5 mm
  • Pós menopausa + TRH: < 9 mm, se assintomáticas
  • Menacme: sem limite específico – correlacionar com fatores de risco e clínica.
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110
Q

Critérios para avaliação/coleta histológica do tecido endometrial pré e pós menopausa

A

Pré menopausa
> 35 anos + um fator de risco:
SUA OU Uso de tamoxifeno + SUA

Pós menopausa
Sempre que SUA, a não ser que eco endometrial < 4 cm.

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111
Q

Hiperplasia endometrial sem atipias

Tratamento

A
  • Normalmente regride
  • Remover fatores de risco
    *Seguimento: USGTV (USG transvaginal) e biópsias de endométrio a cada 6 meses.

Uso de progestágenos:
● Aumenta chance de regressão
● Melhor opção: SIU-LNG ou progestágeno contínuo

Histerectomia indicações: sem regressão após 12 meses de seguimento, sangramento persistente, impossibilidade de seguimento.

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112
Q

Hiperplasia endometrial com atipias

Tratamento

A
  • Histerectomia total (tratamento preferencial)
  • Progestagênios (SIU-LNG ou oral contínuo)

Se desejo de preservação de fertilidade ou sem condição clínica para cirurgia: nova biópsia histeroscópica em 3 meses - se persistência: histerectomia.

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113
Q

Estetrol

A

Estrogênio natural produzido pelo fígado fetal, logo, seus níveis somente serão detectados durante a gravidez!
(foi aprovado um ACO com estetrol e deve chegar logo no BR, promessa de reduzir o risco de TVP).

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114
Q

O efeito contraceptivo da pílula combinada é garantido por que substância?

A

Pela progesterona – através da inibição do pico de LH.
*O estinilestradiol ajuda por ter a capacidade de estabilizar o endométrio, reduzindo quadros de sangramentos irregulares, mas a anovulação vem da progesterona.

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115
Q

Por que ACO é trombogênico?

A

Porque o etinilestradiol (estrogênio sintético usado nas pílulas) sofre efeito de primeira passagem hepática antes de ser eliminado e com isso ocorre redução de proteína C, S e anti trombina III e aumento de fatores de coagulação, fibrinogênio, triglicérides, atividade do SRAA, SHBG e excreção biliar de colesterol.

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116
Q

Potência antiandrogênica dos progestágenos
Maior e menor

A

Maior: ciproterona (100%)
Menor: clomardinona (20%)
Intermediários: dienogeste (40%), drospirenona (30%)

*Quanto mais antiandrogênico é o progestágeno, mais trombogênico (o mais trombogênico é a ciproterona e o menos o levonorgestrel que é androgênico).

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117
Q

Principais mecanismos associados ao efeito antiandrogênico das pílulas combinadas

A

● O estrogênio - ↑ níveis de SHBG e ↓ níveis de testosterona livre
● O progestagênio - ↓ níveis de LH e ↓ síntese ovariana de androgênios na Teca

*Ações adicionais específicas de alguns progestagênios:
● Inibição da atividade da 5-alfa-redutase (por Consequência, há redução da conversão de testosterona em diidrotestosterona)
● Ligação e inibição dos receptores intracelulares de testosterona e diidrotestosterona.

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118
Q

Efeito da minipílula (Noretisterina 0,35mg)

A

Age localmente, tornando o muco espesso (principal ação), atrofiando o endométrio, mas não é anovulatório (geralmente é usada em pacientes que já tem outra coisa que dificulta a gravidez como amamentação ou peri-menopausa)
Não pode atrasar mais de 3h.

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119
Q

Qual o principal efeito adverso do acetato de medroxiprogesterona (injeção trimestral)

A

Perda da densidade óssea (principalmente em adolescentes), além disso retardo da fertilidade após a suspensão do uso.

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120
Q

Adolescência
ECA e OMS

A

ECA: 12 a 18 anos
OMS: 10 a 19 anos

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121
Q

Em relação a contracepção na adolescência quando é ideal ter diálogo com algum responsável

A

Para uso de métodos de longa ação (por ser um método invasivo)

*OBS: deve haver um acompanhante durante o atendimento se:
- Déficit intelectual importante
- Distúrbios psiquiátricos
- Desejo de adolescente de não ser atendido sozinho.

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122
Q

Métodos possíveis de contracepção de emergência

A

● Levonorgestrel (1,5mg DU ou 0,75 mg 2 cp DU)
● Método de Yuzpe (0,05 mg de etinilestradiol e 0,25 mg de levonorgestrel 2cp 12/12h por 2 d)
● DIU de cobre (deve ser inserido em até 5 dias após a relação sexual, idealmente até o 12° dia do ciclo menstrual - proteção por 10 anos).

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123
Q

Com que idade interromper métodos contraceptivos combinados?

A

A partir dos 50 anos (mudar para método não hormonal ou progestágeno isolado).

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124
Q

Métodos combinados são categoria 4 (contraindicação absoluta) para pacientes tabagistas, com uso de > ___ cigarros/dia e com > ___ anos.

A

> 15 cigarros/dia e com > 35 anos.

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125
Q

Índice de Pearl
O que indica

A

Taxa de falha do método, ou seja quanto menor, menos falha, melhor para uso.

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126
Q

Método contraceptivo com menor e com maior índice de Pearl

A

Menor: implante
Maior: espermicida isolado

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127
Q

Critérios do uso da amamentação como anticoncepção

A

Amamentação exclusiva, sem outros alimentos para a criança + mulher em amenorreia + até 6 meses após o parto.

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128
Q

Benefícios ACO

A

Reduz índice de CA de ovário e de endométrio, reduz intensidade do fluxo menstrual, TPM e dismenorreia.

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129
Q

Por que não existe um método contraceptivo só de estrogênio?

A

Porque o estrogênio sem o antagonismo da progesterona causa proliferação contínua do endométrio (risco de CA) e também porque o estrogênio inibe FSH e aumenta o LH, assim poderia causar o pico de LH e ovulação.

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130
Q

Contraindicações AOS MÉTODOS SÓ DE PROGESTERONA
Categoria 3 e 4

A
  • Categoria 3: Gravidez, tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP e TEP aguda.
  • Categoria 4: CA DE MAMA ATUAL (única contraindicação absoluta).
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131
Q

Contraindicações ao uso dos métodos combinados
Categoria 4

A
  • Amamentação < 6 semanas pós-parto (> 6 semanas é categoria 3)
  • TVP/TEP atual ou prévio, independente do uso de anticoagulante
  • Trombofilia conhecida
  • Cirurgia maior com imobilização prolongada
  • LES com SAAF
  • Doença valvular complicada com hipertensão pulmonar, fibrilação atrial ou endocardite
  • Tabagismo (> 15 cigarros por dia com mais de 35 anos de idade) - Se < 35 anos é cat 3.
  • Enxaqueca com aura
  • Doença cardíaca isquêmica ou prévia
  • HAS descompensada ou associada à doença vascular
  • Múltiplos fatores de risco para doença cardiovascular (idade avançada, tabagismo, diabetes mellitus, HAS)
  • Câncer de mama atual
  • Adenoma hepatocelular e tumores hepáticos malignos
  • Cirrose descompensada.
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132
Q

Paciente com doença sistêmica (p.ex. LES com anticorpos antifosfolípides positivo – maior risco de trombose) qual o melhor método contraceptivo?

A

SEMPRE QUE TIVER UMA DOENÇA SISTÊMICA IMPORTANTE CHUTAR DIU DE COBRE.

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133
Q

Mulher em uso de DIU e gestação tópica, tirar ou não?

A
  • Se a corda do DIU estiver visível retirar o DIU
  • Se a corda não tiver visível pode-se fazer uma histeroscopia para retirar até 10 semanas (FEBRASGO) caso a mulher queixa e entenda os riscos, após as 10 semanas: NADA!
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134
Q

Medicamentos que reduzem a eficácia dos anticoncepcionais combinados…

A

ATB: rifampsina e rifabutina
Anticonvulsivantes: praticamente todos menos ácido valproico
Antiretrovirais: efavirenz, atazanavir, ritonavir.

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135
Q

Relação enxaqueca e ACOS

A

Enxaqueca com aura associado ao uso de ACO, demonstra maior risco de AVC isquêmico
- Enxaqueca com aura: proibido, independentemente da idade!
- Enxaqueca sem aura:
Para < 35 anos: podem usar métodos combinados.
Para > 35 anos: evitar o uso de métodos combinados.

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136
Q

Na trombose venosa aguda, pode-se iniciar o uso de progestagênios?

A

Somente após o estabelecimento da anticoagulação!

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137
Q

V ou F
Veias varicosas não contraindicam nenhum tipo de método contraceptivo hormonal.

A

VERDADEIRO!

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138
Q

Se antecedente pessoal de trombose venosa está contraindicado o uso de métodos anticoncepcionais _____.

A

combinados.

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139
Q

LARCS: Long-Acting Reversible Contraception – Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração
Características e opções

A

○ Características:
- Duração de, pelo menos, 3 anos
- Facilidade de utilização
- Alta eficácia na prevenção da gestação
○ Opções:
- DIU-Cu
- DIU-LNG;
- Implante subdérmico.

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140
Q

Contraindicações implante subdérmico

A

Antecedente pessoal de CA de mama.

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141
Q

Indicações atuais laqueadura

A
  • Idade mínima é reduzida de 25 anos para 21 anos
  • Não precisa da autorização do cônjuge para sua realização
  • Necessidade do intervalo de 60 dias entre a manifestação do desejo de laqueadura e o procedimento cirúrgico
  • Pode ser feita no momento do parto, mesmo que não tenha cesarianas repetidas.
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142
Q

Como calcular a tabelinha (método de Ogino-Knaus)

A
  • Registro dos ciclos menstruais nos últimos 6 meses
  • Do ciclo mais curto, subtrai-se 18 e do ciclo mais longo, subtrai-se 11

Exemplo: a paciente que teve o seu ciclo mais curto de 25 dias e o mais longo de 30 dias deverá ficar em abstinência sexual no 7° ao 19° dias do ciclo.

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143
Q

Curva de temperatura basal

Faz-se aferição diária da temperatura ao acordar, antes de se levantar. Um aumento de ____ a ____ graus Celsius na temperatura basal pode significar a ocorrência de ovulação.

A

0,3 a 0,5 graus

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144
Q

Amenorreia primária

A

Ausência de menarca se:
- 13 anos e sem carácteres sexuais (febrasgo, 14 outras)
- 15 anos com carácteres sexuais normais (febrasgo, 16 outras).

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145
Q

Amenorreia secundária

A
  • Ausência de menstruação por 3 meses OU menos de 9 ciclos em 1 ano (febrasgo)
  • Ausência de menstruação por > 6m se ciclos irregulares ou 3 se ciclos regulares (outras referências).
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146
Q

Hipogonadismo HIPERGONADOTROFICO
- LH/FSH, estrogênio e compartimento alterado

A
  • LH/FSH alto
  • Estrogênio baixo
  • Culpa do ovário
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147
Q

Hipogonadismo HIPOGONADOTROFICO
- LH/FSH, estrogênio e compartimento alterado

A
  • LH/FSH baixo
  • Estrogênio baixo
  • Alteração hipotálamo ou hipófise
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148
Q

Hipogonadismo EUGONADOTROFICO
- LH/FSH, estrogênio e compartimento alterado

A

LH/FSH: normal
Estrogênio: normal
Vários compartimentos afetados

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149
Q

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
Cariótipo, causa, características sexuais e tratamento

A
  • Paciente 46 XX (mulher)
  • Agenesia dos ductos de Muller (ausência do útero, vagina em fundo cego)
  • Ovário normal então características sexuais secundárias normais
  • TTO: reconstrução vaginal
    *muito associada com anomalias renais e de vias urinárias
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150
Q

Sd de Morris ou Sd da insensibilidade aos androgênios
Cariótipo, causa, características sexuais e tratamento

A
  • Cariótipo 46XY (doença recessiva ligada ao X)
  • Há hormônio antimulleriano (regressão dos ductos de Muller)
  • Defeito nos receptores de testosterona, levando à formação de genitália feminina
  • Pode ter algumas características secundárias fem como mamas por conversão periferica de androgênios em estrogênio
  • USG com ausência de órgãos internos femininos
  • TTO: reposição hormonal, neovagina, retirada dos testiculos (gonadectomia para evitar transformação maligna).
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151
Q

Síndrome de Turner
- Cariótipo, fisiopatologia, alterações clínicas, tratamento

A
  • Cariótipo 45 X0 ou mosaico 45X + 46XX
  • Digenesia gonadal mais comum (em fita)
  • Ausência de hormônios esteroides (genitália interna e externa feminina pré púbere)
  • Baixa estatura, microgonatia, pescoço alado, implantação baixa das orelha
  • Associada a doenças autoimunes: DM, tireoidites, além de anomalias cardíacas e renais
  • DX pelo cariótipo
  • TTO: reposição hormonal (proteger ossos e reduzir RCV), GH até a puberdade (tentar aumentar a estatura final).
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152
Q

Diagenesia Gonadal Pura
Cariótipo, características sexuais

A
  • A maioria 46 XX
  • Amenorréia primária SEM características sexuais por ausência de esteroides sexuais (genitália interna e externa feminina pré púbere)
  • 20% dos casos cariótipo 46XY > Sd de Swyer
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153
Q

Síndrome de Swyer
Cariótipo, características sexuais

A
  • Disgenesia gonadal pura com cariótipo 46 XY.
  • Paciente com testículos são disgenéticos (não produzem hormônio anti mulleriano e nem testosterona - desenvolvimento de útero, tubas e terço superior da vagina)
  • Na ausência de testosterona, a genitália externa é feminina
  • Amenorreia primária SEM caracteres sexuais.
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154
Q

Amenorreia primária SEM caracteres sexuais secundários + FSH e LH alto (FOP), quais as possibilidades?

A
  • Disgenesia gonadal pura (46XX ou Sd de Swyer)
  • Sd de Turner.
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155
Q

Amenorreia
Deficiência isolada de GnRH
Conceito e principal exemplo

A

Defeito na produção ou secreção de GnRH ou resistência à sua ação na hipófise.
- Durante a investigação, a ressonância magnética de hipotálamo e hipófise estão normais.
- Em até 60% = Síndrome de Kallmann.

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156
Q

Síndrome de Kallmann
Conceito, quadro clínico, defeitos associados e tratamento

A
  • Falha na migração de células neuronais olfatórias e células produtoras de GnRH da placa cribiforme do nariz até a área préóptica e hipotalâmica durante a embriogênese.
  • Hiposmia/anosmia e hipogonadismo hipogonadotrófico (não há produção de gonadotrofinas por falta de GnRH).
  • Ausência de caracteres sexuais secundários: infantilismo sexual
  • Outros defeitos associados: fenda palatina, ataxia cerebelar, surdez neurossensorial, agenesia renal unilateral (em até 40% dos casos).
  • O tratamento é feito a partir da administração pulsátil de GnRH exógeno.
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157
Q

Síndrome de Kallmann
Qual cariótipo?

A

Pode ocorrer em pacientes com cariótipo XY ou XX.
- Quando ocorre em pacientes do sexo masculino, manifesta-se com imaturidade testicular e células de Leydig atrofiadas.
- Quando ocorre em pacientes do sexo feminino, manifesta-se como amenorreia primária e imaturidade sexual.

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158
Q

Amenorreia
Atraso constitucional da puberdade

A
  • É a causa mais comum de puberdade tardia.
  • Amenorréia primária + atraso no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
  • O padrão de herança é autossômico dominante.
  • Seu diagnóstico é de exclusão.
  • Nestes casos, a maturação sexual acompanha maturação óssea e não idade cronológica da paciente.
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159
Q

Síndrome de Asherman

A
  • Causa de amenorreia secundária pela formação de sinéquias intrauterinas secundárias aos procedimentos intra-útero (ex.: curetagens), ou outros processos inflamatórios.
  • Dor pélvica, disfunção menstrual, infertilidade, abortos de repetição.
  • Dosagens hormonais normais (problema não é gonadal)
  • Tratamento: lise de aderências por histeroscopia.
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160
Q

Principal causa de amenorréia secundária anovulatória

A

Síndrome dos Ovários Policísticos
- Disfunção ovulatória, sinais de hiperandrogenismo e presença de ovários com aspecto policístico à ultrassonografia
- Associação com síndrome metabólica
- Os níveis de LH encontram-se superiores aos de FSH.

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161
Q

Amenorreia secundária
Insuficiência Ovariana Prematura (IOP)
Conceito, causas, diagnóstico e tratamento

A

Cessação da menstruação em < 40 anos de (causas genéticas ou adquiridas)
- Dx: FSH > 25 mUI ∕ mL (ou > 40 mUI ∕ mL), persistindo esse valor aumentado em duas dosagens com intervalo de 30 dias entre elas.
- A investigação diagnóstica obrigatória:
*Cariótipo (Síndrome de Turner; cromossomo Y)
*Pesquisa do X frágil (causa importante de IOP)
*Pesquisa de autoanticorpos para investigar ooforite autoimune (secundária a doenças como: adrenalite ou pós-caxumba - autoanticorpos contra os ovários)
- Tratamento: reposição hormonal.

