F2 - semiologia abdominal Flashcards

joao ozório 25/02 Joao 25/03 Cleá 25/03

1
Q

Regiões do abdômen (9)
&
Quadrantes do abdômen

A

1) Hipocôndrio direito - fígado e vesícula biliar;
2) Epigástrio - estômago e parte do fígado;
3) Hipocôndrio esquerdo -baço;
4) Flanco direito - o rim direito;
5) Peri umbilical ou Mesogástrio - intestino delgado
6) Flanco esquerdo: Rim esquerdo
7) Fossa ilíaca direita - apêndice e ceco
8) Hipogástrio - onde está o útero e anexos, bexiga, próstata;
9) Fossa ilíaca esquerda: cólon descendente e reto

1) Quadrante superior esquerdo
2) Quadrante superior direito
3) Quadrante inferior esquerdo
4) Quadrante inferior direito

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2
Q

Divisão do exame físico

A

ausculta antes da palpação para evitar estímulos peristálticos induzidos

1) Inspeção
2) Ausculta
3) Percussão
4) Palpação

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3
Q

Tipos de inspeção

A

1) Estática

2) Dinâmica

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4
Q

Inspeção estática (13)

A

1)Decúbito dorsal
2)Tipo de abdome (plano, escavado, em avental, globoso e batráquio)
3)Distribuições de nervos
4)Pelos
5)Estrias
6)Veias dilatadas
7)Erupções
8)Lesões,
9)Fístulas
10)Abaulamentos
11)Cicatrizes (formato e
localização)
12)Retrações
13)Turgência venosa;
14) ⒸⒸ Circulação Colateral

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5
Q

inspeção dinâmica (3)

A

1️⃣ Hérnias (Manobra de Valsalva)
2️⃣ Pulsação - artérias de grande calibre (aorta e ilíacas)
3️⃣ Peristaltismo visível (normal em pacientes magros)

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6
Q

Ausculta

A

0) Antes da palpação para que não haja a presença de peristaltismo (induzido)
1) Paciente deitado
2) Quatro quadrantes do abdome
3) 2 minutos em cada quadrante
4) Procurar sopros
5) Som escutado denominado: ruídos peristálticos ou ruídos hidroaéreos
6) Pode estar: Aumentado, diminuído, abolido, normal

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7
Q

Percussão

A

1) método dígito-digital (dedo médio sobre os dedos da mão esquerda)
2) som timpânico (vísceras ocas, que contém ar)
3) linha hemiclavicular próximo ao mamilo
4) observar a transição do som claro pulmonar para o som maciço na região do fígado (som submaciço na transição)
5) objetiva
6) o ouvido do examinador deve estar a menos de 1 metro
7) Até 3 repetições sequenciais
8) Feita em Zig Zag
9) Mão espalmada

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8
Q

Palpação

A

alguns órgãos são palpáveis apenas em patologias, como: bexiga vazia, apêndice vermiforme, vesícula biliar, flexura do colo, intestino delgado e baço

0) Todos os órgãos abdominais
1) Palpação superficial com a mão espalmada e com pequenos toques para a identificação de plastrão
2) Mano manual - avaliar a parede
3) Bi manual - avaliar o conteúdo
4) Pode ser feita em Garra com os dedos (diminuir a sensibilidade)
5) superficial e profunda

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9
Q

Exemplo de avaliação abdominal

A

abdome plano, sem lesões de pele,
cicatrizes, circulação colateral ou hérniações. Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção.
Peristalse normal presente nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais.
Hepatimetria medindo cerca de 12 cm (lobo direito). Traube livre. Ausência de hipertimpanismo difuso ou
macicez em flancos. Abdome indolor à palpação superficial e profunda (colocar: “sem sinais de irritação
peritoneal” em casos de queixas agudas importantes). Ausência de massas.

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10
Q

Tipo de abdome

A
1️⃣ Plano
2️⃣ Escavado
3️⃣ Em avental
4️⃣ Globoso
5️⃣ Batráquio 
6️⃣ Pendular
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11
Q

4F para colelitíase

A

1️⃣ Fat
2️⃣ Female
3️⃣ Fertility
4️⃣ Fourty

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12
Q

Sinal de Blumberg

A

Dor à descompressão súbita do ponto de MCBURNEY (apendicite,peritonite- bile, urina, sangue)

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13
Q

Sinal de torres homem ♂

A

Aparecimento agudo de dor na região de projeção hepática durante a percussão dígito-digital leve

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14
Q

Plastrão apendicular

A

Massa resistente palpável na fossa ilíaca direita e que é resultante de uma reação peritoneal à volta do apêndice

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15
Q

Espaço de traube

A

Espaço de Traube: espaço de formato semilunar localizado entre o sexto e o décimo primeiro espaço
intercostal na linha axilar anterior que, quando percutido, apresenta som timpânico.

