CIRURGIA Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

5V ou F
Os traumas penetrantes costumam produzir herniações diafragmáticas maiores que os traumas fechados.

A

FALSO
O contrário, traumas fechados de alta energia costumam produzir lesões maiores, enquanto nos traumas penetrantes as lesões serão equivalentes ao diâmetro do objeto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Membro encurtado com rotação lateral sugere…

A

Fratura de fêmur.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Paciente com disfagia + massa compressiva pulsátil na parede posterior do esôfago, pensar em…

A

Artéria subclávia direita aberrante levando a disfagia lusória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Principal distúrbio motor secundário do esôfago

A

Acometimento esofágico relacionado à esclerose sistêmica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Úlcera de Cameron

A

Erosões ou úlceras (sangrantes) dispostas sobre as pregas da mucosa gástrica ao nível do hiato diafragmático, em doentes com hérnias do hiato volumosas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Aneurisma periférico mais comum

A

Aneurismas de poplítea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Massa poplitea hiperpulsátil

A

Aneurisma de poplítea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Principal complicação do aneurisma de poplítea

A

Trombose e ateroembolismo
(Rotura é raro)
Pode comprimir a circulação do membro e precisar de cirurgia de urgência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quando operar aneurisma de poplítea eletivamente?

A

Assintomáticos
Diâmetro maior que 1,5 a 2 cm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Cirugia aneurisma de poplítea eletiva

A

Stent é exceção pelo local
- Ligadura do aneurisma com enxerto de veia safena ipsilateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Cirurgia de urgência aneurisma de poplítea
- Indicações

A

Oclusão aguda do aneurisma de poplítea
Trombose e microembolização de fragmentos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Cirugia de urgência aneurisma de poplítea

A
  1. Trombólise local por cateter
  2. Arteriografia de controle
  3. Se:
    - Leito distal prévio: revasc (enxerto safena ipsilateral)
    - Leito distal ocluído: manter trombólise ou amputação primária.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tronco celíaco (vasos)

A
  1. Artéria gástrica esquerda
  2. Artéria esplênica
  3. Artéria hepática comum
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Artéria gástrica esquerda

Ramos e Irrigação

A

Geralmente não gera ramos, irriga a
pequena curvatura, é a principal das quatro artérias do estômago!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Artéria esplênica

Ramos e irrigação

A

Margeia o pólo superior do pâncreas, gerando alguns ramos superiores e inferiores, vascularizando o baço.
Gera um ramo importante: a artéria gastro-omental da esquerda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Artéria gastro-omental esquerda é ramo da artéria…

A

Esplênica!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Artéria hepática comum

Irrigação e ramos

A

Irriga o fígado!
Emite um ramo: artéria gastroduodenal -> artéria hepática própria -> artéria hepática esquerda e direita.

(A artéria gástrica direita, normalmente, é um ramo da artéria hepática própria)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Subtipo mais comum do CA gástrico

A

Adenocarcinoma.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual o sítio mais comum de linfoma no TGI?

A

Estômag (linfoma MALT e de células B).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual linfoma estomacal é mais agressivo

A

Linfoma difuso de grandes células B!
(Mais parecido com adenocarcinoma, se tiver H Pylori trata, mas a maioria precisa de QT).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

V ou F
A gastrectomia está indicada para os linfomas de estômago.

A

FALSO
Linfomas precisam de tratamento sistêmico. É feita a erradicação do H. Pylori e se necessário QT (principalmente no difuso de grandes células B).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Degastrectomia

A

Retirar o resto do estômago quando já há uma cirurgia de gastrectomia prévia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Câncer gástrico familiar

Conduta frente à anomalia genética (mutação da E-caderina - gene CDH1)

A

Gastrectomia profilática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Margem cirúrgica gastrectomia

A

Margem livre
- Tipo intestinal se possível > 5cm
- Tipo difuso tentar > 6 a 10 cm.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Por que a ocorrência de
metástase linfonodal é mais acelerada e mais agressiva no esôfago?

A

Porque o esôfago não possui serosa!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

O divertículo de _______ é um divertículo de pulsão caracterizado pelo aumento da pressão intraluminal do esôfago, predispondo a herniações, geralmente acomete idosos.

A

Zenker

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Por onde há a protrusão do pseudodivertículo de Zenker?

A

Triângulo de Killian
(triângulo formado pelos músculos tireofaríngeos e pelo cricofaríngeo compondo a base, geralmente quem hernia é o cricofaríngeo).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Limites triângulo de Killian

A

Triângulo formado pelos músculos tireofaríngeos e pelo cricofaríngeo compondo a base, geralmente quem hernia é o cricofaríngeo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Principal divertículo de pulsão

A

Divertículo de Zenker.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Tratamento divertículo de Zenker

A
  • Se < 2cm e assintomáticos = acompanhamento
  • Se > 5cm = miotomia do cricofaríngeo + diverticulectomía ou diverticulopexia.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais os divertículos verdadeiros do esôfago?

A

Divertículos de tração (esôfago médio) - Relacionados a afecções mediastinais, como tuberculose e adenomegalias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Divertículos epifrênicos

A
  • Divertículos do esôfago inferior (falsos).
  • Relacionado a distúrbios motores do esôfago
  • Tratamento: fazer diverticulectomia + miotomia ampla.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Causas de distúrbios motores esofágicos

A
  • Esclerose sistêmica – é secundário do esôfago
  • Espasmo Esofageano
  • Esôfago hipercontrátil (jackhammer)
  • Motilidade Esofageana Ineficaz
  • Peristalse ineficaz
  • Neoplasias (pseudoacalásia).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Paciente jovem com disfagia e que cursa com impactação alimentar e esôfago traqueizado devemos lembrar de…

A

Esofagíte Eosinofílica!
(Dx por EDA com biópsia e > 15 Eosinófilos/CGA).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Tratamento Esofagíte eosinofílica

A

Budesonida VO ou antileucotrienos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Síndrome de Plummer-Vinson (ou Paterson-Kelly ou disfagia sideropênica) - quadro clínico

A

Membrana esofágica + anemia ferropriva + queilite angular + onicodistrofia!

Geralmente ocorre em mulheres e aumenta o risco de CEC de esôfago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Anel de Schatzki

A

Anel na transição esôfafo-gástrica (esôfago distal).

Associação com estenose péptica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Principal distúrbio motor primário do esôfago

A

Acalásia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Relaxamento incompleto do Esfíncter esofágico inferior está ligado a quadros de …

A

Acalásia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Características esofágicas na acalásia

A

Degeneração progressiva do plexo mioentérico (Auerbach) e submucoso, ocasionando:
● Relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior
● Aperistalse do corpo esofágico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Para o diagnóstico de acalásia quais os primeiros exames?

A
  1. EDA (excluir neoplasia frente a um quadro de disfagia)
  2. Esofagograma baritado (classificação)
  3. Manometria (padrão ouro).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Classificação de Resende-Mascarenhas I e II (Acalásia)

A
  • I = 4 cm, calibre aparentemente normal, trânsito lento
  • II = 4 a 7 cm, aumento pequeno do calibre esofágico, retenção do contraste
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Classificação de Resende-Mascarenhas III e IV (Acalásia)

A
  • III = 7 a 10 cm, grande aumento esofágico, com retenção de contraste, atividade motora reduzida
  • IV = >10cm, dolicomegaesôfago.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

A manometria é o padrão ouro para o diagnóstico de acalásia, quais os 3 principais achados do exame no megaesôfago?

A
  • Relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior
  • Aperistalse do corpo esofágico
  • Pode haver hipertonia do esfíncter esofágico inferior.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Tratamentos possíveis para acalásia grau I de Resende

A
  • Dilatação endoscópica pneumática do esôfago
  • Injeção de Toxina Botulínica
  • Medicamentoso (Nitrato, Bloqueador de canal de cálcio) - Pouco empregado
  • POEM (miotomia endoscópica)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Tratamentos possíveis para acalásia grau II e III de Resende

A

Cardiomiotomia (Heller) + Fundoplicatura (Pinotti) - padrão ouro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Tratamentos possíveis para acalásia grau IV de Resende

Forma avançada

A

Esofagectomia!

Outras alternativas em algumas literaturas:
* Cirurgia de Thal-Hatafuko (esofagogastroplastia)
* Cirurgia de Serra Dória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Relaxamento transitório do EEI é característico de que doença?

A

DRGE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

V ou F
O Helicobacter pylori é fator causal de DRGE

A

FALSO.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Alterações anatômicas da DRGE

A

○ Relaxamento transitório do EEI
○ Hipotonia do EEI (menos comum)
○ Alterações anatômicas da TEG (hérnia de hiato).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Sintomas típicos e atípicos DRGE

A

Típicos: regurgitação e pirose
Atípicos: dor torácica, globus faríngeo, tosse, asma, PNM recorrente, pigarro, estertor, rouquidão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Sintomas de alarme DRGE

A
  • Perda de peso, disfagia, vômitos, hematêmese, familiar primeiro grau câncer do TGI superior, emagrecimento
  • Acima dos 45 anos
  • Refratariedade ao tratamento clínico.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Quais os achados confirmatórios de DRGE na EDA

A
  • Esofagite C e D de Los Angeles (grau B discutível)
  • Estenose péptica
  • Esôfago de Barrett (longo: > 3 cm)
  • Úlcera.

Se o paciente não apresentar nenhum solicitar a phMetria

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Exame padrão - ouro DRGE

A

ImpedâncioPhMetria.

Diagnostica e indica se o refluxo é ácido ou não

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Parâmetro da pHmetria que indica DRGE

A

pH < 4 em mais de 7% do tempo. Demeester> 14,7.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Qual o papel da manometria na DRGE?

A

Não dá diagnóstico, mas deve ser feita no pré operatório para descartar distúrbio motor concomitante à DRGE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Classificação de Los Angeles para esofagite (A, B, C e D)

A
  • A = Erosões < 5mm
  • B = Erosões > 5mm, não contíguas
  • C = Erosões contíguas envolvendo < 75% da luz do esôfago
  • D = Erosões contíguas envolvendo > 75% da luz do esôfago
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Tratamento cirúrgico DRGE

A

Hiatoplastia (reforço no pilar diafragmático) + Fundoplicatura (Nissen/ Lind-Toupet/Dor)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Contraindicações ao tratamento cirúrgico DRGE

A
  • IMC > 28 (ou 30) - Aumento da pressão intra-abdominal = FR
  • Se IMC > 35 = Realizar o Bypass
  • Cirurgia plástica – Dermolipectomia
  • Distúrbio motor esofágico = Fazer a manometria no pré-operatório
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Parâmetros preditivos de bons resultados do tratamento cirúrgico

A
  • Refluxo ácido patológico
  • Sintomas típicos
  • Boa resposta ao tratamento clínico com IBP
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Hérnia de Hiato
Tipo 1 – por deslizamento

A

90% dos casos!!
Alargamento do hiato esofágico associado a diminuição do tônus da membrana frenoesofágica = porção intra-abdominal do esôfago e parte do estômago desliza para o tórax pela JEG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Hérnia de Hiato
Tipo 2 - Rolamento

A

Paraesofágica - a JEG permanece em sua localização normal enquanto uma parte do fundo estômago hernia acima do diafragma.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Hérnia de Hiato
Tipo 3 - paraesofágica mista

A

A JEG é deslocada para o tórax com uma grande porção do estômago.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Hérnia de Hiato
Tipo 4 - paraesofágica hérnia mista

A

Presença de outras vísceras, como cólon, delgado, baço, pâncreas ou volvo gástrico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

TTO
1. Paciente com hérnia de hiato associada com DRGE
2. Paciente com hérnia de hiato volumosa, com disfagia ou empachamento
3. Paciente com hérnia com complicações, como úlcera de camaron ou volvo
4. Paciente com hérnia de hiato assintomática

A
  1. Depende do tratamento do refluxo!
  2. Cirurgia (hiatoplastia com fundoplicatura)
  3. Cirurgia
  4. Expectante
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Esôfago de Barret

A

Substituição do epitélio escamoso do esôfago por epitélio colunar/ intestinal (Metaplasia intestinal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Fatores protetores do esôfago de Barret

A

○ Negros
○ Infecções H. pylori
○ Consumo moderado de vinho.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Indicação cirúrgica no esôfago de Barret

A

Pacientes refratários ao tratamento por IBP com aumento do tamanho, manutenção dos sintomas ou piora da displasia em vigência do tratamento com IBP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Seguimento pacientes com Barret
Sem displasia e com displasia de baixo grau

A

○ Sem Displasia:
Seguimento endoscópico a cada 3 anos.

○ Displasia de Baixo Grau:
- Confirmar por 2 patologistas
- Tratamento endoscópico (mucosectomia ou Ablação por Radiofrequência)
- Pacientes podem ser seguidos por EDA a cada 6m, após otimização do tratamento clínico, para se tentar observar redução da displasia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Seguimento geral pacientes com Barret

A

Endoscopia Digestiva Alta (EDA) + Biópsias (protocolo Seattle) – 4 biópsias a cada 2 cm onde há suspeita de metaplasia intestinal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

A colite esclerosante está associada a qual doença intestinal?

A

Retocolite ulcerativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Quais os dois principais tipos de câncer de esôfago?

A

Carcinoma espinocelular
Adenocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

Fatores de risco para Carcinoma Espinocelular de esôfago

A
  • Tabagismo
  • Etilismo
  • Bebidas Quentes
  • Acalásia
  • Tilose
  • H. Pylori
  • HPV 16 e 18
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

Principais fatores de risco do adenocarcinoma de esôfago

A
  • DRGE
  • Barret
  • Uso de bifosfonatos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

Exames iniciais para diagnóstico de CA de esôfago

A

EDA com biópsia, porém para o diagnóstico do carcinoma espinocelular se houver suspeição o ideal é EDA com cromoscopia (lugol - as áreas suspeitas são as iodonegativas, não coradas).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

Exames para estadiamento CA de esôfago

A
  • TC de tórax, abdome e pelve
  • PET - TC
  • ECO - EDA (se tumor precoce)
  • No CEC precisa predir laringo-traqueo-broncoscopia (são tumores altos).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

O que é câncerização de campo?

A

Tumores de esôfago alto (CEC) estão próximos a outras estruturas da via aérea então há a necessidade de investigação de laringe, bronquios para ver se o acometimento não se estendeu.

Campos de células aparentemente normais mas que apresentam aberrações a nível molecular, á volta do carcinoma de células escamosas, particularmente no trato aerodigestivo superior, provavelmente relacionado à exposição a carcinogéneos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

Quais os tumores de esôfago irresecáveis?

A

Os que infiltram em traqueia, coluna e aorta.

TTO = QRT + paliação na maioria das vezes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

Tratamento CA de esôfago restrito à mucosa (T1aN0)

A

Tratamento endoscópico (mucosectomia, se até 2cm), ESD (resseção da camada submucosa por endoscopia).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

Tratamento CA de esôfago restrito à submucosa (T1bN0)

A

Esofagectomia upfront (sem quimioterapia peri operatória)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

Tratamento CA de esôfago ressecável
T3/T4a ou N+

A

Quimio-radioterapia neoadjuvante
+
Esofagectomia subtotal com linfadenectomia em 2 ou 3 campos e reconstrução com Tubo Gástrico - SEMPRE, mesmo se o tumor sumir com neoadjuvancia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

Qual artéria irriga o tubo gástrico?

A

Gastro-omental

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

Classificação de Siewert para adenocarcinoma esofágico - TEG - gástrico
Siewert 1, 2 e 3

A

Ponto 0 = TEG
* Siewert 1: de 5cm acima da TEG até 1cm acima - ESÔFAGO
* Siewert 2: de 1cm acida da TEG até 2cm abaixo - Adenocarcinoma da TEG (cardia)
* Siewert 3: de 2cm abaixo a 5 cm abaixo da TEG - GÁSTRICO (subcárdicos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

TTO Adenocarcinomas de esôfago Siewert 1 e 2

A

Esofagectomia com linfadenectomia em 3 campos
*Em alguns lugares também é feito a gastrectomia total dos S II
* Se no 1 tiver esofagectomia + gastrectomia polar também está certo (porção do estômago para fazer a reconstrução)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
85
Q

TTO Adenocarcinomas de esôfago Siewert 3

A

Gastrectomia total com linfadenectomia a D2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
86
Q

Principal complicação pós-esofagectomia

A

Fístula da anastomose cervical (cerca de 6 semanas dps: febre, taquicardia, alteração do conteúdo do dreno)

TTO = continuar com o dreno + ATB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
87
Q

Método mais sensível para o diagnóstico de litíase biliar

A

USG de abdome

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
88
Q

Tríade de Riagler

A
  • Aerobilia
  • Distensão do delgado
  • Cálculo na FID
    ÍLEO BILIAR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
89
Q

O que é íleo biliar?

A

Obstrução mecânica intestinal pela impactação de cálculos biliares no TGI através de uma fístula biliodigestiva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
90
Q

Paciente de 35 anos submetida à cirurgia bariátrica, a Sleeve (gastroplastia vertical), há 6 meses evoluindo com sensação de fraqueza ao executar suas tarefas diárias. Qual condição clínica está mais associada a essa modalidade cirúrgica e é compatível com as queixas dessa paciente?

A

A ressecção vertical do estômago pode causar deficiência do fator intríseco por remoção de parte das células parietais levando a menor absorção de vitamina B12 e ANEMIA MEGALOBLÁSTICA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
91
Q

Qual a conduta inicial e secundária frente a uma diástase abdominal secundária pós gestação ou consequência da obesidade?

A

Inicial: perda de peso, fortalecimento da musculatura abdominal, exercícios físicos.
Secundária: plicatura de retos abdominais sem tela em casos leves e com tela em casos graves.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
92
Q

Paciente submetida a funduplicatura a Nissen por DRGE e hérnia hiatal evolui com disfagia para sólidos nos primeiros 10 dias após cirurgia. Qual a conduta a ser tomada?

A

Pacientes submetidos a esse procedimento podem apresentar algum grau de disfagia para sólidos por ate 12 semanas, a conduta é ter calma, regredir a dieta para líquida e pastosa, adicionar prócinéticos e corticoides, acompanhar, aguardar o edema passar para poder considerar falha terapêutica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
93
Q

Mulher de 19 anos apresenta episódios de diarreia profusa com rubor facial e queixa de perda de 8 kg, atualmente seu peso é 43 kg, IMC 16. Na investigação, foi detectada uma elevação de cálcio sérico e calcitonina. Qual exame de imagem, inicialmente, deve ser solicitado para esclarecimento dessa condição?

A

Diarreia + rubor facial direcionam o raciocínio para síndrome carcinoide e, a perda de peso, reiteram a hipótese de câncer.
Qual tumor leva a aumento da calcitonina? carcinoma medular de tireoide! Por isso o exame inicial deve ser USG de tireoide.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

Qual sinal semiológico relativo a percussão dolorosa do gradil hepático e o que ele indica?

A

Sinal de Torres Homem e Abscesso hepático

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
95
Q

Qual a principal complicação associada a trombose de veia esplênica?

A

Hipertensão portal segmentar/pré-hepática -> varizes de fundo gástrico -> HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
96
Q

Paciente de 11 anos com hérnia inguinal provavelmente é Nyrus ___?

A

Nyrus I
Hérnia indireta, típica da infância, com anel inguinal < 2 cm = Nyhus I

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
97
Q

Medicação empregada na tentativa de reduzir os efeitos do sangramentos causados por uso crônico de Varfarina

A

Fitomenadiona (vitamina K)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
98
Q

Paciente jovem com aumento testicular indolor pensar sempre em …

A

Tumor de células germinativas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
99
Q

A estenose de carótida pode causar AVE por 2 mecanismos, quais são eles?

A

Hipofluxo e ateroembolismo (+ frrequente).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
100
Q

O diagnóstico por USG da estenose de carótida se dá pela velocidade do fluxo na artéria (quanto maior a estenose > velocidade), qual a velocidade de uma estenose de até 50% e de 70% e quando operar paciente assintomático?

A

Estenose até 50% = velocidade de 125cm/s
Estenose até 70% = velocidade de 230cm/s
Para operar paciente assintomático a estenose tem que ser de 230cm/s para mais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
101
Q

Tratamento clínico estenose de carótida

A

Controle de comorbidades e controle de fatores de risco + AAS + estatina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
102
Q

Quais os limites superior, medial e inferior do triângulo de Halsselbach?

A
  • Vasos epigástrico inferiores
  • Borda lateral da bainha do reto abdominal
  • Ligamento inguinal
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
103
Q

Marcador tumoral relacionado ao câncer de pâncreas

A

CA 19-9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
104
Q

O tipo histológico mais frequente dos sarcomas retroperitoniais é:

A

Lipossarcoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
105
Q

Quais as metas laboratoriais após início do tratamento de pancreatite aguda usadas pra monitorização da melhora? (5)

A
  • Redução da ureia
  • Redução da hemoconcentração (hematócrito)
  • PAM 65-85
  • Diurese > 0,5ml/Kg/h
  • FC < 120
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
106
Q

Manobra/Sinal de Lapinsky
Descreva e diga para que deve ser usada

A

Dor à compreensão da FID e extensão do MID (elevação do membro esticado) - útil na avaliação de apendicite retrocecal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
107
Q

Sinal de Jobert

A

Perda da macicez hepática na percussão com hipertimpanismo, indicando presença de ar local (pneumoperitônio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
108
Q

Particularidade de pacientes asiáticos em relação à diverticulite

A

Possuem mais diverticulite à direita

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
109
Q

IMC
Baixo peso e peso normal

A

Baixo peso < 18,5
Normal 18,5 - 24,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
110
Q

IMC
Sobrepeso e obesidade grau 1

A

Sobrepeso 25 - 29,9
Obesidade G I 30 - 34,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
111
Q

IMC
Obesidade G II, III (mórbida), superobeso, super superobeso

A

O G II 35-40
O G III (mórbida) 40 -50
Superobeso 50 - 60
Super superobeso > 60

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
112
Q

Critérios gerais para cirurgia bariátrica

A
  • Ausência de doenças psiquiátricas e endocrinológicas
  • Sem uso de drogas ilícitas
  • Tratamento clínico prévio por pelo menos 2 anos
  • > 18 ou se entre 18-16 ter RX demonstrando epífise consolidada e avaliação pediátrica

IMC > 40 (obesidade grau III - mórbida) ou
IMC entre 35 e 40 + comorbidades
ou
IMC 30-35 + DM2 refratário (com até 70 anos, menos de 10a do dx de DM2 e refratariedade ao tto atestado por 2 endócrinos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
113
Q

Indicações de IMC relacionadas à bariátrica

A

IMC > 40 (obesidade grau III - mórbida) ou
IMC entre 35 e 40 + comorbidades
ou
IMC 30-35 + DM2 refratário (com até 70 anos, menos de 10a do dx de DM2 e refratariedade ao tto atestado por 2 endócrinos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
114
Q

Atualização americana de IMC para bariátrica 2022
A partir de qual IMC está liberada a cirurgia?

A

IMC >= 35 (obesidade G II)
IMC 30 + doença metabólica

Ainda não é consenso no BR, mas pode cair

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
115
Q

Principais contraindicações para cirurgia bariátrica

A
  • Etilista
  • Cirrose com HP e varizes esofágicas
  • Psicose grave
  • Depressão grave
  • Doença pulmonar em estado avançado
  • Impossibilidade de entender o procedimento e os cuidados pós op
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
116
Q

GRELINA
O que é e o que acontece com ele pós bariátrica?

A

Hormônio da fome, produzida pelo fundo gástrico, pelas células oxínticas.

Diminui com a bariátrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
117
Q

GLP1
Função, relação com bariátrica

A

Hormônio produzido pelo íleo, possui efeito incretínico, aumenta saciedade, reduz produção de glicose no fígado.

AUMENTA COM A BARIÁTRICA AJUDANDO BASTANTE NA PERDA DE PESO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
118
Q

Peptídeo Y
Funções e relação com a bariátrica

A

Diminui o esvaziamento gástrico promovendo saciedade (reduz também o efeito da grelina - fome)

Aumenta com a bariátrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
119
Q

Quais hormônios diminuem e quais aumentam após bariátrica

A

GRELINA - diminui (o único que diminui)
GLP1 - aumenta
PEPTÍDEO Y - aumenta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
120
Q

Pré-operatório de bariátrica, cuidados necessários

A
  • Redução do peso (se reduzir pra um IMC que não seria mais indicação cirúrgica opera mesmo assim pq só reduziu pro pré op)
  • Avaliação cardíaca, pulmonar
  • Cessar tabagismo (12s) e ACO (1m)
  • EDA, USG, espirometria, RX de tórax, densitometria óssea (se > 60a), phmetria se sintomas de DRGE e Cir programada de gastrectomia vertical (ela piora DRGE)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
121
Q

Tipos de procedimentos bariátricos

A

Restritivos (ex: balão gástrico - restrição mecânica à passagem de alimentos, diminuem a capacidade do estômago)

Predominantemente disabsortivos (ex: derivação biliopancreatica - diminuem a absorção de nutrientes no delgado)

Procedimentos mistos (ex: bypass Y de Roux - restringem o estômago e diminuem absorção)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
122
Q

Bariátrica

Quais os procedimentos restritivos?

A
  • Balão gástrico: ponte para outra cirurgia, tempo max de 6 meses, colocado por EDA, muitos sintomas adversos e pra retirar tem que ter IOT pelo risco de broncoaspirar
  • Banda gástrica: anel para apertar o estômago e induzir disfagia. Não é mais usado.
  • Gastrectomia vertical ou Sleeve: remove a maior porção do corpo e fundo gástrico. Além de efeito restritivo tem efeito neuroendócrino promovendo redução de GRELINA e aumento do GLP1 e peptídeo Y
  • Gastroplastia vertical anelada (Mason): separa o fundo gástrico do resto do estômago e coloca um anel para disfagia. NÃO É MAIS USADA.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
123
Q

Gastrectomia vertical ou Sleeve:

A

Técnica bariátrica restritiva que remove a maior porção do corpo e fundo gástrico, fazendo um tubo gástrico.

Além do efeito restritivo tem efeito neuroendócrino promovendo redução de GRELINA e aumento do GLP1 e peptídeo Y.

