Ginecologia Flashcards

1
Q

Eficácia da anticoncepção

A

Índice de Pearl = falhas em 1 ano/100 mulheres

Efetividade é o uso nas condições rotineiras

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2
Q

DIU de cobre

A

Duração de 10 anos
Efeito inflamatório e espermicida
Aumenta cólicas e fluxo

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3
Q

DIU de levonorgestrel

A

Dura 5 anos
Efeito antiproliferativo - diminui receptor de estrógeno no endométrio -, torna o muco hostil e afeta a capacitação espermática
Pode causar cefaléia, mastalgia, spotting, cistos funcionais- corpo lúteo hemorrágico e acne
Reduz fluxo e cólicas. 40% em amenorréia em 6 meses

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4
Q

Contra-indicação de DIU

A
gravidez
distorção anatomica uterina- miomas
Período pós parto, do 3 ao 28º dia
Infeccção pélvica - AIDS, DST, DIP, cervicite purulenta, clamídia, gonococo,  BK pélvica
Sangramento inexplicado
Cancer ginecológico
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5
Q

ACO geral

A

Combinados (pilula, anel, adesivo, mensal)
Inibição da ovulação - feedback FSH/LH - sem desenvolvimento folicular, sem recrutamento, sem ovulação
Efeitos das progesterona

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6
Q

Progestágenos em ACO combinados

A

Derivados da testosterona - 19-nor: estranos de 18C e gonanos de 17C
Derivados da progesterona - 17-OH com 21 C e 19-nor com 20C
Dopisrenona - efeito mineralocorticoide

Ciproterona - 17-OH com efeito antiandrogênico
Noretisterona, dienogest (antiandro), norgestrel, desogestrel e gestodeno (andro)

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7
Q

ACO contra-indicações

A

Aleitamento < 6 meses: E2 interfere na produção do leite
Risco de trombose - TVP/TEP prévio, HAS, CI, Fumo>35 anos, enxaqueca sem aura >35 anos, enxaqueca com aura
Hepatopatias - hepatite, adenoma, cirrose, AIDS em uso de IP, rifampicina e anticonvulsivantes
Cancer de mama
Doença da vesícula e colestase
Mutações trombogenicas
LES com SAF
Diabetes complicado
Pos-parto sem aleitamento <21 dias - risco de trombose

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8
Q

ACO de progestágenos

A

Trimestral e implante - anovulação
DIU mirena - não
Pílula depende

Desogestrel - mais eficaz
Levonorgestrel e noretisterona - aleitamento e perimenopausa - minipílula
Trimestral - AMP - amenorréia - androgenismo - aumento do peso e redução da DMO após 6 meses (reversível)
Implante - amenorréia por 3 anos, reduz cólicas, bloqueia LH

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9
Q

ACO progestágeno contra-indicação

A

Trombose autal
Aleitamento < 6 semanas
Fígado - adenoma carcinoma
Cancer de mama

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10
Q

Contracepção cirúrgica

A

Maiores de 25 anos OU com 2 filhos vivos
Risco de vida da mulher ou do futuro concepto
É vedada durante o parto ou até 42 dias pós parto ou aborto
- exceto se necessária por cesarianas prévias, quando doença de base e exposição a 2º ato cirúrgico ou anestésico apresentar maior risco para saúde

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11
Q

Contracepção de emergência

A

Uso em até 72 h / até 5 dias pós coito
Pode falhar quando próximo da rotura folicular
1ª fase: antes do pico de LH - impede ou retarda a ovulação
2º fase: modifica o muco cervical

LNG não interage com TARV. Esquema Yuzpe interage

Nauseas, vômitos, cefaléia, mastalgia e vertigens.
Se ocorrer nas primeiras duas horas, repetir a dose; se ocorrer novamente, usar via vaginal

Gravidez - categoria 4
Mulher com antecedentes de AVC, TE, enxqueca, DM com complicação vascular - categoria 2

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12
Q

Amenorréia primária, secundária e fisiológica

A

Ausência de menstruação na menacme
Fisiológica- gravidez, menopausa e lactação
Primária- 14 anos sem caracteres secundários
ou 16 anos com caracteres secundários
Secundária - 6 meses ou 3 ciclos

Atraso menstrual
Hipermenorréia - 8 dias ou 80 mL | hipo - 3 dias 30 mL
Menorragia - volume excessivo no período menstrual
Metrorragia - sangramento fora do período menstrual
Polimenorréia - 24 dias | Oligomenorréia - 35 dias

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13
Q

Diferenciação sexual

A

6ª semana

Ovário- ausência de AMH - ducto paramesonéfrico foram utero, 2/3 da vagina e trompas.
XY - SRY - testículo (medular) - testosterona das células de Leidy estimula ducto mesonéfrico formando GI (Wolf). AMH das células de sertoli regride dos ductos de muller - paramesonéfrico.
Testosterona por ação da 5-alfa-redutase forma DHT que faz GE masculina.