Caso haja som maciço, sugere aumento do baço. Ao redor desse espaço está a flexura esplênica do colo, estômago, pâncreas. Em refeições copiosas, o estômago dilata, podendo preencher esse local e o som também fica maciço. Portanto, deve-se procurar Traube ocupado longe das refeições.

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16
Q

Sinal de jobert ⚠️

A

❌desaparecimento da macicez
✔️aparecimento de hipertimpanismo na região hepática

▶️Sinal observado nos grandes pneumoperitônios

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17
Q

Ondas de kussmaul

A

1️⃣abdome rígido + peristaltismos visíveis

2️⃣causadas por obstrução ou síndrome de Keing, sugere estenose do intestino delgado

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18
Q

Manobra de valsalva

A

✔️é realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em
direção ao ouvido médio se a tuba auditiva estiver aberta
✔️Esta manobra aumenta a pressão intratorácica, diminui o retorno venoso ao coração e aumenta a
pressão arterial, além de evidenciar sopros e hérnias abdominais.
✔️Assim, o médico pode também identificar a localização, conteúdo, etiologia e condição.
Pode ser usada também para amenizar a hipertensão do epidídimo.

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19
Q

Palpação do fígado

A

técnica de lemos torres ou garra de mathieu

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20
Q

Técnica de mathieu

A

✔️mãos em garra
✔️a cada inspiração a borda do baço será percebida pelas polpas digitais em caso de aumento de volume
✔️ Fígado

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21
Q

Pontos de referência do abdômen

A

1️⃣ apêndice xifóide
2️⃣ Borda costal
3️⃣ Linha alba
4️⃣ Sínfise pubiana

22
Q

Técnica do exame

Palpação abdominal

A

1️⃣ Paciente em decúbito dorsal
2️⃣ cabeça apoiada
3️⃣ membros superiores paralelos ao corpo
4️⃣ membros inferiores ligeiramente fletidos
5️⃣ região compreendida entre os mamilos e o púbis exposta
6️⃣ observar a expressão facial do paciente durante o exame
7️⃣ Examinar a direita do paciente

23
Q

Tipo de abdômen comum no lactente

A

1️⃣ Batráquio

Abdome se sobrepõe ao tórax no lactente

24
Q

Abaulamento localizado

hipóteses diagnósticas

A
1️⃣ Distensão de alças 
2️⃣ Visceromegalias
3️⃣ Tumores
4️⃣ Hérnias
5️⃣ Diástese (separação) dos músculos abdominais
25
Q

Som da ausculta normal

A

1️⃣ Ruídos Hidroaéreos ou Ruídos peristálticos

26
Q

Exacerbação da ausculta

hipóteses diagnósticas

A

1️⃣ Diarreias
2️⃣ Início de um quadro de peritonite
3️⃣ Fase inicial da obstrução intestinal

27
Q

Redução da ausculta

hipóteses diagnósticas

A

1️⃣ Fase tardia dos processos obstrutivos
2️⃣ Período pós operatório
3️⃣ Íleo paralítico
4️⃣ Peritonite

28
Q

Tipos de sons a percussão

A

1️⃣ Timpânicos
2️⃣ Hiper timpânicos
3️⃣ Maciços
4️⃣ Submaciços

29
Q

Sinal de piparote ou sinal de onda líquida

A

1️⃣ Pesquisa de ascite
2️⃣ impulso percebido em um dos flancos pela transmissão de uma onda líquida
3️⃣ O examinador, com uma das mãos, dá uma pequena pancada num dos lados do abdome, e, com a outra colocada espalmada sobre a parede contra lateral, sentirá uma onda líquida no caso de haver ascite

30
Q

Sinais da ascite

A

1️⃣ Macicez móvel
2️⃣ Sinal de piparote positivo
3️⃣ Círculos de skoda (concavidade para cima/timpânico no centro e maciço ao redor)

31
Q

Palpação infantil

A

1️⃣ Lactentes: palpar o abdome com os dedos indicador e médio unidos e em ligeira flexão
2️⃣ Pré escolar: usar uma mão, pressionando os dedos sobre o abdome
3️⃣ Escolar: palpar com as duas mãos superpostas (inferior palpa e a superior se limita a pressionar)

32
Q

Palpação tipos

A

1️⃣ superficial

2️⃣ profunda

33
Q

Palpação superficial

informações

A

1️⃣ Turgor
2️⃣ Sensibilidade (hiperestesia ou dor)
3️⃣ Temperatura
4️⃣ Continuidade da parede abdominal

