GAS 3 (2) Flashcards

1
Q

O que é o ponto de McBurney? Onde se localiza?

A

Topografia cutânea do apêndice na MAIORIA das pessoas. Linha entre cicatriz umbilical e crista ilíaca anterossuperior D, no 2/3 lateral

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2
Q

Qual é a máxima da cirúrgica no abdome agudo inflamatório, no que toca à apendicite aguda?

A

Se a apendicite aguda não é a principal hipótese, ela é a segunda hipótese (isso porque pode gerar dor em qualquer lugar do abdome)

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3
Q

Descreva a fisiopatologia da apendicite aguda.

A

Obstrução do lúmen (fecalito, hiperplasia linfoide, neoplasia, ascaris, etc.) > Secreção não drenada > Distensão + Proliferação bacteriana > Inflamação > Oclusão da drenagem venosa > 12h > Isquemia > Necrose > Perfuração > Abscesso ou Peritonite difusa

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4
Q

Qual a principal causa de obstrução do apêndice?

A

Fecalito

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5
Q

Quais as principais bactérias que se proliferam na apendicite aguda?

A
Bacterioides fragiles (anaeróbio)
Escherichia coli
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6
Q

Quais a complicação mais comum da apendicite? Quais as 2 consequências clínicas dessa complicação?

A

Perfuração:
>Abscessos (+ comum)
>Peritonite difusa (idosos, crianças, imunodeficientes: sistema incapaz de conter a infecção)

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7
Q

Qual a clínica da apendicite aguda não complicada (inclusive os sinais do EF)?

A

Dor periumbilical > FID
Anorexia
Náuseas e vômitos
Febre baixa
Leucocitose baixa
EF:
-Sinal de Blumberg (DB dolorosa)
-Sinal de Rovsing (dor em FID na compressão da FIE)
-Sinal de Dunphy (dor em FID que piora na tosse)
-Sinal do obturador (dor hipogástrica com a rotação interna da coxa direita flexionada)
-Sinal do psoas (dor à extensão da coxa direita no decúbito esquerdo)

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8
Q

Qual a clínica da apendicite aguda complicada?

A
Febre alta
Toxemia
Peritonite difusa
Abscesso/plastrão
Leucocitose importante
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9
Q

Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda?

A

Clínico (história clássica em homens jovens)

se dúvida (idosos, crianças, mulheres, obesos, gestantes):

  • TC (padrão-ouro)
  • USG/RNM (crianças e gestantes)
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10
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda simples (<48h e sem complicações)?

A

ATB pré-operatório profilático + Apendicectomia (aberta ou vídeo)

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11
Q

Como é o manejo da apendicite aguda com suspeita de complicações?

A

Devo primeiro excluir a possibilidade de peritonite difusa (urgência). Em seguida, realizar exame de imagem para identificar abscessos ou descartar complicações.

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12
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda com peritonite difusa?

A

ATB terapêutico (7-10d) + Apendicectomia de urgência

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13
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda com flegmão?

A

ATB terapêutico (7-10d)

Apendicectomia de intervalo (após 6-8 sem)
*Discussão atual sobre a necessidade de cirurgia

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14
Q

Como é o tratamento da apendicite aguda com abscesso (>4cm)?

A

ATB terapêutico (7-10d) + drenagem PERCUTÂNEA

Apendicectomia de intervalo (após 6-8 sem)
*Discussão atual sobre a necessidade de cirurgia

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15
Q

O que é a diverticulose?

A

Herniação de mucosa e submucosa no cólon

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16
Q

Qual a relação das fibras dietéticas na patogênese da diverticulose?

A

Dieta pobre em fibras geram fezes de menor volume, o que exige da muscular colônica uma força muito maior na peristalse. Essa força maior gera uma consequente pressão intraluminal muito maior, o que por fim culmina na formação de divertículos.

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17
Q

Qual o local mais comum da diverticulose? Por que?

A

Sigmoide, pois as fezes já estão mais sólidas

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18
Q

Qual o grupo etário mais acometido pela diverticulose?

A

Idosos

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19
Q

Qual a clínica da diverticulose?

A

Assintomáticos

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20
Q

Como é o diagnóstico da diverticulose?

A

Colonoscopia com óstios diverticulares

Enema opaco

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21
Q

Qual a importância clínica da diverticulose?

A

Complicações:

  • diverticulite (+ comum)
  • sangramento
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22
Q

Qual a causa da diverticulite?

A

Obstrução de divertículos por fecalitos.

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23
Q

Qual o local mais comum da diverticulite?

A

Sigmoide

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24
Q

Qual a causa do sangramento do divertículo?

A

Trauma da arteríola tracionada na herniação

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25
Q

Qual o local mais comum do sangramento do divertículo?

A

Cólon direito.