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14
Q

Fluxograma das amenorréias primárias

A

Caracteres secundários ausentes
FSH, LH alto - disgenesia gonadal -> cariótipo
FSH, LH baixo - teste com GnRH (atraso puberal). Positivo - causa hipotalamica
Negativo- causa hipofisaria

Caracteres secundários presentes
Vagina ok = testes de amenorréia secundária
Vagina curta ou ausente = anomalias mullerianas ou insensibilidade a androgenios

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15
Q

Vagina curta ou ausente

A

Rokitanski - 46 XX - tem ovários, ausencia dos ductos de Muller. Pilificação normal. GI e GE femininas

Morris - 46XY - insensibilidade aos androgenios - testículos. Pilificação ausente. Fazer neovagina, gonadectomia e TRE. Tem mamas por conversão periférica da testosterona. GE feminina, sem GI.

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16
Q

disgenesias gonadais

A

Swyer - 46 XY - TRE com gonadectomia. Não possui cels germinativas, ou seja, não produz nem testo nem AMH.
Turner - 45 XO - TRH
Kallman - anosmia- cegueira para cores - hipogonadismo hipogonadotrófico - dar GnRH
Savage - ovários resistentes - FHS alto - TRE

Turner - infantilismo, gonadas em fita. Retardo de crescimento, implantação baixa das orelhas, cubito valgo, tórax em escudo, pescoço alado, hipertelorismo mamário.

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17
Q

Genitália ambígua

A

Deficiencia de 5-alfa redutase
46XY - virilização na vida adulta

Hiperplasia adrenal congenita
46XX- 17-OH-P > 200 ng/dL

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18
Q

Causas de amenorréia secundária

A

Manipulação uterina - curetagem, endometriose, HS cirurgica, Asherman

Hiperandrogenismo e/ou IMC>30 - SOP (50%)

Estresse, IMC<18, dença consumptiva - amenorréia hipotalâmica

Medicamentos que reduzem dopamina

Galactorréia: hiperprolactinemia

Fogachos, calores e redução da libido: FO precoce

Neurológicos: tumor hipofisário, hipotalâmico

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19
Q

Tempos da avaliação da amenorréia secundária

A

1º Beta- HCG
2º hormônios
3º interpreta

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20
Q

2º Tempo amenorréia secundária

A

PRL
TSH
FSH: alto nas causas ovarianas | baixo no hipogonadismo hipogonadotrófico - neuroimagem
Teste da P4
+ > anovoluia - SOP / hipotalâmica
- > manipulação uterina positiva fazer teste E2+P4 (4º tempo); se negativo, neuroimagem (5º tempo)

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21
Q

4º tempo das amenorréias secundárias

A

Teste P4 (-)
E2+P4 sem sangramento: causa uterina - GE hímem imperfurado e septo vaginal
GE ambígua
Asherman / Roktanski 46 XX / Morris 46 XY (não tem útero, gonada é testícylo)

E2+P4 com sangramento
Compartimento Ii (ovário) FSH alto
Compartimento III e IV - teste do GnRH

FSH seleva - hipotálamo
FSH não se eleva - hipófise

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22
Q

Amenorréia em compartimento II

A

Hipogonadismo hipergonadotrófico

FOP - menopausa - Savage - disgenesia gonadal

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23
Q

Amenorréia compartimento III

A
Adenomas
Tumores
Sheeran
AVC
hiperprolactinemia TRH
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24
Q

Amenorréia em compartimento IV

A
Atraso constitucional - primária
Exercício físico intenso
Anorexia
Pós-pilula
Tumores
Kallmann
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25
Q

SOP - mecanismo

A

hipófise com sensibilidade aumentada ao GnRH
Aumento da pulsatilidade do LH, que age na teca e FSH na granulosa
Aumento de androgenios - atresia e anovulação.
No tecido adiposo, androgenio vira estrogenio e inibe FSH
Insulina e IGF-1 atuam na teca. REsistencia a insulina também aumenta a conversão periférica de androstenediona em estrona

Aumento de insulina e estrona - aumenta LH - androgenio
Aumento de androgenio e estrógeno - baixa FSH
Aumento de androgenio e insulina baixa SHBG, deixando testosterona livre

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26
Q

SOP clínica

A

Acantose nigricans

Obesidade -A perda de peso já faz com que 5-10% retomem o ciclo ovulatório

Androgenismo - hirsutismo, acne, alopecia frontal. Usar ciproterona/espironolactona

Infertilidade e abortamento precoce - metformina 500mg TID, clomifeno ou gonadotrofinas

Disturbio menstrual - P4 na segunda fase ou P4 injetável

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27
Q

Critérios de Rotterdam

A

Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
Distúrbio menstrual ou anovulia
Ovários policísticos ( > 12 folículas de 2 a 9 mm ou ovário maior que 10 cm3)

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28
Q

SOP diagnóstico diferencial

A
Gravidez - hipotireoidismo - hiperprolactinemia
HAC: 17-OH-P4 > 200 ng/dL; SDHEA normal
tumor adrenal ( SDHEA> 800 ug/mL)
tumor ovariano (medir testosterona)
Cushing (cortisol em 24 horas)
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29
Q

SOP consequencias

A
CA mama/ovário/endométrio
DM2
hiperplasia/Ca endométrio
HAS e DCV (7 vezes IAM)
Dislipidemia
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30
Q

Sangramento uterino anormal

A

Existem várias causas de SUA, incluindo SUD.

