CLINICA MÉDICA Flashcards

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1
Q

Definição Polirradiculoneurite Desmielinizante Inflamatória Aguda

A

(Guillain Barré)
Doença inflamatória e autoimune do SNP cuja manifestação mais frequente é Paralisia Flácida Aguda simétrica ascendente

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2
Q

Epidemiologia Guillain Barré

A

Homens, maior com o avançar da idade

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3
Q

V ou F
Mais da metade dos pacientes com Guillain Barré evoluem com IrespA?

A

Falso
20%

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4
Q

Etiologia Guillain Barré

A

Surge após infecção de via aérea ou TGI (2-3 sem após) ou ainda: vacinas, traumas, cirurgias e gravidez.

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5
Q

Fisiopatologia Guillain Barré

A

Anticorpos contra a bainha de mielina da unidade motora do nervo periférico causando inflamação e lesão na raiz nervosa = fraqueza muscular e sensitiva

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6
Q

Clínica Guillain Barré

A

Parestesias + Perda sensitiva + Perda motora de padrão ascendente (MMII -> MMSS)
+
Paralisia Facial bilateral

  • IrespA (20%)
  • Disautonomias (70%)
  • REFLEXOS HIPOATIVOS OU ABOLIDOS
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7
Q

Reflexos Guillain Barré

A

HIPOATIVOS OU ABOLIDOS

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8
Q

Diagnóstico Guillain Barré

A

Fraqueza simétrica dos membros + Reflexos diminuídos ou abolidos nos membros afetados + Curso monofásico da doença, com platô clínico após 28 dias + eletroneuromiografia + Dissociação albuminocitológica no líquor + Ausência de diagnóstico diferencial que justifique o quadro

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9
Q

Líquor no Guillain Barré

A

Dissociação albuminocitológica
Poucas células (< 50), muitas proteínas

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10
Q

Síndrome de Miller Fisher

A

Variante do Guillain Barré (5% dos casos)
Oftalmoparesia + Arreflexia + Ataxia
Ac anti - GQ1B
Bom prognóstico

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11
Q

Tratamento Guillain Barré

A

Imunoglobulina humana (melhor em gestantes e criança) OU Plasmaférese
Cortioide sem evidências (não usar)

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12
Q

Porfiria Intermitente Aguda

A

Tetraparesia Flácida Aguda com sintomas psiquiátricos e dor abdominal
História de episódios de fraqueza prévios ou desencadeados por medicações.

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13
Q

Mielopatias
O que é e quais as causas?

A

Fraqueza muscular de evolução rápida com disfunção esfincteriana precoce (retenção urinária)
Nível sensitivo delimitado ao exame
Reflexos profundos exaltados
Causas: vasculares ou mielite transversa

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14
Q

Botulismo

A

Alimentos contaminados ou ferimentos
Inicia por nervos cranianos oculares
Midríase e depois tetraparesia DESCENDENTE
TTO: antitoxina botulínica
Notificar

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15
Q

Poliomielite

A

Paralisia assimétrica (predomínio proximal e MMII) + meningite viral + febre + líquor infeccioso

  • Causada pelo Pólio (enterovírus)
  • Transmissão fecal-oral
  • Suporte e reabilitação
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16
Q

Principal doença da junção neuromuscular

A

MIASTENIA GRAVES

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17
Q

Miastenia Graves

A

Doença autoimune, ocasionada por autoanticorpos contra receptores da membrana pós-sináptica

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18
Q

Principal quadro relacionado a Miastenia Graves

A

Hiperplasia tímica (80% dos casos) e timoma

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19
Q

Fisiopatologia Miastenia Graves

A

Autoanticorpos contra receptores de acetilcolina na junção neuro muscular (podem atacar também receptores MuSK)

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20
Q

V ou F

Aproximadamente 70% dos paciente com Miastenia Grave são soronegativos

A

FALSO
20%

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21
Q

Quadro Clínico Miastenia Graves

A

Sintomas oculares (mais comum - ptose palpebral: assimétrica, fadiga se ficar olhando para cima; diplopia)

Sintomas bulbares (Disartria, disfagia, disfonia, fraqueza mastigatória)

Fraqueza muscular (segmentos proximais, simétrica, os braços são mais afetados do que pernas, acomete a flexão e extensão do pescoço, músculos respiratórios: dispneia e taquipneia)

Palavra-chave = fatigabilidade (os sintomas pioram ao longo do dia)

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22
Q

Teste do gelo (Ice pack test)
Pra que serve

A

Auxilia no diagnóstico de Miastenia Graves - Usado para avaliar melhora da ptose palpebral

○ Colocamos uma bolsa de gelo por 2 minutos;
○ Racional: reduz a ação da acetilcolinesterase;
○ Resposta esperada: melhora da ptose (> 2mm).

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23
Q

Diagnóstico Miastenia Graves

A

Clínica + exames complementares (eletroneuromiografia + dosagem sérica de Ig anti-AChr e anti-MUsk caso os AChr seja negativo)

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24
Q

Eletroneuromiografia (estimulação repetitiva) com padrão decremental patológico dos potenciais de ação muscular compostos e baixa frequência (>10%) é característico de que doença?

A

Miastenia Graves

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25
Q

Drogas para tratamento sintomático de Miastenias Graves

A

Piridostigmina 60mg 4 a 6x/dia

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26
Q

Drogas modificadoras da Miastenia Graves

A

Corticoides, azatioprina, metotrexato, micofenolato de mofetila, ciclosporina e ciclofosfamida

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27
Q

Tratamento Miastenia Graves

A
  • Sintomatico: Piridostigmina
  • Modificadores da doença: Corticoide e imunossupressores como azatioprina, ciclosporina e metotrexato
  • Anticorpos monoclonais
  • Ressecção do timo se indicação
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28
Q

Indicações ressecção do timo por Miastenia Graves

A

I. Em pacientes com MG generalizada, sem timoma, entre 18-50 anos,
e com anticorpos anti-AchR positivo, timectomia eletiva deve ser
considerada para melhorar o prognóstico (reduz as exacerbações e uso
de imunossupressores)
II. Pacientes com timoma
III. Pode ser considerada em casos de MG generalizada que falharam
em responder à terapia clínica

  • Não é recomendada, por ora, em pacientes anti-MuSK positivos
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29
Q

Crise miastênica

A

Descompensação grave da Miastenia Graves, resultando em fraqueza muscular generalizada, inclusive de músculos respiratórios, geralmente levando à IOT

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30
Q

Principais causas da crise Miastênica

A

Uso indevido de medicações (principalmente antibióticos), foco infeccioso, interrupção do tratamento, cirurgias e gestação

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31
Q

Tratamento crise miastênica

A

Plasmaferese e/ou imunoglobulina

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32
Q

Drogas mais propensas a causarem crise miastênica

A

ATB
- Aminoglicosídeos (Amicacina, Gentamicina)
- Quinolonas (Levofloxacino, Ciprofloxacino)
- Macrolídeos (Azitromicina)

ANTICONVULSIVANTES (Fenitoína e carbamazepina)

Betabloqueadores, cloroquina, toxina botulínica

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33
Q

Síndrome de Eaton-Lambert

A

Diagnóstico diferencial Miastenia Graves
Síndrome miastênica pré sináptica na qual os autoanticorpos atacam canais de cálcio, reduzindo acetilcolina.
Associada a CA, principalmende de pulmão pequenas células
Fraqueza flutuante de predomínio de membros inferiores (dificuldade
para deambular)

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34
Q

Achados típicos Miastenia Graves

A

Ptose, diplopia e fraqueza muscular flutuante, indolor e sem perda sensorial

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35
Q

ELA

A

Doença neurodegenerativa que leva à paralisia progressiva da musculatura (acomete primeiro e segundo neurônio motor)

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36
Q

Doença de Charcot ou Lou - Gehrig são sinônimos de …

A

ELA

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37
Q

V ou F
A sobrevida de pessoas com ELA é de 10 anos

A

FALSO
3 anos

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38
Q

Quadro clínico ELA

A

Neurônio motor superior - Fraquza muscular assimétrica, reflexos exaltados, babinsk, hipertonia

Neurônio motor inferior - Fasciculações, atrofia muscular, hipotonia

Acometimento do tronco cerebral - Disfagia, disartria, fasciculações da língua

NÃO HÁ PERDA DE SENSIBILIDADE

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39
Q

V OU F
Na ELA há perda de força muscular e perda de sensibilidade

A

FALSO
Na ELA não há perda de sensibilidade

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40
Q

Diagnóstico ELA

A

Critérios do “El Escorial”:
- Sinais de degeneração do NMI por exame clínico, eletrofisiológico ou neuropatológico.
- Sinais de degeneração do NMS por exame clínico.
- Achados sugestivos na RNM (como hiperdensidade na área do trato corticoespinhal)

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41
Q

Tratamento ELA

A

A única droga disponível no Brasil é o Riluzol que leva a um aumento de 3-4 meses de sobrevida.
Basicamente o tratamento é multiprofissional e de suporte, o paciente vai evoluir com uma insuficiência ventilatória crônica e disfagia incapacitante
○ CPAP e alimentação por GTT/sonda.
○ Controle de sialorréia, dor, depressão, ansiedade.
○ Discussão de terminalidade.

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42
Q

Meningite aguda - quatro que dura menos de ___ semanas

A

4 semanas

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43
Q

Diplococo gram-negativo causador da meningite

A

MENINGOCOCO - NEISSERIA MENINGITIDIS

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44
Q

Agente causador da meningite mais comum no Brasil

A

Meningococo -NEISSERIA MENINGITIDIS (principalmente o sorotipo C)

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45
Q

Meningococcemia

A

Vasculite secundária ao processo inflamatório bacteriano que se apresenta com rash cutânio

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46
Q

Diplococo gram-positivo causador da meningite

A

PNEUMOCOCO - STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE

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47
Q

Quando desconfiar de meningite por pneumococo?

A

História de pneumonia ou infecção de vias aéreas superiores prévias
(sinusite, otite) ao quadro de meningite;

Pacientes com esplenectomia e etilistas também têm maior risco de
infecção por germes encapsulados.

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48
Q

Qual a quimioprofilaxia para contactantes de pacientes com meningite por pneumococo?

A

Pegadinha, não existe indicação de quimioprofilaxia para pneumococo.

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49
Q

Bacilo gram-negativo causador de meningite

A

HAEMOPHILUS INFLUENZAE

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50
Q

Tríade clássica da meningite

A

Cefaleia, febre e alteração do nível de consciência

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51
Q

Alteração de COMPORTAMENTO, ou comportamento PSIQUIÁTRICO, é mais comum em … (ENCEFALITE/MENINGITE)

A

Encefalite

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52
Q

Clínica meningite

A
  • Cefaleia, febre e alteração do nível de consciência
  • Crises convulsivas, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
  • Sinais de Kernig e Brudzinski: presentes em menos de 50% dos casos
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53
Q

Sinal de Kernig

A

Sinal de irritação meníngea - dor e restrição ao movimento ao extender a perna do paciente (já em decúbito dorsal) há 90°

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54
Q

Sinal de Brudzinski

A

Sinal de irritação meníngea - flexão passiva do pescoço provoca flexão dos joelhos e quadril

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55
Q

Diagnóstico Meningite

A

Clínica + epidemiologia + líquor + culturas

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56
Q

Líquor com > 500 células, predomínio de neutrófilos (polimorfonucleares), proteínas elevadas (> 200) e glicose baixa (<40) é característico de ….

A

Meningite bacteriana

(A meningite por TB é bem parecida, porém há tanto neutrófilos como linfócitos nas células)

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57
Q

Líquor com 100 - 500 células, predomínio de linfócitos (mononucleares), proteínas normais ou levemente elevadas e glicose normal (40-80) é característico de ….

A

Meningite viral

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58
Q

Líquor com < 500 células, predomínio de linfócitos (mononucleares), proteínas normais ou levemente elevadas e glicose normal ou levemente reduzida é característico de ….

A

Meningite fúngica

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59
Q

Solicitar TC de crânio antes da coleta de líquor, se:

A

○ Paciente com imunossupressão (HIV, transplantados)
○ Novas crises convulsivas (< 1 semana de admissão)
○ Papiledema a fundoscopia
○ Déficit neurológico focal
○ Alteração do nível de consciência

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60
Q

Tratamento Meningite

A

Meningococo: Ceftriaxona 2g 12/12h 7 dias (ampicilina, P. cristalina)
Pneumococo: Ceftriaxona + Vanco 20mg/kg 12/12h 10 a 14 dias (*Vanco mais EUA por resistência)
Haemophilus: Cef 7 dias
Listeria monocytogenes: Ampicilina 2g 04/04h 21 dias

Dexametasona 0,15 mg/kg de 6/6h por 2 a 4 dias;
○ Primeira dose: antes do antibiótico ou junto com a primeira dose.

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61
Q

Quem tem mais concordância em gêmeos monozigóticos pacientes com DM I ou II?

A

II com 90% de concordância, enquanto I somente 50%

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62
Q

DM1A

A

Paciente com anticorpos ICA presente

No DM1B não são detectados autoanticorpos em exames

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63
Q

Níveis de peptídeo C DM I e II

A

I - muito diminuídos
II - normais ou aumentados (antes da falência pancreática)

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64
Q

LADA

A

Diabetes autoimune do adulto, geralmente tem uma evolução mais lenta e responde por cerca de 3-12% dos casos de diabetes

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65
Q

Características LADA

A
  1. Autoimune
  2. > 30 anos
  3. Evolução lenta (geralmente o paciente não precisa de insulina por 6 meses)
  4. Anticorpos ICA presentes
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66
Q

MODY

A

Diabetes monogenético, uma mutação de um gene que vai regular a produção de insulina pelas células beta pancreáticas.

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67
Q

Características MODY

A
  • Genético
  • Acomete duas ou mais gerações consecutivas (importante para a prova)
  • Ausência de sinais de resistência insulínica
  • Ausência de anticorpos ICA
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68
Q

Microangiopatias trombóticas (MAT)
Tríade que define

A

Anemia hemolítica (microangiopática) + disfunção orgânica + plaquetopenia

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69
Q

Esquisócito na hematoscopia indica …

A

Anemia hemolítica microangiopatica.

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70
Q

Principais causas de microangiopatias trombóticas

A

Principal = PTT
Outras: SHU, drogas, CA, CIVD, HELLP

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71
Q

Marcadores de hemólise

A

• Reticulocitose (> 2% ou 100 mil)
• Redução haptoglobina
• Aumento Bilirrubina indireta
• Aumento DHL

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72
Q

Principais características PTT
Púrpura Trombocitopênica Trombótica

A

• Anemia hemolítica microangiopática (ou seja, presença de esquizócitos)
• Coombs direto negativo
• Trombose nos capilares e arteríolas terminais
• Deficiência da metaloprotease ADAMTS13 -> tendência a trombose
• 95% dos casos é adquirida
• Alta mortalidade

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73
Q

Clínica PTT
(Pêntade)

A

• Anemia hemolítica microangiopática (esquizócitos)
• Plaquetopenia
• Injúria renal
• Febre
• Sintomas neurológicos

Pêntade completa só presente em 5% dos pacientes

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74
Q

Diagnóstico PTT

A
  • Dosagem dos anticorpos anti-ADAMSTS13
    +
  • Atividade da enzima ADAMTS13 (confirmação se < 10%)

Por ser um exame pouco disponível: PLASMIC SCORE.

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75
Q

Tratamento PTT

A
  • Plasmaférese (a conduta mais importante)
  • Imunossupressão (corticoide ou, a depender Rituximab).
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76
Q

DM1B

A

Quando não há anticorpos detectáveis em exames laboratoriais.

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77
Q

Principais endocrinopatias que podem resultar em DM

A

Cushing (cortisol), acromegalia (GH), feocromocitoma (catecolaminas), hipertireoidismo (t4), SOP (resistência insulinica).

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78
Q

Hepatite C ______ (aumenta/diminui) as chances de DM e DM _______ (aumenta/diminui) as chances de evolução para CHC

A

Aumenta / Aumenta

1/3 dos pcts com hep C vão ter DM.

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79
Q

Quando fazer rastreamento de DM antes de transplante?

A

Para todos candidatos a transplante (transplante aumenta o risco de DM).

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80
Q

Como fazer rastreio de DM pós transplante?

A
  • Semanal até o primeiro mês
  • 3, 6 e 12m pós transplante
  • Anualmente após 12m.
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81
Q

Indicações rastreio DM em pacientes sintomáticos

A
  • 4 Polis
  • Vulvovaginites de repetição
  • Disfunção Erétil.
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82
Q

Indicações rastreio DM em pacientes assintomáticos

A

Todos > 45 anos
Menores de 45 anos se IMC > 24,9
Uso crônico de corticoide ou antipsicóticos
HAS, dislipidemis, DCV, SOP
Esteatose hepática, DMG
HF em parente 1 grau.

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83
Q

Frequência rastreio DM

A

Exame normal: repetir a cada 3 anos
Se fator de risco: anual.

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84
Q

Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM

A

HBA1C > ou = 6,5% (em dois exames)
GJ > ou = 126 (em dois exames)
TOTG > ou = 200 (2H)
Sintomas + glicemia ao acaso > 200

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85
Q

Valores laboratoriais para Pré DM

A

GJ entre 100-125
HBA1C entre 5,7 e 6,4
TOTG 2h 140 a 200.

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86
Q

Exame da frutosamina serve principalmente para …

A

Avaliar DM em pacientes com hemoglobinopatias (HBA1C não é tão confiável).

Exame consiste na Albumina glicada e mostra o controle glicêmico nos últimos 7 a 14 dias.

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87
Q

O que é beta-hidroxibutirato

A

Principal cetona da CAD.

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88
Q

Metas terapêuticas adulto DM
GJ e pré prandial
2h pós prandial
Ao deitar

A

GJ e pré prandial 80 - 130
2h pós prandial < 180
Ao deitar 90 - 150

*crianças e adolescentes similar a adultos, porém em idosos tendemos permitir valores um pouco maiores principalmente se debilitados (ex: GJ 90-150)

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89
Q

Dieta DM
Proporção carboidratos, fibra, gordura e proteína

A

Carbo - 45 a 60% (complexos)
Fibra - 20% (20g-1000kcal da dieta)
Gordura - 20 a 35% (sem gordura trans e < 10% de saturadas)
Proteína - 15 a 20%

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90
Q

Tempo de atividade física semanal DM

A

> 150 min/sem de exercícios de moderada intensidade
(Redução de > 7% do percentual de gordura e manter)

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91
Q

Metformina principal mecanismo de ação

A

Redução da gliconeogênese hepática

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92
Q

Metformina
Mecanismos de ação

A

Atua inibindo a AMPK-quinase
• Reduz gliconeogênese hepática
• Reduz a resistência periférica à insulina em tecido muscular e adiposo
• No intestino causa redução do turnover esplancnico de glicose

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93
Q

V ou F
Metformina tem sua ação principal no pâncreas

A

FALSO
Metformina não atua no pâncreas - baixo risco hipoglicemia

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94
Q

A potência da metformina é ______ (baixa/média/alta)

A

Alta
Reduz HBA1C em 1,5 a 2%

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95
Q

Efeitos colaterais Metformina

A

• Gastrointestinais (diarreia, pirose, dor abdominal) - Usar MTF XR
• Acidose lática
• Deficiência de B12 (cuidado com parestesias em paciente que usa)

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96
Q

Acidose láctica é um efeito adverso de qual hipoglicemiante?

A

Metformina

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97
Q

Contraindicações Metformina

A
  • Gestantes (só na bula)
  • Clearance de creatinina < 30
  • IrespA, I hepática ou cardíaca
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98
Q

Glitazonas
Mecanismo de ação

A

Pioglitazona
Inativação do receptor PPAR-¥
- Redução da produção hepática de glicose
- Melhora da sinalização insulinica
- Inibição da lipólise e redução de ácidos graxos circulantes

Redução da resistência insulinica

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99
Q

Efeitos adversos
Pioglitazona

A
  • Retenção hídrica
  • Anemia
  • Ganho ponderal
  • IC
  • Fraturas
  • CA de bexiga
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100
Q

Pioglitazona
Contraindicações

A

• IC
• I Hepática
• Gravidez

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101
Q

Sulfoniureias
Exemplos de representantes

A

As do SUS - Glicazida e Glibenclamida (ainda glimepirida)

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102
Q

Sulfoniureias
Mecanismo de ação

A

Atua no pâncreas aumentando a secreção de insulina, independente da alimentação - risco hipoglicemia!!

• Atuam na islamização da célula beta, mantendo os canais de K+ fechados

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103
Q

Hipoglicemiantes orais de alta potência

A

Metformina
Sulfoniureias

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104
Q

Sulfoniureias
Efeitos adversos

A
  • Hipoglicemia
  • Ganho ponderal.
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105
Q

Arcabose
Mecanismo de ação

A

Retardo na absorção intestinal dos carboidratos - reduz glicemia pós prandial

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106
Q

Inibidores da DPP-4
Representantes

A

Gliptinas
- Sitagliptina
- Linagliptina
- Alogliptina

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107
Q

Mecanismo de ação
Inibidores de DPP4 (gliptinas)

A

Aumentam a secreção de insulina, dependente da alimentação

  • Efeito incretinomimético
  • Inibem a DPP-4 que iria degradar o GLP-1, mais GLP-1, mais insulina e menos glucagon
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108
Q

Vantagens inibidores da DPP-4

A

• Podem ser usadas em qualquer estágio da DRC
• Efeito neutro no peso
• Rara hipoglicemia
• Baixos efeitos adversos

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109
Q

Análogos do GLP-1
Representantes

A

Tidas
- Liraglutida
- Exenatide
- Lixisenatida
- Semaglutida

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110
Q

Hipoglicemiantes orais com efeito incretinomimético

A

Inibidores do DPP-4 (gliptinas) e Análogos do GLP-1

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111
Q

Análogos do GLP-1
Mecanismo de ação

A
  • Aumenta a secreção de insulina dependente da alimentação
  • Efeito anorexígeno (reduz apetite)
  • Retarda esvaziamento gástrico
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112
Q

Análogos de GLP-1
Vantagens

A

• Rara hipoglicemia
• Redução ponderal (liraglutida - obesidade)
• Reduz HAS e RCV
• Reduz albuminuria

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113
Q

V ou F
A Semaglutida é o primeiro análogo de GLP-1 VO no Brasil!

A

Verdadeiro
Os outros são SC.

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114
Q

Inibidores do SGLT-2
Representantes

A

Glifozinas
- Dapaglifozina (Forxiga)
- Canaglifozina
- Empaglifozina

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115
Q

Inibidores do SGLT-2 (glifozinas)
Mecanismo de ação

A

Inibição do SGLT-2 causa redução da absorção de glicose no túbulo contorcido distal
- Glicosuria + efeito diurético
- Benefício renal, cardíaco e da DM

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116
Q

Qual a classe de hipoglicemiantes com efeito benéfico cardiovascular e renal em adição ao tratamento do DM?

A

Inibidores do SGLT2 - glifozinas

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117
Q

Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade cardiovascular, além de redução de internação por IC e dos desfechos renais ruins.
Esses efeitos podem ser atribuídos a que medicamentos?

A

Inibidores do SGLT2 (glifozinas)

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118
Q

Efeitos colaterais inibidores SGLT2 (glifozinas)

A
  • ITU/ Candidíase de repetição
  • CAD EUGLICÊMICA
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119
Q

CAD euglicêmica
Medicações que causam e motivo

A

Inibidores do SGLT2
Falta de hidratação adequada (as glifozinas são diuréticas pela gicosúria)

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120
Q

TTO CAD EUGLICÊMICA

A
  • Glicose hipertônica + hidratação + correção potássio + insulina SN
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121
Q

Hipoglicemiantes com redução de eventos cardiovasculares

A

Análogos de GLP-1 (tidas) e Inibidores do SGLT-2 (glifozinas)

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122
Q

Situações que favorecem a ocorrência de CAD euglicêmica

A
  • Uso de ISGLT-2
  • Gestação
  • Doença hepática e glicogenoses
  • Pancreatite, álcool, cocaína, gastroparesia, Duchenne, sepse.
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123
Q

Formas de descontaminação na intoxicação exógena

A

Lavagem gástrica
Carvão ativado
Irrigação intestinal

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124
Q

Lavagem gástrica
Tempo e contraindicação

A

Idealmente em até 1h
- Agentes corrosivos, RNC, chance de broncoaspiração

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125
Q

Carvão ativado
Tempo, contraindicações e dose

A
  • Até 2h
  • RNC, agitação, toxinas não absorvíveis
  • Não deve ser usado para corrosivos, ferro, lítio
  • 50g em 250ml de água ou SF (1g/Kg em crianças até 50g)
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126
Q

Irrigação intestinal
Substância usada, indicações e dose

A

Polietilenoglicol 2L/hora por sonda gástrica até que o efluente retal saia claro
- Ferro, lítio, metais pouco absorvidos pelo carvão, pacotes com drogas

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127
Q

Síndrome hipnótica sedativa narcótica
Medicamentos que causam e quadro clínico

A

• Barbitúricos (fenobarbital, tiopental, pentobarbital)
• Benzodiazepinicos (diazepam, midazolam)
• Opioides (morfina, fentanil, tramal)

Hipotensão, bradicardia, bradpneia, miose e rebaixamento do nível de consciência!

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128
Q

Antídoto intoxicação por opioide (e dose)

A

Naloxona 0,4 - 2 mg IV (podendo ser repetido em 2 min)

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129
Q

Qual o antídoto do tórax rígido causado pelo fentanil?

A

Bloqueador neuromuscular

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130
Q

Antídoto intoxicação por benzodiazepinicos

A

Flumazenil 0,1 a 0,2 mg IV
(Pode abaixar limiar convulsivo e causar convulsão refratária)

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131
Q

Síndrome colinérgica
Agentes e clínica

A
  • Organofosforado (inseticidas e agrotóxicos), nicotina e carbamato (chumbinho)
  • “homem molhado” (sudorese, sialorreia, lacrimejamento, vômito, dispneia, broncoespasmo, fasciculações)
  • Hipotermia, hipotensão, bradicardia, confusão mental, convulsão, coma e MIOSE
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132
Q

Síndrome colinérgica
Antídoto

A

Atropina 1 - 4 mg EV (repetir a cada 2min)
Pralidoxina pode ser usada para orfanofosforados, porém pouco disponível no Brasil

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133
Q

Síndrome anticolinérgica
Agentes e clínica

A
  • Atropina, anti-histamínicos, tricíclico (amitriptilina, clomipramina, nortriptilina)
  • Hipertermina, hipertensão, taquicardia, taquipneia, agitação, delírio, alucinações, MIDRÍASE
  • Retenção urinária e fecal, pele seca e vermelha, cegueira pela midríase
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134
Q

Síndrome anticolinérgica
Antídotos

A

Fiostigmina 0,5 a 2 mg EV lento (em 5min)
Para tricíclicos - Bicarbonato de sódio 1 a 3 meq/kg EV

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135
Q

V ou F
Mesmo antes do aparecimento da úlcera genital, o treponema já pode invadir o sistema nervoso central.

A

VERDADEIRO
Sendo assim, a neurossífilis (precoce ou tardia), deve ser considerada como outra doença, e não como um sinônimo de sífilis terciária.

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136
Q

Transmissão sífilis

A
  • SEXO
  • Vertical
  • Transfusões
    NÃO ocorre com perfuro-cortantes
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137
Q

Características da úlcera da sífilis (cancro duro)

A

● Úlcera com bordas infiltradas (elevadas), fundo limpo, indolor;
● Autolimitada: resolução em 1 - 8 semanas (média entre 2 – 3 semanas);
● Linfadenite satélite, unilateral, sem supuração.

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138
Q

Testes diagnósticos de sífilis na fase de cancro duro (primária)

A

Microscopia em campo escuro
(VDRL e FTAbs não são positivos inicialmente, diagnóstico clínico ou por microscopia)

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139
Q

Agente etiológico
Linfogranuloma venéreo – LGV

A

Chlamydia trachomatis

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140
Q

Agente etiológico
Herpes genital

A

Vírus do herpes simplex (tipo 2)

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141
Q

Agente etiológico
Cancro mole (Cancróide)

A

Haemophilus ducreyi
(Bactéria G- em cardume de peixe)

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142
Q

Agente etiológico
Donovanose

A

Klebsiella granulomatis

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143
Q

Principal causa de úlceras genitais

A

Herpes

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144
Q

Úlceras genitais dolorosas

A

Herpes e Cancro mole

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145
Q

Úlceras genitais
Quadro clínico e tratamento da úlcera por HERPES

A

QC: VESÍCULAS que evoluem para úlceras, adenomegalia pode estar presente. Na primeira infecção o quadro é mais intenso e com manifestações sistêmicas (mialgia, febre)

TTO: Aciclovir 200mg 01 cp VO 5x/dia (por 7 dias na primoinfecção e 400mg de 08/08h por 5 dias nas subsequentes)

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146
Q

Úlceras genitais
Quadro clínico e tratamento do CANCRO MOLE

A

QC: Múltiplas úlceras, DOLOROSAS, bordos irregulares, fundo sujo, exudato necrótico, fétidas.
Linfadenopatia dolorosa com fistulização por orifício ÚNICO.

TTO: Azitromicina 1g VO DU ou ceftriaxona 500mg IM DU (tratar parcerias)

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147
Q

Úlceras genitais
Quadro clínico e tratamento da úlcera por DONOVANOSE

A

QC: Úlceras múltiplas, indolores, bordas hipertróficas, fundo granuloso, vermelho vivo, sangrante de evolução lenta e progressiva (sem adenite).

TTO: Doxiciclina 100mg VO - 01 cp 12/12h por no mínimo 21 dias ou até o desaparecimento das lesões OU Azitro 1g, 1x/sem por 21 dias ou desaparecimento das lesões

*Incubação de 1 a 360 dias

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148
Q

Diagnóstico Donovanose

A

Clínico.
Certeza com esfregaço ou biópsia evidenciando corpúsculos de Donovan.

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149
Q

Úlceras genitais
Quadro clínico e tratamento do LINFOGRANULOMA VENÉREO

A

QC: Pápula -> pústula -> úlcera indolor e por vezes imperceptível -> disseminação linfática -> FISTULIZAÇÃO DE LINFONODOS EM BICO DE REGADOR. Pode causar proctite com descarga purulenta anal e estenose anal e também elefantíase.

TTO: Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 21 dias ou Azitro 1g 1x/sem por 3 semanas.

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150
Q

Abordagem das úlceras genitais do MS
Úlcera genital com duração menor que 4 semanas deve-se tratar…

A

Sífilis e cancro mole;
Dose de penicilina G benzatina 1.200.000 UI + azitromicina 1g ou ceftriaxona 500mg IM

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151
Q

Abordagem das úlceras genitais do MS
Úlcera genital com duração maior que 4 semanas, o que fazer primeiro e o que deve-se tratar…

A

Biópsia para descartar câncer!
Tratar cancro duro da sífilis, o cancro mole e a Chlamydia trachomatis (linfogranuloma venéreo).

Penicilina G benzatina 1.200.000 UI + azitromicina 1g + doxiciclina durante 21 dias.

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152
Q

Quadro clínico da sífilis secundária

A
  • Disseminação hematogênica e alta treponemia, levando a:
  • Rash maculopapular, descamativo nas bordas que atinge a região palmar e plantar.
  • Sintomas sistêmicos mono-like podem estar presentes
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153
Q

Sífilis latente precoce e tardia, qual o corte para definir?

A

< 1 ano: latente precoce
> 1 ano: latente tardia (ou tempo indeterminado)

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154
Q

Como fazer o diagnóstico de Sífilis?

A

1º Teste treponêmico (teste rápido, FTAbs - primeiros a positivar e ficam geralmente positivos por toda a vida).

2º Teste não treponêmico (VDRL e RPR - monitorização dos níveis e do tratamento).

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155
Q

Em gestantes, idosos e pacientes reumatológicos o VDRL pode ser falso positivo (até 1/8), o que fazer para diferenciar sífilis de um falso positivo?

A

Fazer o teste rápido ou FTAbs, se negativo pode ser só falso positivo mesmo.

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156
Q

Principais acometimentos da sífilis secundária

A

● Cardiovascular: aneurisma de aorta ou ventricular.
● Pele e tecidos derivados do ectoderma: goma sifilítica.
● Neurossífilis: sinal neurológico focal, tabes dorsalis, demência.

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157
Q

TTO Sífilis primária, secundária e latente precoce
(Tratamento preconizado, alternativo e critério de cura)

A

Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 em cada nádega) DU
OU
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 15 dias

CURA: queda de 2 diluições em até 6 meses (VDRL negativo de 1 a 2 anos)

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158
Q

TTO Sífilis latente tardia, terciária ou de tempo indeterminado
(Tratamento preconizado, alternativo e critério de cura)

A

Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 em cada nádega) 1x a cada 7-10dias por 3 semanas (7.200.000 total)
OU
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 30 dias

CURA: queda de 2 diluições em até 12 meses (VDRL pode não negativar, ficando em titulações baixas o resto da vida)

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159
Q

Paciente com FTAbs + e VDRL 1/1, não lembra de ter apresentado sintomas e nunca tratou sífilis. O que fazer?

A

Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 em cada nádega) 1x a cada 7-10dias por 3 semanas (7.200.000 total)
OU
Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 30 dias

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160
Q

O que é a Reação de Jarisch-Herxheimer e porque ocorre na sífilis?

A

Piora do quadro com o tratamento.
A Benzentacil leva a destruição das bactérias e pode haver um quadro clínico exulberante com mialgia, febre, rash, porém não é alergia, tratar com sintomáticos e orientar.

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161
Q

Quando e como fazer o retratamento na Sífilis?

A

Ausência de suspeita de reinfecção + ausência de queda de 2 diluições no prazo previsto (6m ou 1 anos se latente tardia/ terciária/ indeterminada).

3 doses de PGB 2.400.000 IM

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162
Q

Quando suspeitar de reinfecção na Sífilis?

A

Todos os pacientes sexualmente ativos com:
- Ausência de queda de VDRL em 2 diluições em até 2 anos
- Elevação de dois títulos ou mais (1/4 -> 1/16)
- Persistência de título alto por mais de 1 ano (>1/8)
- Retratamento sempre com 3 doses de penicilina G benzatina – independente do que tenha feito na primeira vez.

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163
Q

Quando pesquisar neurossífilis em paciente assintomático?

A
  • Sem critérios de cura após retratamento, descartando reinfecção.
  • Indicação de punção lombar para pesquisa de neurossífilis, em PVHIV, quando há:
    ● Presença de sintomas neurológicos e oftalmológicos;
    ● Evidência de sífilis terciária ativa;
    ● Falha no tratamento clínico, independentemente da história sexual.
  • para pesquisa de neurossífilis - a punção rotineira sem sinais ou sintomas neurológicos não foi relacionado a melhores desfechos clínicos, nem em pessoas com HIV.
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164
Q

Quando fazer o retratamento da Sífilis na PVHIV?