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162
Q

Síndrome de Savage / Síndrome de resistência ovariana

A
  • Cariótipo 46 XX
  • Gônadas funcionantes porém não há esteroidogênese por alteração em receptor das gonadotrofinas, não permitindo a ação destes hormônios
  • Tratamento: reposição hormonal.
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163
Q

Como a hiperprolactinemia causa amenorreia ?

A

Níveis elevados de prolactina, causam elevação reflexa nos níveis de dopamina, que por sua vez é quem altera a função neuronal do GnRH.
- Causas de hiperprolactinemia:
- Medicamentos: antagonistas dopaminérgicos (metoclopramida, tricíclicos, haloperidol)
- Tumores / Hipotireoidismo / Insuficiência renal
- O tratamento é feito com agonistas dopaminérgicos.

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164
Q

Síndrome de Sheehan
Fisiopatologia

A

No período gestacional ocorre um ingurgitamento hipofisário pelo aumento da demanda hormonal, nas pacientes que cursaram com sangramento pós-parto importante, há redução do fluxo sanguíneo para a hipófise, evoluindo para o quadro de hipoxemia e necrose hipofisária.
- Tais pacientes apresentam clínica de pan-hipopituitarismo, como amenorréia e agalactia.

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165
Q

Amenorreia
Síndrome da Sela Túrcica Vazia

A
  • Herniação da aracnoide para dentro da sela túrcica, levando a preenchimento da região por líquor e compressão do tecido hipofisário.
  • Manifesta-se com diferentes graus de hipopituitarismo.
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166
Q

Grupos específicos para pensar e investigar trombofilia hereditária…

A

● Trombose antes dos 50 anos
● Trombose recorrente em qualquer idade
● Trombose em contexto de baixo risco
● Trombose relacionada ao uso de estrogênio ou gravidez
● Antecedentes familiares de TEV em 1° grau antes dos 50 anos.

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167
Q

Principais má formações relacionadas à DM?

A
  • Síndrome da regressão caudal
  • Cardiopatias.
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168
Q

Principais contraindicações à inserção do DIU

A

CA de colo de útero ou endométrio
(mas se já tem não precisa tirar).

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169
Q

Pacientes com adenomas hepáticos não podem usar métodos contraceptivos hormonais.
Qual deve ser a primeira opção?

A

DIU de cobre
(métodos de progesterona são categoria 3 e combinados categoria 4).

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170
Q

Paciente com Lúpus e anticorpos antifosfolípides positivos não podem usar que método anticoncepcional?

A

Métodos contraceptivos hormonais!

DIU de cobre deve ser a primeira opção (métodos de progesterona são categoria 3 e combinados categoria 4)

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171
Q

Sempre que ocorre um parto instrumentalizado ou de difícil extração do conceito precisamos investigar danos maternos e fetais.
Dentre esses danos o que é a paralisia de Erb-Klumpke e a paralisia de Erb-Duchenne?

A
  • Klumpke: lesão total do plexo braquial
  • Duchenne: lesão das raízes espinhais C5-C7 (braço em posição de “gorjeta do garçom” - paralisia na abdução e rotação externa do braço)
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172
Q

Salbutamol, terbutalina, nifedipina e indometacina podem ser usados para …

A

Inibição do TPP

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173
Q

Conduta básica na RPMO em IG < 34s

A

Internação hospitalar para Vigilancia de infecções enquanto espera por viabilidade fetal

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174
Q

Multiparidade _____ (é/não é) fator de risco para pré eclâmpsia.

A

Não é

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175
Q

Fatores protetores para Pré Eclâmpsia

A

Tabagismo
Abortamento prévio (controverso)

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176
Q

É fator de risco para pré-eclâmpsia: multiparidade/primiparidade

A

Primiparidade

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177
Q

SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides
Associação do quadro com que patologias obstétricas?

A
  • Abortos espontâneos
  • Natimortalidade
  • Restrição do crescimento fetal
  • DHEG / Pré-eclâmpsia grave e precoce
  • Prematuridade
  • Descolamento prematuro da placenta.
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178
Q

Devemos prescrever AAS e cálcio para gestantes com alto risco para pré eclâmpsia a partir de quantas semanas?

A

A partir de 12 semanas e antes de 16 semanas!!

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179
Q

Idade para rastreamento do câncer de colo uterino

A

25 a 64 anos

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180
Q

Idade para rastreamento do câncer de mama

A

50 aos 69 anos

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181
Q

Idade para rastreamento do câncer colorretal

A

50 a 75 anos

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182
Q

Paciente cardiopata em trava de parto prematuro com 33sem, qual medicação preferir para tocólise?

A

Atosiban!

  • Terbutalina é contraindicado para cardiopatas
  • Indometacina não é recomendada após 32 sem
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183
Q

Histerometria de 6cm permite inserção de DIU?

A

Sim, o DIU de cobre p.ex. tem <4cm.
Histerometria de 6 a 10 cm está normal.
Para DIU precisar ser > 5,5 cm.

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184
Q

Histerometria de 6cm permite inserção de DIU?

A

Sim, o DIU de cobre p.ex. tem <4cm.
Histerometria de 6 a 10 cm está normal.
Para DIU precisar ser > 5,5 cm.

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185
Q

Quando inserir o DIU no pós parto?

A

Após 48h ou após 4 semanas.

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186
Q

A partir de que mês pós parto os ACO estão liberados?

A

Sexto mês

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187
Q

TPP
O teste da fibronectina indica risco aumentado de parto prematuro mas próximas ____.

A

Semanas.
Alto valor preditivo negativo

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188
Q

Quais as metas glicêmicos para gestantes com DM (jejum, 1h e 2h)

A

Jejum: <95
1h: <140
2h: <120

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189
Q

São hormônios diabetogênicos na gestação:

A

GH, cortisol e lactogênio placentário

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190
Q

Distocia funcional

A

Alteração na força motriz durante o trabalho de parto.

Pode levar a hipoatividade uterina, hiperatividade ou hipertonia.

Na hipoatividade leva a contrações menos eficazes e muitas vezes parada da dilatação (Romper bolsa ou ocitocina como CD).

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191
Q

Infertilidade
Conceito

A

Falha na obtenção de gestação após 12 meses de
relações sexuais regulares e desprotegidas

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192
Q

Infertilidade primária e secundária

A
  • Primária: Nunca engravidou.
  • Secundária: Pelo menos uma gestação prévia do casal, mesmo que não tenha resultado em um nascido vivo.
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193
Q

Infertilidade
Causas ovulatórias

A
  • Síndrome dos ovários policísticos: quadro de anovulação crônica
  • Hipogonadismo hipogonadotrófico:
    ● Síndrome de Kallman: caracterizada por anosmia e
    anovulação crônica;
    ● Síndrome de Sheehan: relação com história de sangramento excessivo em parto anterior ou outro tipo de sangramento importante em gestação prévia;
    ● Atletas;
    ● Anorexia;
    ● Hiperprolactinemia;
    ● Disfunções tireoidianas.
    Hipogonadismo hipergonadotrófico:
    ● Insuficiência Ovariana Prematura (IOP).
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194
Q

Infertilidade
Causas tubárias

A

Doença inflamatória pélvica:
● Chlamydia pode ser assintomática;
● Síndrome de Fitz Hugh Curtis (doença das aderências de cordas de violino próximo ao fígado).
Infecções e doenças inflamatórias abdominais:
● Apendicite supurada;
● Doença de Crohn.
Cirurgias prévias:
● Gravidez ectópica;
● Salpingectomia;
● Aderências.
Causas funcionais:
● Fibrose cística;
● Discinesia ciliar primária (síndrome de Kartagener): também cursa com situs inversus e pansinusite crônica.

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195
Q

Quais miomas podem causar infertilidade?

A

Miomas submucosos ou intramurais grandes (>4-5 cm)

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196
Q

Síndrome de Asherman

A

Sinéquias uterinas pós curetagem

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197
Q

Quando investigar infertilidade?

A
  • Após o diagnóstico de infertilidade, isto é, após 12
    meses de tentativas.
  • Porém, se mulher > 35 anos, iniciar após 6 meses.
  • Se fatores de risco importantes conhecidos em que pode iniciar imediatamente a abordagem/ investigação: Endometriose, alteração seminal, anovulação crônica.
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198
Q

Infertilidade
Exames laboratoriais que devem ser solicitados inicialmente

A

LH e FSH no terceiro dia do ciclo menstrual
Dosagem do AMH e contagem de folículos antrais:
- Avaliação da reserva ovariana.
- Pode ser realizada em qualquer fase do ciclo menstrual.
Espermograma para o homem

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199
Q

Tratamento baixa complexidade infertilidade

A
  • Inseminação intrauterina
  • Coito programado
    Com indução de ovulação
    Por 3 a 6 meses. Se falha partir para tratamento de alta complexidade.
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200
Q

Valor de referência para número total de espermatozoides e motilidade total

A

Número total: > 39 milhões
Motilidade total: > 40%

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201
Q

Tratamento baixa complexidade infertilidade
Como fazer indução da ovulação?

A

Letrozol 5mg/dia por 5 dias no início do ciclo menstrual
OU
Clomifeno 50 a 150mg/dia por 5 dias no início do ciclo menstrual
OU
Gonadotrofinas em baixas doses

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202
Q

Tratamento de alta complexidade para infertilidade
Para quem está indicado?

A
  • Fator tubário bilateral;
  • Tempo de infertilidade maior que 3 anos em paciente que ovula;
  • Fator masculino grave (ICSI: Injeção Intracitoplasmática);
  • Falha no tratamento de baixa complexidade.
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203
Q

Tratamento de alta complexidade para infertilidade

A

Fertilização in vitro ou ICSI ( injeção intracitoplasmática de espermatozoides)
● Estímulo ovariano + aspiração oocitária;
● Coleta de sêmen;
Encontro dos dois na placa e formação de embrião.

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204
Q

Quais os principais marcadores de reserva ovariana qualitativa e quantitativamente? Respectivamente.

A

Qualitativa: idade
Quantitativa: nível do hormônio antimulleriano

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205
Q

A prova de Cotte positiva indica

A

Trompas pérvias (vistas por histerossalpingografia)

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206
Q

Vaginose bacteriana não tratada na gestação pode levar a …

A

RPMO

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207
Q

V ou F
O Atosiban possui eficácia superior na tocólise comparado as outras medicações tocolíticas!

A

Falso!
Tem menos efeitos adversos, porém a eficácia não é superior.

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208
Q

Contraindicações a tocólise com nifedipino

A

Hipotensão materna, IC, BAV, disfunções ventriculares esquerdas

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209
Q

Incontinência de urgência
Quando solicitar estudo urodinâmico?

A

Não é indicado de rotina para o diagnóstico da I.U.U.
- Considerar quando a anamnese é difícil ou em casos de:
● Sintomas mistos (urgência e esforço)
● Falha de tratamento inicial convencional
● Bexiga Hiperativa de novo - Casos neurogênicos
● Outras queixas associadas, como dor ao enchimento vesical ou dificuldade de esvaziamento vesical

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210
Q

Incontinência de urgência
Achados do estudo urodinâmico

A
  • Contrações involuntárias do detrusor
    durante a Cistometria
  • Outros achados incluem o aumento da sensibilidade vesical (pequeno volume causa urgência) e a baixa capacidade cistométrica (tolera baixos volumes).
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211
Q

Incontinência por urgência
Fisiopatologia

A

Hipercontratilidade detrusora involuntária antes do enchimento vesical
Causa não totalmente elucidada.

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212
Q

Noradrenalina na bexiga
Ação

A

Relaxamento do detrusor na fase de armazenamento (contrai o esfincter)

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213
Q

Acetilcolina na bexiga
Ação

A

Contração do detrusor na fase de esvaziamento
(relaxa esfíncter).

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214
Q

Incontinência por urgência
Tratamento não medicamentoso

A

Ajuste de hábitos (para todas as pacientes):
- Ingesta hídrica (reduzir a noite)
- Diminuição do consumo de cafeína e de bebidas alcoólicas
- Cessação de tabagismo
- Micção programada (a cada 1:30h - 2h)
- Fisioterapia pélvica (cinesioterapia / eletroestimulação do nervo tibial posterior)

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215
Q

Incontinência por urgência
Tratamento medicamentoso

A
  • Anticolinérgicos (primeira linha): oxibutina, telterodina, darifenacina, solifenacina e trospium (mais seletivo M3 - menos efeitos adversos)
    *Contraindicações: glaucoma de ângulo fechado e arritmias
  • Beta - 3 - Adrenérgicos: estimula o sistema nervoso simpático nos receptores beta 3 da bexiga: Mirabegrona (CI: HAS mal controlada)
  • Estrogênio tópico vaginal: para pós menopausada, junto com terapias não medicamentosas
  • Toxina botulínica (4ª linha); Neuromodulação sacral (para casos refratários).
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216
Q

Incontinência por urgência
Tratamento cirúrgico

A

Ampliação vesical
- Tratamento de última linha, de exceção, ampliação da bexiga com o intestino.

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217
Q

Incontinência urinária de esforço

A

Queixa de perda urinária no momento e por causa do esforço - aumento da pressão intra-abdominal.

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218
Q

Incontinência urinária de esforço pode ser dividida por…

A
  • Hipermobilidade uretral
  • Defeito esfincteriano
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219
Q

Incontinência urinária de esforço
Tratamento conservador

A

● Fisioterapia: fortalecimento da musculatura pélvica
● Estrogênio tópico vaginal: melhora dos tecidos conectivos de sustentação
● Laser vaginal: melhora dos tecidos conectivos de sustentação (estímulo à produção de colágeno)

*Duloxetina pode ter benefícios, mas não é indicado formalmente para todo mundo.

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220
Q

Incontinência urinária de esforço
Tratamento cirúrgico

A
  • Sling de uretra média
    Via retropúbica (geralmente VLPP < 60cmH2O) ou transobituratória (VLPP> 90cmH2O)
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221
Q

Classificação de cada nível do POP-Q
(4 estágios)

A

○ Estágio 1: A porção mais distal do prolapso encontra-se até -1.
○ Estágio 2: A porção mais distal do prolapso encontra-se entre -1 e +1(estágio em que os sintomas começam a ser mais incômodos).
○ Estágio 3: A porção mais distal do prolapso encontra-se entre +2 e CTV- 2 (ex: em uma vagina de 8cm, seria entre +2 e +6).
○ Estágio 4: A porção mais distal do prolapso encontra-se além do CVT-2.

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222
Q

Teste da fibronectina fetal positivo antes de 36 semanas indica…

A

Possibilidade de parto de prematuro

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223
Q

V ou F
ACO aumenta o risco de adenoma hepático

A

Verdadeiro

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224
Q

V ou F
Na Pré Eclâmpsia grave sempre devemos interromper a gestação independente da IG.

A

Falso
Só interrompe prontamente se IG > 34s

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225
Q

V ou F

SAAF é fator de risco para Pré Eclampsia precoce.

A

Verdadeiro!

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226
Q

Estupro de Vulnerável

A

Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos

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227
Q

V ou F

É de Notificação compulsória todo caso de suspeita ou confirmação de violência contra a mulher.

A

Verdadeiro, para a secretaria de saúde em até 24h.
Se < 18 anos: comunicar Conselho Tutelar ou a Vara da Infância e da Juventude.
*Não é obrigatório fazer boletim de ocorrência, ela só faz se quiser.
*O que não precisa mais é comunicar casos de aborto, mas violência tem que notificar.

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228
Q

Violência Sexual

Como deve ser feita a coleta de vestígios (exames forenses)?

A
  • Não pode ser realizada pelo médico assistente da paciente no pronto atendimento, e, sim, pelo perito
  • A paciente deve assinar o termo de autorização de coleta e utilização de material biológico
  • Coletar o material biológico até 72 h após a agressão
  • Se a pessoa em situação de violência decidir pelo registro policial, as informações e os materiais serão encaminhados à autoridade policial.
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229
Q

Violência Sexual

Quais são os exames forenses?

A
  • Sangue da pessoa agredida
  • Urina para análise toxicológica
  • Swabs para pesquisa de sangue, espermatozóide e PSA (antígeno prostático específico) em: vagina, boca, vulva, ânus e pênis
  • Outros materiais: absorvente, papel higiênico, vestes íntimas e roupas em geral.
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230
Q

Violência Sexual
Profilaxia contra o tétano
Quando realizar?

A
  • Traumas físicos com ferimentos superficiais se não tiver 3 doses e/ou última dose há mais de 10 anos.
  • Ferimentos não superficiais: menos de 3 doses e/ou última dose a mais de 5 anos.
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231
Q

Violência Sexual

Quando desconsiderar a profilaxia? Situações de:

A
  • Abuso crônico
  • Uso de preservativo durante todo crime sexual
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232
Q

Violência Sexual

Profilaxia Sífilis

A

Penicilina G Benzatina

  • 2,4 milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo), dose única (adulto)
  • 50 mil UI/kg, IM, dose única (dose máxima total: 2,4 milhões UI) - crianças (< 45Kg)

*Alternativa: eritromicina 500 mg 6/6 horas por 15 dias.