Polipo Adenomiose Leiomioma Malignidade

Coagulopatias - PTI/ von Willebrandt
Medicamentos (equimoses)
Tireoide- PRL
Ovulação
Endometriose
Iatrogenicas
Hepatopatias
Não classificadas

COEIN

Sangramento genital - menstruação ou SUA

SUA orgânico ou disfuncional

SUD ovulatório ou anovulatório
ovulatório na menacme
anovulatório na puberdade ou perimenopausa

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31
Q

SUD

A

Alteração no volume, duração e intervalo do fluxo menstrual, SEM causa orgânica encontrada.
Puberdade - imaturidade do eixo HHO
Perimenopausa - FOProgressiva

Progestogenioterapia: reduz o sangramento, tornando o endométrio secretor. Não CESSA o sangramento, pois NÃO PROMOVE REEPITELIZAÇÃO

Fazer 10-14 dias de progesterona - 3 dias depois - curetagem farmacológica

Após menarca SUD pode permanecer por até 2 anos; usar 3 meses e reavaliar

Estrogenioterapia: controla sangramento e faz anticoncepção. Cessa sangramento em 24-48h, espessa endométrio e depois descama.
Endometrio hipotrófico, fino, frágil com formação de coágulos nos capilares endometriais da camada basal

32
Q

SUD sangramento agudo

A

Estrógenos conjugados ou 17-beta-estradiol em vários esquemas até o 22º dias, associado com progesterona

33
Q

SUD anovulatório

A

Adolescentes normotensas com Hb>10: orientação/ACO
- moderado: ACO/P4 de segunda fase por 6 meses (iniciar no 10-12º dia do ciclo)

HB<8 hipotensas: asfastar tumor e coaguloparia.
Estrogênio isolado ou associado a progestágeno em doses repetidas
Se recidiva, ciclo artificial com ACO

34
Q

SUD anovulatório em climatéricas

A

Histeroscopia para pacientes om fator de risco de cancer de endometrio
Progestágenos no climatério e preparados estroprogestínicos (TRH) na menopausa.
DIU LNG - ao entrar na menopausa, adiciona-se o estrógeno.

AINES/ácido tranexâmico (650mg 2 cp 8/8h 5 dias) para menorragia
É um inibidor da fibrinólise/risco de tromboembolisamo
AINES reduzem PG no endométrio - vasodilatação e redução da agregação plaquetária.

SUD afastar
adolescentes - doença hematológica
menacme - gravidez
perimenopausa - câncer

35
Q

Endometriose geral

A

Glandulas e estroma fora da cavidade abdominal e musculatura uterina.
Fatores de risco - nuliparidade, menarca precoce, ciclos de curta duração, fluxos intensos ou duradouros e primiaridade idoso (>35a)

Menstruação retrógrada por regurgitação transtubária e disfunção imunológica.

Local: ovários - FS douglas - FS anterior - ligamentos - extragenital
Retrocervical e septo retovaginal - sensíveis ao toque
sigmóide : 70% dos casos intestinais - manifesta com obstrução

36
Q

Endometriose clínica

A

dismenorréia progressiva + dispaurenia
Infertilidade
Hematúria cíclica - hematoquezia em período menstrual
- dispaurenia profunda
RMN ou eco TV com preparo
VLP é padrão ouro com diagnóstico histopatol[ogico para:
- infertidade - corrigir distorções anatômicas
- Falha terapêutica
- estágios avançados- cirurgia citoredutora

37
Q

Endometriose tratamento

A

sintomáticos: AINES+amenorréia -> VLP
trata a dor; não trata endometrioma, endometriose profunda e infertilidade

Progestágenos/ACO - gestrinona, danazol, análogos GnRH
Hipoestrogenismo violento - osteopenia e osteoporose, sintomas climatéricos e piora da dor no início

Cx: definitiva - HTA com ooforectomia bilateral e ressecção dos focos
Cirurgia conservadora

38
Q

Miomatose

A

tumor de fibra muscular lisa uterina com estroma de tecido conjuntivo
Subserosos, intramurais, intracavitários, submucosos
Pedunculados ou paridos

Subseroso: compressão - dor pélvica
Intramural: dismenorréia e sangramento
Submucoso: sangramento e infertilidade

Degeneração mais comum: hialina; na gradizes, rubra, carnosa, vermelha

39
Q

Miomatose tratamento

A

Ecografia - nódulo hiperecóico

Histerectomia total

  • U>16s laparotomica (intramurais/múltiplos)
  • U<14s/350 cm3 laparoscópica (subserosos, poucos)
  • U<300 cm3: vaginal (histeroscópica para intramurais mais submucosos e pequenos).