A
  • Necessidade de retratamento (não preencheu critério de cura)

Antes também dependia do CD4 ou VDRL:
- Sem TARV + altos níveis de VDRL >= 32
- CD4 < 350 cél ao co-diagnóstico

HOJE, depende de:
- Presença de sintomas neurológicos e oftalmológicos;
- Evidência de sífilis terciária ativa;
- Falha no tratamento clínico, independentemente da história sexual - retratamento.

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165
Q

Tratamento da uretrite sem identificação do agente etiológico

A

1° opção: Ceftriaxona 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única.

2° opção: Ceftriaxona 500mg, IM dose única + Doxiciclina 100mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, por 7 dias.

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166
Q

Neurosífilis precoce e tardia, definição temporal

A

Precoce < 5 anos da primoinfecção
Tardia > 10 anos da primoinfecção

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167
Q

Principais sintomas neurossífilis precoce (< 5 anos)

A
  • Meníngea (meningite asséptica):
    ●Predomínio no LCR de celularidade linfomonocitária, bacterioscopia e culturas negativas.
  • Meningovascular (sinal neurológico focal);
  • Ocular (Uveíte anterior/panuveíte): LCR frequentemente normal.
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168
Q

Principais sintomas neurossífilis tardia (> 10 anos)

A
  • Tabes dorsallis (perda da propriocepção profunda, levando a marcha alargada)
  • Demência (uma das causas tratáveis de demência - sempre investigar NS)
  • Epilepsia.
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169
Q

Critérios para pesquisar neurossífilis?

A

○ Presença de sintomas neurológicos e oftalmológicos
○ Caso de evidência de sífilis terciária ativa
○ Após falha no tratamento clínica sem reexposição sexual

*Para PVHIV, a punção lombar está indicada se sintomas ou após falha do tratamento, independentemente da história sexual.

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170
Q

Tratamento neurossífilis e critério de cura

A

Penicilina G cristalina 4.000.000 UI 4/4h ou ceftriaxona2d/dia , ambos EV por 14 dias.
Cura se punção de LCR em 6 meses, com observação da melhora dos parâmetros de glicose, proteínas e celularidade.

*mas o líquor pode ser normal na neurossífilis, principalmente na forma ocular.

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171
Q

O risco de transmissão de sífilis ocorre em qual fase da doença?

A

TODAS.
Maior quanto maior treponemia (fases precoces)

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172
Q

Interpretação:
1: VDRL (-) + FTAbs (-)
2: VDRL (-) + FTAbs (+)
3: VDRL (+) + FTAbs (-)
4: VDRL (+) + FTAbs (+)

A

1: Negativo ou Janela imunológica
2: Sífilis precoce ou curada
3: Falso positivo
4: Sífilis não tratada ou tratamento recente

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173
Q

Insulina de ação rápida
1. EX:
2. Início:
3. Pico:
4. Duração:

A
  1. Regular
  2. 30 a 60 min
  3. 2 a 3 horas
  4. 8 a 10 horas
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174
Q

Insulina de ação ultra rápida
1. EX:
2. Início:
3. Pico:
4. Duração:

A
  1. Lispro, aspart, glusina
  2. Início 5 a 15 min
  3. 30 a 90 min
  4. 4 a 6 horas
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175
Q

Insulina de ação intermediária
1. EX:
2. Início:
3. Pico:
4. Duração:

A
  1. NPH
  2. Início de 2 a 4h
  3. 4 a 10 h
  4. 12 a 18h
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176
Q

Indicações para o uso de insulina

A
  • Sinais e sintomas de insulinopenia
  • HbA1c > ou = 9%
  • HbA1c fora do alvo, mesmo já tendo sido feita otimização de tratamento (MEV + dose máximas dos antidiabéticos orais)
  • Internação
  • Gravidez.
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177
Q

Por que ocorre o efeito Somogyi e como corrigir?

A

Hipoglicemia da madrugada com hiperglicemia matinal (rebote) por alta dose de NPH bed time ou pouca alimentação.
CD: Reduzir NPH a noite ou fornecer mais alimentos antes de dormir

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178
Q

Por que ocorre o efeito Somogyi e como corrigir?

A

Hipoglicemia da madrugada por alta dose de NPH bed time ou pouca alimentação.
CD: Reduzir NPH a noite ou fornecer mais alimentos antes de dormir

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179
Q

Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) leve - Achado retiniano característico

A

Somente microaneurismas

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180
Q

Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) grave - Achados retinianos característicos

A

Qualquer uma dessas três alterações:
- Hemorragias nos 4 quadrantes
- Dilatações venosas em ≥ 2 quadrantes
- Alterações vasculares intrarretinianas em pelo menos um quadrante

SE DUAS ALTERAÇÕES = RDNP MUITO GRAVE

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181
Q

Retinopatia diabética proliferativa (RDP) - achado retiniana característico

A

Presença de neovascularização

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182
Q

Tratamento retinopatia diabética se dano significativo

A
  • Fotocoagulação a laser
  • Antiangiogênicos e esteroides intravítreos (adjuvantes)
  • Vitrectomia (hemorragias vítreas de longa duração).
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183
Q

Neuropatia diabética
Aparentavam clássica

A

Polineuropatia sensitivo-motora “bota e luva”
Surge em repouso, melhora com atividade física e piora q noite

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184
Q

Nas estenoses valvares o que acontece com a valva?

A

A valva não se abre de forma adequada, proporcionando um fluxo turbilhonado de sangue

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185
Q

O que ocorre na insuficiência valvar?

A

A valva não se fecha completamente, permitindo refluxo de sangue.

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186
Q

Valvulopatias que causam sopro sistólico

A

Estenose aórtica, estenose pulmonar, insuficiência mitral, insuficiência tricúspide

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187
Q

Valvulopatias que causam sopro diastólico

A

Estenose mitral, estenose tricúspide, insuficiência aórtica, e insuficiência pulmonar

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188
Q

O que é B1?

A

Som cardíaco relacionado ao fechamento das válvulas mitral e tricúspide (átrioventriculares)

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189
Q

Quando ocorre mais comumente desdobramento de B2?

A

Com aumento da inspiração - fisiológico

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190
Q

Quando ocorre mais comumente B3?

A

Som protossistólico (logo após b2) mais comum em quadros de disfunções ventriculares com baixa fração de ejeção

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191
Q

Quando ocorre mais comumente B4?

A

Bulha telediastólica (“desdobramento de b1”), na prova pensar em disfunção diastólica

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192
Q

Causas de sopro sistólico em focos aórtico e pulmonar

A

Sístole deveriam abrir, se não abrem = estenose aortica ou pulmonar
(Sopro ejetivo)

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193
Q

Causas de sopro diastólico em focos aórtico e pulmonar

A

Na diástole as valvas a e p tem que fechar, se não fecham reflui sangue = insuficiência com sopro aspirativo

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194
Q

Sopro sistólico em foco mitral e tricúspide indica…

A

Insuficiência (deveriam fechar na sístole), sopro regurgitativo

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195
Q

Sopro diastólico em foco mitral e tricúspide indica…

A

Estenose (não estão abrindo direito quando devem -> diástole) = sopro em ruflar

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196
Q

Tríade clínica clássica da insuficiência aórtica

A

Angina, síncope e dispneia aos esforços

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197
Q

Idoso com síncope e sopro na prova tenho que pensar em …

A

Estenose aórtica

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198
Q

Síndrome de Heyde

A

Hemorragia digestiva em pacientes com estenose aórtica
Ocorre pela clivagem do fator de VW ao passar pela estenose aórtica
TTO: troca da válvula aórtica

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199
Q

Características do exame físico da estenose aórtica
(Pulso, bulhas, sopro e particularidades)

A

Pulso: parvus et tardus
Sopro: sistólico ejetivo rude
Bulhas: abafamento de B1 e B2
Particularidades: fenômeno de Gallavardin: sopro piante em foco mitral em pacientes com estenose aortica grave - indica calcificação aórtica

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200
Q

Fenômeno de Gallavardin

A

Sopro piante em foco mitral em pacientes com estenose aortica grave - indica calcificação aórtica

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201
Q

Sopro diastólico regurgitativo em foco aórtico é característico de…

A

Insuficiência aórtica

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202
Q

Sinais semiológicos de gravidade na insuficiência aortica

A
  • Sinal de Musset: pulsação da cabeça
  • Sinal de Muller: pulsação da úvula
  • Sinal de Quincke: pulsação do leito ungueal
  • Pulso em martelo d’agua ou de Corrigan: pico sistólico com distensão rápida e queda abrupta
  • PA divergente (ex:140x40)
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203
Q

Principal consequência cardíaca da febre reumática

A

Estenose mitral

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204
Q

Quando anticoagular FA associada com estenose mitral ?

A

SEMPRE!!!
E só usar Varfarina

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205
Q

Estenose mitral _______ (causa disfunção do / poupa) ventrículo esquerdo

A

POUPA
Se tiver estenose mitral com disfunção de VE e FE baixa a causa vai ser outra que não a estenose (infarto, FA, alguma outra coisa)

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206
Q

Cardite, artrite e febre fazem partes dos critérios maiores de Jones?

A

Não, febre é critério menor.
A artrite geralmente é poliartrite de grandes articulações.

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207
Q

Tipo de artrite considerada como critério maior de Jones

A

Poliartrite/poliartralgia migratória de grandes articulações

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208
Q

Com quantas semanas após infecção streptococica pode ocorrer um surto de febre reumatica?

A

2 a 4 semanas

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209
Q

ECG clássico da Síndrome de Brugada

A

Supradesnivelamento do segmento ST de V1 a V3 com complexos QRS semelhantes a bloqueio de ramo direito

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210
Q

Febre Reumatica
Em pacientes sem cardite por quanto tempo deve se fazer profilaxia com benzentacil?

A

Até os 21 anos de idade ou 5 anos após o último surto (o que durar mais)

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211
Q

Indicações do uso da dexametasona na meningite

A
  • Meningite por Haemophilus ou pneumococo para reduzir sequelas de surdez
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212
Q

Paciente masculino, 38a, com cefaleia e febre baixa há 3 semanas, apresentando há 12h náuseas e vômitos em jato.
Liquor: turvo, 680 células (90% mononucleares), proteína 165 e Glicose de 25, culturas em andamento.
Qual principal hipótese etiológica?

A

TB
Quadro arrastado, febre baixa, evoluindo com aumento da PIC.
Celular idade aumentada + predomínio mononucleares + glicose baixa.

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213
Q

Quando fazer químio profilaxia para meningite e que droga utilizar?

A

Meningococo:
- Rifampsina 600mg 12/12h por 2 dias (10mg/Kg em crianças) OU ceftriaxona 250mg IM DU (125mg em crianças) OU ciprofloxacino 500mg VO DU

*grávidas geralmente = ceftriaxona

Haemophilus influenzae:
- Rifampsina 600mg/dia por 4 dias

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214
Q

Paciente imunocompetente com meningite viral, qual o principal agente causador?

A

Enterovirus não polio

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215
Q

Parâmetros para diagnosticar IRA (LRA)

A
  • Aumento da Cr de 0,3mg/dL em 48h
  • Aumento do valor basal de Cr em 1,5 em 7 dias
  • Redução do DU para < 0,5ml/Kg/min por 6 horas
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216
Q

Classificação da IRA (KDIGO)

A

KIDGO 1 - a própria definição de IRA
KIDGO 2 - aumento de 2x o valor de Cr basal
KIDGO 3 - aumento de 3x o valor basal OU Cr > 4 OU necessidade de hemodiálise

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217
Q

Causas da IRA pós renal

A

OBSTRUÇÃO DO TGU EM QUALQUER PONTO
- Litíase
- HPB ou Câncer de próstata
- Coágulo
- Bexiga neurogênica
- Malformações

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218
Q

IRA pós renal

DX e TTO

A
  • Exame de imagem = hidronefrose (a não ser em formas muito iniciais ou se houver fibrose retroperitonial)
  • TTO: desobstrução da via urinária (sonda vesical - drena uretra, duplo J - ureter, nefrostomia)
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219
Q

VR cálcio

A

8,5 - 10,5

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220
Q

Cálcio corrigido para albumina

A

Ca corrigido = CaTotal dosado + 0,8 x (4 - Albumina)

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221
Q

Mecanismos fisiológicos para aumentar o cálcio

A
  • Paratireoides liberam paratormônio que retira cálcio dos ossos
  • Rim ativa mais vit D formando calcitriol que atual na absorção intestinal de cálcio
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222
Q

Hipercalcemia
Sinais e sintomas

A
  • Fadiga, desidratação, constipação
  • Poliuria, piora da função renal, confusão mental, coma
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223
Q

Causas hipercalcemia

Primeiro exame para começar investigação

A

Cálcio elevado = dosar PTH
PTH alto: Hiperparatireoidismo primário ou terciário / Hipercalcemia Hipocalciúrica Familiar / uso de lítio
PTH baixo: Hipercalcemia da malignidade / intoxicação por vitamina D / feocromocitoma / tireotoxicose / insuficiência adrenal

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224
Q

Hipercalcemia da malignidade
Causas

A
  • Produção de peptídeo semelhante ao PTH (PTH-RP) por tumores sólidos (pulmão, mama, rim) ou produção do próprio PTH (carcinoma primário de paratireoide)
    E/OU
  • Ativação periferica de vitamina D pelo tumor (aumenta absorção de cálcio e fósforo no intestino) - tumores de mama, próstata e rim, raramente leucemia.
    E/OU
  • Infiltração óssea por tumor (mieloma múltiplo)
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225
Q

Tratamento hipercalcemia

A

Se grave (>12) ou sintomática:
- Hidratação (solução isotônica 200-300 ml/h)
- Furosemida EV apenas se congestão
- Calcitonina de salmão 4UI/Kg IM ou SC (até 48h)
- Ácido zolendrônico 4mg EV ou Pamidronato 60-90mg EV
- Corticoide (Útil principalmente na Hipercalcemia mediada por 1,25-OH2-vitamina D. Adjuvante na hipercalcemia da malignidade)
- Diálise se refratariedade

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226
Q

Hipocalcemia
Sinal e sintomas

A

Sintomas de superexcitação muscular
- Cãibras, dor muscular, arritmias
- Tetanias, convulsões
- Sinal de TROUSSEAU (mão)
- Sinal de Chvostek (percussão na raiz do trigêmeo com contratura da face ipsilateral)
- PROLONGAMENTO DO QT

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227
Q

Hipocalcemia

Causas

A

• Hipoparatireoidismo (principal)
• Deficiência de vitamina D
• Pancreatite aguda
• Drogas (bifosfonados, quelantes)
• Sepse

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228
Q

Hipocalcemia

Tratamento

A

• Repor Mg SN
• Gluconato de Cálcio 10% (1-2 amp em SF EV correr em 20min)
• Cloreto de Cálcio pode ser feito, mas muito irritativo

Se paciente assintomático reposição via oral

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229
Q

Dessaturação, MV reduzido em ápices, aumento do diâmetro AP do tórax, ronco e/ou sibilos, aumento do tempo expiratório, expiração com lábios semi errados, hipofonese de bulhas cardíacas, sinais de cor pulmonale, sarcopenia.

Sinais do exame físico de um paciente com…

A

DPOC

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230
Q

Como calcular caraca tabágica?

A

N de cigarros por dia / 20 x anos de tabagismo

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231
Q

Resultado esperado espirometria DPOC

A

Obstrução persistente ao fluxo
VEF1/CVF pós BD < 0,70

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232
Q

Classificação mMRC
Para que serve? Valor para se considerar quadro grave?

A
  • Avaliação da dispneia, mais usada para DPOC
  • 0 e 1 (leve), a partir de 2 = gravidade (anda mais devagar que outras pessoas da mesma idade)
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233
Q

Classificação GOLD
O que avalia e valores Gold I, II, III e IV

A
  • Avalia VEF1 APÓS o uso de BD (gravidade da obstrução do fluxo aéreo)
  • GOLD I: VEF1 > 80%
  • GOLD II: VEF1 de 50 a 79
  • GOLD III: VEF1 de 30 a 49
  • GOLD IV: VEF1 < 30 %
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234
Q

DPOC
Paciente exacerbador

A

2 ou mais exacerbações por ano OU 1 exacerbação ao ano com necessidade de internação

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235
Q

SABA, SAMA, LABA e LAMA
Exemplos

A

SABA: Salbutamol e fenoterol
LABA: Formoterol e salmeterol
SAMA: Ipratrópio
LAMA: Tiotrópio

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236
Q

Exemplos de corticoide a inalatorios (ICS)

A

Budesonida, beclometasona, fluticasona e mometasona

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237
Q

ATUALIZAÇÃO TRATAMENTO DPOC
GRUPO A, B e E

A

Continuam como era

Grupo A: pouco exacerbador e pouco sintomático = SABA OU SAMA OU LABA OU LAMA

Grupo B: pouco exacerbador e muito sintomático = LAMA + LABA

Grupo E: exacerbadores = LABA + LAMA (ICS se eosinofilia > ou = a 300)

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238
Q

Indicações O2 domiciliar DPOC

A
  • PaO2 < ou = 55mmHg ou Sat < ou = 88%
  • PaO2 56 a 59 ou Sat < ou = 89% se sinais de HP, IC, HT > 55%

*Aumenta sobrevida, melhora hemodinâmica, qualidade de vida, sono e cognição. Não tem impacto sobre as exacerbações!!

**Manter Sat entre 90 e 92%, uso 24h/dia sobre CN

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239
Q

Diagnóstico Asma

A

Clínica (2 ou mais sintomas):
- Dispneia, tosse, sibilância, opressão torácica
+
Confirmação funcional:
- Espirometria com distúrbio ventilatório obstrutivo com prova broncoeilatadora positiva (limitação ao fluxo expiratório variável)

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240
Q

Dose baixa, média e alta da budesonida e beclometasona (ICS) para TTO de asma

A

Beclometasona / Budesonida
B: 200- 500 / 200- 400
M: 501- 1000 / 401- 800
A: > 1000 / > 800

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241
Q

Padrão ouro no DX de asma

A

Teste de broncoprovocação

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242
Q

Quando utilizar pico de fluxo expiratório (EFP) para diagnóstico da asma?

A

Bastante utilizado para dx de asma ocupacional

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243
Q

Contraindicação absoluta ao teste de broncoprovocação para dx de asma

A

Já ter algum distúrbio ventilatório evidenciado no espirometria

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244
Q

Critérios de controle da asma

A

Nas últimas 4 semanas:
- Sintomas >2x/sem?
- Uso de SABA por sintomas >2x/sem (resgate)?
- Despertar noturno por sintoma de asma?
- Limitação das atividades por sintomas de asma?

Se 0: bem controlada
Se 1 ou 2: parcialmente controlada
Se 3 ou 4: não controlada

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245
Q

Tratamento asma STEPS 1 e 2 esquema preferencial e alternativo

A

Preferencial
Step 1 e 2: Formoterol + ICS baixa dose (resgate)

Alternativo
Step 1: SABA + ICS de resgate
Step 2: ICS dose baixa manutenção + SABA de resgate

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246
Q

Tratamento asma STEPS 3, 4 e 5 esquema preferencial e alternativo

A

São praticamente igual o que muda é que no preferencial o LABA usado é o Formoterol e no alternativo qualquer LABA e que o resgate do preferencial é feito com Formoterol + ICS e do alternativo é com SABA!

Step 3: LABA + ICS dose baixa (manutenção)
Step 4: LABA + ICS dose moderada
Step 5: LABA + ICS dose alta e considerar LAMA, corticoide oral, biológicos

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247
Q

Espirometria distúrbio ventilatório obstrutivo

A

VEF1/CVF reduzida por redução VEF1 (<0,7) - principal
- VEF1 baixa (< 80% do previsto) com CVF normal (> 80% do previsto)
*Se CVF baixo = gravidade

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248
Q

Prova broncodilatadora positiva

A

VEF1 pós BD - VEF1 pré BD >= 200ml ou 0,2 + aumento de 12% na variação em relação ao absoluto

Pode se usar também o CVF para o cálculo

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249
Q

Conceitue:
Eutanásia, ortotanásia e distanásia

A

Eutanásia: antecipar a morte
Ortotanásia: morte natural
Distanásia: prolongamento artificial da vida causando sofrimento

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250
Q

Sororoca (Death rattle- chocalho da morte)
O que é e como agir?

A

Respiração ruidosa, com aumento de secreções em vias aéreas superiores, causada pela incapacidade de deglutir.
- Posicionamento do paciente
- Evitar aspirações
- Acolhimento dos familiares
- Considerar sedação paliativa

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251
Q

Parâmetros espirométricos de um distúrbio ventilatório restritivo

A

VEF1/CVF normal
CVF e VEF1 reduzidos proporcionalmente
(CVF < ou = 50% ou ainda, CVF entre 51a 65% com alta probabilidade clínica de restrição: padrão fibrosante, paciente obeso, com deformidade torácica)

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252
Q

Parâmetros espirométricos de um distúrbio ventilatório inespecifico

A

IGUAL O DV RESTRITIVO:
VEF1/CVF normal
CVF e VEF1 reduzidos proporcionalmente
PORÉM CVF ENTRE 50 E 80% sem alta evidencia clínica de restrição

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253
Q

Nódulo pulmonar é um nódulo de tamanho ate ____, ao passar disso chamados de ______

A

Até 30mm (3 cm)
> 30mm (3cm) = massa pulmonar

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254
Q

Nódulos pulmonares

Lesões acima de ____ de diâmetro: malignas até que se prove o contrário.

Lesões abaixo de ____ tem <1,0% de chance de malignidade, mesmo em pacientes de alto risco.

A

Acima de 3cm
Abaixo de 5mm

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255
Q

Exame utilizado para seguimento de nódulo pulmonar

A

TC sem contraste em regime de baixa dose

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256
Q

Quanto mais componente sólido um nódulo pulmonar tem _______ (maio/menor) o risco de malignidade?

A

MAIOR!

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257
Q

Seguimento nódulo pulmonar SÓLIDO

A

Se < 6mm não precisa de seguimento se baixo risco, se alto risco repete com 1 ano.

Se 6 a 8 mm seguimento de 6 a 12 anos por 3 a 5 anos

Se > 8mm baixo risco repete TC em 3m ou biópsia

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258
Q

Principais etiologias da Síndrome da veia cava superior

A

40% - câncer de pulmão não pequenas células;
20% - câncer de pulmão pequenas células;

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259
Q

Sinal de Pemberton.

A

Ao elevar os membros superiores, ocorre aumento da pletora facial - Sd da veia cava superior.

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260
Q

Paciente com câncer de próstata evolui com dor lombar + déficit motor + incontinência urinária e fecal.
Qual diagnóstico provável e como investigar?

A

Síndrome da compreensão medular
- RNM de toda a coluna
*Cirurgia principalmente se <72h de instalação. RT, reabilitação.

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261
Q

Causas hipercalcemia da malignidade

A
  • Secreção de PTH-like (maioria)
  • Osteólise local
  • Produção tumoral de vitamina D (linfomas)
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262
Q

Neutropenia febril
Conceito

A

Febre: Temperatura oral > ou = a 38,3°C em uma medida ou = 38°C por 1 hora ou temperatura axilar > 38°C
+
Neutropenia: <500 neutrófilos ou <1000 com previsão de queda em 48% ou neutropenia prolongada (> 7 dias)

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263
Q

Neutrófilos no hemograma

A

Segmentados (maduros, maioria)
Bastões (jovens)

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264
Q

O que é MASCC e o que ele indica na neutropenia febril?
*Incluir valor de corte

A

MASCC é um escore para estratificação de risco.
- Se > ou igual a 21: baixo risco, tratamento VO ambulatoria.
- Se < 21: alto risco, tratamento EV hospitalar.

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265
Q

Tratamento neutropenia febril

A

Primeira dose EV com drogas que cubram pseudomonas.
- Se não houve internação recente: cefepina, tazocin ou ceftazidima
- Se houve internação recente: meropenem ou imipenem

DEPOIS CALCULAMOS O MASCC
- MASCC a partir de 21: Clavulin + ciprofloxacino VO (se alergia a penicilina clinda + cipro)
- MASCC < 21: cefepina, tazocin ou ceftazidima EV

Associar Meropenem em alguns casos:
- Suspeita de infecção associada a cateter, instabilidade, PNM confirmada, Mucosite grave

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266
Q

Por quanto tempo manter ATB em casos de neutropenia febril sem foco infeccioso conhecido?

A

● Paciente afebril por 48 horas
● Culturas negativas e neutrófilos > 500 céls/mm3 e em ascensão.

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267
Q

Medicações para prevenção da síndrome da lise tumoral em pacientes de risco

A
  • Hidratação com cristaloide
  • Agentes hipouricemiantes (alopurinol, rasburicase)
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268
Q

Tratamento síndrome da lise tumoral

A

Monitorizar
Corrigir DHE
Hidratação EV vigorosa
Controle função renal e DU
Avaliar diálise
NÃO alcalinizar a urina

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269
Q

TB
Paciente bacilífero

A

Paciente com TB pulmonar ou laríngea que tem a baciloscopia positiva e dissemina aerossol para o ambiente

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270
Q

TB LATENTE
Como investigar?

A
  • Descartar TB com anamnese, exame físico, RX de tórax e escarro
  • Uma vez descartado confirmar com PPD ou IGRA:
    • PPD > ou = 5mm em pacientes imunossuprimidos: TRATAR ILTB
    • Pacientes imunocompetentes tratar se > ou = 10mm
    • Contactantes domiciliar: se PPD > 5mm = tratar, mas se PPD < 5mm repetir após 6-8 sem, para ser considerado positivo tem que ter um incremento de 10mm em relação ao valor anterior
    • IGRA: positivo ou negativo
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271
Q

Tratamento ILTB

A

3 esquemas.
Preferencial:
- Rifapentina + isoniazida (esquema 3HP) semanal por 3 meses (12 doses)

Outros:
- Isoniazida 300mg/dia por 9 meses (9H - 270 doses)
- Rifampsina diária por 4m (4R) - preferível em > 50 anos, crianças e hepatopatas
- Rifampicina + Isoniazida diárias por 3 meses

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272
Q

Casos especiais de ILTB e quando tratar
- PVHIV que é contato domiciliar de bacilífero
- Gestantes
- Gestantes com HIV

A
  • PVHIV que é contato domiciliar de bacilífero: TRATA INDEPENDENTE DO PPD, no momento do dx após excluir TB ativa
  • Gestantes: após o parto
  • Gestantes com HIV: após o terceiro mês de gestação
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273
Q

V ou F
Paciente que já tratou ILTB ou TB ativa corretamente não faz mais na vida tto de ILTB.

A

Verdadeiro

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274
Q

Sintomático respiratório

A

Toda e qualquer tosse > 3 semanas para população geral

(Em populações de risco = tosse de qualquer duração)

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275
Q

TB
Diagnóstico

A

BAAR + TM + Cultura com teste de sensibilidade

QUALQUER UM POSITIVO FECHA DX

*OBS:
- TRM (geneXpert) só realmente confirma primoimfecção, pode ficar positivo muito tempo e não ser reinfecção
- Se BAAR e TRM negativos, mas paciente tem sintomas e epidemiologia continuar investigação com critérios clínicos-radiológicos e tratar e avaliar melhora até sair cultura

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276
Q

Tratamento preferencial TB

A

RIPE por 2 meses (Rifampsina + Isoniazida + pirazinamida + etambutol)

+

RI de 4 (padrão) até 10 meses a depender do acometimento

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277
Q

TB resistente
(Mono, poli e multidrogaressistência)

A

Monorressistência: Resistência a Rifampsina

Polirressistência: resistência a 2 drogas exceto Rifampsina e isoniazida

Multidrogaressistência: Resistência a Rifampsina + Isoniazida

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278
Q

Tratamento de TB resistente
Resistência a isoniazida

A

Se resistência a isoniazida: incluir levofloxacino no lugar da isoniazida no RIPE por 2m e fazer Rifampsina + levofloxacino por 7 m após (9m total de TTO) - isso se a resistência for descoberta no início

Se a resistência for descoberta já na fase de manutenção e paciente com evolução favorável manter RI até 9meses de manutenção (11m total), mas se a evolução do paciente está sendo desfavorável tratar como caso multidrogarresistente por 18m

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279
Q

Tratamento de TB resistente
Resistência a Rifampsina

A

2m de: Capreomicina + isoniazida + piranzinamida + etambutol

Seguidos de:

10m de: isoniazida + levofloxacino + piranzinamida + etambutol

12m de TTO no total

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280
Q

Tratamento de TB resistente
Resistência a Rifampsina e isoniazida (multidrograrressistente)

A

8m de Capreomicina + levofloxacino + terizidona + piranzinamida + etambutol

10m de Levofloxacino + terizidona + etambutol

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281
Q

Tratamento de TB resistente
Resistência a piranzinamida ou etambutol

A

Pirazinamida: mantém RIE por 9 meses
Etambutol: faz o TTO RIP por 2 meses e dps RI por 4-10m

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282
Q

Efeitos colaterais da Rifampsina

A
  • Urina alaranjada
  • Intolerância gástrica
  • Interações medicamentosas (inclusive com ACO e anticonvulsivantes)
  • NIA
  • Anemia hemolítica
  • Agranulocitose
  • Vasculites
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283
Q

Efeitos colaterais Isoniazida

A
  • Neuropatia periférica
  • Psicose

*Reposição B6

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284
Q

Efeitos colaterais piranzinamida

A
  • Aumento do ácido úrico
  • Poliartralgia
  • Rabdomiólise (mioglobinuria e IRA)
  • É o mais hepatotóxico de forma aguda
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285
Q

Efeitos colaterais do etambutol

A

Neurite óptica
(Não usar se <10 anos)

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286
Q

Hepatotoxidade do esquema RIPE
Intensidade e abordagem

A
  • Leve: aumento > 3x do VR das transaminases sem sintomas
  • Grave: aumento > 3x o VR com sintomas dispépticos ou > 5x com icterícia

Abordagem:
Mais hepatotoxicos: piranzinamida > isoniazida > Rifampsina

Então se hepatotoxidade grave retirar o ripe até a normalização das transaminases e após:
1- introduzir RE por 1 semana avaliando transaminases
2 - se melhora introduzir isoniazida e manter RIE por 1 semanas
3- se melhora tentar reintroduzir o P

Se paciente muito grave, fígado não melhorou após 30 dias sem RIPE: não reintroduzir RIPE e usar o esquema:
Capreomicina + etambutol + levofloxacino (mesmo esquema usado para cirróticos)

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287
Q

Seguimento TB

A
  • No diagnóstico: rastreio HIV
  • Consultas mensais com avaliação da adesão e investigação de sinais de complicações/efeitos adversos medicações
  • Baciloscopias de controle mensais
  • RX de tórax no segundo e no último mês de tratamento
  • Glicemia, função hepática e renal no diagnóstico e a critério médico
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288
Q

Paciente com TB em tratamento com RIPE chega com queixa de sintoma dispéptico novo, sempre investigar….

A

Hepatotoxidade das drogas

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289
Q

A negativação do BAAR deve ocorrer em _____ após o início do tratamento, mas em alguns casos pode demorar até ____.

A

15 dias; 2 meses.

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290
Q

Quando considero falha do tratamento para TB pulmonar?

A

Persistência de Baciloscopia positiva até o quarto mês OU nova positividade após negativação após o quarto mês (necessita de outra Baciloscopia para confirmar por ser examinador dependente)

  • Avaliar adesão, tomada errada e resistência medicamentosa

*Abandono do TTO se interrupção > 30 dias (iniciar do 0)

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291
Q

TB e HIV necessito genotipar sempre o HIV pra tratar?

A

Sim, sempre, pra usar EFZ tem que genotipar (que faz parte do esquema para PVHIV e TB para não usar o dolutegravir cuja eficácia é inibida pela Rifampsina - pode dobrar a dose do dolutegravir também)

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292
Q

Co-diagnóstico TB e HIV
Como iniciar TTO?

A

Primeiro tratar TB
- TB pulmonar: tratar 2 semanas antes de iniciar TARV
- Neuro TB: tratar 8 semanas antes de iniciar TARV

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293
Q

Principal forma geral de TB extrapulmonar

A

PLEURAL

*Em crianças e PVHIV: ganglionar

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294
Q

TB Pleural
Clínica e DX

A
  • 64% dos casos extrapulmonares
  • Principal causa de DP unilateral em Jovens
  • Tosse seca, dor pleuritica, dispneia e eventualmente febre
  • Toracocentese: suspeita se ADA > 40 no líquido pleural e Ph normal e muito sugestivo se ADA > 60 (não há indicação de drenagem torácico, a não ser que haja empiema tuberculoso - líquido purulento, BAAR e cultura +, Ph ácido)
  • não tem eosinofilos ou células mesoteliais (presentes em CA pleural)
  • DX com base no ADA do líquido pleural ou biópsia de pleura (padrão outro)
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295
Q

TB óssea
Definição, DX e TTO

A

Espondilodiscite tuberculosa (Mal de Pott)
- Sinais neurológicos localizatorios, progressivos (paraparesia/plegia)
- Lesão lítica que não respeita os discos vertebrais e poupa pediculos (diferente de neoplasia)
- Forma abscesso paravertebral e em psoas
- DX: cirurgia com biópsia/radiointervenção
- TTO: RIPE por total de 12m (2 RIPE e 10 RI)

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296
Q

MeningoTB
Clínica e tratamento

A

Meningite subaguda
- Pode ter sintomas de encefalite e acometimento de pares cranianos
- É na vdd uma vasculite de casos da base, podendo causar infarto cerebral e hidrocefalia (avaliar angioTC)
- TTO: 2m RIPE + 10m RI
- Corticoide antes da primeira dose do ripe e manter por 4semanas, dexa IM/EV ou pred 1 a 2mg/dia (sempre iniciar tto com paciente internado)

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297
Q

Proteína > 300, celularidade alta com predomínio de linfócitos, glicose normal, ADA > 10.

Líquor sugestivo de…

A

TB.

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298
Q

V ou F

TB
Na população intramacrofágica, agem os fármacos que melhor se difundem no meio intracelular e pH básico: RPE

A

Falso
Troque básico por pH ácido

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299
Q

Equação do ácido carbônico

A

H+ + HCO3 = H2CO3 = CO2 + H2O

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300
Q

Gasometria
VR: pH, pCO2, HCO3 e BE

A

pH: 7,35 a 7,45
pCO2: 35 a 45
HCO3: 22 a 26

*BB (total de base extracelular) = 48
*BE (variação no total de base) = -3 a +3

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301
Q

Gasometria
Relação BB e BE

A

BB = 48 (total de base)
BE = -3 a +3 (variação da base)

BB de 40, BE = -8
BB de 50, BE = + 2

Distúrbios agudos não alteram BB e BE, só são alterados cronicamente

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302
Q

pH: 7,4
HCO3: 32
pCO2: 55

Qual a alteração?

A

Acidose respiratória + alcalose metabolica (um anula a mudança do pH do outro)

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303
Q

pH: 7,19
HCO3: 15
pCO2: 50

Qual o distúrbio?

A

Acidose mista

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304
Q

Acidose metabólica, qual a fórmula da pCO2 esperada para compensar o quadro sem fadigar?