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233
Q

Violência Sexual

Profilaxia Gonorréia

A

Ceftriaxona 500mg IM DU

*Ciprofloxacino (contraindicado para crianças e gestantes).

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234
Q

Violência Sexual

Profilaxia Clamídia

A

Azitromicina 500mg - 2 cp VO (1g)

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235
Q

Violência Sexual

Profilaxia Tricomoníase

A

Metronidazol 500 mg, 4 cp VO, DU (dose total 2g)

  • Se for necessário escolher uma profilaxia para adiar, preferir o metronidazol.
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236
Q

Violência Sexual

Profilaxia Hepatite B: Quando realizar?

A
  • Contato com sêmen, sangue ou fluidos corporais
  • Não imunizadas ou esquema vacinal incompleto: administrar vacina para HBV + imunoglobulina hiperimune para hepatite B.
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237
Q

Violência Sexual

Profilaxia Hepatite B: Quando NÃO realizar?

A
  • Imunizadas, agressor sabidamente vacinado ou abuso crônico.
  • Ausência de contato com fluidos ou uso de preservativo durante todo o ato de violência sexual.
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238
Q

Violência Sexual

Profilaxia Hepatite B: Como realizar?

A
  • Vacina anti-Hep B: IM em deltóide - 0, 1 e 6 meses após a violência sexual
  • IGHAHB em até, no máximo, 14 dias após a violência sexual, mas
    idealmente nas primeiras 48h
  • Gestantes podem receber vacina ou IG independente da semana gestacional + lembrar de realizar profilaxia contra hepatite B para o RN nas primeiras 12-24h de vida com vacina e Imunoglobulina.
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239
Q

Violência Sexual

Profilaxia HIV: Quando realizar?

A
  1. Contato com Material biológico: Sangue, sêmen, fluidos vaginais;
  2. O tipo de exposição: Mucosa, pele não íntegra;
  3. Tempo entre a exposição e o atendimento de até 72h.
240
Q

Violência Sexual

Profilaxia HIV: Quando NÃO realizar?

A
  1. Agressor sabidamente HIV negativo
  2. Abuso sexual sofrido há mais de 72 horas
  3. Abuso crônico pelo mesmo agressor.
241
Q

Violência Sexual

Profilaxia HIV: como realizar?

A

Tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) + Dolutegravir DTG por 28 dias.

242
Q

Violência Sexual
Contracepção de emergência: indicações

A
  • Mulheres na menacme com contato certo ou duvidoso com sêmen
  • Independente do período do ciclo menstrual em que se encontrem
    ○ Contraindicações:
  • Uso prévio de método contraceptivo de elevada eficácia (mas, na prática, sempre é oferecido).
243
Q

Violência Sexual
Contracepção de emergência: como realizar?

A
  • LEVONORGESTREL (Primeira escolha): 1,5 mg VO DU
  • MÉTODO DE YUZPE: AHOC com 0,05 mg de etinilestradiol e 0,25mg de levonorgestrel por comprimido (2 cp a cada 12 horas - total de 4 cps)
244
Q

Violência Sexual
Contracepção de emergência
O DIU de cobre é uma opção segura?

A

Sim, mas para o CDC não deve ser o momento.

  • Inserir até 5 dias após a relação sexual desprotegida (Febrasgo).
  • O DIU de cobre não é recomendado após violência sexual (CDC); A inserção do DIU pode ser dolorosa, o que pode ser traumatizante para a vítima.
245
Q

Violência Sexual
Seguimento

A

1º retorno: em 7 a 14 dias:
- Checar os exames colhidos e o uso das medicações antirretrovirais;
- Avaliar efeitos colaterais e adesão às medicações.
- Retornos sequenciais para avaliação sorológica em 3 e 6 meses.

246
Q

Tipos de abortamento com colo fechado

A
  • Completo
  • Retido
  • Ameaça
247
Q

A maioria dos abortamentos são causados pela trissomia do cromossomo ___.

A

16!

248
Q

Paciente de 30a, G3P0A3, todas perdas antes de 10 semanas de gravidez. Na propedêutica foi evidenciado anticoagulante lúpico positivo e confirmado após 3 meses. Há indicação de iniciar, após o teste positivo de gravidez:

A

AAS + Heparina!

249
Q

Em que momento realizar a cerclagem?

A

Entre 12 e 16 semanas, após USG que não indique nenhuma anomalia fetal.
*Retirar entre 36 e 37 semanas.

250
Q

Anal vaginal é contraindicado no puerpério?

A

Sim, pq é um método combinado.

251
Q

Quantos dias após o parto está liberado o uso de DIU de levonorgestrel?

A

28 dias

252
Q

Herpes genital na gestação
Tratamento se primo-infecção ou recorrente

A

Aciclovir 400mg 08/08h a partir da 36 semanas até o parto (ou 200mg 5/5h)

*Se IgM+ no terceiro trimestre ou lesões ativas no parto: cesárea, se parto vaginal inevitável: Aciclovir EV

253
Q

SOP é fator de risco para que câncer?

A

Endométrio

254
Q

Aparelho de suspensão uterino (mantém o útero no local correto)

A
  • Ligamento cardinal: lateral
  • Ligamento uterossacro: puxa o útero para trás e para cima
  • Ligamento pubovesicuterino

Ligamentos uterossacros + ligamentos cardinais = paramétrios! *Nível 1 de sustentação vaginal

255
Q

Aparelho de sustentação uterino

A

Assoalho pélvico
- Diafragma urogenital
- Diafragma pélvico (elevadores do anos + coccígeo)
- Fáscia endopélvica

256
Q

Músculos que compõe o elevador do ânus

A
  • Puborretal
  • Pubococcígeo
  • Ileococcígeo
257
Q

Fatores de risco distopia vaginal

A
  • Hipoestrogenismo
  • Fragilidade constitucional (baixo colágeno)
  • Gestação
  • Parto vaginal
  • Aumento da pressão intra-abdominal
258
Q

POP-Q
Ponto zero

A

Cicatriz/Carúncula himenal/Introito vaginal

259
Q

Quais músculos são lesionaria quando temos uma rotuna perineal?

A

Corpo perineal
Membrana perineal
Músculos superficiais do períneo (Bulbo, isquio e transverso superficial do períneo)

260
Q

O defeito na fáscia ______ causa o prolapso de parede anterior e o defeito na fáscia ______ causa o prolapso de parede posterior.

A

Fáscia vesico-vaginal: anterior
Fáscia reto-vaginal: posterior

  • Nível 2 de sustentação vaginal
261
Q

Pontos do POP-Q

Aa, Ba

A

a = parede anterior
▪ Aa: Ponto da junção uretro-vesical na parede anterior da vagina (3 cm acima do meatro uretral)
▪ Ba: Ponto da parede vaginal anterior mais prolapsado

*Paciente sem prolapso o ponto Aa e Ba estão juntos em -3 na parede anterior. Se houver prolapso Ba é o ponto da parede anterior mais distal, prolapsado.

262
Q

Pontos do POP-Q

Ap, Bp

A

p = posterior
▪ Ap: Ponto 3 cm acima da porção posterior da fúrcula vaginal na parede posterior da vagina
▪ Bp: Ponto da parede vaginal posterior mais prolapsado

263
Q

POP-Q
Pontos C e D

A

C: ponto mais distal do colo uterino (cúpula vaginal se paciente histerectomizada)
D: Fundo de saco de Douglas
* o D não pode ser mensurado se a paciente é histerectomizada (geralmente nas questões eles não informam o ponto D e você tem que saber que se não foi mensurado é porque ela foi histerectomizada)

264
Q

Qual ponto do POP-Q é alterado quando a paciente não tem útero?

A

Ela não terá mais o ponto D e o ponto C se transforma em cúpula vaginal.

265
Q

Pontos do POP-Q
HG, CP e CVT

A

HG: hiato genital (da metade do meato uretral até a fúrcula vaginal)
CP: corpo perineal (da fúrcula vaginal até metade do ânus)
CVT: comprimento vaginal total (da fúrcula vaginal ao fundo de saco de Douglas).

266
Q

Paciente sem prolapso genital, como estarão os pontos Aa, Ap, Ba e Bp?

A

Todos em -3!

267
Q

Síndrome da bexiga hiperativa

A

Urgência, com ou sem perda urinária por urgência, geralmente associada a aumento da frequência urinária e noctúria, na ausência de outras doenças que possam explicar o quadro.

268
Q

Incontinência por urgência
Diagnóstico

A

Anamnese + excluir ITU com EAS e Urocultura
Sintomas + hipercontratilidade detrusora.

269
Q

Tratamento cirúrgico do prolapso apical (de útero ou de cúpula vaginal)

A
  • Correção dos ligamentos que sustentam o útero

Uterino:
- Histerectomia + encurtamento dos ligamentos
- Histerectomia subtotal com promontofixação laparoscópica
- Cirurgia de Manchester → para pacientes com desejo reprodutivo (tira o colo do útero, paciente engravida, faz cerclagem para manter a gestação). Só pode ser feita nos estágios 1 e 2.

Cúpula vaginal prolapsada (paciente sem útero):
Sacrocolpofixação / colpopromotofixação
o Fixação sacra → no ligamento sacroespinhoso ou promontofixação → fixação da cúpula no promontório.

270
Q

Tratamento cirúrgico do prolapso da parede anterior e posterior

A

Rafia do local em que há o defeito
- Colporrafia anterior - rafia na fáscia bulbo-cervical (perineoplastia/perine)
- Colporrafia posterior - rafia na fáscia reto-vaginal (perineoplastia posterior)

271
Q

Prolapso genital
Tratamento conservador

A

▪ Exercício de Kegel
▪ Creme vaginal de estrogênio
▪ Pessário (começa a escorregar e ela tem que contrair a musculatura para não deixar ele cair)

272
Q

Prolapso genital
Tratamento para pacientes com alto risco cirúrgico

A

▪ Cirurgia de Lefort ou colcleise: fechamento da vagina
▪ Casos selecionados (senhora acamada, que definitivamente não tem vida sexual, não pode fazer procedimento cirúrgico grande, com anestesia e não resolve com tratamento conservador).

273
Q

Prolapso genital
Hipertrofia do colo uterino

A

Valor do colo (C) menos o valor do fundo de saco posterior (D), se esse valor for ≥ 4 é porque temos uma hipertrofia de colo uterino.

274
Q

Sofrimento fetal
Causas agudas e crônicas

A

○ Causas agudas:
- Hipovolemia
- Hipotensão
- Hipertonia
- Taquissistolia
- Procidência de cordão
- Oligoâmnio (com compressão de cordão umbilical)
○ Causas crônicas:
- Insuficiência placentária.

275
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 1

A

● FC entre 110-160 bpm
● Variabilidade entre 6 - 25 bpm
1. Excetuando aceleração transitória e desaceleração
2. A aceleração transitória é marcada por uma aumento de FC fetal, em 15 bpm, por 15 segundos, em fetos > 32 semanas. Antes de 32 semanas, ela é uma subida de 10 bpm em 10 segundos
● Desacelerações de bom prognóstico

276
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 2

A

Alterações que não se enquadram em nenhuma das duas outras categorias (1 e 3)

277
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 3

A

● Variabilidade ausente
+
● Desacelerações tardias (tipo 2) recorrentes
● Desacelerações variáveis (umbilical) recorrente de mau prognóstico
● Bradicardia fetal
1. BCF < 110 bpm, por 10-20 minutos pelo menos (caso contrário, é uma desaceleração, não uma bradicardia)
● Padrão sinusoidal: sinal de anemia fetal grave
1. Quadro de hipoxemia grave, com alto risco de óbito intraútero.

278
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 1 - conduta

A

Seguimento com o TP.

279
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 2 - conduta

A

● Medidas de ressuscitação intrauterina - em até 30 minutos; ausência de melhora? = resolução da gestação pela via mais rápida!
1. O2 – em MNRI, principalmente
2. DLE
3. Hidratação
4. Taquissistolia? (reduzir ocitocina p.ex)
5. Glicemia?

280
Q

Cardiotoco intraparto
Categoria 3 - conduta

A

Parto pela via mais rápida.

281
Q

Desaceleração:
● Tipo 1 ou precoce

A
  1. Queda gradual e simétrica
  2. O Nadir coincide com o pico da contração
  3. Causa: compressão do polo cefálico (reflexo vagal).
282
Q

Desaceleração:
● Tipo 2 ou tardia

A
  1. Queda gradual e simétrica
  2. Nadir após contração
  3. Hipóxia e sofrimento fetal
  4. Padrão sinusoidal (anemia fetal grave - Não há concordância entre os traçados de nadir e de contração).
283
Q

Desaceleração:
● Tipo 3 ou umbilical ou variável

A
  1. Queda abrupta de frequência cardíaca fetal
  2. Decorrente de compressão funicular ou de cordão
  3. Pode, ou não, estar associada à sofrimento fetal

Critérios de mau prognóstico:
○ Padrão em W
○ Profundas - < 70 bpm
○ Variabilidade ausente na desaceleração
○ Retorno lento à linha de base
○ Recuperação para linha de base menor que a anterior
○ Aceleração em “ombro”

284
Q

Ferramentas para avaliação da vitalidade fetal

A

○ Cardiotocografia
○ Perfil biofísico fetal – inclui cardiotocografia
○ Perfil hemodinâmico fetal (em geral, avaliação de fetos restritos, ou que estejam sofrendo insuficiência placentária por condições maternas)

OBS.: O Ministérios da Saúde, em 2022, orienta a paciente, através do Mobilograma, sobre a percepção da movimentação fetal. Idealmente, deve-se perceber 10 movimentos fetais em menos de 1 hora. Caso alcance valores menores, é necessária uma avaliação em ambiente de pronto socorro com cardiotocografia e/ ou perfil biofísico fetal.

285
Q

Perfil biofísico fetal
○ Parâmetros

A
  • Cardiotocografia: Somente a partir de 28s
  • Movimentos respiratórios
  • Movimentos fetais
  • Tônus fetal
  • Índice de líquido amniótico – ILA
    ● ILA reduzido é interpretado com uma redução de diurese fetal, secundário à hipoxemia fetal.
286
Q

Os parâmetros do perfil biofísico fetal se alteram em quadros agudos, exceto o _____ que se altera em quadros crônicos.

A

ILA

287
Q

Qual a ordem de aparecimento e alteração dos parâmetros do PBF

A

Aparecimento embrionário:
ILA > Tônus fetal > movimentos fetais > movimentos respiratórios > cardiotoco.

As alterações são inversas, primeira coisa que se altera é a cardiotoco e a última o ILA - crônico.

288
Q

Qual a classificação dos seguintes ILA:
- Normal
- Aumentado
- Polidrâmnio

A

ILA 8 - 18
ILA 18 - 25
ILA > 25

289
Q

Qual a classificação dos seguintes ILA:
- Anidrâmnio
- Oligoâmnio grave
- Oligoâmnio
- Reduzido

A

ILA 0
ILA < 3
ILA < 5
ILA 5 - 8

290
Q

PBF
Significado e conduta, se:
- 10/10 ou 8/10 com LA normal, ou 8/8 (sem CTG)
- 8/10 com oligoâmnio

A
  • 10/10 ou 8/10: baixo risco de hipóxia ou asfixia fetal - conservadora.
  • 8/10 com oligoâmnio: provável hipóxia fetal crônica - depende do oligoâmnio:
    ● Oligoâmnio, em geral, traduz parto no termo (37 semanas)
    ● Oligoâmnio grave (ILA < 3) = partir a partir de 34 semanas
    ● Oligoâmnio antes de 34 semanas: lembrar do uso de corticoide.
291
Q

PBF
Significado e conduta, se:
- 6/10 com líquido normal
- 6/10 com oligoâmnio

A
  • 6/10 com líquido normal: possível asfixia fetal ou resultado falso positivo - repetir em 6 a 24h e se mantido, ou com piora, resolver gestação.
  • 6/10 com oligoâmnio: provável asfixia fetal - interrupção na viabilidade.
292
Q

PBF
Significado e conduta, se:
- 4/10
- 2/10 ou 0/10

A
  • 4/10: alta probabilidade de asfixia fetal - interrupção na viabilidade.
  • 2/10 ou 0/10: asfixia fetal - interrupção na viabilidade.
293
Q

Restrição do crescimento fetal (RCF)

A
  • OMS: peso < p3
  • FEBRASGO: <p10
  • ACOG: < p10

A suspeita dá-se pela altura uterina, e é confirmada com auxílio do USG.

294
Q

Restrição do crescimento fetal (RCF)
Precoce X tardia

A

Precoce ou tardia
● Precoce: < 32 semanas (em geral, segue o padrão proposto pelas literaturas)
● Tardia: A partir de 32 semanas.

295
Q

Restrição do crescimento fetal (RCF)
Simétrico X Assimétrico

A

Simétrica ou assimétrica
● Simétrico: < 32 semanas (em geral, segue o padrão proposto pelas literaturas).
● Assimétrico: a partir de 32 semanas.