Miomectomia
Miomectomia ou embolização

Medicamentosos - para redução tumoral 6 meses antes da cirurgia.
Análogos GnRH na pré menopausa
Danazol no controle da anemia
GEstrinona NÂO reduz o tamanho do mioma
Progesterona não reduz tamanho, reduz sangramento.

40
Q

Adenomiose

A

glandulas e estroma fora do endométrio, mas dentro do útero.
Utero aumentando difusamente de tamanho
RMN: espessamento da zona juncional
Tratamento: histerectomia / ablação / DIu LNG, análogos GnRH, ressecção parcial VLP

41
Q

Infertilidade

A

Fecundabilidade- gravidez dentro de 1 ciclo 25% com 2-3/semana
Fecundidade- nascido vivo
Infertilidade- ausencia de gravidez após 1 anos de coito desprovido - 1ária ou 2ária

frequencia das relações exuais
Tempo de coito sem contracepção
Idade da mulher
Paridade prévia

<35 anos - aguardar até 1 ano
> 35 anos- 6 meses ou imediato

42
Q

Infertilidade fator masculino

A
Fator masculino 35%
Fator tuboperitonial 35%
Fator ovulatório 15%
Fator sem causa aparente 10%
Uterino/imunológicos 5%

Drogas ilícitas, tabagismo, etilismo > gonadotóxicas
Trauma raquimedular / torção testicular
Disfunção erétil / ejaculação precoce
DSTs
Varicocele - 42% dos casos - não faz diferença fazer cirurgia

Eco escrotal
FSH LH PRL Testo livre
Cariótipo
Biópsia testicular

Espermogrsama
2 amostras espaçadas em 12 semanas
Azoospermia
Oligospermia <20 milhoes
Astenozoospermia mobilidade
Teratozoospermia  morfologia
Necrozoospermia vitalidade
43
Q

Infertilidade fator feminino

A

Eco TV seriada, P4 e reserva ovariana

P4 na fase lútea (21-24º dia / 22º dia)
> 3 ng/mL - ovulação
> 10 ng/mL - função lutea normal

Eco seriada
documenta e programa o coito. Foliculo cresce 2mm/dia, maduro aos 18mm, romple com 20-25mm

Avaliação da reserva
> 35 anos
Sem causa aparente, menopausa precoce, cirurgia ovariana previa, tabagismo. 
FSH e estradiol no 2º - 5º dias
Mau prognóstico:
FSH> 10 pg/mL
E2 > 60-80 pg/mL
FSH > 18 pg/mL: 100% falha na concepçao
44
Q

Infertilidade fator feminino tuboperitonial

A

DST, BK, cirurgia

Histerosalpingografia
entre 2º-5º dia
menstruação
prova de Cotti

Se lesões, VLP

45
Q

Infertilidade feminina fator uterino

A

Histerosalpingigrafia + eco TV - se lesões - histeroscopia

46
Q

Infertilidade feminina tratamento

A

Estilo de vida - tabagismo, etilismo, cafeína
IMC > 27: perder 5-10% peso - 55-100% ovulam em 6 meses
IMC < 17: reduzir exercício, ganhar peso
Clomifeno: após 3 ciclos 80% ovulam e 30-40% gestam
Gonadotrofinas: FSG+HCG
Metformina (biguanidade)
Hiper PRL - agonista dopaminérgico - bromocriptina ou carbegolina

47
Q

Climatério - conceitos

A

decrescimo da função ovariana - 65 anos
Perimenopausa: da irregularidade menstrual até 12 meses da menopausa
Menopausa: ultima menstruação - 1 ano em amenorréia
Pós-menopausa: até os 65 anos

Ovários se encontram em repouso absoluto desde a 20ª semana até a menopausa, fazendo maturação parcial e atresia folicular

Pré-menopausa
* Diminui inibina - não inibe FSH- FSH alto
* diminui oócitos
* diminui qualidade de oocitos
Reduz inibina, FSH alto, E2 normal ou alto
Ovulação

Pós menopausa
diminui estradiol - sem pico de LH - sem ovulação- sem P2
FSH muito alto (nada de inibina)
Ausencia de menstruação < 1000 folículos

48
Q

Climatério sintomas

A

1 ano
Fogachos: calor, ruborização, sudorese
irregularidade menstrual

Tardios
disturbios do humor e do sono 
osteoporose
redução da libido
atrofia genital
49
Q

TRH no climatério

A

Oral e parenteral

A via parenteral tem menos repercussões hepáticas: perfil lipídico, coagulopatias e composição da bile

Estudo HERS: não há proteção cardiovascular

Estudo WHI: aumento cancer de mama após 5 anos
redução de ca colorretal
aumenta risco de DCV (AVE/IAM/TEV)
aumenta risco de ca de ovário
Aumenta doença biliar e IU
Não protege contra demencia