A

pCO2 esperada = (1,5xHCO3) + 8 (+-2)

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305
Q

Alcalose metabólica, qual a fórmula da pCO2 esperada para compensar o quadro sem fadigar?

A

pCO2 esperada = HCO3 + 15

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306
Q

pH: 7,2
pCO2: 26
HCO3: 12

Paciente compensado?

A

Acidose metabólica

CO2 E = (1,5 x 12) + 8 = 26!

Sim. Pura, simples ou compensada.

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307
Q

pH: 7,2
pCO2: 22
HCO3: 12

Paciente compensado?

A

Acidose metabólica
PCO2 E = (1,5 x 12) + 8 = 26

Paciente com pCO2 abaixo do esperado, tá ventilando dms e fazendo uma Alcalose respiratória escondida associada

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308
Q

pH: 7,52
pCO2: 42
HCO3: 32

Qual o distúrbio?

A

Alcalose metabólica

PCO2 E = 32 + 15 = 47
PCO2 está abaixo do esperado, então há Alcalose respiratória associada. Alcalose mista.

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309
Q

Acidose metabólica
Causas

A

Com AG alto
- Acidose lática, CAD, uremia
- Intoxicações com formações de novos ácidos (AAS, metanol, etilenoglicol)

Hiperclorêmica
- Perda digestiva de HCO3 (diarreias pós pilóricas)
- Retenção de H+ com consumo de HCO3 e compensação pelo cloro (Acidosea tubulares renais).

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310
Q

Fórmula para cálculo do aniôn GAP

A

AG = Na - (Cl + HCO3) +-2
VR = 10 (8-12)

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311
Q

Tratamento acidose metabólica

A

Acidose láctica e CAD: tratar a causa
Uremia e intoxicações: bicarbonato e suporte
Acidose tubular renal: citrato de potássio
Diarreia: hidratação e suporte

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312
Q

pH: 7,2
pCO2: 34
HCO3: 12
Na: 140
Cl: 101

Distúrbio completo

A

Acidose metabólica
pCO2 E = 1,5x12+8 = 26 (acidose respiratória)
AG= 140-113 = 27

Acidose mista com AG elevado e resposta compensatória respiratória inadequada

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313
Q

Causas
Alcalose metabólica

A
  • Vômitos e SNG
  • Tiazidicos e furosemida
    PRINCIPAL = DESIDRATAÇÃO
  • Hiperaldoateronismo primário
  • Has Reno vascular
  • Adenoma viloso de cólon
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314
Q

Alcalose metabólica leva a _______ (hipo/hipercalemia) e _____ (hipo/hipercloridria)

A

Hipocalemia e hipocloridria

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315
Q

pH urinário na Alcalose metabólica

A

Acidúria paradoxal
(Baixa volemia, baixo cloro, baixo potássio, reabsorção de Na com HCO3)

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316
Q

Fórmula da osmolaridade e osmolaridade efetiva

A

Osmolaridade = 2 x Na + glicose/18 + Ureia/6 = 285 - 295

O efetiva = 2 x Na + glicose/18

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317
Q

Fórmula estrangeira osmolaridade plasmática

A

O = 2 x Na + glicose/18 + BUN/2,8

BUN = nitrogênio urêmico sanguíneo

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318
Q

GAP osmótico

A

Osm medida pelo osmômetro - Osm plasmática

Se > 10 = intoxicação exógena

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319
Q

HIPONATREMIA HIPOVOLÊMICA

A
  • Forma mais comum
  • Sabgramentos, baixa volemia
  • ativação SRAA, aumenta ADH, absorvendo mais água que sódio
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320
Q

Hiponatremia hipervolêmica

A

IC, ascite
Muita água no terceiro espaço, estimula ADH, reabsorção de mais água que sódio

Ou iatrogenia, excesso de cristaloide EV

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321
Q

Hiponatremia normo ou euvolêmica

A

SIADH ou hipotireoidismo

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322
Q

SIADH
Causas e diagnóstico diferencial

A

Causas:
- SNC (meningite, AVE, TCE)
- IA (iatrogenia)
- D (doenças pulmonares - legionella) e neoplasias
- H (HIV)

Dx D: Sd cerebral perdedora de sal

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323
Q

HIPONATREMIA + lesão neurológica pensar em …

A

SIADH ou Sd cerebral perdedora de sal

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324
Q

SIADH
Fisiopatológia e TTO

A

Excesso de ADH - alta volemia - HIPONATREMIA - aumenta pré carga - distensão cardíaca - liberação de peptídeo natriuretico - eliminação de água e sódio.

*Ainda há eliminação de ácido úrico na urina
*hiponatremia euvolemica: ganha muita água, mas perde

TTO: restrição hídrica + furosemida

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325
Q

Sd cerebral perdedora de sal

A

Lesão neurológica > liberação de peptídeo natriuretico cerebral > perda de sódio e água > hipovolemia > ADH > ganha um pouco de água, mais ainda fica desidratado e hiponatremico

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326
Q

Causas hipernatremia

A
  • Incapacidade de pedir líquidos (desidratação)
  • Deficiência de ADH = diabetes insípidos (central - não produz ADH ou nefrogênico)
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327
Q

Valor de referência
Eritrócitos
HB
HT

A

ER: 3.9 - 5.000.000
HB: M 12 -15 / H 13 -16,5
HT: 36 a 46%

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328
Q

Valor de referência
VCM
RDW

A

VCM: 80 - 100 fL
RDW: 12 - 15%

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329
Q

V ou F
Ht = VCM x E

A

Verdadeiro

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330
Q

Volume corpuscular médio (VCM)

A

É o volume médio dos eritrócitos (80 - 100 fL)
VCM = Ht/E.

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331
Q

Hemoglobina corpuscular média (HCM)

A

Quantidade de hemoglobina dentro da hemácia;
HCM = Hb/E.

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332
Q

Quando e como devemos corrigir o valor dos reticulócitos?

A

Quando há quadro de anemia e o valor foi dado em percentual (valor relativo); Há duas formas de proceder com a correção:
- Ret corrigidos: % reticulócitos x Ht/40
- Ret corrigidos: % reticulócitos x Hb/15

Mulher adulta, apresenta HT 25% e reticulócitos de 8%.
Qual o valor correto dos reticulócitos?
- Ret corrigidos: % reticulócitos x Ht/40 : 8 x 25/40: 200/40: 5%
Trata-se de anemia hipo ou hiperproliferativa?
Resposta: Anemia hiperproliferativa (reticulócitos > 2%).

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333
Q

Macrocitose
(Conceito e causas)

A

VCM > 100
- Deficiência de vitamina B12;
- Deficiência de ácido fólico;
- Medicamentos (ex.: metotrexato, azatioprina, hidroxiureia, zidovudina).
- Síndrome Mielodisplásica
Outras causas: Doença hepática; Hipotireoidismo; Alcoolismo.

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334
Q

Hemograma
Desvio a esquerda

A

Aumento de neutróflos não segmentados ou imaturos (mielócitos, metamielócitos e bastões) no sangue periférico.

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335
Q

REAÇÃO LEUCEMOIDE

A

DISTÚRBIO HEMATOLÓGICO COM CONTAGEM DE LEUCÓCITOS SUPERIOR A 25.000/MM³, MAS, GERALMENTE, NÃO ULTRAPASSANDO O LIMITE DE 50.000/MM³, DESENCADEADA POR CAUSAS REATIVAS FORA DA MEDULA ÓSSEA, SENDO CARACTERIZADA POR UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DE NEUTRÓFILOS NO SANGUE PERIFÉRICO E DESVIO À ESQUERDA.

○ Ocorre a resolução após controle da condição desencadeante
○ Há ausência de basofilia
○ Plaquetas normais ou baixas
○ Granulações tóxicas e vacúolos citoplasmáticos – característica comum
○ Ausência do cromossomo Philadelphia
○ Causas: Infecções bacterianas graves, necrose tecidual, tuberculose, insuficiência hepática.

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336
Q

Nas anemias hipoproliferativas os reticolócitos estão …

A

normais ou reduzidos (<2%) e nas hiperproliferativas > 2%

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337
Q

Anemias microcíticas
Conceito e exemplos

A

VCM < 80 fL

Os principais representantes são:
● Anemia ferropriva;
● Talassemia;
● Anemia sideroblástica.

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338
Q

Anemia normocítica
Conceito e principal representante

A

VCM 80 – 100 fL
O principal representante é a Anemia da Doença Crônica.

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339
Q

Relação ferroportina-hepcidina

A

Ferroportina é a “porta” de entrada do ferro do enterócito para a corrente sanguínea. Já a hepcidina produzida pelo fígado pode bloquear a ferroportina e absorção de ferro, geralmente é mais liberada em estados inflamatórios / infecciosos, em situações de anemia/hipóxia e em casos de excesso de ferro.

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340
Q

Na anemia ferropriva como saber se há uma
deficiência absoluta ou funcional de ferro?

A

Deficiência funcional é quando há sequestro de ferro nos estoques:
● Aumento da hepcidina
● Falta de EPO – eritropoetina
Todas as outras causas são absolutas

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341
Q

Causas de anemia ferropriva

A

○ Deficiência absoluta:
Aumento da demanda de ferro:
● Infância, gestação
Diminuição da ingesta:
● Desnutrição, veganismo
Diminuição na absorção:
● Cirurgias bariátricas
● Doença celíaca
● Gastrite atrófica
● Doença intestinal inflamatória
● Uso crônico de IBP
Perda crônica:
● Sangramentos

○ Deficiência funcional (sequestro de ferro nos estoques)
● Aumento da hepcidina
● Falta de EPO – eritropoetina

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342
Q

By-pass gástrico ou Sleeve gástrico – como influencia quadros de anemia?

A

○ Pela redução do corpo gástrico, há redução da secreção de HCL, fundamental para absorção do ferro;
○ Há redução da área de absorção (o ferro é absorvido no duodeno e jejuno proximal - excluídos no procedimento do bypass gástrico), também ocorrem alterações nas estruturas vilosas.

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343
Q

Exames anemia ferropriva, como estarão:
- Ferritina, ferro sérico, saturação de transferrina, TIBC, RDW e hepcidina

A

● Ferritina baixa
● Ferro sérico baixo
● Saturação de transferrina baixa
● TIBC alto
● RDW alto
● Hepcidina baixa.

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344
Q

O exame padrão-ouro para diagnóstico de anemia ferropriva é o…

A

Mielograma

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345
Q

De forma geral, a anemia de doença crônica cursa com baixos níveis de ferro sérico e de saturação de transferrina! Logo, é importante estabelecer o diagnóstico diferencial com anemia ferropriva! Quais os principais exames para esse fim?

A

TIBC e ferritina.
TIBS: alta na ferropriva e baixa na ADC e ferritina baixa na ferropriva e alta na ADC.

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346
Q

De modo geral, a partir do estágio ___ da DRC, já é evidenciada uma redução importante na produção de eritropoetina, evoluindo com anemia; Logo, para tais pacientes, a melhor conduta é a ____.

A

Estágio III
Reposição de eritropoetina exógena.

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347
Q

Anemia megaloblástica
Definição

A

Anemia macrocítica e hipoproliferativa que de modo geral, apresenta-se como normocrômica.
- Tem como característica a deficiência da vitamina B12 (cianocobalamina) ou B9 (folato).

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348
Q

Ácido metilmalônico x Homocisteína na diferenciação dos quadros de anemia megaloblástica.

A
  • O ácido metilmalônico se encontra elevado apenas na deficiência de vitamina B12; Enquanto a homocisteína, é elevada em ambas as deficiências (B12 e B9).
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349
Q

Causa mais comum de deficiência de vitamina B12 e mecanismo fisiológico associado

A

Anemia perniciosa.

Acloridria e diminuição da absorção de vitamina B12 por destruição autoimune das células parietais.

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350
Q

Anemia perniciosa
Fisiopatologia e anticorpos associados

A

A vitamina B12 se conecta ao fator intrínseco produzido pelas células parietais do estômago, percorrer todo o sistema digestivo e ao final do processo, é absorvida no íleo terminal.

A anemia perniciosa é uma doença autoimune que cursa com anticorpos anti-célula parietal – que levam a acloridria associada à redução do fator intrínseco.
- Anticorpo anti-FI: presente em 56% dos casos
- Anticorpo anti-célula parietal: presente em 84% dos casos

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351
Q

Anemia perniciosa
Diagnóstica e tratamento

A

○Diagnóstico: Biópsia gástrica (evidenciando gastrite atrófica) ou gastrina sérica elevada.
○ Anemia perniciosa aumenta o risco de CA gástrico em 2x
○ Nesses pacientes, a reposição da vitamina B12 deve ser realizada de forma intramuscular!

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352
Q

Anemia sideroblastica
Fisiopatologia e causas

A

Falha na incorporação do ferro à protoporfirina, causando acúmulo do mesmo nas mitocôndrias e eritropoese ineficaz. O ferro acumulado forma os chamados “sideroblastos em anel”. É descrita como uma anemia microcítica.
Etiologia:
○ Hereditária: ligada ao cromossomo X.
○ Adquirida:
- Síndrome mielodisplásica
- Medicações (isoniazida, rifampicina, linezolida)
- Ingesta de álcool
- Deficiência de cobre
- Toxicidade por zinco

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353
Q

Anemia aplástica

A

Anemia macrocítica por falência medular autoimune
Cursa com pancitopenia em pacientes jovens (em geral sem esplenomegalia).
Diagnóstico: Biópsia da medula óssea
Tratamento: Imunossupressão.

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354
Q

Reticulócitos (>2% ou 100mil) aumentados indicam quadro de anemia (hipo/hiperproliferativa) representada por …

A

Hiperproliferativa
Anemia hemolítica e sangramento agudo

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355
Q

Anemias hemolíticas hereditárias

A

Defeitos de membrana;
● Esferocitose;
● Eliptocitose;
● Estomatocitose.
Defeitos enzimáticos;
● Deficiência de G6PD;
● Deficiência de PK – piruvato-quinase.
Defeitos da hemoglobina;
● Doença falciforme;
● Talassemia

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356
Q

Anemias hemolíticas adquiridas
Tipos e exemplos

A
  • Imune: autoimune, jeucemia/linfoma, drogas
  • Aloimune: transfusional, DHPN – doença hemolítica perinatal
  • Não imune: prótese valvar, PTT, SHU, Pré-eclâmpsia/Síndrome HELLP, HPN
  • Infecções: malária
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357
Q

Provas de hemólise

A
  • Reticulocitose (> 2% ou > 100 mil)
  • Consumo da haptoglobina (que se liga a hemoglobina livre no plasma)
  • Aumento de DHL (pela lesão na parede da hemácia)
  • Aumento de bilirrubina indireta

*Nos quadros de AHAI há outro critério: Coombs direto positivo!

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358
Q

ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE - AHAI
Definição e causas

A

Anemia hemolítica autoimune
○ Pode ocorrer pelo reconhecimento inadequado de IgG (75-90%), IgM ou IgA (rara)
○ Quente ou fria;
○ Em cerca de 50% dos casos, é secundária a…
- Neoplasias, doenças auto-imunes – especialmente o LES, infecções – EBV, mycoplasma, drogas, imunodeficiências.

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359
Q

AHAI Quente e AHAI fria

A

Quente:
- Os auto-anticorpos anti-eritrocitários IgG se ligam aos eritrócitos e os marcam para destruição pelos macrófagos esplênicos.
- Como boa parte do processo ocorre no baço, esse mecanismo é reconhecido como “hemólise extravascular”;
- É mais intenso quando a temperatura é de cerca de 37 °C.

Fria:
- Os auto-anticorpos anti-eritrocitários IgM se ligam aos eritrócitos e geram uma resposta através do sistema
complemento, pela via alternativa, formando um complexo de ataque à membrana, cursando com diversos poros na superfície da hemácia;
- Assim, inicia-se o processo de lise da célula vermelha e como boa parte do processo ocorre na corrente sanguínea é reconhecido como “hemólise intravascular”;
- Intimamente relacionado com neoplasias e infecções.
- Mais intenso quando a temp média é de cerca de 0 - 4 °C.

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360
Q

Diante de um paciente com as manifestações clínicas sugestivas para anemia hemolítica e com os resultados das provas de hemólise alteradas, qual o próximo passo na investigação da causa?

A

“TAD” – teste de antiglobulina direta / COOMBS direto
Se positivo:
- AHAI por anticorpos quentes (IgG);
- AHAI por anticorpos frios (IgM – C3d).
Negativo:
- Considerar outras causas de hemólise
1. Mecânica
2. Hemoglobinopatia
3. Enzimopatias
4. Doenças de membrana
- AHAI TAD negativo (5 – 10%);
1. Considerar quadro de AHAI por IgA
2. Realizar teste do ELUATO.

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361
Q

As doenças linfoproliferativas estão intimamente associadas aos quadros de anemias _____, especialmente a LLC – leucemia linfóide crônica.

A

Anemias hemolíticas autoimunes.

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362
Q

Quadros que cursam com esferócitos em sangue periférico

A

Esferocitose e AHAI (anemia hemolítica autoimune)

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363
Q

Principais drogas associadas com AHAI

A

Historicamente:
○ Metildopa
○ Penicilinas
Atualmente, há prevalência de associação por:
○ Ceftriaxona
○ Piperacilina
○ AINE.

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364
Q

Opções de tratamento para anemia hemolítica autoimune (AHAI)

A

IMUNOSSUPRESSÂO
1° linha: corticoide: 1 – 2 mg/kg/dia;
2° linha: Rituximabe ou imunoglobulina (igualmente eficazes)
3° linha: Micofenolato de mofetil; Ciclofosfamida; Azatioprina; Esplenectomia.

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365
Q

HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA

A

Anemia hemolítica crônica adquirida que decorre de um defeito na linhagem mielóide decorrente de mutação no gene
PIG A.
- Na HPN, o sistema complemento não é capaz de reconhecer as hemácias como “self” > hemólise intravascular
- A maior parte da hemólise ocorre durante o dia (hemoglobinemia) e o aumento da concentração urinária durante a noite (hemoglobinúria).

Quando suspeitar? Anemia hemolítica intravascular + Tromboses + “Penias”.

Tratamento:
- Eculizumab;
- Transplante de medula óssea – reservado aos casos refratários.
○ Terapia de suporte: sulfato ferroso + ácido fólico
○ Não há benefício no uso de corticoide!

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366
Q

Hemácias em forma de alvo
(Codócitos/leptocitos)

A

Hemoglobinopatias especialmente talassemia

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367
Q

Drepanócitos

A

Hemácias em foice: relacionados com anemia
falciforme.

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368
Q

Dacriócitos

A

Hemácias em lágrima (medula chorando): relacionadas com invasão medular - mielofibrose

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369
Q

Bite cells

A

Células “mordidas” relacionadas com a deficiência de G6PD.

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370
Q

Anemia falciforme
Crise álgica - principais características e desencadeantes

A

Causa mais comum de procura ao ambiente hospitalar, decorrente de isquemia tecidual (hipóxia ou da acidose)
- Manifesta-se com dor óssea (especialmente em joelhos, quadril ou esterno), ou dor abdominal.

Mecanismos desencadeantes:
- Infecção; Acidose; Desidratação; Frio; Hipóxia.

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371
Q

Anemia falciforme
Crise álgica - manejo

A

Hidratação (SF 0,9%) – principal medida;
Analgesia escalonada – incluindo o uso de opioides;
Oxigenioterapia, somente de SaO2 ≤ 92%;
Investigar e tratar o fator desencadeantes;
Não proceder com a transfusão em casos simples.

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372
Q

A causa mais comum de óbito em pacientes falcêmicos é?

A

Síndrome torácica aguda

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373
Q

Dignóstico Síndrome torácica aguda
Critérios

A

Imagem pulmonar (novo infiltrado pulmonar)
+
1 dos critérios abaixo:
● Tax ≥ 38,5 °C
● Queda da SpO2 > 3%
● Taquipneia
● Esforço respiratório
● Dor torácica
● Tosse
● Sibilos
● Estridor respiratório

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374
Q

Síndrome torácica aguda
Manejo

A
  • Controle álgico e monitorização;
  • Suporte ventilatório (O2 suplementar, VNI, IOT)
  • Antibioticoterapia: TODOS (associação mais usada: ceftriaxona + azitromicina)
  • Considerar transfusão, se:
    ● PaO2 < 70 mmHg;
    ● Queda de 25% do nível basal de PaO2;
    ● ICC ou IC direita aguda;
    ● Pneumonia rapidamente progressiva;
    ● Acentuada dispneia com taquipneia.
  • Manejo hídrico: Hidratar, mas com cautela!
  • Profilaxia antitrombótica.
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375
Q

As transfusões crônicas programadas para pacientes falcêmicos, com objetivo de manter HbS<30% visam reduzir a incidência de …

A

AVC.

*Profilaxia primária:
Doppler transcraniano: se a velocidade de fluxo > 200 cm/s, o paciente deve iniciar o protocolo de transfusão crônica.

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376
Q

Anemia microcítica, hipocrômica com RDW normal é igual a…

A

Talassemia

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377
Q

Talassemia
Conceito e gênese

A

Hemoglobinopatia hereditária quantitativa;
Há redução de um dos tipos de cadeia de globina alfa ou beta:
- Alfa-talassemia: pouca alfa e muita beta;
- Beta-talassemia: muita alta e pouca beta.
A cadeia produzida em excesso se precipita no citoplasma, gerando:
● Alteração no amadurecimento dos eritrócitos;
● Eritropoese ineficaz;
● Anemia hemolítica;
● Sobrecarga de ferro.

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378
Q

Talassemia major

A

Ausência de cadeias beta ou somente uma cadeia normal (Beta 0/beta 0 e Beta +/beta 0)
Anemia grave com dependência transfusional
Ocorre a partir dos 6 anos de vida
Icterícia
Hepatoesplenomegalia

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379
Q

Diagnóstico
○ Beta-talassemia

A

É dado a partir da eletroforese de Hb;
● Aumento da HbA2
● Aumento de HbF;
● Redução da HbA.

Pistas de prova:
● História familiar;
● Descendência mediterrânea

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380
Q

Talassemia
Tratamento

A

Tratamento:
○ Transfusão crônica
○ Quelação de ferro
○ Ácido fólico
○ Esplenectomia – casos de aumento da necessidade transfusional;
○ Transplante de medula óssea – forma curativa
○ Terapia gênica – forma curativa.

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381
Q

A eletroforese de um indivíduo normal (AA) é formada por …

A

HbA (alfa2/beta2): 95-98%
HbA2 (alfa2/delta2): 2-3%
HbF (alfa2/gama2): <2%

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382
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de doença hepática gordurosa não alcoólica?

A

Biópsia hepática

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383
Q

Oncologia
Tratamentos oncológicos locais

A
  • Cirurgia
  • Radioterapia
  • Ablação
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384
Q

Oncologia
Tratamentos oncológicos sistêmicos

A
  • Quimioterapia citotóxica
  • Terapia Alvo
  • Imunoterapia
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385
Q

V ou F
Ganho de peso pode ser causa de refluxo.

A

Verdadeiro.

Sobrepeso e obesidade predispõe DRGE

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386
Q

Ressecção de adenoma hipofisário leva a __________ de origem central, levando a redução do ADH e hipernatremia

A

Diabetes Insipidus

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387
Q

Acabados ECG de Hipocalemia

A
  • Onda U
  • Achatamento da onda T
  • Depressão do segmento ST
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388
Q

Poliuria e hipernatremia após TCE pensar em…

A

Diabetes insiptus

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389
Q

Critérios diagnósticos para CAD

A

• Glicemia > 250
• Cetonemia | Cetonuria
• Acidose metabólica (pH <7,35 e HCO3 < 16) - aniôn GAP aumentado

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390
Q

EHH
Critérios diagnósticos

A
  • Glicemia > 600 mg/dL;
  • Osmolaridade > 320 mOsm/L;
  • Bicarbonato > 15 mEq/L;
  • Sem cetonas, ou presença discreta;
  • Alterações neurológicas.
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391
Q

CAD euglicêmica em geral, ocorre em…

A
  • Pacientes mal nutridos;
  • Uso de insulina antes de chegar ao Departamento de Emergência;
  • Gestantes;
  • Uso de medicações do grupo dos inibidores da SGLT2.
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392
Q

A mensuração do nível da molécula de ______ constitui método padrão-ouro para o diagnóstico de CAD

A

Beta-hidroxibutirato

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393
Q

Critérios de resolução CAD/EHH

A
  • pH > 7,3
  • Bicabornato > 15
  • Alimentação VO
  • Ânion GAP < 12
  • No EHH pacientes alertas e com osmolaridade < 315
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394
Q

Duas doenças demenciais mais comum

A
  1. Alzheimer
  2. Parkinson
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395
Q

Os sintomas motores do Parkinson são decorrentes de…

A

Deficiência na transmissão dopaminergica na via nigroestrial, sec a degeneração de neurônios mesencefalicos nigrais.

Há depósito anormal de alfa-sinucleína, cujo acúmulo na substância negra leva à formação de corpos de Lewy.

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396
Q

Parkinson
Quadro clínico

A

Sintomas motores (bradicinesia, rigidez, tremor de repouso, instabilidade postural, bloqueio da marcha, transtornos miccionais)
+
Sintomas não motores (constipação intestinal - geralmente o primeiro sintoma, TCSR, hiposmia, depressão)

DEMÊNCIA

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397
Q

Tétrade clássica do Parkinson

A
  • Tremor
  • Bradicinesia
  • Rigidez
  • Instabilidade postural (tardio)

Assimétricos!!

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398
Q

Características rigidez Parkinson

A

Hipertonia plástica em “roda dentada”

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399
Q

Tremor Parkinsoniano

A

Tremor de repouso, exarcebado na marcha, no esforço e em situações de tensão emocional
- Unilateral
- Preferencialmente nas mãos - contar moedas

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400
Q

Tremor rubral (Holmes)

A

Tremor unilateral, misto (repouso e ação)
- INCAPACITANTE
- Secundário a lesões no tronco cerebral ou cerebelo

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401
Q

Tremor cerebelar

A
  • Postural, de intenção e ação
  • Piora ao alcançar um alvo
  • Associado a outros sintomas cerebelares como ataxia e dismetria
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402
Q

Diagnóstico de Parkinson

A

Clínico
2 scores podem ser usados (banco de cérebro de Londres ou movement disorder society)

Banco do cérebro de Londres:
1. Caracterização de síndrome parkinsoniana (bradicinesia é critério obrigatório)
2. Exclusão de outras formas de Parkinsonismos
3. Critérios para suporte diagnóstico (início unilateral, boa resposta a metildopa)

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403
Q

Patologias que fazer parte do grupo de Parkinsonismo

A

• Doença de Parkinson (parkinsonismo primário / idiopático - 65-77%)
• Secundário (medicamentos, substâncias tóxicas)
- Ex: Intoxicação por CO
• Atípico (8-13%)
- Paralisia supranuclear progressiva
- Síndrome corticobasal
- Demência por corpos de Lewy
• Heredodegenerativo (0,5-1,5% - genético) - PARK2, PARK8

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404
Q

Tratamento da doença de Parkinson

A
  1. LEVODOPA (dopamina que consegue atravessar a barreira hemato-encefálica) - não impede a progressão da doença
  2. Agonistas dopaminergicos (pramipexol, rotigotina, ropinirol)
  3. Inibidores da MAO- B (rasaglinina, selegilina, safinamida)
  4. Amantadina (para discinesia)
  5. Anticolinérgica (pouco usado hj)
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405
Q

Tratamento cirúrgico para doença de Parkinson
Indicações e opções

A

Indicações:
- Complicação motora refratária (Diacinesia/Wearing Off)
Opções:
- Palidotomia, Talamotomia
- Estimulação cerebral profunda (DBS)

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406
Q

PARKINSONISMOS ATÍPICOS

A

Grupo de doenças neurodegenerativas e progressivas, sem tratamento específico até o momento – apenas suporte (pouca ou nenhuma resposta à terapia com Levodopa)
● Atrofia de Múltiplos Sistemas (AMS);
● Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP);
● Degeneração Corticobasal (DCB);
● Demência por corpúsculos de Lewy (DCL);
● Parkinsonismo secundário.

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407
Q

Sinucleinopatias

A

Doenças raras associadas ao agravamento de déficits neurológicos e ao acúmulo anormal da proteína α-sinucleína no sistema nervoso.
- Parkinson
- Demência com corpos de Lewy (DLB)
- Atrofia de múltiplos sistemas (MSA).

*Todas tem Transtorno comportamental do sono REM

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408
Q

Atrofia de múltiplos sistemas (AMS)

A
  • Combinação de Parkinsonismo ± Ataxia cerebelar + Disautonomia.
  • Um epônimo possível é Sd de SHY-DRAGER (que é = combinação de parkinsonismo + disfunção autonômica).
    *Ex: disautonomia: hipotensão ortostática (mais comum), constipação intestinal e disfunção erétil.
  • Sinal Parkinsoniano mais comum: instabilidade postural
  • Diagnóstico é essencialmente clínico, com resposta pobre à levodopa (suporte).
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409
Q

PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA (PSP)

A
  • Parksonismo atípico
  • A forma clássica chama-se “Síndrome de Richardson”
  • Diagnóstico é clínico, caracterizado por:
    Instabilidade postural com quedas frequentes inclusive no primeiro ano
    Paralisia do olhar vertical (primeiro não consegue olhar para baixo, e depois para cima)
    ○ Bradicinesia, Não tem tremor
    ○ Parkisonismo rígido-acinético simétrico
    ○ Cognição: apatia (80%), impulsividade, desinibição (pode haver relação com a demência frontotemporal)
410
Q

DEMÊNCIA POR CORPÚSCULOS DE LEWY

A

Fisiopatologia similar à Doença de Parkinson: inclusões neuronais de alfa-sinucleína (corpos de Lewy), levando a parkinsonismo e demência!

Como diferenciar doença de corpos de lewy para doença de parkinson?
○ “Regra do 1 ano” – Se demência surgir 1 ano antes do parkinsonismo ou até 1 ano depois, o diagnóstico é de DCL.

Quadro clínico:
○ Síndrome demencial: ALUCINAÇÕES VISUAIS (complexas, bem formadas, como pessoas e animais), disfunção executiva, déficit de
atenção, disfunção visuoespacial.
○ Flutuação cognitiva (atenção e nível de consciência)
○ Parkinsonismo
○ Distúrbio comportamental do sono REM
○ Hipersensibilidade a neurolépticos.

411
Q

PARKINSONISMO SECUNDÁRIO

A

Quadro clínico de Parkinson, PORÉM SIMÉTRICO(dica pra prova!).
● Principais medicamentos envolvidos:
Flunarizina/cinarizina
Haloperidol, Risperidona, Clorpromazina
○ Reserpina
○ Imunossupressores: ciclofosfamida, ciclosporina
○ Lítio, anfotericina B, amiodarona
○ Metildopa
- Suspender a droga

412
Q

Neuromielite óptica
Definição

A

AKA Doença de Devic / Doença do Espectro da Neuromielite Óptica

  • Doença inflamatória, autoimune, associada a anticorpos contra o canal de aquaporina tipo 4 (AQP-4) dos astrócitos (é uma astrocitopatia).
413
Q

Neuromielite óptica
Quadro clínico

A
  • Neurite óptica intensa (deixa a pessoa praticamente cega)
  • Mielite longitudinalmente extensa (muito grave com espasmos dolorosos e alterações esfincterianas)
  • Síndrome da área postrema (náuseas, vômitos e soluços incoercíveis por no mínimo 48 horas)
  • Síndrome aguda de tronco (neuralgia do trigêmeo, alteração oculomotora, prurido, paralisia facial).
  • Narcolepsia
414
Q

Neuromielite óptica
Diagnóstico

A

○ Se positividade do anticorpo antiaquaporina-4 (AQP-4), é necessário 1 sd clínica para fechar dx
○ Negatividade do anticorpo AQP-4, é necessário pelo menos 2 sd clínicas para fechar dx

415
Q

Neuromielite óptica
Tratamento exacerbações

A

○ Metilprednisolona:
- Dose: 1g EV por até 10 dias, ou 2g/dia por 5 dias
- Papel direto na remoção do IgG-AQP-4.
○ Plasmaférese:
- Associar à corticoterapia (concomitante)
- Pode ser usado como tratamento de primeira linha em surtos graves
- Dias alternados ou diariamente, no máximo de 5 a 7 trocas.

416
Q

Neuromielite óptica
Tratamento de manutenção

A
  • Azatioprina, micofenolato Mofetila, rituximabe, metotrexato
  • Corticoterapia (Prednisona) - normalmente de transição
  • NOVIDADE: Inebilizumabe, anticorpo monoclonal anti-CD19 - é o primeiro medicamento aprovado em bula para o tratamento específico da neuromielite óptica.
417
Q

Medicamentos que podem ser administrados via endotraqueal em uma PCR

A

NAVEL
- Naloxona
- Atropina
- Vasopressina
- Epinefrina
- Lidocaína

418
Q

Intoxicação aguda de cocaína contraindica o uso de que medicação?

A

Betabloqueadores (propranolol)
- potencializam o efeito da cocaína de vasoconstrição arterial coronariana.

419
Q

Síndrome neuroléptica Maligna
Tétrade clínica e CD

A

Emergência neurológica associada a exposição aos antagonistas da dopamina (antipsicóticos como haldol, retirada repentina da levodopa).

Tétrade: alteração do estado mental, rigidez muscular, febre e disautonomia.

CD: interromper medicação, hidratação EV, agonistas dopaminergicos (bromocriptina), dantrolene e benzo.

420
Q

Medicamentos associados a secreção inapropriada de ADH

A
  • Hidrocloratiazida, sertralina
  • Manitol, desmopressina, acstasy
  • Antidepressivos, antiepiléticos e antipsicóticos
421
Q

Cálculo déficit de sódio

A

D = ACT (peso corporal x 0,6) x (Na desejado - Na sérico)

422
Q

Quais os principais fatores de risco associados à progressão de RCU para adenocarcinoma de cólon?

A

Tempo e extensão da doença

423
Q

Supra em DII, DII e aVF
Parede e artéria acometida

A

Parede inferior (investigar VD)
Artéria coronária direita

424
Q

Se supra em parede inferior é necessário realizar..

A

V3R e V4R para ver se não tem infarto de VD

Parede inferior e VD irrigados pela coronária direita

425
Q

Supra em DI e avL
Qual parede e coronária acometida?

A

Parede lateral alta
Artéria circunflexa (ramo da c. esquerda)

426
Q

Supra em V5 e V6
Qual parede e coronária acometida?

A

Parede lateral baixa
Artéria circunflexa (ramo da c. esquerda)

427
Q

Supra em V1 a V6
Qual parede e coronária acometida?

A

Parede anterior
Artéria descendente anterior

428
Q

Supra em V1 a V6 + DI e aVL
Qual parede e coronária acometida?

A

Parede anterior extensa
Artéria coronária esquerda (pega tudo, inclusive a área irrigada pela descendente anterior e pela circunflexa esquerda - ramos da CE)

429
Q

Supra em V1, V2 e V3
Qual parede acometida?