296
Q

Perfil hemodinâmico fetal – dopplervelocimetria
4 leitos principais avaliados

A
  • Artérias uterinas: circulação uteroplacentária (materna)
  • Artéria cerebral média: circulação fetal placentária
  • Artéria umbilical: circulação fetal
  • Ducto venoso: circulação fetal
297
Q

Dopplervelocimetria
Avaliação das artérias uterinas visa…

A

Provê um sinal indireto de insuficiência placentária / ou risco de insuficiência placentária e até de pré eclâmpsia, mas de baixa sensibilidade se usado isoladamente.
- Incisura protodiastólica – risco de pré-eclâmpsia
- P > 95 ou incisura bilateral após 24 – 26 semanas.

298
Q

Dopplervelocimetria
Avaliação da artéria umbilical

A
  • Avaliação do fluxo uteroplacentário
  • Insuficiência placentária causa aumento da resistência (p > 95) - diástole zero ou reversa.
299
Q

Dopplervelocimetria
Avaliação da artéria cerebral média

A
  • Indicada avaliação quando há alterações da artéria umbilical
  • Em estados de hipóxia há a tendência à priorização dos órgãos nobres - SNC, adrenais e
    coronárias causando vasodilatação da ACM - redução da resistência ao doppler (p < 5).
300
Q

A razão entre Índice de pulsatilidade (IP) da artéria uterina, pelo Índice de pulsatilidade da artéria cerebral média (IP AU/IP ACM), estando aumentada indica…

A

Que o feto está adaptado ao estado de hipoxemia.

301
Q

Tem sido eleito pela maioria dos estudos para representar o território venoso fetal…

A

Estudo dopplerfluxométrico do ducto venoso!

302
Q

Dopplervelocimetria
Avaliação do ducto venoso

A
  • Indicativo de acidose fetal – representa a sobrecarga do coração direito
  • O ducto venoso é um shunt que joga sangue oxigenado para a veia cava inferior
  • DV > 1,5 ou onda A negativa: interromper gestação.
303
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Feto PIG com PFE p3-p10 com doppler normal

A

Acompanhamento da vitalidade: 14/14 dias
Parto: 40 semanas
Via: Obstétrica

304
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Estágio 1: PFE < p3 ou p3-p10 com alterações de artérias uterinas

A

Acompanhamento da vitalidade: 14/14 dias até 34s e 7 dias após 34s
Parto: 38 semanas
Via: Obstétrica

305
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Estágio 2: IP AU >p95 ou IP ACM < p5 ou RCP (Relação cérebro-placentária) < 1

A

Acompanhamento da vitalidade: 7 dias (até 2 a 3x/sem)
Parto: 34 a 37 semanas
Via: Obstétrica

306
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Estágio 3: Artéria uterina em diástole zero

A

Acompanhamento da vitalidade: diário
Parto: 34 semanas
Via: Cesária

307
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Estágio 4: AU DR ou IP DV > p95

A

Acompanhamento da vitalidade: diário
Parto: Viabilidade a 30 semanas
Via: Cesária

308
Q

Dopplervelocimetria
Conduta (MS) se:
- Estágio 5: Onda a reversa no Ducto Venoso ou CTB alterada que indique parto (cat III)

A

Parto: Viabilidade
Via: Cesária

309
Q

pH vaginal na menacme

A

Entre 3,8 – 4,5

310
Q

O gênero ______ domina o microambiente vaginal

A

Lactobacillus

311
Q

Principais componentes microbiota vaginal

A

Bactérias aeróbias: Lactobacillus spp, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus agalactiae, Escherichia coli.

Bactérias anaeróbias: Gardnerella vaginalis, Prevotella, Bacteroides, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis.

Fungos: Candida sp.

312
Q

O gênero Lactobacillus domina o microambiente vaginal, contudo, a microbiota pode ser dividida em comunidades vaginais (CST = community state types), de 5 tipos, quais são eles e quais são ruins?

A

● Tipo I: Lactobacillus crispatus (normal)
● Tipo II: Lactobacillus gasseri (normal)
● Tipo III: Lactobacillus iners (ruim)
- Estimula uma produção reduzida de ácido láctico (pH vaginal menos ácido), predispõe ao surgimento de quadros de vulvovaginites ou vaginose
● Tipo IV: Polimicrobiana  Gardnerella, Prevotella (ruim)
- Maior associação com quadros de vaginose bact.
● Tipo V: Lactobacillus jensenii.

313
Q

Lactobacillus sp

A
  • Bactéria gram +, anaeróbia facultativa
  • Possui um metabolismo fermentativo (glicogênio) que leva a formação do ácido lático (atua na imunidade vaginal)
314
Q

Epitélio vaginal

A

Epitélio pluriestratificado (com cerca de 25 camadas) pavimentoso

315
Q

Vaginose bacteriana
Causa

A

Alteração da microbiota vaginal (disbiose)
○ Há substituição de Lactobacillus por bactérias anaeróbias
○ Aumento de: anaeróbios e gram negativos.

316
Q

Vaginose bacteriana
Agentes causadores

A

Gram negativos:
- Gardnerella vaginalis
- Ureaplasma
- Mycoplasma hominis
- Prevotella sp
- Mobiluncus sp
- Megasphera sp., Atopobium sp., Sneathia sp.

317
Q

Vaginose bacteriana
Quadro clínico

A

○ Até 75% dos casos podem ser assintomáticos
Manifestações:
- Odor vaginal fétido – principal
- Corrimento vaginal – fluido, de cor acinzentada
- Piora após a menstruação – pH básico.

318
Q

Vaginose bacteriana
○ Diagnóstico pelos Critérios de Amsel - pelo menos, 3 critérios dos 4:

A

● pH vaginal ≥ 4,5
● Corrimento vaginal fino e homogêneo
● Clue cells na microscopia
● Teste de aminas positivo (KOH 10%, Whiff Test)

*Escore de Nugent de 7 a 10 também indica vaginose bacteriana.

319
Q

O teste de aminas positivo (KOH 10%, Whiff Test) é usado para o diagnóstico de que vulvovaginite?

A

Vaginose bacteriana pelos critérios de Amsel.
Pode ser positivo na tricomoníase.

320
Q

Vaginose bacteriana
Tratamento (MS)

A
  • Metronidazol 500 mg VO 12/12h por 7 dias
  • Metronidazol gel vaginal 10% - 1 aplicador 1x/dia por 5 dias
    ○ Outras opções de tratamento:
  • Tinidazol 1g VO - 1x/dia por 5 dias
  • Tinidazol 2g VO - 1x/dia por 2 dias
  • Clindamicina 300mg VO - 12/12h por 7 dias.
321
Q

Vaginose bacteriana
Tratamento em gestantes (MS)

A
  • Metronidazol 500 mg VO - 12/12h por 7 dias;
  • Metronidazol gel vaginal a 0,75% (7,5 mg/g) - 5g 1x/dia por 5 dias;
  • Clindamicina 300mg VO - 12/12h por 7 dias.

ATENÇÃO! O Tinidazol está contraindicado em gestantes por apresentar potencial teratogênico ao feto.

322
Q

Efeito Dissulfiram ou Antabuse

A

○ É a reação adversa após a ingestão de álcool em paciente em tratamento com metronidazol.
§ Sensibilidade aguda após inibição da enzima acetaldeído desidrogenase (que transforma o álcool  em acetaldeído).
- Abstinência de álcool durante e após 24 horas do tratamento com imidazólicos;

323
Q

Vaginose bacteriana recorrente

A

≥ 3 episódios/ano
Associada à formação de biofilme

  • Tratamento usual prolongado / probióticos em estudo.
324
Q

Candidíase
Agentes causadores

A

● Causada pelo fungo do gênero Candida:
Possui diferentes espécies:
- Albicans
- Glabrata
- Krusei

É um fungo dimórfico – possui 2 fases fenotípicas diferentes: leveduras (colonização) e pseudohifas e blastoconídios (invasão).

325
Q

Candidíase
Quadro clínico

A

○ Corrimento vaginal esbranquiçado
- Em aspecto de “leite coalhado”, grumoso
- Sem odor
- Prurido vulvar (presente em 60 – 90% dos casos)
- Disúria e dispareunia
- Piora dos sintomas antes da menstruação (pH ácido)

326
Q

Candidíase
Não complicada

A
  • Episódio isolado ou até 3 episódios/ano
  • Sintomatologia leve ou moderada
  • Candida albicans
  • Imunocompetentes.
327
Q

Candidíase
Complicada

A
  • 4 ou + episódios/ano
  • Sintomatologia severa
  • Candida não albicans
  • Imunossupressão associada
  • Gravidez.
328
Q

Candidíase
Diagnóstico

A

○ Anamnese + exame físico
○ pH vaginal < 4,5
○ Teste das aminas negativo
○ Exame microscópico do conteúdo vaginal
○ Cultura do conteúdo vaginal.

329
Q

Candidíase
Tratamento

A

● Fluconazol 150 mg VO dose única
● Itraconazol 100 mg 02 cps VO 12/12h 01 dia
● Cetoconazol 200 mg 02 cps VO 1x/dia 05 dias
Via tópica:
● Miconazol creme 2% (ou outros azólicos), 1 aplicador cheio ao se deitar por 7 dias
● Nistatina creme vaginal 25.000 UI/g, 1 aplicador (4g) ao se deitar por 14 dias.

ATENÇÃO! O tratamento do parceiro sexual não é recomendado nos episódios simples.

330
Q

Candidíase recorrente

A

Dá-se por 4 ou + episódios em 12 meses, confirmados laboratorialmente.

331
Q

Candidíase recorrente
Tratamento

A

Candida albicans:
● Fluconazol 150 a 200mg VO: 1, 4 e 7 dias
● Manutenção: Fluconazol 150 mg VO 1x/sem por 6m

Candida não albicans:
● Ácido bórico - óvulo 600 mg VV por 14 dias.

332
Q

Candidíase
Tratamento gestantes

A
  • Realizar o tratamento por via intravaginal
  • Não usar:
    ● Azólicos, por via oral
    ● Ácido bórico intravaginal.
333
Q

Tricomoníase

A

É uma infecção sexualmente transmissível causada por Trichomonas vaginalis.
- Protozoário anaeróbio facultativo
- Coloniza trato genital inferior, uretra, ectocérvice
- O ser humano é o único hospedeiro natural.

334
Q

Tricomoníase
Fatores de risco e transmissão

A

Transmissão:
- Contato com fluido ou fômites
- Período de incubação: 4 – 28 dias

Fatores de risco:
○ 2 ou mais parceiros sexuais/ano
○ Baixo nível socioeconômico
○ Disbiose vaginal (vaginose bacteriana)

ATENÇÃO! O CDC, para pacientes soropositivos, recomenda o rastreamento anual de T. vaginalis mesmo em indivíduos assintomáticos.

335
Q

Tricomoníse
Quadro clínico

A

○ Corrimento vaginal, amarelo-esverdeado profuso, bolhoso, podendo ter odor desagradável
○ Prurido e ardor
○ Disúria e dispareunia
○ Colpite em framboesa
○ pH vaginal básico - piora na menstruação.

336
Q

Tricomoníase
Diagnóstico

A

○ Anamnese + exame físico
○ Microscopia do conteúdo vaginal
○ pH vaginal > 4,5
○ Teste das aminas: pode ser positivo

337
Q

Tricomoníase
Tratamento

A

○ CDC
2015 - Metronidazol 2 g, via oral, em dose única
2021 – Metronidazol, 500 mg, de 12/12h, via oral, por 7 dias.

○ Ministério da Saúde:
- Metronidazol 2 g, via oral, em dose única.

○ Recomendações:
- Tratar as parcerias sexuais
- Abstinência sexual
- Pesquisar outras IST’s
- Retestagem em até < 3 meses após tratamento.

338
Q

VAGINOSE CITOLÓTICA

A

Definida como uma situação com proliferação excessiva de Lactobacillus
○ ↑ Lactobacilos = ↑ ácido lático
○ Acidez excessiva – pH < 3,8
○ Lise celular – principalmente de células intermediárias
○ Sintomatologia semelhante à candidíase vulvovaginal.

339
Q

Vaginose citolítica
Quadro clínico

A

○ Prurido
○ Ardor e queimação
○ Irritação
○ Dispareunia
○ Disúria
○ Piora cíclica dos sintomas (principalmente na fase lútea e pré-menstrual)
○ Eritema vulvar
○ Corrimento vaginal esbranquiçado heterogêneo.

340
Q

Vaginose citolítica
Diagnóstico

A
  • pH vaginal muito ácido
    Exame microscópico evidenciando:
  • Ausência de Trichomonas, Gardnerella e Candida
  • Número aumentado de lactobacilos (muitas vezes aderentes à célula epitelial intermediária vaginal)
  • Escassez de leucócitos
  • Citólise.
341
Q

Vaginose citolítica
Tratamento

A

○ Objetivos: alívio dos sintomas; aumento parcial do pH; restaurar o equilíbrio vaginal através da redução do número de lactobacilos.

  • Irrigação vaginal com solução de bicarbonato de sódio (pH 8,5 - 9,0)
  • Óvulos vaginais - via vaginal à noite na segunda fase do ciclo:
    ● Bicarbonato de sódio 10%
    ● Borato de sódio 2%.
342
Q

Vaginose inflamatória descamativa

A

a intensa inflamação vaginal de etiologia desconhecida;
○ Acomete mulheres na perimenopausa e pós-menopausa.
● Quadro clínico:
○ Eritema;
○ Corrimento moderado ou profuso, com dispareunia.

343
Q

Vaginose inflamatória descamativa
Diagnóstico e tratamento

A

○ pH vaginal > 4,5
○ Microscopia de conteúdo vaginal:
- Aumento de polimorfonucleares e de células parabasais
○ Excluir infecção por Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Trichomonas vaginalis
● Tratamento:
○ Clindamicina creme vaginal 2%, 1x ao dia durante 14 dias
○ Hidrocortisona 10% intravaginal durante 2 a 4 semanas.

344
Q

VAGINITE AERÓBIA

A

Disbiose - predomínio bactérias aeróbias entéricas;
○ Corrimento vaginal com odor desagradável
○ Prurido e ardor vulvar.
Tratamento: sem consenso;
- Corticosteróides vaginais;
- Antibioticoterapia vaginal.

345
Q

Vaginite atrófica

A

Faz parte da síndrome geniturinária da menopausa
○ Corrimento vaginal escasso
○ Dispareunia, disúria;
○ Epitélio vaginal friável.

346
Q

Vaginite atrófica
Diagnóstico e tratamento

A

Diagnóstico:
○ Anamnese + exame físico;
○ pH alcalino;
○ Exame microscópico do conteúdo vaginal:
§ Redução de lactobacilos e aumento de células parabasais.
● Tratamento:
○ Estrogenoterapia tópica.

347
Q

Paciente de 32 anos, com dispareunia de profundidade e dor pélvica-crônica, foi diagnosticada com retroversão uterina fixa. Quais as principais afecções que poderiam levar a uma retroversão fixa são:

A

Endometriose
DIP

348
Q

Câncer de colo uterino
Tipos histológicos

A

○ Carcinoma de células escamosas: mais prevalente (80% - Brasil)
○ Adenocarcinoma (15% - Brasil) – prevalência maior em países desenvolvidos.
○ Outros 5%: Carcinoma adenoescamoso, carcinoma neuroendócrino ou de pequenas células.

349
Q

Câncer ginecológico mais comum no Brasil

A

Câncer de colo uterino

350
Q

Os sintomas do câncer de colo uterino são tardios e surgem quando a doença já está avançada. Quais são eles?

A
  • Sangramento uterino anormal - fora do período menstrual, sinusorragia, corrimento vaginal (infecção associada ao tumor, necrose), dor pélvica,
    dispareunia, insuficiência renal pós renal (invasão dos paramétrios, compressão ou invasão dos ureteres).
351
Q

Câncer de colo uterino
Diagnóstico

A

Biópsia!

352
Q

Câncer de colo uterino
Exames para estadiamento

A
  • Exame clínico
  • RNM de pelve
  • TC de tórax e abdome
    *PEC TC - alto custo, ajuda a investigar linfonodos
353
Q

Câncer de colo uterino
Estadiamento I, IA (1 e 2) e IB (1, 2, 3)

A

I - carcinoma estritamente confinado ao colo
IA - microscópico (diagnosticado somente pela microscopia)
- IA1: Invasão do estroma < ou igual a 3 mm de profundidade
- IA2: Invasão do estroma > 3 mm e < ou igual a 5 mm de profundidade
IB - macroscópico (invasão de profundidade > 5mm)
- IB1: > 5mm de invasão estromal e < ou = 2 cm na maior dimensão
- IB2: Carcinoma > 2 cm e < ou = 4 cm na maior dimensão
- IB3: Carcinoma invasor > 4 cm na maior dimensão.

354
Q

Câncer de colo uterino
Estadiamento II, IIA e IIB

A

II = Carcinoma estende além do colo, mas não chega até o terço inferior da vagina ou parede pélvica

IIA - Envolvimento até os dois terços superiores da vagina, sem invasão parametrial
- IIA1: < ou = a 4cm
- IIA2: > 4cm na maior dimensão

IIB - Envolvimento parametrial que não atinge a parede óssea.