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26
Q

Qual o problema da diverticulite aguda?

A

Como o divertículo é uma herniação sem muscular, há rapidamente microperfurações e abscessos pericólicos.

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27
Q

Qual a clínica da diverticulite aguda?

A

'’Apendicite à esquerda no idoso’’
Dor em FIE
Mudança do hábito intestinal (diarreia OU constipação)
Febre

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28
Q

Qual é o exame diagnóstico da diverticulite aguda?

A

TC

  • evitar colono e enema na fase aguda
  • colono após 4-6 semanas (excluir CCR)
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29
Q

Quais os achados da diverticulite aguda na TC?

A

Coleção inflamatória pericolônica

-ddx: CCR, Crohn

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30
Q

Qual a utilidade da colonoscopia na diverticulite aguda?

A

Realizar apenas após 4-6 semanas para excluir CCR

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31
Q

Quais as complicações da diverticulite aguda?

A

Abscessos (+ comum)
Peritonite difusa (+ grave)
Fístulas
Obstrução

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32
Q

Qual o local mais comum de fístula na diverticulite aguda? Qual a consequência clínica?

A

Colovesical

  • urina fecaloide
  • pneumatúria

(ddx: CCR, Crohn)

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33
Q

Qual o local mais comum da obstrução intestinal na diverticulite aguda?

A

Delgado (em contato com divertículo inflamado - aderências)

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34
Q

O que é a classificação de Hinchey?

A

Classificação da diverticulite aguda

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35
Q

Descreva a classificação de Hinchey da diverticulite aguda.

A
0: não complicada
I: abscesso pericólico
 -Ia: fleimão
 -Ib: abscesso pericólico
II: abscesso pélvico, abdominal ou retroperitoneal
III: peritonite purulenta
IV: peritonite fecal
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36
Q

Como é o tratamento da diverticulite aguda não complicada (abscesso <4cm, sem peritonite, sem obstrução refratária)?

A

Tratamento clínico:
Suporte
ATB (7-10d)

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37
Q

Quando devo fazer uma cirurgia (eletiva) na diverticulite não complicada?

A

Imunodeprimidos, fístula, incapaz de excluir CCR, dor refratária

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38
Q

Como é o tratamento da diverticulite aguda complicada com abscesso >4cm?

A

ATB + drenagem (percutânea ou VLSC)

-cirurgia ELETIVA!!!

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39
Q

Como é o tratamento da diverticulite aguda complicada com peritonite?

A

ATB + Cirurgia de urgência (Hartmann)

*Estágio III: lavagem laparoscópica ao invés de Hartmann

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40
Q

Como é o tratamento da diverticulite aguda complicada com obstrução refratária?

A

ATB + Cirurgia de urgência (Hartmann)

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41
Q

Como é a cirurgia eletiva na diverticulite aguda?

A

Sigmoidectomia com anastomose primária terminoterminal

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42
Q

Como é a cirurgia de urgência (Hartmann) na diverticulite aguda?

A

Realizada em 2 etapas:

  1. Sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento do coto retal
  2. Após fase aguda, reconstrução do trânsito
43
Q

Qual o ponto anatômico que divide a HDA da HDB?

A

Ângulo de Treitz (duodeno-jejunal)

44
Q

Qual a clínica da HDA?

A

Hematêmese com melena ou até hematoquezia/enterorragia

45
Q

Qual a clínica da HDB?

A

Hematoquezia/enterorragia

46
Q

Qual a frequência relativa da HDA:HDB? Qual é mais grave?

A

HDA: 80% (+ grave)
HDB: 20%

47
Q

Quais as causas de HDA?

A

DUP

Varizes esofágicas

48
Q

Quais as causas de HDB?

A

Divertículo (+ comum)
Angiodisplasia
CCR
Jejuno e ileopatias

-todos mais comuns em cólon direito

49
Q

Qual o primeiro passo frente a uma hemorragia digestiva?

A

Expansão volêmica

50
Q

Qual a conduta frente a HDA?

A

EDA (dx e tto)

*Se EDA normal, solicitar angioTC

51
Q

Qual a conduta frente a HDB?

A
  1. Afastar HDA (EDA) e hemorroida
  2. Estimar o sangramento:
    - Sangramento leve/moderado: colono (dx e tto)
    - Sangramento maciço: angiografia mesentérica (dx e tto)
52
Q

Qual a conduta na HDB se colono e angiografia não resolve?

A

Colectomia

53
Q

O que são pólipos intestinais? Qual sua característica quanto benignidade e malignidade?

A

Crescimento do epitélio intestinal para a luz. O adenoma é um pólipo benigno, mas que evolui para o adenocarcinoma, um pólipo maligno

54
Q

Quais características do adenoma favorecem a transformação maligna?