A

Anterosseptal

430
Q

Supra em V4, V5 e V6
Qual parede acometida?

A

Anterolateral

431
Q

Supra em V1, V2, V7 e V8
Qual parede acometida?

A

Parede posterior, artéria coronária direita

432
Q

Sarcopenia
Principais critérios diagnósticos

A
  • Baixa massa muscular
  • Baixa força muscular
  • Baixo desempenho físico
433
Q

A partir de quantos anos a densitometria óssea está indicada?

A

Mulheres > ou = a 65 anos, homens 70!

434
Q

Em que faixa etária deve ser feito o rastreio de CA colorretal?

A

50 - 75 anos

435
Q

Em que faixa etária deve ser feito o rastreio de colesterol?

A

Homens a partir dos 35 anos e mulheres a partir dos 45!

436
Q

Esclerose Múltipla
Conceito

A

Doença autoimune, desmielinizante e degenerativa do SNC, caracterizada por episódios recorrentes de disfunção neurológica (os chamados “surtos”)

437
Q

Esclerose Múltipla
Epidemiologia - fenótipo característico

A

Perfil típico:
○ Adultos jovens (20 e 40 anos). Pico de início dos sintomas: 25 anos
○ Acomete preferencialmente mulheres (2-3:1) caucasianas
Geograficamente, há maior prevalência quanto + distante da linha do Equador.

438
Q

Esclerose Múltipla
Fatores de risco

A

● Tabagismo: relação com maior número de surtos, maior carga lesional e atrofia cerebral. Relação com quantidade e via de utilização do tabaco
● Vitamina D: exposição solar durante a gestação, infância e adolescência inversamente proporcional ao aparecimento de EM. A suplementação reduz a taxa de surtos
● Infecção pelo vírus Epstein-Barr
● Obesidade na infância

439
Q

Neurite óptica

A

Lesão inflamatória do nervo óptico, frequentemente (mas não exclusivamente) associada a doenças desmielinizantes.

Pra prova pensar em esclerose múltipla ou neuromielite óptica.

440
Q

Características da neurite óptica da esclerose múltilpla

A

Acometimento unilateral com perda parcial (leve, na Esclerose Múltipla) da acuidade visual.
○ Campo visual mostra escotoma central/cecocentral.
○ Dor retroocular associada / Dor para mobilizar os olhos
Fundoscopia: até ⅔ está normal, pois a neurite da EM é retrobulbar, não visualizável no fundo de olho
* Melhora quase totalmente em até 3 meses.

441
Q

A alteração clássica da neurite óptica na EM é o defeito pupilar aferente relativo (DPAR ou “pupila de Marcus-gunn”). O que acontece?

A

A pupila do olho acometido dilata frente ao estímulo luminoso - o esperado, fisiologicamente, é justamente o contrário (a do outro olho contrai normalmente)

442
Q

Esclerose múltipla
Quadro clínico

A
  • Neurite óptica unilateral com perda visual parcial escotoma central
  • Mielite aguda (lesão medular parcial assimétrica com sintomas mais sensitivos)
  • Síndromes do tronco encefálico e cerebelo (principal: oftalmoplegia internuclear)
  • Fenômenos paroxísticos (dor neuropática, espasmos tônicos doloroso, pioram com mudanças de temperatura)
443
Q

Oftalmoplegia internuclear (OIN)

A

Lesão do fascículo longitudinal medial causando falha de adução do músculo reto medial do olho direito. Assim, o olho esquerdo olha para a
esquerda, mas o olho direito não consegue acompanhar o movimento (o olho acometido fica parado).

444
Q

Esclerose múltipla
Surto X Síndrome clínica isolada (CIS)

A

Síndrome clínica isolada (CIS):
É o primeiro sintoma neurológico do paciente com EM, mas que ainda não fecha critérios pro diagnóstico (episódio neurológico agudo ou subagudo sec a lesão da substância branca)

Surto:
Sintomas neurológicos (motores, sensitivos ou visuais) de evolução aguda ou subaguda, com duração de pelo menos 24 horas, na ausência de febre, infecção e distúrbios metabólicos.

445
Q

Esclerose Múltipla
Diagnóstico

A

Disseminação no tempo + disseminação no espaço por RNM.

Tempo: Presença simultânea de uma lesão na RM com realce ao gadolíneo + outra lesão que não realça (logo, lesão antiga) OU BANDAS OLIGOCLONAIS (BOC) NO LIQUOR (produção intratecal de imunoglobulinas - IgG).

Espaço: pode ser demonstrada por 1 ou mais lesões na sequência T2/FLAIR que são características de Esclerose Múltipla em pelo menos 2 das seguintes localizações:
- Periventricular
- Cortical ou justacortical
- Infratentorial
- Medula espinhal.

446
Q

Esclerose Múltipla
Tratamento nos surtos

A

○ Pulsoterapia com Metilprednisolona 1 grama por dia (por 3 a 5 dias)
○ Plasmaférese em casos refratários
○ Imunoglobulina – evidências conflitantes.

447
Q

Esclerose Múltipla
Tratamento de manutenção

A

Drogas modificadoras da doença – MS
- Primeira linha: Betainterferona, Glatirâmer, Teriflunomida e Fumarato de dimetila
- Segunda linha: Fingolimode
● Mais novos e eficazes que a primeira linha:
- Terceira linha: Natalizumabe, Alentuzumabe

*Ocrelizumabe, Cladribina, Ofatumumabe: rede particular.

448
Q

Qual anticorpo é associado à nefrite lúpica classes III e IV?

A

Anti-DNA dupla hélice.

449
Q

Quais são as 2 bactérias mais comumente responsáveis pelas infecções de pele e partes moles?

A

Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes

450
Q

Paciente 25 anos, há 3 meses com polaciúria e urgência miccional, além de dor pélvica em cólica. Nega comorbidades. Relato de múltiplos episódios de ITU tratados com antibioticoterapia sem urinocultura. Qual a principal suspeita?

A

Cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa.
Paciente jovem com quadro crônico de polaciúria, urgência miccional e dor pélvica em cólica, com múltiplos tratamentos para ITU com ATB sem melhora, uroculturas negativas, deve-se pensar em cistite intersticial

TTO com MEV, exercícios, treinamento do períneo, tricíclicos, AINES e anticolinérgicos pelos sintomas irritativos da hiperatividade do detrusor (não curativo).

451
Q

Trabalhador da construção civil é atendido após ter sido picado por aranha. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de sua empresa teria classificando esse evento como um tipo de risco ocupacional:

A

De acidentes.

452
Q

A presença de púrpura palpável ou petéquias, com predomínio em membros inferiores é critério mandatório para diagnóstico de qual patologia?

A

Púrpura de Henoch-Schonlein.

453
Q

Criança de 6 anos dá entrada no pronto socorro pediátrico com quadro de púrpura palpável, artralgia em membros inferiores, dor abdominal, vômitos e hematúria. A principal hipótese diagnóstica é:

A

Púrpura de Henoch-Schonlein.

454
Q

Qual o objetivo do teste de Gageratrom?

A

Avaliar a dependência química (nicotina) em tabagistas.

455
Q

Graus de motivação
Período pré- contemplação

A

Paciente sem intenção de mudar o comportamento nos próximos 6 meses, sem conflito com o hábito

456
Q

Graus de motivação
Período de contemplação

A

Paciente consciente do problema, dúvida quando a perspectiva de parar, inclinados em talvez mudar o hábito, adiando.

457
Q

Graus de motivação
Período de preparação

A

Estágio de determinação, paciente se prepara para parar de fumar.

458
Q

Graus de motivação
Período de ação

A

Mudança real e significativa do comportamento.

459
Q

Graus de motivação
Período de manutenção

A

Mudança sustentada do comportamento por mais de 6 meses.

460
Q

Graus de motivação
Período de conclusão

A

Percepção nítida sobre o hábito prejudicial prévio, controle sobre a situação atual, ciente dos benefícios do novo momento e confiante para seguir em frente.

461
Q

Tratamento de primeira linha para cessar tabagismo

A
  • TCC (sempre)
  • Terapia de reposição de nicotina
  • Bupropiona
  • Vareniclina
462
Q

Tratamento de segunda linha para cessar tabagismo

A

Nortriptilina

463
Q

Indicações para tratamento medicamentoso para cessar tabagismo

A
  • Tabagista ativo > 10 cigarros
  • Interessado em parar de fumar
  • Fagerstrom > ou = a 5
464
Q

Bupropiona
Como orientar o paciente a tomar - Posologia

A

Escolher um dia pra parar de fumar
Começar a tomar a bupi 10-14 dias antes
Nos primeiros 3 dias tomar 01 cp (150mg) pela manhã, do quarto ao 84 dias (ou 12 sem) tomar 2cp ao dia (intervalo mínimo de 8h entre eles - 300mg/ dia dose máxima)

465
Q

V ou F
Não é necessário tratar as parcerias dos pacientes com donovanose, pois sua infectividade é baixa.

A

Verdadeiro!

466
Q

Úlcera de Lipschutz

A

Geralmente presente em crianças e adolescentes, imunocompetentes e sexualmente inativas.
Se ativas excluir IST’s.
Geralmente após quadro viral (síndrome Flu like)
- Úlceras genitais muito dolorosas, febre, linfoadenopatia, crostas necróticas
- TTO sintomático, regressão espontânea

467
Q

Diagnóstico pancreatite aguda

A

○ Dor típica em abdome superior
- Clássica dor de abdome em barra, aguda, de início recente, que irradia para o dorso, associada a vômitos e náuseas
○ Elevação de enzimas (> 3x o limite superior da normalidade)
- Amilase (pico precoce); Lipase (permanece elevado por maior período - maior especificidade)
○ Achados de imagem sugestivos compatíveis com pancreatite aguda.

468
Q

A cefaleia que tem prevalência igual entre homens e mulheres é a…

A

Tensional.

469
Q

Medicamentos usados na profilaxia da migrânea

A
  • Betabloqueadores (propranolol)
  • Bloqueador de canal de cálcio (flunarizida)
  • Anticonvulsivantes (topiramato, valproato de sódio)
  • Anti-hipertensivos (Lisonipril, candesartana)
  • Antidepressivos (Amitriptilina, venlafaxina, nortriptilina - Fluoxetina não - pegadinha)
  • Anticorpos monoclonais do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) - Galcazenumabe, fremanezumabe.
470
Q

Medicamentos usados para profilaxia da cefaleia em salvas

A
  • Verapamil (nível A)
    Outros: lítio, topiramato, melatonina, valproato de sódio.
471
Q

Paciente do sexo masculino, apresenta episódio de cefaleia periorbitária severa, unilateral associada a lacrimejamento, congestão nasal e edema periorbitário. Qual o tratamento profilático de escolha para o quadro descrito?

A

Verapamil (cefaleia em salvas)

472
Q

Quadro clínico clássico dissecção de aorta

A

Trauma (ou possibilidade, como lutadores) + dor aguda ipsilateral em pescoço, associada a cefaleia pulsátil unilateral intensa

Tríade clássica: dor local + cefaleia + síndrome de horner (enoftalmia, miose, ptose e anidrose)

*Quando faz TC de crânio para descartar HSA está normal

473
Q

Cefaleia em trovoada (thunderclap)

A

A dor atinge o seu pico em menos de 1 min, pior dor da vida.

474
Q

Características cefaleia tensional

A
  • É a cefaleia primária mais comum, embora não seja a cefaleia mais comum no PS.
  • Relacionada ao estresse emocional ou físico
  • Pode apresentar dor à palpação dos tecidos miofasciais
  • Dor não incapacitante, de intensidade leve ou moderada, dura de 30min a 7 dias
  • Bilateral, pressão ou aperto, não piora com exercícios, ausência de nauseas e vômitos
  • Pode ter fono OU fotofobia (ambos não)
475
Q

Cefaleia tensional
(Infrequente, frequente, crônica)

A
  • Infrequente: < 1 dia/mês
  • Frequente: 1-14 dias/mês
  • Crônica: aparece por quinze ou mais dias/mês por mais de 3 meses.
476
Q

Cefaleia tensional
Tratamento nas crises

A

Anti-inflamatórios não esteroidais (Nível A):
- Ibuprofeno, cetoprofeno, naproxeno, diclofenaco
Analgésicos simples (Nível A): paracetamol e dipirona.

*NÃO FUNCIONAM: Triptanos, toxina botulínica, opioides e relaxantes musculares.
● Nunca prescrever opioides para qualquer que seja a cefaleia.

477
Q

Cefaleia tensional
Tratamento profilático

A

Majoritariamente com antidepressivos:
- Amitriptilina 30-75mg (Nível A)
- Venlafaxina 150mg (Nível B) / Mirtazapina (Nível B)

478
Q

Área de inervação do nervo trigêmeo (quinto par craniano)

A

Sensibilidade da face, mucosas oral e nasal e dos dois terços anteriores da língua.

479
Q

Neuralgia do trigêmeo
Quadro clínico

A
  • Episódios recorrentes de dor súbita, usualmente unilateral, severa, de curta duração, de um ou mais ramos do trigêmeo, geralmente no V2/V3 (ramo maxilar e mandibular), frequentemente descritos como choques
  • Ausência de sintomas entre as crises
  • Pode ter gatilhos: conversar, lavar o rosto, mastigar, escovar os dentes, beber, barbear.
480
Q

Neuralgia do trigêmeo
Tratamento

A
  • Carbamazepina 200-2.400 mg/dia
    Outros:
    ○ Oxcarbazepina
    ○ Gabapentina
    ○ Lamotrigina
    Outras opções: baclofeno, ácido valpróico.
481
Q

Diarreia
Aguda / persistente / crônica

A

Aguda < 2 semanas
Persistente 2-4 semanas
Crônica > 4 semanas

482
Q

Diarreia alta

A

Alta – ocorre em intestino delgado
- Volume grande
- Frequência baixa
- Sem tenesmo associado
- Composta por restos alimentares.

483
Q

Diarreia baixa

A

○ Baixa – ocorre em intestino grosso
- Volume pequeno
- Frequência alta
- Com tenesmo associado
- Pode ser observado sangue e muco

484
Q

Qual tipo de diarreia melhora com o jejum?

A

Osmótica!

485
Q

A síndrome do intestino irritável é um tipo de diarreia por

A

Diamotilidade!

486
Q

Diarreias infecciosas ocorrem por mecanismo…

A

Secretor !

487
Q

Proncipais agentes de diarreia aguda

A

Vírus principais
- criança = rotavírus
- adulto = norovírus

Bactérias mais associadas: Salmonella e Shigella

Giárdia, ascaris

488
Q

Diarreia do viajante
Pensar em que agente?

A

E. Coli enterotoxigênica ou campylobacter

489
Q

Diarreia em paciente que ficou internado e usou ATB.
Qual principal agente associado?

A

Clostridium difficile

490
Q

V ou F

Calprotectina e lactoferrina fecal estão aumentadas na diarreia osmótica.

A

Falso
Na osmótica não, na inflamatória.

490
Q

V ou F

Calprotectina e lactoferrina fecal estão aumentadas na diarreia osmótica.

A

Falso
Na osmótica não, na inflamatória.

491
Q

Colite pseudomenbranosa

A

Doença caracterizada basicamente por febre, dor abdominal e diarréia. Atualmente, acredita-se ser causada, quase que exclusivamente, por toxinas produzidas pelo Clostridium difficile.

492
Q

Colite pseudomembranosa
Fatores de risco

A

Uso recente de antibióticos
○ Idade avançada
Hospitalização
○ Comorbidades graves
○ Outros: dieta enteral, cirurgia gastrointestinal, obesidade, quimioterapia, doença inflamatória intestinal, cirrose, supressão ácida – uso de IBP.

493
Q

Colite pseudomembranosa
Principais ATB associados

A

Quinolonas, clindamicina, penicilinas, cefalosporinas.
Qualquer antibiótico demonstra potencial para evoluir com o quadro, até a vanco que é usada para o tratamento.

494
Q

Colite pseudomembranosa
Diagnóstico

A

○ Pesquisa de toxinas A e B nas fezes
○ PCR – pela amplificação do ácido nucleico
○ Glutamato desidrogenase (GDH)
○ Cultura

O controle de cura é dado pela melhora clínica do paciente.

Na suspeita de colite pseudomembranosa, deve-se manter isolamento de contato.

495
Q

Colite pseudomembranosa
Critérios para quadro grave e não grave

A
  • Não grave (leve e moderada): leucocitos <15.000 cels/mm3 e Creatinina < 1,5 mg/dL
  • Grave: leucocitos > 15.000 cels/ mm3 e creatinina ≥ 1,5 mg/dL
496
Q

Colite pseudomembranosa
Critérios para quadro de colite fuminante

A
  • Hipotensão ou choque
  • Íleo metabólico
  • Megacólon
  • Lactato > 2.2 mmol/L
  • Disfunção orgânica (mental, pulmonar, renal)
497
Q

Colite pseudomembranosa
Tratamento se leve, grave ou fulminante

A
  • Leve/moderada: metronidazol 500 mg, de 8/8h por 10 - 14 dias e se insatisfatório > vancomicina VO
  • Grave: vancomicina 125g de 6/6h VO por 10 dias > insatisfatório > aumentar a dose para 250 a 500
  • Fulminante: vancomicina 250 a 500mg VO, de 6/6h + metronidazol 500 mg, EV, de 8/8 horas;
    *Se íleo paralítico: vancomicina 500 mg enema retal, de 6/6h.

Fidaxomicina não disponível no Brasil!

498
Q

Colite pseudomembranosa
Tratamento se refratariedade a vancomicina

A
  • Considerar cirurgia – colectomia ou ileostomia em alça
  • Transplante fecal (de microbiota).

○ Se quadro recorrente
- Esquema de Vancomicina – em desmame
- Transplante fecal
- Bezlotoxumab (anticorpo anti-toxina B).

499
Q

Diarreia evoluindo com SHU.
Qual agente etiológico considerar?

A

E. coli enterohemorrágica
Shigella

500
Q

Diarreia com “pseudoapendicite” - dor periumbilical com migração para FID com diarreia.

Qual agente etiológico considerar?

A

Yersinia
Campylobacter

501
Q

Diarreia após o consumo de alimentos e água deteriorados.

Qual agente etiológico considerar?

A

E. Coli
Vírus
Shigella

502
Q

Diarreia com período de incubação curto (<7 horas)

A

S. aureus (toxina) - ovos, maionese.
B. cereus (toxina) - arroz, carnes.

503
Q

Diarreia aguda levando a Guillain- Barré.

Qual agente etiológico considerar?

A

Campylobacter

504
Q

Diarreia aguda após banho em piscina.

Qual agente etiológico considerar?

A

Giardia
Cryptosporidium

505
Q

Diarreia aguda após comer mariscos.
Qual agente etiológico considerar?

A

Norovírus
Vibrio parahaemolyticus- diarreia importante!

506
Q

Hormônios produzidos pela zona medular adrenal.

A

Adrenalina e noradrenalina.

507
Q

Hormônios produzidos pela zona cortical adrenal (nas 3 camadas).

A

● Glomerulosa
- Aldosterona
● Fasciculada
- Cortisol
● Reticulada
- Andrógenos adrenais (principal: sulfato de DHEA)

508
Q

Por que no hipercortisolismo ACTH dependente eu terei aumento da pigmentação cutânea e no independente isso não acontece?

A

O hipotálamo secreta CRH que atua na adenohipófise estimulando a clivagem do neurotransmissor POMC que ao ser clivado libera ACTH, Beta-endorfina e MSH.
○ACTH vai atuar no estímulo para cortisol e andrógenos adrenais
○MSH vai atuar no melanócitos
- Por isso que altos níveis de ACTH podem cursar com hiperpigmentação cutânea!

509
Q

Síndrome de Cushing

A

Conjunto de achados clínicos e laboratoriais de hipercortisolismo.

510
Q

Doença de Cushing

A

É um diagnóstico etiológico da Síndrome de Cushing (SC) - é quando a SC é causada por um tumor hipofisário produtor de ACTH.

511
Q

Principal etiologia da síndrome de cushing

A

Exógena: uso de glicocorticoides.

*Das causas endógenas a principal é a doenã de cushing (tumor hipofisário produtor de ACTH).

512
Q

Principal causa para síndrome de Cushing ACTH independente.

A

Adenoma adrenal produtor de cortisol (15-20%)
Outras:
- Carcinoma adrenal (5-6%)
- Hiperplasia adrenal macronodular (<2%)
- Doença Adrenal Nodular Pigmentada Primária (<2%)

513
Q

Principal causa para síndrome de Cushing ACTH dependente

A

Doença de Cushing.

Outras:
- Síndrome do ACTH ectópico (5-10%)
- Síndrome do CRH ectópico (<1%)
- Síndrome do ACTH e CRH ectópicos (<1%)

514
Q

Pseudo-Cushing

A

Paciente com quadro clínico e/ou laboratorial de SC, porém com hipercortisolismo apenas leve ou moderado (não fecha critério para SC)

  • Causas mais comuns são depressão e etilismo crônico.
515
Q

Pseudo-Cushing

A

Paciente com quadro clínico e/ou laboratorial de SC, porém com hipercortisolismo apenas leve ou moderado (não fecha critério para SC)

  • Causas mais comuns são depressão e etilismo crônico.
516
Q

Hipercortisolismo subclínico

A

Pacientes com ausência de sinais ou sintomas de hipercortisolismo, porém com evidência laboratorial de produção aumentada do cortisol.

517
Q

Síndrome de Cushing
Quadro clínico - sinais específicos

A

Sinais específicos:
- Fragilidade capilar (equimoses)
- Miopatia proximal
- Estrias violáceas > 1 cm
- Fácies de lua cheia

518
Q

Síndrome de Cushing
Quadro clínico - sinais inespecíficos

A
  • HAS – aumenta a reabsorção de sódio e água
  • Osteopenia e osteoporose – cortisol inibe a ação dos osteoblastos
  • Devido excesso de cortisol, há um feedback negativo com ACTH, FSH, LH, gerando:
    ● Irregularidade menstrual
    ● Hipogonadismo hipogonadotrófico
    ● Amenorreia
    ● Perda de libido
  • Hirsutismo, acne e alopecia androgênica
  • Diabetes e resistência à insulina
  • Dislipidemia
  • Eventos tromboembólicos
  • Infecções de repetição
  • Depressão, agitação, insônia e psicose
  • Hiperpigmentação cutaneomucosa nos casos de SC ACTH dependentes
519
Q

Rastreio de Síndrome de Cushing
Em quem investigar?

A

○ Hipercortisolismo clínico
○ Morbidades anormais para a idade como osteopenia/osteoporose, HAS secundária e DM
○ Crianças com ganho de peso e retardo do crescimento
○ Portadores de incidentalomas adrenais
○ Incidentaloma hipofisário + hipercortisolismo clínico.

520
Q

Investigação síndrome de Cushing

A

○ Cortisol salivar à meia noite, se aumentado,
indica um excesso de produção (2 amostras > 2-3x VR).
○ Cortisol Após 1 mg de dexametasona: se não ocorrer supressão é sugestivo de hipercortisolismo (>1,8 mcg/dL)
○ Cortisol livre na urina de 24h - se estiver aumentado também é sugestivo (2-3 amostras > 3-4x VR)

  • Dois exames alterados + hipercortisolismo clínico, confirmam a Síndrome de Cushing!
  • Se apenas 1 alterado ou inconclusivos, fazer testes mais específicos como o cortisol sérico à meia noite e cortisol após 2 mg/dia de dexametasona por 48h.
521
Q

Após confirmação da Síndrome de Cushing o próximo passo é determinar se é ACTH dependente ou independente. Como fazer isso?

A

Dosagem ACTH
- Se > 20pg/ml = ACTH dependente
- Se < 10 pg/ml = ACTH independente
- Se entre 10 e 20 = fazer teste do DDAVP/CRH e, se SCTH < 20 = ACTH independente.

522
Q

Se diagnóstico de SC ACTH independente como dar seguimento para determinar causa?

A

TC em cortes finos de adrenais
- Normal: Exógena
- Alterada: Adenoma/carcinoma/hiperplasia

523
Q

Se diagnóstico de SC ACTH dependente como dar seguimento para determinar causa?

A

Teste de CRH/DDAVP com elevação de ACTH e RNM de hipófise

524
Q

Síndrome de Cushing
Tratamento medicamentoso

A

○ Controle laboratorial e clínico do hipercortisolismo não resolve a causa base
○ Terapia isolada em casos leves
- Cetoconazol
○ Outras opções
- Etomidato, mitotane, cabergolina e pasireotide

525
Q

Síndrome de Cushing
Tratamento cirúrgico se adenoma adrenal produtor de cortisol ou carcinoma adrenal

A

○ Adenoma adrenal produtor de cortisol
- Adrenalectomia unilateral videolaparoscópica
○ Carcinoma adrenal
- Adrenalectomia unilateral + QT (mitotane) / radioterapia

526
Q

Síndrome de Cushing
Tratamento cirúrgico se hiperplasia adrenal macronodular ou doença de Cushing

A

○ Hiperplasia adrenal macronodular
- Adrenalectomia unilateral da maior glândula com ou sem retirada de parte da glândula contralateral
○ Doença de Cushing (adenoma hipofisário)
- Ressecção neurocirúrgica do tumor via transesfenoidal

527
Q

Incidentaloma adrenal

A

Lesão na adrenal > 1 cm, descoberta acidentalmente.

528
Q

Incidentaloma adrenal
Etiologia

A

○ Adenomas corticais não funcionantes (70 a 80%)
○ Feocromocitoma (1,1 a 11%)
○ Hipercortisolismo subclínico (5 a 20%)
○ Hiperaldosteronismo primário (1 a 2%)
○ Carcinomas adrenocorticais (< 5%)
○ Metástases (0-18%)

529
Q

Incidentaloma adrenal
Se nódulo adrenal > 1cm, deve-se avaliar o risco de malignidade e se há produção hormonal.
A maioria dos adenomas são ___ (unilaterais/bilaterais) e das metástases, cânceres (unilaterais/bilaterais).

A

Unilaterias
Bilaterais.

530
Q

Feocromocitoma
Tríade clássica

A

Crises de: sudorese, palpitações e cefaleia

531
Q

Feocromocitoma

A

Tumor composto de células cromafins das adrenais que sintetizam e liberam catecolaminas.

532
Q

Feocromocitoma
Quadro clínico

A

○ Assintomáticos 5 - 8%
○ Crises paroxísticas (56%) – sintomas mais comuns:
- Sudorese, palpitações e cefaleia (tríade clássica)
- Fazer diagnóstico diferencial com a síndrome do pânico!
○ Hipertensão Arterial:
- Sustentada (50%), paroxística (30%), normotenso (10 - 20%)
- Complicações cardiovasculares da HAS
- Hipotensão ortostática secundária a hipovolemia
- DM e intolerância a glicose pelo efeito contrarregulador da adrenalina.

533
Q

Feocromocitoma
Etiologia

A

○ Esporádico (80%)
○ Familiar e/ou Síndromes Genéticas, como por exemplo:
- Síndrome de Von Hippel-Lindau
- NEM 2 (mutação do gene RET - carcinoma medular de tireoide, feocromocitoma e hiperparatireoidismo)

534
Q

Feocromocitoma
Investigação

A
  • Quadro clínico típico
  • História familiar de feocromocitoma ou carcinoma medular de tireoide
  • HAS em jovens ou de difícil controle
  • HAS desencadeada por trabalho de parto e indução anestésica
  • Incidentaloma adrenal
    ● Como?
  • Padrão-ouro = metanefrinas séricas (Sensibilidade de aproximadamente 99%). Caro e geralmente só é disponível nos centros de referência.
  • Mais comum = metanefrinas urinárias em urina 24h (>2x VR)
  • Se diagnóstico confirmado fazer exame de imagem para localizar.
535
Q

Feocromocitoma
Tratamento - preparo cirúrgico

A

Iniciar o pré-operatório 2-4 semanas antes
○ Restauração volêmica com NaCl 0,9%
○ Dieta hipersódica
○ Controle pressórico
- Alfa-bloqueador (principalmente)
- BCC
- Beta-bloqueador apenas se taquicardia ou arritmias (apenas quando o paciente estiver alfa-bloqueado)
- IECA/BRA.
No dia da cirurgia e no intraoperatório
○ Suspender alfa e beta-bloqueadores 8 horas antes
○ 1-2L SF 0,9% logo antes
○ Drogas anestésicas permitidas = propofol, etomidato e barbitúricos.

536
Q

Feocromocitoma
Tratamento cirúrgico

A

○ Tumor unilateral
- Adrenalectomia do lado acometido
○ Tumor bilateral ou risco de acometimento da adrenal contralateral
- Adrenalectomia total do lado acometido + exérese tumor com manutenção do córtex da adrenal contralateral
○ Paraganglioma, tumor > 6 cm ou suspeita de malignidade
- Cirurgia aberta

537
Q

Feocromocitoma
Tratamento pós-operatório

A

○ Hidratação e drogas vasoativas devido ao risco de hipotensão severa
○ Soro Glicosado 5% nas 24–48h seguintes devido ao risco de
hiperinsulinemia rebote

538
Q

Hiperaldosteronismo primário

A

○ Hiperprodução adrenal de aldosterona
○ É a principal causa de hipertensão secundária de etiologia endócrina

539
Q

Hiperaldosteronismo primário
Quadro clínico

A

○ Hipocalemia e hipertensão secundária
○ A maioria dos pacientes são assintomáticos, porém podem apresentar
- HAS secundária
- Cefaleia e palpitações
- Maior risco cardiovascular
○ Aldosterona no rim reabsorve mais sódio e água e excreta mais potássio: Hipocalemia (presente em até 50% dos pacientes com
hipoaldosteronismo primário - HAP) levando a cãibras, parestesias, fraqueza e paralisia muscular, alcalose metabólica
○ Resistência insulínica e DM:
- Diminuição de potássio reduz secreção de insulina na célula beta, e o hiperaldosteronismo leva a estado pró-inflamatório levando a
resistência insulínica
○ Natriurese pressórica leva a maior calciúria, o que pode determinar aumento de PTH e hipocalcemia:
- Hiperparatireoidismo secundário

540
Q

Hiperaldosteronismo primário
Quadro clínico

A

○ Hipocalemia e hipertensão secundária
○ A maioria dos pacientes são assintomáticos, porém podem apresentar
- HAS secundária
- Cefaleia e palpitações
- Maior risco cardiovascular
○ Aldosterona no rim reabsorve mais sódio e água e excreta mais potássio: Hipocalemia (presente em até 50% dos pacientes com
hipoaldosteronismo primário - HAP) levando a cãibras, parestesias, fraqueza e paralisia muscular, alcalose metabólica
○ Resistência insulínica e DM:
- Diminuição de potássio reduz secreção de insulina na célula beta, e o hiperaldosteronismo leva a estado pró-inflamatório levando a
resistência insulínica
○ Natriurese pressórica leva a maior calciúria, o que pode determinar aumento de PTH e hipocalcemia:
- Hiperparatireoidismo secundário

541
Q

Hiperaldosteronismo primário
Como fazer o rastreamento?

A

○ Dosagem da aldosterona e da atividade plasmática da renina (APR = renina dividido por 12)
○ Fazer relação Aldosterona / APR (ambos em ng/dL)
○ Se > ou = 30, com aldosterona > 10-15 e com APR supressa > positivo.

*Suspender espironolactona e diuréticos 4 semanas antes das dosagens
*Se a APR não estiver suprimida, substituir hipotensores em uso por hidralazina, verapamil e repetir os exames
em 4 semanas.

Se rastreio positivo, confirmar com: Teste da furosemida EV, Teste da infusão salina, Teste da sobrecarga oral de sódio, Teste do captopril.

542
Q

Hiperaldosteronismo primário
Tratamento se: adenoma produtor de aldosterona (APA) – 10 a 50% casos

A

○ Segunda causa mais comum
○ Clinicamente e laboratorialmente mais graves
○ Tratamento é adrenalectomia unilateral videolaparoscópica.

543
Q

Hiperaldosteronismo primário
Tratamento se: hiperaldosteronismo idiopático – 30 a 60%

A

É a etiologia mais comum
○ Secundário a hiperplasia bilateral (TC normal)
○ Sintomas e achados laboratoriais mais brandos
○ Tratamento é clínico (espironolactona, reposição K e outros antihipertensivos orais)
○ Refratariedade indica adrenalectomia unilateral

544
Q

Hiperaldosteronismo primário
Causas

A
  • Hiperaldosteronismo idiopático (mais comum)
  • Adenoma produtor de aldosterona (segunda mais comum)
  • Carcinoma adrenal produtor de aldosterona
  • Hiperplasia adrenal primária
  • Hiperaldosteronismo familiar
545
Q

Na suspeita de uma hipertensão secundária por
hiperaldosteronismo primário, qual o exame de rastreio que apresenta a maior sensibilidade para o diagnóstico?

A

Relação aldosterona / renina plasmática

546
Q

Primeira coisa a se fazer no caso de incidentaloma adrenal é verificar se existe produção de hormônios. Como fazer essa investigação?

A

1°: Metanefrinas plasmaticas ou metanefrinasurinárias/catecolaminas livres urinárias (Feocromocitoma?)
2°: Teste de supressão com 1mg de dexametasona (Hipercortisolismo - S Cushing?)
3°: Relação aldosterona / renina plasmática (hiperaldosteronismo?)

547
Q

Como avaliar o risco de malignidade de incidentaloma adrenal?

A
  • TC com cortes finos de suprarrenal com contraste
    Ajuda a diferenciar em:
    ○ Adenoma (geralmente < 3cm, redondo, wash out rápido, pouca calcificação)
    ○ Carcinoma (> 4cm, irregular, vascularizado, wash out lente, calcificações ou necroses)
    ○ Feocromocitoma
    ○ Metástase
548
Q

Incidentaloma adrenal
Indicação cirúrgica se funcionante (produtor hormonal)

A

○ Feocromocitoma
○ Aldesteronomas
○ Produtores de cortisol - se paciente < 50 anos + comorbidades

549
Q

Incidentaloma adrenal
Indicação cirúrgica se não funcionante

A

○ > 4 cm
○ < ou = a 4 cm -> TC > 10 UH e washout lento (malignidade)
○ Crescimento > 1 cm em 3 a 12 meses

550
Q

Principais causas de acromegalia

A

Principal causa é o adenoma hipofisário produtor de GH (98% dos casos)
○ 90% esporádicos
○ 10% síndromes genéticas - Neurofibromatose, MacCune Albright

551
Q

Acromegalia
Diagnóstico

A

Quadro clínico sugestivo + dosagem de GH e IGF-1, se ambos aumentados = confirma acromegalia (porém não é o que ocorre sempre, se não ocorrer TOTG - após o estímulo com a glicose, o GH
deve estar diminuido, se não for suprimido = diagnóstico de acromegalia).

552
Q

Acromegalia
Tratamento

A

O tratamento de escolha, sempre será a ressecção cirúrgica via transesfenoidal do tumor - adenoma hipofisário produtor de GH.