355
Q

Câncer de colo uterino
Estadiamento III (A, B e C)

A

III - O carcinoma envolve o terço inferior de vagina e/ou atinge outras estruturas

IIIA - Envolvimento da parede inferior da vagina, sem extensão à parede óssea

IIIB - Envolvimento até parede óssea e/ou hidronefrose ou rim não funcionante (a menos que seja de outra causa)

IIIC - Metástases linfonodais pélvicas e/ou paraórticas (incluindo micrometástases) independentemente do tamanho do tumor e da extensão
- IIIC1: Metástases linfonodais pélvicas apenas
- IIIC2: Metástases linfonodais paraórticas

356
Q

Câncer de colo uterino
Estadiamento IV

A

IV - O carcinoma se estende além da pelve verdadeira ou envolve (com biópsia confirmando) a mucosa da bexiga ou do reto
- IVA: propagação para órgãos adjacentes
- IVB: metástases a distância

357
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento
Carcinomas IA1 (microinvasivo) e IA2 (invasor, mas microscópico).

A
  • IA1 = conização com margens livres (histerectomia simples complementar se prole constituída).
  • IA1 com invasão vascular, IA2 ou IB1 = histerectomia radical + linfadenectomia pélvica.

*Se desejo reprodutivo, até IB1 - pode-se fazer traquelectomia radical (retirada do colo) com pesquisa de linfonodo sentinela e/ou linfadenectomia pélvica. Caso linfonodo sentinela positivo = interromper a cirurgia.

358
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento
Carcinomas IB1, IB2 e IIA1 - invasores restritor ao colo.

A

Histerectomia radical + colpectomia (retirada de um segmento da vagina) superior + linfadenectomia pélvica (ou BLS).

359
Q

Câncer de colo uterino
Falar que uma histerectomia é “radical” refere-se que estão sendo removidos os ______________.

A

Os paramétrios.

360
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento
Carcinomas IB3, IIA2, IIB a IVA (carcinomas localmente avançados)

A

○Quimioterapia e radioterapia (radioterapia externa + braquiterapia vaginal)
- Somente indicar cirurgia após se evidência de doença persistente.

361
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento
Carcinoma IVB (metástases a distâncias)

A

○ Quimioterapia paliativa
○ Radioterapia na recidiva central não previamente irradiada ou para paliar sintomas – RT hemostática ou antiálgica.

362
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento
Em casos de recidiva ou persistência da doença

A

○ Não fez radioterapia = irradiar
○ Com radioterapia prévia = exenteração pélvica
- Exérese de bexiga, reto, vagina, colo e útero – se a recidiva for ressecável (doença restrita a pelve, a possibilidade de fazer uma cirurgia com margem livre)
- O paciente deve ser muito bem selecionado e avaliar a morbimortalidade para esse paciente.

363
Q

Cirurgia de Wertheim-Meigs
Conceito e indicações

A

Histerectomia radical, englobando a retirada do útero, o terço superior da vagina, paramétrios, e linfonodos pélvicos, podendo se estender à região para-aórtica.
Indicada para câncer do colo do útero em estágio IA2 a IB2 e pacientes selecionadas com carcinoma endometrial em estágio II.

364
Q

Câncer de colo uterino - Tratamento

A

○ IA1 = Cone com margens livres, histerectomia simples se prole constituída.
○ IA2 até IB2 = Histerectomia radical + colpectomia superior + linfadenectomia pélvica bilateral - Werthein Meigs.
○ IB3 até IVA = radioterapia + quimioterapia (curativo).
○ IVB = QT paliativa.

365
Q

Câncer ginecológico mais comum nos países desenvolvidos

A
  • Câncer de endométrio
  • No Brasil o de colo é mais prevalente
366
Q

Câncer de endométrio
Tipo mais comum

A

Adenocarcinoma endometrióide do endométrio.

367
Q

Câncer de endométrio
Classificação - tipo I

A

Adenocarcinoma endometrioide (induzidos por estrogênio e são precedidos por NIC)
- Derivado da hiperplasia atípica
- Associado a síndrome metabólica, obesidade, SOP
- Mais prevalente (80%)
- Prognóstico favorável, sobrevida em 5 anos 80%.

368
Q

Câncer de endométrio
Classificação - tipo II

A

Adenocarcinoma endometrioide de alto grau (2 e 3)
- Histologia não endometrióide (carcinoma mucinoso, carcinoma seroso, carcinoma de células claras), aneuplóide, mutação TP 53. Prognóstico desfavorável.

369
Q

Câncer de endométrio
Rastreio

A

Não há rastreamento para a população geral!

Exceção: síndrome de Lynch tipo II
- Screening: Exame pélvico + USGTV + biópsia de endométrio anual a partir dos 35 anos até realização de histerectomia + Salpingo-ooforectomia Bilateral profilática
aos 40 anos.

370
Q

Câncer de endométrio
Fatores de risco

A

○ Iatrogênico – terapia hormonal somente com estrogênio
○ Tumores produtores de estrogênio
○ Perimenopausa (ciclos anovulatórios)
○ Obesidade
○ SOP (resistência a insulina, ciclos anovulatórios)

371
Q

Câncer de endométrio
Fatores de proteção

A

○ Multiparidade (efeitos da progesterona no endométrio)
○ Uso de ACO combinados
- Reduz o risco em 50% se uso > 12 meses
○ Tabagismo (efeito antiestrogênico)
○ DIU hormonal
○ Terapia hormonal combinada

372
Q

Câncer de endométrio
Diagnóstico

A

● Sangramento uterino anormal (SUA)
○ Pós menopausa
○ Qualquer paciente com fator de risco e SUA
● Primeiro exame = USGTV: avaliar espessura e regularidade do eco endometrial (hipertrofia focal, pólipo)
○ Valores de corte de normalidade
- Pós-menopausa: 4-5mm.
- Pós-menopausa com TRH assistomática: < 9mm.
- Menacme: sem limite específico.

BIÓPSIA
A Biópsia endometrial porde ser feita por Histeroscopia (padrão ouro), métodos ambulatorias (asperação endometrial, cureta de Novak/ Pipelle) ou cirúrgicos (curetagem).

373
Q

Câncer de endométrio
Critérios para avaliação histológica

A

○ Pré-menopausa: >35 anos com quadro de SUA e com fatores de risco para CA de endométrio ou uso de tamoxifeno.
○ Pós-menopausa
- Endométrio > 4-5mm ou irregular com sangramento
- TH assintomática e endométrio > 8mm
- TH com sangramento inesperado e endométrio > 4mm
- Sangramento persistente, mesmo com USG normal
- Uso de tamoxifeno com qualquer sangramento
- Presença de células endometriais na CCO
- Hematométrio/piométrio

374
Q

Câncer de endométrio
Estadiamento pré cirúrgico e cirúrgico

A

● Pré-cirúrgico
○ RNM de pelve ou USGTV (avalia invasão miometrial e tamanho da lesão)
○ TC de tórax e abdome superior
○ PET-CT (dispensável)

● Cirurgia de estadiamento: Lavado peritoneal + histerectomia total + salpingooforectomia bilateral + linfedenectomia pélvica e para-aórtica.
*Realizar exploração completa do abdome e da pelve com biópsia ou remoção de todas as lesões suspeitas.

375
Q

Câncer de endométrio
Quando não precisa fazer linfadenectomia?

A

Critérios de Mayo (tumor de baixo grau, endometrióide, <2cm, estadiamento IA).

  • A biópsia de linfonodo sentinela tem ganhado espaço nos últimos anos.
  • Se tipo histológico for AdenoCA seroso, realizar omentectomia.
376
Q

Câncer de endométrio
Estadiamento - I, II, III e IV

A

I - Restrito ao corpo uterino
II - Invasão do estroma cervical sem invasão além do útero
III - Tumor com extensão local ou regional
IV - Metástase intra ou extra abdominal

377
Q

Câncer de endométrio
Baixo risco - características e tratamento

A

CE endometrióde estádio I, grau 1 ou 2, menos de
50% de invasão miometrial, sem invasão linfovascular.

  • Histerectomia total abdominal + salpingooforectomia bilateral
378
Q

Câncer de endométrio
Se desejo reprodutivo e tumor de baixo grau, endometrióide, sem infiltração miometrial = tratamento conservador.
Como é o tratamento conservador?

A

Progesterona em altas doses ou SIU-LNG, seguindo com USGTV + amostra endometrial semestralmente.
- Se regredir = libera a paciente para gestação após 6-12 meses.
- Tratamento cirúrgico após prole constituída ou falha do tratamento clínico.

379
Q

Câncer de endométrio
Risco intermediário/alto risco - características e tratamento

A

CE endometrioide, grau 1 ou 2, mais de 50% de
invasão miometrial até CE endometrioide estádio III, sem doença residual.

  • Histerectomia total abdominal + salpingooforectomia bilateral + linfadenectomia pélvica e para-aórtica para estadiamento.

*Se houver comprometimento cervical = histerectomia radical (remoção dos paramétrios).
○ Citorredução completa se doença avançada

380
Q

Câncer de endométrio
Metastático - tratamento

A

Quimioterapia.

381
Q

Câncer de endométrio
Metastático - tratamento

A

Quimioterapia.

382
Q

Câncer de endométrio
Quando indicar terapia adjuvante?

A

○ Depende do estadiamento, grau e tamanho do tumor, idade e status clínico da paciente
○ Radioterapia
Paciente com alto risco cirúrgico, tumor inoperável, paliação de sintomas
○ RDT+BQT adjuvante é indicada para pacientes de risco intermediárioalto e alto.

383
Q

Em não gestantes o MS orienta que o intervalo entre as doses de Penicilina para tratamento de sífilis não passem de 13 dias. E em gestantes? Não devem ultrapassar quantos dias?

A

7 dias, se passar reiniciar esquema.
*Atualização até 9 dias.

384
Q

Puerpério

Qual a velocidade de involução uterina?

A

1 cm a cada 24h!

385
Q

Fases da loquiação

A

○ 1 - 4 dia: sanguinolenta, vermelha (rubra)
○ 5 - 10 dia: serossanguinolenta, acastanhada (lóquios serosos)
○ 11 dia em diante: amarelada-branca-incolor (lóquia alba).

386
Q

Morbidade febril puerperal / Infecção puerperal

Critérios diagnósticos

A

○ 2 episódios de temperatura oral a partir de 38°C separados por mais de 4h, após 24h do parto.
- Dor pélvica
- Sensibilidade uterina
- Febre (pode estar ausente)
- Drenagem uterina anormal (volume aumentado, pus)
- Colo aberto
- Subinvolução uterina
○ Tríade de Bumm (Útero doloroso + Útero amolecido + Útero hipoinvoluído).

387
Q

Morbidade febril puerperal / Infecção puerperal

Tríade de Bumm

A

Útero doloroso + Útero amolecido + Útero hipoinvoluído.

388
Q

Morbidade febril puerperal / Infecção puerperal

Fatores de risco

A
  • Cesariana é o principal
  • Vaginose bacteriana, RPMO, TP prolongado, manipulação vaginal excessiva, corioamnionite, cerclagem, extração placentária manual, anemia.
389
Q

Morbidade febril puerperal / Infecção puerperal

Tratamento

A

○ Tratamento pensando em infecção polimicrobiana
Esquemas:
● Clindamicina 900 mg, EV, de 8/8 h + Gentamicina 5 mg/kg, EV, 24/24h (preferencial) ou 1,5 mg/kg, de 8/8 h
OU
● Ampicilina-sulbactam 3 g, EV, de 6/6 h.

Tratamento deve ser mantido por 24 - 48 horas após último episódio febril.
- Nem sempre será necessária curetagem.

390
Q

Os fatores de risco para uma gestação dizigótica são…

A

Idade materna avançada, etnia negra e antecedente familiar.

391
Q

___ (1/3 / 2/3) das gestações gemelares são dizigóticas (2 zigotos diferentes)

A

2/3!

392
Q

A maioria das gestações gemelares são ____ (dizigóticas / monozigóticas)

A

Dizigóticas!

393
Q

Gestações dizigóticas dão origem a gestações ….

A

Dicoriônicas e diamnioóticas.

394
Q

1/3 das gestações gemelares são monozigóticas e a existência de uma ou mais placentas ou bolsas depende do momento em que ocorre a divisão do zigoto.

  • Se divisão até 72h a gestação será…
A

Dicoriônica e Diamniótica.

395
Q

1/3 das gestações gemelares são monozigóticas e a existência de uma ou mais placentas ou bolsas depende do momento em que ocorre a divisão do zigoto.

  • Se divisão do quarto ao oitavo dia a gestação será…
A

Monocoriônica e Diamniótica.

396
Q

1/3 das gestações gemelares são monozigóticas e a existência de uma ou mais placentas ou bolsas depende do momento em que ocorre a divisão do zigoto.

  • Se divisão do oitavo ao décimo segundo dia a gestação será…
A

Monocoriônica e Monoamniótica.

397
Q

1/3 das gestações gemelares são monozigóticas e a existência de uma ou mais placentas ou bolsas depende do momento em que ocorre a divisão do zigoto.

  • Se divisão após décimo segundo dia a gestação será…
A

Divisão imperfeita, com gêmeos interligados entre si por alguma parte do corpo.

398
Q

Melhor momento para definição da corionicidade da gestação por USG

A

USG entre 6 e 13 semanas.
Após a 14 semana o sinal do lambda pode não ser mais evidente e ser confundido com do T, na dúvida tratar como monocoriônica/monoamniótica.

399
Q

Sinal do lambda indica…

A
  • Gestação dicoriônica
    região de projeção do córion mais espessa (duas placentas próximas, mas diferentes).
400
Q

Sinal do T indica…

A
  • Gestação monocoriônica
    Não há espessamento da região de projeção (apenas uma placenta).
401
Q

Complicações das gestações monocoriônicas

Síndrome da transfusão feto-fetal
Fisiopatologia e valores diagnósticos

A
  • Acomete 10-15% das MCs
  • Desequilíbrio no fluxo de sangue, levando a um bolsão de líquido
    amniótico grande para um bebê (polidrâmnio), e outro restrito para o
    outro (oligoâmnio)
  • Definição:
    ● MBV (maior bolsão vertical) < 2 cm no bebê menor
    +
    ● MBV > 8 cm no bebê maior.
402
Q

Complicações das gestações monocoriônicas

Síndrome da transfusão feto-fetal
Tratamento

A

Quando possível, ablação (aplicação de laser com fetoscópio nas comunicações vasculares, impedindo o fluxo anormal).

403
Q

Complicações das gestações monocoriônicas

TAPS (sequência de anemia-policitemia em gêmeos)

Definição

A

○ Anastomoses pequenas (AV) unidirecionais, lentidão do processo de transfusão, levando a uma adaptação hemodinâmica
○ Pode ser resultado de uma correção da STT (2-13%)
○ Problemas:
- Policitemia do bebê que está recebendo sangue (trombose)
- Anemia do bebê doador (hidropsia).

404
Q

Complicações das gestações monocoriônicas

TAPS (sequência de anemia-policitemia em gêmeos)

Diagnóstico e tratamento

A

○ Diagnóstico:
● Anemia: Doppler de artéria cerebral média (ACM). Porém, o padrão-
ouro é a punção do cordão umbilical e hemograma.
○ O fluxo de sangue fica aumentado na anemia.
● TAPS:
○ VPS-ACM (velocidade do pico sistólico da ACM) > 1,5 MoM do feto doador
+
○ VPS-ACM < 1,0 MoM do feto receptor

○ Tratamento:
Laser ou resolução da gravidez, a depender da idade gestacional.

405
Q

Complicações das gestações monocoriônicas

Perfusão arterial invertida ou Gêmeo acárdico (1% das MCs)

A

○ Anastomoses são precoces - um dos fetos não consegue se desenvolver e fica acárdico, “roubando” volemia do outro
○ O bebê doador (“bomba”) desenvolve ICC de alto débito polidrâmnio, cardiomegalia e ascite
- Tratamento: Ablação a laser por fetoscopia, podendo ser realizado diretamente no cordão umbilical do feto acárdico, devido a ausência de expectativa de sobrevivência do mesmo .

406
Q

Complicação comum das gestações mono e dicoriônicas:
○ RCF (restrição de crescimento fetal) seletiva

A
  • Acomete tanto DCs quanto MCs
  • Definição:
    → PFE (peso fetal estimado) < p3
    OU 2 ou mais dos critérios:
    ● PFE < p10
    ● Diferença PFE ≥ 25%
    ● IP Aumb (Índice de pulsatilidade da artéria umbilical) >p95.
407
Q

Meta de IG para partos:
- Dicoriônicos/diamnióticos
- Monocoriônicos/diamnióticos
- Monocoriônicos/monoaminióticos

A

● DC/DA:
○ 38 - 38 semanas e 6 dias.
● MC/DA:
○ 36 - 38 semanas (FEBRASGO até 36s6d).
● MC/MA:
○ 32 - 34 semanas.

408
Q

Condições ao parto gemelar vaginal

A

○ Diamniótica
F1 (primeiro feto) cefálico
○ PFE 1500 - 4000g
○ F2 (segundo feto) com peso até no máximo 20% maior
○ Analgesia
○ Equipe experiente
○ Monitorização fetal intraparto dos dois fetos
○ Sala preparada para cesárea SN.