Estudo MWS: aumenta cancer de mama com TRE

Indicações> sintomas vasomotores ( TRH/tibolona, ISRS) e urogenitais ( TRH/tibolona/estrogeno tópico)
Osteoporose
Pele, libido e humor
REduz ca de colon e reto

DM, HAS, fumantes, risco de TVP, hepatopatias > usar parenteral
Hipercolesterolemia > usar VO

Estrógeno tópico: estriol e promestrieno > só trata vagina, sem absorção, logo não precisa de P4

50
Q

Climatério exame físico

A

Vulva: reduz pelos e gordura subcutanea
Vagina: ressecamento e redução do pregueamento cutaneo | dispaurenuua | infecções
Colo: reversão | prolapso do diafragma pelvico
Mama: lipossubstituição | flacidez | redução de volume
SNC: insonia | irritabilidade | depressão
Pele: reduz elasticidade | rugas e manchas
HDL reduz, TG aumenta, colesterol LDL aumenta

E2 reduz e atividade osteoclastica aumenta
Reduz massa ossea com deterioração da arquitetura

51
Q

Climatério osteoporose

A

DMO: idade > 65 anos e fator de risco

F amilia
R aça branca
A rtrite, dieta pobre em cálcio e fósforo
T abagismo
U 
R 
Alcool e sedentarismo
Z-escore compara com a idade e T-score com afulos jovens
Z   T
normal <1 >-1
osteopenia 1-2,5   -1 a -2,49
osteoporose >2,5     |2,5| 

Bifosfonados- alendronato causa esofagite erosiva e osteonecrose de mandíbula
Ca2 + vit D
Calcitonina para controle de dor óssea
Raloxifeno piora fogachos e tem risco de TEV

52
Q

Distopias

A

Deslocamento de um órgão de seu posicionamento habitual
Prolpaso: deslocamento caudal dos órgãos pélvicas através da via genital
Cistocele e cistoureterocele - parede anterior
Retocele - parede posterior
Enterocele - ápice da vagina
Erlitocele - cúpula vaginal

Aparelho de suspensão: ligamentos pubovesicouterinos/uterosacro e cardinais
Aparelho de sustentação: diafragma pélvico, urogenital e fáscia endopélvica

Diafragma pélvico: levantador do anus e isquiococcígeo
pubo retal, iliococcígeo e pubococcígeno

Diafragma urogenital
transversos, esfinter uretral, esfincter anal e cavernosos

Graus 1 - não alcança i introito
2 - atinge ou ultrapassa parcialmente
3- exterioriza totalmente

53
Q

Distopias cirurgias

A

Cistocele - colporafia anterior
Uterocele - diferenciar de alongamento hipertrófico do colo
cirurgia de Manchester (conservador) ou radical - histerectomia vaginal
Colpocleise (Lefort): muito idosos ou com risco cirurgico elevador
Cupula vaginal - colpocleise
Retocele - colporafia posterior
Enterocele - via vaginal por culdoplastia de McCall ou abdominal pela cirurgia de Mochowitz

54
Q

Mastalgia

A

Mastodinia: sensibilidade mamária pré-menstrual
Mastalgia: cíclica, acíclica, extramamárias

dor mamária - sensibilidade - ingurgitamento
Cíclica: bilateral e difusa - peso e sensibilidade - alterações benignas funcionais da mama ABFM
acíclica: unilateral, queimação e pontada - ectasia ductal, adenite esclerosanete, mastites

aumento de 5-HT -> reduz dopamina -> aumenta PRL

Tratamento: se sintomas mais que 6 meses ou alterações AVD / qualidade de vida
Tamxifeno ou danazol para mastalgia grave

55
Q

Alterações benignas funcionais da mama

A

Dor cíclica, adensamento bilateral e cistos (lóbulo mamário involuindo) - mais centrais, móveis, firmes, elásticos, indolores

***** Excluir cancer \ orientar e tranquilizar

cistos anecóicos, bem delimitados, com dimensão lateral > vertical, reforço acústico ou posterior com sombra lateral

Se dor ou cistos volumosos >PAAF
Cisto complexo, massa residual pós punção ou líquido sanguinolento > cirurgia

56
Q

Descarga papilar

A

95% tem causa benigna
Agente causador - antidepressivos

Fisiológica    Patológica
provocada    espontânea
multiductal    uniductal
bilateral         unilateral
multicoloridos aquosa/sanguínea
esporádica    persistente

Galactorréia / hiperprolactinemia: microadenona (carbegolina/bromocriptina)/macro (cx)

Pseudoderrame: mamilos invertidos, eczemas.