Cirurgia mais realizada no mundo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
124
Q

Bariátrica

Quais os procedimentos predominantemente disabsortivos?

A
  • Cirurgia de Scopinaro: gastrectomia distal com anastomose em Y de Roux com ílio distal. Muita disabsorção, diarreia, desnutrição. Não é mais utilizada.
  • Duodenal Switch: gastrectomia vertical + grampeamento da primeira porção do duodeno. Enterre teto anastomose entre alça alimentar e biliopancreatica à 100 cm da válvula ileocecal. Também causa complicações como desnutrição, porém menos que a de Scopinaro. Ainda é usada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
125
Q

Bariátrica

Quais os procedimentos mistos?

A
  • Bypass em Y de Rous: pouch gástrico e anastomose com alça jejunal. Encontro de alça alimentar (100cm) e biliopancreatica (100cm) - (alça comum de aproximadamente 300cm), diminuindo muito à desabsorção. Cirugia mais realizada no Brasil.
  • Mini gastric bypass: pouch gástrico 30ml + anastomose em doudeno. Cirurgia mais rápida, não há enteroanastomose.
  • Cirurgia de Santoro: gastrectomia vertical com bipartição do trânsito instrstinal, reduz o risco de deficiência de vitaminas (Faustão)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
126
Q

Bypass gástrico em Y de Roux (Robi-Capella):

A

Realizado um pouch gástrico e anastomose com alça jejunal. Encontro de alça alimentar (100cm) e biliopancreatica (100cm) - (alça comum de aproximadamente 300cm), diminuindo muito à desabsorção.

Cirugia mais realizada no Brasil.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
127
Q

Quais as duas principais cirurgias bariátricas e quando optar por cada?

A

Bypass em Y de Roux e Gastrectomia vertical

Bypass: DM2, síndrome metabólica, DRGE, superobesos.

Gastrectomia vertical: extremo de idade, hérnia incisional gigante, osteoporose, esteatose pós transplante hepático, uso de anticoagulantes, comorbidades (hepatopatia, DRC, DII), em supersuperobesos pode ser usada como ponto para o bypass.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
128
Q

Principais complicações do BYPASS

A

Fístula pós baypass gástrico
Sangramento TGI
Obstrução (bridas, hérnias internas)
Reconstrução incorreta da alça de Roux
Dumping

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
129
Q

Principais complicações Sleeve gástrico

A

Fistula
Estenose da incisura angular
Sangramento da linha de grampo
Trombose da veia porta
Dumping

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
130
Q

Paciente 24h pós CPRE com dor abdominal, náusea e vômitos, 1.200 de leucócitos e TC com mínima quantidade de ar periduodenal, é indício de ….

A

Perfuração duodenal, uma complicação da CPRE junto com colangite, pancreatite, sepse e hemorragia.
A conduta diante da perfuração duodenal é conservadora (ATB + jejum + nutrição parenteral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
131
Q

Doença de Ormand

A

Fibrose retroperitoneal (ao redor da aorta abdominal, ilíacas e às vezes ureter e órgãos abdominais), na maioria das vezes idiopática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
132
Q

Complicações pós bariátrica

Fístula/Deiscência
A partir de que dia ocorre e quais os sinais e como fazer diagnóstico

A

A partir do quinto dia
Exame físico não confiável pela gordura
Sinais sugestivo:
Derrame pleural unilateral + distensão abdominal, conteúdo turvo do dreno, taquicardia
DX: TC de abdome e pelve com contraste EV e VO / pode fazer azul de metileno se tiver dreno, pode-se fazer EED se não tiver TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
133
Q

Complicações pós bariátrica

Fístula/Deiscência
A partir de que dia ocorre e quais os sinais e como fazer diagnóstico

A

A partir do quinto dia
Exame físico não confiável pela gordura
Sinais sugestivo:
Derrame pleural unilateral + distensão abdominal, conteúdo turvo do dreno, taquicardia
DX: TC de abdome e pelve com contraste EV e VO / pode fazer azul de metileno se tiver dreno, pode-se fazer EED se não tiver TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
133
Q

Complicações pós bariátrica

Fístula/Deiscência
A partir de que dia ocorre e quais os sinais e como fazer diagnóstico

A

A partir do quinto dia
Exame físico não confiável pela gordura
Sinais sugestivo:
Derrame pleural unilateral + distensão abdominal, conteúdo turvo do dreno, taquicardia
DX: TC de abdome e pelve com contraste EV e VO / pode fazer azul de metileno se tiver dreno, pode-se fazer EED se não tiver TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
134
Q

Complicações pós bariátrica

Fístula/Deiscência
Qual o local que mais surge fístula?

A

Na anastomose do pouch com o jejuno (gastrojejunostomia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
135
Q

Complicações pós bariátrica

Fístula/Deiscência
Tratamento

A

● Paciente estável
- Jejum + NPT + ATB + Hidratação
○ TC
○ Drenagem (se já tem dreno -> manter, se coleção -> drenagem percutânea)
○ Papel importante do vácuo endoscópico

● Paciente instável
○ Todas as etapas clínicas acimam + cirurgia por laparoscopia, de preferência, para drenagem e lavagem
da cavidade
*Rafia é conduta de exceção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
136
Q

Complicações pós bariátrica
Sangramento pós BYR
Clínica, locais e CD

A

Se for na bolsa gástrica: hematêmese + melena (intraluminal - CD = EDA para tratar)
Se for na anastomose ou no estômago excluso: melena (intraperitoneal - sangue saindo do dreno - cirurgia)

Geralmente os sangramentos são autolimitados, essas condutas são se graves, se leves = observar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
137
Q

Complicações pós bariátrica
Nos casos de obstrução do TGI após Bypass em Y de Roux temos que pensar em…

A

Hérnia interna

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
138
Q

Complicações pós bariátrica
Hérnia interna - conceito

A

Complicação tardia obstrutiva do TGI
Passagem de conteúdo de alça por algum espaço que não existiria normalmente, passou a existir com a cirurgia (fica presa em alguma porção do meso)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
139
Q

Complicações pós bariátrica
Hérnia interna - diagnóstico

A

A suspeita deve ser sempre clínica, caso tenha clínica de abdome obstrutivo pós bypass e se a tomografia vier sem
alterações, devemos proceder com uma laparoscopia para checar as brechas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
140
Q

Complicações pós bariátrica
Hérnia interna - locais de obstrução

A

A - Hérnia pela alça alimentar e o espaço no mesocólon transverso (atualmente subimos a alça alimentar pré-mesocólon - não obstrui mais)

B – Hérnia de Petersen, entre o mesocólon transverso e o mesentério da alça alimentar

C – Hérnia entre o mesentério da alça biliopancreática e o da alça alimentar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
141
Q

Complicações pós bariátrica
Hérnia interna - sintomas

A

Sintomas obstrutivos intermitentes (o intestino delgado pode intermitentemente herniar e voltar para o local habitual)
● Náuseas e vômitos
● Dor abdominal pós-prandial (Geralmente no quadrante superior esquerdo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
142
Q

Complicações pós bariátrica - Sleeve

Fístulas pós gastrectomia vertical
Local mais comum e tratamento

A

○ Local mais comum: Ângulo de Hiss (associado a estenose do antro)
○ No antro (menos comum - relacionado com a linha de grampo)

Tratamento: Clínico e/ou:
- Prótese endoscópica (para recobir e fechar a fístula)
- Vácuo endoscópica (mais usado!!)
- Se distal (antro) pode-se transformar o sleeve em Bypass ou Mini Gastric Bypass

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
143
Q

Complicações pós bariátrica - Sleeve

Estômago em ampulheta - estenose na incisura angular)
Definição e tratamento

A

Má confecção do sleeve (estenose no antro)

○ Tratamento
- Dilatação endoscópica
- Prótese autoexpansível metálica recoberta
- Transformar em Bypass gástrico nos casos graves (ou Mini Gastric Bypass)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
144
Q

Complicações pós bariátrica (Sleeve)

Trombose da veia porta
Fisiopatologia e conduta

A

○ Mais correlacionada com GV (Bypass não causa)
○ Alteração do fluxo portal pela gastrectomia (desidratação pós op)
○ Lesão térmica da veia esplênica
(Anticoagular, enoxaparina seguida por warfarina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
145
Q

Reposições necessárias pós bariátrica

A

○ Carência de vitamina e Fe (mais comum no BGYR)
Repor:
● Vitamina B12, A e D
● Carbonato de cálcio
● Sulfato ferroso
● Ácido fólico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
146
Q

Complicações pós bariátrica

Colecistite e coledocolitíase
Por que ocorrem e como tratar

A

O rápido emagrecimento pós bariátrica predispõe a formação de cálculos.
Se coledocolitíase em paciente que realizaram BGYR o tratamento deve ser via CPRE transgástrico preferencialmente VLP (o endoscópio tem que entrar pelo estômago excluso e não pela boca)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
147
Q

Complicações pós bariátrica

Dumping
Causas e sintomas

A

Ocorre mais comumente no BGYR por alimentos ricos em açúcar e gorduras e/ou passagem rápida do alimento do estômago para o intestino delgado

Sintomas vasovagais
● Náuseas
● Diarreia
● Flushing
● Sudorese
● Irritabilidade
● Tremores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
148
Q

Complicações pós bariátrica

Dumping precoce

A

Ocorre até 30 minutos após alimentação
- Manifestações gastrointestinais + vasomotoras
● Devido distensão + reflexo vasovagal
- Tratamento: dieta fracionada + diminuir dose de carboidratos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
149
Q

Complicações pós bariátrica

Dumping tardio

A

Ocorre após 3 horas da alimentação pela alta liberação de insulina levando a hipoglicemia (predomínio de manifestações vasomotoras)

  • Tratamento
    ● Dieta fracionada
    ● Diminuir dose de carboidratos
    ● Acarbose ou Octreotide
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
150
Q

GIST

A

Tumor derivados da célula de Cajal
Mais comum no estômago (60-70%). Outros locais: intestino delgado (20-25%), cólon e reto (5%), e esôfago (menos que 5%)
Sintomatologia: HDA; massa epigástrica; saciedade precoce.
É uma lesão subepitelial (faz diagnóstico diferencial com outros tumores subepiteliais: Leiomioma, Leiomiossarcoma, Lipoma, Schwannomas, Tumor Glômico e Pâncreas ectópico).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
151
Q

GIST

Diagnóstico

A

Endoscopia Digestiva Alta com presença lesões recobertas por mucosa normal e umbilicadas.
Confirmação por: ecoendoscopia para identificar o tumor na camada muscular + PAAF.

Não se deve fazer biópsia:
○ Pode pegar amostra apenas células da mucosa
○ Pode romper a cápsula do GIST - Pior prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
152
Q

GIST

Diagnóstico

A

Endoscopia Digestiva Alta com presença lesões recobertas por mucosa normal e umbilicadas.
Confirmação por: ecoendoscopia + PAAF (para ver genes - principal CD117 positivo)

*não se deve fazer biópsia - pode romper a cápsula do GIST - Pior prognóstico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
153
Q

GIST

Tratamento

A
  • Tumores menores (<2cm) = acompanhar clinicamente para observar o crescimento
  • Tumores > 2cm = cirurgia com ressecção com margens livres, sem linfadenectomia

TIPO 1: FUNDO GÁSTRICO + GRANDE CURVATURA
○ Grande curvatura = ressecção cunha
○ Parede posterior = Endogastro cirurgia

TIPO 2: PRÉ-PILORP + ANTRO
○ Gastrectomia parcial/antrectomia (não pode fazer ressecção em cunha)

TIPO 3: CURVATURA MENOR
○ LECS (ressecção combinada EDA + laparoscopia)

*Não faz linfadenectomia (só dissemina hematológicamente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
154
Q

Subtipo mais comum do câncer gástrico

A

Adenocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
155
Q

Linfomas do TGI

Principal local de aparecimento e tipos

A

Correspondem a 5-10% dos tumores malignos do estômago, delgado e cólon
○ O estômago é o sítio mais comum de linfoma extranodal
- Estômago (50-70%) > delgado (10-30%) > cólon (5-10%)

Principais tipos de linfomas gástricos: MALT e linfoma difuso de grandes células B

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
156
Q

Linfomas do TGI

MALT

A

Tipo de linfoma não Hodgkin
● 62-90% dos casos é associado a H. pylori (cepa CagA)
○ Surge a partir do estímulo antigênico crônico (contato direto com a bactéria)
● Fator de risco: imunodeficiência, radiação, H. pylori, herpes vírus, VHC, EBV, agentes químicos
● Tratamento
○ 1ª linha: erradicar HP (mesmo negativo)!!!
○ 2ª linha: radioterapia
○ Alternativas: quimioterapia, imunoterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
157
Q

Linfoma difuso de grandes células B

A

É o linfoma mais agressivo do estômago (pode surgir a partir do MALT)
H. pylori presente em 25-38% dos casos (muito menor do que o MALT), sendo o papel do HP neste linfoma controverso
Normalmente apresenta doença mais avançada e mais sintomas sistêmicos (mais parecido com o adenocarcinoma)
Tratamento: QT + Imunoterapia + Erradicação do HP se presente na biópsia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
158
Q

Linfomas do estômago

Aspecto endoscópico, diagnóstico, estadiamento e seguimento

A

○ Podem ser multifocal
○ Possuem aspecto endoscópico variável - podem simular úlcera péptica, lesão polipóide e linite.
○ Se suspeita: biópsia gástrica com histologia.
○ Caso confirmado devemos proceder com o estadiamento: EF + TC TAP + HMG, DHL + Biópsia Medula Óssea + EUS

Seguimento (MALT e difuso de grandes células B)
○ Avaliar cicatriz: checar erradicação do HP
○ Risco para adenocarcinoma mais de 6x - EDA 6/6m até regressão histológica (pode levar 2-5 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
159
Q

Trauma de bexiga
Quais os tipos? Como suspeitar e como tratar?

A
  • Lesão intraperitoneal de bexiga: associada a traumas contusos, hematúria, extravassamento de contraste pela bexiga via cistografia retrógrada, exploração cirúrgica com cistorrafia.
  • Lesão extraperitoneal de bexiga: geralmente ocorre por fratura óssea (pelve) que acaba lesando a bexiga, tratamento SVD por 10 a 14 dias.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
160
Q

O que visualizamos no espaço de Morrison no FAST?

A

Fígado e rim.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
161
Q

Síndrome de Mirizzi

A

Rara complicação da colelitíase crônica - obstrução do ducto hepático comum ou do colédoco por compressão extrínseca ou por processo inflamatório no ducto, ambos pela impactação de cálculos presentes no infundíbulo vesicular ou no ducto cístico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
162
Q

V ou F

A cirurgia minimamente invasiva da vesícula biliar diminui a incidência de lesões da via biliar.

A

Falso.

Aumenta a chance de lesão de via biliar e é preferível no obeso pela dificuldade de acesso e fechamento de parede abdominal na abordagem aberta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
163
Q

Cirurgia de Hartmann

A

Retossigmoidectomia com colostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
164
Q

Qual câncer mais prevalente no homem e qual câncer com maior mortalidade no homem.

A

Mais prevalente: próstata
Maior mortalidade: pulmão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
165
Q

Fatores de risco CA de próstata

A
  • Histórico familiar
  • Idade
  • Prostatite de repetição
  • Mutação no gene BRCA 2
  • Raça negra

*fake news: tabagismo, testosterona, masturbação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
166
Q

Rastreamento CA de próstata

A
  • PSA (> 2,5 não é específico para câncer, pode se alterar em outras situações. E, o paciente pode ter câncer com PSA normal)
  • Toque retal

SBU:
- início 50 anos e término 75 anos
- se negros e histórico familiar: começar aos 45 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
167
Q

A maioria das neoplasias de próstata então na zona _____

A

Periférica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
168
Q

Situações que elevam o PSA

A
  • HPB
  • Prostatite
  • Toque retal
  • SVD
  • Ejaculação

Que reduzem o PSA
- Finasterida
- Obesidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
169
Q

Densidade do PSA
Cálculo e valor de referência

A

PSA / Volume da próstata
Se < 0,15 tranquiliza, se maior quer dizer que tem muito PSA para pouco volume de próstata - investigar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
170
Q

Relação PSA
Cálculo e cortes

A

PSA L / PSA T

< 15% : preocupa, maior risco
15-25%: duvidosa
> 25%: grande chance de ser HPB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
171
Q

Velocidade PSA

PSA aumentar > 0,75 ng/ml ao ano sugere quadros _____

A

Benignos (infecção, manipulação)
Válido para PSA T entre 4 e 10.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
172
Q

Relação PSA L/T < 18% + PSA T > 2 + densidade de PSA > 0,15

Qual a conduta?

A

Biópsia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
173
Q

Diagnóstico CA de próstata

Estadiamento T (toque)

A

Toque normal: T1
Nódulo: T2
Endurecida: T3
Pétrea: T4

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
174
Q

Diagnóstico CA de próstata

A

Toque retal + RNM + biópsia de próstata (sistemática ou guiada - RNM)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
175
Q

Escore de Gleason e ISUP

A

1, 2, 3 (já considerado CA), 4 e 5
Pegar os dois padrões mais frequentes nos fragmentos da biópsia analisados, classificar de 3 a 5 e somar.

ISUP 1 = Gleason <= 6 (único baixo risco)
ISUP 2 = G 3 + 4 = 7
ISUP 3 = G 4 + 3 = 7
ISUP 4 = 4 + 4 = 8
ISUP 5 = 4 + 5 ou 5 + 5 = 9 ou 10

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
176
Q

Câncer de próstata
Tratamento - Watchful Waiting

A
  • TTO paliativo
  • Personalizado
  • Alívio dos sintomas, melhorar QV
  • Expectativa de vida < 10 anos
  • Qualquer estádio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
177
Q

Câncer de próstata
Tratamento - Vigilancia Ativa

A
  • TTO curativo, pré definido
  • PSA, RNM e BX
  • Expectativa de vida > 10 anos
  • Minimizar sequelas
  • Paciente precisa ser baixo risco
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
178
Q

CA de próstata
Tratamento CA localizado

A

Sobrevida > 15anos?
Se sim
- Baixo risco = Vigilância ativa (principal) ou prostatectomia ou radioterapia
- Se intermediário ou alto = prostatectomia ou radioterapia + bloqueio hormonal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
179
Q

Critérios CA de próstata baixo risco

A
  • PSA até 10
  • Gleason até 6 (ISUP 1)
  • T1 (tumor não aparente ao toque) até T2a (nódulo até metade de um lobo prostático)

*candidatos a vigilância ativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
180
Q

Prostatectomia radical

A

Retira toda próstata e a cápsula prostática - para CA (para HPB não é radical)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
181
Q

Tratamento CA de próstata metastático

A

CASTRAÇÃO (bloqueio androgênico)
Orquiectomia ou farmacológica (agonistas de GnRH)
- Leva a: disfunção erétil, perda de massa óssea, aumento do RCV

Quimioterapia
Drogas - Alvo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
182
Q

Seguimento pós TTO CA de próstata

A

Se prostatectomia
- PSA Zerado, se aumentar > 0,2 - RECIDIVA BIOQUÍMICA

Se radioterapia
- Nadir PSA 1 a 2, se aumentar 2 pontos acima do Nadir - RECIDIVA BIOQUÍMICA

Se recidiva bioquímica - reestadiar, buscando metástases (TC, cintilografia óssea e PET - PSA)

Se sobrevida > 10-15 anos?
- Se não: watchful waiting
- Se sim: cirurgia ou radioterapia (o que você não fez na primeira vez) se localizado, se metastático: castração ou terapia sistêmica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
183
Q

Urotélio

A

Camada de epitélio pseudoestratificado que recobre bexiga até a pelve renal, formando todo o ureter.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
184
Q

Tumores de bexiga - A maioria é superficial.
V ou F

A

Verdade
80% superficiais e 20% músculo invasivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
185
Q

Fatores de risco
CA de bexiga

A

TABAGISMO!!!
- Radioterapia pélvica
- Exposição a aminas aromáticas (corantes, borracha, petroquímica)
- Esquistossomose com a variante do Egito (não é comum no BR)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
186
Q

Sinais e sintomas câncer de bexiga

A
  • HEMATÚRIA (>3 hemácias por campo)
    Principalmente macroscópica
  • Disuria persistente
  • Polaciúria
  • Ureterohidronefrose
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
187
Q

Exame de imagem padrão ouro para CA de bexiga

A

Urotomogtafia com contraste EV em 3 fases (arterial, venosa, excretora)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
188
Q

Hematúria microscópica
Critérios para classificação como baixo risco e conduta

A
  • Não fumante
  • < 10 hemácias por campo
  • H < 40a e M < 50a

CD: repetir EAS em 6 meses, se persistir USG + cistoscopia (pode fazer no baixo risco citologia oncótica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
189
Q

Hematúria microscópica
Critérios para classificação como risco intermediário e alto e conduta

A

Intermediário:
- tabagista (< 30 M.A.)
- < 25 hemácias por campo
- idade < 60a
CD: USG + cistoscopia

Alto:
- > 30 M.A.
- > 25 h.p.c.
- idade > 60a
CD: uroTC + citoscopia

No risco intermediário e alto não se faz citologia oncótica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
190
Q

Diagnóstico câncer de bexiga

A

Após USG + citoscopia ou UROTC -> anatomopatológico por ressectoscópio (a biópsia tem que ter todas as camadas inclusive a muscular)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
191
Q

Tratamento CA de bexiga

A
  • Tumores de baixo risco
  • Tumor solitário, Ta (tumor somente do endotélio), <3cm, displasia de baixo grau
    CD: ressecção + quimioterapia intravesical DU + cistoscopias a cada 3m, 1a e 5a

*Moderado risco
CD: BCG por 1 ano + cistoscopia 3m, 6m, 1a

*Alto risco
- Carcinoma In situ
- T1(invade subepitelial)/TaG2G3
- Múltiplas lesões > 3cm
- BCG por 3 anos + citoscopia a cada 3m por 2 anos

A partir de T2 (invade muscular):
CISTECTOMIA RADIAL
- reconstrução com neobexiga ortotópica (continência) ou conduto ileal Bricker (ostomia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
192
Q

Ingesta de cáusticos

Manejo inicial

A
  • Definir o tipo de substância, a quantidade e a quanto tempo ocorreu a ingesta.
  • Está em jejum (EDA só se jejum)
  • Disfagia?
  • Se estridor = acometeu via área (IOT e TC)
  • EDA de urgência (24 a 48h)
  • NÃO INDUZIR ÊMESE
  • NÃO BEBER ÁGUA
  • NÃO PASSAR SNG
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
193
Q

Tratamento da ingestão de cáustico

A

Zargar 0: eritema leve de mucosa (observação abreviada e alta com dieta)
Z 1: eritema e edema em mucosa (observação por 24h + IBP + dieta líquida por EDA progredindo pra VO
Z 2a: erosões superficiais = Z1 (observação por 48h)
Z 2b: erosões profundas (UTI + IBP + SNE + ATB + CE)
Z 3a: necrose + úlceras profundas = Z2b e considerar cirurgia
Z 3b: necrose extensa = Z2b + cirurgia

Analgesia
Corticoide (reduz dor, mas não evita estenose)
Se estenose (2-4sem após ingestão): dilatação endoscópica espaçada pelo resto da vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
194
Q

Esôfago de Barret

A

Substituição meta plástica do epitélio escamoso por colunar (intestinal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
195
Q

Rastreio Barret

A
  • DRGE + 3 ou mais fatores de risco
    (Homem, > 50 anos, branco, obesidade, tabagista, História familiar)

Se rastreio neg = não repetir
Se esofagite LA grau B repeti EDA em 8-12sem após IBP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
196
Q

Tratamento Barret

A

Baseado no grau de displasia
Indeterminada para presença de displasia
- Confirmar com 2 patologistas
- IBP 2x/dia + EDA em 6m

Sem displasia
- Barret < 3cm = EDA 5 anos
- Barret > 3cm = EDA 3 anos

Displasia de baixo grau
- Vigilancia (6m e 12m) ou tratamento

Displasia de alto grau ou adenocarcinoma precoce T1a
- Tratamento endoscópico

TTO
- MEV
- Farmacológico: IBP + AAS só pra quem uso como prev secundária
- Endoscópico: Ressecção por mucosectomia ou ESD e, após, radioablação ou crioterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
197
Q

Tipo de colágeno mais abundante no corpo

A

Tipo I
(Pele, tendão, ossos)

*Glicina aminoácidos mais abundante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
198
Q

A deficiência de quais vitaminas atrapalham a cicatrização de feridas?

A

A, E, C (principalmente)
Além de zinco, cobre e ferro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
199
Q

Ligamento de Gruber

A

Adere a tireoide ao anel traqueal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
200
Q

Vascularização da tireoide

A

Artérias tireoidianas superiores (D e E - Ramos da carótida externa) e artérias inferiores (D e E - ramo do tronco tireocervical que é ramo da subclávia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
201
Q

Drenagem venosa da tireoide

A

Veia tireoidiana superior (drena para jugular interna), veia tireoidiana media e veia tireoidiana inferior (drenam para subclávia ou veia inominada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
202
Q

Os nervos que inervam a tireoide são ramos do nervo…

A

Vago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
203
Q

Nervos tireoidianas

A

• Laríngeo superior:
- Ramo interno (sensitivo - supraglote e hipofaringe)
- Ramo externo (motor - músculo cricotireoideo)

• Laríngeo inferior (ou recorrente):
- Motor, Inerva todos os músculos intrínsecos à laringe, com exceção do cricotireoideo. É o nervo mais importante para nossa fala!

Todos ramos do vago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
204
Q

Tireoide
Função das células foliculares e parafoliculares

A

As células foliculares formam os coloides (folículos tireoidianos) com hormônios.

As células parafoliculares produzem calcitonina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
205
Q

Fisiologia da produção dos hormônios tireoidianos

A

Eixo hipotálamo- hipófise- tireoide

Hipotálamo libera TRH que estimula hipófise a liberar TSH que estimula a tireoide a liberar tireoglubulina (T3 e T4) que se junta com a proteína hepática TBG para ser carreada.

