Fraturas Diafisárias Flashcards
Definição?
Ocorre em ossos longos (comprimento maior que outras medidas).
Tto difere daquele das fraturas metafisárias e articulares. (V ou F?)
Verdadeiro.
A diáfise apresenta mais osso compcto (cortical) do que a metáfise e epífise (mais osso esponjoso), por isso as fraturas requerem um trauma de alta energia. (V ou F?)
Verdadeiro.
Características clínicas?
- Outras lesões geralmente associadas (politraumatismo) devido ao alto grau de energia envolvido para gerar essa fratura
- Sinais flogísticos agudos
- Sinais de fratura (encurtamento, deformidade, creptação)
- Dano neurovascular
- Fraturas expostas (mais comum na tíbia, por causa do menor envelope de partes moles)
- Imobilização imediata - lesões secundárias
- Síndrome fraturária sistêmica
Síndrome fraturária aguda? (4)
- Choque hipovolêmico
- Resposta inflamatória ao trauma
- Tromboembolismo
- Embolia gordurosa (gordura medular) - Síndrome compartimental (reperfusão)
Avaliação clínica?
-
ABCDEF
- Dois acessos venosos periféricos calibrosos
- Reposição volêmica
- Analgesia - Exposta ou fechada?
-
Exame neurovascular completo
- Pulsos, perfusão, mobilidade, sensibilidade. - Imobilização gessada a priori
- Avaliação radiográfica
Classificação?


Classificação numérica?
Segundo o osso acometido:
Úmero - 1
Rádio e Ulna - 2
Fêmur - 3
Tíbia e fíbula - 4
Segudo a localização dafratura no osso:
Proximal (metáfise e épifise) - 1
Diáfise - 2
Distal (metáfise e épifise) - 3
Que fratura é essa?

Em espiral A1.
Que fratura é essa?

Oblícua A2.
Que fratura é essa?

Transversa A3.
Que fratura é essa?

Cunha espiral B1.
Que fratura é essa?

Cunha em flexão B2.
Que fratura é essa?

Cunha fragmentada B3.
Que fratura é essa?

Complexa espiral C1.
Que fratura é essa?

Complexa segmentar C2
Que fratura é essa?

Complexa cominutiva C3
A fratura em espiral é menos grave do que a segmentada, apesar de apresentar maior área lesada, porque essa maior área proporciona maior estabilidade e uma consolidação mais fácil também. (V ou F?)
Verdadeiro.
Tratamento?
- Após estabilização e classificação da fratura
-
Tto temporário (pct instável)
- Controle de danos
- Até tto definitivo
- Em alguns casos, pode continuar como tto definitivo
- Aparelho gessado, tração, fixador externo -
Tto definitivo
- Personalidade da fratura
- Depende da idade, tipo da fratura e condições clínicas -
Primeira fase: Redução
- Aberta (cruenta) ou fechada (incruenta) -
Segunda fase: Fixação
- Externa ou interna
Aparelho gessado?
- Tto temporário - fixador externo
-
Utilizado no emergência até tto definitivo
- Aguarda exames pré-operatórios ou estabilização do quadro clínico
- Função analgésica e promoção da qualidade do tto - Complicações aumentam após 48h
-
Evitado nos politraumatizados
- Especialmente trauma abdominal (dificulta manipulação do pct, com muito gesso)
Tração?

Fixação externa?

Fixação com placa/parafuso (interna)?

Fixação com haste intramedular (interna)?
Menor desvascularização que a fixação com placa/parafuso.
Melhor indicada para as fraturas de diáfise.

Complicações do tto com fixação com haste intramedular?

A fixação interna com placa/parafuso tem um resultado de consolidação pior do que com haste intramedular (mais pseudoartrose), porém a fixação com haste intramedular tem mais consolidação viciosa (mais desvio), mas é assintomática. (V ou F?)
Verdadeiro.