fases iniciais da industrialização + trabalho estrutura capitalismo Flashcards

1
Q

Quando falamos em fases da revolução industrial, falamos em 3 grandes períodos. Veja o esquema

A

1760 a 1850:
Inglaterra; produção de bens de
consumo; indústria téxtil

1850 a 1900:
ampliação da Revolução
Industrial para Europa; novas
formas de energia (hidrelétrica e
petróleo); invenção da
locomotiva e barco a vapor

1900 … :
expansão global do capitalismo,
com conglomerados industriais,
multinacionais; sociedade de
consumo de massas; indústria
química, bélica, genéitca,
robócita… algorítimos.

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2
Q

Guildas

A

Associação de mercadores. Tinham objetivo de garantir o monopólio do
comércio local, tabelar preços, regular a atividade mercantil.

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3
Q

Corporações de Ofício

A

Associação de artesãos, donos das oficinas . Tinham o objetivo de
controlar a produção e a qualidade dos produtos fabricados nas oficinas
locais.
* Eram organizadas por especialidade (ofício). Ex. sapateiro,
ferramenteiro, jornaleiro, padeiro, construtor, carpinteiro…
* Funcionavam como escolas para os APRENDIZES

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4
Q

Maquinofatura

A

Produção mecanizada, base da grande indústria, com grande potencial
de expansão e generalização.

  • Submissão do homem ao ritmo da máquina ou subsunção do trabalho
    ao capital.
  • Substitui o homem por máquinas simples.
  • Perda do ofício e das habilidades do trabalhador artesanal.
  • População excedente: criação do exército industrial de reserva
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5
Q

O pioneirismo inglês na Revolução Industrial pode ser explicado por elementos políticos e econômicos

A

Os cercamentos:
Os cercamentos foram um processo de concentração fundiária no qual a terra foi utilizada com dois
objetivos: produção de alimentos e criação de ovelhas. Foi um processo que começou ainda no final da Idade
Média, se estendeu por toda a Idade Moderna e se acentuou com a Revolução Industrial. A lã das ovelhas
era utilizada para a produção de tecidos, de modo que o emprego de tecnologia aumentou a escala produtiva
de tecidos.

Fortalecimento das atividades mercantis: acumulação primitiva de capital
Ao longo da época de desenvolvimento mercantilista, a Inglaterra promoveu uma política de estímulo às
atividades mercantis por meio do fortalecimento da marinha mercante. Desde o Governo da Dinastia dos
Tudor, sobretudo no governo da rainha Elisabeth I, passando pelo Governo do republicano Oliver Cromwell
– com os Atos de Navegação, de 1651 – foi possível à Inglaterra tornar-se a “senhora dos mares”. Repare
que o intervencionismo estatal era uma das características do mercantilismo.

Condições estruturais favoráveis
→ A Inglaterra tinha muitas jazidas de carvão e ferro, o que facilitava o uso de fontes de energia e de
fonte de matéria-prima.
→ As grandes levas de trabalhadores rurais, que saíram do campo e foram para a cidade,
transformaram-se em “exército industrial de reserva” (anote essa expressão porque ela despenca
nos textos de época que caem em prova), ou seja, pessoas desempregadas disponíveis para serem
empregadas como trabalhadores assalariados nas fábricas

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6
Q

A Revolução Industrial não foi só uma mudança na forma de produzir riqueza. Ela foi o elemento
impulsionador de uma revolução na forma como a sociedade se organizou e, assim, causou impactos no
campo produtivo, econômico, social, político e ideológico.

A

A primeira grande transformação foi o cenário da vida social.

Mudança e progresso nos setores de comunicação e transporte.

Novas relações sociais de produção

A partir dessas pesquisas podemos citar:

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7
Q

Apenas em 1842, em consequência do relatório e dos protestos dos operários, surgiu

A

Lei das Minas, que
proibiu o emprego de crianças de menos de 10 anos bem como de mulheres. Veja, somente as crianças
menores de 10. Com 10 já poderia trabalhar nessas condições.

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7
Q

Diante dessa tensão, os operários iniciaram uma série de movimentos contra esse estado de exploração. Foi
assim que, em 1811 surgiu o movimento ludista

A

Era um movimento revoltoso, espontaneístas e praticado
por trabalhadores que quebravam as máquinas. Em geral, boicotavam as caldeiras das máquinas gerando
inundação em fábricas e minas de carvão. Muitas vezes, muitos trabalhadores saiam ferido dessas ações.