Muito T3 e T4 inibe o eixo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
206
Q

Tireoidite
Conceito e tipos

A

Inflamação da tireoide
- Tireoidite dolorosa e mole (inflamação)
- Tireoidite indolor e dura (disfunção ou bócio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
207
Q

Tireoidite dolorosa e mole
Sinônimos e causas

A
  • Subaguda: De Quervain / granulomatosa subaguda / não supurativa subaguda! CAUSADA POR INFECÇÃO VIRAL!
  • Infecciosa: aguda ou crônica! Causada por abscesso, disseminação infecciosa hematogênica ou fístula.
  • Radioinduzida (radioterapia)
  • Trauma induzida (palpação vigorosa, trauma)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
208
Q

Tireoidite indolor e dura
Sinônimos e causas

A
  • Indolor: linfocítica subaguda (variante da Hashimoto)
  • Associada ao parto
  • Associada a drogas (interferon alfa, IL 2, lítio, imunoterapia, inibidores da tirosina quinase)
  • Linfocitica crônica: HASHIMOTO (hipotireoidismo)
  • Associada a Amiodarona
  • Fibrosa: Riedel / Invasiva (invasiva e fibrosante)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
209
Q

O que caracteriza a cicatrização patológica?

A

Desorganização na deposição de colágeno (fase de maturação)

Na fase de maturação a síntese deve ser = a degradação do colágeno (substituição do colágeno tipo III por tipo I). Nas cicatrizações patológicas há muito mais síntese do que degradação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
210
Q

Terapia padrão outro para queloide?

A

Terapia combinada = Cirurgia + radioterapia (mesmo assim apresenta alta taxa de falha)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
211
Q

Anestésicos local
Conceito

A

Bases fracas que bloqueiam canais de sódio, para bloquearem o impulso nervoso.

Se epinefrina associada ocorre vasoconstrição local da vasa nervorum (favorece isquemia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
212
Q

A potência dos AL está relacionada a sua…

A

Lipossolubilidade
Quanto mais lipossolúvel (hidrofóbica) mais potente (atravessa a MP com facilidade).

Alta potência: Bupivacaina, ropivacaina
Média: Lidocaína, prilocaina
Baixa: Procaína

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
213
Q

A latência dos AL está relacionada com …

A

O pKA

Latência: tempo da administração até o efeito, depende do pKA (valor do pH em que metade da substância está na forma ionizada e metade não ionizada)

A FORMA QUE ATRAVESSA A MP É A NÃO IONIZADA!!!

Quanto mais próximo o valor do pKA estiver do pH humana (7,4), mais a substância está na forma não ionizada.

PKA lidocaína = 7,9

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
214
Q

A duração dos AL depende de…

A

Da capacidade de ligação às proteínas plasmáticas (albumina p.ex.)

*lembrar que a forma ativa é a livre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
215
Q

Dose máxima lidocaína

A

Sem vaso: 5mg/kg
Com vaso: 7mg/Kg

*Bupivacaina: 3mg/kg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
216
Q

Sinais e sintomas de intoxicação por AL

A
  • Parestesia perioral e gosto metálico (sinais precoces)
  • Tontura, Zumbido, cefaleia, confusão mental, convulsões, coma
  • Arritmias, depressão cardíaca, choque cardiogênico
  • Meta-hemoglobinemia, hipertermia maligna
  • Óbito

TTO: Suporte e se disponível emulsão lipídica EV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
217
Q

Exemplos fios absorvíveis

A

Catgut
Monocryl (poliglecaprone 24)
Vicryl (poliglactina 910)
Ácido poliglicolico (Dexon S)
Maxon (poligliconato)
PDS II (polidioxanona)

*podem ser biológicos como o Catgut ou sintéticos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
218
Q

Exemplos fios inabsorvíveis

A

Naturais: algodão, seda e linho
Sintéticos:
- Nylon (mono ou multifilamentar - POLIAMIDA)
- Prolene (polipropileno)
- Ethibond/Marsilene (poliéster)
- Aço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
219
Q

Tempo para retirada de pontos
Face, braços, tronco e palmas e solas

A

Face: 3 a 5 dias
Braços: 7 a 10 dias
Tronco e pernas: 10 a 14 dias
Palmas e solas: 14 a 21 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
220
Q

Tecido com tensão alta (tendão, isso, cartilagem, fáscia, vasos) devo dar preferência para que tipo de fio?

A

Inabsorviveis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
221
Q

Tecido com muita inflamação ou infecção, preferencialmente que tipo de fio escolher?

A

Monofilamentar e inabsorvivel

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
222
Q

Achei um nódulo na tireoide de um paciente, como prosseguir?

A

1: Solicitar TSH
- TSH baixo: hipertireoidismo > solicitar cintilografia
- TSH normal: eutireoidismo > solicitar USG e avaliar PAAF
- TSH alto: hipotireoidismo > USG e avaliar PAAF

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
223
Q

Bócio mergulhante

A

Bócio com componente intratorácico
Sempre pedir TC e tórax antes de operar (acesso preferencialmente cervical, mas eventualmente torácico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
224
Q

Bócio

Quais resultados possíveis da cintilografia e quando puncionar

A
  • Normal: não precisa puncionar
  • Bócio difuso tóxico (Graves): captação total pela glândula - não puncionar
  • Bócio uninodular tóxico (Plummer): grande captação de contraste em uma área específica - não puncionar
  • Nódulo hipocaptante: área menos captante na tireoide - PUNCIONAR

*Bócio tóxico: produz hormônios - não puncionar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
225
Q

Doença de Graves
Causa e como leva ao bócio

A

Causa: TRAb (autoimune)
- Ativação dos receptores de TSH levando a alta síntese hormonal e crescimento glandular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
226
Q

Quando operar tireoide e bócio?

A
  • Suspeita ou confirmação de malignidade
  • Hipertireoidismo refratário a tratamento clínico e radioterapia
  • Sintomas compressivos
  • Bócio mergulhante
  • Queixa estética
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
227
Q

Tratamento bócio tóxico
- Pilares

A
  • Controle sintomático (betabloq)
  • Drogas anti-tireoidianas (metimazol, propiltiouracil)
  • Radioiodoterapia
  • Cirurgia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
228
Q

Por que não operar paciente com hipertireoidismo descompensado?

A

Risco de crise tireotoxica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
229
Q

Tipos de CA de tireoide

A

Das células parafoliculares:
- CA medular (5 a 10%)

Das células foliculares:
- CA papilifero (80%)
- CA folicular (10%)
- Outros (5% - insular, anaplásico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
230
Q

Carcinoma bem diferenciado de tireoide
Características

A

Possui 3 características da célula folicular normal

1 - Capta iodo (NIS) - pôde-se usar radioiodoterapia para adjuvância
2 - Responde a TSH - tratamento adjuvante com supressão de TSH
3 - Produz tireoglobulina - marcar sérico para controle da doença (deve zerar)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
231
Q

Características dos nódulos tireoidianos no USG que indicam PAAF

A
  • Hipoecogênico
  • Microcalcificações
  • Vascularização central
  • Margens irregulares
  • Extensão extra-tireoidiana
  • Mais alto que largo
  • Crescimento documentado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
232
Q

Seguimento pós tratamento CA de tireoide

A
  • USG
  • Tireoglobulina e anti-tireoglobulina (se níveis aumentarem fazer PCI - pesquisa de corpo inteiro com cintilografia)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
233
Q

Carcinoma medular de tireoide
Principais características

A
  • Derivado de células parafoliculares (células C) da crista neural produtoras de calcitonina - SECRETA CALCITONINA!
  • Mais agressivo e com pior prognóstico em relação aos cânceres bem diferenciados da tireoide.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
234
Q

Tipos de carcinomas medulares de tireoide

A

Esporádico (75%)
Familiares (25%) - Associados a mutação do gene RET e associação com tumores neuroendócrinos múltiplos (NEM 2A e NEM 2B)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
235
Q

Para que pesquisar mutação RET no paciente com CA medular de tireoide?

A

Se positivo em familiares de primeiro grau fazer tireoidectomia profilática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
236
Q

Tratamento carcinoma medular de tireoide

A

Tireoidectomia total + esvaziamento cervical central PARA TODOS
- Esvaziamento cervical lateral em alguns casos (se N+ ipsilateral, se N0 e calcitonina < 200 ipsilateral, se > 200 contralateral)

Não fazer radioiodoterapia ou supressão hormonal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
237
Q

Exames para seguimento pós tratamento do carcinoma medular de tireoide

A

Calcitonina (tempo de suplicação impacta no tempo de sobrevida) e CEA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
238
Q

Câncer de tireoide que representa 1% do total, mas 40% dos óbitos, de prognóstico péssimo e tratamento praticamente paliativo

A

Carcinoma indiferenciado anaplásico de tireoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
239
Q

Complicações imediatas tireoidectomias

A

Hematoma cervical (abrir pontos e evacuar hematoma para garantir via aérea)

Hipocalcemia (lesão de paratireoides, repor cálcio e calcitriol)

Lesão do nervo laríngeo inferior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
240
Q

Tipos de lesões do laríngeo inferior (recorrente) e suas complicações

A
  • Unilateral
    • Paralisia mediana: disfonia
    • Paralisia paramediana ou lateral: piora da voz
  • Bilateral
    • Paralisia paramediana: voz ruim, respiração boa
    • Paralisia mediana: dispneia importante (TQT)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
241
Q

Complicações tardias tireoidectomias

A

Disfonia: transitória (até 6m) ou permanente

Hipoparatireoidismo: transitório (até 6m) ou permanente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
242
Q

Indicações cirúrgicas de diverticulite aguda não complicada

A

Absolutas:
- Complicações (abscesso, fístula)
- Falha do tratamento conservador ou deterioração clínica
- Episódios recorrentes
- Sintomas intratáveis

Relativas
- Imunossupressão, diverticulite em cólon direito, estenose, jovens

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
243
Q

Sinal de Rigler indica …

A

Presença de pneumoperitônio
(Visualização da parede gástrica ou intestinal no RX por gás na cavidade)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
244
Q

Sinal de Chandelier

A

Dor intensa abdominal pélvica com à mobilização do colo uterino

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
245
Q

Classificação de Hinchey

A

I - Abscesso pericólico confinado
II - Grande abscesso que se estende pra a pelve (ou retroperitonial)
III - Peritonite purulenta
IV - Peritonite fecal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
246
Q

Camadas da parede abdominal anterior

A

Pele > Subcutâneo (Camper e Scarpa) > Aponeurose oblíquo externo > Músculo oblíquo externo, interno e reto no meio > Transverso > Fáscia transversalis > Gordura préperitoneal > peritônio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
247
Q

Hérnias

Abaixo da linha arqueada de Douglas não há ____________

A

aponeurose posterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
248
Q

A vascularização da parede abdominal é feita principalmente pelos vasos ______, tanto os superiores (que são ramos da ____) e os inferiores (que são ramos da _____)

A

Epigástricos.
Superiores ramos da mamária
Inferiores ramos da ilíaca externa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
249
Q

Anel inguinal
Conceito

A

Abertura na aponeurose do oblíquo externo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
250
Q

Limites Triângulo de Hasselbach

A

○ Vasos epigástricos inferiores
○ Ligamento inguinal
○ Borda lateral do m. reto abdominal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
251
Q

Limites do canal inguinal

A

○Anterior: aponeurose do oblíquo externo e finaliza no ligamento inguinal.
○Inferior (chão do canal): fáscia transversalis/m. transverso.
○Início (região lateral e profunda): anel inguinal interno com abertura na fáscia transversais
○Final (região medial e superficial): anel inguinal externo com abertura do m. oblíquo externo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
252
Q

Conteúdo do canal inguinal em homens e mulheres

A

Homens:
- Cordão espermático
- M. cremaster
- Artéria e veia testicular
- Ducto deferente
- Vasos cremastéricos
- Processo vaginalis
- Ramo genital do nervo genitofemoral

Mulheres: Ligamento redondo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
253
Q

ORIFÍCIO MIOPECTÍNEO DE FROUCHARD

A

Região da parede abdominal anterior que não é protegida por musculatura = mais propensa à formação hérnias.

○ Pode ser dividido em superior e inferior pelo ligamento inguinal.
- Superior = dividido em medial e lateral pelos vasos epigástricos.
● Medial: hérnias diretas
● Lateral: hérnias indiretas
- Inferior = hérnias femorais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
254
Q

OAA CARDIOEMBÓLICA
Clínica

A

○ Dor hiperaguda
○ Sem claudicação prévia (na maioria das vezes)
○ Paciente não tem circulação colateral (isquemia progride rápido)
○ Assimetria grosseira de pulsos nos membros inferiores (o outro membro é saudável)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
255
Q

OAA CARDIOEMBÓLICA
Diagnóstico

A

Clínico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
256
Q

OAA CARDIOEMBÓLICA
Impactação de trombo em áreas de bifurcação (mudança de calibre); local mais comum é a bifurcação da artéria ____.

A

Femoral comum

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
257
Q

OAA CARDIOEMBÓLICA
Tratamento

A

Revascularização
- Primeiramente deve-se adotar a anticoagulação plena imediata (Heparina 5.00UI EV)
- Tratamento de doenças de base, ventricular ou atrial.
- Embolectomia com cateter de Forgaty (arteriotomia transversa - melhor para fechamento primário)
- Heparinização local

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
258
Q

OAA CARDIOEMBÓLICA
Síndrome de reperfusão

A
  • Muito importante principalmente se > 6 horas
  • Quadro de acidose, hipercalemia, mioglobinúria
  • Para membros com isquemia irreversível, considerar amputação antes da revascularização
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
259
Q

Queimaduras
Deve-se ou não estourar/desbridar os flictenas?

A

Para o ATLS: NÃO!
Mas já em centros de queimados o cirurgião plástico vai realizar o desbridamento para melhor avaliação da profundidade da lesão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
260
Q

Queimaduras
Zonas de Jackson

A

○ Zona de coagulação (necrose)
- Destruição celular total (irrecuperável - necessita de desbridação e reconstrução)
○ Zona de estase (isquemia): ‘’ a queimadura aprofunda’’, células viáveis, com risco de evoluir para morte celular (conduta clínica bem feita pode manter as células viáveis - hidratação, evitar infecção)
○ Zona de hiperemia (inflamação)
- Vasodilatação compensatória, dor, edema;
- Todas as células viáveis
- Não progride

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
261
Q

Grande queimado

A

Paciente com queimadura de 2° ou 3° grau que possuem:
> 15% SCQ, em crianças;
> 20% Superfície Corpórea Queimada (SCQ) em adultos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
262
Q

Queimados
Parkland

A

Fórmula de Parkland: 4mL x Peso x % SCQ
○ Metade nas primeiras 8h do trauma
○ Outra metade nas 16 horas subsequentes

*mudou no último ATLS (10ª edição) para a fórmula de Brooke modificada: 2ml X Peso X % SCQ

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
263
Q

Queimados
Regra dos nove de Wallace

A

Cabeça: 4,5% anterior e 4,5% posterior (9% total)
MMSS: 4,5% ant e 4,5% post CADA BRAÇO (18%)
Tronco: 18% ant (tórax + abdome) e 18% dorso (36%)
MMII: 9% ant e 9% post CADA PERNA (36%)
Genitália: 1%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
264
Q

Queimaduras
Critérios de internação

A

° Queimaduras de 2° e 3° graus:
- Com mais de 20% da SCQ em qualquer idade
- Com mais de 10% da SCQ em pacientes < 10 ou > 50 anos
° Em face, períneo, mãos, pés e grandes articulações
° Queimaduras de 3° grau em qualquer extensão
° Suspeita de lesão inalatória
° Queimaduras circunferenciais
° Queimaduras elétricas, químicas, associadas a politraumatismo
° Queimaduras em pacientes com doenças crônicas, com questões sociais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
265
Q

Queimados
Para quem fazer reposição EV de cristaloide e qual a solução preferencial?

A

Grandes queimados (> 20%SCQ em adultos e > 15% em crianças
- SRL aquecida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
266
Q

Queimados
Principal parâmetro que norteia os ajustes da reposição volêmica

A

Diurese

Meta:
0,5ml/Kg/hora para adulto
1ml/Kg/hora para crianças

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
267
Q

Queimados
Fórmula para reposição volêmica na criança

A

3 ml RL x Peso X %SCQ
Se <30 Kg acrescentar glicose pelo risco de hipoglicemia
(4ml se queimadura elétrica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
268
Q

Queimados
Escarotomia, quando indicar?

A

Queimaduras profundas (com terceiro grau) circunferências, impedindo ventilação por exemplo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
269
Q

Queimados
Principal medicação tópica

A

Sulfadiazina de prata 1%
- hoje comercializado junto com nitrato de cálcio (imunomodulador - inibidor LPC)
* Dermacerium (pomada com os dois juntos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
270
Q

Queimaduras elétricas
Valor considerado alta voltagem

A

> 1000 V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
271
Q

Queimaduras elétricas
Resistência tecidual (do maior para o menor)

A

Osso > pele > músculo > vasos > nervos
*maior resistência = maior dissipação de calor (“queimadura de dentro para fora”)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
272
Q

Quais pacientes com queimaduras elétricas precisam de ECG na admissão?

A

TODOS!!
E a maioria (principalmente se graves), merecem monitorização contínua

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
273
Q

Síndrome compartimentam é uma complicação muito associada a queimaduras …

A

Elétricas !

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
274
Q

Diagnóstico síndrome compartimental
5 P’s

A
  1. Pain
  2. Parestesias
  3. Poiquilotermia
  4. Palidez
  5. Perda de pulso - tardia

*Pressão compartimental > 30 mmHg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
275
Q

Tratamento síndrome compartimental

A
  • Fasciotomia
    (Diferente da escarotomia que é indolor pelas queimaduras de terceiro grau, aqui a pele não está queimada então dói muito, fazer em CC sob anestesia)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
276
Q

Hidratação venosa na queimadura elétrica

A

4ml X peso x % SQC tanto no adulto como na criança

  • Meta 1 a 1,5 ml/Kg/h de DU
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
277
Q

Queimaduras
Tratamento cirúrgico padrão ouro

A

Excisão tangencial + enxertia de pele parcial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
278
Q

V ou F

Queimaduras por ácidos são mais graves que por alcalis!

A

Falso!
Álcalis são piores no geral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
279
Q

Sequela de queimaduras
Contratura

A

Perda de função pela contração da ferida no processo de cicatrização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
280
Q

Úlcera de Marjolin

A

CEC invasivo indiferenciado em cicatrizes de queimaduras (principalmente, mas pode ocorrer em qualquer ferida crônica - baixo prognóstico).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
281
Q

Flashburn

A

Confundida com queimadura elétrica, no flashburn
há a ausência de circulação de corrente elétrica pelo corpo. O mecanismo de lesão é duplo, por dissipação de calor e por contusão
○ Corrente fonte – objeto metálico
○ Tratamento -> lesão ao tratamento da lesão térmica, na dúvida tratar como lesão elétrica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
282
Q

Nódulo pulmonar é uma lesão pulmonar arredondada de até ____ cm, se maior que isso denomina-se massa pulmonar.

A

3 cm !

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
283
Q

CA de pulmão
Qual a diferença em nódulo sólido, semi-sólido e sub - sólido e qual o mais característico de câncer?

A
  • Sub-sólido: Lesão que possuem algum componente em vidro fosco. Opacidade que permite a visualização dos vasos e brônquios.
  • Sólido: Lesão totalmente radiopaca (branca), não conseguimos ver nada em seu interior. Risco intermediário de CA (pode ser benigno).

Semi-sólido: Lesão sólida com porções sub-sólidas (principalmente ao redor). ALTO RISCO DE CA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
284
Q

CA de pulmão

V ou F
Os nódulos sub-sólidos são os nódulos de maior risco de câncer.

A

VERDADEIRO.
O adenocarcinoma inicia-se como aparência de lesão em vidro fosco, que vai adquirindo componente sólido com o avançar da doença.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
285
Q

Câncer de pulmão
Fatores de risco relacionados ao paciente

A

TABAGISMO!
História familiar (síndromes genéticas)
Idade (> 55 – 60 anos)
Sexo feminino (mesmo não tabagistas)
Etnia asiática (principalmente mulheres)
Enfisema pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
286
Q

Câncer de pulmão
Fatores de risco relacionados ao nódulo

A
  • Tamanho (> 15 mm)
  • Padrão de calcificação (excêntrica - mais sugestivo de malignidade)
  • Padrão de crescimento (taxa de duplicação - dobra o tamanho de 6 a 12m)
  • Localização (lobo superiores principalmente)
  • Bordas (espiculadas / retração pleural)
  • Parte sólida + Parte em vidro fosco (semi-sólidos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
287
Q

Câncer de pulmão
Seguimento nódulo pulmonar sólido

A

Se < 6mm não precisa de seguimento se baixo risco, se alto risco repete com 1 ano.

Se 6 a 8 mm seguimento de 6 a 12 meses por cerca de 3 anos

Se > 8mm baixo risco repete TC em 3m ou biópsia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
288
Q

Câncer de pulmão
Seguimento nódulo pulmonar sub - solido (todo em vidro fosco)

A

< 6mm: alta se único. Se múltiplos repetir TC em 6m

6mm ou mais repetir TC em 6m

Lesão cresceu ou SOLIDIFICOU = biópsia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
289
Q

Como biopsiar um nódulo pulmonar?

A
  • Broncoscopia (se for mais central)
    Ou
  • Percutânea (se for periférico)
    Ou
  • Cirúrgica (exceção)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
290
Q

Qual o câncer que mais mata no mundo?

A

Câncer pulmonar!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
291
Q

Tipos de carcinoma pulmonar não pequenas células (CPNPC)

A
  • Adenocarcinoma (mais prevalente)
  • Carcinoma de células escamosas
  • Tumor carcinóide
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
292
Q

Qual o principal tipo de câncer pulmonar?

A

Adenocarcinoma!!

O segundo é o carcinoma de células escamosas (ambos são cânceres de não pequenas células)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
293
Q

Carcinoma pulmonar de pequenas células (CPPC)

A

Tipo de câncer pulmonar, é um tumor neuroendócrino muito agressivo.
- Alta taxa de metástase e Sd da veia cava inferior
- Pacientes muuito tabagistas usualmente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
294
Q

Câncer de pulmão
Tumor carcinóide

A

Tumor neuroendócrino, porém não de pequenas células.
- Acomete pacientes jovens com sintomas infecciosos e pode não ter relação com tabagismo.
- Atelectasia e lesão endobrônquica (paciente pode sibilar muito, ser confundido com uma asma que não melhora com o tratamento. Hemoptise).
- Diferenciação histopatológico em:
- Típico: menos invasivo, indolente (cresce invadindo a via aérea, a obstruindo)
- Atípico: mais agressivo, com necrose
- Quase sempre tratamento cirúrgico (responde mal a quimio e radioterapia).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
295
Q

Adenocarcinoma de pulmão

A
  • Câncer de pulmão mais prevalente
  • É um CA não pequenas células
  • Relação com não tabagistas, porém o principal fator de risco ainda é o tabagismo
  • Maior relação com Orientais e mulheres jovens
  • Relacionado a mutações genéticas: EGFR e ALK o favorecem
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
296
Q

Por que rouquidão pode ser um sintoma importante de câncer de pulmão?

A

Pela invasão tumoral do nervo laringeo recorrente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
297
Q

Tumor de Pancoast

A

Acometimento tumoral do ápice pulmonar e estruturas adjacentes, que pode causar dor no membro superior, parestesia, além da Sd de claude bernard-horner (anidrose facial ipsilateral, miose e ptose palpebral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
298
Q

Síndrome de claude bernard-horner
Conceito e Tríade clínica

A

Interrupção da via simpática cervical
- Anidrose facial ipsilateral
- Miose
- Ptose palpebral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
299
Q

Quais os critérios para ressecção de metástases pulmonares? (4)

A
  1. Tumor primário controlado/tratado (obrigatório)
  2. Todas as metástases podem ser ressecadas (obrigatório)
  3. Intervalo livre de doença maior que 2 anos (não obrigatório)
  4. Menos de 4 nódulos pulmonares (não obrigatório).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
300
Q

Exames para estadiamento de câncer pulmonar

A
  1. Não invasivos: TC de tórax, PET-TC, TC/RNM de crânio
    Se qualquer sinal de metástase ou doença localmente avançada:
  2. Invasivos: EBUS-TBNA, mediastinoscopia e videotoracoscopia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
301
Q

Principal fonte de disseminação do câncer de pulmão

A

Linfática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
302
Q

Estadiamento do Câncer de pulmão
TNM simplificado

A

T1: até 3 cm
T2: até 5 cm
T3: até 7cm
T4: > 7 cm

Linfonodo:
10 - 14: N1 se do mesmo lado do tumor
- Mediastinais ipsilateral ao tumor: N2
- Contralaterais ao tumor: N3

M: metástase ou derrame pleural

OBS:
Tis: tumor sem componente sólido
Tmin: 5mm de componente sólido
Pleura visceral: T2
Invasão da parede torácica: T3
Nervo laríngeo (rouquidão: T4)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
303
Q

Câncer de pulmão
Tratamento, se:
- Estágios iniciais + possibilidade de ressecção completa + sem linfonodos mediastinais

A

Tratamento cirúrgico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
304
Q

Câncer de pulmão
Tratamento, se:
- Elevado risco de doença metastática + apenas uma cadeia linfonodal mediastinal positiva

A

Tratamento sistêmico (QT ou Imunoterapia) + tratamento cirúrgico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
305
Q

Câncer de pulmão
Tratamento, se:
- Doença metastática + linfono mediastinal positivo

A

Radioterapia + tratamento sistêmico (QT, terapia alvo ou imunoterapia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
306
Q

Câncer de pulmão
Tipos de tratamentos cirúrgicos

A
  • Lobectomia com dissecção linfonodal mediastinal (mais usado - padrão ouro)

OU

  • Segmentectomia anatômica com dissecação linfonodal mediastinal (nova abordagem possível para tumores iniciais - Adenocarcinoma, tumores em vidro fosco ou com pouca calcificação associada, periférico e < 2 cm)

Ambos podem ser feitos por videotoracoscopia.

307
Q

Câncer de pulmão de 2.1 cm, sem suspeita de metástases linfonodais hilares mediastinais ou a distância, qual extensão da ressecção pulmonar é recomendada?

A

Lobectomia!