Se não quiser ou não puder operar:
○1º linha: Análogos da somatostatina (Octreotide e Lanreotide), que agem inibindo secreção de GH
○2º linha: Cabergolina.

553
Q

Prolactinoma
Quadro clínico

A

○ Hipogonadismo hipogonadotrófico (baixa de testosterona ou estradiol com LH e FSH baixos)
- Irregularidade menstrual, amenorréia, infertilidade, redução de libido e perda de massa óssea
○ Galactorreia
○ Sintomas neurológicos (no caso de macroprolactinomas com compressão)
- Cefaleia, alterações visuais, hidrocefalia, hipopituitarismo, convulsões e fístulas liquóricas
○ Acne e hirsutismo (por estímulo a produção de andrógenos adrenais)

554
Q

Prolactinoma
Diagnóstico

A

Duas dosagens de prolactina séricas elevadas + excluir outras causas de hiperprolactinemia.
- Homens > 20 ng/mL
- Mulheres > 30 ng/mL

555
Q

Prolactinoma
Investigação por imagem

A

Após exclusão das diversas causas de hiperprolactinemia o exame de escolha é RM da sela túrcica
○ Cuidados na interpretação:
- 10% da população adulta pode ter um incidentaloma hipofisário
- Hipotireoidismo primário pode gerar hiperplasia hipofisária difusa

556
Q

Prolactinoma
Tratamento

A

○ Farmacológico (agonistas dopaminérgicos) = terapêutica de escolha - Cabergolina e bromocriptina
○ Cirúrgico
- Resistência ou intolerância aos agonistas dopaminérgicos
- Tumores císticos com efeito de massa
- Compressão e retração quiasmática
- Fístula liquórica
○ Radioterapia (última escolha)
- Controlar crescimento tumoral quando não é obtido com medicação e intervenções cirúrgicas.

557
Q

ITU

Quando solicitar urocultura na cistite?

A
  • Internação hospitalar recente
  • Urocultura prévia com germe MDR
  • Uso de antibiótico nos últimos 3 meses.
558
Q

Cistite

Tratamento

A

Preferência aos antibióticos que atuam exclusivamente na via urinária
- Fosfomicina, 3g, em dose única
- Nitrofurantoína, 100 mg, de 6/6 horas, em 5 dias (período mínimo)
- Sulfa-Trimetoprima (levada resistência)
- Norfloxacino 400mg, 1 cp de 12/12 h - 3 dias

559
Q

ITU complicada

A

Presença de sinais e sintomas sistêmicos, associados a episódio de infecção urinária.

560
Q

Pielonefrite

Tratamento

A

Ambulatorial:
- Ciprofloxacino
- Amoxicilina + clavulanato

Hospitalar: pacientes com complicações ou gestantes
- Ceftriaxona.

561
Q

Bacteriúria assintomática

Diagnóstico

A

Cultura > 105 UFC
● Se do sexo feminino, são necessárias 2 culturas positivas de jato médio
● Se sexo masculino apenas 1 cultura
● Coleta realizada por sonda vesical – cultura única.

562
Q

Bacteriúria assintomática

Quem tratar?

A

○ Gestantes
○ Procedimento urológico
○ Transplante renal
- Geralmente, há pesquisa e tratamento nos primeiros 3 meses do transplante.

563
Q

Doença Renal Crônica

A

Anormalidade estrutural ou funcional do rim, com duração superior a 3 meses!
Caracteriza-se por:
● Estrutural: rim único, rim em ferradura, hipoplasia renal
● Presença de proteinúria ou albuminúria
● Queda da filtração glomerular.

564
Q

Doença Renal Crônica

Taxa de Filtração Glomerular - Fórmula de Cockroft-Gault

A

TFGe = (140 – idade) x peso / (Creatinina x 72)
* Em mulheres, o valor é multiplicado por 0,85.
* A cistatina C pode substituir a creatinina em casos de pacientes com baixa massa muscular.

565
Q

Doença Renal Crônica

Classificação pela taxa de filtração glomerular

A

○ Estadio G1:
> 90 ml/min/1,732
○ Estadio G2:
60 – 89 ml/min/1,732
○ Estadio G3a:
45 – 59 ml/min/1,732
○ Estadio G3b:
30 - 44 ml/min/1,732
○ Estadio G4:
15 – 29 ml/min/1,732
○ Estadio G5:
TFG < 15 ml/min/1,732
DRC em estágio terminal.

566
Q

Doença Renal Crônica

TFG do estádio G5 - terminal

A

TFG < 15 ml/min/1,732.

567
Q

Doença Renal Crônica

TFG do estádio G3 (a e b)

A

○ Estadio G3a:
45 – 59 ml/min/1,732
○ Estadio G3b:
30 - 44 ml/min/1,732

568
Q

Doença Renal Crônica

TFG do estádio G2

A

60 – 89 ml/min/1,732.

569
Q

Doença Renal Crônica

TFG do estádio G1 - normal

A

> 90 ml/min/1,732.

570
Q

Doença Renal Crônica

Estratificação por Albuminúria

A
  • A1: < 30 mg/g (normal)
  • A2: 30 – 300 mg/g (microalbuminúria)
  • A3: > 300 mg/g.
571
Q

A albuminúria, isoladamente, ____ (é/não é) um preditor independente de mortalidade cardiovascular.

A

É.

572
Q

Doença Renal Crônica

Como determinar a cronicidade por USG?

A
  • Perda de diferenciação corticomedular
  • Tamanho reduzido (< 10 cm)
  • Hiperecogenicidade do parênquima.
573
Q

Principal causa de DRC dialítica no Brasil

A

Nefroesclerose hipertensiva.

574
Q

Nefroesclerose hipertensiva

Causas e outras lesões de órgão-alvo

A

○ Causa: mecanismo de lesão vascular decorrente de hipertensão mal controlada de longa data;
○ Pode cursar com:
- DRC dialítica
- Retinopatia hipertensiva
- Hipertrofia de VE

575
Q

Nefroesclerose hipertensiva

Quadro clínico

A
  • Piora lenta e progressiva da função renal
  • Proteinúria – geralmente < 1g/g
  • Retinopatia hipertensiva
  • Hipertrofia de VE
    OBS.: Há maior risco em pacientes afrodescedentes, por mutação do gene APOL1.
576
Q

Principal causa de DRC dialítica em países desenvolvidos

A

Nefropatia diabética!

577
Q

Nefropatia diabética
Quando usar IECA ou BRA?

A

Se A2 ou A3, iniciar IECA ou BRA.
*Retarda a progressão da doença, além de diminuir a proteinúria.

578
Q

Principais causas de DRC dialítica

A
  1. HAS
  2. DM
  3. Glomerulopatias
  4. Doença renal policística
579
Q

Doença renal policística

A

○ 4° causa mais comum de DRC dialítica
○ 80% dos casos são autossômicos dominantes (DRPAD)
- Genes PKD1 e PKD2
○ Demonstram associação com formação de aneurismas intracranianos e cistos hepáticos

580
Q

Doença renal policística
Diagnóstico

A
  • História familiar (autossômico dominante)
  • Em pacientes < 40 anos: 3 ou mais cistos por rim
  • Em pacientes entre 40 – 60 anos: 2 ou mais cistos por rim
  • Em pacientes > 60 anos: 4 ou mais cistos por rim
    OBS: É uma doença que progride, invariavelmente, para doença renal crônica.
581
Q

Doença renal crônica

IECA ou BRA não deve ser utilizado em pacientes com DRC estádio __ ou __ fora de diálise.

A

IV ou V fora de diálise.

582
Q

Mesângio

A

Matriz e células que preenchem o espaço entre o capilares glomerulares e promovem sua sustentação.

583
Q

Hematúria glomerular e urológica

Diferenças estre aspecto, cilindros e proteinúria associada

A

Glomerular: Presença de dismorfismo eritrocitário (astrócitos), cilindros hemáticos, aspecto marrom, proteinúria > 1g.

Urológica: sangue vivo, coágulos, sem cilindros, proteinúria < 1g.

584
Q

Cilindros hemáticos evidenciam hematúria ______ (urológica/glomerular).

A

Glomerular.

585
Q

Glomerulopatias

Avaliação de proteinúria e valores normais

A

○ Pode ser feita por: urina de 24 horas ou relação proteína/creatinina, em amostra isolada

Valor normal para proteinúria:
● Urina de 24h: < 200 mg/24h
● Creatinina de amostra isolada: 200 mg/g

OBS.: No EAS é a fita só é capaz de identificar albumina.

586
Q

Síndrome nefrótica
Valor que define o quadro

A

É marcadamente manifestada pela presença de proteinúria maciça
○ Proteinúria > 3,5 g/dia ou 50 mg/kg/dia;

587
Q

Síndrome nefrótica

Características do quadro

A

○ Proteinúria nefrótica > 3,5 g/dia ou 50 mg/kg/dia
Se + os critérios a seguir = Sd. Nefrótica!
- Hipoalbuminemia
- Edema
- Hipercolesterolemia
- Hipercoagulabilidade.

588
Q

Síndrome nefrótica em adulto é = a que exame?

A

Biópsia renal

589
Q

Doença por lesão mínima

A

○ É a principal causa de síndrome nefrótica em crianças (fusão dos podócitos)
○ Não requer biópsia renal em crianças.
○ A microscopia óptica é normal.
○ Apresenta ótima resposta ao uso de corticoide (prednisona 1 mg/kg).

590
Q

Doença por lesão mínima

Causas

A
  • Uso de drogas: AINE, Lítio
  • Malignidade: Linfoma Hodgkin e não Hodgkin
    Infecções:
    ● Sífilis
    ● Micoplasma
    ● Estrongiloidíase.
591
Q

Qual a principal causa de síndrome nefrótica em adultos e em crianças?

A

Adultos: GESF
Crianças: doença por lesão mínima.

592
Q

Glomeruloesclerose segmentar e focal - GESF

A

○ É a principal causa de Síndrome Nefrótica em adultos (30 – 35% dos casos)
- Ocorre pelo mecanismo de esclerose glomerular em parte do tufo glomerular, acometendo < 50% dos glomérulos da amostra.

593
Q

V ou F?

Tanto a GESF quanto a Doença por Lesão Mínima são podocitopatias.

A

Verdadeiro!

594
Q

Tipos de GESF

A

Primária
● Caráter imunológico
● Responde ao uso de imunossupressão (e não ao transplante)

Hereditária
● Decorre de um defeito nas proteínas dos podócitos

Secundária
● Ocorre a partir de uma sobrecarga do néfron –por obesidade, hiperfiltração, nefrectomia.

595
Q

GESF colapsante

A

Variante da GESF com colapso glomerular na histologia; Relacionada a mal prognóstico.
- Classicamente, é relacionada ao HIV (teve relação com COVID também). Nesses casos, o tratamento é direcionado para o HIV.
- Drogas do risco:
● Pamidronato
● Inibidores de Calcineurina
● Anabolizantes.

596
Q

Paciente com Síndrome Nefrótica e HIV provavelmente tem como diagnóstico histológico…

A

GESF

597
Q

Nefropatia membranosa

A

○ É a principal causa de Síndrome Nefrótica em idosos
○ Decorre de um espessamento difuso da membrana basal, com formação de espículas
○ O principal antígeno relacionado é o PLA-2R (pode ser dosado no sangue ou em biópsia renal).

598
Q

Nefropatia membranosa
Características da primária e secundária

A

Primária:
● Doença autoimune: anti-PLA2R positivo
● Tratamento:
1. Imunossupressão para casos de alto risco (síndrome nefrótica + piora de função renal): corticoide + ciclofosfamida.
2. Todos os pacientes: controle pressórico e controle da proteinúria com iECA/BRA

Secundária:
● Neoplasia: Proceder com rastreio para a idade
● Lúpus: Nefrite lúpica classe V
● Infecção: Hepatite B.

599
Q

Qual a glomerulopatia relacionada à hepatite B?

A

Nefropatia membranosa.

600
Q

Amiloidose em glomerulopatias

A
  • Depósito da proteína amilóide no rim
    Comumente, é relacionada com neoplasia plasmocitária - Amiloidose AL (marcada pela presença de cadeia Lambda)
  • Pode ser causada por quadros inflamatórios – amiloidose AA
    ● Estudo microscópico - Biópsia: em coloração vermelho do Congo (bi-refringência verde-maça).
601
Q

GLOMERULONEFRITE MEMBRANOPROLIFERATIVA

A
  • Caracteristicamente, é a lesão imunomediada da membrana basal
  • A microscopia evidencia uma duplicação da membrana com padrão de depósito subendotelial
    ○ Costuma se apresentar como uma síndrome mista – nefrítica e nefrótica
    ● Há presença de imunocomplexos na biópsia.
602
Q

Glomerulonefrite membranoproliferativa

Formas de apresentação

A

○ Autoimunidade:
- Lupus
- Síndrome de Sjögren
- Crioglobulinemia
○ Infecções:
- Hepatite C
- Esquistossomose
- Endocardite infecciosa
○ Neoplasia:
- Paraproteinemia

603
Q

Qual a glomerulopatia relacionada à hepatite C?

A

Glomerulonefrite membranoproliferativa.

604
Q

Trombose de veia renal

Tríade clássica e tratamento

A

○ Dor lombar
○ Hematúria
○ Piora da função renal

○ TTO: Anticoagulação plena!

605
Q

Complicação relacionada à síndrome nefrótica, por hipercoagulabilidade, principalmente por glomerulopatia membranosa que se manifesta com: dor lombar, hematúria, piora da função renal.

A

Trombose de veia renal.

606
Q

O laudo do exame histopatológico de uma biópsia renal destaca: grande proliferação de matriz mesangial formando nódulos de material eosinofílico PAS positivo (nefropatia nodular intercapilar de Kimmelstiel - Wilson).

Em que doença pensar?

A

DM - Nefropatia diabética!

607
Q

Biópsia renal característica de glomerulonefrose por nefropatia diabética.

A

Nódulos de Kimmelstiel-Wilson!

Grande proliferação de matriz mesangial formando nódulos de material eosinofílico PAS positivo (nefropatia nodular intercapilar de Kimmelstiel - Wilson).

608
Q

Nefropatia por IgA

A

Presença de IgA anômala que se deposita no mesângio.

609
Q

Nefropatia por IgA
Quadro Clínico

A

○ Hematúria macroscópica associada a IVAS (hematúria sinfaringítica)

Outras manifestações:
- Pode apresentar hematúria microscópica persistente e evoluir com perda de função renal
- Quando associada a lesões purpúricas e dor abdominal considerar quadro de Púrpura de Henoch-Schonlein (Vasculite por IgA).

610
Q

Hematúria associada a lesões purpúricas e dor abdominal considerar quadro de ______.

A

Púrpura de Henoch-Schonlein (Vasculite por IgA).

611
Q

Doença de Alport

A

Doença do colágeno, geralmente ligada ao X;
● Quadro clínico (tríade clássica):
- Alteração urinária
- Surdez neurossensorial
- Alteração ocular (geralmente ceratocone)

○ Em boa parte dos casos, evolui para doença renal em estágio final, na adolescência ou na vida adulta.

612
Q

Glomerulonefrite

Conceito e manifestações relacionadas

A

Inflamação glomerular: queda na capacidade de filtração glomerular, com um aumento da permeabilidade (lesão de barreira)
○ Manifestações relacionadas:
- Hematúria
- Proteinúria não nefrótica
- Hipertensão
- Edema
- Piora da função renal.

613
Q

Glomerulonefrite relacionada à infecção

A
  • É o protótipo da síndrome nefrítica
  • Dá-se pela formação de imunocomplexos relacionados à infecção
  • Comumente, ocorre em infecções estreptocócicas em crianças (1 – 2 semanas após faringite; 4 – 6 semanas após quadro de impetigo - Estreptococo do grupo A).
614
Q

GNPE – Glomerulonefrite pós-estreptocócica

Quadro clínico

A

Ativação do sistema imune pós infecção estreptocócica

Quadro clínico:
● Autolimitado!
● Hipertensão, edema e oligúria
● Hematúria e proteinúria subnefrótica (< 3,5 g/dia)

615
Q

GNPE – Glomerulonefrite pós-estreptocócica

Diagnóstico e marcadores de contato com estreptococo

A

○ O diagnóstico é clínico! Sendo assim, não há necessidade da realização de biópsia renal.
○ ASLO (Anti-Estreptolisina O): é positivo após faringite estreptocócica (marcador de contato). Anti-DNAse B: positivo após impetigo em > 60% dos casos;

Consumo de complemento:
● C3 reduzido – via alternativa
● C4 normal – via clássica

○ Biópsia – GNPE:
- Presença de “humps” ou corcovas;
- É um sinal de depósito de imunocomplexos.

616
Q

GNPE – Glomerulonefrite pós-estreptocócica

Tratamento

A

Medidas de suporte:
● Diuréticos
● Anti-hipertensivos

Antibioticoterapia:
● Pela infecção Estreptocócica de base.

617
Q

GNPE
Melhora dos parâmetros:
● Função renal e do edema costuma ocorrer em até _______
● Proteinúria – em cerca de _______
● Hematúria microscópica – em até _______.

A

● Função renal e do edema costuma ocorrer em até 2 semanas
● Proteinúria – em cerca de 6 meses
● Hematúria microscópica – em até 2 anos.

618
Q

Nefrite lúpica

A

É o acometimento renal do Lúpus Eritematoso Sistêmico
- Presente em até 50% dos portadores de LES;
- A nefrite lúpica pode definir o diagnóstico.

619
Q

Nefrite lúpica

Marcadores

A

Anti-DNA dupla fita!
● É o anticorpo mais associado à nefrite lúpica (evidencia FAN com padrão nuclear homogêneo).

620
Q

Nefrite lúpica
Classes histológias (I a VI)

A
  • Classe I – mesangial mínima:
    ● Pouca alteração ou discreta hematúria.
  • Classe II – mesangial proliferativa
  • Classe III - presença de acometimento proliferativo focal:
    ● < 50% dos glomérulos acometidos
    ● Iniciar tratamento
  • Classe IV - mais comum, mais grave e que requer tratamento!
    ● Presença de acometimento proliferativo difuso
    ● > 50% dos glomérulos acometidos
    ● Imunofluorescência rica – IgA, IgG, IgM, C3, C1q: “full house”
  • Classe V - Nefropatia membranosa:
    ● Membrana basal espessada
    ● O quadro clínico da classe V pura costuma ser evidenciado com síndrome nefrótica
  • Classe VI - Esclerose avançada.
621
Q

Podocitopatia lúpica

A

Caracteriza-se por síndrome nefrótica com biópsia normal (semelhante à Doença por Lesões Mínimas) ou GESF.

622
Q

GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA

A

Decorre de um quadro nefrítico, com rápida evolução da disfunção renal.

623
Q

GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA
Aspecto biópsia renal

A

“Crescentes” – há uma proliferação das células da
cápsula de Bowman, reduzindo o espaço glomerular, com consequente redução da filtração glomerular.

624
Q

GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA

Síndrome de Goodpasture

A

○ GNPR + alveolite pulmonar (hemoptise);
- Isto é, síndrome pulmão-rim; contudo, é muito rara.
○ Há a presença de um anticorpo anti-membrana basal – que lesa a membrana basal glomerular e a membrana alveolar pulmonar.
- O principal fator de risco relacionado é o tabagismo
- Imunofluorescência com depósito linear!
- Tratamento:
● Plasmaférese + imunossupressão

625
Q

GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA

Vasculites - ANCA (manifestações, biópsia e TTO)

A

São doenças relacionadas com anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA)!

○ O quadro é mais comum em pacientes idosos
○ Manifestações:
● Astenia, febre, perda ponderal
Evolui com síndrome pulmão-rim
● Biópsia:
Imunofluorescência negativa
● TTO: imunossupressão.

626
Q

GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA

Vasculites - ANCA (c-ANCA e p-ANCA)

A

○ c-ANCA:
- Padrão citoplasmático
- Granulomatose com poliangeíte – “Wegener”
- Relacionado com Anti-proteinase 3
○ p-ANCA:
- Padrão perinuclear
- Poliangeíte microscópica
- Relacionado com Anti-mieloperoxidase.

*Vasculites associadas à cocaína podem ter ANCA p e c concomitantes. Lembre-se do Levamisol (contaminante da cocaína).

627
Q

Acidose tubular renal (ATR) – tipo 2

A

Ocorre pela perda de bicarbonato por uma disfunção no túbulo contorcido proximal!
- Além da perda de bicarbonato, a ATR tipo 2 também evolui com hipocalemia.
- Como a deficiência ocorre no túbulo proximal, a porção responsável pela acidificação urinária permanece intacta. Assim sendo, é possível notar que o AG urinário < 0 mEq/L.

628
Q

Síndrome de Fanconi

A

● Marcada pela disfunção do túbulo contorcido proximal
● É manifestada pela perda urinária de fosfato, glicose, aminoácidos, bicarbonato, potássio.

629
Q

Acidose tubular renal – tipo 1

A

● Defeito na ação do canal Na+/K+/H+, no transporte de uma molécula de H+!
- A troca do sódio pelo potássio ainda permanece (hipocalemia).
- AG urinário positivo, pela incapacidade de acidificar a urinária (o H+ não é transportado adequadamente, para formar a molécula de amônio).
ATR tipo 1 costuma ocorrer na Síndrome de Sjögren!

630
Q

Qual acidose tubular renal costuma ocorrer na Síndrome de Sjögren?

A

Acidose tubular renal do tipo 1!

631
Q

Acidose tubular renal – tipo 4

A

● Incapacidade em trocar Na+ por H+, ou Na+ por K+, na maioria dos casos, por uma deficiência da aldosterona ou resistência a sua ação.

ATR do tipo 4 ocorre por um mecanismo de hipoaldosteronismo, que evolui para hipercalemia.

632
Q

Até que idade pensar em meningite por listeria?

A

RN - 28 dias!

633
Q

Principais causas que levam à hipercalcemia

A

○ Doenças Endócrinas - hiperpara primário
○ Malignidades - hipercalcemia da malignidade
○ Distúrbios Inflamatórios
○ Secundário a Medicamentos
○ Imobilização.

634
Q

Hipercalcemia
- PTH dependente (aumento do PTH)
- Hiperparatireoidismo Primário (HPP)

A

Principal causa.
● Adenoma na paratireoide, na maioria
das vezes, que secreta grandes quantidades de paratormônio&raquo_space; aumento da reabsorção de cálcio nos ossos e nos rins. Como há grande quantidade de cálcio circulando, mesmo com a reabsorção
dos rins ainda há elevação do cálcio urinário.
○ ↑ Cas (Ca sérico) ↑ PTH ↑ Cau (Ca urinário).

635
Q

Hipercalcemia
- PTH dependente (aumento do PTH)
- Hipercalcemia Hipocalciúrica Familiar

A

● Principal diagnóstico diferencial de hiperparatireoidismo primário. A diferença está no Cau que aqui estará baixo.
● Condição genética geralmente associada a hipercalcemia leve, devido à mutação inativadora do CaSR (receptor do cálcio). Assim, não ocorre o
feedback negativo para diminuir o PTH.
○ ↑ Cas ↑ PTH ↓ Cau (<100 mg/24h).
● Fração de excreção de cálcio (FECa) < 1% é indicativa de Hipercalcemia hipocalciúrica familiar.

636
Q

Principal causa de hipercalcemia em pacientes INTERNADOS

A

Hipercalcemia da malignidade.

637
Q

Principal causa de hipercalcemia em pacientes ambulatoriais

A

Hiperparatireoidismo primário

638
Q

Nos quadros de hipercalcemia com PTH aumentado ou normal, como prosseguir para diagnóstico?

A

O paciente usa lítio?
- Se sim pode ser o motivo, se não dosar calciúria
Se cálcio urinário de 24h > 200mg = Hiperparatireoidismo primário e se > 100mg ou FECa < 1% = Hipercalcemia Hipocalciúrica Familiar.

639
Q

Nos quadros de hipercalcemia com PTH diminuído, como prosseguir para diagnóstico?

A

Rastreamento de malignidade
- Se ausente e/ou PTHrp normal:
Dosar vitamina D ativa (1,25- OH2-vitamina D):
- Se aumentada = linfoma ou doença granulomatosa
- Se reduzida: dosar 25-hidroxi-vitamina D - se aumentada = intoxicação por vit D e se diminuída = Mieloma múltiplo, metotrexado e outros.

640
Q

Medicamentos que podem levar a hipercalcemia

A

○ Vitamina D (> 4000 UI/dia por > 6 meses)
○ Doses elevadas de Vitamina A (> 50.000UI/dia - aumento de reabsorção óssea)
○ Diuréticos Tiazídicos
○ Carbonato de Lítio (reduz a sensibilidade do CaSR - níveis elevados de PTH)
○ Tamoxifeno

641
Q

Hiperparatireoidismo primário

A

○ Hipersecreção do paratormônio (PTH)
○ Causa mais comum de hipercalcemia ambulatorial
○ Geralmente acomete pessoas entre 40 e 65 anos de idade e do sexo feminino 3:1.

642
Q

Hiperparatireoidismo primário
Etiologias

A

○ Adenomas únicos de paratireoides (85 – 90% casos - principal causa).
○ Hiperplasia/adenomas múltiplos
○ Carcinoma de paratireoides (< 1% casos)
○ Neoplasia Endócrina Múltipla (existem dois tipos):
- NEM-1: PPP (Doença na pituitaria, pâncreas e paratireoide).
- NEM-2A: CMT (carcinoma medular de tireóide, associado ao hiperparatireoidismo e feocromocitoma).

643
Q

Neoplasia Endócrina Múltipla - NEM-2A: CMT

A

Carcinoma medular de tireóide, associado ao hiperparatireoidismo e feocromocitoma

644
Q

Neoplasia Endócrina Múltipla - NEM - 1: PPP

A

Doença na pituitaria, pâncreas e paratireoide.

645
Q

Hiperparatireoidismo primário

Quadro clínico

A

○ 80 – 90% assintomáticos (diagnóstico por cálcio sérico na avaliação de rotina)
○ 15 – 20% terão acometimento renal:
- Nefrolitíase recorrente
- Perda gradativa da função renal
- Nefrocalcinose (depósito de cálcio no rim)
○ 5% dos casos apresentam doença óssea, que se expressam na forma de osteíte fibrose cística

646
Q

Hiperparatireoidismo primário

Osteíte fibrose cística - sinais e sintomas e diagnóstico

A

● PTH apresenta ação catabólica no esqueleto apendicular e anabólica no axial.
● Sinais e sintomas:
○ Dores ósseas.
○ Fraturas patológicas.
○ Fraqueza muscular (proximal).
○ Deformidades.
● O diagnóstico pode ser dado em assintomáticos, por meio de achados radiológicos, densitométricos ou cintilográficos.

647
Q

Hiperparatireoidismo primário

Tumores marrons (osteoclastomas)

A

● Processo reativo não neoplásico induzido pelo PTH.
● Lesões líticas que simulam neoplasia primária óssea ou metástase.
● Principais ossos afetados: pelve, ossos longos e clavícula.

648
Q

Hiperparatireoidismo primário

Achados laboratoriais
(Cálcio sérico e urinário, PTH. fosfato, MG, Vit D, pH)

A

○ Hipercalcemia + PTH elevado/normal
○ Hipofosfatemia (devido a fosfatúria)
○ Hipomagnesemia (hipercalcemia aumenta a excreção renal de MG)
○ Hipercalciúria
○ Aumento de 1,25-OH2-vitamina D e redução da 25-OH-vitamina D (aumento da ação da 1-alfa-hidroxilase)
○ Acidose metabólica hiperclorêmica (devido ao efeito fosfatúrico do PTH).

649
Q

Diante dos achados: PTH elevado/normal, Ca sérico elevado e Calciúria normal ou aumentada, pensar em…

A

Hiperparatireoidismo primário!

650
Q

Hiperparatireoidismo primário

Indicações cirúrgicas

A
  • Nefrolitíase
  • Osteíte fibrose cística
  • Assintomático, associado a uma ou mais das seguintes situações:
    ● Cálcio sérico > 1 mg/dL acima do limite superior da normalidade.
    ● ClCr < 60 ml/min/1,73 m2.
    ● T-Score < -2,5 em coluna lombar, quadril e /ou antebraço.
    ● Idade < 50 anos.
    ● Hipercalciúria (calciúria > 400mg/24h).
    ● Pacientes cujo acompanhamento médico não seja possível ou desejado.
  • Se houver indicação cirúrgica, prosseguir com exames localizatórios:
    Cintilografia com Sestamibi (padrão ouro) e USG de região.
651
Q

Hiperparatireoidismo primário

Complicações pós cirúrgicas

Hipocalcemia pós-operatória X Síndrome da fome óssea

A

Hipocalcemia pós-operatória:
- Hipoparatireoidismo transitório após a retirada da glândula/adenoma hipersecretor
- Hipomagnesemia (inibe secreção e ação do PTH)

Síndrome da fome óssea
- Hipocalcemia sintomática 3 a 7 dias após cura cirúrgica devido ávida captação de cálcio e fósforo pelos ossos.

652
Q

Tríade da síndrome de Felty

A

Artrite reumatoide + esplenomegalia + neutropenia

653
Q

Tríade da síndrome de Felty

A

Artrite reumatoide + esplenomegalia + neutropenia

654
Q

Cortisol sérico abaixo de ____ mcg/ml indica insuficiência adrenal

A

5mcg/ml

655
Q

Qual é o exame padrão-ouro no paciente com angina e alta probabilidade pré-teste de DAC?

A

Cateterismo (cineangiocoronariografia)

656
Q

Paciente idoso, com dor torácica, supra de ST, troponina positiva após trauma emocional, com eco evidenciando balonamento apical e hipercinesia dos segmentos basais, com fração de ejeção de 50%.
O que fazer?

A

Sem o ECO temos uma quadro de IAMSST e está indicado o CATE, porém com esse ECO pensamos em Takotsubo.
De qualquer sorte precisamos sempre investigar IAMSST via CATE.
Porém a RNM pode ajudar no diagnóstico diferencial (edema miocárdico, avalia trombo nos ventrículos e não há realce por gadolínio).

657
Q

Achados de RNM que diferenciam IAM da síndrome de Takotsubo

A

• O realce tardio por gadolínio é frequente no IAM e ausente na síndrome de Takotsubo
• Presença de edema miocárdio - Takotsubo
• Auxílio em avaliar trombos nos ventrículos

658
Q

O OESIL e o EGSYS são escores utilizados para auxiliar na estratificação de risco da…

A

Síncope!
OESIL > ou = 2: internar para investigar síncope.

659
Q

Paciente com AVE e hemiparesia a direita isolada, sem outros sintomas. Qual deve ser a área cerebral acometida?

A

Braço posterior da cápsula interna à esquerda - aqui passam as fibras motoras que determinam o movimento dos MMSS e MMII, um acometimento lacunar isolado dos ramos lenticulares que irrigam tal região geram um AVE com déficit motor isolado e contralateral ao lado acometido.

Geralmente quando acomete o giro pré central o acometimento costuma ser mais extenso e ter distúrbios sensitivos associados.

660
Q

V ou F?
A tuberculose da coluna (Mal de Pott) é responsável por 50% dos casos de TB óssea, sendo a coluna torácica baixa e a lombar os locais mais acometidos. O TTO deve ser feito por 12 meses.

A

Verdadeiro!
2 m com RIPE
10m com RI

661
Q

V ou F

TB pericárdica tem apresentação aguda ou crônica, raramente evolui para tamponamento cardíaco. O TTO é feito com antituberculostáticos por pelo menos 6m.

A

Verdadeiro!

662
Q

V ou F

Na meningite por TB temos o liquor com BAAR frequentemente positiva e o tratamento deve ser feito por 9 meses.

A

Falso!
Raramete BAAR positivo.
Tratamento 12m.

663
Q

V ou F
TB pleural - qual o predomínio celular na análise do exudato pleural?

A

Exudato com predomínio de linfócitos (linfomononucreares) e com presença de ADA.

664
Q

Todas as formas de TB EXTRAPULMONARES possuem tempo de tratamento de ___ meses, sendo ___ meses de ____ e ____ meses de ____, exceto a meningite tuberculosa ou TB óssea nas quais o tempo de tto é de ____ meses.

A

6m, sendo 2 de RIPE e 4 de RI.
12m, sendo 2 de RIPE e 10 de RI.

665
Q

Pneumoconiose
Quais os agentes ocupacionais mais relacionados a doença?

A

Asbesto e sílica.

666
Q

Drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DARMD)

A
  1. Metotrexato (junto com o ácido fólico)
  2. Sulfassalazina e leflunomida
  3. Hidroxicloroquina (se casos mais brandos)
  4. Biológicos: anti-TNF-alfa (adalisumabe, infliximabe, golimumabe, etarnecep) - geralmente usados em terapia combinada se paciente refratário ao metotrexato isolado.
667
Q

Terapia hormonal de escolha e via de administração para homens trans.

A

Testosterona IM ou transdérmica (gel ou patch).

668
Q

Efeitos adversos e como fazer o monitoramento da terapia hormonal utilizada para homens trans (testosterona)?

A

Para terapia adequada: níveis séricos de testosterona entre 400 e 700
- Eritrocitose/policitemia secundária (hemograma)
- Dislipidemia (lipidograma), aumento dos TG + aumento da PA = aumento do RCV.

669
Q

Paciente com fratura patológica fechando diagnóstico para osteoporose. Qual tratamento de primeira linha?

A
  1. Normalizar níveis séricos de cálcio e vitamina D
  2. Bifosfonatos (alendonato, risedronato)
  3. Outras drogas antirreabsortivas, se refratário: ácido zoledrônico, denosabe, estrógeno
  4. Drogas anabolicas: teriparatida
670
Q

HIC

Ao iniciar a terapia hiperosmolar com solução salina hipertônica 3% é importante manter a osmolaridade até …

A

360mOsm/L.

671
Q

A síndrome hemofagocítica ou linfo-gistiocitose hemofagocítica ou síndrome da ativação macrofágica é decorrente de uma resposta inflamatória exagerada do organismo (geralmente após EBV ou COVID), na qual os macrófago começam a destruir células self, principalmente hematológicas.

Quais os critérios diagnósticos?

A

5 dos 8:
1. Febre
2. Esplenomegalia
3. Citopenias (HB < 9, plaquetas < 100.000, neutrofilos < 1000)
4. Hipertrigliceridemia e/ou hipofibrinogenemia
5. Hiperferritinemia (> 500)
6. Diminuição ou ausência da atividade das células NK
7. Hemofagocitose na MO, baço ou linfonodos
8. CD25> 2.400 U/ml

672
Q

A nocicepção se dá através de 4 etapas:
1. Transdução

A

Estímulo doloroso é percebido pelos nociceptores e transformado em potencial de ação.

673
Q

A nocicepção se dá através de 4 etapas:
2. Transmissão

A

Impulso nervoso é transmitido até a coluna posterior da medula espinal.

674
Q

A nocicepção se dá através de 4 etapas:
3. Modulação

A

No corno dorsal da medula espinal o sinal é modulado antes de subir a níveis superiores no SNC.

675
Q

A nocicepção se dá através de 4 etapas:
4. Percepção

A

Impulso é integrado e percebido como dor.

