Flutter Atrial 2 Flashcards

1
Q

flutter atrial denifiçãoo?

A

é um tipo específico e importante de taquicardia atrial onde a frequência desta cavidade varia entre 250 e 450 bpm. Seu principal mecanismo depende de circuitos de macrorreentrada formados por acidentes estruturais dentro dos átrios; pode ser classificado em típico (ou tipo I) - que, de fato, nos interessa mais - e atípico (ou tipo 11).

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2
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) definição?

A

é formado por um circuito de macrorreentrada que se propaga ao longo das paredes do átrio direito. Esse circuito é percorrido tão rapidamente que a frequência atrial varia en tre 250-350 bpm

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3
Q

o que é o circuito de reentrada?

A

é inteiramente formado no átrio direito, apesar da onda despolarizante chegar também ao átrio esquerdo através do feixe de Bachmann (por cima) e/ ou seio coronariano (por baixo) *O impulso passa pela crista terminal {estrutura localizada na desembocadura da veia cava superior no AD), o istmo cavo-tricuspídeo (região entre o anel tricúspide e o óstio da veia cava inferior) e o septo interatrial

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4
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) estimulo do estímulo?

A

anti-horário ativando os átrios de baixo para cima, enquanto, no reverso, o impulso se propaga de maneira horária e a despolarização atrial ocorre de cima para baixo.

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5
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) por que o estímulo elétrico, à medida que caminha pelo círcuito, não encontra as células atriais em período refratário (bloqueando o “nascimento” da arritmia)?

A

principal motivo é a existência de uma área de condução lenta no istmo participando desse circuito, que a presença de uma região com condução lenta era fundamental para a ocorrência de reentrada *Assim, no momento que o estímulo passa por essa área, ele sofre um atraso suficiente para acabar a refratariedade das fibras atriais adiante *as duas formas de flutter típico (ou tipo I) são consideradas como istmodependentes

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6
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) se o átrio bate com uma frequência de 300 bpm, o ventrículo acompanha esse ritmo?

A

*geralmente não! *Apesar da elevada frequência de descargas atriais geradas pelo circuito descrito acima, na maioria dos casos a resposta ventricular é consideravelmente menor. Isto é consequência do efeito “amortecedor” do nodo AV, que acaba “filtrando” a maior parte dos estímulos que chegam até ele ***flutter quase sempre apresenta uma condução 2:1 para os ventrículos, ou seja, a cada 2 estímulos atriais, surge um complexo QRS.;;;a frequência atrial permanece em torno de 300 bpm, a resposta ventricular tende a ser de 150 bpm ou menor, dependendo do grau de bloqueio AV (3:1, 4:1 ).

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7
Q

Diante de uma taquicardia regular com FC 150 bpm, o diagnóstico é de flutter atrial até que se prove o contrário. V ou F

A

V

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8
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) Manifestações Eletrocardiográficas *onda F

A

A onda representativa da ativação atrial relacionada à macrorreentrada é a chamada de onda F (letra F maiúscula mesmo), que tem uma morfologia com aspecto “serrilhado” ou em “dente de serra” e, caracteristicamente, não há formação de uma linha de base isoelétrica entre duas ondas *reflete a natureza circular da reentrada, que ocorre de uma forma contínua, sem que haja um intervalo discemivel entre um ciclo atrial e outro *melhor visualizada em DII, DIII e aVF

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9
Q

FLUTTER ATRIAL TÍPICO (OU TIPO 1) Manifestações Eletrocardiográficas Conducão AV

A

*a condução AV mais frequente é 2:1, ou seja, para cada duas ondas de ftutter há um QRS *complexos QRS tendem a ser estreitos, mantendo as morfologias observadas no ritmo sinusaI de base. Na presença de bloqueio de ramo prévio, podem ser formados QRS aberrantes, fazendo diagnóstico diferencial com taquicardias ventriculares (QRS alargado).

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10
Q

FLUTTER ATRIAL críterios?

A

.