(Segmentectomia só pode ser considerada se < 2cm)

308
Q

Paciente com adenocarcinoma pulmonar de 5cm com infiltração na pleura e linfonodos mediastinais homolaterais e contraleterais positivos. Qual tratamento adequado?

A

N3 mesmo que sem evidência de metástase, então:

Radioterapia + terapia sistêmica - QT
Sem cirurgia

309
Q

De forma geral as calcificações em nódulos pulmonares sugerem benignidade, como por exemplo a calcificação em pipoca, típica de hamartoma.
Qual tipo de calcificação é sugestiva de malignidade?

A

Excêntrica!

310
Q

Urina clara no começo da micção que vai se tornando rósea e vermelha ao fim é indicativo de hematúria com origem…

A

VESICAL!

Hematúria ao final da micção sugere patologia vesical!

311
Q

No câncer de bexiga a cistectomia está indicada a partir de T___ (T1/Ta/Ta de alto grau/T2)

A

T2 - quando atinge a camada muscular

312
Q

Qual o tipo tumoral maligno vesical mais comum?

A

Carcinoma de células transicionais

313
Q

Qual tipo de fundoplicatura tem 360 graus?

A

Nissen

314
Q

Quais os tipos de úlcera gástrica que NÃO estão associados à produção ácida?

A

I (pequena curvatura) e IV (próxima a cárdia)

315
Q

V ou F
H. Pylori é a principal causa de dispepsia funcional.

A

Falso
- Dispepsia funcional é um quadro de dispepsia na qual não há explicação por alteração gástrica.

316
Q

Crianças com suspeita de DRGE, podemos tratar empíricamente?

A

Não! Em crianças existe a necessidade de comprovação com exame (phmetria) e o tratamento preferencial é alteração das fórmulas alimentares e medidas comportamentais.

317
Q

Em portador de úlcera peptica pré política tipo III, com indicação de tratamento cirúrgico, a operação de escolha é …

A

Amtrectomia + vagotonia troncular

318
Q

Câncer de apêndice
Conduta **

A

Descoberto pré ou intraoperatório:
• Apendictomia + biópsia ou retirada do linfonodo sentinela + TC TAP + CEA + Colono

Descoberta no anatomopatológico: TC TAP + CEA + colono

  • Menor ou igual a 1cm = apendicectomia + seguimento
  • Base acometida, mico ele, maior que 1cm ou metástase = colectomia direita
319
Q

Mulher na faixa dos 40 anos, apresentando prurido, alteração de enzimas canaliculares e xantelasma, pensar em que doença e qual o primeiro exame a pedir?

A

Colangite biliar primária
Anticorpo anti-mitocôndria

320
Q

V ou F
A hiperamilasemia deve levantar suspeita de lesão duodenal em traumas fechados

A

Verdadeiro.
Pela proximidade anatômica.

321
Q

Em relação aos hematomas traumáticos de retroperitônio (V ou F): HEMATOMAS EM ZONA 1 NUNCA DEVEM SER EXPLORADOS

A

Falso.
Hematomas em zona 1 (vasos centrais como aorta e veia cava superior) do retroperitônio SEMPRE devem ser explorados pelo alto risco de hemorragia.

322
Q

Em relação aos hematomas traumáticos de retroperitônio (V ou F): HEMATOMAS EM ZONA 3 SEMPRE DEVEM SER EXPLORADOS

A

Falso.
Hematoma na zona 3 é normalmente secundário a fratura pélvica (zona 3 tem predominantemente vasos pélvicos) e não deve ser explorado, a menos que uma hemorragia exsanguinante.
seja óbvia.

323
Q

Em relação aos hematomas traumáticos de retroperitônio (V ou F): HEMATOMAS EM ZONA 2 NUNCA DEVEM SER EXPLORADOS

A

Falso!
Um hematoma na região da zona 2, que predominantemente contém os rins, deve ser explorado se o hematoma estiver em
expansão ou houver sangramento ativo.

324
Q

SCA ocorre com PIA acima de …

A

20 mmHg

325
Q

Janelas ultrassonográficas avaliadas durante o E-FAST

A
326
Q

Janelas ultrassonográficas avaliadas durante o FAST

A
  • Janela subxifóidea
  • QSD (Espaço Hepatorrenal)
  • QSE (Espaço Esplenorrenal)
  • Janela Suprapúbica
327
Q

Seguimento pacientes com Barret e achados indefinidos para displasia em EDA

A
  • Otimizar tratamento com IBP e repetir EDA em 2 a 6 meses
328
Q

Qual é a complicação mais comum da DRGE?

A

Esofagite erosiva.

329
Q

V ou F?
Dexametasona está indicada para TTO de náuseas e vômitos após QT.

A

Verdadeiro, após os antagonistas de serotonina como a ondansetrona, os corticoides estão indicados para tratamento de náuseas e vômitos pós QT.

330
Q

Lesões metastáticas do fígado tem como origem principal tumores de…

A

Cólon e reto.

331
Q

Qual a forma mais grave e letal do câncer de pele?

A

Melanoma (75% dos óbitos por CA de pele), mas costuma ser raro

332
Q

Tipo mais comum de melanoma (70% dos casos)

A

Melanoma extensivo superficial !
*Mais relacionado a nevos. Assimetria e variação de cores.

333
Q

Melanoma nodular

A

Segundo tipo mais comum de melanoma
Crescimento vertical desde o começo
Detecção precoce mais difícil

334
Q

Diagnóstico melanoma

A
  • Exame físico completo com palpação de linfonodos
  • ABCDE (lesão assimétrica, bordas irregulares, coloração heterogenia, diâmetro > 5mm, evolução rápida)
  • BIÓPSIA EXCISIONAL MARGINAL DE PELE TOTAL COM FECHAMENTO PRIMÁRIO
    *Se lesão muito grande ou em face é aceito biópsia incisional ou punch
335
Q

Melanoma

Classificação de Breslow

A
  • Profundidade em espessura do melanoma (guia a ampliação de margens e pesquisa de linfonodo)
  • > 0,8mm de espessura - mau prognóstico
    • Breslow > 1mm = ampliar margens para 2 cm
    • Breslow < 1mm = amplia 1cm
    • Breslow > 0,8mm = pesquisar linfonodo sentinela
    • Breslow < 0,8mm = não precisa pesquisar linfonodo
336
Q

Sarcoma

A

Neoplasia maligna do tecido conjuntivo pluripotente (osso, músculo, adiposo, cartilagem) - mais de 60 doenças

337
Q

Sarcomas

Quadro clínico

A

Massa de partes moles de crescimento progressivo e indolor (geralmente percebem quando comprimem estruturas adjacentes) em

338
Q

Sarcoma
Diagnóstico

A
  • Exame de imagem (TC ou RNM)
  • Biópsia por agulha grossa ou, menos comum, incisional (nunca PAAF).
    *Quanto mais indiferenciado, mais ruim
339
Q

Sarcoma de retroperitôneo

A
  • Muito raro
  • Maioria lipossarcoma ou leiomiossarcoma
  • Suspeita se aumento do volume abdominal e síndrome consumptiva
  • Dx: TC abd e pelve
  • Ressecção com margens livres
  • AQUI NÃO FAZ BIÓPSIA DE TUMORES RETROPERITONIAIS (apenas se inoperáveis ou dúvida diagnóstica)
340
Q

Ferimento descolante
Fechamento primário é a melhor opção?

A

Não, geralmente evolui com necrose pq já há necrose de vasos.

Se paciente instável, retirar enxerto de pele e fazer enxertia em segundo momento.
Se paciente estável, enxertia oi retalho
Se descolante oculto geralmente faz se esvaziamento por punção ou cirurgia

341
Q

Tumor desmoide

A

Neoplasia de decido fibroblastico
Não é sarcoma
Não dá metástase
Alta morbidade - cresce muito e alta taxa de recidiva
Esporádico ou associado a Sd de Gardner (necesssario fazer colono)
- epidemiologia principal: mulher jovem, cirurgia prévia (cicatriz, trauma, cesariana)
- Bolinha na cicatriz, tumor de parede

342
Q

Tumor desmoide
Conduta

A
  • Watch and Wait (pode regredir espontaneamente, operar e recidivar)
  • Inibidor COX 2
  • Tamoxifeno
  • QT ou RT
  • Cirurgia última opção
343
Q

Dermatofibrosaecoma

A

Sarcoma cutâneo
Responde a Imatinib
Tronco de jovens
Sem metástases
Cura com ressecção, mas altas taça de recidiva

344
Q

Tipos de tumores de apêndice

A

Tumores epiteliais: adenocarcinoma, é o que mais se apresenta como apendicite aguda

Tumores mucinosos: raros, maioria é benigna, produção de muco

345
Q

Tumores neuroendócrinos de apêndice
Características

A
  • Secretam serotonina
  • Levam a síndrome carcinoide (rubor facial, sibilos, diarreia) - sinal de metástase
  • Mais comum na ponta do apêndice
346
Q

Tumores neuroendócrinos do apêndice
Conduta

A
  • Se Sd carcinoide: TC TAP + 5-HIAA urinário + cromogranina A sérica + Octreoscan
  • Se achado no AP:
    • < 1cm: apendicectomia é curativa
    • > 2 cm: colectomia direita
347
Q

Qual o principal preditor de hemorragia varicosa?

A

Tamanho (calibre) das varizes

348
Q

O divertículo de Meckel está localizado

A

Na borda antimesentérica do íleo, 45 a 60cm próximo a válvula ileocecal.

349
Q

Qual a etiologia mais comum de fístula colovesical?

A

Diverticulite aguda

350
Q

Hemorroidas são formadas por…

A

Arteríolas + veias
(Hemorroidas são estruturas presentes em todas as pessoas, ajudam na continência)

351
Q

Linha que divide Hemorroidas internas e externas

A

Linha pectínea/denteada
Acima = internas
Abaixo = externas

352
Q

Hemorroidas internas X hemorroidas externas

A

Interna: acima da linha pectínea, recoberta de mucosa, plexo hemorroidario superior, inervação visceral - não dói, complica mais com sangramento

Externa: abaixo da linha p, recoberta pelo anoderma ou pele, plexo hemorroidário inferior, inervação somática - dói

353
Q

Posição dos coxins hemorroidários

A

Lateral esquerda (3h)
Posterior direito (7h)
Anterior direito (11h)

Padrão 12h linha média anterior

354
Q

Principais sintomas das hemorroidas internas

A

Prolapso e sangramento vivo

355
Q

Principais sintomas das hemorroidas externas

A

Dor, prurido e abaulamento

Trombose - dor aguda - nodulação local

356
Q

Classificação das Hemorroidas internas (4 graus)

A

Grau I - Ingurgitamento sem prolapso
Grau II - Prolapsa com esforço e retorno espontâneo
Grau III - Prolapso abaixo da linha pectínea com esforço e retorno manual
Grau IV - Hemorroidas não reduzem

357
Q

Tratamento doença hemorroidária

A
  • MEV para todos
  • Internas grau II: ligadura elástica ou escleroterapia (se refratárias ao tto clínico)
  • Cirurgia: trombose de repetição, internas G III e IV, insucesso do tto clínico ou ambulatorial com escleroterapia
358
Q

Técnicas excisionais de hemorroidectomia

A
  • Milligan-Morgan (deixa aberto)
  • Ferguson (fechada)

*Nenhuma superior a outra, escolha do cirurgião
*Muita dor pós operatória

359
Q

Técnicas não excisionais para hemorroidas internas principalmente

A

PPH - Prolapso circunferências da mucosa retal - com grampeador (principal complicação- sangramento)

THD - Transanal hemorrhoidal dearterialization (não mais disponível no BR, sutura com USG acima da linha pé tinha - 6 a 8 pontos)

360
Q

Principais complicações pós operatório de hemorroidectomia

A
  • Dor anal (aguda)
  • Retenção urinária (aguda)
  • Estenose anal (crônica)
  • Incontinência se lesão do esfíncter
  • Sangramento
  • Infecção (fournier)
361
Q

Características das fissuras anais crônicas

A

• > 6 semanas
• Hipertrofia esfíncteriana
• PLICOMA SENTINELA
• Papila hipertrófica
• Ulceração esbranquiçada

362
Q

Tratamento fissuras anais agudas

A

Clínico:
- Bloqueador de canal de cálcio tópico – Diltiazem.
- Regularização do hábito evacuatório.
- Aumento da ingesta de fibras e água.
- Banho de assento.

363
Q

Tratamento fissuras anais crônicas

A

Cirúrgico – esfincterotomia lateral interna
- Padrão ouro (lembrar das fissuras crônicas) - reduz o tônus do canal anal.

364
Q

Fístulas perianais
Classificação de Parks

A

○ Parks 1 – interesfincteriana – 45% (mais comum, melhor pra tratar - fistulectomia)
○ Parks 2 – transesfincteriana – 30%
○ Parks 3 – supraesfincteriana – 20%
○ Parks 4 – extraesfincteriana – 5%

365
Q

Fístulas perianais
Regra de Goodsall-Salmon

A

○ Orifício externo anterior
- Trajeto linear para cripta correspondente.
○ Orifício externo posterior
- Trajeto curvilíneo para cripta média posterior.
○ Orifício > 3cm da borda anal
- Trajeto curvilíneo para cripta média posterior ou outra cripta.

366
Q

Fístulas perianais complexas

A

○ Extraesfincterianas.
○ Supraesfincterianas.
○ Transesfincterianas com > 30% envolvimento esfíncter externo.
○ Doença de Crohn, radioterapia, neoplasia.

367
Q

Tratamento fístula perianal simples (<30% do esfíncter / superficiais / interesfincterianas)

A
  • Fistulectomia
  • Fistulotomia
368
Q

Tratamento fístula perianal complexa (alto risco de incontinência)

A
  • Sedenho: comunica orifício interno e externo com sedenho, podendo apertá-lo gradativamente para gerar fibrose do trajeto.
  • Retalhos.
  • LIFT.
369
Q

Abscesso perianal
O que é e clínica?

A

Infecção das glândulas de Chiari
*Aproximadamente 50% apresentam fístulas perianais.
Clínica:
○ Presença de sinais flogísticos.
○ Muita dor perianal!
○ Edema em casca de laranja.

370
Q

Abscesso perianal
Tratamento

A

○ Drenagem!!
○ Com ou sem ATB
*Cuidado com evolução para Fournier, bem como para fístulas perianais.

371
Q

Abscesso perianal
Classificação de Parks

A

Abscesso perianal
- Supraelevador (pesquisar inflamação abdominal - relacionado com apendicite e diverticulite)
- Isquiorretal
- Perianal
- Interesfincteriano

372
Q

Critérios diagnósticos de pancreatite aguda

A

○ Dor típica em abdome superior
- Clássica dor de abdome em barra, aguda, de início recente, que irradia para o dorso, associada a vômitos e náuseas
○ Elevação de enzimas (> 3x o limite superior da normalidade)
- Amilase (pico precoce); Lipase (permanece elevado por maior período - maior especificidade)
○ Achados de imagem sugestivos compatíveis com pancreatite aguda.

373
Q

Classificação Atlanta Modificada (2013) - pancreatite aguda (leve, moderadamente grave e grave)

A

○ Leve:
- Ausência de disfunções orgânicas
- Sem complicações locais
- Sem exacerbação de comorbidades.
○ Moderadamente grave:
- Disfunção orgânica reversível em 48h
- Com ou sem complicações locais ou piora comorbidades.
○ Grave:
- Disfunção orgânica que perdura por mais de 48h.

374
Q

Classificação tomográfica de Baltazar
Prognóstico pancreatite aguda

A

○ A = normal
○ B = aumento volumétrico
○ C = inflamação peripancreática
○ D = coleção líquida aguda única
○ E = 2 ou mais coleções.

375
Q

Pancreatite grave se Ranson > ou = a ___

A

3

376
Q

Critérios de Ranson após 48h
Pancreatite aguda biliar

A

PESU hoje cai
- PO2 < 60
- Excesso de base < -5
- Sequestro de líquidos > 4L
- Ureia com aumento > 4
- Hematócrito em queda > 10%
- Cálcio < 8

377
Q

Critérios de Ranson admissão
Pancreatite aguda biliar

A

Larissa inteligente tem grandes lábios
- Leucometria >18.000
- Idade > 70 anos
- TGO > 250
- Glicemia > 220
- LDH > 400

378
Q

Colecistectomia na pancreatite aguda

A

Previne novos quadros
- PA leve: colecistectomia na mesma internação
- PA grave e coleções e /ou necrose: aguardar estabilizar quadro inflamatório (+/- 6 semanas).

379
Q

CPRE na pancreatite aguda

A

Se coledocolitíase (sem migração dos cálculos) + Colangite

380
Q

Pancreatite crônica
Quadro clínico

A

○ Dor abdominal
- Em faixa no abdome superior, típica
- Pós-alimentar
- Pode demonstrar irradiação para dorso

○ Insuficiência pancreática
- Esteatorréia – principal manifestação
- Diarreia gordurosa por desabsorção, mal cheirosa, aderente, oleosa
- Desnutrição
- Deficiência de proteínas e vitaminas
- Deficiência endócrina;
- Diabetes (risco de hipoglicemia).

381
Q

Complicações pancreatite crônica

A
  • Pseudocistos
  • Câncer
  • Pseudoaneurisma
  • Ascite pancreática
  • Trombose da veia esplênica
382
Q

Tratamento pancreatite crônica

A

○ Dor abdominal
- Abstinência etílica + dieta fracionada hipogordurosa
- Analgesia farmacológica escalonada
- Descompressão ductal - se estenoses e cálculos (endoscópica ou cirúrgica)
- Bloqueio do plexo nervoso celíaco.

○ Insuficiência pancreática
- Reposição de enzimas: lipase + amilase + protease
- Tomar junto as refeições para melhor absorção
- Hipoglicemiantes orais (para tratar quadros de diabetes associado, caso exista).

383
Q

Linha que divide o fígado em lobo esquerdo e direito

A

Linha de cantlie

384
Q

Cisto do ducto tireoglosso

A

Nódulo assintomático, palpável na linha média, que apresenta mobilidade durante deglutição ou protrusão da língua (Sinal de Sistrunk - sinal clínico quase patognomônico do cisto do ducto tireoglosso).

385
Q

Cisto do ducto tireoglosso
Fisiopatologia

A

A tireoide se origina na base da língua. Na quarta semana de gestação, ocorre migração da base da língua, região anterior da laringe e faringe, até se depositar na traqueia.
5ª a 10ª semana: ocorre a obliteração do ducto tireoglosso (processo fisiológico), cranialmente, ocorre a formação do forame cego e, caudalmente, pode haver a formação do lobo piramidal através do preenchimento do trajeto com tecido tireoidiano.

A falha do fechamento do ducto tireoglosso pode gerar um nódulo: cisto do ducto tireoglosso.

386
Q

Sinal de Sistrunk

A

Mobilidade durante deglutição ou protrusão da língua - sinal clínico quase patognomônico do cisto do ducto tireoglosso.

387
Q

Cisto do ducto tireoglosso
Diagnóstico

A

Clínico!
○ USG (nódulo anecóico com paredes finas);
○ PAAF (conteúdo cístico, epitélio colunar pseudo-estratificado).

388
Q

Cisto do ducto tireoglosso
Tratamento

A

Cirurgia de Sistrunk
- Ressecção de todo o trajeto do ducto e da porção anterior do hióide (não há prejuízo em deglutição ou fonação).
○ A retirada apenas do cisto apresenta alto risco de recidiva

389
Q

Anomalias do aparelho branquial
Tipos e localização

A

○ Cistos (75%):
- Nódulo cístico, sem aberturas, completamente circunscrito.
○ Sinus:
- Abertura apenas interna ou externa, podendo ter cisto.
○ Fístulas (25%):
- Abertura para o meio interno e externo.

Anteriormente ao músculo esternocleidomastóideo.

390
Q

Anomalias do aparelho branquial
Diagnóstico

A

Diagnóstico: é clínico;
○ Exames que podem complementar o diagnóstico:
- Ultrassonografia
- Fistulografia se houver suspeita de fístula
- PAAF: cristais de colesterol (patognomônico).

391
Q

Anomalias do aparelho branquial
Tratamento

A

Excisão cirúrgica, com ressecção do cisto e todo o seu trajeto.

392
Q

Linfangioma

A

Anomalia congênita benigna dos vasos linfáticos, em que
ocorre uma dilatação de vasos linfáticos e baixo fluxo vascular.

393
Q

Linfangioma
Classificação

A

○ Macrocístico:
- > 1 cm, sinônimo: Higroma cístico
- Massa translucente, pouco delimitada, pele normal
○ Microcístico:
- < 1 cm
- Chamados de Linfangioma circumscriptum
- Conglomerado de vesículas translucentes ou hemorrágicas
○ Misto

394
Q

Linfangioma
Quadro clínico

A

Desde assintomático até;
○ Lesões orais, cervicais, faríngeas, orbitárias.
○ Compressão de estruturas adjacentes.
○ Infecção.
○ Sangramento.
○ Dor.

395
Q

Linfangioma
Diagnostico

A

○ Exame físico: transiluminação (principalmente no macrocístico), igual ao realizado na hidrocele;
○ Complementares possíveis: RM, USG / TC, PAAF.

396
Q

Linfangioma
Tratamento

A

○ Observação: se lesões pequenas e assintomáticas.
○ Intervenção: se lesões sintomáticas, dolorosas, deformidade significativa ou ameaça de estrutura vital.

○ Escleroterapia é a primeira opção. Realizada a partir da punção e injeção do conteúdo esclerosante.
○ Laserterapia com CO2;
○ Interferon-alfa;
○ Propranolol;
○ Rapamicina (sirolimus);
○ Ablação por radiofrequência;
○ Excisão cirúrgica (apresenta alta taxa de recorrência, e há dificuldade de ressecção completa).

397
Q

Anomalia vascular mais frequente em crianças

A

Hemangioma

398
Q

Hemangioma
Tratamento

A

○ Depende do tamanho, localização, morfologia, idade e crescimento.
- Observação (maioria tem resolução espontânea).
- Intervenções iniciando do menos invasivo:
● Beta bloqueador
● Corticosteroides sistêmicos
● Interferon / vincristina
● Terapia esclerosante
● Embolização
● Excisão cirúrgica.

399
Q

Cisto dermoide

A

É um cisto revestido por epitélio, que pode apresentar evidência de anexos epiteliais (cabelo, folículo piloso, glândulas sebáceas) - diagnóstico diferencial com o teratoma.
● Um dos principais diagnósticos diferenciais do cisto de ducto tireoglosso, representa 25% das anomalias congênitas da linha média do pescoço.

400
Q

Cisto dermoide
Apresentação clínica

A

○ Mole, móvel
○ Normalmente = nódulo assintomático no assoalho da boca
○ Crescimento lento
○ Presente na Linha média
○ Topografia supra-hióidea
○ NÃO é elevado na deglutição - Não aderido (sem sinal de Sistrunk).

401
Q

Cisto dermoide
Diagnóstico e tratamento

A

● Diagnóstico Clínico!
● Exames complementares:
○ Ultrassonografia: sinal do “saco de bolas de gude”
○ Tomografia Computadorizada
○ PAAF: conteúdo mesodérmico ou epitelial
● Tratamento = excisão cirúrgica.

402
Q

Costela cervical

A

Costela extranumerária junto à sétima vértebra cervical!
○Usualmente bilateral, porém frequentemente assimétricas
○O principal risco é o de compressão nervosa e/ou vascular.

403
Q

Costela cervical
Quadro clínico

A

○ Dor aguda ou em peso (devido a compressão)
○ Sensação de massa endurecida
○ Irradiação da dor para ombro, pescoço, membros superiores e tórax
○ Alteração da sensibilidade (parestesia)
○ Piora com elevação do membro superior.

404
Q

Costela cervical
Diagnóstico

A

Clínico, que pode ser auxiliado por exames complementares:
○ Rx de tórax ou coluna cervical
○ Tomografia Computadorizada.

405
Q

Costela cervical
Tratamento

A

○ Sintomas leves: Fisioterapia.
○ Sintomas severos e debilidade funcional: Cirurgia (ressecção da costela + escalenotomia).

406
Q

Torcicolo congênito

A

Atitude anormal e permanente da cabeça em relação ao plano do ombro, devido a contratura do músculo esternocleidomastóideo (severidade variável).
Causa desconhecida.

407
Q

Torcicolo congênito
Diagnóstico

A

Diagnóstico Clínico;
○ Na USG, pode-se ter o encontro de um pseudotumor de fibrose dentro do músculo esternocleidomastóideo (Fibromatosis colli).

408
Q

Torcicolo congênito
Tratamento

A

De acordo com a idade:
○ < 1 ano:
- Fisioterapia intensiva
- Alterações posturais
- Adaptações do ambiente
- A maioria resolve nessa fase.
○ > 1 ano:
- Avaliar se a mobilidade cervical é limitada (< 15° de rotação) ou há assimetria facial, na presença considerar cirurgia:
● Miotomia
● Liberação muscular
● Desinserção da musculatura
● Ressecção do músculo fibrosado.

409
Q

Qual tumor de pele mais comum?

A

CBC
Carcinoma Basocelular

410
Q

Qual a neoplasia maligna mais comum na raça humana?

A

Câncer de pele.

*Principalmente CBC

411
Q

CA de pele
Carcinoma Basocelular

V ou F
Há influencia da latitude na prevalência.

A

Verdadeiro.
Quanto mais próximo da linha do equador, maior risco - Austrália (40: 1) Finlândia

412
Q

Principal localização dos cânceres de pele basocelulares (CBC)

A

80% são na região cervicofacial.
○ Ocorre apenas onde há pelos.
○ Localizações mais comuns:
- Nariz (1/3 dos casos).
- Região malar.
- Pálpebras.
- Couro cabeludo.
- Sulco nasogeniano.

413
Q

Principais subtipos dos cânceres de pele CBC

A

○ Nodular (70-80% dos casos) e superficial
- Mais prevalentes e menos agressivos.

414
Q

Tratamento dos cânceres de pele CBC

A

○ Curetagem
○ Crioterapia
○ Eletrocoagulação
○ Terapia fotodinâmica
○ Quimioterapia tópica
○ Radioterapia
○ Excisão cirúrgica (abordagem mais comum e mais eficiente).

415
Q

O CEC de pele apresenta uma lesão precursora, qual?

A

Queratose actínica.

