Ginecologia vol. 2 - Oncologia Flashcards
Local mais comum de metástase do CA de ovário
- Fígado
- Pulmão
- Cérebro
Marcadores tumorais associados aos tumores de células germinativas
AFP, LDH e hCG
Tumor de ovário maligno associado a disgenesias gonadais
Disgerminoma
Pseudomixoma peritoneal
Adenocarcinoma mucinoso de ovário
Adenocarcinoma do apêndice
Investigação de massa ovariana suspeita
Anamnese + exame físico USG TV com dopplerfluxometria CA 125 (adenocarcinoma seroso)
Rastreio do câncer de ovário
Não é indicado em populações de baixo risco
USG com sinais sugestivos de malignidade no ovário
Sólida US doppler com baixo índice de resistência (<0,4) Septado/espesso Papilar Espessamento de parede Irregular Tamanho > 8cm Antes ou após menopausa
Fatores de proteção no CA de ovário
Amamentação
Anticoncepcional oral
Laqueadura tubária
Fatores de risco para câncer de ovário
História familiar (principal) Fatores genéticos (BRCA 1/2, síndrome de Lynch II) Idade avançada (≥ 60 anos) Nuliparidade Raça branca Uso de indutores de ovulação Dieta rica em gordura Tabagismo Obesidade
Indicações de cirurgia em tumoreos ovarianos pré menopausa
Tumores císticos em pré puberes
Tumores sólidos
Tumores císticos > 5cm por 6 meses ou mais
Tumores mistos persistentes por mais de 3 meses
Cistos > 10cm
Achados suspeitos de malignidade
Indicações de cirurgia em tumores ovarianos após a menopausa
Cistos > 5cm
Cisto sintomático
CA125 > 35
Ascito ou outros sinais suspeitos de metástase
Células em anel de sinete
Tumor de Krukenberg
Características no USG de massas ovarianas benignas
< 8cm, parede regular, conteúdo unilocular, cístico, septações finas
Síndrome de Meigs
Fibroma (ovário) + ascite + derrame pleural
Classificação de BIRADS e conduta
0 - inconclusivo - USG ou RM complementar
1 - sem achados - repetir de acordo com idade
2 - achados benignos - repetir de acordo com idade
3 - achados provavelmente benignos - repetir de 6/6m até 3 anos
4 - suspeito de malignidade - biópsia
5 - altamente suspeito de malignidade - biópsia
Grupo populacional de risco para CA de mama
HF de parente de primeiro grau com CA < 50 anos, bilateral, de ovário ou masculino
Rastreio no CA de mama
Mamografia bianual a partir de 50 anos até 69 anos
População de alto risco = a partir de 35 anos - MMG e ECM anuais
Primeiro exame na investigação de nódulos mamários
PAAF - diferencia nódulo sólido e cístico
Principal causa de derrame papilar sanguinolento
Papiloma intraductal
Tríade da alteração funcional benigna da mama
Cístos
Adensamentos
Mastalgia cíclica
Conduta na mastalgia
Orientação sobre quadro e esclarecimento
Sustentação da mamas
Evitar tratamento medicamentoso
Indicações de quimioterapia no CA de mama
Pré operatória - redução do tamanho tumoral Estádio III < 35 anos > 1cm Pouco diferenciado Status axilar + RE - HER-2
Tratamento obrigatório após cirurgia conservadora no CA de mama
Radioterapia
Radioterapia no CA de mama
Após cirurgias conservadoras
Tumores > 4 cm
≥ 4 linfonodos axilares +
Linfonodo sentinela
Primeiro linfonodo a receber a drenagem linfática da região tumoral. É retirado e enviado para congelação. Se positivo, indica esvaziamento axilar.
Quando fazer esvaziamento axilar?
Quando linfonodo sentinela positivo
Escápula alada
Lesão do nervo torácico longo, responsável por inervar o músculo serrátil anterior após mastectomia
Principal fator prognóstico para estimar o risco de recidiva e sobrevida em pacientes com CA de mama
Envolvimento dos linfonodos axilares
Forma mais comum de carcinoma invasivo de mama
Carcinoma ductal infiltrante
Local mais comum de metástases no CA de mama
1 - ossos
Outros - pulmão, fígado e cérebro
Achados sugestivos de malignidade na mamografia
Nódulos espiculados, limites mal definidos, distorção do parênquima adjacente, microcalcificações pleomórficas agrupadas (!)
Sinais sugestivos de malignidade na US mamária
Margens irregulares, hipoecogenicidade, textura heterogênea, diâmetro craniocaudal > lateralateral, sombra acústica posterior, contornos microlobulares
Etapas do exame físico da mama
1 - inspeção estática. Avaliar simetria, volume, cor e textura da pele, presença de abaulamentos e retrações.