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7
Q

ludismo… ano

A

1811

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8
Q

Percebendo a necessidade de se organizar melhor, alguns operários começaram um movimento político
chamado Cartismo

A

O movimento cartista começou a exigir o direito ao voto aos operários. Dessa forma, os
trabalhadores poderiam ser eleitos para o parlamento inglês. Em decorrência, teriam condições de exigir leis
para melhorar as condições de vida da classe trabalhadora. Essa foi uma longuíssima batalha até final do
século XIX.

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8
Q

O movimento _______ começou a exigir o direito ao voto aos operários. Dessa forma, os
trabalhadores poderiam ser eleitos para o parlamento inglês. Em decorrência, teriam condições de exigir leis
para melhorar as condições de vida da classe trabalhadora. Essa foi uma longuíssima batalha até final do
século XIX.

A

cartista

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8
Q

No meio do caminho, os operários aprimoraram a ideia de “rebelião” operária, pois perceberam que ao
destruir as máquinas, perdiam o mínimo que tinham. Ou seja, perceberam que capital e trabalho compõem
uma relação de dependência. Mas precisavam de um novo instrumento para reclamar suas reivindicações.
Como, na maioria das vezes, não eram recebidos para o diálogo e a negociação, criaram

A

greve

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9
Q

que movimento criou a greve

A

cartista

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9
Q

Tipos de Sindicatos no século XIX, com base em Leôncio M. Rodrigues

A

Sindicatos de Ofício: reunia os trabalhadores mais ligados a atividades artesanais, as quais persistiam,
porém, e forma minoritária. Têm origem nas guildas e corporações de ofício. Forte ideologia
corporativista. Ex: Sindicato dos Vidraceiros.

Sindicatos de Indústria: reunia trabalhadores a partir do critério da produção, por unidade fabril.

→ Sindicatos Gerais: buscando organizar todos os trabalhadores, independentemente da profissão ou
setor econômico, na luta contra o capitalismo. De acordo com Hobsbawm, os sindicatos gerais
preencheram, às vezes simultaneamente, três funções bastante diferentes: como ‘sindicatos de
classe’ (class-unions), tentaram unir todos os empregados contra o empregadores, geralmente sob
inspiração socialista ou revolucionária. Como ‘sindicatos de trabalhadores não qualificados’
(labourers unions) tentaram oferecer uma efetiva organização para trabalhadores sem condições de
integrar o sindicalismo de ofício, ou dele excluídos. Como ‘sindicatos residuais’ (residual unions),
finalmente, organizaram trabalhadores não efetivamente cobertos por outros sindicatos. Por
exemplo, nos EUA, o Industrial Workers of the World (IWW) se lançou à organização de trabalhadores
imigrantes de baixa qualificação (têxteis, particularmente) da indústria da costa Atlântica e, depois,
dos trabalhadores agrícolas do Oeste, onde se registraram alguns dos mais violentos conflitos da
história do movimento operário nos EUA.

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9
Q

4.3Gestão do trabalho fordista/taylorista

A

Divisão e Especialização do Trabalho: O Taylorismo é caracterizado pela fragmentação e
especialização das tarefas. Cada trabalhador executa uma parte específica do processo de produção,
resultando em uma maior eficiência.

 Supervisão Rigorosa: Há uma supervisão intensiva por parte dos gerentes, que aplicam métodos
científicos para analisar e aprimorar continuamente as tarefas. A ênfase está na busca pela máxima
eficiência e produtividade.

 Remuneração por Desempenho: Os trabalhadores são remunerados com base no desempenho,
incentivando a busca por metas e resultados. A gestão é mais autoritária, com os gerentes tomando
decisões sobre o processo de trabalho.

 Produção em Massa e Linha de Montagem: No Fordismo, a gestão do trabalho é marcada pela
introdução da produção em massa e da linha de montagem. Os trabalhadores desempenham tarefas
repetitivas em uma linha de produção, resultando em eficiência e aumento da produção.

 Padronização e Jornadas Fixas: Existe uma forte ênfase na padronização dos produtos e na fixação de
jornadas de trabalho. A gestão é mais hierárquica, com uma clara separação entre o trabalho manual
e intelectual.