409
Q

Cicatriz de cesariana contraindica indução do parto com…

A

Misoprostol!

410
Q

Parâmetro do doppler que se alterado indica interrupção da gestação

A

Ducto venoso
- Último vaso que se altera diante dos riscos de compensação (alto risco de acidose fetal)

411
Q

Aspecto úlcera idiopática do HIV

A

Paciente com imunossupressão grave
- Trauma no coito receptivo
- Geralmente no canal anal

412
Q

Como investigar a reserva ovariana feminina? (4)

A
  1. Dosagem do hormônio anti-mulleriano (produzido pelos folículos) - melhor marcador
  2. Dosagem de FSH do 3º ao 5º dia do ciclo (fase folicular, VR < 10)
  3. Contagem de folículos atrais com USG no início do ciclo
  4. Teste do citrato de clomifeno
413
Q

V ou F?
Nos caos de hidrossalpinge com distorção moderada a cirurgia de neossalpingostomia pode produzir taxa de gravidez de até 80%.

A

Verdadeiro.

414
Q

Na investigação de infertilidade quando dosar cada hormônio?
(FSH, LH, estrógeno)

A

LH e FSH: 3º dia (fase folicular)
Estradiol: entre o 2º e o 5º dia.

415
Q

Tipos de mamografia

A

Diagnóstica: se sintomas (evitar se <30 anos)
Terapêutica: se assintomática.

416
Q

Incidências mamografia - usuais

A

USUAIS:
- Medio lateral oblíqua (Acima do mamilo é superior e abaixo inferior)
- Crânio caudal (acima é lateral e abaixo medial)

417
Q

BI-RADS 0
Conduta

A

Incompleta
- Incidências adicionais ou complementar com outros exames.

418
Q

BI-RADS 1
Conduta

A

Negativa/Normal
- Seguir rotina de rastreamento

419
Q

BI-RADS 2
Conduta

A

Achados benignos
- Seguir rotina de rastreamento

420
Q

BI-RADS 3
Conduta completa

A

Achado provavelmente benigno (2 a 10% de chance de malignidade)
- Repetir em 6 meses
Se: Lesão tornou-se BIRADS 4 ou 5: Biópsia
Se: Lesão não se modificou: repetir em 6m e se ainda não se modificou voltar a repetir com 1 ano (a lesão será classificada como estável BIRADS 2).

421
Q

BI-RADS 4
Conduta

A

Achado suspeito
- Biópsia

422
Q

BI-RADS 5
Conduta

A

Altamente sugestivo de malignidade (>95% de chance de malignidade)
- Biópsia

423
Q

BI-RADS 6
Conduta

A

Malignidade/Câncer confirmado
- Tratamento conforme estadiamento

424
Q

BI-RADS 2
Achados benignos característicos

A
  • Microcalcificações benignas (cutâneas, “em pipoca”, vasculares, em “leite de cálcio”).
  • Nódulo com conteúdo de gordura, distorção pós-cirúrgicas.
425
Q

BI-RADS 3
Achados característicos

A

Assimetria focal não palpável
Microcalcificações puntiformes.

426
Q

BI-RADS 4
Achados característicos

A
  • Microcalcificações suspeitas (amorfas, heterogêneas, grosseiras, pleomórficas finas, lineares finas)
  • Assimetria em desenvolvimento
  • Distorção de arquitetura não relacionada a cirurgia.
427
Q

BI-RADS 5
Achados característicos

A
  • Nódulo espiculado
  • Nódulos associados a microcalcificações pleomórficas.
428
Q

Mamografia com nódulo espiculado é = BIRADS ____.

A

5!

429
Q

Incidências adicionais da mamografia (4)

A
  • Compressão localizada (melhor visualização das margens de um nódulo, diferencia nódulo de “somação de imagens”)
  • Ampliação/Magnificação (melhor avaliação de microcalcificações).
  • Rolamento (desfaz imagens suspeitas que possam ter sido criadas pela
    somação de estruturas)
  • Eklund (mamas com prótese).
430
Q

Qual a melhor incidência adicional mamografia para avaliar microcalcificações?

A

Ampliação / Magnificação.

431
Q

Qual a melhor incidência adicional mamografia para avaliar mamas com prótese?

A

Eklund!

“Empurra a prótese para dentro e puxa para o mamógrafo apenas o parênquima mamário”.

432
Q

1º exame em mamas a ser solicitado em jovens, gestantes ou lactantes

A

USG de mamas
* Também é o método de escolha para guiar biópsia percutânea.

433
Q

Características benignas dos nódulos mamários na USG

A
  • Oval
  • Circunscrito
  • Paralelo a pele “deitado”(maior diâmetro horizontal)
  • Sem fluxo sanguíneo
  • Reforço acústico posterior
434
Q

Características malignas dos nódulos mamários na USG

A
  • Redondo, irregular
  • Margens: microlobuladas, indistintas, anguladas e espiculadas
  • Não paralelo a pele
  • Sombra acústica posterior
435
Q

Indicações RNM de mama

A

○ Rastreamento do câncer de mama em pacientes de alto risco
○ Investigação de neoplasia oculta
○ Avaliação de implantes.

436
Q

Os métodos de biópsia da mama são (3):

A

Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) : faz diagnóstico citológico, útil na avaliação de linfonodos ou cistos
sintomáticos (para o esvaziamento)
Punção aspirativa por agulha grossa (core biopsy) : diagnóstico anatomopatológico + permite imunoistoquímica
Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) : permite a retirada de fragmentos maiores (melhor exame para microcalcificações).

437
Q

Mulher, 42 anos de idade, assintomática, mamografia (4 incidências básicas): BI-RADS 0, mamas lipossubstituídas e microcalcificações agrupadas em área de 8mm). Qual é o complemento de imagem que deve ser solicitado?

A

Ampliação (melhor complemento para avaliar microcalcificaçoes).

438
Q

Qual o melhor exame para avaliar microcalcificações mamárias?

A

MAMOGRAFIA!!
E, entre as incidências a melhor é a ampliação.

439
Q

Mulher, 52a, mamografia com grupo de microcalcificações pleomórficas, com extensão de 0,7cm, localizadas no quadrante superolateral da mama direita. Qual é a melhor estratégia para o diagnóstico histopatológico?

A

Biópsia assistida a vácuo (mamotomia) guiada por mamografia (melhor tipo de biópsia e de exame para avaliação de microcalcificações).

440
Q

MAMA

Quando encaminhar o conteúdo da PAAF de um cisto para análise citológica?

A

Casos suspeitos:
- Conteúdo hemorrágico
- Recidiva em curto espaço de tempo.

441
Q

Tumor benigno mais comum da mama

A

Fibroadenoma.

*Não eleva o risco para câncer de mama.

442
Q

Características fibroadenoma mamário

A
  • Circunscrito
  • Regular
  • Fibroelástico
  • Superfície lisa ou lobulada
  • Pode alterar de tamanho conforme a fase do ciclo menstrual (aumentar na gravidez e reduzir na menopausa também)
  • Geralmente estabiliza em < 2-3 cm.
443
Q

Fibroadenoma mamário
Indicações de tratamento

A
  • O tratamento na maioria dos casos é acompanhamento clínico.
    Exérese cirúrgica possível se:
  • Tamanho > 2-3 cm;
  • Sintomático;
  • Alterações radiológicas suspeitas;
  • Considerar em casos de alto risco familiar e cancerofobia (medo de ser câncer).
444
Q

Tumor Phyllodes

A

○ Lesão fibroepitelial mais proliferativo, com mais mitoses e celularidade do estroma do que o fibroadenoma
- Pode ser benigno, borderline ou maligno
- Ocorre mais entre 40-50 anos
- Raro. 0,3-0,9% dos tumores de mama
- Pode ter crescimento contínuo e rápido.

445
Q

Tumor Phyllodes
Tratamento e complicações

A

Exérese cirúrgica com margem! Complicações:
● Recorrência local
● Metástase: raro (disseminação hematogênica).

446
Q

Alterações funcionais benignas da mama (AFBM)
Quadro clínico + achados mais frquentes no USG

A

○ Quadro clínico:
- Dor, geralmente no QSL
- Espessamento, nódulos palpáveis
- Sintomas cíclicos, melhoram após a menstruação
○ Faixa etária: 25 - 45 anos (menacme).
○ USG: frequente o achado de cistos mamários.

447
Q

Hamartoma (ou Fibroadenolipoma) mamário

A

○ Benigno, pouco frequente
○ Área de tecido mamário normal encapsulado (Breast in a breast).

448
Q

Quando investigar um fluxo papilar?

A

○ Unilateral
○ Uniductal
○ Espontâneo
○ Hemorrágico, sero-hemorrágico ou cristalino
○ Associado a nódulo
○ Pacientes idosas
○ Sexo masculino.

449
Q

Investigação fluxo papilar

A
  • Se características benignas: tranquilizar paciente
  • Se características suspeitas:
    ✏︎ Mamografia e/ou USG
  • Caso alterados: cirurgia
  • Se normais: RNM (melhor exame, maior sensibilidade).
450
Q

Tratamento fluxo papilar

A

○ Fluxo papilar suspeito = cirurgia está indicada.
○ Exames de imagem identificaram causa: tratamento específico.
○ Sem causa identificada:
- Desejo de amamentar: ressecção do ducto acometido
- Sem desejo de amamentar e pós-menopausa: ressecção dos ductos principais.

451
Q

Causa mais comum de galactorreia

A

Aumento da prolactina por uso de medicamentos supressores da dopamina.

452
Q

Papiloma intraductal
Conceito e diagnóstico

A

○ Lesão do epitélio do ducto mamário
○ Quadro clínico:
- Fluxo papilar sanguinolento
○ Exames de Imagem podem evidenciar: nódulo, cisto complexo, ducto com conteúdo sólido ou ducto dilatado.

453
Q

Papiloma intraductal
Tratamento

A

Com atipias:
● Excisão cirúrgica - quando apresenta células atípicas está associado a uma elevação do risco de câncer de mama
Sem atipias:
● Controverso, porém geralmente excisão se houver lesão remanescente.

454
Q

○ Fatores prognósticos de maior relevância no câncer de mama

A
  • Tamanho tumoral
  • Condições dos linfonodos regionais.
455
Q

Por que o autoexame não é mais usado para rastreio do câncer de mama?

A

Não demonstra efeito na redução da mortalidade.

456
Q

Câncer de mama
Rastreamento na população geral - FEBRASGO e Colégio brasileiro de mastologia

A

Mulheres > 40 anos:
● Mamografia anual
● Ultrassonografia de mama – não é recomendado para rastreio
● Ressonância magnética – indicada para mulheres com alto risco para câncer de mama (exame complementar à mamografia).

Mulheres < 40 anos:
● Mamografia: somente se mulheres de alto risco
● Ressonância magnética – indicada para mulheres com alto risco

Término do rastreio:
● Expectativa de vida < 7 anos.

457
Q

Câncer de mama
Rastreamento na população geral - MS e INCA

A

Mulheres entre 50 – 69 anos:
● Indica-se mamografia, a cada 2 anos.
Mulheres > 70 anos:
● O rastreamento não é recomendado.

458
Q

Qual é o grupo considerado como alto risco para CA de mam?

A
  • Portadoras da mutação BRCA 1 ou 2, e suas parentes de 1° grau não testadas
  • Pacientes com risco de câncer de mama (por modelos matemáticos) ≥ 20%
  • Antecedentes de irradiação do tórax entre 10 – 30 anos
  • Portadoras de síndromes genéticas (como Li-Fraumenie Peutz-Jeghers)
    ● Mutações dos genes BRCA, p53, PTEN, CDH1.
459
Q

Lesões com alto risco histopatológico para câncer de mama

A

Lesões precursoras do câncer de mama (transformação local para carcinoma):
- Hiperplasia ductal atípica
- Hiperplasia lobular atípica
- Carcinoma lobular in situ

460
Q

Rastreio para grupos com alto risco para câncer de mama

A

Mamografia – anual
● A partir dos 30 anos ou 10 anos antes da idade em que a parente de 1° grau mais jovem descobriu a lesão de mama
● A partir de 8 anos após irradiação no tórax
- Não antes dos 30 anos.

Ressonância magnética – anual.

461
Q

Medidas de prevenção para pacientes com alto risco familiar (ex. mutação BRCA 2) ou histopatológico (ex. carcinoma lobular in situ)

A

Quimioprevenção:
Tamoxifeno
● Raloxifeno
● Anastrozol ou Exemestano

Cirurgias redutoras de risco:
● Mastectomia redutora de risco
● Salpingooforectomia bilateral – em pacientes com mutação do BRCA.

462
Q

Lesões fibroepiteliais da mama

A

● Alteração fibroadenomatóide
● Fibroadenoma
● Tumor PHYLLODES (Filoide)
● Hamartoma.

463
Q

PASH (Hiperplasia estromal pseudoangiomatosa) da mama

A

Lesão mesenquimal benigna!
● Presente em cerca 25% das biópsias
● Pode cursar com nódulos
● CONDUTA: seguimento.

464
Q

Ginecomastia

A

Proliferação benigna do tecido glandular no sexo masculino.

465
Q

Ginecomastia
Pico de incidência

A

○ Recém-nascidos (hiperestrogenismo materno)
○ Adolescência
○ Senectude (6a e 7a décadas).

466
Q

Ginecomastia
Fatores de risco

A
  • Patologias (Klinefelter, neoplasias - pulmão, adrenal, próstata, testículo, Parkinson, cirrose, DRC, hipertireoidismo).
  • Medicamentos (anfetaminas, anabolizantes, haldol, espironolactona, omeprazol, metoclopramina, antirretrovirais)
  • Substâncias psicoativas (maconha, heroína, álcool)
467
Q

Ginecomastia
Investigação

A

○ Pesquisar patologias e substâncias associadas à ginecomastia
○ Imagem: MMG ou USG
○ Exames Laboratoriais:
- HCG
- Estradiol (E2)
- Testosterona (T)
- LH.

468
Q

Ginecomastia
Significado dos seguintes resultados na investigação:
○ Se LH, E2, T e HCG normais
○ ↑ HCG e ↑E2

A

○ Se LH, Estradiol, Testosterona e HCG normais: idiopática
○ ↑ HCG e ↑E2: Tumores Testiculares.

469
Q

Ginecomastia
Significado dos seguintes resultados na investigação:
○ ↑ LH e ↓T
○ ↑ LH e ↑T

A

○ ↑ LH e ↓T: Hipogonadismo
○ ↑ LH e ↑T: Hipertireoidismo.

470
Q

Ginecomastia

Tratamento

A

○ Tratamento da causa primária
○ RN = involução espontânea
○ Adolescentes = expectante
○ Desconforto social / psicológico: cirurgia ou tamoxifeno.

471
Q

Conduta frente a lesões mamárias precursoras (hiperplasia ductal atípica,
carcinoma ductal in situ, neoplasias lobulares não invasivas - hiperplasia lobular atípica e carcinoma lobular in situ).

A

Lesões que aumentam muito o risco de câncer de mama (carcinoma lobular in situ aumenta de 8-10x).

○ CONDUTA:
- Ampliação cirúrgica (risco de subestimação)
- Quimioprevenção.

472
Q

Adenose esclerosante, metaplasia apócrina, fibrose, hiperplasia estromal pseudo-angiomatosa são exemplos de …

A

Alterações benignas da mama de caráter expectante.

473
Q

Lesões mamárias

Cicatriz radiada (CR) / lesão esclerosante complexa (LEC)

A

Lesões benignas da mama
- Mesma lesão, diferenciada pelo tamanho:
● CR < 1 cm
● LEC > 1 cm
IMAGEM: densidade irregular estrelada
Aumento do risco de câncer em 1,45x
CONDUTA: ampliação cirúrgica (pois pode confundir com câncer).

474
Q

Lesões mamárias benignas que aumentam o risco de câncer

A
  • Lesões papilares intraductais (com ou sem atipia)
  • Cicatriz radiada (CR) / lesão esclerosante complexa (LEC)
    ○ Lesões Proliferativas:
  • Hiperplasia ductal usual
  • Lesão de células colunares
    ○ Lesões Precursoras:
  • Hiperplasia ductal atípica
  • Carcinoma ductal in situ
  • Hiperplasia lobular atípica
  • Carcinoma lobular in situ.

TODAS TEM CD CIRÚRGICA!

475
Q

Câncer de mama
Fatores de risco

A

● Sexo feminino é principal fator de risco
● Idade
● Fatores hormonais:
○ Menarca precoce e menopausa tardia
○ Nuliparidade ou primeiro parto > 35 anos
○ Ausência de lactação
○ TRH (terapia de reposição hormonal)
● Hereditariedade:
○ Mãe ou irmã com câncer de mama
○ Câncer de mama na pré-menopausa ou em casos no sexo masculino, na família
○ Câncer de ovário na história familiar
● Origem judaica Asquenazi
● Lesões proliferativas de alto risco
● Síndrome Metabólica e Obesidade
● Ingestão alcoólica
● Atividade física regular diminui o risco.

476
Q

Câncer de mama
Classificação anatomopatológica

A

○ Carcinoma invasivo sem outras especificações (SOE) / Carcinoma ductal invasivo (70-80%)
○ Carcinoma lobular invasivo (15%)
○ Carcinomas tubular, cribriforme, mucinoso, medular, metaplásico e micropapilar.