676
Q

Principais antidepressivos com ação modulatória na dor

A

Amitriptilina e duloxetina!

677
Q

Gastrite atrófica autoimune
Principais manifestações

A

• Hematológicas: anemia perniciosa - macrocítica (deficiência de B12) - mais comum, mas pode ter ferropriva também
• TGI: dispepsia é o mais comum
• Neurológicas: neuropatia periferica é o mais comum

678
Q

Na amiloidose primária (AL) qual o sinal clínico-laboratorial mais comum?

A

Síndrome nefrótica.

679
Q

Oclusão arterial crônica/ Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

A

Redução sustentada do fluxo sanguíneo arterial por aterosclerose dos MMII e outros leitos (carótidas, coronárias)

680
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Fatores de risco

A

○ HAS, DM, hipercolesterolemia, obesidade, negros e envelhecimento.
○ Principal fator externotabagismo.

681
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Apresentação clínica

A
  • Claudicação intermitente
  • Redução bilateral dos pulsos distais
  • Rarefação dos pelos
  • Onicodistrofia
  • ITB < 0,9
  • HAS, DM, Obesidade, Tabagismo - associados.
682
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Isquemia crítica do membro

A
  • Dor em repouso (paciente tende a deixar MMII pendurado da cama para melhorar)
  • Lesão trófica de difícil cicatrização (> 2 semanas)
  • Gangrena

*TTO cirúrgico.

683
Q

Índice Tornozelo-Braquial

Cálculo e valores se normal e se OAC

A

Resultado da divisão da Pressão Sistólica do Tornozelo (artéria dorsal do pé ou tibial posterior) pela Pressão Sistólica no Braço (artéria braquial)
*feito com sonar doppler
- Normal = 1 (0,9 a 1,3)
- OAC < 0,9
- DM/calcificação arterial > 1,3

684
Q

Paciente com claudicação intermitente, qual exame auxilia o diagnóstico de DAOP?

A

ITB < 0,9.

685
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Tratamento clínico

A

PARA TODOS!
- Modificadores de mortalidade:
● AAS + rivaroxabana 2,5mg 12/12h (não anticoagula)+ estatina de alta potência
● Cessação de tabagismo
● Controle de comorbidades

  • Modificadores de distância de marcha:
    ● Cilostazol
    ○ Vasodilatador e antiagregante plaquetário
    ● Caminhada:
    ○ Desenvolve circulação colateral.
686
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Tratamento cirúrgico
- Indicações

A
  1. Dor em repouso
  2. Lesões tróficas
  3. Claudicação limitante com refratariedade ao tratamento clínico.
687
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Quando fazer exame de imagem?

A

Planejamento cirúrgico!

688
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

O desbridamento da gangrena ou úlcera isquemica deve ser feito _____ (antes/após) a revascularização do membro.

A

Após!

689
Q

Oclusão arterial crônica / Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP/OAC)

Estratégias de revascularização (3)

A
  1. BYPASS - enxerto de veia safena devalvulada
  2. Angioplastia - stent
  3. Endarterectomia
690
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
Causa

A

Decorre de uma mutação que desencadeia bloqueio de maturação com inibição da hematopoese normal e produção clonal de precursor mielóide
(mieloblasto).
- A maioria dos casos é LMA “de novo”(mutação que ocorre ao acaso, sem causa ou fator identificável)
- Causas secundárias: Quimioterapia ou radioterapia prévias.

691
Q

A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) representa 90% das leucemias em adultos. Qual a faixa etária mais acometida?

A

Indivíduos > 60 anos.

692
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
Clínica

A

○ Febre
○ Palidez
○ Astenia
○ Sangramentos – principalmente a depender da plaquetopenia
○ Hepatoesplenomegalia - pela hematopoiese extra-nodular.

693
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
Diagnóstico

A

○ Sangue periférico ou medula óssea com > 20% de blastos
○ À hematoscopia: Bastonetes de Auer (patognomônico)
○ Imunofenotipagem: Identifica os marcadores celulares, através da citometria de fluxo.
○ Citogenética e biologia molecular: capazes de definir o subtipo de LMA.

694
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
Bastonetes de Auer

A
  • Útil para diferenciar leucemia mielóide e linfóide
  • Os bastonetes são alterações celulares patognomônicas de leucemia mielóide aguda.
695
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)○ Marcadores mielóides

A
  • MPO
  • CD13
  • CD33.
696
Q

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Epidemiologia

A
697
Q

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Clínica

A
  • Fadiga
  • Infecções
  • Sangramentos
  • Dor óssea (bastante comum, principalmente em membros inferiores)
  • Artralgias
    ○ Sintomas constitucionais – em associação com alterações no hemograma.
698
Q

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Diagnóstico

A

○ Sangue periférica ou medula óssea com > 20% de blastos
○ Imunofenotipagem
○ Citogenética e biologia molecular.

699
Q

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Marcadores linfóides

A

○ Linhagem B: CD19, CD20, CD79a.
○ Linhagem T: CD3, CD7.

700
Q

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)
Taxa de cura de crianças e de adultos

A

○ 90% das crianças serão curadas
○ Adultos > 20 anos, cerca de 40% evoluirão para cura.

701
Q

Leucemia Promielocítica Aguda (LPA)
Causa

A

É um subtipo de LMA (M3)
○ Translocação balanceada entre o cromossomo 15 (PML) e o 17 (RARA).
○ Assim sendo, forma-se o gene de fusão: PML-RARA.

702
Q

Leucemia Promielocítica Aguda (LPA)
Epidemiologia

A

○ 5 – 20% dos casos de LMA
○ É mais comum em adultos jovens (30 – 40 anos)
○ É a LMA com melhor prognóstico.

703
Q

A Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) é uma emergência médica e se apresenta com…

A
  • Plaquetopenia
  • Sangramentos
  • Hiperfibrinólise
  • Evolui para quadro de CIVD.
704
Q

Leucemia Promielocítica Aguda (LPA)
Diagnóstico

A

○ Citogenética: avaliação da translocação - t(15;17)
○ FISH: gene de fusão PML-RARA.

705
Q

Leucemia Promielocítica Aguda (LPA)
Tratamento

A

○ Atualmente, é o subtipo de LMA com maior taxa de cura!
○ Desse modo, a combinação entre ATRA e QT promove cura em cerca de 80% dos pacientes
- Uso de ATRA (ácido transretinoico) e ATO (trióxido arsênico) pode ser realizado nos pacientes sem quimioterapia de baixo risco ou em esquema de quimioterapia mínima em pacientes de alto risco.

706
Q

V ou F ?
Na Leucemia Promielocítica aguda ocorre a parada de diferenciação e o acúmulo de promielócitos anormais. Esta leucemia está associada a maior risco de trombose e sangramento. O prognóstico desta patologia mudou de óbito em 90% para índices de cura acima de 90%, pelo uso do isômero TRANS da vitamina A.

A

Verdadeiro.

707
Q

Leucemia Linfocítica Crônica
Epidemiologia

A

Epidemiologicamente, é considerada a leucemia mais comum em indivíduos homens ou idosos.
○ Representa 30% dos casos.

708
Q

Leucemia Linfocítica Crônica
Manifestações

A

○ Linfocitose > 5.000/mm3
○ Predomínio de células monoclonais
○ Pode ocorrer linfonodomegalia
● Fenômenos associados:
○ AHAI
○ PTI
○ Infecções recorrentes: principalmente de vias aéreas.

709
Q

Leucemia Linfocítica Crônica
Diagnóstico

A

● Não requer avaliação medular!!
● O diagnóstico é dado através de:
○ Imunofenotipagem de sangue periférico.

710
Q

Leucemia Linfocítica Crônica
Tratamento

A

○ A maioria dos pacientes encontra-se assintomático ao momento do diagnóstico, não tendo indicação de tratamento.
● Critérios que indicam tratamento:
○ Presença de sintomas B
○ Esplenomegalia maciça/progressiva
○ Duplicação linfocitária em 6 meses ou de 50% em 2 meses
○ Citopenias autoimunes sem resposta ao tratamento com corticoide
○ Massa Bulky ou rápido crescimento linfonodal ou sintomático.

711
Q

Mononucleose infecciosa
Sintomas

A

● Mal estar
● Cefaleia
● Febre
● Esplenomegalia
● Amigdalite
● Linfonodomegalias cervicais, dolorosas ● Linfocitose atípica
*Possibilidade de ruptura esplênica.

712
Q

LINFOMA DE HODGKIN
Clínica

A

● Linfonodomegalias dolorosas cervicais
○ Sintomas B são frequentes
○ Muitas vezes, prurido intenso associado.

713
Q

LINFOMA DE HODGKIN
Epidemiologia

A

● Distribuição bimodal:
○ 1º pico: em torno de 20 anos
○ 2º pico: aproximadamente aos 70 anos.

714
Q

LINFOMA DE HODGKIN
Representa ____ dos linfomas.

A

10%

715
Q

LINFOMA DE HODGKIN

A

● Neoplasia derivada de linfócitos B
○ Célula maligna é a célula de Reed-Sternberg: em “olhos de coruja”;
- Elas expressam: CD30, CD15 e PAX-5.

716
Q

Célula de Reed-Sternberg

A

Célula em olho de coruja, associada a linfoma de Hodgkin

717
Q

LINFOMA DE HODGKIN
Diagnóstico

A

○ É dado a partir da biópsia excisional do gânglio suspeito.

718
Q

LINFOMA DE HODGKIN
Escore de Ann-Arbor
Estágios I, II, III e IV

A

● Estágio I: acomete 1 cadeia linfonodal
● Estágio II: acomete mais de 1 cadeia linfonodal do mesmo lado do diafragma
● Estágio III: acomete mais de 1 cadeia linfonodal, sendo acima e abaixo do diafragma
● Estágio IV: atinge cadeia linfonodal extensa, com acometimento extra-nodal.

719
Q

Subtipo mais comum dos linfomas

A

LINFOMA NÃO-HODGKIN

720
Q

Linfoma não - Hodgkin costuma atingir pessoas mais ___ (jovens/idosas)

A

Idosas.

721
Q

Linfoma de Burkitt

A

○ Subtipo do Linfoma Não-Hodgkin
○ Altamente agressivo: altíssimo turn-over celular
○ Muito associado com Síndrome de Lise Tumoral – muitas vezes espontânea
○ Anatomopatológico: achado clássico em aspecto de “céu estrelado”.

722
Q

Linfoma Folicular

A

○ É um tipo de linfoma indolente
- É o 2° subtipo mais comum de Linfoma Não-Hodgkin
- Trata-se de uma doença crônica
○ Idade média ao diagnóstico: 65 anos
- Descoberta do quadro dá-se incidentalmente ou pela presença de sintomas compressivos
○ Tratamento: apenas nos casos em que o paciente está sintomático; ademais, manter conduta “watch and wait”.

723
Q

Linfoma Difuso de Grandes Células B

A

○ Representa 30% dos Linfomas Não-Hodgkin, sendo o subtipo mais comum.
- Considera-se como um linfoma agressivo
○ Idade média ao diagnóstico é de 60 anos
○ Estadiamento: Ann-Arbor
○ Tratamento padrão: quimioterapia RCHOP x 6:
● Rituximab
● Ciclofosfamida
● Doxorrubicina
● Vincristina
● Prednisona.

724
Q

Dentre as características abaixo qual não é associada a SIADH?
- Aumento do volume sem edema
- Função tireoidiana normal
- Hiperurucemia
- Hiponatremia

A

Hiperuricemia (paciente perde muito ácido úrico na urina).
*Hiponatremia euvolêmica.

725
Q

Qual o tumor mais comum da parótida?

A

Adenoma pleomórfico.

726
Q

Colagenoses

A

Doenças inflamatórias sistêmicas autoimunes, idiopáticas, contra o tecido colágeno.
O que diferencia uma colagenose da outra é a maneira que ocorre o ataque imunológico.
- LES, Sjogren, Dermatopolimiosite, esclerodermia, doença mista do tecido conjuntivo, sd do ac antifosfolipídeo.

727
Q

LES

Epidemiologia

A

Mulheres jovens
- Mais grave em negros e homens
- Histórico familiar de LES ou outras doenças auto-imunes.

728
Q

LES
Etiologia/fatores de risco

A

○ Genética: mutação do gene TREX e deficiência de C1q e C4.
- Deficiência no sistema complemento
○ Ambiente: luz UV e tabagismo.
○ Hormonal: estrogênio (hipótese para a prevalência feminina e diminuição pós-menopausa).
○ Outras infecções: Tuberculose e EBV.
○ Correlação familiar (HLA DR2 e DR3).

729
Q

LES
Quadro clínico

A

Doença das “ites” e “penias”
- Pele (dermatite)
- Articulações (artrites)
- Serosas (servistes)
- Rins (nefrite)
- SNC (encefalite)
- Hematoolgico (penias).

730
Q

LES
Formas cutâneas - agudo, subagudo e crônico

A

○ Lúpus cutâneo agudo:
- O mais relacionado ao LES (pode existir lúpus cutâneo isolado sem
lúpus sistêmico).
- Apresentações:
● Eritema malar: delimitado pelo sulco nasolabial, poupando-o.
● Placas eritematosas: lesões que pioram com o sol, pode haver prurido e descamação.

○ Lúpus cutâneo subagudo
- Apresentações principais:
● Lesões papuloescamosas e anulares
- Associação com anti-Ro
- Principalmente em regiões expostas ao sol

○ Lúpus cutâneo crônico\discóide:
- Predominância na região sub-occipital
- Lesões definitivas com morte dos folículos capilares: alopécia cicatricial.

731
Q

LES
A presença do Rash Malar denota uma probabilidade > ____ de haver
manifestações sistêmicas associadas.

A

> 95%.

732
Q

LES
Acometimento articular (NSTOP)

A

N-úmero: provoca poliartrite
S-imetria
T-empo: >6 semanas
O-com rigidez matinal
P-aditiva.

*Apresenta fraqueza ligamentar, o desvio ulnar é redutível.
*Pode haver sobreposição de LES e AR (rúpus).

733
Q

Diagnóstico diferencial entre artrite do LES e da AR

A

A diferença é que o LES não apresenta erosões no RX (Artropatia de Jaccoud).

*Apresenta fraqueza ligamentar, o desvio ulnar é redutível.
*Pode haver sobreposição de LES e AR (rúpus).

734
Q

LES

Formas neuropsiquiátricas

A

○ Apresentação ampla
○ Antes, sempre deve-se excluir etiologia infecciosa ou metabólica (lembrar que são pacientes imunossuprimidos)
Central:
● Cefaleia
● Convulsões
● Distúrbio Comportamental (inclusive catatonia)
● Psicose (10% dos casos)
Periférico:
● Neuropatia
● Acometimento motor
● Vasculite periférica.

735
Q

LES
Forma hematológica

A
  • Leucopenia
  • Linfopenia
  • Plaquetopenia
    ● Pode preceder a doença LES em anos
  • Anemia hemolítica com coobs direto positivo - autoimune (porém, anemia pode ser multifatorial no LES, como por doença crônica, inclusive a anemia mais comum nesses pacientes).
736
Q

Investigação de anemia hemolítica

A
  • Bilirrubinas = aumento de indireta
  • DHL = aumentada
  • Haptoglobina = diminuição (indetectável) por consumo
  • Teste de Coombs direto = verificar se a causa da hemólise é autoimune.
    ● Positivo = autoimune.
737
Q

LES
Forma renal
- Classificação ISN. Definido pela biópsia.

A

○ Classe I = depósitos de imunocomplexos mesangiais - Mesangial mínima.
○ Classe II = Mesângial proliferava - hipercelularidade
○ Classe III = Proliferativa Focal - <50% dos glomérulos
○ Classe IV = Proliferativa Difusa - >50% dos glomérulos - MAIS COMUM
○ Classe V = Membranosa -depósito na membrana basal glomerular - proteinúria/lipidúria.
○ Classe VI = Esclerose Glomerular.

738
Q

LES
Forma renal mais comum

A

Proliferativa difusa (tipo IV) - lesão renal mais comum e mais grave do LES. É uma glomerulite que se manifesta como síndrome nefrítica, que pode evoluir rapidamente para lesão renal - GNRP.

739
Q

LES
FAN

A

Padrão nuclear: alto VPN (valor preditivo negativo).
- 99% tem FAN positivo: porta de entrada para o diagnóstico!

740
Q

LES
Anti-DNA

A

Alta especificidade (só perde pro anti-Sm) e relação com atividade renal.
Reflete a atividade da doença.

741
Q

LES
Anti-Sm

A

Alta especificidade, mas específico pra LES, confirma.

742
Q

LES
Anti-P
(Anti-proteína P ribossomal)

A

Associado a psicose lúpica.

743
Q

LES
Anti-Ro

A
  • Associados com síndrome de Sjogren (SSJ) secundária, lúpus neonatal (natal Ro ro ro) e lúpus cutâneo subagudo.
744
Q

Teste de triagem para LES

A

FAN!

745
Q

LES
Anti-Histona

A

Presente em 100% dos pacientes com LES fármaco induzido e 70% com LES

746
Q

LES
Anti-La

A
  • Associados com síndrome de Sjogren (SSJ)
747
Q

LES
Anti-La

A
748
Q

LES
O que solicitar para saber da atividade da doença?

A

○ Anti-DNA
○ C3 e C4 (consumidos quando em atividade)
○ VHS
○ PCR (muito elevado, pensar em infecção)
○ RPC (relação proteinúria/ creatininúria) - busca atividade renal
○ + Ter feeling clínico!

749
Q

LES
Anticorpos antifosfolípedes

A

Ac Anti-cardiolipina
Anti - Beta2GP1
Anticoagulante lúpico (alarga TTP, tem ação anticoagulante in vitro, porém é coagulante no organismo)
*trombose

750
Q

LES
Diagnóstico

A

● Classificação ACR (colégio americano de reumatologia) \ EULAR (liga europeia contra o reumatismo) - 2019:
○ FAN > 1:80 (critério obrigatório/ de entrada)!
○ Paciente precisa positivar no critério classificatório e pontuação ≥ 10 pontos (FAN + 3 critérios ou FAN + nefríte lúdica IV).

751
Q

LES
Tratamento não medicamentoso

A
  • Proteção UV
  • Suporte multiprofissional
  • Adesão e educação
  • Atividade Física
  • Avaliar Osteoporose
  • Cessar Tabagismo.
752
Q

LES
Tratamento medicamentoso

A

Hidroxicloroquina
- Benefícios multissistêmicos e reduz mortalidade. Indicado para todos os pacientes
Glicocorticóides
- Bom efeito na fase aguda, com intuito de desmamar
● Metotrexato.
● Azatioprina.
● Leflunomida.
● Micofenolato.
○ Ciclofosfamida (quadros graves renais, neuropsiquiátricos
e pulmonares)
○ Talidomida (cutâneo)
- Imunobiológicos:
● Belimumabe
● Rituximabe (quadros refratários, principalmente renal e hematológico).

753
Q

LES INDUZIDO POR DROGAS

A

● A droga é um “gatilho” auto-imune
● Clínica mista:
○ Cutânea, articular e de serosas
● Associado ao anti-histona e anti-DNA
● Tratamento: CESSAR a medicação.

754
Q

LES INDUZIDO POR DROGAS
Drogas com maiores riscos

A

○ Procainamida
○ Hidralazina
○ Isoniazida
○ Anti-TNF.

755
Q

Miopatias Inflamatórias Autoimunes

A

Grupo de doenças:
○ Faz parte do grupo:
- Dermatomiosite
- Antissintetase
- Polimiosite
- Miopatia Necrosante
○ Grupo Heterogêneo com clínica principal comum de fraqueza Muscular
○ Raras (incidência até 8 por milhão/ano)

756
Q

Miopatias Inflamatórias Autoimunes
Alvos principais

A

○ O principal alvo é o músculo, especificamente a região ao redor do miócito:
- Epimísio: recobre toda a fibra muscular
- Perimísio: recobre os feixes musculares
- Endomísio: recobre o miócito.

757
Q

Dermatomiosite
Epidemiologia

A

○ Predomínio em Mulheres (2:1)
○ Picos de incidência entre 10 e 15 e 40 a 55 anos
○ Acometimento com infiltrado inflamatório perimisial e perivascular (com predomínio de célular TCD4+)
● Associação com Neoplasias:
○ Idosos em geral nos primeiros 5 anos de doença.

758
Q

Dermatomiosite
Clínica

A

○ Fraqueza Muscular:
- Predomínio proximal - MMSS e MMII
○ Dificuldade para:
- Levantar da cadeira, subir escadas
- Pentear o cabelo
○ Heliótropo: faixa eritematosa principalmente nas pálpebras superiores
○ Rash facial: não poupa sulco nasolabial
○ Pápulas de Gottron: aspecto nodular sob os nós articulares, eritematosos e pouco pruriginosos
○ Sinal do Xale: eritema nas regiões fotoexpostas.

759
Q

Dermatomiosite
Exames laboratoriais

A

○ Marcadores de lesão muscular: - Aumento de CPK, LDH, TGO e TGP
○ Anti-Mi-2:
- Associado a quadro cutâneo (sinal do xale) e quadro intersticial pulmonar leve.

760
Q

Dermatomiosite
Exames investigativos

A
  • Eletroneuromiografia: padrão miopático
  • Biópsia: infiltrado perivascular e perimisial
  • RNM: inflamação / áreas de fibrose
  • TC de Tórax: intersticiopatia pulmonar
761
Q

Fatores de risco para o surgimento do câncer na dermatomiosite

A
  • Idade mais avançada no início da doença
  • Doença cutânea grave, especialmente pacientes com o sinal de xale ou necrose cutânea
  • Resistência ao tratamento medicamentoso
  • História prévia de malignidade.
762
Q

Colagenases
Síndrome antissintetase

A

○ Miosite + doença Pulmonar Intersticial
- Caráter mais inflamatório principalmente em articulação (Artrite não-erosiva)
○ Também relacionado a:
- Raynaud (vasculopatia distal)
- Mãos de Mecânico (dermatose lateral e medial dos quirodáctilos)
○ Lembrar do anticorpo mais associado: Anti-Jo-1.

763
Q

Polimiosite

A

○ Semelhante à dermatomiosite, mas sem acometimento cutâneo, ou seja miosite pura
○ Predomínio em adultos (40 - 55 anos)

764
Q

Polimiosite
Biópsia

A

Padrão-ouro para definição diagóstico: Infiltrado de Linfócitos TCD8+ em endomísio.

765
Q

Polimiosite
Tratamento

A

Melhores resultados com terapia precoce.
○ Corticoterapia (pulso, se grave)
○ Imunoglobulina EV
○ Drogas de manutenção poupadoras de corticoide: Metotrexato, Azatioprina e Ciclosporina.

766
Q

SAAF

A

○ Principal trombofilia adquirida imunomediada
○ Possui importante impacto em jovens
○ Pode acarretar em:
- Evento arterial agudo com risco de amputação
- AVC
- Trombose coronariana
- Perdas obstétricas.

767
Q

SAAF
Classificação (primária X secundária)

A

○ Primária: quando tem SAF sem outra doença reumatológica associada.
○ Secundária: quando tem SAF e outra doença reumatológica associada (lúpus, por exemplo).

768
Q

SAAF
Critérios clínicos

A

Eventos trombóticos:
● Arterial ou Venosa profunda (venosa superficial não entra no critério) em qualquer tecido e exame de imagem que confirme.

Eventos gestacionais:
● 3 ou + perdas com idade gestacional abaixo de 10 semanas
● 1 ou + perdas com idade gestacional ≥ 10 semanas
● Prematuridade por pré eclâmpsia ou eclâmpsia
● Insuficiência placentária comprovada.

769
Q

SAAF
Critérios laboratoriais

A

● Anti-cardiolipina IgG ou IgM.
● Anti-B2-Glicoproteína-1 IgM ou IgG.
● Anticoagulante lúpico (teste funcional) positivo.

Apenas um confirmatório positivo é necessário para o diagnóstico, porém é preciso que esses exames sejam repetidos e confirmados num intervalo de 12 semanas.

770
Q

SAAF
Diagnóstico

A

○ 1 evento trombótico ou 1 evento gestacional + critério laboratorial presente, sendo que tudo isso tenha ocorrido num intervalo menor ou igual a 5 anos.
○ Se tiver critério laboratorial positivo e critério gestacional positivo mas nunca teve critério clínico, chamamos apenas de “SAF gestacional”.

771
Q

SAAF
Clínica

A

○ Eventos trombóticos (critério diagnóstico)
○ Eventos gestacionais (critério diagnóstico)
○ Livedo reticular
○ Vasculopatia livedóide (Úlceras geralmente abaixo do joelho com halo esbranquiçado)
○ Valvopatia cardíaca (Diferencial com febre reumática)
○ Plaquetopenia.

772
Q

SAAF
Tratamento

A

● Hidroxicloroquina é uma possibilidade
● Anticoagulação:
○ Ponte com heparina e Manutenção com varfarina. Eventos venosos puros (pode apenas Varfarina - RNI entre 2 – 3). Eventos arteriais: RNI entre 2,5 – 3,5.
● Se tiver apenas anticorpos positivos, e outros fatores de risco trombóticos, avaliar prescrição de AAS 100 mg/dia.
● OBS: Novos anticoagulantes orais não devem ser utilizados.

773
Q

Síndrome de Sjogren
Etiologia e fisiopatologia

A

● Predomínio em mulheres (10:1)
● Meia idade (> 45 anos)
● Fisiopatologia: Infiltração linfocitária de glândulas exócrinas.

774
Q

Síndrome de Sjogren
Quadro clínico - glandular e articular

A

● Exocrinopatia isolada em 60% dos casos (boca e olhos): Xerolftalmia e xerostomia (Paladar - mudança do gosto, dificuldade de mastigar (boca seca). Cáries).
○ Extraglandular:
- Articular (similar a artralgia no LES).
● Poliartrite, simétrico
● Predomínio em pequenas articulações que em geral não faz erosão

775
Q

Síndrome de Sjogren
Laboratório

A

○ Anti-Ro (15 - 40%)
- Faz parte do critério classificatório
○ Anti-La (30 – 60% associado ao Ro)
○ FAN: NPF (Nuclear Pontilhado Fino) – 80%
○ FR (Fator Reumatoide): presente em 30% dos casos.

776
Q

Síndrome de Sjogren
Diagnóstico

A

Critérios ACR/EULAR 2016: ≥ 4 pontos
- Biópsia de glândula salivar – 3
- Anti-Ro positivo – 3
- Fluoresceína ou verde-lisamina (+) - 1
● Testes de secura ocular:
- Teste de Schirmer (+) - 1
- Teste de secura ocular
- Fluxo salivar reduzido – 1.

777
Q

Síndrome de Sjogren
Tratamento

A

○ Não-farmacológico:
- Óculos de proteção
- Chicletes sem açúcar
- Hidratantes tópicos
- Evitar medicações que pioram a secura (ex. tricíclicos)
- Utilizar umidificadores

○ Farmacológico:
- Lágrima e saliva artificiais
- Pilocarpina (Secretagogo)
- Hidroxicloroquina (benefício imunomodulador).

778
Q

Síndrome de Sjogren
Complicações

A

○ Linfoma: principal fator prognóstico da doença.
Risco maior quando:
● Aumento de parótidas
● Linfadenopatia
● Púrpura
● Consumo de complemento.

779
Q

Síndrome de Sjogren
Quadro clínico - Pulmonar, pele, neurológico

A
  • Pulmonar:
    ● Intersticiopatia - Padrão linfocítico.
    ○ Padrão PINE (Pneumonia Intersticial Não Específica): apresentação mais PREVALENTE
    ○ Pneumonite linfocítica intersticial (PIL): Apresentação mais ESPECÍFICA
  • Hematológico: leucopenia, linfopenia, plaquetopenia, anemia hemolítica.
  • Pele: Xerose cutânea, vasculite cutânea, púrpura de MMII
  • Neurológico:
    ● Acomete principalmente sistema nervoso periférico.
    ● Pode apresentar-se com nível sensitivo ou motor, ou padrão de doença desmielinizante.
  • Fadiga: difícil tratamento.
780
Q

Paciente do sexo feminino de 40 anos tem o diagnóstico recente de Síndrome de Sjogren. Apresenta queixas orais importantes como boca seca; parestesias na face, boca e língua; dificuldade na fala, mastigação e deglutição. Possui aumento bilateral das parótidas maior que 3cm. É iniciado tratamento com pilocarpina e orientações dietéticas. Paciente retorna dois meses depois sem melhoras das queixas e com perda de peso. Qual é a conduta mais CORRETA nesse momento?

A

Biópsia de glândula parótida - Linfoma?

781
Q

Esclerose sistêmica
Epidemiologia

A

○ Rara (11 casos por milhão)
○ Predomínio em mulheres 4:1
○ Importante morbidade (principalmente por acometimento cutâneo) mesmo em formas leves
○ Mais comum entre os 45 e 65 anos de idade
○ Há na doença a associação de 2 padrões: um com fibrose e outro vascular.

782
Q

Esclerose sistêmica
Fisiopatologia

A

○ Ocorre a síntese excessiva de matriz extracelular e deposição de colágeno em pele, órgãos e sistemas.

783
Q

Esclerose sistêmica
Clínica esclerodermia

A

● Esclerodermia não tem manifestação sistêmica, apenas cutânea:
○ Morfeia (lesão com centro esbranquiçado e halo eritematoso)
○ Esclerodermia localizada (aspecto perolado com aspecto de fibrose)

784
Q

Esclerose sistêmica
Forma cutânea difusa

A
  • Acomete tronco e região proximal de ombros, joelhos e tronco
  • Espessamento cutâneo mais rápido
  • Sintomas podem começar com o fenômeno de Raynaud
  • Associado a Doença Intersticial Pulmonar
  • Lab: associado a Anti-Scl-70 e Anti-RNPlll.
785
Q

Esclerose sistêmica
Forma cutânea limitada

A
  • Limitado ao pescoço, face, e distal à joelhos e cotovelos!
  • Fenômeno de Raynaud de longa data
  • Associado ao anti-centrômero e à hipertensão pulmonar (HP)
  • A síndrome de CREST (esofagopatia (DRGE), teleangiectasias e esclerodactilia) é classificada hoje como uma forma cutânea limitada.
786
Q

Esclerose sistêmica
Laboratório

A

○ FAN:
- Presente na maioria dos pacientes
- Padrão Nucleolar ou Centromérico
○ CPK:
- Quando aumentado questionar atividade de miosite
○ BNP:
- Sugere acometimento cardíaco
- Fator prognóstico de HP
○ Anti-SCL-70 (anticorpo antitopoisomerase 1):
- Forma cutânea difusa + intersticiopatia
○ Anti-centrômero:
- Forma cutânea limitada + HP.

787
Q

Esclerose sistêmica
Diagnóstico

A

○ Espessamento cutâneo proximal de mãos = 9
○ Espessamento cutâneo distal de mãos = 4
○ Úlceras digitais/Microcicatrizes = 3 / 2
○ Reynaud = 3
○ Anticorpos específicos = 3
○ Telangiectasias = 2
○ Capilaroscopia alterada = 2
○ Doença Intersticial Pulmonar = 2
(necessário 9 pontos)

788
Q

Esclerose sistêmica
Tratamento

A

○ Fenômeno de Raynaud: vasodilatador (BCC, Sildenafil, Prostanoides EV).
○ Úlceras: vasodilatador (BCC e bosentana - prevenção).
○ Crise Renal: IECA.
○ Pele: imunossupressão (Metrotexate, MMF, ciclofosfamida, rituximabe).
○ Pulmão: CFF, mofetil, rituximabe.
○ DRGE: IBP e pró-cinéticos.
○ TMO (transplante de medula óssea): melhora cutânea e pulmonar. Indicado no geral para doença muito precoce e difusa.

789
Q

Esclerose sistêmica
O anticorpo antitopoisomerase 1 (anti-Scl 70) é preditor de ___ (bom/mau) prognóstico, sendo marcador de risco para o desenvolvimento de doença intersticial pulmonar.

A

Mau prognóstico.

790
Q

Autoanticorpo com alta especificidade para o diagnóstico de esclerodermia e apresenta uma maior associação com a forma CREST da doença? A presença desse anticorpo prediz um envolvimento cutâneo limitado e uma probabilidade diminuída para o desenvolvimento da doença pulmonar intersticial.

A

Anticorpo anticentrômero.

791
Q

Principal manobra de acesso à carótida alta e o principal nervo craniano que pode ser lesado.

A

Subluxação de mandíbula
Nervo glossofaringeo - podendo levar a broncoaspiração de repetição.

792
Q

Goma sifilítica

A

Um ou mais nódulos ou úlceras granulomatosas (a biópsia granulosas + endarterite obliterante).
Achado de sífilis terciária.
Benzentacil 2,4 mi por 3sem.

793
Q

Diagnóstico osteoporose

A
  • Mulheres no período pós-menopausa ou homens > 50 anos de idade, com um dos:
    ○ Escore T ≤ 2,5 em coluna ou quadril
    ○ Fratura por fragilidade em quadril
    ○ Risco elevado pelo FRAX
    ○ Osteopenia associada com fratura por fragilidade em úmero proximal, rádio distal e pelve.
794
Q

Osteoporose
Em quem fazer densitometria óssea?

A

● Mulheres > 65a
● Mulheres no período de pós menopausa
● Homens > 70 anos
● Homens > 50 anos, com fatores de risco
● Adultos, em geral, com fratura por fragilidade, doença desmineralizante ou uso de medicações (corticordia crônico)
● Indivíduos em tratamento para osteoporose.

795
Q

Osteoporose
Valores densitometria óssea
(normal, osteopenia e osteoporose)

A

T - score
● Normal: ≥ - 1,0 DP
● Osteopenia: – 1,1 a – 2,4 DP
● Osteoporose: ≤ - 2,5 DP

*Para homens < 50 anos e para mulheres em período pré-menopausa, considera-se baixa massa óssea se: Z Score ≤ - 2,0 DP.

796
Q

Osteoporose
Tratamento não medicamentoso

A
  • Aumento dos níveis de cálcio na dieta
    ● Meta: 1000 – 1200 mg/dia.
  • Ingestão adequada de vitamina D e K
  • Prática de exercícios físicos (evitar exercícios de hiperflexão ou
    hiperextensão da coluna lombar)
  • Prevenção de quedas.
797
Q

Osteoporose
Tratamento medicamentoso - Antirreabsortivos

A

● Bifosfonatos – inibidores dos osteoclastos
1. Orais: Alendronato, Risedronato
2. Endovenosos: Ácido zoledrônico
*O uso dos bifosfonatos aumenta risco de fraturas atípicas, e osteonecrose de mandíbula. Comorbidades associadas: DRGE – orais, Síndrome Flu like – ácido zoledrônico
● SERMs – Moduladores dos receptores de Estrogênio (Tamoxifeno, Raloxifeno)
● Inibidor do RANK-L (Denosumabe).

798
Q

Osteoporose
Tratamento medicamentoso com anabólicos - quando usar?