 Controle da Produção: A administração exerce controle direto sobre o ritmo de produção e as
atividades dos trabalhadores. A gestão é orientada para alcançar altos volumes de produção com
eficiência

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10
Q

4.5 Gestão do Trabalho no modelo Toyotismo

A

Produção “Just-in-Time” e Flexibilidade: No Toyotismo, a gestão do trabalho enfatiza a produção
“just-in-time”, reduzindo estoques e permitindo uma resposta rápida às mudanças na demanda. Os
trabalhadores têm mais flexibilidade nas tarefas.

 Participação dos Trabalhadores: O Toyotismo promove a participação ativa dos trabalhadores na
melhoria contínua dos processos. A gestão é mais colaborativa, com uma ênfase na descentralização
das decisões.

Qualificação Multifuncional: Os trabalhadores são treinados para desempenhar diversas funções,
promovendo a qualificação multifuncional. A gestão é orientada para a adaptação e a inovação
constante

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10
Q

Organização dos Trabalhadores e Trabalhadoras, refere-se ao conjunto de práticas e
estruturas criadas para

A

representar e defender os interesses da classe trabalhadora

11
Q

Organização dos Trabalhadores e Trabalhadoras, refere-se ao conjunto de práticas e
estruturas criadas para representar e defender os interesses da classe trabalhadora. Isso
inclui a

A

a formação de sindicatos, a participação em movimentos operários, e o envolvimento
em atividades de militantismo. Estas organizações buscam melhorias nas condições de
trabalho, salários justos e direitos laborais, além de se adaptarem às mudanças no
ambiente de trabalho global.

11
Q

o que é ser materialista?

A

Por isso, dizemos que o autor se distancia do
idealismo e torna-se materialista, ou seja, parte da realidade para pensá-la e, depois, transformá-la.
Dessa forma,

12
Q

Marx passa a entender a história

A

como fruto de contradições e
choques entre circunstâncias materiais, forças, ideias, grupos, interesses, em oposição. Em suma,
Marx empregou o método dialético.

12
Q

Marx utilizou do método hegeliano da dialética para estabelecer que a história é

A

a história é movida por
agentes sociais e forças em oposição

12
Q

Dialética

A

pressupõe movimento, de modo que o mundo não é imutável ele está em
constante transformação, porém, não necessariamente de forma evolutiva, pois é
possível avanços e retrocessos. Se para os positivistas podemos imaginar
mentalmente algo mais evolutivo, em forma de um gráfico progressivo, para os
dialéticos predomina uma imagem gráfica em “espiral”.

12
Q

forças produtivas
(matérias-primas; natureza;
ferramentas e máquinas;
técnica; homens) +

relações sociais de
produção = a maneira como
os homens se organizam para
a atividade produtiva

A

Modo de produção em que se
organiza a produção e
reprodução social de bens e
valores em determinado
contexto histórico

12
Q

Meios de Produção:

A

Definição completa: refere-se aos recursos físicos utilizados para produzir bens e serviços, como
ferramentas, fábricas, terra e matéria-prima. Esses são os elementos necessários para o processo de
produção em qualquer tipo de economia.
Importância: a propriedade e o controle dos meios de produção são fundamentais na determinação
das relações de poder e classe dentro da sociedade.

13
Q

Força de Trabalho:

A

Definição completa: a capacidade de trabalho dos seres humanos, que inclui não apenas o esforço
físico, mas também habilidades, conhecimentos e competências. Sob o capitalismo, a força de
trabalho é considerada uma mercadoria, porque os trabalhadores vendem sua capacidade de
trabalho em troca de um salário.
Importância: é o elemento humano essencial na produção de bens e serviços e está no centro da
criação de valor e da exploração no capitalismo.