477
Q

Câncer de mama
Estadiamento T

A

Tis: CARCINOMA DUCTAL in situ
T1: < ou = 2 cm
T2: 2 a 5 cm
T3: > 5 cm
T4a: extensão para a parede torácica
T4b: pele em “casca de laranja”, alterações cutâneas que não preenchem critérios para carcinoma inflamatório
T4c: T4a + T4b
T4d: carcinoma infamatório (“casca de laranja” em > 1⁄3 da pele da mama).

478
Q

Câncer de mama
Tratamento Cirúrgico da mama

A

○ Tratamento baseado em dois pilares: mama e na axila
Abordagem da Mama:
● Setorectomia (quadrantectomia)
● Mastectomia (existem 3 formas):
○ Clássica ou Preservadora de pele ou Adenectomia.

479
Q

Câncer de mama
Classificação imunohistoquímica

Luminal A, B e híbrido

A

○ Luminal = tumor com receptor hormonal positivo!

LUMINAL A:
● Muito sensível à hormonioterapia, melhor prognóstico, mais comum (40%)
● RE (receptor de estrogênio) e RP (receptor de progesterona): positivos
● HER2: negativo
● Ki67 < 14% - baixo (índice de proliferação baixo)

LUMINAL B:
● RE positivo
● RP positivo ou negativo
● HER2: negativo
● Ki67 > 14% (índice de proliferação maior)

LUMINAL HÍBRIDO ou LUMINAL HER2:
● RE e RP positivo
● HER2: positivo
● Ki67: qualquer

480
Q

Câncer de mama
Principal tipo histopatológico

A

Carcinoma invasivo sem outras especificações (SOE) / Carcinoma ductal invasivo (70-80%)

481
Q

Câncer de mama
Classificação imunohistoquímica

HER2+ e Triplo negativo

A

HER2 + (HER2 puro)
● RE / RP negativos
● HER2: positivo
● Ki67: qualquer

TRIPLO NEGATIVO
● RE / RP negativos
● HER2: negativo
● Ki67: qualquer.

482
Q

Câncer de mama
Estadiamento N e M

A

N0: Ausência de metástases em Ln axilar N1: Ln(s) axilar ipsilateral MÓVEL
N2: Ln(s) axilar ipsilateral FIXO ou COALESCENTES OU Ln(s) mamário interno ipsilateral (na ausência de acometimento axilar)
N3:
- Ln(s) supra ou infraclavicular ipsilateral
- Ln(s) mamário interno ipsilateral + Ln(s) axilar

M0: Ausência de metástases a distância M1: Metástase a distância.

483
Q

A metástase no câncer de mama é ____ (hematogênica/linfonodal) e os principais sítios de acometimento são…

A

Linfonodal!
Principais sítios de acometimento são: pulmões, ossos, fígado e SNC.

484
Q

Câncer de mama
Tratamento Cirúrgico - abordagem da axila

A
  • Clinicamente NO: realiza-se biópsia
    do LS intraoperatório. Se for negativo, termina-se a cirurgia. Se positivo, realiza-se a dissecção axilar.
  • Clinicamente N+ (com acometimento linfonodal): dissecção axilar, classicamente.
485
Q

Câncer de mama
Tratamento sistêmico - QT

A

○ Esquema mais comum: antraciclinas e taxanos.
- Neoadjuvante (antes da cirurgia): possibilita o aumento de cirurgia
conservadora
- Adjuvante: prefere-se em casos de estadiamento menor ao diagnóstico.

486
Q

Câncer de mama
Tratamento sistêmico - Radioterapia

A

○ Reduz recidiva local em quase 50%
○ Indicações:
- Sempre indicada após cirurgia conservadora
- Após mastectomia se lesão: T3/T4 ou com acometimento Ln+.

487
Q

Câncer de mama
Tratamento sistêmico - Hormonioterapia

A

○ Tratamento para tumores RH + (luminais):
- Pré-menopausa: tamoxifeno
- Pós - Menopausa: inibidor de aromatase (Anastrozol, Letrozol e Exemestano) ou tamoxifeno

● Terapia Anti-HER2:
○ TRASTUZUMABE, PERTUZUMABE
○ T-DM1, Thx
○ LAPATINIBE, TUCATINIBE

● Tumor triplo negativo: possível abordagem com quimioterapia e cirurgia.

488
Q

A cardiotocografia deve ser traçada com a mulher em decúbito ______.

A

D Lateral Esquerdo.

489
Q

Colo curto

A

Achado ultrassonográfico em morfológica do 2º trimestre:
colo < 25mm ou afunilamento!

490
Q

Tratamento do colo curto

A

Progesterona natural, via vaginal
Dose: 200 mg, até 36 semanas e 6 dias.

*Só há indicação de cerclagem no colo curto se houver fator de risco para IIC associado.

491
Q

Incompetência istmo-cervical

A

Dilatação indolor e recorrente do colo uterino, que evolui com perdas no 2° trimestre
Deve-se haver, pelo menos, 2 perdas para fechar o diagnóstico.

492
Q

Período ideal para realização de cerclagem?

A

12 a 16 semanas.
*Técnica de MacDonald, modificada por Pontes
*Papanicolau no pré-op.

493
Q

Indicações de cerclagem (3)

A
  1. História classica de IIC
  2. História duvidosa de IIC (1 perda) OU fator de risco para IIC ASSOCIADA a encurtamento do colo (<25mm)
  3. Protrusão de membranas amnióticas (fazer até 26 sem MS ou 24 USP).
494
Q

Fatores de risco para incompetência istmo-cervical

A

Trauma cervical:
● Dilatação intempestiva
● Uso de fórceps sem dilatação total
●CAF

Malformação uterina congênita:
● Útero bicorno ou didelfo

Defeitos do colágeno:
● Síndrome de Marfan
● Síndrome de Ehlers-Danlos.

495
Q

Paciente com uma perda gestacional suspeita de IIC (incompetência istmo-cervical), contudo sem diagnóstico de certeza.

Conduta

A
  • Progesterona 100 a 200mg VV (pela história de prematuridade.
  • Seguimento transvaginal do colo, da 14° - 26° semana da gestação
    ● Colo > 30 mm: repetir o exame em 14 dias
    ● Colo entre 25 – 30 mm: repetir o exame em 7 dias
    ● Colo ≤ 25 mm: proceder com cerclagem vaginal.

*OBS.: No HCFMUSP, o seguimento ocorre da 16 – 24° semana.

496
Q

Paciente grávida com fator de risco para IIC (incompetência istmo-cervical).

Conduta

A
  • Seguimento transvaginal do colo, da 14° - 26° semana da gestação
    ● Colo > 30 mm: repetir o exame em 14 dias
    ● Colo entre 25 – 30 mm: repetir o exame em 7 dias
    ● Colo ≤ 25 mm: proceder com cerclagem vaginal.

*OBS.: No HCFMUSP, o seguimento ocorre da 16 – 24° semana.

497
Q

Paciente 22 semanas chega ao pré natal e ao TV dilatação indolor de 3cm com protrusão de membrana amniótica.

Conduta

A

CERVICODILATAÇÃO PRECOCE!
○ Cerclagem vaginal até 26 semanas (MS e FEBRASGO - 24 na USP)

Orientar:
● Repouso relativo
● Abstinência sexual
Prescrição: Progesterona – como terapia associada, de acordo com HCFMUSP.

498
Q

Cerclagem abdominal

A

○ Alternativa em caso de falha de cerclagem vaginal ou na impossibilidade
“Cerclagem definitiva” - não da pra tirar os pontos via vaginal = cesárea
○ Vias:
- Laparotomia ou Laparoscopia.

499
Q

Idade média para menopausa no Brasil

A

52 anos (mas a partir dos 40 é normal, antes disso IOP).

500
Q

Em pacientes obesas, os sintomas climatéricos são atenuados. Por que isso ocorre?

A

Produção de estrona pelo tecido adiposo (aromatização periférica).

501
Q

síndrome climatérica é causada principalmente pelo…

A

HIPOESTROGENISMO

502
Q

Na síndrome climatérica os sintomas vasomotores e urogenitais são decorrentes da falta de _____. Já
a disfunção sexual é decorrente da falta de ________!

A

Estrogênio.
Androgênios.

503
Q

Diagnóstico menopausa
Clínico e laboratorial

A

● Clinico: Sintomas + idade > 40 anos + amenorreia > 1 ano.
● Laboratorial
FSH > 40 mUI/mL
○ Estradiol < 20 pg/mL

504
Q

Síndrome climatérica
Tratamento

A

● Sistêmico
○ Terapia hormonal: estrogênio + progesterona (proteção endometrial em
pacientes com útero)
○ Se HAS, tabagista, hipertrigliceridemia = preferir via trans dérmica
○ IRSS melhora os fogachos (em caso de contraindicação para terapia hormonal)
○ Isoflavona, cramberry, vitamina E, cinarizina = sem evidência
● Tópico
○ Se queixa apenas de síndrome geniturinária = estrogênio tópico
(promestrieno = estriol), sem absorção sistêmica significativa.

505
Q

Terapia hormonal
Riscos

A

○ Aumenta o risco de CA de mama (menos de 1% ao ano)
○ Pequeno aumento do risco para TEV
○ Sem aumento no risco de hiperplasia / neoplasia endometrial se associar progesterona.

506
Q

Terapia hormonal
Benefícios

A

○ Redução do risco cardiovascular (aumenta HDL e diminui LDL), de
DM2 e controle glicêmico
○ Redução do risco de CA colorretal
○ Melhora os sintomas vasomotores e síndrome urogenital
○ Prevenção de osteoporose e fraturas
○ Melhora dos sintomas depressivos e insônia.

507
Q

Terapia hormonal
Benefícios

A

○ Redução do risco cardiovascular (aumenta HDL e diminui LDL), de
DM2 e controle glicêmico
○ Redução do risco de CA colorretal
○ Melhora os sintomas vasomotores e síndrome urogenital
○ Prevenção de osteoporose e fraturas
○ Melhora dos sintomas depressivos e insônia.

508
Q

Terapia hormonal

Contraindicações a TH com estrogênio

A

○ Câncer de mama
○ Câncer de endométrio
○ Evento tromboembólico prévio
○ Doença sistêmica descompensada
○ LES/SAAF
○ Doença cardiovascular estabelecida
○ Sangramento genital ou nódulo mamário não investigados
○ Meningioma (contraindica apenas progesterona).

509
Q

Janela de oportunidade para terapia de reposição hormonal

A

Iniciar em até 5-10 anos da menopausa.

510
Q

Terapia Hormonal
Tibolona

A

○ Derivado da 19-nortestosterona (progestágeno), propriedades progestagênica, estrogênica e androgênica.
○ Ajuda no alívio dos sintomas climatéricos e síndrome geniturinária, prevenção da perda de massa óssea e efeitos positivos sobre a sexualidade e humor.
○ Pode piorar a dislipidemia.

511
Q

Insuficiência ovariano prematura
Diagnóstico

A

○ Hipogonadismo hipergonadotrófico
○ Dosagem de FSH > 25 mUI/mL em duas dosagens com intervalo de 4 semanas.

512
Q

Insuficiência ovariano prematura
Repercussões

A

○ Hipoestrogenismo prolongado – sintomas vasomotores, atrofia urogenital ○ Infertilidade
○ Aumento do risco de doenças cardiovasculares
○ Osteoporose
○ Aumento do risco de demência e doença de Parkinson

513
Q

Insuficiência ovariano prematura
Tratamento

A

○ Reposição estrogênica - preferencialmente estrogênio natural (verificar contraindicações) até 50 anos
○ Oral ou transdérmico
○ Iniciar progestagênio 2 anos após estrogênio, se pré púbere
○ Sempre realizar oposição com progestagênio
○ Se desejo reprodutivo – ovodoação (somente 10-15% engravidam espontaneamente).

514
Q

Teste do Cotonete (Q-tip Test)

A

Avaliar o excesso de mobilidade da uretra durante o aumento da pressão abdominal.
Cotonete na uretra, anormal se movimento > 30 graus.

515
Q

O tratamento de TVP na gestação só pode ser feito com

A

Heparina
(Principalmente de baixo peso molecular - enoxa)

516
Q

Sinal de Halban

A

Surgimento de lanugem na gestação

517
Q

É considerado sinal de gravidez inviável quando há ausência de BCF no ultrassom e o Comprimento Cabeça Nádega (CCN) é a partir de:

A

7mm

518
Q

USG
Com 4 semanas devemos visualizar…

A

Saco gestacional.

519
Q

USG
Com 5-6 semanas devemos visualizar…

A

Vesicula vitelínica.

520
Q

USG
Com 6-7 semanas devemos visualizar…

A

Embrião e BCF.

521
Q

USG
Com 12 semanas devemos visualizar…

A

Placenta.

522
Q

Qual diâmetro médio do saco gestacional sem embrião indica falha gestacional?

A

> 25mm
Entre 25 e 16 sem embrião é possível a falha (repetir para confirmar).

523
Q

Qual o momento de iniciar AZT no parto?

A

Durante o início do TP ou 3h antes de cesariana eletiva.
Termino após clampeamento do cordão.

524
Q

HIV na gestação
- CD se gestante com CV indetectável na 34 semana

A

Parto obstétrico, preferencialmente vaginal.
Sem necessidade de AZT. Manter TARV VO.

525
Q

HIV na gestação
CD se gestante com CV detectável porém < 1000 cópias/ml na 34 semanas

A

Parto obstétrico, pode ser vaginal, com AZT EV no parto.

526
Q

HIV na gestação
CD se gestante com CV desconhecida ou detectável > ou = 1000 cópias/ml na 34 semanas

A

Parto cesário, eletivo, empelicado, a partir da 38 semana com AZT EV no parto.

527
Q

HIV
Como inibir lactação?

A

Cabergolina 1mg (02 cp) VO em dose única no primeiro dia pós parto.

*Se lactação já estabelecida: 0,25mg VO de 12/12h por 2 dias.

528
Q

Que fármaco pode ser utilizado durante a gestação em pacientescom epilepsia?

A

Lamotrigina (LaMOMtrigina - FernoBABYtal).

529
Q

Fibroma ovariano + Derrame pleural + ascite é = a…

A

Sd. de Meigs.

530
Q

Síndrome de Meigs

A

Tumor ovariano (fibroma - benigno) + derrame pleural + ascite.

531
Q

Marcadores tumorais usados nos tumores ovariano

A
  • Na suspeita de tumores germinativos (teratoma, coriocarcinoma, disgerminama): alfa-feto proteína, LDH e BHCG
  • Na suspeita de tumores epiteliais serosos: CA 125
  • Na suspeita de tumores epiteliais mucinosos: CA 19.9 e CEA
  • Na suspeita de tumores estromais (produtores de hormônio): inibina, testosterona, estradiol.
532
Q

Câncer de ovário
Critérios de IOTA para massas benignas

A

Benignos:
- Unilocular
- Componente sólido < 7mm
- Sombra acústica posterior
- Multilocular regular com diâmetro < 100mm
- Ausência de fluxo ao doppler
*ao menos 1 caracteristica benigna e nenhuma maligna = provavelmente benigno
*1 maligna e nenhuma benigna = provavelmente maligno
*características de malignidade + de benignidade = inconclusivo.

533
Q

Câncer de ovário
Critérios de IOTA para massas malignas

A

Malignos:
- Tumor sólido irregular
- Presença de ascite
- Ao menos 4 estruturas papilares
- Multilocular regular com diâmetro > 100mm
- Muito fluxo sanguíneo ao doppler
*ao menos 1 caracteristica benigna e nenhuma maligna = provavelmente benigno
*1 maligna e nenhuma benigna = provavelmente maligno
*características de malignidade + de benignidade = inconclusivo.

534
Q

Tumor ovariano de células germinativa mais comum nas
crianças, adolescentes e jovens adultas.

A

Disgerminoma.

535
Q

Lesão benigna ovariana (teratoma, endometrioma, cisto hemorrágico íntegro) tem indicação de abordagem cirúrgica quando:

A

○ Cistos sintomáticos
○ Tumores císticos em pré púberes
○ Progressão de cistos simples em seguimento por 2 ou 3 meses
(controverso)
○ Tumores maiores que 5 cm e persistentes (controverso)
○ Tumores assintomáticos maiores que 10 cm
○ Achados suspeitos de malignidade (critérios de IOTA)
○ Tumores associados a Ca 125 alterado.

536
Q

Conduta se tumor ovariano > 10cm?

A

Avaliação cirúrgica.

537
Q

Câncer ginecológico mais letal?

A

Câncer de ovário.

538
Q

Principal tipo de câncer de ovário

A

Epitelial (principalmente seroso).

539
Q

Fatores de proteção do câncer de ovário

A

○ Amamentação
○ Métodos anovulatórios - ACO combinado reduz risco em 50% se
utilizado por > 5 anos
○ Indicação de Salpingooforectomia profilática nas pacientes com mutação
de BRCA 1 (aos 35 anos) ou 2 (aos 45 anos)
○ Laqueadura tubárea (reduz fluxo sanguíneo ovariano e evita migração
de fatores carcinogênicos pelas tubas até o peritôneo).