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11
Q

Como diferenciar o Flutter típico do Flutter
reverso pelo eletrocardiograma

A

*diz respeito à polaridade
das ondas F nas derivações inferiores
(DII, DIII e aVF) e V1 , o que é determinado
pelo sentido de ativação do átrio esquerdo

****f!utter típico=>orientação anti-horária do
circuito de reentrada no átrio direito resulta na
chegada do estímulo ao átrio esquerdo primeiramente
pelo seio coronariano, o que produz
uma ativação da cavidade atrial de baixo para
cima. Assim, as ondas E serão caracteristjçamente
oegatjyas em DI! 0111 e aVE e positivas
em V1, pois a despolarização também é orientada
para frente

************flutter reverso=> a direção
horária da reentrada produz uma ativação do
átrio esquerdo preferencialmente através do feixe de Bachmann; o impulso
segue de cima para baixo e para trás, resultando
em ondas E posjtjyas na parede jnferjor
e negativas em V1

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12
Q

Outras Formas de Apresentação

FLUTTE:R 4:1

A

ondas de flutter (F) são nítidas
e a distância entre elas é de 1 “quadradão”,
ou seja, a frequência atrial é de 300 bpm

*a frequêncía
atrial se mantém constante, então, na realidade,
existe outra onda F se inserindo junto do QRS.

*

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13
Q

Outras Formas de Apresentação

FLUTTER OE CONDUCÁD VARIÁVEL

A

*o intervalo RR é irregular porque
a condução do estímulo atrial pelo nodo AV é
variável

*surge em duas situações:
(1) Drogas que íníbem o nado AV (diltiazem,
verapamíl, dígítal…); (2) Doença prévia
do nado AV (idosos).

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14
Q

quais as possibilidades de taquicardia irregular com QRS estreito?

A

Taquicardia Atrial multifocal

Fibrilação atrial

Flutter Atrial de condução variável

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15
Q

Outras Formas de Apresentação

FLUTTER DE CONDUCÂO 1:1

A

a condução inicialmente era 2:1
e passou a ser de 1:1, algo que pode acontecer
em pacientes recebendo antíarrítmícos que
facilitem a passagem do estímulo pelo nado
AV, como quinidina e procainamida.

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16
Q

FLUTTER ATRIAL ATÍPICO

definição?

(OU TIPO 2)

A

provavelmente
apresenta outros substratos além da macrorreentrada
por trás de sua geração.

*A macrorreentrada
no flutter atípico ocorre através de
circuitos anatômicos variáveis que não utilizam
a região do jstmo lftutter atrial não istmodependente),
podendo ocorrer inclusive no
átrio esquerdo

*Este tipo de flutter geralmente é um ritmo
limítrofe com a fibrílação atrial, cuja frequência
atrial fica entre 400 e 600 bpm.

*era antigamente chamada
de “fibrilo-flutter” e “ftutter impuro”

17
Q

para que adenoslna e manobra vagal?

A

utilizar medidas que lentircam a condução AV dos eslimulos

*causando uma separação dos complexos QRS e permitindo
uma melhor visualização da atividade atrial

18
Q

clínica?

A
sexo masculino (4x) e , em 70%,
dos casos está associado a alguma cardiopatia
estrutural subjacente, sendo a hipertensiva e a
isquêmica as mais comuns (30% cada)

*cardiopatia reumática, OPOC oom cor pulmonal e, insuficiência cardíaca=> fator
de risco.

*tireotoxicose, Doença do Nado Sinusal
, pericardite, etilismo, pós-operatório
de cirurgia cardíaca e medicações simpati·
comiméticas.

*principal consequência clínica=>taquicardiomiopatia e risco tromboembólico relacionado à
estase sanguínea atrial

19
Q

Abordagem Terapêutica

A

***tratamento definitivo é a ablação

*foco
inicial é em 3 aspectos na Emergência: (1) Avaliação da necessidade
de cardioversão (imediata ou não);
(2) Redução da Frequência Cardíaca; (3) Terapia
Antitrombótica.

*Se houver algum sinal de instabilidade clínica
(angina, hipotensão sintomática, edema agudo
de pulmão. rebaixamento do nível de consciência),
deve ser tentada imediatamente a
cardioversão elétrica, que geralmente tem
sucesso mesmo com cargas baixas (50-1 OOJ).

*pacientes estáveis clinicamente=>inicia-se
o controle da frequência cardíaca com beta·
-bloqueadores ou bloqueadores de canal de
cálcio ou, na existência de insuficiência cardíaca,
digoxina.;

*se o caso for recente(< 48h), o risco
de já existir um tromba atrial é muito reduzido,
de modo que apenas fazemos anticoagulação
com heparina para a cardioversão e mantemos
warfarín por 4 semanas depois do retomo para
o ritmo sinusal.

**se o período de arritmia
for> 48h, deve-se anticoagular o pacien te com
warfarin por 3 semanas antes da cardioversão
e, após esta, manter a mesma droga por mais
4 semanas.