416
Q

Apresentação clássica CEC de pele

A

○ Apresenta-se normalmente como uma placa ou pápula.
○ Quando a lesão é firme, mais fixa e ulcerada: pensar em forma invasiva.

417
Q

Tratamento CEC de pele

A

○ Principalmente por meio da excisão cirúrgica.
○ O esvaziamento cervical terapêutico deve ser realizado quando há metástase. Lembrando que a taxa de metástase cervical é de aproximadamente 10% (CBC<1-3%).

Radioterapia (o CEC não é tão radiossensível quanto o CBC):
○Tratamento primário nos casos não cirúrgicos.

418
Q

Quando fazer pesquisa de linfonodo sentinela em melanoma?

A

○ Paciente clinicamente negativo (cNO) para linfonodo metastático.
○ Paciente com risco intermediário ou alto de metástases:
Espessura > 0,8 mm
Ulceração
Invasão linfovascular*
> 1 mitose/mm²*
*principalmente em pacientes jovens.

419
Q

Principal tumor maligno primário do fígado

A

Carcinoma hepatocelular.

420
Q

Segundo tumor maligno primário do fígado

A

Colangiocarcinoma.

421
Q

Principal fator de risco para carcinoma hepatocelular

A

Cirrose.

422
Q

Prevenção primária do câncer hepático

A

○ Combate e conscientização sobre riscos do etilismo
○ Vacinação contra HBV
○ Controle da obesidade (NASH)
○ Controle da contaminação de alimentos e pesticidas
○ Se infecção viral presente:
- Tratar! O tratamento leva à resposta virológica sustentada, que está associada à regressão de fibrose e menor risco de progressão para câncer. Principalmente se hepatite C.

423
Q

Câncer hepático
Em quem rastrear?

A

● Cirróticos (Child A e B)
- Child C apenas se listáveis para Transplante Hepático.
● Infecção pelo HBV

424
Q

Câncer hepático
Como é feito o rastreio?

A

● USG de Abdome Superior a cada 6/6 meses.
○ Em pacientes cujo USG é prejudicado (obesos, esteatose severa ou cirrose avançada), TC ou RM estão indicados.
● Alfa-fetoproteína (AFP) ≥ 20 ng/ml.
*Segundo o UpToDate®, sua solicitação é opcional, associada ao aumento de falso-positivos.

425
Q

Câncer hepático
CD frente ao achado de nódulos inferiores a 1 cm no rastreio

A

Redução do intervalo de nova ultrassonografia (ex. 3 meses).

426
Q

Câncer hepático
CD frente ao achado de nódulos > 1 cm no rastreio

A

Exame axial (TC/RM) trifásico para confirmação diagnóstica.

427
Q

Câncer hepático (CHC)
Diagnóstico

A

Tomografia ou RNM contrastadas com:
○ Lesão hipervascular, com wash-out na fase venosa
○ Hiperatenuação periférica nas fases venosa e tardia (cápsula / pseudocápsula)

*Dispensa biópsia na maioria dos casos (a imagem já é muito fidedigna).

428
Q

Câncer hepático
Principais características imaginológicas do tumor do CHC

A

○ Lesão hipervascular, com wash-out na fase venosa
○ Hiperatenuação periférica nas fases venosa e tardia (cápsula / pseudocápsula).

429
Q

Câncer hepático (CHC)
Classificação LI-RADS

A
  • LR-NC: Não categorizável (Repetir exame em 3m)
  • LR-1: 100% Benigno (rastreio rotina)
  • LR-2: Provavelmente benigno (rastreio rotina ou em menor tempo)
  • LR-3: Probabilidade intermediária para CHC (Encurtar intervalo para novo exame)
  • LR-4: Provável CHC (Planejamento multidisciplinar. Pode incluir biópsia)
  • LR-5: 100% de certeza de CHC (Planejar tratamento, sem necessidade de biópsia).
430
Q

Câncer hepático (CHC)
Exames para o estadiamento

A
  • Tomografia de tórax – rotina.
  • Cintilografia óssea de corpo inteiro (Tc-99m) – casos selecionados.

*As metástases extra-hepáticas mais comuns são para pulmão, linfonodos intra abdominais, osso e adrenais (em ordem).

431
Q

Câncer hepático (CHC)
Quadro clínico

A

Sintomas = doença avançada e na maioria das vezes não candidata a tratamento curativo.
○ Assintomáticos
○ Descompensação de hepatopatia preexistente
○ Hipercalcemia da malignidade (sobretudo na vigência de metástase óssea)
○ Situações especiais:
- Sangramento tumoral / Rotura
- Icterícia obstrutiva (por invasão de via biliar)
- Febre (associada à necrose tumoral).

432
Q

Câncer hepático (CHC)
Tratamento se câncer: muito precoce (0), nódulo único ≤ 2 cm, Child A, ECOG 0

A
  • Ablação (candidato se longe de vasos sanguíneos e via biliar).
  • Ressecção (importante não ter hipertensão portal, ter MELD baixo e plaquetas > 100.000).
433
Q

Câncer hepático (CHC)
Tratamento se câncer: precoce (A), nódulo único ou ≤3 nódulos ≤ 3 cm, Child A-B, ECOG 0.

A

Nódulo solitário:
● Se bom candidato para cirurgia: ressecção
● Se não, questionar se é candidato à tranplante:
○ Se sim, realizá-lo.
○ Se não, ablação ou quimioembolização (intenção não curativa ou ponte para o transplante).

2-3 nódulos < 3 cm:
● Questionar se é candidato à transplante e seguir o fluxo já citado:
○ Se sim, realizá-lo.
○ Se não, ablação ou quimioembolização (intenção não curativa ou para para o transplante).

434
Q

Câncer hepático (CHC)
Tratamento se câncer: intermediário (B), Multinodular, Child A/B, ECOG 0.

A

PALIATIVO!
- Quimioembolização (TACE) (sobrevida global mediana > 26-30 meses).
- Primeira linha de tratamento sistêmico (QT) com atezolizumab + Bevacizumab (opção incorporada muito recentemente) (sobrevida global mediana > 17 meses)

435
Q

Câncer hepático (CHC)
Tratamento se câncer: avançado (C), invasão portal, N1, M1, Child A/B, ECOG 1/2.

A

PALIATIVO.
- Primeira linha de tratamento sistêmico (QT) com atezolizumab + Bevacizumab (opção incorporada muito recentemente) - sobrevida global mediana > 17 meses.
- Segunda linha: sorafenib ou lenvatinib (Sobrevida global mediana de 12-15 meses).

436
Q

Câncer hepático (CHC)
Tratamento se câncer: estágio terminal (D), Child C, ECOG >3.

A

Best Supportive Care - sobrevida global mediana de 3 meses.

437
Q

Câncer hepático (CHC)
Quando está permitido realizar a ressecção cirúrgica?

A

○ Child A
○ MELD ≤ 8
○ Ausência de hipertensão portal
- EDA sem varizes (obrigatório)
- Sem circulação colateral visível aos exames de imagem
○ Ausência de coagulopatia (INR normal, Plaquetas > 100.000)
○ Fígado remanescente deve ser adequado.

438
Q

Câncer hepático (CHC)
Ablação por Radiofrequência / Microwave (objetivo de indução de necrose do tumor). Quando fazer?

A
  • Potencial curativo
  • Lesões < 3 cm sem invasão macrovascular
  • Lesões distantes da via biliar principal.
439
Q

Câncer hepático (CHC)

Critérios transplante hepático - doador cadavérico
Critério de Milão/Brasil (CMB)

A
  • 1 nódulo de até 5 cm
  • Até 3 nódulos de até 3 cm
  • Desconsidera nódulos inferiores a 2 cm
  • Pontuação especial no MELD:
    *Entrada na fila: pontuação virtual de 20; Se em 3 meses ainda não transplantou, sobre para 24 pontos; Se em 6 meses ainda não transplantou, sobre para 29 pontos.
440
Q

V ou F?
Estima-se que 50% dos pacientes apresentarão metástases hepáticas na sua evolução

A

Verdadeiro.

*Metade destes pacientes terão metástases ao diagnóstico (sincrônicas). O restante terão metástases metacrônicas, isto é, ao longo do
acompanhamento do paciente.

441
Q

Principal sítio de metástases à distância do câncer colorretal

A

Fígado.

442
Q

Tratamento para metástases hepáticas do câncer colorretal

A

Cirurgia + QT
(Pode ser só um outro, ou diferentes combinações, dependendo de certos aspectos)

443
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Vantagens QT Perioperatória (antes e depois da hepatectomia)

A

○ Permite cirurgia em tumores menores e distanciamento do tumor de estruturas nobres.
○ Avalia bem resposta ao tratamento (“seleciona” os melhores pacientes para cirurgia).

444
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal
Escore Clínico de Risco “Fong

Quais são os 5 critérios?

A
  • 2 ou mais nódulos hepáticos.
  • CEA maior que 200 ng/ml.
  • Nódulo maior que 5 cm.
  • Linfonodo comprometido na ressecção primária.
  • ILD (intervalo livre de doença) menor que 12 meses.

3 ou mais critérios do escore clínico de risco Fong, indica um provável benefício com a QT perioperatória. 0 a 2 pontos, pode-se considerar cirurgia à princípio.

445
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Padrão ouro na investigação diagnóstica

A

RNM de abdome superior, com ou sem contraste.

446
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Para alguns pacientes, o limitante para a ressecção é a manutenção de um fígado remanescente funcional. Quanto devemos deixar?

A

Pacientes saudáveis devem deixar um remanescente de 20-30%, e, no exposto a quimioterapia, 30-40%.

447
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Estratégias para aumento do remanescente hepático

A
  • Ligadura ou embolização da veia porta
  • Ressecções escalonadas
448
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Vanishing Metastases

A

○ Lesões metastáticas pequenas que podem “desaparecer” na vigência de QT.
○ Considerar marcação percutânea se:
- Lesão menor que 2 cm pré QT.
- Lesão pequena distante da superfície hepática que eventualmente não poderá ser palpada.

449
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Quando o paciente é candidato a cirurgia?

A
  • Candidato à ressecção completa (R0).
  • Fígado remanescente adequado para manter as condições vitais.

*Margem > 1 cm (É buscado, mas deixou de ser um impedidor para cirurgia).

450
Q

Termoablação

A

Utilizar temperatura para promover necrose tumoral (radiointervenção).

451
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Abordagens se doença sincrônica (clássica, simultânea e reversa)

A

Abordagem clássica: envolve abordar o cólon, seguido de QT e posterior abordagem do fígado:
- Indicado para doença colônica sintomática com necessidade de abordagem imediata.

Abordagem simultânea de Cólon + Fígado, seguido de QT:
○ Se lesão colônica e a hepática manejáveis de maneira simultânea sem grande morbidade.

Abordagem reversa (“liver first”): primeiro realizado QT (neoadjuvância), depois a abordagem do Fígado e depois QRT (quimio + radioterapia) e posterior abordagem do Reto ou cólon (existem variações na ordem das abordagens).
○ Aborda o sítio que define prognóstico oncológico (se reto envolvido pior prognóstico).

452
Q

Metástases hepáticas do câncer colorretal

Estadiamento é um exame fundamental para avaliação quanto a possibilidade de cirurgia. Como investigar doença extra-hepática?

A

RNM com contraste hepatoespecífico + PET-TC

Obrigatória possibilidade de ressecção completa em todos os focos.

453
Q

Terceiro tumor hepático incidental mais comum (e o mais cobrado em prova)

A

Adenoma hepático.

454
Q

Adenoma hepático
Epidemiologia

A

○ Preponderância feminina (10:1)
○ Idade entre 35-40 anos
○ O uso de contraceptivos hormonais é um fator de risco importante.

455
Q

Adenoma hepático
Fatores de risco

A

○ Uso de contraceptivos hormonais
○ Esteróides anabolizantes (crescimento na população masculina)
○ Obesidade / Esteatose hepática
○ Hemocromatose
○ Doenças do Glicogênio:
- Glicogenose tipo I (associação com adenoma em 50% dos casos) e III (associação em 25% dos casos).

456
Q

Adenoma hepático
Quadro clínico

A

● Dor e desconforto abdominal, normalmente mais insidiosa e eventual (alguns pacientes são assintomáticos)
○ Quando o paciente se apresenta com dor aguda, suspeitar de complicações, como trombose ou rotura.

457
Q

Adenoma hepático
Complicações (sobretudo se > 5 cm)

A

○ Hemorragia (15-30%)
- Maior chance durante a gravidez, devido ao aumento dos hormônios femininos
○ Risco de degeneração maligna (pode se transformar em carcinoma hepatocelular).

458
Q

Adenoma hepático
Diagnóstico

A

Exames de imagem (TC ou RM), idealmente RM:
○ No geral, lesão hipervasculares
○ Podem apresentar realce vascular na periferia (telangiectasias)
○ Componente hipodenso (gordura)
○ Hiperdensidade (se sangramento recente)

*Apresentação variada conforme subtipo

459
Q

O adenoma hepático é uma entidade heterogênea, quais os principais subtipos (3) e palavras chaves para principais características?

A

○ HNF-1α Inativado (30-40% dos Adenomas)
- Esteatóticos (componente gorduroso importante)

○ Inflamatórios (40-55% dos Adenomas)
- Associado a mutações da via JAK/STAT, obesidade e síndrome metabólica ou num contexto de alto consumo de álcool
- Aspecto telangiectásico à microscopia
- Sinal hiperintenso em T2 (anel ao longo da periferia da lesão - Sinal do Atol).

○ β-Catenina Ativado (10-20% dos Adenomas)
- Risco aumentado de degeneração para CHC
- Mutações do gene da beta-catenina (se em éxons 3 - associação com DEGENERAÇÃO MALIGNA)
- Não possui características típicas que possam diferenciá-lo à RM.

460
Q

Adenoma hepatocelular

Manejo se: múltiplos nódulos

A

Paciente com adenoma hepatocelular = solicitar RM com contraste hepatoespecífico

○ Múltiplos nódulos (adenomatose hepática)

> 5 cm
● Se irressecável ou glicogenose: transplante hepático em casos selecionados
● Ressecável: ressecção

< 5 cm = vigilância ativa.

461
Q

Adenoma hepatocelular

Manejo se: nódulo único

A

Masculino = ressecção.
Feminino = parar terapia hormonal.
● < 5 cm = vigilância!
● ≥ 5 cm = repetir RM após 6-12 meses da interrupção da terapia hormonal (maioria tende a diminuir) e reavaliar:
○ ≥ 5 cm em mulher mesmo após cessação hormonal:
- RM sugestiva para HNF-1alfa mutado = vigilância ativa
- Lesão não sugestiv para HNF-1alfa mutado =
considerar biópsia e embolização ou vigilância ativa
- Aspecto de adenoma inflamatório ou suspeita de beta-catenina mutado = ressecção

*Ruptura/ sangramento (caso agudo) = embolização transarterial + ressecção se lesão viável. Repetir imagem após 3-6 meses e aguardar reabsorver hematoma.

462
Q

Adenoma hepatocelular

Manejo se: gestante

A

○ USG frequente (a cada 6-12 semanas) para acompanhar tamanho
○ Adenomas <5 cm, não exofíticos e que não estejam crescendo: sem contraindicações ou interferência na via de parto.
○ Considerar embolização para lesões maiores (após 24 semanas)
○ Antes de 24 semanas: considerar cirurgia especialmente para lesões periféricas.

463
Q

As lesões tumorais da transição esofagogástrica são mais comumente…

A

Adenocarcinomas

464
Q

Hiperplasia nodular focal

Epidemiologia

A

● Segundo tumor hepático mais comum, após o hemangioma
○ Lesão benigna de origem não-vascular mais comum (85%)!
○ Prevalência estimada entre 0,4-3% (estudos de necropsia)
- Preponderância feminina (90%).

465
Q

Hiperplasia nodular focal

Apresentação típica

A

Na maioria dos casos, lesão única e inferior a 5 cm, bem circunscrita, não encapsulada e que contém um cicatriz central!
- Múltiplos (20-30% dos casos)
- Não apresentam hemorragia ou malignização
- Não guardam relação com gestação ou uso de contraceptivos.

466
Q

Hiperplasia nodular focal

Etiologia

A

Hiperproliferação de hepatócitos em resposta a uma arteríola anômala, formando uma massa bem circunscrita com uma cicatriz central.

– Na região da cicatriz, podem ser observadas arteríolas distróficas.

467
Q

Hiperplasia nodular focal

Diagnóstico (USG, TC e RNM)

A

USG: apresentação variável, no doppler - aspecto de “roda raiada” (arteríola central).

TC: lesão homogênea hipervascular – enchimento homogêneo na fase arterial, cicatriz central.

RNM com contraste hepato-específico: PADRÃO - OURO! Imagem hipointensa em T1 e hiperintensa em T2.

  • Hipersinal na fase hepatobiliar (diferencial importante do adenoma hepatocelular).
468
Q

Hiperplasia nodular focal

Manejo

A

○ Conservador!
○ As indicações cirúrgicas se restringem aos casos sintomáticos – por efeitos compressivos, dor
- Na dúvida diagnóstica: biópsia.

-Gravidez e uso de contraceptivos orais não são contraindicações.

469
Q

Mulher, 27 anos, em ultrassonografia de abdome de rotina foi encontrada lesão de 4,7 cm localizada no lobo hepático direito. Realizou ressonância magnética de abdome superior que mostrou lesão hipervascularizada, com contornos bem delimitados e presença de “cicatriz central”. Na fase hepatobiliar houve retenção do contraste hepatoespecífico pela lesão. Qual o diagnóstico mais provável para essa paciente?

A

Hiperplasia nodular focal!

470
Q

Tumor hepático mais comum

A

Hemangioma!

471
Q

Hemangioma hepático

Epidemiologia

A

● Tumor hepático mais comum!
- 0,4 - 20% de toda população
● Predominância no sexo feminino (6:1)
● Pode ser diagnosticado em todas as idades - mais comumente entre 30 - 50 anos.

472
Q

Hemangioma hepático

Apresentação mais comum

A

○ Nódulos hepáticos frequentemente pequenos (< 4 cm) e solitários, mas podem atingir até 20 cm de diâmetro
- Mesmo grandes, a maioria dos pacientes é assintomática
- Alguns pacientes podem apresentar dor / desconforto quando lesões maiores que 5 cm.

473
Q

Hemangioma hepático

Complicações

A

○ Ruptura - rara: geralmente associada a
biópsias inadvertidas
○ Síndrome de Kasabach-Merritt (muito rara):
- Trombocitopenia, coagulopatia de consumo e púrpura associada ao hemangioma.

474
Q

Hemangioma hepático

Características

A

○ Lesão plana
○ Bem delimitada
○ Coloração avermelhada a azulada
○ Fibrose / calcificação e trombose pode ser observada - especialmente em lesões maiores - Possível causa da dor referida pelos pacientes.

475
Q

Hemangioma hepático

Diagnóstico

A

USG: lesão hiperecogênica, bem delimitada e geralmente pequena (< 3 cm).

TC:
○ Hipodenso na fase pré-contraste;
- Realce globuliforme com preenchimento centrípeto nas fases contrastadas (arterial, portal e equilíbrio).

RNM:
○ Hipointensa em T1 (e realce similar ao da TC nas fases contrastadas)
○ Hiperintensa em T2.

476
Q

Hemangioma hepático

Manejo geral

A

● Conservador em quase 100% das situações!
○ Acompanhamento com nova imagem (podendo ser USG) pelo potencial
risco de crescimento ao longo dos anos.
OBS.: Gravidez e uso de contraceptivos não são contraindicações.

477
Q

Hemangioma hepático

Indicações cirúrgicas

A
  • Sintomas importantes
  • Crescimento rápido
  • Dúvida diagnóstica

● Os casos complicados (hemangiomas gigantes, irressecáveis), podem ser possíveis candidatos ao transplante hepáticos.

478
Q

Cisto hepático simples

Epidemiologia e etiologia

A

● Prevalência em torno de 2,5 – 5%
○ Discreta predominância da população feminina (1,5:1)
● A maioria das lesões são de caráter congênito
Etiologia: epitélio ductal que não se comunica com a árvore biliar.

479
Q

Cisto hepático simples

Manifestações gerais

A

○ Maioria é assintomática
○ Podem existir quadros sintomáticos com:
- Dor abdominal, saciedade precoce, vômitos (considerar efeito de
massa)
- Massa palpável – hepatomegalia
- Raramente – cistos muito grandes:
● Hemorragia
● Rotura
● Obstrução biliar – por compressão.

480
Q

Cisto hepático simples

Diagnóstico (USG, TC, RNM)

A

○ Ultrassonografia:
- Confirmatória na grande maioria dos casos (S > 90% e E > 90%)
● Conteúdo anecóico, sem septações, com bordas finas
● Realce acústico posterior – se volumoso
● Avascular ao doppler.

○ Tomografia computadorizada:
- Padrão bem delimitado, hipodenso
- Sem realce nas fases contrastadas (na RNM também).

481
Q

Cisto hepático simples

Manejo

A

○ Acompanhamento – se < 4 cm
○ Tratamento: apenas se sintomático
- Aspiração percutânea (com ou sem injeção de agente esclerosante)
- Cirurgia:
● Destelhamento – mais comum
● Excisão
● Hepatectomia
- Caso a conduta seja pelo procedimento cirúrgico, a via preferencial é a
laparoscopia.

482
Q

Cistos hepáticos - cisto hidático

Etiologia e órgãos acometidos

A

Causado pela infecção Echinococcus granulosus
○ Cão é o hospedeiro definitivo e o homem o intermediário acidental
● Fígado é o órgão mais comumente afetado no ser humano (52-77%), seguido por pulmão (10-40%), cérebro e outras vísceras
○ Acometimento subclínico pode durar muitos anos
○ Pode evoluir com complicações e até mesmo óbito (2-5%).

483
Q

Cistos hepáticos - cisto hidático

Fatores de risco e manifestações

A

● Fatores de risco:
○ Morador de área rural
○ Origem de região endêmica
● Manifestações:
○ Sintoma mais comum - Dor em hipocôndrio direito e/ou epigástrio
○ Náusea, febre ou dispepsia
○ Icterícia ou anafilaxia - doença avançada
○ Ruptura do cisto - pode desencadear anafilaxia (inclusive fatal) – o conteúdo cístico é bastante imunogênico
○ Ruptura do cisto para via biliar (colangite).

484
Q

Cistos hepáticos - cisto hidático

Diagnóstico

A

○ Teste sorológico:
- Mais usado = ELISA Baixa acurácia.
- Melhor resultado com immunoblotting
○ USG específico em aproximadamente 90%
- TC e RM são úteis a fim de confirmar o diagnóstico! São capazes de demonstrar pontos de calcificações, cistos-filhos e cistos extra-hepáticos.

485
Q

Cistos hepáticos - cisto hidático

Manejo

A

○ Eliminação parasitária (mebendazol / albendazol)
○ Cirurgia ou PAIR (“Puncture, aspiration, injection, re-aspiration”)
- Cirurgia pode ser conservadora (destelhamento) ou radical (pericistectomia, hepatectomia)
- É imprescindível evitar o derramamento do conteúdo do cisto, pelo risco de implante secundário ou anafilaxia.

486
Q

Cistadenoma biliar

Etiologia e epidemiologia

A

● Lesão com potencial de evolução para malignidade, em até 30% dos casos!
○ Rara, de crescimento lento
○ Surge dos ductos biliares (ductos embrionários não involuídos ou ductos aberrantes)
● Preponderância feminina (9 : 1)
○ Idade média de 45 anos
○ O segmento hepático IV é o mais afetado.

487
Q

Tumores hepáticos - Cistadenoma biliar

Manifestações

A

○ Maior parte assintomático ou com sintomas inespecíficos
○ Em anatomopatológico: cisto multiloculado com conteúdo mucinoso e dividido por septos / paredes espessadas, com tamanho variado

488
Q

Cistadenoma biliar

Diagnóstico

A

○ Exames axiais (TC e RM) são padrão-ouro
- RM + ColangioRM: avalia a comunicação com a via biliar
- A densidade é maior em comparação ao cisto simples (pela presença de conteúdo mucinoso)
- Nas fases contrastadas, observa-se realce das septações ou nas paredes do cisto.
○ CEA / CA 19.9
- Alguns pacientes podem expressar dosagem sérica aumentada (normal não exclui).

489
Q

Cistadenoma biliar

Tratamento

A

○ Tratamento visa a ressecção completa da lesão

Casos onde ressecção completa seja de alto risco ou tecnicamente impossível:
- Ressecção poupadora de parênquima com ablação de parede residual do cisto.

490
Q

Doença policística hepática

Etiologia e epidemiologia

A

○ Presença de múltiplos cistos hepáticos simples
○ Pode estar associada com doença renal policística autossômica dominante (50%)
○ Rara (1/160.000)
○ Ligeira predominância feminina
○ Subestimada - muitos são assintomáticos
● Lesão com potencial de evolução para MALIGNIDADE! (até 30%).

491
Q

Doença policística hepática

Manifestações

A

○ Sintomas manifestam-se mais nas mulheres por ação estrogênica (com múltiplas gestações)
○ Minoria com complicações agudas:
- Rotura
- Sangramento
- Infecção
- Compressão de estruturas vitais - VCI, porta, via biliar.

492
Q

Doença policística hepática

Diagnóstico e classificação de Gigot

A

○ Testes de função hepática comumente são normais
○ Ultrassonografia: capaz de fornecer diagnóstico na maioria dos casos!
- Classificação de Gigot avalia a distribuição da doença e sua gravidade
● Gigot Tipo 1:
1. Poucos cistos volumosos (> 7 cm), focais
2. Tratamento; Destelhamento + Omentoplastia
● Gigot Tipo 2:
1. Múltiplos cistos pequenos a médios
2. Tratamento: Combinação de ressecções + destelhamentos, se cabível
● Gigot Tipo 3:
1. Parênquima tomado por cistos
2. Critério especial para Tx Hepático.