A
  1. Osteoporose grave
  2. Intolerância ao uso de bifosfonatos orais
  3. Falha terapêutica.
799
Q

Osteoporose
Tratamento medicamentoso com anabólicos - medicamentos

A

● Teriparatida:
1. Ação similar ao do PHT
2. Apresenta mecanismo formador ósseo
3. Aplicação subcutânea, diariamente, por 48 meses
● Romosozumabe:
1. É uma anti-esclerotina
2. Possui efeito duplo, isto é, também age como antirreabsortivo.

800
Q

Osteoporose
Fatores de risco

A

○ Idade > 55 anos
○ Sexo feminino
○ Diabsorção (doença celíaca, bariatrica)
○ Álcool e cigarro
○ História familiar
○ Baixo peso
○ Menopausa precoce - fator relevante!
○ Diabetes e artrite reumatóide.

801
Q

Fração de ejeção na IC
- ICFE reduzida
- ICFE intermediária
- ICFE preservada
- ICFE melhorada

A
  • ICFE reduzida: ≤ 40%
  • ICFE intermediária: 40 – 49%
  • ICFE preservada: ≥ 50%
  • ICFE melhorada: paciente com FE <40% que melhora mais de 10% e sobe para mais de 40% após tratamento.
802
Q

IC
Classificação ACC/AHA - funcional e sintomática (A, B, C e D)

A

● A – presença de fatores de risco para o desenvolvimento de IC – HAS, DAC, uso de cardiotóxicos, história familiar de cardiomiopatias.
● B – presença de alterações estruturais e/ou aumento das pressões de enchimento e/ou aumento de BNP/troponina, sem sintomatologia.
● C – sinais e sintomas de IC.
● D – IC refratária (“avançada”).

803
Q

Critérios MAIORES de Framingham

A

MAIORES:
- Dispneia paroxística noturna
- Turgência jugular a 45°
- Refluxo hepatojugular
- Estertores pulmonares crepitantes
- Cardiomegalia ao raio-X de tórax
- Edema pulmonar agudo
- Galope de terceira bulha (B3)

*Diagnóstico: 2 critérios maiores e 1 menor OU 1 critério maior e 2
critérios menores.

804
Q

Critérios MENORES de Framingham

A

MENORES:
- Edema do tornozelo bilateral
- Tosse noturna
- Dispneia aos mínimos esforços
- Derrame pleural
- Taquicardia

*Diagnóstico: 2 critérios maiores e 1 menor OU 1 critério maior e 2
critérios menores.

805
Q

BNP e NT-proBNP
Níveis improváveis pra IC

A

● BNP < 100 pg/mL
● NT-pro-BNP < 300 pg/mL

806
Q

IC
Classificação NYHA (Classe I, II, III, IV)

A
  • Classe I: atividade física comum não causa sintomas
  • Classe II: leve limitação da atividade física, atividade física comum causa sintomas. Confortável em repouso.
  • Classe III: acentuada limitação da atividade física. Confortável em repouso.
  • Claase IV: limitação severa e desconforto com qualquer atividade física. Sintomas mesmo em repouso.
807
Q

Tratamento ICFEr
Não farmacológico

A

○ Evitar sal > 7g/dia
○ Reabilitação cardiopulmonar em classes funcionais II e III (NYHA):
- Exercício aeróbico
○ Vacinação – influenza e pneumococo

808
Q

Tratamento ICFEr
Farmacológico essencial

A
  • IECA/BRA + betabloqueadores + espironolactona
  • Recentemente: ISGLT2 (redução da mortalidade na ICFEr CF ≥ II)
  • Todos reduzem mortalidade
    *Enalapril 10mg 2x/dia (se paciente ainda sintomático com terapia tripla inicial trocar por sacubitril-vasartana [entresto])
    *Carvedilol 25mg 2x/dia (bisoprolol ou succinato de metoprolol também reduzem mortalidade)
    *Espiro 25mg 1x/dia.
809
Q

Tratamento ICFEr
Farmacológico adicional SE:
- Contraindicação à IECA/BRA ou
indivíduo autodeclarado negro

A

Hidralazina + nitrato.

810
Q

Tratamento ICFEr
Farmacológico adicional SE:
- Ritmo sinusal com BRE

A

Terapia de ressincronização cardíaca (TRS).

811
Q

Tratamento ICFEr
Farmacológico adicional SE:
- Ritmo sinusal e FC > 70 bpm

A

IVABRADINA.

812
Q

Tratamento ICFEr
Farmacológico adicional SE:
- Fibrilação atrial e FC ainda não controlada

A

Digoxina.

813
Q

Tratamento ICFEp

A

○ Ausência de tratamentos direcionados
○ Controle de sintomas:
- Diuréticos para congestão
- Tratamento das causas de ICFEp
● DAC
● HAS
● Fibrilação atrial
● Amiloidose
- iSGLT2:
Foi observada a redução de morte e hospitalizações por IC, contudo mais às custas das hospitalizações.

814
Q

Maneiras de diagnóstico HAS

A

○ PA ≥ 140 x 90 mmHg em 2 consultas
○ PA ≥ 140 x 90 mmHg em 1 consulta + alto risco cardiovascular
○ PA ≥ 180 x 110 mmHg medida isolada
○ MRPA ou MAPA com PA média ≥ 130 x 80 mmHg.

815
Q

Hipertensão Arterial (HA) mascarada

A

Níveis pressóricos normais no consultório mas elevados no MAPA ou MRPA.

816
Q

HA avental branco

A

PA elevada no consultório, mas normal fora dele.

817
Q

HAS
Tratamento não farmacológico

A
  • Perder peso
  • Dieta DASH
  • Reduzir consumo de sódio
  • Atividade física (150min/sem)
818
Q

O TP avalia que via da hemostasia ?

A

Extrínseca

819
Q

IMC adequado para idosos

A

22 a 27

820
Q

Hipercolesterolemia familiar

A
  • Herança monogênica, autossômica/dominante (dislipidemia genéticA)
    ● Diferentes mutações possíveis:
    1. Mutação dos genes que codificam o receptor de LDL hepático (menor catabolismo da LDL)
    2. Mutação dos genes da ApoB100 - prejuízo na ligação com o LDLr;
    3. Mutações de ganho de função PCSK9 - Ocorre maior
    degradação do LDLr.
821
Q

Hipercolesterolemia familiar
Quando rastrear?

A

● Adultos com LDLc ≥ 190 mg/dL
● Crianças/adolescentes: LDLc ≥ 160 mg/dL
● Parentes de 1° grau com histórico de colesterol elevado e/ou diagnóstico de HF.

822
Q

Hipercolesterolemia familiar - forma homozigótica
Clínica

A

● Frequentemente cursa com DAC precoce
● LDLc > 500 mg/dL
● SCA e morte súbita < 30 anos
● Xantomas tendinosos
● Xantelasma
● Arco corneano
● Xantomas tuberosos

823
Q

Hipercolesterolemia familiar - forma heterozigótica
Clínica

A

Menos grave que a forma homozigótica
Clínica:
● CT > 300 mg/dl + LDL > 250 mg/dL
● É assintomático, na maioria das vezes
● Demonstra associação com doença aterosclerótica subclínica
● Pesquisar história de DAC precoce na família.

824
Q

Causas secundárias de dislipidemias
Parâmetros do lipidograma mais aumentados nos casos de sd metabólica/obesidade e nos casos de hipotireoidismo.

A
  • Sd metabólica/Obesidade: CT e LDL aumentados, HDL baixo, mas principal é o aumento importante dos TG.
  • Hipotireoidismo: costuma ter aumento isolado de LDL (pode ter um pouco de TG aumentando).
825
Q

Hipercolesterolemia isolada

A

Apenas aumento de CT e LDLc.

826
Q

Hipertrigliceridemia isolada

A

Perfil de CT e LDLc normais, mas com
TG elevado.

827
Q

Hiperlipidemia mista

A

TG elevado, CT e LDLc elevados, e HDLc reduzido.

828
Q

Rastreamento das dislipidemias

A

○ Deve ser realizado para todos os indivíduos acima de 20 anos de idade com avaliação de risco cardiovascular + dosagem de perfil lipídico (LDLc,
HDLc, CT e TG).
○ Repetir a cada 5 anos, ou em intervalo menor, em caso de novos fatores de risco.

829
Q

Metas de LDL conforme risco cardiovascular

A

Baixo < 130
Intermediário < 100
Alto < 70
Muito alto < 50

830
Q

Estatinas de alta potência

A
  • Atorvastatina só na dose de 80mg
  • Rosuvastatina de 20 e 40mg
831
Q

Principais efeitos adversos das estastinas

A

Sintomas musculares
1. Mialgias, fraqueza e cãibras - mais comuns
2. Miosite, hepatite e rabdomiólise - graves e raros
● Há menor risco com rosuvastatina, pitavastatina, fluvastatina e pravastatina.

832
Q

Medicação para dislipidemia que causa muuitos efeitos colaterais

A

Ácido nicotínico.

833
Q

Escala de Hunt- Hess

A
  • Grau 1: lúcido, leve cefaleia, leve rigidez de nuca ou assintomático
  • Grau 2: cefaleia moderada a intensa + rigidez de nuca, sem déficits neurológicos, exceto paralisias de pares cranianos
  • Grau 3: sonolento, confuso, déficit neurológico focal moderado
  • Grau 4: torpor + hemiparesia moderada ou grave
  • Grau 5: coma profundo, postura em descerebração.
834
Q

Sobre a escala de Hunt- Hess, o grau I é caracterizado por:

A

Lúcido, leve cefaleia, leve rigidez de nuca ou assintomático.

835
Q

Sobre a escala de Hunt- Hess, o grau II é caracterizado por:

A

Cefaleia moderada a intensa + rigidez de nuca, sem déficits neurológicos, exceto paralisias de pares cranianos.

836
Q

Sobre a escala de Hunt- Hess, o grau III é caracterizado por:

A

Sonolento, confuso, déficit neurológico focal moderado.

837
Q

Sobre a escala de Hunt- Hess, o grau IV é caracterizado por:

A

Torpor + hemiparesia moderada ou grave.

838
Q

Sobre a escala de Hunt- Hess, o grau V é caracterizado por:

A

Coma profundo, postura em descerebração.

839
Q

Hemólise intravascular, leucopenia ou trombocitopenia e/ou eventos trombóticos em pacientes jovens, pensar em…

A

Hemoglobinúria Paroxística Noturna.

840
Q

Etiologia pericardite

A

80% dos casos são idiopáticos, com presumida maioria etiologia viral.

841
Q

Sd. Dressler

A

Pericardite pós infarto transmural imediato e tardio.

842
Q

Quadro clínico pericardite

A
  • Dor torácica (> 90% dos casos)
  • Dor pleurítica = piora com expiração profunda
  • Pode irradiar para o trapézio
  • Pode causar soluço devido à inervação do nervo frênico próxima ao pericárdio
  • Aliviada com inclinação do corpo para frente e piora com decúbito.
843
Q

Exames complementares na pericardite

A

○ PCR (elevada em 80% dos casos)
○ Troponina (diferencial com miocardite)
○ ECG
○ Ponderar se é válido realizar investigação reumatológica em mulheres jovens.

844
Q

Padrão ECG da pericardite

A

○ Supra de ST difuso (SEM imagem em espelho)
○ Infra de segmento PR difuso
○ Imagem oposta em avR ou às vezes em V1
(infra de ST com supra de PR).

845
Q

Diferencie o ECG da pericardite vs
ECG da SCA com supra de ST

A

PERICARDITE:
○ Supra de ST difuso (feliz e SEM imagem em espelho)
○ Infra de segmento PR difuso
○ Imagem oposta em avR ou às vezes em V1
(infra de ST com supra de PR)

SCA:
○ Imagem em espelho (além de avR e V1)
○ Supra em DIII > DII (comum em etiologias isquêmicas)
○ Supra horizontal ou “triste” (concavidade para baixo).

846
Q

Tratamento pericardite

A

○ Pericardite idiopática: associar AINE + colchicina
● Ibuprofeno 600mg VO 8/8h por 10-14d + Colchicina 0,5mg VO 1x/d ou 12/12h (> 70kg se beneficiam mais da colchicina 12/12h)
- Manter colchicina por 3 meses para prevenir recorrência
*Corticoides - usados apenas em casos selecionados, como doenças auto-imunes ou pericardite recorrente.

847
Q

ECG típico do tamponamento cardíaco

A

○ Alternância elétrica e baixa voltagem
○ Taquicardia sinusal.

848
Q

Miocardite

A

● Inflamação do miocárdio, caracterizada pelo aumento de troponina
● Pode ou não estar associada a pericardite.

849
Q

Miocardite - clínico

A

○ Variável: pródromo viral + febre + taquicardia OU choque cardiogênico.

850
Q

Como saber que o paciente tem apenas pericardite
ou miocardite associada?

A

Dosar troponina, que só se eleva na presença de miocardite.

851
Q

Miocardite

A

○ Expectante na maioria dos casos
○ Na presença de choque cardiogênico, realizamos tratamento de suporte, como drogas vasoativas, balão intraórtico, entre outros.

852
Q

Fatores de risco - dissecção de aorta

A

○ Hipertensão Arterial (70%)
○ Tabagismo
○ Doenças do Colágeno (Marfan, Ehlers - Danlos - alteram a estrutura da aorta, deixando-a muito mais frágil)
○ Valva Aórtica Bicúspide
○ Doenças Inflamatórias da Aorta
- Sífilis Terciária (arterite sifilítica)
- Arterite de Takayasu
○ Síndrome de Turner.

853
Q

Dissecção de aorta
Complicações

A

○ Rotura (paciente pode exsanguinar em minutos)
○ Dissecção de ramos da aorta: AVC, IAM, isquemia mesentérica, insuficiência renal.

854
Q

Dissecção de aorta
Quadro clínico

A

● DOR ABRUPTA EXCRUCIANTE no tórax ou dorso (90% dos casos)
○ Qualidade: “afiada” ou “rasgo”
● Sinais e Sintomas associados:
○ Náusea, vômito, sudorese
○ Síncope
○ Sintomas neurológicos
● Sopro de insuficiência aórtica!
● Hipertensão refratária: envolvimento das artérias renais
● Hipotensão (por tamponamento cardíaco ou hipovolemia - Rotura)
● Em todo paciente com dor torácica, deve-se aferir Pressão Arterial nos 4 membros - quando há 20 mmHg ou mais de diferença na Pressão Arterial Sistólica dos membros superiores, é um sinal indicativo de dissecção de aorta
○ É um sinal de baixa sensibilidade, mas quando está presente é muito específico.

855
Q

Dissecção de aorta
Diagnóstico

A

● Escore de Risco ADD-RS (classifica risco):
- 3 parâmetros (cada um vale 01 ponto)
1. Fatores de Risco
2. Dor torácica típica
3. Exame Físico compatível
- Se 0 ou 1 ponto: D- dímero - se < 500 exclui, se > 500 = angiotomo da aorta
- Se 2 ou 3 pontos: angiotomografia de aorta TOTAL

Dx definitivo:
- Estável: angiotomo de aorta total
- Instável: ECO (preferencialmente transesofágico).

856
Q

Dissecção de aorta
Classificação de Stanford e a Classificação de De Bakey

A

○ STANFORD A: Há acometimento da aorta ascendente
- De Bakey Tipo I: Há acometimento da aorta ascendente e descendente
- De Bakey Tipo II: Há acometimento da aorta ascendente isolada

○ STANFORD B: Não há acometimento da aorta ascendente
○ De Bakey Tipo IIIa: Há acometimento da aorta descendente limitada pelo diafragma
○ De Bakey Tipo IIIb: Há acometimento da aorta descendente que ultrapassa o limite do diafragma.

857
Q

Dissecção de aorta
Tratamento inicial na emergência

A
  • MOV e coletar exames
    ● Controle de dor: Morfina ou outra analgesia potente
    ● Controlar fatores que aumentam a dissecção: Frequência cardíaca e Pressão arterial
    ○ FC: Alvo de 60 bpm
    Esmolol BIC EV (Titular a dose pelo peso do paciente) OU Metoprolol - 5mg que pode ser repetida por, no máximo, três vezes (Dose máxima 15 mg)
    ○ Controle de PAS: Alvo de 100-120 mmHg
    Se PAS > 120 mmHg (mesmo após o uso do esmolol ou metoprolol) estamos diante de uma emergência hipertensiva (há lesão de órgão-alvo), logo, deve ser administrado Nitroprussiato.
  • Se hipotenso: Volume + Noradrenalina.
858
Q

Dissecção de aorta
Tratamento Stanford A

A

Cirurgia aberta de emergência
*Mortalidade: 1 a 2 % por hora, 50% nas primeiras 48h.

859
Q

Principal proteína carreadora de T3 e T4

A

Globulina ligadora de tiroxina (TBG).

860
Q

Deiodinases

A

Enzimas que convertem T4 em T3 nos tecidos periféricos.
*○ Tipo 1: mais prevalente, converte T4 em T3 (em fígado, rins, tireoide)
○ Tipo 2: no SNC, placenta, M. esquelético (converte T4 em T3)
○ Tipo 3: converte T4 em T3 reverso (forma inativa) no SNC, placenta e pele.

861
Q

Principal causa de hipotireoidismo

A

Autoimune (Tireoidite de Hashimoto)
● Anticorpos contra a tireoperoxidase e contra a tireoglobulina.

862
Q

Hipotireoidismo
Fatores de risco

A

○ Idade > 60 anos
○ Sexo feminino
○ Auto-anticorpos (anti-TPO anti-tireoglobulina)
○ História familiar de doenças autoimunes da tireoide
○ Bócio e nódulos
○ Baixa ingesta de iodo
○ Doenças autoimunes
○ Síndrome de Down
○ Radioterapia de cabeça e pescoço
○ Uso de amiodarona, lítio, tionamidas e INF-alfa.

863
Q

Hipotireoidismo
Clínica

A

○ “Downregulation” de todo o corpo
○ Sonolência, hipoatividade, depressão, diminuição dos reflexos, ganho de peso discreto, infiltrado periorbitário, diminuição de hábito intestinal, intolerância ao frio, irregularidade menstrual, PA
convergente, arritmias cardíacas
*pode causar hiponatremia por aumento de ADH.

864
Q

Hipotireoidismo
Diagnóstico

A
  • TSH aumentado e T4L diminuído: hipo primário
  • TSH diminuído, normal ou algo aumentado e T4L diminuído: hipo central
  • TSH aumentado e T4L normal: hipo subclínico
865
Q

Hipotireoidismo
Tratamento

A

Levotiroxina (reposição de T4)
○ Dose 1,6 a 1,8 micrograma/kg/dia (adultos jovens)
*Idosos e crianças com doses mais baixas (alvo de TSH entre 2-6 mIU/L)
*Reavaliar a dose em 6 semanas com base no TSH (se for hipotireoidismo primário) ou no T4L (se for hipo central).

866
Q

Hipotireoidismo
Coma mixedematoso

A

Emergência médica grave
- hipotireoidismo de longa data n controlado -> compensação com redução do metabolismo -> fator precipitante (infecção, frio, trauma) -> perda da homeostase.

867
Q

Hipotireoidismo Subclínico

A
  • TSH aumentado e T4L normal
868
Q

Hipotireoidismo Subclínico - quando tratar?

A

HSC persistente = confirmar elevação do TSH após 3-6 meses!! (primeira coisa = confirmar)
○ Após confirmação, avaliar tratamento medicamentoso
SE TSH = 10: TRATAR
SE TSH ENTRE 4,5 E 10: AVALIAR
- DCV, gravidez ou desejo de engravidar = tratar
- Infertilidade, auto-anticorpos = considerar tratar
- Sintomas associados = considerar tratar
- > 65 anos e demais casos = observar
○ Se paciente > 80-85 anos há tendência a não tratar independente do valos do TSH.

869
Q

Hipotireoidismo refratário

A

○ Dose de levotiroxina > 2,5 mcg/kg/dia OU > 250 a 300 mcg/dia com níves de TSH e T4 ainda alterados.
- Avaliar a adesão e correta administração do medicamento
- Dose adequada para o peso corporal?
- Uso de drogas que afetam a necessidade de levotiroxina
- Exclusão de condições médicas que interfiram na absorção pelo TGI
- Teste de absorção oral de LT4
● Má absorção gastrointestinal x pseudo má-absorção

870
Q

Hipotireoidismo
Coma mixedematoso - clínica

A

HIPOTERMIA + RNC + BRADICARDIA
○ Achados de hipotireoidismo descompensado
○ Hipotermia
○ Bradicardia + hipoxemia + hipercapnia
○ Derrame pericárdico e pleural
○ CPK > 500U/L
○ Rebaixamento de nível de consciência e sonolência; desorientação e letargia, convulsões, coma
○ Hipoglicemia.

871
Q

Hipotireoidismo
Coma mixedematoso - Tratamento

A
  • MOV
  • ATB empírico até descartar infecção
  • Tratar desencadeante
  • Corrigir DHE
  • Aquecimento gradual e passivo
  • Reposição de hormonios tireoidianos (T4 500mcg ataque, manter com 100 a 175mcg/dia)
  • Corticoide (evita insuficiência adrenal - hidrocortisona 50 a 100mg EV 6 a 8h).
872
Q

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

A

Dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor
do que 95% em ar ambiente (ANVISA).

873
Q

Sinais de alerta de COVID grave

A
  • Sinais de SRAG
  • Febre > 4 dias ou reaparecimento após > 24 horas afebril
  • Cianose, dificuldade de respirar/falar, rebaixamento do nível de consciência, comorbidade clínica descompensada, pressão no peito.
874
Q

COVID
Transmissão

A

Gotículas e aerossóis, transmitindo-se 48 horas antes do início dos sintomas.

875
Q

Qual o papel da dosagem de procalcitonina no COVID?

A

Útil para identificar infecção bacteriana secundária
● Apenas 3-8% de casos de coinfecção bacteriana no COVID inicialmente
○ Infecção bacteriana secundária:
- Procalcitonina < 0,25: muito pouco provável
- Procalcitonina 0,25 – 1,0: chance intermediária
- Procalcitonina > 1,0 : considerar infecção suprajuntada.

876
Q

Procalcitonina

A

Biomarcador inflamatório, que é usado para o diagnóstico diferencial entre infecções virais, nas quais costuma apresentar níveis baixos no soro, e bacterianas, nas quais seus níveis em geral estão elevados.

877
Q

Tempo de isolamento atual do COVID

A
  • Forma leve, sem necessidade de O2: 7-10 dias
  • Com necessidade de O2: 14-21 dias
  • Imunocomprometidos: 21-28 dias.
  • Profissionais de saúde (casos leves): após 5 dias se novo PCR negativo
878
Q

COVID
Quando usar Remdesivir?

A

○ Anti-viral de acordo com o suporte ventilatório:
- Baixo = Remdesivir
- Moderado/ alto = Remdesevir +/- tocilizumab ou baricitinib
- Ventilação mecânica ou ECMO = Tocilizumab (não há mais indicação de Remdensivir).

Só em hospitalizados, até primeiros 5 dias em pacientes com fatores de risco de formas graves
– não reduz mortalidade!!
● A OMS não recomenda.

879
Q

Corticoide em COVID, quando usar?

A

Quando o paciente precisar de suporte ventilatório
○ Recomendação:
- Paciente em baixo fluxo de O2 (CN) dexametasona 6 mg por 10 dias ou até a alta
- Paciente em altos fluxos de O2 (MNR / CAF / IOT) – Fi > 50% dexametasona 20 mg por 5 dias e 10 mg por 5 dias.

880
Q

COVID
Tocilizumabe

A

Inibidor do receptor de IL-6 (associada a tempestade inflamatória) - Reduz tempo de internação, progressão para IOT (e mortalidade)
Necessário: evidência de tempestade inflamatória + ausência de infecção bacteriana:
● Tempestade inflamatória: PCR > 75, IL-6 > 50, Ferritina > 500, DHL > 250, Febre alta e persistente por > 72 horas
+
● Ausência de infecção bacteriana: procalcitonina < 0.1, mas pode-se considerar < 0.5.

881
Q

COVID
Tipos de vacina (coronavac, astrazeneca, Janssen, Pfizer e moderna)

A
  • Coronovac: vírus SARS-CoV-2 inativado (não é capaz de causar doença)
  • Astrazeneca (adenovírus de chipanzé)
  • Janssen (adenovírus humano tipo 26): vetor viral com material genético codificador da proteína S
  • Pfizer e Moderna: tecnolonogia de RNA mensageiro codificador para produção da proteína S.
882
Q

Valor de referência TSH e T4L

A

TSH = 0,4 a 4,0
T4L = 0,7 a 1,8

883
Q

Qual doença tem mais relação com tabagismo, com alta prevalência nos doentes?

A

A tromboangeíte obliterante, ou Doença de Buerger - doença inflamatória que acomete as artérias, principalmente as de pequeno e médio calibre, e atinge as extremidades dos membros superiores e inferiores. Muito comum em tabagistas.

884
Q

Síndrome metabólica
Critérios diagnósticos

A

● TGL ≥ 150 mg/dL
● HDL < 40 mg/dL (homens) e < 50 mg/dL (mulheres)
● PA ≥ 130 x 85 mmHg ou diagnóstico de HAS
● GJ ≥ 110 mg/dL ou diagnóstico de DM
● Obesidade abdominal: Circunferência abdominal > 102 cm (homens) e > 88 cm (mulheres)
- Segundo a NCEP-ATP III (2001) três ou mais dos critérios acima
- Segundo International Diabetes Federation (2005), a Obesidade visceral é um critério obrigatório (>90cm em homens e 80 em mulheres) + 2 dos critérios acima.

885
Q

Tireotoxicose X Hipertireoidismo

A

○ Tireotoxicose
- Síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos independente da origem desses hormônios
○ Hipertireoidismo
- Estado de tireotoxicose em que a origem do excesso de hormônio tireoidiano é a própria glândula tireoide.

886
Q

Quadro clínico hipertireoidismo

A

○ Perda de peso
○ Redução dos níveis de colesterol
○ Osteoporose
○ Aumento da frequência cardíaca e palpitações
○ Taquiarritmias, fibrilação atrial (FA)
○ Aumento de PAS e redução da PAD – Pressão divergente
○ IC de alto débito
○ Aumento de eventos tromboembólicos
○ Tremores, fraqueza muscular proximal, hiperreflexia
○ Dermopatia infiltrativa
○ Ansiedade, agitação, irritabilidade, labilidade emocional
○ Hiperdefecação
○ Hipermenorragia ou irregularidade menstrual
○ Em idosos, quadro é atípico, não têm sinais de hiper ativação adrenérgica. Observa-se astenia, fraqueza, prostração, depressão grave, FA e/ou ICC refratárias ao tratamento usual.

887
Q

Etiologias hipertireoidismo primário

A

○ Primário = glândula produz hormônio em excesso!
- Auto-imune
● Doença de Graves
- Bócio tóxico (bócios que produzem hormônios)
● Uninodular e multinodular com produção de hormônios tireoidianos
- Hashitoxicose: antes do hashimoto pode haver hipertireoidismo por destruição glandular e liberação dos hormônios armazenados.

888
Q

Doença de Graves

A
  • 80% de todas as causas de hipertireoidismo) AUTOIMUNE: anticorpo TRAB (Anticorpo anti receptor de TSH)
    ○ Esse anticorpo atua na glândula (onde o TSH atuaria) e acelera as funções do TSH de síntese e secreção de hormônios
  • Inclusive, aumenta a conversão de T4 em T3.
889
Q

Etiologias secundárias de hipertireoidismo

A

○ Secundária/Terciária (Central) – hipófise ou hipotálamo estimulando a produção de hormônio
- Tireotropinomas
● Tumores hipofisários produtores de TSH
- Produção ectópica = Struma ovarii
● Tumor ovariano que sintetiza T4.
- Factícia
● Paciente induz por ingestão exógena de hormônios (toma medicação para emagrecer por exemplo).

890
Q

Principal causa de hipertireoidismo

A

Doença de Graves!

891
Q

Quando suspeitar de doença de Graves?

A

Presença de hipertireoidismo (T4L alto e TSH baixo) + bócio (em idosos o bócio pode ser discreto), podendo haver frêmito e sopro na topografia da tireoide
*A glândula aumenta de tamanho devido ao aumento na produção hormonal.

892
Q

Oftalmopatia de Graves

A

○ Há substâncias presentes na região posterior aos olhos que também são estimuladas pelo TRAb, ocorrendo a exoftalmia
○ Pode preceder hipertireoidismo (20%), sucedê-lo (40%) ou surgir concomitantemente a ele (40%)
- Presente em 50% casos de doença de graves
- transitória ou permanente
○ Sinais e sintomas: retração palpebral, olhar fixo, exolftalmia

893
Q

Oftalmopatia de Graves
Sinais e sintomas

A

○ Sinais e sintomas: retração palpebral, olhar fixo, exolftalmia
● Sinal de Lid Lag (dificuldade em fechar o olho ao olhar para baixo)
- Lesão de musculatura extrínseca – devido inflamação retro ocular importante (diplopia, oftalmoplegia, ptose palpebral)
- Casos graves (disfunção do nervo óptico, defeitos nos campos visuais)

894
Q

Oftalmopatia de Graves
Tratamento

A
  • Corticoterapia
  • Radioterapia ocular (se não houver atividade da doença)
  • Imunoterapia
  • Cirurgia
895
Q

Dermatopatia de Graves

A

○ O TRAb reage com os fibroblastos presentes no subcutâneo da pele, principalmente em região pré-tibial
○ 5-10% dos casos
○ Costuma estar associado a oftalmopatia e níveis elevados de TRAb
○ Espessamento da pele (área pré-tibial) devido ao acúmulo de glicosaminoglicanos.
○ Também pode ocorrer edema periférico (pé), devido ao prejuízo ao retorno venoso.

896
Q

Bócio Uni ou Multinodular

A

Aumento tireoidiano com aumento na formação de hormônios.
Não vai ocorrer uma grande produção como ocorre na doença de Graves, porque o aumento ocorre apenas no local do nódulo > quadro de hipertireoidismo mais brando e arrastado.

897
Q

Bócio Uninodular Tóxico (doença de Plummer)

A

○ Bócio em jovens, por volta de 40 anos
○ Hipertireoidismo quando nódulo é grande, > ou = 3 cm
○ Indolente

898
Q

Hipertireoidismo
Avaliação laboratorial (TSH, T4L e relação T3/T4)

A

○ Relação T3/T4 > 20 = hipertireoidismo por produção aumentada mesmo
○ Relação T3/T4 < 20 = tireoidites com liberação de hormônios pré formados
○ Tireoglobulina diminuída = tireotoxicose factícia
● Relação entre os valores de TSH e T4L na doença de Graves: TSH baixo e T4L alto

899
Q

Hipertireoidismo
Indicações para solicitar o TRAb

A
  • Gestante com antecedente de DG pelo risco de tireotoxicose fetal
  • Diferenciar hipertireoidismo gestacional fisiológico no 1º trimestre versus DG na gestação
  • Pacientes eutireoideos com suspeita de oftalmopatia de Graves.
900
Q

Hipertireoidismo
TRAb

A

○ Presente em 95% casos de doença de Graves, mas desnecessário para diagnosticar
○ Hipertireoidismo + bócio + acometimento ocular = diagnóstico clínico
○ O TRAb é importante para monitorização da doença (se está ou não em remissão)

901
Q

Hipertireoidismo
Resultados possíveis na cintilografia de tireoide

A
  • Doença de Graves - captação de iodo de forma bem exacerbada e difusa
  • Tireoidites - supressão (diminuição) da captação de iodo
  • Bócio Multinodular Tóxico captação aumentada por vários nódulos
  • Bócio Uninodular Tòxico - áreas nodulares específicas na tireoide que estão captando mais o iodo, e o resto da glândula suprimida.
902
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - opções

A

● Tionamidas (drogas antitireoidianas, reduzem síntese de hormônio tireoidiano)
○ Metimazol e Propiltiouracil
● Betabloqueadores
● Radioiodoterapia
● Tiroidectomia.

903
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - Tionamidas

A

○ Úteis quando a causa do hipertireoidismo é devido à uma produção excessiva de hormônio tireoidiano
○ Metimazol (MMI)
- É a droga de escolha por ter um e feito imunomodulador sobre o TRAB, induzindo remissão em 30- 50% dos casos de DG
○ Propiltiouracil (PTU)
- Segunda linha de tratamento – causa mais efeitos colaterais e não tem efeito imunomodulador
- É a escolha no 1 º trimestre da gestação ou nos casos de intolerância/ alergia ao metimazol
○ Reavaliação laboratorial
Quando se inicia uma tionamida é necessário aguardar 4-6 semanas de tratamento para avaliar a eficácia - Através do T4L e T3 total. Não TSH.

904
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - Efeitos adversos tionamidas e tempo de tratamento

A

○ Efeitos colaterais
- São dose-dependentes
- Graves, como hepatotoxicidade e agranulocitose
- Leves, como rash cutâneo e urticária
○ Tempo de tratamento
- Doença de Graves = 12-18 meses
- Bócio nodular tóxico = indeterminado
- Avaliação de terapia definitiva em casos que não remitem.

905
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - Betabloqueador

A

○ Indicações
- Rápido efeito para alívio de sintomas adrenérgicos enquanto as tionamidas não fazem o efeito desejado
- Idosos sintomáticos
- FC de repouso > 90 bpm ou doença cardiovascular coexistente
○ Contraindicações: asma, DPOC, bloqueio cardíaco
○ Quando suspender? Início do efeito das tionamidas
○ Alternativas: Diltiazem ou verapamil.

906
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - Radioiodoterapia

A
  • 1ª escolha nos casos de bócio nodular tóxico, idosos, comorbidades cardiovasculares e pacientes muito sintomáticos
  • Também é a opção nos casos de recidiva de Doença de Graves após uso de tionamidas
  • Resolução em 80-90% dos casos
  • Contraindicado em gestantes, lactantes, mulheres que desejam engravidar em 1 ano, bócios muito volumosos ou oftalmopatia grave
  • 30-50% dos casos vão para o hipotireoidismo permanente.
907
Q

Hipertireoidismo
Tratamento - Cirurgia

A

Tireoidectomia
Indicações:
● Hipertireoidismo + câncer de tireoide ou suspeita
● Casos refratários a droga e RIT ou contraindicações
● Bócio volumoso + sintomas compressivos
*Nem sempre é realizada a cirurgia, pelo risco de hipoparatireoidismo devido a vascularização aumentada da glândula.

908
Q

Crise tireotóxica
Principal causa

A

Doença de Graves.

909
Q

Crise tireotóxica
Fatores precipitantes

A

○ Paciente já é hipertireoideo e passa por fator de estresse ao organismo
○ Infecção (principal), cirurgias, oferta excessiva de iodo, radioterapia, interrupção abrupta de anti tireoidianos exógenos, parto, trauma.

910
Q

Crise tireotóxica
Clínica

A

○ Febre, sudorese, desidratação e insuficiência renal aguda pré-renal, taquicardia, TSV (taquicardia supraventricular) e FA, ICC, disfunção do
SNC, sinais e sintomas gastrintestinais.