540
Q

Fatores de risco do câncer de ovário

A

○ História familiar de neoplasia de mama ou ovário
○ Mutações dos genes BRCA 1 e/ou BRCA2
○ Neoplasia de cólon hereditária não polipóide (Síndrome de Lynch) -
autossômica dominante
○ Endometriose
○ Obesidade, tabagismo, nuliparidade, TRH, idade avançada.

541
Q

Como é feito o estadiamento do câncer de ovário?

A

Cirúrgico!
○ Citologia/lavado peritoneal, avaliação visual do abdome superior
(incluindo toda a superfície peritoneal, fígado e baço), mesentério,
intestino delgado e grosso, pan-histerectomia, linfadenectomia pélvica e para-aórtica e omentectomia infracólica.
● Congelamento quando não houver diagnóstico histológico antes da cirurgia e é suspeito de malignidade.

542
Q

Tratamento do câncer de ovário

A

Principalmente cirurgia e QT adjuvante.
Nos tumores bem iniciais pode não ser necessário o uso da QT e nos avançados pode-se se fazer neoadjuvância e tentar reduzir o tumor pra operar.

543
Q

SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides
Está associada a que patologias

A

○ Dá-se presença de anticorpos antifosfolípides
○ Associação com:
- Abortos espontâneos
- Natimortalidade
- Restrição do crescimento fetal
- DHEG / Pré-eclâmpsia grave e precoce
- Prematuridade
- Descolamento prematuro da placenta.

544
Q

SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides

Diagnóstico

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial:
● Critérios clínicos:
1. Um ou mais eventos tromboembólicos, com comprovação
2. Três ou mais abortos inexplicados antes de 10 semanas, não justificados por causa anatômica, hormonal ou genética
3. Um ou mais óbitos fetais a partir de 10 semanas, com morfologia
normal
4. Um ou mais partos prematuros até 34 semanas, com morfologia normal e causado por insuficiência placentária/DHEG grave/ Eclâmpsia
5. DPP sem causa aparente
● Critérios laboratoriais:
1. Anticorpo anticardiolipina (aCL)
2. Anticorpo anti-β2 glicoproteína 1
3. Anticoagulante lúpico (AL)
*(Devem ser avaliado em duas, ou mais, ocasiões com, pelo, 12 semanas).

545
Q

SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides

Tratamento

A
  • Antecedente de trombose:
    ● AAS (100 mg/dia) + HBPM em dose plena (1 mg/kg de 12/12 horas)
    ● Dosar anti-Xa a cada trimestre (valor deve estar entre 0,7 – 1,0 U/MI)
  • Sem antecedente de trombose:
    ● AAS (100 mg/dia) + HBPM em dose profilática (40 mg/dia).
546
Q

Trombofilia hereditária (TH) de alto risco - Conduta na gestação

A

○ TH de alto risco com antecedente familiar ou antecedente pessoal de TEV: Enoxaparina terapêutica durante a gestação e puerpério
○ TH de alto risco sem antecedente familiar ou antecedente pessoal de TEV: Enoxaparina profilática durante a gestação e puerpério.

547
Q

Trombofilia hereditária (TH) de baixo risco - Conduta na gestação

A

○ TH de baixo risco com antecedente familiar ou antecedente pessoal de TEV: enoxaparina profilática durante a gestação e puerpério
- De acordo com a 9° ACCP, deve ser realizado apenas durante o puerpério.
○ TH de baixo risco sem antecedente familiar ou antecedente pessoal de TEV: vigilância clínica, uso de meias elásticas, durante o puerpério (enoxaparina 40 mg/dia, durante 7 – 10 dias).

548
Q

Rastreio DMG

A

Glicemia de Jejum:
● ≥ 92: Diabetes mellitus gestacional
● ≥ 126: Diabetes mellitus pré gestacional
● < 92: normal - realizar segundo rastreio com 24-28 semanas (TOTG)
- Jejum ≥ 92 ou 1h ≥ 180 ou 2h ≥153: DMG
● Se exame normal não realizar mais nenhum rastreio

  • Se Jejum ≥ 126 ou 2h ≥ 200: Diabetes mellitus Pré-gestacional.
549
Q

Trombofilias
Quando suspender anticoagulação para o parto?

A
  • HBPM profilática: suspender 12 horas antes do parto
  • HBPM terapêutica: suspender 24 horas antes do parto.
550
Q

Trombofilias
Quando retornar anticoagulação após o parto?

A

Retomar o uso 8 – 12 horas após o parto
- Se uso prolongado: ponte para varfarina (manter INR entre 2 – 3)
- A amamentação é liberada, exceto em casos de uso de anticoagulantes
orais diretos.

551
Q

Tipos de trombofilias hereditárias (primárias)

A
  • Fator V de Leiden
  • Deficiência antitrombina
  • Protrombina mutante
  • Deficiência de proteína S
  • Deficiência de proteína C.
552
Q

Qual a alteração cutânea mais típica na SAF (síndrome do anticorpo antifosfolipídeo)?

A

Livedo reticularis.

553
Q

SAAF
Anticorpo mais mais PREVALENTE é o _______, o mais SENSÍVEL é o ________ e o mais ESPECÍFICO é o __________.

A
  • PREVALENTE: anti-beta2-glicoproteina1
  • SENSÍVEL é o anticardiolipina
  • ESPECÍFICO é o anticoagulante lupico.
554
Q

Trombofiliais adquiridas ou Secundárias

A
  • Trombofilia ocorre como consequência de outra condição clínica
  • Neoplasias
  • Síndrome necrótica
  • Gestação e puerpério
  • Síndrome antifosfolípide (SAF)
  • Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN).
555
Q

Tratamentos miomas FIGO 2

A

Miomectomia histeroscopica

556
Q

Tratamento miomas muito volumosos

A

Pode-se utilizar o análogo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), que reduz o volume do mioma,
permite recuperação da anemia, pode possibilitar miomectomia, diminuindo tempo cirúrgico e incisão, ou ainda pode induzir menopausa. Ex: acetato de leuprolida 11,25 mg trimestral IM.

557
Q

Tratamento múltiplos miomas ou refratariedade à miomectomia, ou pacientes sem status de performance para procedimento cirúrgico

A

Embolização de artérias uterinas.

558
Q

Miomas
Tipos de tratamento cirúrgicos

A
  • Miomectomia: se desejo reprodutivo
  • Histeroscopia cirúrgica: para pólipos e miomas intracavitários e submucosos (FIGO 0-1, 2*, a depender do tamanho)
  • Laparoscopia ou laparotomia: miomas FIGO 2*, 3 a 8
  • Histerectomia: quando prole constituída.
559
Q

Miomas
Tipos de tratamento clínico

A

○ A preferência é: ACO VO sem pausa, e havendo contraindicação ao uso de estrogênio, faz-se progestagênio isolado (desogestrel ou acetato de medroxiprogesterona)
○ SIU-LNG
○ Ácido tranexâmico + AINES no período da menstruação, se não puder fazer uso dos anteriores, ou estiver tentando engravidar
○ Na Doença de von Willebrand, faz-se desmopressina, mas há tendência a bloquear a menstruação.

560
Q

Esquemas para indução de ovulação

A

○ A indução da ovulação deve ser iniciada entre o 2 – 5° dia do ciclo
menstrual
- Citrato de clomifeno (modulador seletivo do receptor de estrogênio)
● Dose: 50 mg por dia, durante 5 dias
- Letrozol (Inibidor de aromatase)
● Dose: 5 mg por dia, durante 5 dias.

561
Q

Reprodução assistida
SHO – Síndrome do hiperestímulo ovariano

A

Condição iatrogênica que decorre dos elevados níveis hormonais secundários à estimulação ovariana
- Dor, distensão abdominal, náuseas, vômitos e ascite - se quadro leve, quadro grave pode cursar com choque/sepse.

562
Q

Preservação da fertilidade
○ Oncológica

A
  • Estímulo pode ser iniciado em qualquer fase do ciclo (não precisa esperar o início do ciclo menstrual)
  • Risco de gonadotoxicidade dos quimioterápicos ou da radioterapia
  • Paciente com CA de mama tem indicação de uso de medicações antiestrogênicas durante o estímulo - Letrozol (inibidor de aromatase).
563
Q

Reprodução assistida - atualizações 2022

Idade limite para tratamentos

A

50 anos!
- Exceções exigem avaliação do médico responsável.

564
Q

Reprodução assistida - atualizações 2022

Limite de embriões por transferência

A
  • Até 37 anos: até 2 embriões
  • Mais de 37 anos: até 3 embriões
  • Embriões biopsiados: até 2 embriões
  • Não pode ser utilizada para selecionar o sexo ou outras características biológicas. Exceto, para evitar doenças no descendente.
565
Q

Reprodução assistida - atualizações 2022

Gestação compartilhada e útero de substituição

A

○ A gestação compartilhada é permitida, mas não pode transferir simultaneamente embriões com origem diferente (pode transferir um óvulo de uma mulher para outra, mas n colocar um de cada, nem fazer uma mistura de espermatozóides para casais gays)

○ Útero de substituição permitido para parentes até 4° grau
- A cedente temporária deve ter um ou mais filhos vivos
- Não pode ter caráter lucrativo / comercial.

566
Q

Reprodução assistida - atualizações 2022

Doação de óvulos

A

○ Doação de óvulos deve ser anônima
- Parentes de até 4° grau podem doar de forma não anônima
- Idade limite para doação de gametas é de 37 anos para mulheres e 45 para homens
- Não pode ter caráter lucrativo / comercial.

567
Q

Segundo o Ministério da Saúde, são consideradas parcerias sexuais, para fins de comunicação, aqueles com as quais a pessoa com sífilis latente tenha se relacionado sexualmente …

A

No último ano!

  • úlcera genital: nos últimos 3 meses
  • sífilis secundária: nos últimos 6 meses
  • sífilis latente: no último ano
  • DIP/corrimento uretral: dois meses
  • Tricomooníase: parceria atual.
568
Q

Papiloma vírus humano
Os subtipos mais comuns nas lesões benignas

A

6, 11, 42, 43 e 44.

569
Q

V ou F

A adenomiose causa espessamento endometrial.

A

Falso.
No processo de adenomiose o que se espessa é a zona juncional, que fica situada entre endométrio e miométrio (a partir de 8mm).

570
Q

Clamydia faz ARTRITE _________ (artrite de foco distante, ate mesmo porque a clamydia é um microorganismo INTRAcelular), logo não pode fazer artrite ______.

A

REACIONAL. SÉPTICA.

571
Q

Principal causa ginecológica de dor pélvica crônica

A

Endometriose.

572
Q

Ordem da loquiação fisiológica

A
  • rubra -> avermelhada, deve persistir por 3-4 dias (se > 2sem pensar em restos ovulares
  • loquia fusca -> sangue mais enegracido e não vermelho vivo como na rubra
  • flava -> amarelado
  • alba -> branco (a partir do décimo dia).
573
Q

A produção de estrogênio, na pós-menopausa, provém do(a) ________ que secreta androstenediona e que sofre aromatização no (a) ___________, transformando-se em _________.

A

Suprarrenal – Periferia – Estrona.

574
Q

O levantador do ânus é um conjunto de trêsmúsculos, são eles…

A

Puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo.
(Inervados pelo pudendo).

575
Q

A característica da mola hidatiforme completa é ter o cariótipo __________.

A

Diploide.

576
Q

V ou F

Durante a realização do estudo urodinâmico, valores de pressão de perda acima de 90 cmH₂O fundamentaram o diagnóstico de incontinência urinária de esforço decorrente de fator intrínseco.

A

FALSO!

  • VLPP <60 cm H20→ defeito esfincteriano intrínseco. Tem perda incontinência urinária aos esforços (IUE) aos pequenos esforços (andar por exemplo).

*VLPP >90 cm H20→ a causa é uma hipermobilidade do colo vesical, IUE aos médios esforços (ex: tosse).

577
Q

SITUAÇÃO FETAL

A

Maior eixo do feto em relação ao maior eixo da mãe!
▪ Longitudinal: o maior eixo da mãe e do feto estão em concordância (99,5%)
▪ Transversa: o maior eixo fetal está em discordância com o maior eixo materno (bebê “atravessado”
indicação de cesárea, 0,5%)
▪ Oblíquo

578
Q

APRESENTAÇÃO FETAL

A

Aquilo que se apresenta para você, que você toca!
* Região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela se vai insinuar
* Situação Longitudinal (99,5%)
- Apresentação Cefálica (96,5%)
- Apresentação Pélvica (3%)
* Situação Transversa (0,5%)
- Apresentação Córmica (ou de ombros)
o Córmica dorsoanterior (dorso do bebê voltado para
a frente materna)
o Córmica dorsoposterior (dorso do bebê para o dorso materno).

579
Q

Zero de De Lee

A

Linha biisquiática.

580
Q

Posição fetal

A

▪ Para que lado está o dorso do feto
▪ Evidenciada pelas manobras de Leopold
▪ O padrão de referência é o corpo da mãe, direita e esquerda em relação a ela.

581
Q

Atitude fetal

A

Relação do feto com suas partes
Fletida ou defletida.
* atitude fetal normal = flexão generalizada.

582
Q

Menor diâmetro da cabeça fetal

A

Subocciptobregmático (vai do occipital até o
bregma).

583
Q

Crânio fetal - suturas

A

▪ Metópica: entre os frontais
▪ Sagital: entre os parietais: cefálicas fletidas
▪ Coronal: entre frontal e parietal
▪ Lambidóide: entre parietal e occipital.

584
Q

Crânio fetal - fontanelas

A

▪ Bregma (fontanela anterior/losango)
▪ Lambda (fontanela posterior/triângulo).

585
Q

Pontos de referência na atitude cefálica fletida
- Linha de orientação
- Fontanela
- Ponto de referência

A
  • Linha de orientação: sutura sagital
  • Ponto de referência é o osso occipital
  • Fontanela = lambda.
586
Q

Variação de posição fetal mais comum

A

OP (occiptopúbica), a nossa referência (occipital) está em contato com o púbis materno.

587
Q

Variedades da apresentação cefálica
- Deflexão de 1º grau

A
  • Apresentação de bregma
  • Ponto de referência: bregma
  • Linha de orientação: sutura sagitometópica.

*Bucha sempre no meu mês foda
1 - Bregma Sagitometópica
2 - Naso Metópica
3 - Mento Facial

588
Q

Variedades da apresentação cefálica
- Deflexão de 2º grau

A
  • Apresentação de fronte
  • Ponto de referência: naso (raiz do nariz, glabela)
  • Linha de orientação: sutura metópica.

*Bucha sempre no meu mês foda
1 - Bregma Sagitometópica
2 - Naso Metópica
3 - Mento Facial

589
Q

Variedades da apresentação cefálica
- Deflexão de 3º grau

A
  • Apresentação de face
  • Ponto de referência: mento
  • Linha de orientação: linha facial.

*Bucha sempre no meu mês foda
1 - Bregma Sagitometópica
2 - Naso Metópica
3 - Mento Facial

590
Q

Qual a pior deflexão fetal?

A

A pior é a de segundo grau, 13,5 cm de diâmetro.

591
Q

Qual o tempo da Manobra de Leopold no qual é avaliado o dorso fetal?

A

Segundo!
Primeiro = fundo do útero; segundo = dorso fetal; terceiro = mobilidade do polo fetal; quarto = grau de insinuação.

592
Q

> 5 contrações em 10 minutos indica quadro de …

A

Taquissistolia = >5 contrações em 10 minutos.
● Conduta:
○ Em uso de ocitocina? suspender ocitocina.
○ Bricanyl - terbutalina.

593
Q

Paciente em trabalho de parto com conjugata diagonalis de 13 cm. Baseado neste achado, a conjugata vera deve ser de:

A

Conjugata Diagonalis - 1,5 cm = conjugada vera obstétrica
- Lembrando que se a C Obstétrica < 9,5 cm = bacia estreita.

594
Q

Diâmetros do estreito superior da bacia obstétrica

A
  • Conjugata vera anatômica = promontório até a borda superior da SP (geralmente 11cm)
  • Conjugata vera obstétrica = promontório até a borda média da SP (10,5 ou CD - 1,5cm)
  • Conjugata diagonalis = promontório até a borda inferior da SP (geralmente 12cm).
595
Q

Diâmetros do estreito médio da bacia obstétrica

A

○ Transversos (mais importante do estreito médio):
- Diâmetro bi-isquiático (ponto de maior estreitamento do canal de parto = 0 de Dee Lee).

596
Q

Diâmetros do estreito inferior da bacia obstétrica

A

● Diâmetro cóccix-púbico
○ Ponta do cóccix até a borda inferior da sínfise púbica - 9,5 cm, podendo aumentar (2 - 3 cm / 1,5 cm) após a retropulsão do cóccix
○ Conjugata exitus = diâmetro durante a retropulsão do cócccix.
○ Transversos: Diâmetro bituberoso.

597
Q

Cálculo do índice de choque

A

FC/PAS
- Se > 1,2 = ALTO.

598
Q
A