493
Q

Doença policística hepática

Manejo

A
  • Interromper contraceptivo (e demais terapias hormonais)
    ○ Tratamento: apenas em casos sintomáticos!
  • Cirurgia: aspiração + esclerose
  • Farmacológico (análogo de somatostatina, inibidor de mTOR).
494
Q

PONS – Preoperative nutrition screen malnutrition screening tool

Para que serve e critérios avaliados

A

Usado para rastreio de desnutrição em avaliações pré operatórias

  • IMC <18,5 ou perda de peso nos últimos 6m (sem dieta) ouredução da quantidade alimentar na última semana
    +
  • # Albumina < 3
  • Necessidade de melhora nutricional pré operatória.
495
Q

Preparo nutricional pré-operatório

Como avaliar sarcopenia?

A

○ Hand-grip test (avalia força muscular com um aparelho - <26kg em homem e <16kg em mulheres)
○ Dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) - exame padrão-ouro para avaliação de sarcopenia
○ Uso de USG/TC/TM pode ser preditora fidedigna de perda de massa muscular (psoas index).

496
Q

Esplenectomias não traumáticas

Principais indicações

A

○ Anemias
○ Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)
○ Esferocitose hereditária
○ Deficiência de G6PD
○ Síndrome de Felty (complicação rara associada com artrite reumatóide, cursando com esplenomegalia e neutropenia)
○ Cistos /abscessos esplênicos
○ Massas esplênicas (necessidade de diagnóstico histopatológico).

497
Q

Esplenectomias não traumáticas

Vacinação necessária e qual o melhor momento para fazer?

A

Vacinas contra germes emcapsulados!
○ Influenza (3V SUS ou 4V privada)
○ Pneumocócica (23V - 2 doses, com intervalo de 5 meses entre elas)
○ Meningocócica C: reforço a cada 5 anos (SUS e B ou ACWY na rede privada)

● “Regra dos 14 dias”
○ É recomendado a aplicação do esquema vacinal 14 dias antes do procedimento cirúrgico
- Caso seja recomendado no pós-operatório, deve-se esperar 14 dias (no mínimo).

498
Q

Esplenectomias não traumáticas

Cuidados pré - operatórios

A

● Otimizar citopenias e vacinação!
○ Se plaquetopenia: manter valores > 50.000
- Na PTI administrar Imunoglobulina EV, no período pré-operatório e a transfusão de plaquetas deve ocorrer após ligadura da artéria esplênica.
● Risco de tromboembolismo venoso;
○ A profilaxia farmacológica é recomendada sempre
○ Em PTI: solicitar contagem de plaquetas, no pós-operatório, a fim de avaliar o início da anticoagulação profilática.

499
Q

Esplenectomias não traumáticas

Principais acessos cirúrgicos

A

Laparotomia:
- Mediana, subcostal esquerda, em “L”
- Via preferencial quando o baço é muito grande, em que não há possibilidade de morcelar a peça cirúrgica

Laparoscopia (4 trocanteres)
○ Menor tempo de hospitalização
○ Menor necessidade de transfusões
○ Menor quantidade de sangramento
○ Quanto a mortalidade é duvidoso.

500
Q

Limites do triângulo para linfademectomia inguinal

A

Ligamento inguinal
Sartório
Adutor longo

501
Q

Limites do triângulo para linfademectomia inguinal

A

Ligamento inguinal
Sartório
Adutor longo

*complicações associadas: linfedema, linfocele, necrose de pele e infecções.

502
Q

Câncer de pênis

Tipo histológico predominante e lesões pré malignas

A

CEC (95%)
Melanoma, linfoma, sarcoma (5%)

  • Eritroplasia de Queyrat (placas eritematosas - carcinoma In situ)
  • Lesão de Buschke-Lowestein (condiloma acuminado gigante)
  • Doença de Bowen
503
Q

Câncer de pênis

Fatores de risco

A
  • Fimose (postectomia neonatal = proteção)
  • HPV (16 e 18)
  • Má higiene
  • HIV
  • Tabagismo
  • Zoofilia
504
Q

Câncer peniano

Tratamento

A

Se lesão superficial: agentes quimio ablativos, laser.

Se lesão avançada: glandectomia, penectomia parcial (se invadiu corpos cavernosos, penectomia total ou amputação (T4 - tumores invasivos)

Pode ser necessária a linfadenectomia inguinal.

505
Q

Câncer peniano

Manifestações e diagnóstico

A

○ Lesões exofítica, ulceradas
○ 50% acometem a glande, prepúcio
- Disseminação: via linfática - principal
○ Grande morbidade!

● Diagnóstico:
○ Anatomopatológico - Biópsia da margem da lesão! Indicações:
- Lesões típicas
- Úlceras ou lesão com período de cicatrização > 3 semanas.

506
Q

Conduta cirúrgica mente ara pancreatite crônica refratária ao tratamento medicamentoso com dilatação do ducto pancreático (> 10 MM)?

A

Pancreatojejunostomia latero-lateral (Procedimento de Puestow)

507
Q

Conduta cirúrgica mente ara pancreatite crônica refratária ao tratamento medicamentoso com dilatação do ducto pancreático (> 10 MM)?

A

Pancreatojejunostomia latero-lateral (Procedimento de Puestow)

507
Q

Conduta cirúrgica mente ara pancreatite crônica refratária ao tratamento medicamentoso com dilatação do ducto pancreático (> 10 MM)?

A

Pancreatojejunostomia latero-lateral (Procedimento de Puestow)

508
Q

Íleo biliar

A

Cálculo biliar em algum segmento do intestino causando obstrução intestinal mecânica.

509
Q

Causas de pseudo-obstrução intestinal (sintomas obstrutivos sem obstáculos mecânicos)

A
  • Íleo funcional
  • Síndrome de Ogilvie
  • Íleo espástico por porfiria
510
Q

Síndrome de Ogilvie ou pseudo-obstrução colônica

A

Dilatação de uma parte do cólon ou do reto sem obstrução intrínseca ou processo inflamatório extrínsecos.

511
Q

Íleo biliar
Tríade de Rigler

A
  1. Cálculos radiopacos ectópicos
  2. Pneumobilia
  3. Distensão de alças intestinais

*exame de escolha = TC de abdome

512
Q

Íleo biliar
Tratamento

A

Enterolitotomia + ressecção e sutura do trajeto fistuloso + colecistectomia (em tempo único ou 2 tempos a depender da condição do paciente)

513
Q

Em pacientes com carcinoma de canal anal o tratamento ideal é:

A

Esquema nigro = QT + RT (mitomicina+ 5- fluoracil).
Cirurgia só para casos refratários (amputação abdominoperineal)

514
Q

O abscesso anorretal é desencadeado por:

A

Infecção com origem nas criptas anais.

515
Q

Zona de Ziedler
Limites

A

Superior: 2 espaço intercostal
Lateral direito: linha paraesternal direita
Inferior: sexto espaço intercostal
Lateral esquerdo: Linha axilar anterior

516
Q

Lesões na Zona de Ziedler tem alta probabilidade de lesar…

A

Coração e grandes vasos

517
Q

Conduta para pacientes vítimas de trauma torácico com derrame pericárdico, estáveis e sem tamponamento

A

Janela pericárdia - subxifóidea

518
Q

V ou F

Em fraturas expostas sempre devemos reduzir e alinhar na cena do trauma.

A

Falso.
Só devemos fazer alinhamento e redução se sinais de lesões vasculares ou nervosas. Caso não haja é melhor que seja feita em CC com ortopedista.

519
Q

Tipo de fio mais indicado para sutura de bexiga

A

Absorvível - Poliglactina (Vicryl)

520
Q

Distúrbio ácido-básico em casos de tórax instável grave

A

Distúrbio misto
- Alcalose metabólica pela taquipneia
- Acidose metabólica pelo aumento do lactato decorrente do trauma e instabilidade.

521
Q

Qual agente antimicrobiano tópico age na anidrase carbônica (AC) e pode causar um distúrbio ácido-base?

A

Acetato de Mafenide (AM = Acidose Metabólica).

*Sulfadiazina de prata causa classicamente leucopenia transitória.

522
Q

Qual agente antimicrobiano tópico age na anidrase carbônica (AC) e pode causar um distúrbio ácido-base?

A

Acetato de Mafenide (AM = Acidose Metabólica).

*Sulfadiazina de prata causa classicamente leucopenia transitória.

522
Q

Qual agente antimicrobiano tópico age na anidrase carbônica (AC) e pode causar um distúrbio ácido-base?

A

Acetato de Mafenide (AM = Acidose Metabólica).

*Sulfadiazina de prata causa classicamente leucopenia transitória.

522
Q

Qual agente antimicrobiano tópico age na anidrase carbônica (AC) e pode causar um distúrbio ácido-base?

A

Acetato de Mafenide (AM = Acidose Metabólica).

*Sulfadiazina de prata causa classicamente leucopenia transitória.

523
Q

Efeito adverso relacionado a sulfadiazina de prata

A

Sulfadiazina de prata causa classicamente leucopenia transitória.

524
Q

Câncer de pulmão
- Avaliação pré operatória para liberação ou não de cirurgia

A

Aval risco cardiovascular
Se baixo risco cardiovascular = avaliação respiratória:
ppoVEF1 (previsto pós op do VEF1) > 60% + ppoDLCO (previsto pós op capacidade de difusão do gás carbônico) > 60% = baixo risco respiratório - PODE OPERAR
Se menores que 60% = ergoespirometria (investiga se o coração consegue suplementar a deficiência pulmonar)
- Se > 20ml/Kg/L = baixo risco (cirurgia)
- 10 a 20 = individualizar
- Se < 10 = contraindica cirurgia!!

525
Q

O resultado da ergoespirometria que contraindica lobectomia em paciente com adenocarcinoma pulmonar é:

A

VO2 max = < 10 ml/Kg/L

526
Q

Características adenocarcinoma pulmonar In situ

A
  • < 3cm
  • crescimento lepídico puro
  • ausência de invasão a outras estruturas
  • sem padrões de adenocarcinoma invasivo (afinar, papilar ou microcápsulas)
  • sem calcificações
527
Q

3 locais a anatômicos de estreitamento do esôfago

A
  • Constrição pelo músculo cricofaríngeo, constrição broncoaórtica e constrição diafragmática.
528
Q

Zona prostática mais associada a HPB

A

Zona de transição

529
Q

Qual o principal hormônio associado a HPN?

A

Testosterona (na verdade sua forma ativa - di-hidrotestosterona)

530
Q

V ou F

HPB atinge cerca de 90% dos homens > 80 anos

A

Verdade.

531
Q

LUTS (Lower Urinary Tract Symptoms)

○ Sintomas de armazenamento (refere a capacidade da bexiga de acomodar a urina)

A
  • Aumento da frequência
  • Urgência
  • Urgeincontinência
  • Noctúria.
532
Q

LUTS (Lower Urinary Tract Symptoms)
○ Sintomas de esvaziamento (relacionado ao jato urinário)

A
  • Hesitação
  • Esforço
  • Jato Fraco
  • Intermitência.
533
Q

Escala IPSS (índice de sintomas prostáticos)
Parâmetros avaliados, score mínimo e score máximo

A

Mínimo 0 e máximo 35 (7 parâmetros)
FUNWISE
○ Frequência
○ Urgência
○ Noctúria
○ Weak (Jato)
○ Intermitência
○ Straining (força)
○ Esvaziamento.

534
Q

HPB
Exames complementares a serem solicitados

A

○ PSA
○ Urina I / Urocultura (afastar ITU)
○ Urofluxometria (< 12ml/s é um fluxo reduzido para homens)
○ Exames de imagem:
- USG: importante no pré operatório
○ Estudo urodinâmico em alguns casos

535
Q

HPB
Quando realizar estudo urodinâmico?

A
  • Sintomas importantes de LUTS, mas a
    urofluxometria em seu fluxo máximo deu normal (Qmax > 15)
  • Início precoce ou tardio dos sintomas: < 50 ou > 80 anos
  • Resíduo pós miccional (RPM) grande > 300
  • Fator de risco para bexiga neurogênica
  • Sintomas com próstatas pequenas (< 30g)
  • Dúvida diagnóstica.
536
Q

HPB

Diagnóstico

A

○ Diagnóstico é clínico
○ Exame apenas com indicações claras
○ Seguimento com PSA para triagem de Neoplasia.

537
Q

HPB
Etapas do tratamento

A

1º Monoterapia
2º Terapia combinada
3º Medicamentos alternativos
4º Cirurgia

538
Q

HPB

Monoterapia

A

Alfa-1 Bloqueadores (1a linha)!
● Diminui a resistência uretral.
Tansulosina e Doxazosina
● Ação Rápida (dias)
● Diminui IPSS e aumenta o Qmáx (fluxo máximo)
● Efeitos colaterais (pode causar falha terapêutica):
○ Ejaculação Retrógrada
○ Hipotensão postural (orientar tomar à noite).

539
Q

HPB

Terapia combinada

A

Iniciar quando o paciente não apresenta melhora em 1 mês da monoterapia com Alfa-1 Bloqueadores.
Inibidores da 5-alfa-redutase:
Finasterida e Dutasterida
● 2a linha - monoterapia ou combinada
● Ação lenta (semanas)
● Diminui IPSS e Aumenta Qmáx
● Efeitos colaterais (30% dos pacientes apresentam durante o uso, se pararem de usar o sintoma melhora):
○ Perda de libido
○ Disfunção erétil
- A indicação para terapia combinada é a próstata Próstatas > 40g.

540
Q

HPB

○ Medicamentos alternativos para controle de sintomatologia

A
  • Antimuscarínicos!
    ● Oxibutinina (Útil diante de muitas queixas de armazenamento)
    ● Diminui IPSS e não melhor Qmáx
    ● Não fazer se resíduo > 150ml (maior risco de retenção)
  • Inibidor de PDE-5
    ● Tadalafila
    ● Relação com Disfunção Erétil
    ● Diminui IPSS e não melhora Qmáx
    ● Não pode ser usado junto com nitrato.
541
Q

HPB

Quando operar?

A

● Refratariedade ao Tratamento Medicamentoso
● RUA (retenção urinária aguda)
● Cálculos Vesicais
● ITUs de repetição (estase urinária)
● IRA / Hidronefrose

542
Q

HPB

Como decidir qual cirurgia optar?

A

Como operar? Baseado no volume da próstata:
● < 30g:
○ RTUp (ressecção transuretral da próstata) ou ITUp (incisão transuretral da próstata)
● 30 - 80 g:
○ RTUp
○ HoLEp (Enucleação Endoscópica da Próstata com Laser Holmium)
○ Vaporização
● > 80 g:
○ HoLEp
○ PTV (prostatectomia transvesical).

543
Q

O principal diagnóstico diferencial de HPB (tipo de obstrução vesical) é a hipocontratilidade vesical. Como diferenciar?

A

Estudo urodinâmico (uretrocistografia).

544
Q

Tratamento HPB se: alto risco cirúrgico

A

Embolização da próstata para redução do volume e melhora dos sintomas.

545
Q

Tratamento HPB se: desejo reprodutivo

A

Lift uretral (preserva ejaculação).

546
Q

Tratamento HPB se: grande risco de sangramento

A

HoLEp ou vaporização.

547
Q

Principal complicação do tratamento da HPB

A

Intoxicação hídrica.

548
Q

HPB
Intoxicação hídrica

A

RTU com energia monopolar utiliza líquido hiposmolar → absorção
de líquido hiposmolar → hiponatremia → alterações Neurológicas.
Conduta:
● Finalizar a RTU o mais rápido possível
● Manejar com Solução hipertônica 3%.

549
Q

Qual o principal tipo de câncer de cabeça e pescoço?

A

CEC - Carcinoma espino celular

550
Q

V ou F?

A maioria das HDB cessam espontaneamente.

A

Verdadeiro!
○ 80-93% dos casos cessam espontaneamente
○ Demonstra baixa mortalidade: 3%.

551
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)

Principais etiologias

A

De acordo com a idade.
- Doença diverticular: 30-65%
- Colite isquêmica e doença orificial: 5-20%
- Angiodisplasia: mais frequente em jovens
- Pós-polipectomia
- Neoplasia/DII.

552
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Clínica

A

Enterorragia e/ou hematoquezia
- anemia tende a estar associada

553
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Diferença enterorragia e hematoquezia

A
  • Enterorragia: sangramento com características diarreicas, de modo explosivo, precedido de cólicas, de coloração vermelho-vivo em geral
  • Hematoquezia: sangramento associado às fezes, seja de coloração vermelho-vivo ou com algum coágulo residual.
554
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Manejo Inicial

A

○ MOV - Estabilização!
○ Exame físico: toque retal!!!
○ Anuscopia – útil para diagnóstico diferencial com doenças orificiais
○ EDA (excluir sangramento alto)

555
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Principal causa em adultos

A

Doença diverticular dos cólons!
*Sangra mais do lado direito (sangramento arterial).

556
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Exames para diagnóstico etiológico

A

○ EDA (excluir sangramento alto)
○ Colonoscopia (diagnóstica e terapêutica - necessita de estabilidade e preparo)
○ Se ressangramento: AngioTC ou cintilografia podem ser feitas.

557
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)

Uso da Cintilografia com 99Tc

A

○ Se sangramento não identificado na colonoscopia
○ Identifica sangramento de fluxo > 0,1 mL/min = exige sangramento ativo
○ Não é preciso quanto ao sítio do sangramento
○ Pode ser repetido!

558
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)

Uso da AngioTC

A

○ Identifica sangramentos de 0,3 – 0,5 mL/min
○ Exige estabilidade hemodinâmica
○ É um exame mais disponível
○ Avalia o abdome como um todo
Deve ser feito com uso de contraste
○ Não é terapêutica.

559
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)

Uso da arteriografia

A

○ Indicado em pacientes com instabilidade hemodinâmica
○ Identifica sangramento com fluxo entre 0,5 – 1,0 mL/min = exige sangramento ativo
○ Pode ser terapêutica, com auxílio da embolização!
- Atenção para a possibilidade de isquemia!

560
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Lesões vasculares - Dieulafoy

A

Pode acontecer em qualquer lugar do trato digestivo (HDA; HDB)

Vasos anômalos alcançando a mucosa tortuosamente com um calibre de até 3 mm
○ Patologicamente, o vaso é normal: não é um lesão de causa aneurismática.

561
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Lesões vasculares - Angiectasias

A

○ Malformações vasculares degenerativas
○ Demonstra relação com:
- Idade, DRC
- Algumas síndromes genéticas: (Síndrome de Heyde, Osler-Weber-
Rendu)
○ São mais comuns em:
- Cólon proximal (ceco e cólon ascendente) e delgado.

562
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Colopatia isquêmica

A

○ Mais prevalente em idosos, com alguma comorbidade cardiovascular
○ Alguma fator precipita a descompensação: diarreia, sangramento (em outro sítio).

563
Q

Como o uso de anticoagulantes influencia a hematúria no câncer de bexiga?

A

Não influencia.

564
Q

Como o uso de anticoagulantes influencia a hematúria no câncer de bexiga?

A

Não influencia.

565
Q

Tipo histológico responsável por 90% dos cânceres de bexiga

A

Carcinoma urotelial de células de transição.

566
Q

Hemorragia digestiva baixa (HDB)
Retite actínia

A

● História prévia de radioterapia!!!
○ Ocorre em homens e mulheres (próstata x colo de útero)
● Endoarterite → Isquemia → neovascularização
● Anemia ou sangramento recorrente: indicação para o tratamento com método de argônio.

567
Q

Critérios diagnósticos uretrite

A

Ardência durante a micção ou sem urinar + secreção.
● Critérios maiores para uretrite são:
○ Pus no meato uretral externo
○ Secreção com > 2 leucócitos por campo
○ Urina 1 matinal com > 10 leucócitos por campo ou esterase leucocitária positiva.

568
Q

Uretrite gonocócica
Tratamento

A

Ceftriaxona 250 ou 500mg IM DU

569
Q

Uretrite Não-Gonocócica (UNG)
Principais agentes e tratamento

A

○ Principal agente: Chlamydia trachomatis!
- Tratamento: Azitromicina 1g VO DU. Alternativa: Doxiciclina 100mg VO 12/12h 7d.

○ Trichomonas vaginalis
- Pode causar uretrite persistente e prurido
- Tratamento: Metronidazol 2g VO.

○ Mycoplasma genitalium;
- 15% das UNG e 33% das uretrites persistentes. Tratamento:
● Azitromicina 1g VO. Se persistente: Moxifloxacino 400mg/dia por 7-14 dias.

570
Q

Exame padrão ouro para fraturas de face

A

Tomografia computadorizada com reconstrução 3D (axial, coronal e sagital).

571
Q

Fratura tipo Blow-out

A

Trauma direto da região orbital, levando ao aumento da pressão
intraocular → Descompressão ocorre pela ruptura das paredes medial e inferior, com isso, ocorre a herniação do conteúdo intra-ocular para o seio maxilar.

572
Q

Fratura tipo Blow-out
Clínica

A

● Encarceramento muscular (o músculo está aprisionado na espícula óssea) - emergência
○ Dor intensa na tentativa de olhar para cima
● Enoftalmia
● Diplopia
○ Imobilidade ocular
○ Reflexo óculo cardíaco (hipotensão, bradicardia, náuseas e vômitos).

573
Q

FRATURA NASO-ORBITO-ETMOIDÁRIA (NOE)

A

● Fratura do osso nasal, orbital e etmóide
○ Fraturas combinadas (66%): Frontal, zigoma, maxila.

574
Q

Fatura nasal
Hematoma de septo

A

EMERGÊNCIA CIRÚRGICA = Drenagem e colocação de splint/ tampão.
○ Risco de dissecar posteriormente e causar obstrução aguda das via aéreas.

575
Q

Fatura nasal
Quando fazer rinoplastia aberta?

A

Apenas nos graus II e III.

576
Q

Fratura de maxila

Fratura Le Fort tipo 1

A

Tipo 1: transversal
● Acima dos processos alveolares dos dentes, próximo à altura do seio piriforme, se estendendo lateralmente até os pterigóides laterais
● Uni ou bilateral.

577
Q

Fratura de maxila

Fratura Le Fort tipo 2

A

Tipo 2: fratura piramidal
● Desde os processos pterigóides posteriores, subindo em direção craniomedial, passando pela maxila e pela parede inferior da órbita, juntando-se na linha média próxima ao osso nasal com uma fratura contralateral.

578
Q

Fratura de maxila

Fratura Le Fort tipo 3

A

Tipo 3: disjunção crânio-facial.
● Completa separação do crânio do restante da face, podendo ocorrer um alongamento da fase/ retrusão
● Caracterizada por uma fratura que vai desde o processo zigomático frontal, passando pela parede lateral, inferior e medial da órbita, juntando-se na linha média com a fratura contralateral (no meio da órbita)
● Possível ser unilateral.

579
Q

Estenose traqueal

A

Redução da luz traqueal decorrente de algum efeito patológico (> 50% do diâmetro - geralmente iniciam-se os sintomas)
● 3 pontos de pressão do cuff– “Pontos de pressão da morte”:
○ Parede anterior
○ Parede posterior
○ Subglote.

580
Q

Estenose traqueal
Causas

A

○ Pós intubação (mais frequentes).
○ Traumática.
○ Fraturas de cartilagens.
○ Inflamatórias.
○ Policondrite, amiloidose, sarcoidose.
○ Paracoccidioidomicose, tuberculose. ○ Idiopáticos.

581
Q

Estenose traqueal
Quadro clínico clássico

A

○ Paciente jovem com história recente (7-14 dias) de intubação orotraqueal prolongada (> 10 dias, sem previsão para ser extubado)
○ Dispneia progressiva, cornagem e estridor laríngeo
○ Sintomas presentes = estenose > 50%.

582
Q

Estenose traqueal
Diagnóstico

A

○ Tomografia de laringe (pescoço) e traqueia (tórax)
○ Avaliação endoscópica (broncoscopia flexível, broncoscopia rígida, laringoscopia de suspensão.

583
Q

Estenose traqueal na emergência
Conduta inicial

A
  1. Estabilização (O2 + nebulização com adrenalina + corticóide EV)
  2. chamar ajuda (profissional capacitado com aparelho de broncoscopia)
  3. Tentar ventilar sem intubar enquanto isso, por exemplo, por máscara laríngea (A IOT pode causar trauma na estenose, levando a formação de edema e oclusão da via aérea).
584
Q

Estenose traqueal na emergência
Conduta após estabilização inicial

A
  • Avaliação endoscópica!
    Não deu certo? Melhorar a posição, caso não funcione realizar intubação orotraqueal com tubo fino (5 - 5,5)
  • Traqueostomia ou cricotireoidostomia ou próteses:
    Caso seja necessário, o ideal é fazer o procedimento na região da estenose!
    Obs: traqueostomia não é procedimento de emergência.
585
Q

Estenose traqueal
Tratamento

A

○ Conduta definitiva depende da situação endoscópica e clínica!
- Ressecção e anastomose de traqueia (ideal)
- Alternativas:
● Dilatações
● Prótese traqueal (Tubo T de Montgomery, endopróteses, stents)
● Traqueostomia definitiva.

586
Q

Estenose traqueal
Critérios para indicação de ressecção e anastomose de traqueia

A

● Sem inflamação
● Paredes estáveis
● Extensão < 5cm (estenose curta, para ser possível aproximar os cotos)
● Poucas comorbidades, jovem, sem DRGE, sem corticoide.
*40% de complicações.

587
Q

Complicações das manipulações traqueais:
○ Fístula traqueo-esofágica

A
  • Principal causa é o trauma, como a lesão por guia de intubação
  • Tratamento – correção cirúrgica após otimização clínica e nutricional (GGT) – fechamento da fístula com rotação de retalho muscular (correção complexa).
588
Q

Complicações das manipulações traqueais:
○ Fístula traqueoinominada

A

– Erosão pela cânula (traqueostomia baixo) ou erosão pelo balão da traqueia e inflamação do tronco braquicefálico
- Mortalidade de 87% - forma fístula direto da aorta para dentro da via aérea
- Conduta – insuflar o balonete, inserir o dedo no traqueostomia e comprimir em direção ao tronco braquiocefálico, até o momento da correção definitiva.

589
Q

Paciente de 25 anos pós acidente de moto e intubação prolongada evolui com estenose de traqueia de 1,5 cm de extensão em porção média. Já submetido a tratamento por dilatação evolui com recidiva da estenose. Considerando que o paciente não tem nenhuma outra comorbidade qual o melhor tratamento para esse caso?

A

Ressecção e anastomose de traqueia.