AFBM seroesverdeada
Ectasia amarelado esverdeada e espessa
Papiloma sanguinolenta/serosanguinolenta
Gravidez sanguinolenta
Mastite purulenta (S. aureus)
Carcinoma água de pedra ou sanguinolenta
57
Q

Nódulos mamários

A

lesões com 3 dimensões na sua identificação

Benignos   Malignos
moveis    aderidos
Firme e elástico   Pétreo
Margens definidas  Contornos irregulares
Contornos regulares   Margem indefinida
Retração de pele e mamilos / invasão de pele e tórax e descarga papilar

pela idade
AFBM: 25-45 anos (cistos)
Fibroadenoma: até os 35 anos (diferencial com filóides)
Filóide: 30-50 anos, crescimento rápido e grande volume. Pode malignizar!
Papiloma intraductal: 30-50 anos / subaerolar
Carcinoma: > 50 anos
Abscesso aerolar: tabagistas 30-50 anos
Ectasia ductal: idosas com descarga papilar
Esteatonecrose: após trauma
Eczema areolar: área de dermatite, bilateral pruriginosa, centrípeta, responde à corticóide (diagnóstico diferencial com Paget).

PAAF
Sólido: imagem, citopatológico e biópsia
Cístico: cisto típico - imagem ok, fazer seguimento. Imagem alterada, biópsia.

Eco
hipoecóico
bem delimitado
lateral > vertical
reforço acústico posterior

Calcificação em pipoca: na mama, fibroadenoma; no pulmão, hamartoma.

58
Q

Cancer de mama geral

A

Epitélio normal > hiperplasia típica > hiperplasia atípica > carcinoma intraductal ou intralobular in situ > invasor

Fator de risco: idade > 40 anos; história familiar, menaca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, primiparidade idosa, obesidade, dieta rica em gordura, TRAH/ACO, BRCA 1 e 2

59
Q

Cancer de mama rastreio e diagnóstico

A

lesões suspeitas ao eco: ecos irregulares, sombra acústico posterior, vertical > lateral
MMG: crânio caudal e oblíqua media lateral
LNF intramamários, fibroadenoma calcificado, calcificação grosseira > ok
Problemas: nódulos estrelados, contornos irregulares, microcalcificações agrupadas, densidades assimétricas, LFN sem radiotransparência central

Rastreio a partir dos 40 anos no exame físico e MMG 50-69 anos; para pacientes de risco > 35 anos e > 35anos

Parente de primeiro grau com ca antes dos 50 anos ou parente de primeiro grau com ca de ovário ou mama bilateral ou masculino ou lesões atípicas ou BRCA 1 e 2

Implante de silicone faz mamo e complementa com RMN

60
Q

BIRADS

A

0 - inconclusivo, complementar com outro exame ou compressão seletiva
1 - sem achados mamográficos
2- achados benignos
3 - achados provavelmente benignos - MMG semestral por 3 anos
4 - suspeito de malignidade - histopatológico
5 - altamente suspeito de malignidade - histopatológico
6 - malignidade confirmada

61
Q

Principais tipos de cancer de mama

A

PAAF: primeiro exame diante de um nódulo sólido ou cístico. Diagnóstico citológico, requer seguimento de investigação diante de forte suspeição

Core: histopatológico, serve somente para nódulo sólico. Falso negativo para microcalcificação agrupadas

CDI: mais comum
CLI: bilateral e multicentrico
inflamatório: pior prognóstico / metastatização precoce
Medular: BRCA1 em jovens
tubular: idosos / bom prognóstico
mucinosos: idosos
papilífero: pós-menopausa / descarga serosanguinolenta

62
Q

Cancer de mama estadiamento

A

T0 Tis T1 (2cm) T2 (2-5 cm) T3> 5cm T4 pele tórax
N1 axilar móvel N2 axilar fixa N3 mamária interna

Cx
in situ ou invasor < 20%
Setor ou quadrante + RT
lesões > 4cm ou axila comprometida: RT

>20%ou multicentrico
Mastectomia com abordagem axilar
Madden: preserva os peitorais
Hasteld: tira ambos
Patey: tira o menor 
\+ QT

Abordagem axilar LS + ->
Axila clinicamente comprometida ou tumor multicentrico.
Escápula alada - nervo torácico longo

Receptor +: tamoxifeno - inibidor aromatase - analogo GnRH 5 anos
Her2+: trastzumabe

63
Q

Ovários palavras-chave

A

Massa anexial por frequencia e faixa etária

Infância
tumor de céls germinativas
cisto funcional

adolescência
cisto funcional
gravidez ectópica
teratoma cístico beningno
tumora ovariano epitelial

menacme
cisto funcional
gravidez ectópica
tumor ovariano epitelial

perimenopausa
tumor ovariano epitelial
cisto funcional

pós-menopausa
tumor ovariano maligno ou benigno
cisto funcional

64
Q

Tumores ovarianos

A

Serosos - bilaterais / corpos psomomatosos
Mucinosos - grandes volumes / pseudomixoma peritonial
Endometrioide - endometrioma
Céls claras - pior
Brenner - Síndrome de Meigs - ascite+DP+ tumor de ovário

Tumores germinativos
Disgerminoma
Teratoma maduro (cisto dermoide) x imaturo
Seio endodérmico - AFP - corpusculo de Schilley Duval
Embrionário AFP e HCG positivos
Coriocarcinoma HCG positivo

Tumores do cordão sexual
TEca-granulosa: corpusculo de Carl- Hexner
Sertoli-Leidy - virilização
Tecoma e fibroma: síndrome deMeigs - o mais comum