34
Q

Palpação profunda

Informações

A

1️⃣ Palpar os diferentes segmentos do tubo digestivo
2️⃣ Palpação de massas (tumores, oliva pilórica, fecalomas)
3️⃣ Solução de continuidade (hérnias)
4️⃣ Palpação de visceromegalias

35
Q

Palpação superficial

técnica

A

1️⃣ Utilizar as pontas dos dedos em um movimento leve e delicado
2️⃣ Observar o turgor e a elasticidade da parede abdominal, sensibilidade, sinal de descompressão súbita (sinal de blumberg), tensão, reflexos abdominais, rechaço

36
Q

Palpação profunda

técnica

A

1️⃣ Pressiona-se o abdome com mais vigor podendo-se utilizar as duas mãos, uma sobre a outra
2️⃣ Aproveita-se o tempo expiratório para aprofundar a palpação e deixa-se sempre por último as regiões dolorosas
3️⃣ Avalia-se massas, fígado, baço intestino, hérnias

37
Q

Palpação do fígado

tipos

A

1️⃣ Palpação manual simples - mão direita espalmada, iniciando a palpação desde a fossa ilíaca direita até o rebordo costal direito, procurando-se alcançar o fígado

2️⃣ Palpação bi manual de Feckel - mão esquerda posicionada sob o hipocôndrio direito, comprimindo-o com certa força, mão direita colocada sobre a parede anterior, abaixo do rebordo costal direito, aproveitando os movimentos inspiratórios

3️⃣ Palpação em garra de Mathieu: paciente em decúbito dorsal, o examinador com as mãos paralelas no abdome, dispostas com os dedos “em garra”, palpa a borda inferior do fígado durante as inspirações

38
Q

Palpação do baço

A

1️⃣ Palpação em decúbito dorsal: o examinador pressiona com a mão direita a região do hipocôndrio esquerdo tentando perceber o baço durante a inspiração profunda, o baço é percebido com palpação suave e superficial

2️⃣ Manobra de Schuster: paciente em decúbito lateral direito, perna estendida e a coxa esquerda fletida sobre o quadril, a mão esquerda sobre a nuca, o examinador do lado direito do paciente, coloca a mão esquerda no hemitórax inferior esquerdo, pressionando para frente, e, a mão direita com os dedos estendidos pressiona sobre o rebordo costal

39
Q

Obstrução intestinal

Causas

A
Criança 👶
1️⃣ anomalias congênitas
2️⃣ íleo meconial
3️⃣ intussuscepção
4️⃣ divertículo de Meckel
5️⃣ “bolo” de Ascaris
6️⃣ corpos estranhos
Adulto 🤵
1️⃣ aderências por operações prévias
2️⃣ hérnias encarceradas
3️⃣ doenças inflamatórias crônicas
4️⃣ neoplasias benignas e malignas

O jejuno e o íleo têm relativa mobilidade, graças ao largo mesentério que prende as alças à parede posterior. Essa par‐ ticularidade anatômica faz com que muitas oclusões ocorram por herniação ou torção das alças

40
Q

Sinais no Raio x

Obstrução intestinal

A

Sinal de pilha de moeda

Níveis hidroaéreos

41
Q

Sinal de Murphy

A

1️⃣ Dor desencadeada pela inspiração profunda durante a palpação do hipocôndrio direito
2️⃣ Sinal de colecistite

42
Q

Sinal de Courvoisier-Terrier

A

Vesícula palpável não dolorosa (neoplasia pancreática).

Icterícia associada

43
Q

Ponto de MC Burney

A

fossa ilíaca direita

localizado no ponto de união entre o terço externo e o terço médio da linha que une a cicatriz umbilical a espinha ilíaca ântero-superior

44
Q

Colecistite

A

Inflamação da vesícula biliar

45
Q

Sinal de leander

A

Sinal de leander:diferença entre as temperaturas axilar e retal maior que 1º- inflamação

46
Q

Sinal de Lapisky

A

Sinal de Lapisky: Dor no ponto de MCBURNEY à elevação do membro inferior estendido

47
Q

Sinal do Obturador

A

Sinal do Obturador: Dor durante rotação interna da coxa fletida, indica apendicite.

48
Q

Sinal de Chilaidit

A

Sinal de Chilaidit: Interposição de alça intestinal(delgado ou cólon) entre a parede
abdominal e o fígado

49
Q

Sinal de Rovsing

A

✔️ Sinal de Roving: palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resulta em dor no quadrante inferior direito

50
Q

Cabeça de Medusa

A

Cabeça de Medusa:termo utilizado para descrever estas veias tortuosas proeminentes na superfície do abdome. É classicamente associada à hipertensão porta e cirrose hepática