590
Q

Critérios para profilaxia com IBP para evitar úlcera de stress

A

Critérios maiores: (1)
- VM > 48h
- Coagulopatia (P<50.000, INR > 1,5)
- ECMO

Critérios menores: (se dois ou mais)
- Antecedente de HDA < 12m
- Choque (hipoperfusão/hipotensão
- UTI há mais de 1 semana
- TCE
- Politrauma
- Insuficiência hepatica ou renal
- TRM
- Uso concomitante de corticoide em dose alta (>250mg de hidrocortisona ou equivalente)
- Grandes queimados (> 20%SCQ)
- Uso de anticoagulantes, anti-plaquetarios e AINES
- FMO

591
Q

Artérias que compõem a arcada de Riolan

A

Mesentérica superior, cólica média, cólica esquerda e mesentérica inferior

592
Q

Camadas da derme

A

Papilar (superficial) e reticular (profunda).

593
Q

Colangite biliar primária
Anticorpo e tratamento

A

Anticorpo: anti mitocôndria
Tratamento: ácido ursodesoxicólico

594
Q

ColangioRNM com achado de contas de Rosário (estenoses multifocais com dilatações segmentares). Característico de …

A

Colangite esclerosante primária!

595
Q

Numa suspeita de gastroparesia diabética qual o melhor exame para confirmação diagnóstica?

A

Cintilografia com refeição radiomarcada.
*Para todas gastroparesias

596
Q

Síndrome de Heyde

A

HD Baixa por angiodisplasia + estenose de valva aórtica

597
Q

Tumores de cabeça e pescoço
A partir do diagnóstico inicial de metástase cervical de um tumor primário oculto, qual o sítio primário mais provável se neoplasia de evidência de infecção por HPV? E por EBV?

A

HPV: orofaringe
EBV: nasofaringe!

598
Q

Exemplos de transudato

A

Ins. Cardíaca, renal, hepática.

599
Q

Exemplos exudatos

A

Empiema, neoplasia, TB

600
Q

RX em PA ou em Perfil é melhor para ver DP?

A

Perfil da pra ver volumes menores.

601
Q

Critérios de light

A

Ptn pleura/ptn serica > 0,5
LDH pleura/ LDH sérico > 0,6
LDH pleural > 2/3 sérico

*Se 1 positivo = Exudato
*Se proteína pleural > 3,5 já é praticamente certeza que é Exudato

602
Q

Qual avaliação do líquido pleural possui maior importância na elucidação da etiologia do derrame pleural exudativo?

A

Citologia diferencial e oncótica!

Exudato linfocítico: TB ou Neoplasia
Exudato neutrofílico: Paramneumônico

603
Q

Derrame pleural
Exudato neutrofilico/polimorfonucleares - critérios de complicação

A
  • pH < 7
  • LDH > 1000
  • Glicose < 40
  • Bacterioscopia positiva
  • Pus (Empiema)

*TTO: esvaziamento da pleura (dreno, toracocentese terapêutica, toracoscopia)
* Empiema = drenagem (99% das vezes)

604
Q

Qual exame bioquímico de maior sensibilidade para definir o estado de complicação de um derrame pleural exudativo?

A

PH do líquido pleural (<7,0) colhido em seringa de gasometria heparinizada.

605
Q

Derrame pleural loculado (fase 2)
Tratamento

A

Videotoracoscopia - deloculação

*DP não respeita a gravidade ao RX nessa fase

606
Q

Derrame pleural complicado (fase 3)
- Espessamento pleural, encarceramento pulmonar, retração pulmonar

Tratamento

A

Videotoracoscopia com decorticação
Ou
Toracostomia prolongada se o paciente não aguentar a cirurgia (idoso frágil, TB pleural, neoplasia pleural, pulmão ruim)
*Nivel hidroaéreo ao RX nessa fase

607
Q

Quilotórax
Critérios diagnósticos

A

Triglicerídeos > 110
Colesterol < 200
Quilomicrons
*quiloso em 50% dos casos
*Dx com artrite reumatoide (TG <50, colesterol > 200, cristais de colesterol).

608
Q

Tratamento quilotorax

A

1- Jejum/dieta/suporte

Não traumático: tratar a causa de base
Traumático: < 500ml/dia
Além do conservador, se persistir por 7 a 14 dias e/ou piora clínica = ligadura do ducto linfático ou embolização ou pleurodese

Traumático > 1L = jejum/suporte + ligadura do ducto linfático ou embolização ou pleurodese direto.

609
Q

Tratamento hérnia de hiato tipo 1
Deslizamento

A

Tratar conforme sintomas e complicações (DRGE, obesidade, úlceras)

610
Q

Tratamento hérnia de hiato tipo 2 - paraesofagica

A

Rara
Hiatoplastia + fundoplicatura

611
Q

Tratamento hérnia de hiato tipo 3 - paraesofagica mista

A

Hiatoplastia + fundoplicatura

612
Q

Dieta tratamento de esofagite eosinofilica

A
  • Leite
  • Trigo
  • Ovo
  • Soja
  • Nozes
  • Frutos do mar
    Por 6 a 8 semanas
613
Q

Principal causa dos diverticulos de tração

A

Tuberculose

614
Q

Divertículo de Killian- Jamison

A

Divertículo esofágico inferior ao músculo cricofaringeo (o de Zenker é superior).

615
Q

Principais tipos de pólipos biliares

A

Depósito de lipídeos (colesterolose).

616
Q

Pólipos biliares
Adenomiomas

A

Proliferação (crescimento) da mucosa para dentro da parede mais profunda da vesícula.
Benignos. Expectantes. Sem vigilância.

617
Q

Adenomiose/adenomatosa da vesícula
biliar
Conduta

A

Não requer segmento e, não havendo outra indicação para colecistectomia, não se indica cirurgia, pois não vira câncer.

618
Q

Pólipo biliar
Fatores de risco para evolução para câncer

A

○ Pólipos grandes (> 1cm)
○ Colangite Esclerosante Primária (CEP)
○ Pólipos sésseis (incluindo espessamento parietal focal - > 4 mm)
○ Etnia (indianos
procedentes do sudeste asiático)
○ Idade > 50 anos
○ Litíase associada (associação incerta).

619
Q

Polipo biliar
Conduta se > ou = a 2cm

A
  • Tratar como câncer
  • Estadiamento (TC ou EUS)
  • Cirurgia proposta: Colecistectomia estendida:
    ● Linfadenectomia do peri-hepático + ressecção do leito hepático (dos
    segmentos 4B e 5).
620
Q

Polipo biliar
Conduta se pólipo entre 1 e 2cm

A
  • Tratar como risco para câncer
  • Quando há câncer, é geralmente precoce e limitado até a mucosa (T1a)
  • Colecistectomia VLP é tratamento adequado e com potencial curativo.
621
Q

Polipo biliar
Conduta se pólipo < 5mm

A

vigilância com USG (semestral e depois anual)
- Mas se cresceu, 6 – 9 mm: colecistectomia (vigilância em não candidatos).

622
Q

Pólipo biliar em pacientes com colangite esclerosante primária.

A

Fator de risco conhecido para câncer
- Bibliografia divergente, mas já tem o risco para câncer.
● Não cirrótico: Praticamente todos os guidelines indicam
colecistectomia independentemente do tamanho do pólipo
● Cirrótico: alguns guidelines ainda mantém com a colecistectomia
mandatória, outros só se > 8 mm
○ No geral, é melhor indicar a cirurgia.

623
Q

Polipo biliar
Conduta se pólipo 6 - 9mm

A

Vigilância com USG em intervalos menores.
- USG 6/6 meses no 1° ano
- Após, se manteve o tamanho estável, anualmente
- Se teve crescimento >2mm = colecistectomia.

624
Q

Síndrome colestática / Icterícia obstrutiva

A

○ Icterícia
○ Acolia fecal
○ Colúria
○ Prurido
○ Aumento de Bilirrubina Direta.

625
Q

Sinal de Couvosier-Terrier

A

Palpação da vesícula biliar hiperdistendida e indolor.
* Sinal de tumores periampulares.

626
Q

Principal tipo de tumor pancreático exócrino

A

Adenocarcina ductal (90%)
*10% são Tumores mucinosos, misto (adenoescamoso) ou acinar.

627
Q

Tumor periampular mais comum (70%)

A

Adenocarcino ductal de pâncreas
*péssimo prognóstico.

628
Q

Amilase e lipase > 20.000 + paniculite pancreática, poliartralgia e eosinofilia, pensar em…

A

Adenocarcina acinal pancreático (raro)

629
Q

Critérios de ressecabilidade - Câncer de pâncreas
- Ressecável

A

Tumor sem acometimento de ramos arteriais ou venosos.

*Dispensa biópsia, indicar cirurgia!

630
Q

Critérios de ressecabilidade - Câncer de pâncreas
- Boderline

A
  • Envolvimento venoso (veia mesentérica superior ou veia porta) > 180º graus, com possibilidade de reconstrução
  • Envolvimento venoso < 180º com irregularidade de parede
  • Abaulamento arterial (artéria mesentérica superior ou tronco celíaco) < 180 graus

*Biópsia para elucidar dúvida diagnóstica

631
Q

Critérios de ressecabilidade - Câncer de pâncreas
- Iressecável / Localmente avançado

A
  • Impossibilidade de reconstrução venosa
  • Envolvimento arterial > 180º graus (mesentérica superior, tronco celíaco, hepática, menos a gastroduodenal que sai na cirurgia e outras pouco importantes).

*Biópsia antes de iniciar quimioterapia paliativa.

632
Q

Câncer pancreático
Cirurgia de Appleby

A

Pouco usual, cirurgia para tumores do corpo pancreático proximal, quando o tumor invade o tronco celíaco, necessitando de ressecção
do tronco celíaco (mantém a gastroduodenal, que vai, a partir de refluxo, perfundir o fígado).

633
Q

Câncer de pâncreas
Conduta se tumor ressecável

A

○ Lesões Ressecáveis = Cirurgia (gastroduodenopancreatectomia - Wipple) + Quimioterapia Adjuvante
- Não drenar via biliar se não houver indicação
- Critérios para Drenagem da via biliar:
● Colangite
● Complicações sistêmicas (Insuficiência renal aguda /
Coagulopatia grave)
● Atraso para cirurgia.

634
Q

Câncer de pâncreas
Conduta se tumor boderline

A
  • EcoEndoscopia + PAAF
  • Drenagem da via biliar por CPRE, com prótese idealmente metálica
  • Quimioterapia neoadjuvante
  • Cirurgia se boa resposta ou estabilidade do tumor e boa performance do paciente.
635
Q

Câncer de pâncreas
Conduta se tumor irressecável

A
  • QT paliativa
  • Drenagem da via biliar por CPRE (idealmente prótese metálica)
    ● Sobrevida limitada.
636
Q

Tratamento Sistêmico para câncer de pâncreas
Indicações

A

○ Obrigatório num contexto de tratamento curativo, seja neoadjuvante ou
adjuvante
○ Paliativa se lesões irressecáveis

637
Q

Câncer de pâncreas
Artery-first Approach

A

○ Manobra de Kocher ampla (até a aorta retropancreática) e tenta palpar
AMS para verificar se ela está livre (inspeção da AMS primeiro, a fim de excluir infiltração do tumor).

638
Q

Câncer de pâncreas
Amilase no dreno > 3x o LSN após Wipple sugere…

A

Fístula pancreática

639
Q

Qual melhor prognóstico, tumor de pâncreas ou de papila?

A

Papila

640
Q

Quadro clínico tumor de papila?

A

○ Sintomas mais precoces que o CA de pâncreas
Icterícia Flutuante - principal
○ HDA.

641
Q

Tumor de papila
Diagnóstico

A

○ Endoscopia com visão lateral: melhor exame para diagnóstico
○ Colangiorressonância
○ TC TAP (tórax, abdome e pelve).

642
Q

Tumor de papila
Tratamento

A

Duodenopancreatectomia - principal

Ampulectomia - alternativa, porém muitas complicações, pouco usada.

643
Q

Tumor periampular de melhor prognóstico

A

Tumor de duodeno
*Adenocarcinoma de duodeno é o mais comum.

644
Q

Principais localizações dos colangiocarcinomas

A

○ Intrahepático (10%)
Peri-hilar (Bismuth-Corlette) – 50%
○ Distal (Periampulares) – 40%.

645
Q

Colangiocarcinomas
Classificação de Bismuth-Corlette

A
  • Tipo I: Tumores abaixo da confluência dos ductos hepáticos
  • Tipo II: Tumores acometendo a confluência dos ductos hepáticos (Tumor de Klatskin)
  • Tipo IIIa: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático direito
  • Tipo IIIb: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático esquerdo
  • Tipo IV: Tumores que envolvem a confluência e se estendem para o ducto hepático direito e esquerdo
  • Tipo V: Multifocal
646
Q

Tumor de Klatskin

A

Colangiocarcinoma peri hilar (tipo II da classificação de Bismuth-Corlette - tumores acometendo a confluência dos ductos hepáticos - hepático comum).

647
Q

Tratamento colangiocarcinoma
Se:
Tumores intrahepáticos e tumores distais

A
  • Intrahepáticos: ressecções hepáticas com margens negativas. Segundo NCCN 2022: Linfadenectomia do hilo hepático é recomendada.
  • Tumores distais: Duodenopancreatectomia (Whipple)
648
Q

Tratamento colangiocarcinoma
- Se: Tumores perihilares, segundo a Classificação de Bismuth-Corlette.

A
  • Tipo I e II: excisão extra-hepática com linfadenectomia regional e derivação biliodigestiva em Y de Roux
  • Tipo IIIa: hepatectomia direita
  • Tipo IIIb: hepatectomia esquerda
    Tipo IV: ressecções complexas de segmentação hepática e ressecções em bloco com veia porta (apenas em centros especializados quatemários) ou transplante hepático.
649
Q

Tumor de Klatskin
Critérios de irressecabilidade

A

○ Fatores do Paciente: condições clínicas desfavoráveis, cirrose com hipertensão portal
○ Fatores locais:
- Envolvimento bilateral de ductos biliares até ramificações secundárias
- Envolvimento circunferencial / oclusão da veia porta
- Envolvimento circunferencial de ramo portal
- Envolvimento ductal até ramos secundários com atrofia do lobo contralateral
○ Fatores distantes:
- Linfonodos para além do ligamento hepatoduodenal
- Metástases à distância.

650
Q

Classificação de ECOG 0 e 4

A

Avalia capacidade funcional
- 0 = hígido
- 4 = completamente acamado.

651
Q

Durante a realização de videolaparoscopia diagnóstica, a arritmia cardíaca que ocorrecom maior frequência é…

A

Bradicardia sinusal.
*Importante estímulo vagal e ativação do parassimpático.

652
Q

Pancreatite crônica
● Tratamento Cirúrgico se:
○ Ducto Pancreático Principal Dilatado (≥ 7 mm)

A

Derivações pancreatoentéricas
- Pancreatojejunostomia látero-lateral (Puestow)
*não faz esplenectomia, nem
pancreatectomia distal.

653
Q

Tumor mais comum do trato gastrointestinal

A

Colorretal.

654
Q

Câncer colorretal
Fatores de risco

A

○ Sedentarismo
○ Estilo de vida não saudável – dieta pobre em fibras e rica em substâncias industrializadas
○ Diabetes
○ Tabagismo
○ Etilismo
○ Obesidade
○ Idade.

655
Q

Câncer colorretal

Síndromes e doenças relacionadas

A

○ Hereditária:
- Polipose adenomatosa familiar
- Polipose associada à MUTYH
- Síndrome de Lynch (HNPCC)
○ Doença inflamatória intestinal
○ Colite actínica:
- Secundária à radiação abdominal.

656
Q

Câncer colorretal

Sequência carcinogênica

A
  1. Epitélio normal, sem alterações
  2. Agressão epitelial (fatores de
    risco)
  3. Mutação do gene APC (gene supressor tumoral) – predispõe à formação de pólipos
  4. Mutação da beta-catenina – demonstra potencial displásico
  5. Mutação do gene K-Ras (proto-oncogene) – aumento
    do potencial displásico (baixo para alto grau)
  6. Mutação do gene p53 – origem de tumor com potencial invasivo
    da membrana basal
  7. Evolução carcinomatosa – com mutações finais da telomerase.

OBS.: A origem da mutação do gene p53 marca a origem do carcinoma!!!

APC > KRAS > P53
○ O processo leva, em média, 10 anos, na população geral.

657
Q

Câncer colorretal
Pólipos neoplásicos (apresentam displasia - risco de malignização)

A

Adenomas:
● Tubular – MELHOR prognóstico
● Viloso (VILÃO) – PIOR prognóstico
● Tubuloviloso –prognóstico intermediário.

Serrilhados:
● Lesões planas, de coloração semelhante à da mucosa normal, o que prejudica o diagnóstico e o tratamento endoscópico.

658
Q

Câncer colorretal
Pólipos não-neoplásicos (não apresentam displasia)

A

Hamartomas:
● Entretanto, acima do pólipo hamartomatoso, pode surgir um
pólipo adenomatoso
Inflamatórios:
● Antigamente, era denominados “pseudo-pólipos”, sendo relacionados
com etiologias inflamatórias;
● São áreas de cicatrização da mucosa.
§ Hiperplásicos:
● São áreas com proliferações pequenas da mucosa.

659
Q

Câncer colorretal
Rastreamento para população geral

A

○ 45 anos a 85 anos
- Colonoscopia a cada 10 anos (MELHOR - capacidade de identificação de pequenos pólipos, e polipectomia)
- Teste imunoquímico fecal (TIF) para sangue oculto, anualmente
- Sigmoidoscopia, a cada 10 anos associado ao TIF, anualmente
- Sigmoidoscopia, a cada 5 anos
- Colonografia por tomografia computadorizada (CTC), ou Colono virtual, a cada 5 anos
- Teste de DNA de fezes multitarefas com DNA-FIT a cada 3 anos
- Teste de sangue oculto nas fezes baseado em Guaiac, anualmente
- 75 a 85 anos - rastreamento individualizado - Levar em consideração expectativa de vida e performance status.

660
Q

Câncer colorretal
Rastreamento para grupos de risco

A

○ Familiares de primeiro grau com câncer colorretal:
- A partir de 40 anos de idade ou, pelo menos, 10 anos antes da idade que o familiar apresentou câncer colorretal
- O rastreamento é sempre realizado com colonoscopia.
○ Alto risco (PAF, Lynch, RCU, Doença de Crohn): a depender do protocolo.

661
Q

Câncer colorretal
Indicação colonoscopia virtual

A

Lesões intransponíveis em colonoscopia convencional, mas em cólon com capacidade de preparo
● Em geral, a impossibilidade é dada pela visualização de tumor obstrutivo.

662
Q

Câncer colorretal

As afecções do cólon _____ (direito/esquerdo) são
menos sintomáticas.

A

Direito.

663
Q

Câncer colorretal
Clínica se acometimento do cólon direito, esquerdo e reto.

A
  • Cólon direito: anemia, fadiga, massa palpável, dificilmente evolui com obstrução intestinal, sangue
    oculto nas fezes (menos sintomático, pior prognóstico)
  • Cólon esquerdo: hematoquezia, alteração do hábito intestinal e consistência fecal, obstrução
  • Reto: tenesmo, dor, calibre fecal reduzido, obstrução
664
Q

Câncer colorretal
Estadiamento - exames

A

Diferem na imagem da pelve
Para cólon: TC de pelve
Para reto: RNM de pelve

Para ambos:
- TC de tórax e abdome superior, CEA e colonoscopia completa (exclusão de outras lesões sincrônicas).

665
Q

Câncer colorretal
TNM

A

Tis - situ / mucosa
T1 - submucosa
T2 - muscular
T3 - subserosa
T4 - serosa

Nx - Não avaliados
N0 - Sem linfonodos comprometidos
N1 - 1 a 3 +
N2 - 4 ou mais +

M0 - Sem metástase
M1 - Metástase a distância

666
Q

Câncer colorretal
Estadiamento (0 a IV)

A

0 - Tis N0M0 (in situ)
1 - T1-T2 N0M0
2 - T3-T4 N0M0
3 - Tx N+M0
4 - TxNx M1

667
Q

Câncer colorretal
Tratamento câncer de cólon

A

○ À princípio, CIRURGIA sem neoadjuvância
● Cólon direito: colectomia direita
● Cólon esquerdo: colectomia esquerda
● Cólon transverso: transversectomia
● Sigmoide: retossigmoidectomia
A margem cirúrgica colônica deve ser de, pelo menos, 5 cm!
+ Linfadenectomia – com ligadura dos vasos na
origem – com retirada de, pelo menos, 12 linfonodos
+ Ligadura arterial:
● Cólon direito: artéria ileocecoapendicocólica
● Cólon transverso: artéria cólica média
● Cólon esquerdo: artéria mesentérica inferior (Ramos retal superior, sigmoideana, cólica esquerda).

668
Q

Câncer colorretal
Tratamento do câncer de reto (extraperitoneal)
Neoadjuvância - Benefícios e indicações

A

Indicações:
● Lesões T3 (subserosa) ou T4 (serosa)
● Linfonodo positivo
● Tumores distais que envolvem o esfíncter anal (pela tentativa de preservação esfincteriana)
● Envolvimento da fáscia mesorretal (pela tentativa de melhor da margem comprometida)
- Esquema terapêutico:
● Quimiorradioterapia: 5-fluorouracil + Leucovorin, associado à 5040cG de radioterapia ou terapia neoadjuvante total
- Benefícios:
● Downstaging tumoral;
● Eleva a taxa de preservação esfincteriana;
● Redução das taxas de recidiva local do tumor;
● Em 15 – 30% dos pacientes, ocorre o desenvolvimento de resposta patológica completa (o tumor desaparece clinicamente) – proceder
com Watch and wait.

669
Q

Câncer colorretal
Tratamento do câncer de reto (extraperitoneal)

A

○ Localizam-se há, aproximadamente, 7 cm da borda anal, estando abaixo da reflexão peritoneal (reto médio e baixo)

  1. Neoadjuvância
  2. Cirurgia ou Watch and wait para casos selecionados de pacientes com resposta completa a neo (desaparecimento tumoral)

*Esquema padrão-ouro é dado por: neoadjuvância – aguardo de 12 semanas – cirurgia.

○ Excisão total do mesorreto – reto extraperitoneal
- Retirada do reto acompanhado de toda a gordura adjacente que o cerca
- Em relação ao reto, a presença de margem distal, desde que livre (se extraperitoneal), de neoplasia é suficiente para ressecção R0!
● A indicação da amputação de reto depende do acometimento do esfíncter.

670
Q

Câncer colorretal
Indicação para amputação retal

A

○ Amputação abdominoperineal do reto (cirurgia realizada, ou não, após o resultado obtido pela neoadjuvância
- Indicação:
● RNM com evidência de invasão da musculatura
elevadora do ânus.

671
Q

Câncer de reto precoce
FLuxograma abordagem

A

Lesão precoce que alcança, no máximo, a camada mucosa
1. Estadiar
- Se: Adenocarcinoma in situ ou T1N0M0: tratar por ESD - Dissecção endoscópica da submucosa ou TEM/TEO (cirurgia endoscópica transanal).
- Se: > T1N0M0: neoadjuvancia e cirurgia.

672
Q

Câncer de reto precoce
Padrões de Cripta de Kudo e tratamento

A
  • I – IV – Ressecção endoscópica
  • Vi – 30% de probabilidade de invasão submucosa - Ressecção endoscópica ou Cirurgia
  • Vn – invasão grosseira da camada submucosa - Cirurgia.
673
Q

Câncer colorretal
Indicações de QT

A

*Desde que não tenha feito neoadjuvancia total
- Presença de linfonodos positivos (III) - indicação principal
- Presença de menos de 12 linfonodos ressecados com a peça cirúrgica
- Tumor T4
- Cirurgia de urgência em tumores obstruídos e perfurados
- Tumores pouco diferenciados
- Invasão angiolinfática e perineural.

674
Q

Cancer anal
Divisão do canal anal

A

○ Acima da linha pectínea: epitélio colunar, correlaciona-se com a Artéria retal superior, drenagem por vasos linfáticos mesentéricos inferiores e pararretais, inervação visceral – logo, acima da linha, não há sensação de dor mas, apenas, de distensão.

○ Abaixo da linha pectínea: epitélio pavimentoso escamoso, irrigação pela artéria retal inferior, drenagem por vasos linfáticos inguinais e femorais superficiais, inervação somática – ou seja, há sensibilidade à dor, abaixo da linha.

675
Q

Cancer anal
Como é feito estadiamento?

A

O TNM do CEC anal é feito de acordo com o tamanho do tumor.

  • Palpação da virilha (possível fonte de metástase linfonodal)
  • TC do tórax e abdome
  • Ressonância magnética da pelve
  • PET-CT (metástase oculta/Acometimento linfonodal).
676
Q

Cancer anal
Tipo principal

A

CEC (de origem epitelial escamosa), subtende-se que
tais lesões surjam abaixo da linha pectínea

*Lesões acima da linha pectínea são similares aos adenocarcinomas retais.

677
Q

Cancer anal
Tratamento

A

○ Não se opera a maioria!
O tratamento padrão-ouro do CEC de canal anal - quimirradioterapia combinada (esquema Nigro)

Exceções:
● Lesões in situ ou T1N0M0: Ressecção local, em substituição ao esquema Nigro
○ Lesões acima de T1N0M0: esquema Nigro
○ Cirurgia só se: resposta incompleta à quimiorradioterapia ou recidiva local. Tipos:
- Linfadenectomia inguinal de resgate: nos casos de doença linfonodal residual
- Amputação abdominoperineal do reto: aos casos de recidiva local ou resposta incompleta.

678
Q

A arcada de Riolan faz parte da vascularização do intestino grosso e é composta pela ligação entre dois vasos. São eles…

A

Cólica média (e direita ramos da mesentérica superior) e cólica esquerda (ramos da mesentérica inferior).

679
Q

Qual o componente nutricional que mais se torna deficiente após ressecção gástrica total?

A

Ferro (os estoques esgotam mais rápidos que de B12).

680
Q

Síndrome de Brown-Séquard

A

Hemissecção medular, geralmente secundária ao trauma.