Tumores metastáticos
Krukenberg: sítio primário estômago

Especializados
Struma ovarii: produz hormonios tireoidianos

65
Q

Cancer de ovário rastreamento e diagnóstico

A

CA125 + ecoTV semestral a anual; pelvico+dopplerfluxometria anual
Acima de 30-35 anos síndrome de Lynch faz eco e CA125
5 a 10 anos antes do diagnóstico de cancer em membro com síndrome de Lynch

EcoTV
sólido
dopplerfluxometria IR<0,4 IP<1,0
septáveis
papilas
espessamento de parede
irregularidades/implantes
tamanho>8 cm ou > 5cm
ascite ou aderencia pélvica

Disseminação: transcelômica (comum/precoce)
continuidade, linfática, hematogênica (rara/avançada)

66
Q

Colo do útero e HPV generalidades

A

Epitélio escamoso: ectocérvice
Epitélio colunar: endocérvice
JEC
Zona de transformação

Cisto de Naboth: acúmulo de secreção
Ectopia ou ectrópio: gestantes/menacme/ACO (mácula rubra)

HPV:
baixo risco 6, 11 (condilomas, verrugas genitais) NIC em 20,2% dos casos
médio e alto 16,18, NIC e ca invasivo em 47%

Vacinas
Bivalente 10-25 anos e tetravalente 9-26 anos

formas clínicas
latente, clínica (condilomas acuminados) e subclínica (colpocitologia/colposcopia).

Tipos
Epidermóide (escamoso) 8%
Adenocarcinoma 15%

Disseminação por continuidade - linfática (parametriais, obturadores, ilíacos, paracervicais), hematogênica (fígado, pulmões e ossos).

Condilomas
Cautério/laser - lesões extensas (biópsia por bisturi a frio)
químico (TCA) - gestantes e normais
Imunomoduladores - imiquimode (baixo sucesso)
Cirurgico- grande extensão

67
Q

Estadiamento cancer de colo uterino

A
todos estadiamentos ginecológicos são cirúrgicos, exceto o do colo do útero
0: in situ
1: restrito ao colo Ia1 < 3 mm de profundidade
                             Ia2  3-5mm
                             Ib1  5mm-4cm
                             Ib2 > 4cm
IIA: 2/3 superiores vagina
IIB: paramétrio
IIIA: 1/3 inferior da vagina
IIIB: parede pélvica/hidronefrose
IV A: bexiga e reto
IV B: metastases a distância

Tratamento
0: cone a frio, diagnóstico e terapêutico
IA1: HT tipo 1 ou cone, se quer gestar
IA2: HT tipo 2+ linfadenectomia pélvica (traquelectomia para quem deseja gestar)
IB1: Wherteim-Meigs ( ou traquelec)
IB2 ou IIA: Wertheim-Meigs ou QRT
IIB, III, IV: QT+RT

68
Q

Cancer de endométrio

A

SUA na peri ou pós-menopausa: 30% atrofia; TH 30%; ca endométrio 15 %
menopausa suspeita se endométrio > 4mm sem TH ou > 8mm com TH
Na menacme, presença de cél endometrial após 8-10º dia do ciclo requer estudo da cavidade (na colpocitologia).
Diagnóstico: histeroscopia com biópsia dirigida (hipertrofia, ondulações).
Histopatologia

Hiperplasia simples com atipia 1% - P4 3 meses - nova biópsia ou HT
Complexa sem atipia 3%
Simples com atipia 8% ou complexa com atipia 23% P4, mas o melhor é HT

Tipo mais comum: endometrioide, células claras e papilar são mais agressivos
Laparotomia diagnóstico, estadiamento e tratamento

69
Q

Vulva

A
Prurido vulvar crônico
Acima de 70 anos
Vulvoscopia+ teste de Collins (azul com biópsia)
Tipo epidermóide é o principal
Local: 70% nos grandes lábios
Disseminação linfátiva inguinofemoral
> 2cm -> vulvectomia
70
Q

Vulvovaginites

A
  • Vaginose
    reduz lactobacilos e aumenta anaeróbios (Gardnerella)
    3 de 4 critérios de Ansel: corrimento branco, acinzentado, fino e homogeneo
    pH vaginal >4,5
    teste de aminas (Schiff) positivo KOH
    Clue cells
    Metronidazol 500mg 12/12h 7 dias
* Candidíase
Albicans
Prurido vulvovaginal
Corrimento branco aderido
pH <4,5 , pesudohifas e esporos
Creme imidazólico 7-14 dias à noite ou fluconazol 150mg VO dose única - NÃO PODE EM GESTANTE

*Tricomoníase
DST
Corrimento amarelo, esverdeado, bolhoso, pH>5,0
Colo em framboesa
Aspecto tigrado na coloração com lugol
Metronidazol 500mg 12/12h 7 dias ou 2g dose única