2 - inspeção dinâmica - elevação dos MMSS e apoio na cintura (“super homem”)
3 - palpação - axilar, supra e infraclavicular, palpação com a paciente sentada, deitada e mãos apoiadas na cabeça, dedilhar direção mama-aréola, expressão areolar
Sinais de malignidade ao exame físico das mamas
Tumor endurecido, de forma variável, contornos irregulares, limites imprecisos, fixo ou pouco móvel
Descarga papilar uniductal, espontânea, unilateral, intermitente, água de rocha ou sanguinolenta
Fatores de risco para câncer de mama
Raça branca, sexo feminino, HF positiva (primeiro grau), menarca precoce, menopausa tardia, BRCA 1 e 2, > 40 anos, nuliparidade, primiparidade > 30 anos, uso de TH, antecedente de CA de mama, ovário, endométrio e cólon
Indicadores de risco para mutações no BRCA 1 e 2
Parentes de portadores da mutação BRCA 1 ou 2,
Parente de primeiro grau com CA de mama < 30 anos
2 parentes de primeiro grau com neoplasia, sendo 1 < 50 anos
2 parentes de primeiro grau com < 60 anos
2 parentes de primeiro grau um deles bilateral
1 parente de primeiro grau com CA de mama e 1 com CA de ovário
2 parentes de primeiro grau com CA de ovário
Parente de primeiro grau homem com CA de mama
Localização mais comum do CA de mama
Quadrante superior externo
Principais causas de sangramento uterino anormal na pós menopausa
1 - Atrofia (30%)
2 - TRH (30%)
3 - Câncer (15%)
Método padrão-ouro na investigação do endométrio
Histeroscopia com biópsia dirigida
Espessura endometrial normal na pós menopausa
< 4mm sem TRH
< 8mm com TRH
Fatores de proteção no CA de endométrio
Multiparidade Uso de ACO Tabagismo DIU de levonorgestrel Perda de peso
Fatores de risco para CA de endométrio
Obesidade (principal) DM2 Idade > 60 anos Raça branca Nível socioeconômico elevado HF de CA de endométrio Síndrome de Lynch II Anovulação crônica Menarca precoce Menopausa tardia Nuliparidade Terapia hormonal sem progesterona Tamoxifeno
Indicações de conização uterina
Limites não visíveis JEC não visível Curetagem endocervical com NIC II ou III Suspeita de microinvasão Incapaz de excluir CA invasivo
Estadiamento do CA de colo de útero e tratamento
IA1: ≤ 3mm - HT1 ou cone
IA2: 3-5mm - HT2 + linfadenectomia pélvica
IB1: 5mm-4cm - Wertheim-Meigs
IB2: > 4cm - Wertheim-Meigs ou qtx-rtx
IIA: parte superior da vagina (IIA1: até 4cm/IIA2: >4cm) - Wertheim-Meigs ou qtx+rtx
IIB: invade paramétrio (inoperável) - qtx+rtx
IIIA: terço superior da vagina - qtx+rtx
IIIB: parede pélvica, hidronefrose, exclusão renal
IVA: bexiga e reto
IVB: metástase a distância
Achado colposcópico mais sugestivo de malignidade
Vasos atípicos
Outros: epitélio acetobranco denso, mosaico grosseiro, pontilhado grosseiro, iodo negativo
Achados citológicos na colpocitologia oncótica sugestivos de infecção por HPV
Coilocitose, disceratose, discariose
Conduta nos resultados alterados de exames citopatológicos
ASCUS: < 25 anos = repetir em 3 anos/25-29 anos: repetir em 12 meses/≥30 anos: repetir em 6 meses
AGC: colposcopia + avaliação do canal
ASC-H: colposcopia
AOI: colposcopia
LSIL: < 25 anos = repetir em 3 anos/≥ 25 anos: repetir em 6 meses
HSIL: colposcopia
HIV: qualquer achado vai pra colposcopia
Rastreio de CA de colo de útero em imunossuprimidos
Intervalos de 6/6 meses no primeiro ano. Se dois exames negativos, fazer seguimento anual.
Se CD4 < 200, fazer exame semestral até correção
Rastreamento do CA de colo de útero
Mulheres que já iniciam a atividade sexual, a partir de 25 anos até 64 anos, podendo ser interrompido após 2 exames negativos
Intervalo de 3 anos após 2 exames normal
Melhor exame para avaliação de paramétrios em mulheres com CA de colo de útero
Toque retal
Fatores de risco para câncer de colo de útero
HPV 16 e 18, coitarca precoce, múltiplos parceitos, outras DSTs, imunidade, tabagismo, uso de ACO, baixo nível socioeconômico
Condiloma acuminado
HPV 6 e 11
Principal fator de risco para o CA de colo de útero
Infecção pelo HPV 16 (céls escamosas) e 18 (adenocarcinoma)
Local mais comum de ocorrência de lesões precursoras ou malignas de útero
Zona de transformação
O que é metaplasia escamosa?
Transformação do epitélio cilíndrico endocervical em epitélio estratificado, deslocando a JEC, dando maior proteção contra agentes agressores. Processo fisiológico