681
Q

Síndrome de Brown-Séquard
Clínica

A
  • Acometimento da motricidade voluntária (corticoespinal) ipsilateral à lesão
  • Acometimento da sensibilidade profunda (cordão posterior, fascículo grácil e cuneiforme - propriocepção, vibração, tato epicrítico) ipsilateral à lesão
  • Acometimento da sensibilidade superficial (trato espinotalâmico - temperatura, dor e pressão) contralateral à lesão.
682
Q

Casos nos quais é mandatório a realização de radiografia cervical antes de retirar o colar de imobilização

A
  • Paciente com ≥ 65 anos
  • Mecanismo de trauma de risco, como queda de alturas elevadas, colisão de veículos, ejeção, trauma de bicicleta
  • Parestesia em extremidades
  • Incapacidade de rodar a cabeça em 45º, se não apresentar nenhum outro fator de risco.
683
Q

No trauma raquimedular, a síndrome da cauda equina cursa com:

A

Parestesia distal da perna, perda sensorial no períneo (anestesia em sela), disfunção vesical, intestinal e do nervo pudendo, o que pode ocasionar retenção urinária, polaciúria, incontinência urinária ou fecal, disfunção erétil, redução do tônus retal e anormalidades do reflexo bulbocavernoso.

684
Q

Características da síndrome do primeiro neurônio motor

A
  • Síndrome piramidal (lesões no sistema piramidal - córtex cerebral, o trato corticoespinhal e as vias descendentes até a medula espinhal)
  • Hiperreflexia, espasticidade (hipertonia elástica dos músculos), reflexo cutaneoplantar em extensão (sinal de Babinski) e clônus.
685
Q

Características da síndrome do segundo neurônio motor

A
  • Síndrome da unidade motora (Lesões no neurônio motor inferior, que se encontra na medula espinhal - afetam os nervos periféricos, as raízes nervosas e a junção neuromuscular)
  • Reflexos hipoativos, atrofia muscular, hipotonia e a presença de fasciculações.
686
Q

Homem, 78 anos, refere perda súbita da acuidade visual do olho direito que se reverteu em menos de 5 minutos (amaurose fugaz). Pode-se afirmar que a fonte embólica mais provável, neste paciente, foi artéria carótida…

A

Interna direita.
*êmbolo na carótida interna ipsilateral é uma das principais etiologias de amaurose fugaz (artéria oftálmica é ramo da carótida interna).

687
Q

CA de tireoide mais prevalente

A

Papilífero (80%) oriundo de células foliculares.

688
Q

TI-RADS
Quando biopsiar?

A

3 (se >2,5cm), 4 (se > 1,5cm) a 5 (se > 1,0cm)!
TI-RADS 1 e 2 não biopsia.

689
Q

Nos pacientes com massas tireóideas e nos quais haja suspeita da síndrome de neoplasia endócrina múltipla (NEM) do tipo 2, ou de carcinoma medular esporádico, deve ser obtido o nível de base de:

A

Calcitonina.

690
Q

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)

A

Doença autossômica dominante de penetrância completa, ou seja, desenvolvimento da doença em 100% dos casos.
○ Mutação do gene APC (gene supressor tumoral) - Predispõe à formação de pólipos.
● A presença de mais de 100 pólipos adenomatosos no cólon, sugere fortemente, o diagnóstico para a doença.

691
Q

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)
Gene envolvido

A

○ Mutação do gene APC (gene supressor tumoral) - Predispõe à formação de pólipos.

692
Q

Síndrome de Gardner
Pólipos colônicos adenomatosos + …

A

Variante da PAF → tudo que tem na PAF + osteoma de mandíbula, tumores desmóides de parede abdominal, dentes suprerários, retinite pigmentosa.
* Os tumores desmoides são benignos, de origem do tecido conjuntivo. Demonstram alta capacidade recidivante e, em geral, se associam com traumas.

693
Q

Síndrome de Turcot
Pólipos colônicos + …

A

Polipose adenomatosa (PAF) + tumores cerebrais (meduloblastomas e gliomas).
DICA: Síndrome de TurCot: polipose + tumores cerebrais.

694
Q

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)
Tratamento

A

○ Proctocolectomia total com bolsa ileal em J + ileostomia de proteção em pacientes entre 15-20 anos de idade - IDEAL
○ Colectomia total:
- Útil em pacientes com desejo de preservação do reto, para manutenção da qualidade de vida
- Indicado em pacientes com poucos pólipos;
- Seguimento: Retossigmoidoscopia anual + polipectomias
- Em adição: introdução de anti-inflamatório
- Celecoxibe ou AAS: reduz a formação de novos pólipos retais.

695
Q

SÍNDROME DE LYNCH / HNPCC – Hereditary nonpolyposis colorectal cancer

A

○ É o mais comum dos cânceres colorretal hereditários conhecidos (mais que PAF) - Advém de pólipos pré-existentes (esporádicos)!
○ A sequência Adenoma - Adenocarcinoma é muito mais acelerada - aumento significativo do risco de CCR
● Instabilidade de microssatélites – Mutação nos genes (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 - “PM Coraçãozinho”)
● Tumores são, predominantemente, do lado direito do cólon, pela associação dos fatores, demonstra pior prognóstico.

696
Q

SÍNDROME DE LYNCH / HNPCC – Hereditary nonpolyposis colorectal cancer

Neoplasias associadas

A
  • Principais: endométrio, ureter, pelve renal;
    Outras:
    ● Intestino delgado
    ● Estômago
    ● Ovário
    ● Glioma cerebral.
    ▪ Lynch 1: Câncer de cólon em jovem
    ▪ Lynch 2: Câncer colorretal + extracolônico.
697
Q

SÍNDROME DE LYNCH / HNPCC – Hereditary nonpolyposis colorectal cancer

Rastreio

A

○ Colonoscopia, a cada 2 anos – a partir dos 20 anos de idade ou 10 anos do caso mais jovem na família.
○ USG transvaginal ou aspirado uterino - identificação de tumor de endométrio
○ Urina tipo 1; pesquisa de hematúria - identificação de tumor de pelve renal ou ureter.

698
Q

SÍNDROME DE LYNCH / HNPCC – Hereditary nonpolyposis colorectal cancer

Tratamento

A

Colectomia Total + Ileorretoanastomose
○ Tumores são, predominantemente, do lado direito - Tendência a aparecer tumor do outro lado depois da remoção primária, então no tratamento há a retirada de todo o cólon.

699
Q

SÍNDROME DE LYNCH / HNPCC – Hereditary nonpolyposis colorectal cancer

Critérios de Amsterdam

A

○ Avalia o risco de o paciente desenvolver a síndrome.
REGRA 3 – 2 – 1 – 1
- 3 ou mais pessoas da família com câncer relacionado à síndrome, sendo pelo menos um parente de primeiro grau – pode ser incluído o paciente em questão, caso já apresenta a doença (CCR, endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal)
- 2 gerações ou mais consecutivas acometidas
- 1 ou mais CCR antes dos 50 anos de idade
- 1 parente de primeiro grau.

700
Q

POLIPOSE ASSOCIADA AO MUTYH (POLIPOSE ATENUADA)

A

● Mutações autossômicas recessivas, ou seja, bialélicas no gene MUTYH
○ Múltiplos pólipos adenomatosos colorretais, principalmente em cólon direito, em que foi excluída a mutação do gene APC
● Apresenta-se com lesões entre 10 – 100 pólipos;
● Demonstra risco aumentado para outros tumores:
○ Estômago, duodeno, mama, ovários, osteomas.

701
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers

A

● Síndrome autossômica dominante, relacionada com a mutação do gene STK11
Pólipos hamartomatosos no TGI
○ Os sintomas tendem a surgir em torno dos 10 anos
- Em geral, manifestam-se através de intussuscepção e sangramento do TGI
○ Pigmentação mucocutânea - caracterizadas pelos depósitos de melanina (mucosa oral e perianal).

702
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers
Caracterizada por

A

Pólipos hamartomatosos no TGI + Pigmentação mucocutânea (mucosa oral e perianal).

703
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers
Risco aumentado de câncer …

A
  • TGI (colorretal, delgado, esôfago, estômago)
  • Mama
  • Pâncreas
  • Ovário
  • Testículos
  • Pulmão.
704
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers
Tratamento

A
  • Seguimento
  • Procedimentos conservadores (polipectomias ou ressecções segmentares).
705
Q

Síndrome da polipose juvenil

A

▪ 10 ou mais pólipos hamartomatosos em trato
gastrointestinal, principalmente em intestino grosso
▪ Rara, componente familiar
▪ Criança, anemia, hematoquezia, intussusepção, sangramento
- Não há presença de mutação do gene STK11 ou presença de lesões melanocíticas;
● Baixo potencial maligno, 0,01% dos CCR.

706
Q

Síndrome de Cowden

A

● Relacionado ao gene PTEN, presença de pólipos hamartomatosos no TGI
● Manifestações clínicas: lesões mucocutâneas características (hiperpigmentação peniana, queratoses acrais, neuromas mucocutâneos)
● Demonstra aumento de risco de câncer em: TGI (colorretal), mama, endométrio, tireóide.

*Pólipo harmatromatoso + câncer de mama
▪ Tumores faciais e hiperceratose palmo-plantar.

707
Q

Síndrome de Cronkhite canada

A

● Síndrome relacionada a formação de pólipos hamartomatosos em indivíduos idosos
▪ Única não hereditária
▪ Descendentes japoneses, rara, > 50 anos, alopecias, distrofia ungeal, diarreia crônica.

708
Q

O cólon direito é irrigado pela …

A
  • Artéria mesentérica superior!!!
    (que se divide em ileocólica [íleo terminal, ceco, apêndice], cólica direita [vasculariza cólon ascendente] e cólica média [vascularização até metade do transverso]).
709
Q

A mesentérica inferior irriga…

A
  • Nutre metade do cólon transverso e o descendente pela cólica esquerda, o sigmoide pela sigmoidea, e a artéria retal superior vasculariza o reto.
710
Q

Arcada de Riolando

A

Comunicação entre a cólica média (ramo da AMS) e cólica esquerda (AME).

711
Q

Artéria marginal de Drumond

A

Vaso presente em todo o cólon ligando os vasos vizinhos.

712
Q

Embora grande parte do intestino tem irrigação colateral, existem 2 pontos sensível, propensos a isquemia, quais são eles?

A
  • Ponto de Griffith: na região do ângulo esplênico do cólon
  • Ponto de Sudeck: na transição retosigmoidiana (flexura retossigmóidea).
713
Q

Tratamento medicamentoso hipertermia maligna

A

Dantrolene!

714
Q

Exemplo de derrames pleurais exudativos e transudativos

A

a) Exsudato (Lembra que é inflamatório): Infeccioso, Neoplásico, TEP, Doenças Abdominais (Pancreatite, Colecistite, Perfuração Esofágica)
b) Transudato: ICC, Cirrose, Síndrome Nefrótica, Diálise Peritoneal, Atelectasia, Mixedema.

715
Q

Característica do exame físico do Derrame Pleural

A

Macicez à percussão torácica, murmúrios vesiculares reduzidos e frêmito tóraco-vocal ausente.

716
Q

Priapismo de baixo fluxo
Etiologia

A

○ Envolve fenômenos veno-oclusivos
○ Fatores de risco: anemia falciforme ou uso de medicações (medicação intracavernosa para ereção ou cocaína).

717
Q

Priapismo de alto fluxo
Etiologia

A

○ Envolve fístula artério-venosa (sangue arterial entra nos corpos cavernosos, causando a ereção)
○ Fator de risco: Trauma Perineal
○ Não configura urgência urológica, pois não causa isquemia.

718
Q

Priapismo de baixo X alto fluxo

A

●Baixo fluxo ou Isquêmico:
○ Extremamente doloroso
○ Ereção 10/10 (importante)
○ Pode levar a isquemia tecidual (urgente)
○ Gaso: sangue escuro, PaO2 < 30, pCO2 > 60, pH < 7,25
○ USG: fluxo reduzido ou ausente na artéria cavernosa; índice de resistividade aumentado; sinais de trombose em corpo cavernoso ou esponjoso.

● Alto fluxo ou não isquêmico:
○ Geralmente indolor
○ Ereção “meia bomba” (o sangue não está totalmente represado)
○ Gaso: sangue vivo, PaO2 > 90, PCO2 < 40, pH > 7, 35
○ Fístula artério-venosa pode ser vista.

719
Q

Priapismo de baixo fluxo
Tratamento

A
  • Irrigação/Lavagem dos corpos cavernosos
  • Injeção de alfa agonista (adrenalina, fenilefrina)
  • Shunt distal (produção de fístula entre o corpo cavernoso e esponjoso para drenagem do sangue represado)
  • Shunt proximal cirúrgico.
720
Q

Priapismo de alto fluxo
Tratamento

A
  • Observação clínica (costuma ser involução até 24-48h)
  • Embolização em casos refratários.
721
Q

Priapismo de baixo fluxo
Consequências possíveis

A

Fibrose dos corpos cavernosos e disfunção erétil.

722
Q

O que ocorre na fratura peniana?

A

Ruptura traumática da túnica albugínea.

723
Q

Causas do trauma peniano

A

○ Trauma com o pênis em ereção
- Choque direto contra períneo
- 60% das vezes ocorre com a mulher por cima
○ Rituais Culturais e Religiosos: Ex: Taqaandan.

724
Q

Fratura peniana
Clínica e diagnóstico

A
  • Clínica: hematoma peniano (sinal da beringela), uretrorragia, bexigoma (20-40% cursam com lesões uretrais).
  • Dx: Clínica + examde físico. Se dúvida:
    ● USG de pênis - ruptura da continuidade de túnica albugínea (Primeiro exame a ser solicitado)
    ● RM em casos raros se mantiver dúvida
    ● UCRM (uretrocistografía retrógrada e miccional) se suspeita de trauma uretral.
725
Q

Fratura peniana
Tratamento

A

Correção cirúrgica imediata
● Se suspeita de lesão uretral, avaliar uretra em toda sua curvatura, e, se possível, realizar a rafia da lesão
○ Manter sonda vesical de demora se houver lesão uretral por pelo menos 10-14 dias para a cicatrização da uretra.

726
Q

Fratura peniana
Seguimento / possíveis complicações

A

● Infecção: sempre drenar o hematoma volumoso
● Curvatura peniana: pode prejudicar a atividade sexual do paciente, melhor prognóstico se correção precoce/ imediata
● Disfunção Erétil: risco de formação de “Shunt”, fator psicogênico
● Fístula arterio-venosa: possível sequela, com risco de evoluir com priapismo.

727
Q

Vascularização testículo

A

○ Irrigação: artérias testiculares (origem direta da aorta), artéria deferencial e artéria cremastérica

○ Drenagem venosa: Plexo pampiniforme e as veias testiculares (a esquerda drena para a artéria renal esquerda, o que favorece varicocele do lado esquerdo; já a veia testicular direita drena para a Veia Cava Inferior).

728
Q

Torção testicular
Clínica

A

○ 2 picos: Infância e 12 aos 15 anos (mais comum é intravaginal - extravaginal = torção em RN ou pré natal)
○ Dor de início agudo e forte intensidade
○ Comum ocorrer no Período noturno
○ Sinal de Brunzel: elevação do testículo torcido
○ Sinal de Angell: testículo torcido mais elevado e horizontalizado
○ Bell Clapper: implantação alta da túnica vaginal que se estende até a região do cordão, permitindo maior mobilidade do testículo e favorecendo sua rotação
○ Reflexo cremastérico abolido.

729
Q

Orquiepididimite
Clínica

A

○ Causa mais comum de dor escrotal
○ Início Subagudo - dor leve a moderada que aumenta progressivamente
○ Febre
○ Sinal de prehn positivo: alívio da dor durante elevação do testículo.

730
Q

Orquiepididimite
Causas

A

○ Causa mais comum de dor escrotal
○ Ocorre em todas as faixas etárias
- Criança: pensar em quadro infeccioso de etiologia Viral
- Adulto jovem: pensar em IST
- Idoso: pensar em ITU, principalmente se houver fatores de risco, como HPB.

731
Q

Escroto agudo
Blue dot sign

A

Sinal de torção de apêndice testicular, no qual a conduta pode ser expectante.

732
Q

Tratamento torção testicular

A

○ 1º Passo - Escrototomia (se considerar colocar prótese, preferir acesso inguinal)
○ 2º Passo - Abordar testículo torcido (distorcer, aquecer, conferir viabilidade)
○ 3º Passo - Escolher entre orquidopexia (se viável) e orquiectomia (se inviável) para o testículo torcido
○ 4º Passo - Orquidopexia contralateral - SEMPRE - independente da conduta para o testículo torcido.

733
Q

Tratamento orquiepididimite

A

○ Se sexualmente ativo:
- Cobrir Neisseria e Chlamydia com:
● Ceftriaxone 250mg IM dose única
● Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 10 dias
- Triar outras DSTs.

○ Se usuário Sexualmente inativo:
- Cobrir E. coli e Pseudomonas com: quinolona VO por 10 dias.

734
Q

Anatomia uretra anterior e uretra posterior

A

○ Uretra posterior: prostática e membranosa.
○ Uretra anterior: bulbar e peniana.

735
Q

Classificação do trauma de uretra
Anterior X posterior - etiologias associadas

A

○ Posterior: quase exclusivas de fratura da pelve, ocorrendo em 1-10% das fraturas de pelve (principalmente fratura do anel anterior ou diástase púbica)
○ Anterior: relação com trauma urogenital, principalmente a queda a cavaleiro. Porém, a causa mais comum é iatrogênica, em casos de sondagem vesical.

736
Q

Trauma de uretra
Clínica e diagnóstico

A

● Uretrorragia (principal sintoma)
● Próstata não tocável
● Hematoma perineal
● Retenção urinária
Dx: Uretrocistografia retrógrada e miccional (padrão ouro).

737
Q

Trauma de uretra
Tratamento

A

● Trauma contuso: realiza-se cistostomia / realinhamento endoscópico, e, após, reavaliar para tratamento definitivo
● Trauma penetrante ou fratura peniana: realiza-se reparo primário da uretra.

738
Q

Balanite Xerótica Obliterante

A

Doença crônica de causa mal definida, interrogando se causas autoimunes ou pós-infecção viral, causando estenose e fechamento do meato uretral e alterações na glande, com aderências.

739
Q

Principal complicação do trauma de uretra

A

Estenose de uretra.
*○ Tratamento a depender da porção acometida (desde meatotomia a retalhos de pele ou enxertos com mucosa oral, dilatação, uretroplastia, etc).

740
Q

Trauma testicular
Conduta

A
  • Deslocamento testicular: realizar reposicionamento manual ou orquidopexia imediata
  • Hematocele:
    ● Se acúmulo de sangue < 3x o volume testicular: conduta conservadora
    ● Se acúmulo de sangue > 3x: indicação de cirurgia, porém evitar orquiectomia
  • Ruptura testicular:
    ● Remover coágulos, ressecar túbulos inviáveis, fechar albugínea novamente.
741
Q

Trauma de bexiga
Diagnóstico

A

Uretrocistografia retrógrada e miccional
○ Lesão extraperitoneal (mais comum): extravasamento do contraste em “Chama de vela”
○ Lesão intraperitoneal: Delineamento de alças pelo contraste
● Cistotomografia (alternativa):
○ Injeção de contraste diluído (1:6) intravesical por via retrógrada
○ Cistoscopia se lesões intraoperatórias (em cirurgias de sling p.ex.).

742
Q

Trauma de bexiga
Tratamento se lesão extraperitoneal

A

○ Tratamento Conservador: paciente irá de alta com SVD de 20 a 24 Fr, associado à antibioticoterapia
○ Repetir cistografia em 14 dias com o paciente ainda sondado para avaliar possibilidade de retirar a sonda
○ Indicações para abordagem cirurgia:
- Lesão colo vesical
- Fragmento ósseo entrando na bexiga
- Lesão de reto associada
- Se realizar Laparotomia Exploradora por algum outro motivo.

743
Q

Trauma de bexiga
Tratamento se lesão intraperitoneal

A

○ Cirurgia imediata com rafia da bexiga em 2 planos com fio absorvível
- Drenagem da rafia pelo alto risco de fistulizar
○ Antibioticoterapia
○ SVD por 7 a 10 dias e repetir a cistografia antes de retirar a sonda, para garantir ausência de vazamento.

744
Q

Trauma renal
Classificação (Grau I ao V)

A

○ Grau 1: hematoma subcapsular ou hematúria macroscópica não justificada por outra causa
○ Grau 2: hematoma perirrenal contido em retroperitônio (não está em expansão) e laceração < 1 cm
○ Grau 3: laceração > 1 cm, que não chega ao sistema coletor
○ Grau 4: lesão que atinge o sistema coletor e/ou lesão vascular do hilo renal contida e/ou trombose de artéria renal
○ Grau 5: estilhaçamento renal com parênquima fragmentado ou avulsão completa do hilo renal.

745
Q

Trauma renal
Quadro clínico e diagnóstico

A

● Estigmas de trauma: hematoma lombar, fratura de costela, escoriações próximo a região lombar
● Desconfiar sempre que houver Hematúria (mas nem todos tem hematúria)
● Procurar sinais e instabilidade hemodinâmica
DX: Tomografia computadorizada de abdome total com contraste EV (padrão ouro).

746
Q

Trauma renal
Tratamento

A

● Paciente Estável = prefere-se a observação ativa (paciente internado e avaliação contínua)
○ Indicações para embolização: falha do tratamento clínico (instabilidade) e/ou queda seriada da Hb - sangramento ativo sem indicação absoluta de cirurgia
● Indicações absolutas de cirurgia para o trauma renal:
○ Instabilidade hemodinâmica mantida
○ Lesões grau 5, trombose arterial ou ferimentos penetrantes
○ Hematoma peri-renal pulsátil ou em expansão.

747
Q

Trauma renal
Indicações de angioembolização

A

○ Sangramento renal ativo: encontrado no exame de imagem como Blush (extravasamento de contraste por algum vaso) na TC
○ Fístula Arterio-Venosa
○ Pseudoaneurisma traumático.

748
Q

Trauma renal
Urinoma - conduta

A

Urinoma = coleção de urina.
- CD: ATB e reavaliar com TC em 7 dias; Se infecção ou manter achado, está indicada a drenagem, passando um Duplo J e/ou realizando Nefrostomia.

749
Q

Principal causa de trauma de ureter

A

Iatrogênica durante cirurgias.

750
Q

Trauma de ureter
Diagnóstico

A

○ TC de abdome e pelve com contraste e fase excretora tardia (20 min)
○ Pielografia ascendente se a lesão ocorrer no intraoperatório.

751
Q

Trauma de ureter

A

○ Paciente instável: passagem do duplo J ou nefrostomia, paciente pode evoluir com estenose, e sua reconstrução pode ser realizada posteriormente
quando o paciente estiver estável

○ Paciente estável:
- Procede-se com o reparo imediato
- Se lesão parcial do ureter, pode-se passar o duplo J ou realizar rafia primária
- Se lesão proximal do ureter (acima do cruzamento dos vasos ilíacos), tende-se a preferir uma anastomose primária
- Se lesão do ureter distal, esta região está sujeita a uma tensão maior, por isso, prefere-se um reimplante ureteral (em bexiga).

752
Q

Câncer de próstata
Para fazer vigilância ativa o PSA deve ser ____ e o Gleason deve ser menor ou igual a _____.

A

Para fazer vigilância ativa o PSA deve ser < 10 e o Gleason deve ser menor ou igual a 6.

753
Q

Quando encaminhar um paciente com nódulo prostático para biópsia?

A

Todo nódulo prostático deve ser submetido à biopsia transretal guiada por USG ou RM.

754
Q

A veia gonadal direita mais frequentemente drena para a veia…

A

A veia gonadal direita drena para a veia cava inferior; diferente da veia gonadal esquerda, que drena para a veia renal esquerda.

755
Q

A técnica de correção de hérnia inguinal que pode ser considerada com tensão e apresenta maior índice de recidiva é a técnica de …

A

Técnicas com tensão são aquelas em que o reforço da parede posterior é feito com o próprio tecido, sem uso de telas. As técnicas de Lichtenstein e nas abordagens laparoscópicas sempre há uso de telas, sendo elas tension free. Já em Shouldice e Bassini, não há uso de tela, e há certo grau de tensão. Dentre elas, a de Bassini possui maior risco de recidivas, tanto que está em desuso.

756
Q

Componentes do cordão espermático, em homens:

A
  • Músculo cremaster e vasos cremastéricos.
  • Ducto deferente e vasos deferentes.
  • Ramo genital do nervo genitofemoral.
  • Plexo pampiniforme (conjunto de veias do epidídimo).
757
Q

Em relação à fístula colovesical, qual a etiologia mais frequente?

A

Diverticulite aguda!

758
Q

Subtipos histológicos de melanoma cutâneo

A
  • Extensivo superficial/expansivo
  • Nodular
  • Lentiginoso acral
  • Lentigo maligno.
759
Q

Tipo mais comum de câncer de boca e língua

A

CEC.

760
Q

Quais são os limites anatômicos do triângulo de Callot (trígono cisto-hepático) e qual é o seu conteúdo?

A
  • Ducto hepático comum medialmente
  • Ducto cístico lateralmente
  • Borda inferior do lobo hepático superior direito -“fígado em seu teto”
    *E, por dentro do triângulo, passa a artéria cística (ramo da hepática direita).
761
Q

A artéria apendicular é um ramo da artéria…

A

cecal posterior que por sua vez é um ramo da ileocólica. Todas elas são ramos da artéria mesentérica superior.

762
Q

Tríade da isquemia mesentérica

A

Dor abdominal + hipotensão + fezes sanguinolentas.

763
Q

Indicações de colecistectomia eletiva em pacientes com colelitíase assintomática

A
  • Cálculos biliares grandes, > 1,5-2,0 cm
  • Hemólise crônica, como os portadores de drepanocitose
  • Pacientes que serão submetidos a procedimentos abdominais, como bariátrica
  • Pólipos biliares > 10 mm
  • Vesícula em porcelana
  • Diabéticos, com ressalvas e inclusão variável segundo as referências.
    *Pacientes com colecistite enfisematosa devem ser submetidos à colecistectomia de urgência, não apenas eletiva.