13
Q

Processo Produtivo:

A

Definição completa: consiste no conjunto de atividades e operações realizadas para transformar
insumos (matéria-prima, energia, informações) em produtos ou serviços finais. Envolve a
combinação organizada da força de trabalho e dos meios de produção.
Importância: onde ocorrem a transformação de materiais e a criação de valor, refletindo as relações
técnicas e sociais de produção

14
Q

Forças Produtivas

A

Definição completa: a combinação dos meios de produção com a força de trabalho. Inclui todos os
aspectos tecnológicos, científicos e humanos envolvidos na produção de bens e serviços, como a
tecnologia, o conhecimento técnico e a capacidade de trabalho, sendo, portanto, as condições
materiais de produção.
Importância: são responsáveis pelo desenvolvimento e pela capacidade produtiva da sociedade,
influenciando as relações sociais e a dinâmica econômica

15
Q

Relações de Produção:

A

Definição completa: as relações sociais e econômicas que se estabelecem entre os diferentes atores
no processo produtivo, principalmente entre os proprietários dos meios de produção (burguesia) e
os trabalhadores (proletariado). Estas relações são influenciadas pela propriedade e pelo controle
dos meios de produção.
Importância: determinam a distribuição do poder e da riqueza na sociedade, moldando as estruturas
de classe e as condições de trabalho.

16
Q

Mais-valia:

A

Definição completa: o conceito engloba a diferença entre o valor gerado pelo trabalho dos
trabalhadores e o salário que eles recebem por esse trabalho, bem como o excedente de capital que
permite o reinvestimento no próprio capital. Na visão de Marx, a mais-valia é a forma como os
capitalistas geram lucros e reinvestem capital, pois aos mesmo tempo em que pagam os
trabalhadores menos do que o valor real que produzem, fazem com que o capital expanda.
Importância: central para a compreensão da exploração sob o capitalismo, pois ilustra como o lucro
é gerado e acumulado pelos proprietários dos meios de produção.

16
Q

Modo de Produção:

A

Definição completa: combinação específica das forças produtivas e das relações de produção que
caracterizam uma determinada sociedade e seu sistema econômico. Cada modo de produção tem
suas próprias leis de desenvolvimento e dinâmicas.
Importância: define a estrutura econômica, social e política da sociedade, incluindo a forma como
os bens são produzidos, distribuídos e consumidos.

16
Q

Luta de Classes:

A

Definição completa: O conflito entre diferentes classes sociais cujos interesses econômicos são
antagônicos. Marx viu a história humana como uma história de lutas de classes, onde a luta entre a
classe que controla os meios de produção e a classe que vende sua força de trabalho é a força motriz
por trás das mudanças sociais e políticas.
Importância: É considerada o motor da história e uma força chave por trás das transformações
sociais e revoluções.

17
Q

Em função de as forças produtivas e as relações sociais serem frutos de determinadas condições
históricas, para cada período histórico há um determinado

A

“modo de produção”.

18
Q

Alienação:

A

Definição completa: Refere-se ao distanciamento que os trabalhadores sentem em relação aos
produtos de seu trabalho, ao próprio ato de trabalhar, a si mesmos e aos outros trabalhadores. Esse
conceito é resultado da maneira como o trabalho é organizado no capitalismo, onde o trabalhador
não tem controle sobre o trabalho ou seus produtos.
Importância: Ajuda a explicar as consequências psicológicas e sociais da organização capitalista do
trabalho e por que o capitalismo pode ser insatisfatório e desumanizador para os trabalhadores.

19
Q

Por exemplo: no sistema feudal, as forças de produção feudal (agricultura; servos; etc.) davam
origem às relações sociais de produção do modo de vida feudal (dominação suserano-vassalo, etc),
logo, estamos diante do

A

modo de produção feudal

20
Q

Do ponto de vista histórico, então, a passagem ou transformação de um
sistema para o outro depende do _______ pois há choques e contradições entre as forças que produzem e o
processo de distribuição e apropriação dos produtos gerados (a riqueza).

A

desenrolar da luta de classes (embate de
interesses; necessidades de adaptar o processo produtivo a novas realidades,
etc.),

20
Q

Como decorrência da análise materialista da história, em seus estudos, Marx sistematiza
alguns modos de produção

A

sistema comunal primitivo;

modo de produção germânico;

modo de produção feudal;

modo de produção capitalista.

20
Q
A
21
Q

De acordo com os estudos de Marx, esses são atributos de um sistema de
produção capitalista:

A

I
Concentração dos meios
de produção em um
pequeno segmento da
população.

II
Trabalho realizado por
uma massa de
trabalhadores
assalariados.

III
Permanente inovação
técnica no sistema de
produção.

21
Q
A
22
Q
A
22
Q
A