Exame do Dorso e Membros Flashcards

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1
Q

Descreva o Teste de Adams

A

A pessoa curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos lombares. Uma diferença na altura entre o gradil costal direito e esquerdo é sugestivo de escoliose e merece melhor investigação

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Q

Descreva o Teste de Schober

A

Serve para aferir o grau de restrição da flexão anterior da coluna: Com uma caneta marca-se um ponto 10cm acima e 5cm abaixo da articulação sacro-ilíaca. E então pega-se uma fita métrica e mede-se os 15 cm resultantes. Após isso, pede-se ao paciente para flexionar o dorso, formando a curvatura da coluna, portanto, a distância deve aumentar. Considera-se alterado se o desvio dessa linha for inferior à 5cm

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3
Q

Descreva o Sinal de Lasègue

A

Paciente em decúbito dorsal, solicita que o mesmo relaxe os MMII, e inclina uma das pernas levemente até chegar no ângulo de 60 graus. O mesmo irá queixar de dor na parte posterior da perna pq ao realizar a manobra vc estará esticando o nervo ciático.

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4
Q

Descreva o Sinal de Bragard

A

É como se fosse uma potencialização do sinal de Lasègue, a qual é realizada no caso do paciente não ter referido dor. Consiste em pegar o pé do paciente (já com as pernas inclinadas em 60 graus) e flexiona-lo. Dessa forma eu estou intensificando o estiramento do nervo ciático.

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5
Q

Em que consiste a Tríade de Virchow?

A

1) Estase Venosa (diminuição do fluxo venoso)
2) Lesão Endotelial (proporcionando diretamente a formação de trombos)
3) Hipercoagulabilidade (sangue fica mais suscetível à formação de coágulos).

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6
Q

Defina ciatalgia

A

Definição: dor lombar que irradia com dores ao nível das nádegas e coxas correspondendo ao trajecto do nervo ciático, ora no membro inferior esquerdo, ora no membro inferior direito (dores basculantes). Caracteristicamente não ultrapassam os joelhos. Ocorre geralmente em hérnias de disco com deslocamento lateral e posterior que ocasiona compressão radicular do nervo ciático Nesse caso, é importante pesquisar o sinal de Lasègue

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7
Q

Pulso paradoxal (Kussmaul)

A

É um exagero da diminuição da pressão arterial sistólica durante a inspiração e perceptível na palpação. Caracteriza-se por redução superior à 20mmHg durante a inspiração profunda se comparado a respiração normal. Ocorre em situações como tamponamento cardíaco e pericardite constritiva

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8
Q

Quais os fatores de risco para TVP?

A

Tromboembolismo venoso prévio, história prévia de embolia pulmonar, varizes, pós-cirurgias, imobilização prolongada, obesidade, idade (superior aos 40 anos), uso de anticoncepcionais, gravidez e puerpério, insuficiência cardíaca, entre outros.

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9
Q

Explique o que é claudicação intermitente

A

Dor que surge nas nádegas e coxas quando o paciente realiza alguma atividade, como andar ou correr, obrigando-o a interromper o exercício (o que vai aliviar a dor). Esse sintoma tem característica progressiva e tem início com longas caminhadas. Porém, vai evoluindo até começar a surgir em pequenas caminhadas. A dor deve-se principalmente ao acúmulo de ácido lático

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10
Q

Diferenças entre: úlceras venosas e úlceras arteriais

A
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11
Q

Descreva o Índice Tornozelo Braquial (I.T.B)

A

O ITB é obtido pela divisão da pressão sístólica da:

  • Artéria tibial posterior (ou artéria pediosa)

Pela pressão sistólica da:

  • Artéria braquial

Obs.: a manobra deve ser realizada no lado que tiver maior valor de pressão (p. e.: ps do tornozelo direito sobre ps braço direito)

Exame complementar não invasivo auxilia no diagnóstico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP).

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12
Q

Qual a importância clínica do Índice Tornozelo Braquial (I.T.B)

O que indicam seus valores de referência?

A

Método complementar não invasivo que auxilia no diagnóstico de doença arterial nos MMII (p. ex.: DAOP)

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13
Q

Descreva como é realizada o Teste de Allen

A

Inicialmente o examinador realiza a compressão da artéria radial e ulnar e solicita ao paciente que feche a mão com força de modo a esvazia-la, provocando palidez. Em seguida, solicita-se para o paciente que abra a mão e, após isso, o examinador libera a artéria a ser avaliada (radial ou ulnar). Em condições normais, há um rápido retorno a coloração do membro. Se o tempo de enchimento for maior que 5 segundos, há indicação de obstrução da artéria examinada.

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14
Q

Em que cosiste a Manobra de Homans?

A

Dor na panturrilha ao realizar a dorsiflexão forçada do pé. Útil para o diagnóstico de TVP.

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15
Q

Descreva o Sinal da Bandeira

A

“A perna é uma haste e a panturrilha é uma bandeira”. Portanto, o Sinal da Bandeira é fisiológico. Quando a panturrilha não se movimenta de forma simétrica ao seu par, ocorre o que é chamado de empastamento. Ou seja, ausência do sinal (ou movimento) que é considerado patológico.