A

Pólipo viloso (‘‘vilão’’)
>2cm
Displasia grave

55
Q

Quais os pólipos não-neoplásicos?

A

Hiperplásicos
Hamartomatosos (célula bem diferenciada, mas com arquitetura tecidual alterada)
Inflamatórios

Raramente malignizam.

56
Q

Quais os pólipos neoplásicos?

A

Adenoma (benigno)

Adenocarcinoma (maligno)

57
Q

Qual a conduta diante um pólipo intestinal?

A

Polipectomia + histopatológico, mesmo se for um não-neoplásico

58
Q

O que são as Síndromes de Polipose Intestinal?

A

Pólipo intestinal + algo a mais

59
Q

Quais as Síndromes de Polipose Intestinal? Qual delas é ligada ao câncer/malignização?

A

.Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)&raquo_space; MALIGNIZAÇÃO (adenoma)
.Peutsz-Jeghers
.Cowden

60
Q

O que é a Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

Mutação no gene APC > pólipos ADENOMATOSOS em todo o TGI (>100)

61
Q

Qual a conduta na Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

Protocolectomia profilática

62
Q

Quais as variantes da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

Gardner

Turcot

63
Q

Como se caracteriza a variante Gardner da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

Dentes extra-numerários, osteoma, lipoma

64
Q

Como se caracteriza a variante Turcot da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

'’Turcot = Turmor’’

Tumores do SNC (meduloblastoma)

65
Q

Como se caracteriza a Síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Pólipos hamartomatosos + MANCHAS MELANÓTICAS (pele e mucosas) + intussuscepção/melena/anemia

66
Q

Como se caracteriza a Síndrome de Cowden?

A

Pólipos hamartomatosos em todo TGI + ceratose palmoplantar + nódulos verrucosos (triquilemomas)

67
Q

Quais as 3 vias patogênicas do adenocarcinoma?

A

Esporádico (+ comum)
Hereditário associado a pólipos (muitos pólipos, algum maligniza)
Hereditário não-associado a pólipos (um/dois pólipos, maligniza)

68
Q

Quais os FR para o CCR esporádico?

A
Idade
HF
DII
Dieta
Hábitos de vida
69
Q

Quais os FR para o CCR hereditário associado a pólipos?

A

PAF e variantes

70
Q

Quais os FR para o CCR hereditário não-associado a pólipos?

A

Síndrome de Lynch

71
Q

Qual a particularidade da Síndrome de Lynch?

A

Está associada a formação de outros cânceres, além do CCR

72
Q

Qual fator determina a clínica do CCR?

A

Local:

  • cólon direito
  • cólon esquerdo
  • reto
73
Q

Qual a clínica do CCR em cólon direito?

A

Crescimento maior (cólon maior, fezes líquidas, gera poucos sintomas)
Anemia ferropriva
Massa palpável

74
Q

Qual a clínica do CCR em cólon esquerdo?

A

Alteração do hábito intestinal

75
Q

Qual a clínica do CCR em reto?

A

Hematoquezia

Tenesmo

76
Q

Como é o dx do CCR?

A

Colonoscopia + biópsia

77
Q

O dx do CCR pode ser feito pela retossigmoideoscopia?

A

Não completamente, pela possibilidade de tumores sincrônicos. Ou seja, sempre realizar colonoscopia!

78
Q

Qual a utilidade do CEA no CCR?

A

Acompanhamento

79
Q

Como é o screening do CCR na população normal?

A

> 50a (ou >40 se HF)

Colono 10/10a

80
Q

Como é o screening do CCR na Sd Lynch?

A

> 20a

Colono 2/2a

81
Q

Como é o screening do CCR na PAF?

A

> 10a

Colono 1/1a

82
Q

Quais fatores determinam o tratamento do CCR?

A

Local: cólon vs reto

Estadiamento

83
Q

Qual o tratamento do CCR em cólon?

A

Colectomia segmentar + linfadenectomia regional

-se N+: + QT adjuvante

84
Q

Qual o tratamento do CCR em reto?

A

QTRT neo + cirurgia + QT adjuvante

-se T1-T2 e N0 no reto baixo: excisão endoscópcia

85
Q

Qual fator determina a cirurgia na CCR em reto?

A

Distância da margem anal

86
Q

Qual a cirurgia no CCR em reto, de acordo com a distância da margem anal?

A

> 5cm da margem anal: ressecção abdominal baixa + excisão do mesorreto + anastomia colorretal (PRESERVA ESFÍNCTER)
*Hartmann se instabilidade hemodinâmica ou sofrimento de alça (p ex, obstrução significativa)

<5cm da margem anal: cirurgia de Miles > ressecção abdominoperineal (reto alto por abdome e reto baixo por períneo) + excisão do mesorreto + colostomia definitiva
*ATENÇÃO: um dos principais objetivos da QTRT neo aqui é evitar essa cirurgia. Nos pacientes com CCR <5cm da margem anal, primeiro tentar QTRT e depois avaliar se será possível apenas uma retossigmoidectomia

87
Q

Paciente com HDB e visualizado hemorroida ao exame físico. Qual a conduta?