** Inespecíficas
Higiene
Vestuário algodão
Banho de assento
Verminoses
Criança, adolescente sem vida sexual com corrimento
71
Q

Cervicites e DIP

A

Corrimento cervical, colo hiperemiado, friável, sinusorragia, dispaurenia
Ceftriaxona IM ou cipro (gonococo)+ azitro ou doxiciclina (clamídia)

DIP
infecção acima do OI do colo uterino
Endometrite- salpingite - ooforite
Polimicrobiana
3 critérios maiores e 1 menor
Maiores: dor hipogástrica / anexial / à mobilização do colo
Menores febre, leucocitose, VHS/PCR elevados, corrimento purulento, comprovação gonococo/clamídia/micoplasma

Estágios
1 - sem peritonite - ambulatorial - ceftriaxona+ doxiciclina VO 14 dias (IV dá flebite)
2 - com peritonite
3 - ATO ou oclusão da trompa
4- abscesso >10cm ou roto
Casos complicados são hospitalares - clinda+genta IV

Hospitalar também para gestantes, imunocomprometidos e sem melhora após 72h de ATB

72
Q

Úlceras genitais

A

M´últiplas
S: herpes, cancro moles e donovanose
N: sífilis, linfogranuloma

Dolorosas
S herpes (limpa) e cancro (fundo sujo)
N: donovanose, sífilis e linfogranuloma

Fistulização
S: única cancro mole; múltiplas linfogranuloma
N: herpes, sífilis, donovanose

sífilis
1aria: cancro duro, que some
2aria: condiloma plano, sifílides papulosas, madarose
(queda da porção distal da sobrancelha), alopecia, exantema morbiliforme
3aria: goma, tabes dorsalis, artropatia de Charcot

Cancro mole - Haemophilus ducrei / azitro 1g VO
Herpes tipo II 400mg TID 7-10 dias ; se no momento do parto, cesariana

Donovanose

  • biópsia com corpusculos de Donovan
  • ulceras em espelho
  • doxiciclina 12/12h 21 dias

Linfogranuloma venéreo (chamilidia tracomatis)
fistuliza por bico de regador
doxiciclina VO 12/12h 14-21 dias

Cervicite
Linfogranuloma
Adenite
Multiplos orificios
Imunofluorescencia
Doxiciclina
DIP
A zitromicina
73
Q

Sífilis exames

A

VDRL-rastreio e seguimento
FTA ABS: tem ou teve sifílis

VDRL FTA
- - não é sífilis ou em janela
- + sifilis precoce ou curada
+ - falso positivo
+ + sifilis não tratada ou tratada recentemente

VDRL positivo > 1:4 ou que quadruplica em sequenciais ou > 1:16
VDRL<1:8 com história prévia: latente precoce

gestante VDRL >1:8 - tratar
se < 1:8, pedir FtABS
VDRL mensal apara controle de cura

Penicilina benzatina 1, 2 ou 3 doses de 2,4 milhoes UI IM

Repetir o exame em 6 e 12 meses e deve haver queda de 4 titulações

Sífilis precoce
primaria secundária latente
Sifilis tardia- 1 ano após infecção
latente tardia - terciária

74
Q

Violencia sexual

A

Exames e sorologias
Contracepção de emergência
Profilaxia das DSTs virais
Profilaxia das DSTs não virais

Sífilis: penicilina benzatina 2,4 milhoes UI
gonorréia: ceftriaxona 250mg IM
clamídia: azitro 1g VO
tricomoníase metronidazol 1g VO - interage com ritonavir da TARV
hepatite B vacinação + Ig em 24-48h até 14 dias ou 0/1/6 meses deltóide
HIV 1ª as 72h- até 4 semanas
AZT 3TC LPvir

75
Q

HIV na gestação

A

AZT+3TC+Ritonavir/lopinavir para gestante
AZT EV 3h antes do parto

> 34s e CV<1000 - avaliar vaginal
34 s e CV > 1000 ou desconhecida - cesariana

76
Q

Rastreamento colpocitologia - colo do útero

A

25-64 anos. após os 64 anos interrompesr com 2 exames negativos em 5 anos
Abstinencia sexual de 48-72h
Sem cremes vaginais por 7 dias
Sem lubrificante no espéculos
Periodo periovulatório
2 exames anuais negativos - intervalo de 3 anos

HPV: coilocitose, discariose, disceratose

LIEBG: repete em 6 meses se >20a ou 12 meses se <20a
LEIAG: sempre colpostocpia
ASCUS: repetir em 6 meses se >30a ou 12 meses <30a; 2 ASCUS = encaminhar para colpo
ASCH não pode afastar alto grau = colpo
AGUS = colpo e canal endocervical
imunosuprimidos com LIEBG = colpo

Teste de Schiller + = iodo negativo = não cora = pouco glicogenio = imatura
Ácido acético = quanto mais proteínas, mais esbranquiçada
Alterações maiores = epitélio acetobranco denso/ pontilhado grosseiro / mpsaico grosseiro (vasos na área acetobranca) / iodo negativo / vasos atípicos.