911
Q

Crise tireotóxica
Diagnóstico

A

Critérios de Burch e Wartofsky
○ Critérios:
- Disfunção termorregulatória (37,2-40ºC)
- Efeitos no SNC
- Disfunção TGI e hepática
- Taquicardia
- ICC
- FA
- Fator precipitante

912
Q

Crise tireotóxica
Tratamento

A
  • Betabloqueador EV
  • PTU/Metimazol
  • Corticoide (evita IA)
  • Iodeto de potássio/Lugol ou lítio se alergia
913
Q

TIREOTOXICOSE INDUZIDA POR AMIODARONA
Porque ocorre?

A

Amiodarona possui iodo e o excesso de iodo pode levar ao aumento da função tireoidiana, e ação tóxica da droga pode levar à dano ao tecido glandular
○ É droga que acumula no organismo, tem meia-vida longa (40-100 dias)
- Sempre monitorizar função tireoidiana

914
Q

TIREOTOXICOSE INDUZIDA POR AMIODARONA
Tipos e tratamento

A

Tipo 1:
- Parece hipertireoidismo, excesso de iodo, aumento de hormônios tireoidiamos, vai diferenciar na cintilografia pq aqui n tem captação como na doença de graves. TTO: tionamidas, tireoidectomia.

Tipo 2:
- Ação tóxica, tireoidite, cintilografia também com captação reduzida. TTO: prednisona e betabloqueadores.

915
Q

TIREOIDITE DE DE QUERVAIN
Sinônimos e causas

A

○ Tireoidite subaguda dolorosa/ Tireoidite de células gigantes/ Tireoidite granulomatosa
Causa mais comum de dor na tireoide
○ Autolimitado, após quadro de IVAS
○ 3-4ª década de vida
○ Maior incidência no verão (enterovírus)
○ Outras etiologias de tireoidite subaguda: caxumba, sarampo, doença da arranhadura do gato, encefalite de Saint Louis, adenovírus, ecovírus, coxsackie, EBV, H1N1, COVID-19.

916
Q

TIREOIDITE DE DE QUERVAIN
Clínica e tratamento

A

● Quadro clínico: Sinais prodrômicos = mal-estar, artralgia, mialgia, faringite e febre baixa
○ Dor cervical com irradiação para mandíbula
○ Tosse, dor à deglutição e à movimentação do pescoço
○ Evolução com hipertireoidismo ou hipotireoidismo podem ocorrer
○ História natural: hipertireoidismo inicial, hipotireoidismo transitório posterior em alguns casos
VHS AUMENTADO (>50) - cai muito
TTO: (autolimitada)
○ AINEs e corticoterapia: controle da dor
○ Beta-bloqueadores: sintomas adrenérgicos
○ Não usar tionamidas (a fase de hipertireoidismo não é aumento de produção de HT).

917
Q

Síndrome do eutireoidiano doente

A

○ Paciente internado em UTI, crítico = adaptações fisiológicas no organismo para “poupar energias”
○ Queda na Deiodinase tipo 1 e 2 (D1 e D2): queda na conversão periférica de T4 em T3
○ Aumento da função da Deiodinase tipo 3 (D3) na: conversão periférica de T4 em T3 reverso – forma inativa do T3 (reduz valor de T3)
● Quadro é presente em 70-80% dos pacientes internados em UTI
○ Tudo diminuído: **TSH suprimido, diminuição do T4 e T3 totais e aumento do T3 reverso
● Conduta: em geral, expectante (aguardar 2 semanas) – acompanhar ambulatorialmente
○ Não pedir função tireoidiana em pacientes internados em UTI, exceto se suspeita de coma mixedematoso ou de crise tireotóxica.

918
Q

Relação cintura x quadril (RCQ)
O índice de corte para risco cardiovascular é…

A

Igual ou maior que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens.

919
Q

O tratamento mais eficaz para reduzir mortes súbitas em pacientes com miocardiopatias dilatadas é…

A

Implante de CDI (cardiodesfibrilador implantável).

920
Q

A síndrome de Dressler é caracterizada pela presença de _______ de 2 a 12 semanas após infarto agudo do miocárdio.

A

Pericardite.

921
Q

A classificação da Rinite segundo a frequência é em persistente e intermitente é…

A
  • Persistente: ocorre > 4 dias por semana,e por pelo menos 4 semanas consecutivas
  • Intermitente: ocorre <4 dias por semana e por um período <4 semanas consecutivas
  • Leve: não há distúrbio sono, nenhum impacto nas atividades, sintomas não incomodam
  • Moderado/grave: há distúrbio sono e impacto nas atividades, sintomas incomodam.
922
Q

FC alvo em quadros de dissecção aguda de aorta

A

< 60bpm.

923
Q

A saturação venosa central (SVC) é um parâmetro que ajuda na indicação de drogas inotrópicas. Saturação venosa central < 70% (normal é > 70%) devemos considerar ______ para aumentar o débito cardíaco.

A

Dobutamina.

924
Q

Endorcardite é causa importante de síndrome _______ (nefrítica/nefrótica).

A

Nefrítica!

925
Q
A
926
Q

Intoxicações ocupacionais
Intoxicação por cromo - onde achar, características, clínica e tratamento.

A

○ Usado em tratamento de superfícies (cromagem), ligas metálicas (aço inoxidável) e na composição de pigmentos
○ Seus cromatos e seus óxidos são empregados vastamente em corantes e tinturas.
○ O dicromato de potássio (K2Cr2O7 ), é um importante reativo químico usado para a limpeza de materiais da vidraria laboratorial, assim como em análises volumétricas.
○ Absorvido pela via respiratória, pele e digestiva.
● Danos:
○ Lesões de mucosas (principalmente): rinorreia, epistaxe, obstrução nasal, dor local, ressecamento de mucosas, formação de crostas, perfuração de septo nasal (em exposição crônica) e crise asmática
○ Câncer de pulmão (Cromo hexavalente: Grupo 1 IARC)
● Indicador biológico: cromo hexavalente urinário (se houver exposição excessiva)
● Não existe tratamento medicamentoso.
● Principal ação: afastamento do posto de trabalho para eliminar o risco de exposição.

927
Q

CURB 65

A

C = confusão mental
U = ureia > 50
R = respiração > 30
B = blood presure < 90x60
65 = idade > 65 anos

A partir de 2 - considerar internação
3 a 5 - UTI

928
Q

Pneumococo é um diplococo gram ___.

A

Pneumococo = P de positivo :) ( diplococo Gram +)

929
Q

Tratamento padrão para PNM em pacientes internados em enfermaria

A

Ceftriaxona ou cefotaxime ou ampicilina sulbactam + macrolídeo (azitromicina ou claritromicina) ou amox + clav
OU
Floroquinolona (levofloxacino) isolada.

930
Q

Tratamento padrão PNM aspirativa

A

β-lactâmico + inibidor de betalactamase, piperacilina-tazobactam, clindamicina ou moxifloxacina.
Pneumonia aspirativa -> pensar em germes anaeróbios -> clindamicina.

931
Q

PNM
Tratamento para pacientes ambulatoriais
- Sem comorbidades e sem uso recente de ATB

A

Amoxicilina OU Amoxicilina + Clavulanato OU Macrolídeo.

932
Q

PNM
Tratamento para pacientes ambulatoriais
- Com comorbidades ou com uso recente de ATB

A

β-lactâmico + macrolídeo ou quinolona respiratória (levofloxacino ou moxifloxacino).

933
Q

Tratamento padrão para PNM em pacientes internados em UTI

A

Ceftriaxona ou cefotaxime ou ampicilina sulbactam + macrolídeo (azitromicina ou claritromicina)
OU
Ceftriaxona ou cefotaxime + Floroquinolona (levofloxacino).

934
Q

Tratamento da PNM - Casos especiais
Pseudomonas

A

Floroquinolona antipseudomonas (ciprofloxacina), piperacilina-tazobactam, meropenem ou polimixna B.

935
Q

Tratamento da PNM - Casos especiais
MRSA

A

Comunitária: clindamicina, vancomicina ou linezolida.
Hospitalar: vancomicina ou linezolida.

936
Q

Tratamento da PNM - Casos especiais
Pneumococo resistente a penicilina

A

Quadros leves: β-lactâmico em altas doses + macrolídeo ou quinolona respiratória (levofloxacino ou moxifloxacino) - só aumenta a dose do beta-lactâmico.

Quadro grave: ceftriaxona, cefotaxima, ceftarolima ou cefepima.

937
Q

Tratamento da PNM - uso de corticoide

A

Não reduz mortalidade! MAS:
- Diminui o tempo de internação. menor taxa de ventilação mecânica, menores índices de SARA.

938
Q

Esquema de vacinação do idoso com a pneumocócica

A

ideal: PCV 13 > após 6m a 1a > VPP 23 > após 5 anos > VPP 23
*Se foi vacinado com a VPP23 primeiro, pode inverter a ordem, porém o intervalo entre as duas VPP23 tem que ser de 5 anos.

939
Q

Qual o principal fator de risco para suicídio consumado?

A

Tentativa prévia.

940
Q

Transtornos com maiores taxas de suicídio

A

● Transtorno de humor
1. Transtorno Depressivo Maior
2. Transtorno Afetivo Bipolar
● Transtorno por uso de substâncias
● Esquizofrenia.

941
Q

Quem se suicida mais? Homens ou mulheres?

A

○ As mulheres tentam o suicídio cerca de 4x mais em relação aos homens. Contudo, os homens são 3x mais efetivos.

942
Q

Fatores de risco para suicídio

A

○ Tentativa de suicídio prévia
○ Doença psiquiátrica
○ Etilismo e abuso de outras substâncias
○ Sexo masculino
○ Desemprego
○ Dor crônica, cirurgia recente e/ou doença terminal
○ Abuso e outros eventos adversos na infância
○ História familiar de suicídio
○ Ser solteiro, viúvo ou separado
○ Viver sozinho – isto é, em isolamento social (P.Ex. zona rural)
○ Alta hospitalar psiquiátrica recente.

943
Q

Fatores de proteção para suicídio

A

○ Apoio familiar, de amigos e de outras pessoas significativas
○ Crenças religiosas, culturais e étnicas
○ Envolvimento na comunidade
○ Vida social satisfatória
○ Rede social significativa
○ Acesso aos serviços e cuidados de saúde mental.

944
Q

Abordagem e estratificação do risco do paciente com ideação suicída
○ Critérios:
1 – Pensa?
2 – Como?
3 – Quando?

A
  • Apenas 1° pergunta positiva - baixo risco
    ● Pensamento suicidas ocasionais, sem planos
  • Pergunta 1 e 2 positivas - médio risco
    ● Pensamentos suicidas
    ● Plano de ação, contudo sem caráter imediato
  • Todas as perguntas positivas - alto risco
    ● Pensamentos suicidas
    ● Plano suicida
    ● Médio de execução, com caráter imediato.
945
Q

Transtornos do Humor ou Transtornos Afetivos

A

○ Transtorno Depressivo (nunca apresentou episódio de mania ou hipomania)
- Transtorno depressivo maior ou depressão unipolar
○ Transtorno Bipolar
- Mania unipolar ou mania pura (nunca teve depressão)
- Mania + depressão (TAB tipo I)
- Hipomania + depressão (TAB tipo II)
○ Ciclotimia
- Oscilações entre hipomania e episódio depressivo mais leve.

946
Q

Transtorno Depressivo Maior (TDM)
○ Definição do episódio depressivo (DSM-V)

A

Cinco ou mais sintomas presentes na maior parte do dia, quase todos os dias, por período mínimo de duas semanas. ≥ 1 sintoma obrigatório (humor deprimido ou apatia/perda de interesse) + ≥ 4 sintomas necessários.

947
Q

Distimia

A

● Transtorno Depressivo Persistente
○ Depressão menos grave e de longa duração
○ Depressão leve crônica por um período mínimo de 2 anos.

948
Q

Tratamento depressão

A
  • Episódio depressivo leve: Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) ou Terapia Interpessoal. Não tem indicação de antidepressivo (AD).
  • Episódio depressivo moderado: AD (geralmente inicia com um Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina - ISRS) + psicoterapia
  • Episódio depressivo grave: AD + Psicoterapia e Eletroconvulsoterapia (ECT) em casos selecionados.
    ● Opções Terapêuticas para caso refratários e difíceis de tratar:
    ○ Neuromodulação ou Quetamina/Esquetamina.
949
Q

GASA – gradiente albumina (soro-ascite)
Valor de corte

A

1,1!
● GASA ≥ 1.1 g/dL - transudato = hipertensão portal
● GASA < 1,1 g/dL - exsudato = “doença peritoneal”

950
Q

GASA – gradiente albumina (soro-ascite)
Etiologias possíveis se > ou = a 1,1

A

● GASA ≥ 1.1 g/dL - transudato = hipertensão portal
1. Proteína do líquido ascítico < 2,5 = cirrose
2. Proteína do líquido ascítico > 2,5 = cardiogênica (IC direita, pericardite constritiva).

951
Q

GASA – gradiente albumina (soro-ascite)
Etiologias possíveis se < 1,1

A

● GASA < 1,1 g/dL - exsudato = “doença peritoneal”
1. Carcinomatose peritoneal (2° principal causa, só perde pra cirrose) - citologia oncótica
2. Tuberculose - ADA (VR em torno de 30), pesquisa direta de BK, biópsia
3. Pancreática - amilase elevada (> 1000 UI)
4. Quilosa - TG > 1000
5. Nefrogênica - proteína < 2,5 + proteinúria.

952
Q

Tratamento ascite

A

○ No paciente cirrótico – conduta geral
- Dieta com restrição de sódio (2g/dia)
● Sódio urinário, sem uso de diuréticos > 78 mmol / 24h - má adesão
● Restrição hídrica – apenas se Na < 120 – 125 mEq/L
Diuréticos:
● Espironolactona + furosemida (100: 40)
● Titular a dose a cada 3 – 5 dias
A depleção acelerada de líquido apresenta risco potencial para disfunção renal; Média ideal: perda de 500g – 1 kg/dia.
Outros: Cessar etilismo; Interromper uso de AINEs.

953
Q

Ascite refratária
Conceito

A

Quadro que não responde ao uso de espironolactona 400 mg + furosemida 160 mg, ou não tolera o aumento da dose (por efeitos adversos)
● Para que seja dado como refratário, deve haver adesão à dieta hipossódica com sódio urinário < 78 mmol/24h - representa adesão ao tratamento.

954
Q

Ascite refratária
Manejo

A

● Paracenteses de alívio
*Se retirada > 5L = albumina – 8 g para cada litro retirado
● TIPS – Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt
● Cirurgia – derivação portossistêmica
● Transplante hepático.

955
Q

Contraindicações para TIPS

A
  • Hipertensão pulmonar
  • ICC
  • Insuficiência tricúspide grave
  • Doença policística hepática
  • Infecção sistêmica ativa.

Complicações: encefalopatia e trombose do stent.

956
Q

PBE
Principais microrganismos associados

A

Grupo Gram negativo: E. coli e Klebsiella.

957
Q

Quando suspeitar de PBE?

A

Febre, dor abdominal ou qualquer outro sinal de descompensação da cirrose.

958
Q

Diagnóstico PBE

A

○ Paracentese diagnóstica com dosagem de celularidade = > 250 polimorfonucleares
- Cultura.

959
Q

Tratamento PBE

A
  • Cefalosporina 3° geração – Ceftriaxona, Cefotaxima, por 5 dias
  • Se paciente internado, com uso de antibiótico recente = cefepime, tazocin
    ++++
    ○ Profilaxia da síndrome Hepatorrenal, SE:
    ● Cr > 1 mg/dL; Ur > 60 mg/dL OU Bilirrubina total > 4 mg/dL.
  • Esquema: D1 - Albumina 1,5 g/kg + D3 - Albumina 1g/kg.
960
Q

○ Profilaxia primária PBE - Paciente cirrótico com ascite, sem evolução prévia para PBE, porém
com alto risco

A

● Cirrose + HDA varicosa: Ceftriaxona 1g/dia ou norfloxacino, por 7 dias
● Cirrose + ascite associado com proteína do líquido ascítico < 1,5 g/dL: Norfloxacino (Ou sulfametoxazol / trimetoprima) – uso crônico

*São requisitos: disfunção hepática (Child ≥ 9 e bilirrubina ≥ 3) ou disfunção renal (Cr ≥ 1,2 mg/dL ou Na ≤ 130 mEq/L).

961
Q

○ Profilaxia secundária PBE - Paciente ja evoluiu com quadro de PBE, com objetivo de evitar nova evolução

A
  • Esquema: Norfloxacino ou Sulfametoxazol / trimetoprima.
962
Q

Critérios peritonite bacteriana secundária

A

○ Apresenta leucocitose mais elevada que na PBE
○ Polibacteriana; Fungos; Enterococcus.
○ Características no líquido ascítico:
- Proteína total > 1 g/dL
- DHL > limite da normalidade sérico
- Glicose < 50 mg/dL
Outros: CEA > 5 ng/mL; FALC > 240 U/L.

963
Q

Conduta se peritonite bacteriana secundária

A

○ Antibioticoterapia empírica também deve cobrir anaeróbico
○ Solicitar exame de imagem
- Tomografia computadorizada, de preferência
○ Descompensação? Laparotomia, laparoscopia.

964
Q

Hidrotórax

A

● Derrame Pleural em pacientes com ascite - ocorre por defeito diafragmático, sendo mais prevalente à direita
● Alguns pacientes não têm ascite aparente.

965
Q

Hidrotórax
Tratamento

A

○ Restrição de sódio
○ Uso de diuréticos
○ Toracocentese de alívio
- O uso de dreno torácico deve ser evitado, em virtude da depleção proteica e de eletrólitos, bem como pela possibilidade de infecção e disfunção renal
○ Pleurodese
○ TIPS
○ Transplante hepático = Tratamento definitivo.

966
Q

Hanseníase
Agente

A

Mycobacterium leprae (BAAR, G+).
*Imunidade TH1 (celular) é necessária para combatê-lo, a humoral, TH2, não é efetiva.

967
Q

Hanseníase
Sintomas

A
  • Mácula hipocrônica + perda de sensibilidade → térmica → dolorosa → tátil.
968
Q

Hanseníase
Fase indeterminada

A
  1. Fase inicial de TODOS os paciente (daqui evolui para tuberculoide, dimorfa ou virchowiana)
  2. Mácula hipocrômica com alteração da sensibilidade, sem comprometimento do tronco neural
  3. Prova da histamina: incompleta
  4. Baciloscopia negativa
  5. Biopsia pode não demonstrar
969
Q

Hanseníase
Paucibacilar X Multibacilar

A
  • Paucibacilar
    1. Até 5 lesões
    2. Baciloscopia de raspado intradérmico negativo
  • Multibacilar
    1. 6 ou > lesões OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva.
970
Q

Hanseníase tuberculoide

A
  1. Sistema imune em alta (TH1 - resposta celular boa) > poucas lesões cutâneas > placa anestésica com bordas elevadas e centro claro
  2. Incubação: 5 anos
  3. Cças de colo - nodular da infância
  4. Sempre há perda total de
    sensibilidade - grave e assimétrico
  5. Doença localizada > Granulomas a biópsia > baciloscopia negativa > Mitsuda + .
971
Q

Hanseníase Virchowiana

A
  1. Não tem “manchas visíveis” > Pele infiltrada, poupa áreas quentes (dobras, lombar) acomete mais couro
    cabeludo e áreas de extremidades
  2. Polo imunidade humoral (TH2 - não contém a infecção)
  3. Comum: hansenoma, madarose, perda de
    pelos, suor reduzido
  4. Comprometimento neural tardio e simétrico
  5. Dor neuropática, parestesia, espessamento
    de nervos, artrite, orquite
  6. ** Doença disseminada, baciloscopia positiva e Mitsuda negativo, ausências de granulomas** .
972
Q

Hanseníase dimorfa

A
  1. OMS: forma mais comum (70%)
  2. Hipocromiante, “Lesão Foveolar”, lesão em queijo suíço
  3. Espessamento de nervos > perda de
    sensibilidade
  4. Incubação: > 10 anos (bacilo multiplica a
    cada 14 dias)
  5. Baciloscopia Positiva
  6. DD, DT, DV
  7. Principais causadores de reações hansênicas.
973
Q

Estesiometria

A

Forma de avaliação da sensibilidade da pele por meio de estesiômetro, muito usado para hanseníase.

974
Q

Reações Hansênicas

A
  • 15 a 30 % dos MB (V e D): pode ser a primeira queixa
  • Processo inflamatório/imune agudo no curso da
    doença
  • Antes, durante ou após o tratamento com a PQT
  • Não é falha terapêutica (NÃO É PARA SUSPENDER O TRATAMENTO)
  • Principal causa de sequela neurológica.
975
Q

Reação Hansênica do tipo I - Reação reversa

A
  • Alteração da imunidade celular (Paucibacilares e Dimorfas)
  • Novas lesões e reagudizações - eritema ou edema de lesões preexistentes + neurite dolorosa
  • MS: “Piora da sensibilidade ou da função muscular”
  • Edema das mãos e dos pés (por surgimento de lesões)
  • Novas lesões até 5 anos após a alta medicamentosa
  • Ausência de sintomas sistêmicos
  • Prednisona é a droga de escolha.
976
Q

Reação Hansênica do tipo II - Eritema nodoso hansênico

A
  • Imunidade humoral (multibacilares - DV, VV)
  • Causada por imunocomplexos circulantes
  • Nódulos eritematosos dolorosos, difusos pelo corpo, que podem ulcerar
  • acometimento de outros órgãos: EM, neurite (menos frequente que na do tipo I, iridociclite, orquite, GN, artrite, hepatoesplenomegalia)
  • Sintomas sistêmicos: febre, artralgia, mal-estar, inapetência
  • Pode ter reação necrotizante (vasculite) - fenômeno de lúcio
  • Talidomida é a droga de escolha.
977
Q

Hanseníase
Fenômeno de lúcio

A
  • Fenômeno trombótico vascular exclusivo da hanseníase virchowiana
  • Ocorre antes do tratamento - áreas de necrose cutânea
978
Q

Hanseníase
Exames complementares para diagnóstico

A
  • Baciloscopia
  • Biópsia de pele
  • Sorologia do anti PGL1 (se PGL1 + = contato com micobacterium leprae)
  • PCR do micobacterium
979
Q

Hanseníase
- Critérios diagnósticos (3)

A
  1. Lesões de pele com alteração na sensibilidade (tátil, térmica e/ou dolorosa)
    OU
  2. Espessamento de nervo periférico + alteração sensitiva, motora ou autonômica
    OU
  3. Presença de M leprae na baciloscopia de esfegaço ou biópsia de pele.
980
Q

Tratamento Hanseníase

A

PQT: Rifampsina (600mg mensal supervisionada / crianças 450mg/mês) + Dapsona (100mg mensal supervisionada + 100mg/diário / criança 50mg mês e dia) + Clofazimina (300 mês e 50mg dia / crianças 150 mês e 50mg em dias alternados)

Paucibacilar: 6 meses (ou 6 cartelas em até 9 meses)
Multibacilar: 12 meses (ou 12 cartelas em até 18 meses).

981
Q

Gestação e amamentação _____ (alteram / não alteram) o tratamento da hanseníase.

A

Não alteram.

982
Q

Hanseníase
Índice baciloscópico

A

MS determinou que ao diagnosticar pcnt multibacilar solicitar o índice baciloscópico - quantificação de bacilos
SE:
- IB < ou = 2: manter tratamento padrão
- IB > 2: realizar teste de resistência primária a PQT - se não tiver resistência - manter TTO padrão na AB, se resistência encaminhar para TTO de segunda linha na atenção especializada.

983
Q

Hanseníase
Principais complicações relacionadas a rifampsina, dapsona e clofazimina

A
  • Rifampicina 600mg:
    1. Síndrome dengue-like
    2. Urina avermelhada, urticaria após 30’
    3. interfere no ACO
  • Dapsona 100mg:
    1. Reações alérgicas: metemoglobinemia, agranulocitose, hemólise
    2. Anemia queda > 0,2g% do Hb/mês: manter
  • Clofazimina 50mg:
    1. Pigmentação, ressecamento, obstipação e em alguns casos diarreia

*Gravidez e aleitamento não contraindicam o tratamento
* Em caso de intolerância a dapsona = indicado
rifampicina com clofazimina.

984
Q

Hanseníase
Critérios de cura

A
  • Paciente completou o tratamento > PB 6
    cartelas até 9 M / MB 12 cartelas até 18 M
  • MB: não melhorou após 12 cartelas > será que ele tem algum contactante sem diagnóstico?
  • Se reações ou deficiências no momento da
    alta: Monitorar.
985
Q

Hanseníase
Acompanhamento contactantes

A
  • Se < 15 anos: protocolo complementar de investigação diagnóstica em menores de 15 anos
  • Investigação de contatos pelo menos uma vez ao ano, por pelo menos 5 anos
  • Vacinação BCG para os contatos sem presença de sinais e sintomas
  • Se 1 cicatriz ou nenhuma > fazer BCG
  • Se 2 cicatrizes = não precisa.
986
Q

Tratamento da reação hansênica Tipo 1

A
  • Prednisona 1 mg/kg/ dia VO > profilaxia
  • Dexametasona 0,15 mg/kg/ dia
  • Clorpromazina ou carbamazepina (dor neuropática).
987
Q

Tratamento da reação hansênica Tipo 2

A
  • Talidomida 100 a 400 mg/dia (pode ser teratogênica e gerar por si só uma neuropatia)
  • Se CI talidomida: pentoxifilina ou AINE
  • Associar prednisona 1 mg/kg/ dia (dor neuropática)
  • Se talidomida + corticoide: AAS 100 mg/dia.
988
Q

Diagnóstico HIV

A
  • Dois testes positivos (de fabricantes diferentes) fecham o diagnóstico (exceto se for 2 testes orais)
  • O PCR confirma quando > 5000 cópias. Então, se > 5000 cópias, HIV confirmado. Caso não, repetir com 2 4 semanas ou fazer teste confirmatório
  • Discordância entre testes = fazer algum confirmatório
  • Se suspeita forte com testes negativos: repetir em 4 semanas.
989
Q

Tempo para positivação dos testes para HIV

A

○ Período de incubação (eclipse viral): nenhum método detecta!
○ Síndrome retroviral aguda: PCR detecta (7-10 dias pra positivar após o contágio)
○ Após 3-4 semanas do contágio (latência clínica):
- PCR detecta; Teste sorológicos detectam

● Teste rápido (sangue ou fluido oral) - (demora 1-3 meses pra positivar)
● Imunoensaios (ELISA) de 4ª geração: anticorpos + p24 (demoram 20 dias pra positivar). A terceira geração (demora 24-28 dias para positivas) não identifica o p24

  • Testes confirmatórios:
    ● Western-blot/imunoblot (demoram 30 dias pra positivar).
990
Q

Quais as classes dos medicamentos do esquema padrão da TARV?

A

Lamivudina: Inibidores da transcriptase reversa
Tenofovir: Inibidores da transcriptase reversa
Dolutegravir: Inibidores da integrase.

991
Q

HIV
Genotipagem pré-tratamento - quando solicitar?

A

○ Crianças/adolescentes e gestantes
○ Co-infecção com TB no momento do diagnóstico
○ Paciente que se infectou de parceiro em uso de TARV (casais sorodiscordantes)
○ Se vai usar efavirenz (resistência primária de até 13% em São Paulo).

992
Q

HIV
Quando iniciar tratamento?

A

No momento do diagnóstico para todos
○ Exceções:
- Tuberculose:
● Se paciente coinfectado com tuberculose pulmonar, só iniciar 2 semanas após tratamento para TB
● Se paciente coinfectado com neurotuberculose, só iniciar 8 semanas após tratamento para TB
- Outras infecções oportunistas:
● Pneumocistose: só iniciar após 15 dias de tto
● Toxoplasmose ou neurocriptococose: só
iniciar 4-8 semanas após o início do tratamento.

993
Q

HIV
O que solicitar antes de iniciar o tratamento?

A

○ CV e CD4: CD4 não solicita para seguimento, apenas CV. Logo, solicita-se CD4 na primeira consulta, e se 2 medidas com CD4 > 350 cél., não precisa mais solicitar
○ Screening de ILTB (tuberculose latente) e outras DSTs
○ Laboratório gerais: hemograma, fator reumatoide, transaminases, DLP.

994
Q

HIV
Como fazer o screening e tratamento de ILTB?

A

○ Fazer screening anual com PPD + RX de tórax
○ Se CD4 < 350, o PPD pode vir falso negativo. Exame alternativo e
menos disponível para essa situação é o IGRA. Na maioria dos casos, diante de CD4 < 350, iniciamos o tratamento de tuberculose latente independente da PPD
○ Tratar se:
- PPD ≥ 5 mm
- Contactante domiciliar de paciente bacilífero independentemente de PPD (inclusive, essa é a única situação de retratamento de tuberculose latente)
● Atenção! Recomenda-se a realização de genotipagem do HIV pré-tratamento nos pacientes com coinfecção TB-HIV virgens de tratamento com TARV.

995
Q

Esquemas de TARV inicial preferencial

A

○ Atual (incluindo grávidas):
- Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)
○ Para coinfectado com TB: Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG) dobrado (2 doses).

996
Q

● PreP - Profilaxia Pré-Exposição

A

○ Tenofovir + Entricibatana:
- Duração indeterminada (enquanto o paciente estiver em comportamento de risco)
- Testagem mensal
- Monitorar (90-120 dias)
● Função renal anualmente, devido ao
tenofovir
● Sífilis a cada 3-4m
● Clamídia e gono a cada 6 meses
● TR HIV no máximo até 7 dias antes da dispensação da TARV
- Em avaliação: cabotegravir injetável bimensal.

997
Q

● PEP - Profilaxia Pós-Exposição

A

○ Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir (igual ao TARV)
- Iniciar em até 72hs da exposição
- Duração de 28 dias
- Testagem inicial e repete em 1-2 meses após o término.

998
Q

Tratamento de HIV
Seguimento

A

○ Carga viral a cada 6 meses
○ Densitometria a cada 5 anos
○ Laboratório periódico (função renal, fosfatúria, perfil lipídico)
○ I = I (indetectável = intransmissível).
○ Pode ocorrer o que se chama “Blip viral”. Não se correlaciona com transmissibilidade. Geralmente passageiro e sem significado clínico, não requer genotipagem ou troca de tratamento, só reavaliação com nova CV após.

999
Q

Hepatite D só acomete quem tem _____.

A

Hepatite B!

1000
Q

Hepatite E tem maior propensão de causar hepatite fulminante em…

A

Grávidas.

1001
Q

Hepatite aguda
Quem faz o quadro e quais os sintomas?

A

Hep A e B (Hep C não faz quadro agudo)
○ Pródromos virais (Náuseas/ Vômitos/ Dor abdominal/ Hepatomegalia dolorosa)
○ Presença de mialgia e cefaleia
○ Febre é incomum (se ocorrer é baixa)
○ Transaminases altíssimas > 1.000UI/ml
● Fase ictérica: aumento de bilirrubina direta, acolia fecal, colúria
○ Leucopenia com linfocitose acima de 35%.

1002
Q

Hepatite que mais causa hepatite fulminante

A

Hep B.

1003
Q

Hepatite que mais cronifica

A

Hep C.

1004
Q

Se transaminases > 1.000 pensar em…

A

Hepatites virais agudas ou febre amarela.

1005
Q

Critérios para tratamento antiviral na hepatite B aguda

A

● INR > 1,5 por > 15 dias
● Bilirrubina total > 3 por > 15 dias
● Sintomas na fase ictérica > 4 semanas
● Qualquer sintoma de encefalopatia hepática.

1006
Q

Hepatite A

A

Sorotipo único, RNA, não cronifica
Mais comum em crianças, mais grave em adultos
Transmissão fecal-oral.

1007
Q

Hepatite A
Indicação para vacinação em adultos

A
  • Homem que faz sexo com homem (HSH)
  • Hepatopatas
  • Coinfeção: PVHIV, HCV ou HBV
  • Imunossuprimidos em geral
  • Coagulopatias
    *Em adultos: 2 doses com 6 meses de intervalo.
1008
Q

IECA ou BRA na DRC

A

Deve ser iniciado se microalbuminúria A2 (30-300) ou macro A3 (>300) e interrompido se pacientes em estádio IV avançado (TFG 15 - 29) ou V (TFG < 15) fora de diálise.
*Para paciente dialítico, o uso de IECA/BRA não é a primeira escolha, contudo pode ser utilizado se o paciente não tiver hipercalemia.

1009
Q

Doença renal crônica

A

A doença renal crônica é definida com base na presença de lesão renal OU função renal diminuída (definida como Taxa de filtração glomerular < 60 mL/min/1,73m²) por três ou mais meses, independentemente da causa).

1010
Q

Critérios para utilização de metformina no pré DM

A

Pacientes entre 25-59 anos com pré DM +:
- Mulheres com histórico prévio de DMG
- Presença de síndrome metabólica
- IMC ≥ 35 kg/m²
- Glicemia de jejum >110 mg/dL
- HbA1c ≥ 6%
- Hiperglicemia progressiva e/ou HbA1c crescente mesmo com MEV.

1011
Q

Idoso com pancitopenia + esplenomegalia + células em lágrima na lâmina de sangue + mielograma com dificuldade de progressão da agulha e aspirado seco. Esse é um caso clássico de ________.

A

Mielofibrose!

Neoplasia mieloproliferativa crônica, caracterizada por esplenomegalia, leucoeritroblástico no sangue periférico, presença de hemácias em lágrima (dacriócitos), vários graus de fibrose medular e hematopoiese extramedular.

1012
Q

Principal classe medicamentosa envolvida no delirium

A

Anticolinérgicos.

1013
Q

Anticorpos relacionados com a SAAF

A

1) Anticardiolipina Igm/IgG: + Sensível (pode gerar VDRL falso positivo)
2) Anti beta-2-glicoproteína IgM/IgG: + Específico
3) Anticoagulante Lúpico: + Trombótico
*O teste alterado deve ser repetido em 12 semanas.

1014
Q

Qual é a causa mais comum de trombofilia hereditária em descendentes de europeus?

A

Fator V de Leiden (forma mais comum de trombofilia hereditária - heterozigose).

1015
Q

A síndrome miastênica de Eaton-Lambert é quadro paraneoplásico fortemente associado a…

A

Carcinoma pulmonar de pequenas células

1016
Q

Qual causa de Doença Renal Crônica mais comumente associada à Hepatite C?

A

Nefropatia membrano proliferativa.

1017
Q

Pessoas que viajarão para uma área de risco da febre amarela deverão fazer profilaxia, tomando a vacinada seguinte maneira…

A

1 dose no mínimo 10 dias antes da viagem.

1018
Q

MINOCA

A

IAM sem a presença de doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva.
- Evidência de IAM com artérias coronárias normais ou quase normais na angiografia (gravidade da estenose ≤ 50%) na ausência de causas não coronarianas óbvias de IAM, como hemorragia grave ou insuficiência respiratória.

1019
Q
A