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16
Q

Manobra de Bancroft

A

Compressão da panturrilha com a mão em garra

17
Q

Manobra de Ollow

A

Compressão da panturrilha contra o plano ósseo

18
Q

Manobra de Denecke - Payr

A

Compressão da planta do pé com o polegar contra o plano ósseo (dor)

Mnemônico: “dentro do pé”

19
Q

Como é feita a Manobra de Isquemia Provocada?

A

Primeiramente com o paciente em decúbito dorsal examina-se a coloração das regiões plantares. No Segundo tempo com o paciente em decúbito dorsal, elevar os MMII até 90°, mantendo-os nesta posição durante 1 minuto com a ajuda das mãos colocadas na face posterior das suas coxas. Após 1 minuto, observar a coloração das regiões plantares. Nos casos em que há duvida pede-se ao paciente que execute movimentos de flexão e extensão dos pés em uma frequência de 30 movimentos por minuto, durante 3 minutos. No Terceiro tempo, os MMII são colocados em posição horizontal e são novamente observados, a fim de avaliar o retorno da coloração normal. Em pessoas normais, a coloração retorna em 5 a 12 segundos

Avaliação: O surgimento de Palidez, Dor nos MMII ou o Retorno da coloração de forma Assimétrica, ou seja, não homogênea em direção aos pododáctilos, indica Isquemia do Membro Inferior. Assim como, a persistência de palidez em mais de 12 segundos após decúbito horizontal são sinais sugestivos de DAOP.

20
Q

Como é feita a Manobra de Hiperemia Reativa?

A

Primeiramente estando o paciente em Decúbito Dorsal examina-se a coloração de seus MMII. No Segundo momento, seus MMII são elevados a 90°, mantendo-os nessa posição por 3 minutos para que haja esvaziamento do leito venoso. Em seguida, colocar manguito insufladona raiz da coxa em pressão maior que a Pressão Sistólica do paciente. No Terceiro tempo, os MMII voltam à posição Horizontal, 3 minutos após, o manguito é desinflado rapidamente. Observam-se, então, as alterações de coloração que aparecem distalmente.
Avaliação: Após as etapas descritas, o normal esperado é que haja vermelhidão progressiva e uniforme até os pododáctilos com duração de 10-15 segundos (s), podendo se estender até 40s. Intervalos maiores são altamente sugestivos de DAOP. Além disso, disseminação da coloração de forma assimétrica, ocorrendo em placas, que podem ser cianóticas também sugerem DAOP.
Avaliação: O surgimento de dor, diminuição do pulso pedioso ou sopros femorais durante/após a manobra são sugestivos de DAOP.

21
Q

Descreva a Manobra da Hiperabdução (Teste de Wright)

A

Palpa-se o pulso radial e em seguida realiza-se a hiperabdução do membro examinado até acima da cabeça.
Avaliação: A redução do pulso durante esse trajeto ou sensação dolorosa após 1-2 min indicam positividade da manobra.

22
Q

Descreva a Manobra de Adson

A

O paciente deve apoiar os MMSS nos joelhos, enquanto o examinador palpa a artéria radial e ausculta a região supraclavicular. Pede-se para o paciente realizar uma inspiração profunda enquanto desloca o pescoço para o lado examinado.
Avaliação: o surgimento de sopro na região supraclavicular ou diminuição do pulso radial, a manobra é positiva, ou seja, altamente sugestiva para a síndrome investigada.

23
Q

Descreva a Manobra Costoclavicular

A

O paciente deve apoiar os MMSS nos joelhos, enquanto o examinador palpa a artéria radial e ausculta a região supraclavicular. O paciente então deve jogar os braços para trás e para baixo (posição “em sentido” exagerada).
Avaliação: Se Sopro à ausculta ou redução do pulso radial a manobra é positiva.

24
Q

Em que consiste a sindrome do túnel do carpo?

A

Compressão do nervo mediano. Manifesta-se com dor, parestesia, sensação de choque e perda da destreza das mãos

25
Q

Descreva o Teste de Phalen

A

Consiste em manter o punho em flexão por 30 a 60 segundos, devendo haver reprodução ou exacerbação dos sintomas

26
Q

Descreva o Teste de Durkan

A

Também conhecido como compressão do nervo mediano onde o examinador aplica uma pressão direto com o seu polegar sobre o nervo mediano por 30 segundos, o qual será positivo se houver exacerbação dos sintomas da síndrome

27
Q

Descreva o Teste de Tinel

A

consiste numa percussão suave com martelinho de borracha no punho em posição de extensão.

28
Q

Descreva o Teste de Froment

A

pede para o paciente fazer uma pinça com o polegar, indicador e dedo médio ao segurar uma folha de papel por um minuto de forma que o examinado puxe o papel e o paciente deixa o mesmo sair com facilidade e ainda refere os sintomas da síndrome quando o teste é positivo.

29
Q

Descreva o Teste de Thomas

A

Paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva máxima de uma das pernas e desta forma estaremos testando o músculo do lado oposto. Havendo a flexão do quadril do lado oposto o teste é positivo para encurtamento. Paciente que não tem encurtamento a perna oposta fica reta.

30
Q

Descreva o Teste de Patrick

A

Paciente em decúbito dorsal, cruza uma perna sobre a outra como se fosse fazer um quatro (4), com uma das mãos se estabiliza a pelve e força o joelho oposto (da perna que está cruzada) para baixo. Se o paciente sentir dor na sacroilíaca do lado em que se está testando o teste é positivo para disfunção na articulação sacroilíaca.