A

Mesmo assim, devemos considerar realizar a colonoscopia, especialmente se a hemorroida é inexpressiva ou o paciente tem FR para CCR. A hemorroida é uma condição comum na população.

88
Q

Qual a conduta para uma criança que ingeriu um prego?

A

.Solicitar rX:

  • se prego em estômago, realizar EDA para retirar objeto
  • se prego após estômago, conduta expectante domiciliar. Retirar apenas se sintomas ou sem eliminação após dias

*USP-RP 2021: a criança realizou rX na UPA 8h antes de chegar no hospital, então era preciso REPETIR o rX para ver se o prego progrediu antes de fazer EDA (o prego estava no estômago no 1o rX)

89
Q

Diverticulites agudas sucessivas apresentam risco maior ou menor de perfuração?

A

Menor, pois infiltrado inflamatório espessa a mucosa

90
Q

Paciente submetido a retirada de pólipo em reto, biópsia revelou adenocarcinoma com extensão até lâmina própria e margens livres. Qual a conduta?

A

Observação. Extensão até lâmina própria = adenocarcinoma in situ!

91
Q

O que é a classificação de Kaiser?

A

Correlação tomográfica com a classificação de Hinchey da diverticulite aguda:

  • 0 (diverticulite leve): espessamento da parede
  • 1a (flegmão): 0 + densificação de gordura pericólica
  • 1b: abscesso pericólico
  • 2: abscesso a distância
  • 3 e 4: presença de gás, coleções localizadas ou generalizadas, espessamento peritoneal
92
Q

Qual a conduta para uma criança que ingeriu uma bateria?

A

EMERGÊNCIA MÉDICA, risco de necrose por liquefação > ruptura esofágica
EDA imediata

93
Q

Qual a lesão esofágica na ingesta de base (baterias) e ácidos?

A

.Bases: necrose de liquefação > perfuração

.Ácidos: necrose de coagulação > estenose

94
Q

Qual o achado do rX com contraste e TC do CCR?

A

.Sinal da maçã-mordida
.Afilamento abrupto
.Dilatação a montante

.TC:

  • espessamento da parede
  • dilatação a montante
95
Q

Qual o achado da colonoscopia do CCR vs pólipo?

A

.Pólipo: pediculado e regular

.CCR: irregular, base larga

96
Q

Homem 37a com quadro de apendicite aguda complicada com abscesso, sem peritonite. Qual a conduta?

A

Drenagem percutânea

Reavaliar em 4-6s para necessidade de apendicectomia de intervalo

97
Q

Homem 37a vítima de atropelamento com lesão hepática, evolui com melena. Qual o dx?

A

Hemobilia

98
Q

Homem 64a com dor em FID há 3d, sem outros sintomas. Exame abdominal com dor local e sinais de irritação peritoneal. Qual a conduta?

A

TC de abdome

99
Q

Quando posso reintroduzir dieta leve no PO de apendicectomia?

A

Após restabelecimento do trânsito intestinal: eliminação de gases e RHA+

100
Q

Homem 65a com diverticulose em todos os cólons se apresenta com enterorragia abundante, refratário ao tratamento clínico. Qual a conduta?

A

Colectomia total, pois há diverticulose em todos os cólons

101
Q

Homem 21 com hematoquezia há 40min chega ao PS com PA 80/60. Qual o dx sindrômico e conduta?

A

.HDA
-hematoquezia é um sangramento de pequena monta nas fezes e sugere HDB, mas não é o suficiente para causar hipotensão no paciente, por isso, neste caso, o mais provável é que seja uma HDA volumosa

.Omeprazol + EDA

102
Q

Gestante 23s com dor em flanco D e FID e febre, sem outras queixas. Exame abdominal doloroso à palpação local, DB-. USG abdominal normal, exceto por não visualizar apêndice. Qual a conduta?

A

RNM

103
Q

Qual a conduta no corpo estranho retal?

A

.Retirada do corpo estranho no consultório

  • s/n sedação
  • se perfuração: laparotomia
104
Q

Mulher 27a submetida a laparotomia para controle de danos, sangramento abundante de artéria uterina rompida. Recebe alta após estabilização, mas retorna em 6 meses por quadro de constipação e cólica abdominal, sem outros sintomas. Qual o dx?

A

Gossipiboma (gazes e outros corpos estranhos em cavidade abdominal, comum em cirurgias de emergência como controle de danos)