Farmacologia II TETRACICLINAS, MACROLÍDEOS, CLINDAMICINA, CLORANFENICOL Flashcards
Mecanismo de ação das TETRACICLINAS, MACROLÍDEOS,
CLINDAMICINA, CLORANFENICOL
● Inibem a síntese proteica bacteriana
● por meio da ligação aos ribossomos
● e da interferência em sua atividade.
Qual é o espectro das tetraciclinas?
Mais ativas contra bactérias gram-positivas que contra
as gram-negativas;
Eficazes contra Rickettsia(Febre Maculosa), Mycoplasma, Chlamydia e
Legionella;
Úteis no tratamento de infecções causadas pelo
Haemophilus ducreyi (cancroide);
Ativas contra o Treponema pallidum (Sífilis)
Qual é o tratamento que não é recomendado usar tetraciclina?
Não recomendada para o tratamento das infecções
gonocócicas;
A resistência de uma cepa bacteriana a um membro
resulta em resistência cruzada a outras tetraciclinas.
Mecanismo de resistência das Tetraciclinas (3)
(1) a diminuição do influxo ou aumento do efluxo
por meio de uma bomba de transporte ativo de
pro teínas;
(2) proteção dos ribossomos devido à produção
de proteínas que interferem na ligação da
tetraciclina com os ribossomos;
(3) a inativação enzimática.
Os mais importantes são a produção de uma
bomba de efluxo e a proteção do ribossomo.
Farmacocinética
Fatores que atrapalham a absorção da Tetraciclinas
Comprometida pela ingestão de cátions divalentes
trivalentes
Ca, Mg, Al, Fe, Zn
Laticínios, antiácidos, hidróxido de alumío, sais de
cálcio
Interferem na absorção das tetraciclinas
Resulta da quelação com estes cátions
OBS: Resultado da quelação pelo cálcio
● são ligadas — e danificam — os dentes e os ossos
em crescimento.
USOS TERAPÊUTICOS da Tetraciclina
Riquetsioses: eficazes contra riquetsioses; melhora clínica em 24 h fármaco de escolha: doxiciclina. Infecções por micoplasma Mycoplama pneumoniae é sensível às tetraciclinas diminui a duração da febre, da tosse, do mal-estar e da fadiga.
Clamídias:
terapia de primeira linha para linfogranuloma venéreo
doxiciclina: 100 mg, 2 vezes/dia, 21 dias
recidiva:
reiniciar o tratamento por períodos mais longos
pneumonia (Chlamydia pneumoniae):
terapia por 10 a 14 dias
Tracoma:
doxiciclina: 100 mg, 2 vezes/dias, 14 dias
contra-indicado na infância
azitromicina: eficaz em dose única
Uretrite inespecífica:
frequentemente causada por Chlamydia trachomatis
doxiciclina: 100 mg, 2 vezes/dias, 14 dias
azitromicina: 1 g em dose única
Doenças sexualmente transmissíveis (tratar parceiros):
infecções gonocócicas: resistentes à doxiciclina
doença inflamatória pélvica (Chlamydia trachomatis):
doxiciclina 100 mg, EV, 2 vezes/dia, por 48 h, seguida de
terapia oral por 14 dias
epididimite (Chlamydia trachomatis): ceftriaxona (250 mg, dose
única) + doxiciclina (100 mg, VO, 2 vezes/dia, 10 d)
sífilis (não-grávidas, alérgicas à penicilina):
doxiciclina 100 mg, VO, 2 vezes/dia, por 2 semana;
não usar no tratamento da neurossífilis
Antraz:
doxiciclina 100 mg, VO, 2 vezes/dia, por 60 dias (bioterrorismo)
Brucelose:
doxiciclina 100 mg, VO, 2 vezes/dia, por 60 dias + rifampicina
(600 mg/dia) 6 semanas
Cólera:
doxiciclina 300 mg, dose única + reposição hidreletrolítica
Shigella, Salmonella: ineficazes; elevada resistência Infecções por cocos: infecções causadas por estafilococos, estreptococos ou meningococos: desenvolvimento de resistência S. pnemoniae: 85% de cepas sensíveis e eficazes na pneumonia adquirida na comunidade
Infecções do trato urinário: não recomendadas Acne: utilizadas no tratamento da acne; inibem as propionibactérias, que residem nos folículos sebáceos tetraciclinas (250 mg, 2 vezes/dia)
Usadas no tratamento das infecções por
protozoários:
Entamoeba histolytica
Plasmodium falciparum