Genómica, ancientDNA e Evolução Humana Flashcards
Como se estuda a evolução humana?
- Registo fóssil
- Registo arqueológico
- Primatologia
- Psicologia evolutiva
- Paleoclimatologia
- Sequenciação de genomas de primatas
- Sequenciação de genomas de humanos modernos
- Sequenciação de genomas arqueológicos (ancientDNA)
Registo fóssil
O registo fóssil de hominídeos informa-nos sobre mudanças no tamanho do cérebro, corpo, locomoção e dieta
Registo arqueológico
Utensílios líticos, pegadas, figurinos, arte rupestre, deposição de corpos em sepulturas dizem-nos como evoluíram as capacidades cognitivas, o comportamento humano e as sociedades
Primartologia
Olhando para o comportamento e anatomia de primatas, permite investigar que características são exclusivas da nossa espécie
Psicologia evolutiva
Procura explicar o aparecimento das capacidades cognitivas, sociais, linguísticas e comportamentais humanas à luz da teoria evolutiva
Paleoclimatologia
Esclarece os ecossistemas do passado, em que os nossos antepassados evoluíram, e como estes influenciaram o nosso trajeto
Sequenciação de genomas de primatas
Permite-nos investigar o que nos diferencia dos parentes evolutivos mais próximos como gorilas, chimpanzés ou gibões
Sequenciação de genomas de humanos modernos
Revela muito sobre migrações e adaptações humanas, assim como doenças
Sequenciação de genomas arqueológicos (ancientDNA)
Deteta alterações genómicas ao longo do tempo e as suas consequências
Genomas de primatas e evolução humana
A sequenciação de dos genomas completos de primatas permite-nos inferir a sequência evolutiva da Ordem da qual fazemos parte e calcular com rigor quando divergiram as espécies
Relógio molecular
Técnica que utiliza a taxa de mutação de um gene para calcular quando duas ou mais espécies divergiram. Requer a comparação duma sequência de DNA em duas espécies semelhantes para as quais é conhecido o tempo de divergência.
Além disso, pressupõe que as mutações se acumulam a uma taxa constante ao longo do tempo, que são neutras e iguais em todo o genoma.
Taxa de mutação
Sabendo o número de SNPs em comum entre as espécies e a altura em que o último ancestral comum viveu, podemos calcular o número de mutações por ano:
μ = nº SNPs / altura em que o ancestral comum viveu
A taxa de mutação por par de bases:
taxa de mutação = μ / nº de para de bases
SNPs localizados nos cromossomas autossómicos
- Frequentes (1 em cada 1000 nucleótidos em média)
- Herdado de ambos os pais
- Ideal para deteção de mistura genética
- Podem estar associados a fenótipos mas a maioria são evolutivamente neutros
Clustering
Partição da variação genética num pequeno número de grupos ou clusters com base nas semelhanças genéticas entre indivíduos. Assume-se que indivíduos pertencentes ao mesmo grupo descendem de grupos ancestrais hipotéticos.
Usam-se métodos matemáticos de clustering para agrupar indivíduos com base em diferenças ou semelhanças genéticas (estrutura populacional). Depois vemos se há alguma categoria que possa explicar o padrão observado.
SNPs localizados no genoma mitocondrial
- Herdados sempre de mãe para filha ou filho
- Permite traçar migrações de mulheres
- Haplogrupos bem definidos